EXECUÇÃO PENAL. 1. Remissão da Pena:

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1 1 PONTO 1: Remissão da Pena PONTO 2: Detração Penal PONTO 3: Da Disciplina PONTO 4: Das sanções e recompensas PONTO 5: Das Faltas PONTO 6: Regime Disciplinar Diferenciado PONTO 7: Órgão de Execução Penal 1. Remissão da Pena: - Art LEP: o apenado que cumpre pena em regime fechado e semi-aberto poderá remir parte da pena pelo trabalho e pelo estudo. Observação: Com a nova lei, o preso que cumpre pena em regime aberto, semi aberto e o que usufrui da liberdade condicional poderá remir, pela frequência a curso de ensino regular ou de educação profissionalizante, parte da pena ou de período de prova, na mesma proporção do art. 126, 1, I 2, LEP. Tudo o que se sabe sobre remição da pena também se aplica ao preso provisório, nas hipóteses em que tiver havido prisão cautelar, conforme art. 126, 7 3, LEP. - Art LEP: - até 1/3 art LEP. - Culpabilidade art CP. 1 Art O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena. 2 Art. 126, 1 o A contagem de tempo referida no caput será feita à razão de: (Redação dada pela Lei nº , de 2011) I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias; (Incluído pela Lei nº , de 2011) II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 3 Art. 126, 7 o O disposto neste artigo aplica-se às hipóteses de prisão cautelar.(incluído pela Lei nº , de 2011) 4 Art Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) 5 Art. 57. Na aplicação das sanções disciplinares, levar-se-ão em conta a natureza, os motivos, as circunstâncias e as conseqüências do fato, bem como a pessoa do faltoso e seu tempo de prisão.

2 2 Trata-se de uma norma penal mais benéfica devendo, portanto, ser aplicada retroativamente, já que anteriormente ao réu que praticasse falta grave seriam declarados perdidos todos os dias remidos. Na pratica a defesa deverá formular simples pedido de aplicação de lei penal mais benéfica ao próprio juiz da execução penal, conforme súmula 611 STF. Quanto a natureza da lei /2011, pacífico o entendimento, conforme o STJ, de que se trata de norma penal mais benéfica e, portanto, de aplicabilidade ultra ativa. Além disso, uma vez recuperados os dias remidos em relação a pena, tudo isso terá importante desdobramento para que o réu alcance, de forma mais célere os benefícios previstos na lei de execução penal. Isso porque, conforme adiante se verá a remição da pena é computada como se fosse pena cumprida. Ela passou a ser uma soma e não uma redução. - Forma de contagem do prazo - art. 126, 1º: O réu deverá ter descontado um dia de pena para cada 12horas de freqüência escolar, assim divididas: - 4 horas divididas em três dias. - cada três dias trabalhados desconta-se 1 dia de pena. Art. 126, 2 o As atividades de estudo a que se refere o 1 o deste artigo poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou por metodologia de ensino a distância e deverão ser certificadas pelas autoridades educacionais competentes dos cursos frequentados. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) O estudo que dá direito a remição da pena pode ser na forma presencial ou na forma de ensino a distancia. Art 126, 3 o Para fins de cumulação dos casos de remição, as horas diárias de trabalho e de estudo serão definidas de forma a se compatibilizarem. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) 6 Art O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: I - as penas aplicáveis dentre as cominadas; II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível.

3 3 A LEP autoriza/ permite que o réu cumule/ some horas de trabalho e horas de estudo. Art. 126, 4 o O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos continuará a beneficiar-se com a remição.(incluído pela Lei nº , de 2011) Remição ficta: o apenado quer trabalhar, porém é uma obrigação do Estado fornecer vagas. Assim, poderá remir pena, sem nunca trabalhar. Só admitida quando o apenado estiver já trabalhando sofrer um acidente culposamente. Observação: jurisprudência. Não confundir remição ficta com trabalho exercido pelo apenado não remunerado Na LEP o trabalho do preso deverá ser remunerado. Porém, se trabalhou, ainda de forma não remunerada tem direito a remição, segundo a jurisprudência. Art. 126, 5 o O tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo órgão competente do sistema de educação.(incluído pela Lei nº , de 2011) Estimulo para que o apenado conclua o ensino. Art. 126, 6º - O condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto e o que usufrui liberdade condicional poderão remir, pela frequência a curso de ensino regular ou de educação profissional, parte do tempo de execução da pena ou do período de prova, observado o disposto no inciso I do 1 o deste artigo.(incluído pela Lei nº , de 2011) O preso em regime aberto e livramento condicional poderá remir a pena pelo estudo. Art. 126, 7 o O disposto neste artigo aplica-se às hipóteses de prisão cautelar.(incluído pela Lei nº , de 2011) O preso cautelar tem direito a remição da pena.

4 Art. 126, 8 o - A remição será declarada pelo juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a defesa. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 4 Toda decisão da LEP será precedida do contraditório. Art. 128 LEP: O tempo remido será computado como pena cumprida, para todos os efeitos.(redação dada pela Lei nº , de 2011) Como se conta a remição: A remição da pena, antigamente, era levada em conta somente ao final da pena, ou seja, descontava-se esse tempo do total da pena imposta ao réu. Ela jamais era somada ao tempo de pena cumprida. Isso fazia com que o apenado demorasse mais para atingir os percentuais necessários para obter benefícios da execução penal. A remissão era levada em conta, literalmente, como uma subtração. Pela reforma, a remição passa a ser uma soma, ou seja, ela passa a ser computada, somada, adicionada ao tempo de pena já cumprida, o que fará com que o réu atinja de forma mais rápida os benefícios da execução penal. Esse entendimento passou a ser adotado pelo STJ, e que agora está legislado no caso Suzane Von Richthofen, que foi relator o Ministro Og Fernandes. Exemplo: 1200 dias de pena 1/6 = 200 dias, SEMPRE. Cumpriu 90 remiu 30 dias. 1) Precisa cumprir, ainda, =110 para progredir. 2) Precisa cumprir, ainda, =80 dias para progredir. Art. 129 LEP: A autoridade administrativa encaminhará mensalmente ao juízo da execução cópia do registro de todos os condenados que estejam trabalhando ou estudando, com informação dos dias de trabalho ou das horas de frequência escolar ou de atividades de ensino de cada um deles. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) 1 o O condenado autorizado a estudar fora do estabelecimento penal deverá comprovar mensalmente, por meio de declaração da respectiva unidade de ensino, a frequência e o aproveitamento escolar. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 2 o Ao condenado dar-se-á a relação de seus dias remidos. (Incluído pela Lei nº , de 2011)

5 5 Art Constitui o crime do artigo 299 do Código Penal declarar ou atestar falsamente prestação de serviço para fim de instruir pedido de remição. 2. Detração Penal art CP: - Conceito: trata-se do abatimento, no cumprimento da pena definitiva, do tempo em que o réu ficou preso cautelarmente. Qualquer tempo de prisão cautelar serve para a detração penal. - Competência: compete ao Juiz da execução penal declarar/ aplicar a detração penal art. 66, III, c 8, LEP. - Detração e pena de multa: não cabe em razão da reforma do art do CP operado pela Lei 9268/96. - Detração penal e medidas de segurança: Antigamente, quando o prazo de cumprimento da medida de segurança era indeterminado não havia o que se falar em detração da medida de segurança. No entanto, a partir do momento que o STJ passou a entender que o limite máximo é a pena máxima cominada em abstrato para a respectiva infração penal, é possível haver detração penal da medida de segurança. Da mesma forma, o entendimento do STF, que aplica o art do CP, limitando o cumprimento dela a 30 anos, tal como ocorre com a pena privativa de liberdade. - Detração Penal e penas restritivas de direitos: 7 Art Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior. 8 Art. 66. Compete ao Juiz da execução: III - decidir sobre: c) detração e remição da pena. 9 Art Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será considerada dívida de valor, aplicando-se-lhes as normas da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição. 10 Art O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (trinta) anos.

6 6 A lei é omissa. Há duas posições, porém, se admite, majoritariamente, detração penal em relação a PRD. - Detração penal e SURSIS art CP: O SURSIS da pena tem a finalidade de evitar que o réu cumpra a pena privativa d e liberdade. Assim, não se aplica a detração penal ao instituto do SURSI. - Detração penal e prescrição art CP: Discute-se sobre a aplicação da detração penal em relação, especificamente, a prescrição executória, principalmente quanto a pena que o estado ainda tem a pretensão de executar. O STJ é pacifico, valendo-se do art. 113 do CP, em não admitir a incidência dela à prescrição executória. - Detração penal e outros processos: Exemplo 1: A preso absolvido. B solto condenado. Não se pode aproveitar o tempo em que ficou preso cautelar em um crime em que foi absolvido para outro crime que foi condenado. Pois, neste caso, o réu ficaria com crédito com o estado e a detração não se trata de uma conta corrente. Exemplo 2: A solto condenado. B preso absolvido. 11 Art A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: I - o condenado não seja reincidente em crime doloso; II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício; III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código. 12 Art No caso de evadir-se o condenado ou de revogar-se o livramento condicional, a prescrição é regulada pelo tempo que resta da pena.

7 7 Só seria possível quando o réu permaneceu solto no primeiro processo e foi condenado no primeiro crime. E no segundo crime, permaneceu preso e foi absolvido. Porque não há crédito, pois o aproveitamento em outro processo por crime praticado antes. 3. Da Disciplina: - Art da LEP Princípios da Legalidade e da Anterioridade. Todas as faltas e sanções deverão estar previamente previstas em lei ou regulamento, bem como o apenado deverá ter prévia ciência delas. Além disso, as faltas graves estão previstas na LEP (arts. 50, 51 e ), enquanto as faltas médias e leves estão previstas nos respectivos regulamentos estaduais. Na aplicação de sanção/ punição é vedado o uso de cela escura, são vedadas as sanções cruéis e coletivas art. 45, 1º, 2º e 3º Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou regulamentar. 14 Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que: I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina; II - fugir; III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem; IV - provocar acidente de trabalho; V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas; VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei. VII tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao preso provisório. Art. 51. Comete falta grave o condenado à pena restritiva de direitos que: I - descumprir, injustificadamente, a restrição imposta; II - retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação imposta; III - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei. Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada; II - recolhimento em cela individual; III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas; IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol 15 Art. 45, 1º As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e moral do condenado. Art. 45, 2º É vedado o emprego de cela escura. Art. 45, 3º São vedadas as sanções coletivas.

8 8 Quando se tratar de penas restritivas de direitos, o poder disciplinar será exercido pela autoridade administrativa a que esteja regulado o apenado. - Art. 48, parágrafo único 16, da LEP: Havendo o reconhecimento da falta grave, deverá a autoridade administrativa representar ao Juiz da execução penal para que aplique as sanções ali previstas, ou seja, regressão do regime carcerário, cassação das saídas temporárias, perda dos dias remidos e revogação das restritivas de direitos com conversão em privativas de liberdades. 4. Das sanções e recompensas: Imprescindível que se estabeleçam ordem e disciplina no cumprimento da pena, a LEP, a fim de que se mantenha a ordem, prevê a aplicação de recompensas e sanções disciplinares. A falta disciplinar pode ser grave, média ou leve. A competência para aplicação com relação as faltas médias e leves é do Diretor do Estabelecimento Prisional, após a elaboração de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), regido conforme os arts e da LEP. visto. No caso das faltas graves a aplicação das conseqüências cabe ao Juiz, conforme já No procedimento de apuração, deve ser observado, sempre, o devido processo legal, corolários, ampla defesa e contraditório. 5. Das faltas art LEP: 16 Art. 48, Parágrafo único. Nas faltas graves, a autoridade representará ao Juiz da execução para os fins dos artigos 118, inciso I, 125, 127, 181, 1º, letra d, e 2º desta Lei. 17 Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa. 18 Art. 60. A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até dez dias. A inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato, dependerá de despacho do juiz competente. 19 Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que: I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina; II - fugir;

9 9 - Art. 50, LEP: I - Pratica falta grave quem participa ou incita qualquer tipo de conduta tendente a submeter a ordem ou a disciplina. Apurado por meio de um PAD. II - Fuga: falta grave permanente, sendo que a consumação se prolonga no tempo, não cessando enquanto não cessa a permanência. Além disso, é importante que se destaque que as faltas graves, assim como ocorre com as infrações penais também prescrevem, conforme entendimento pacifico do STJ. Como a LEP é omissa em relação a matéria, aplica-se analogicamente o menor prazo previsto no art do CP. Com o advento da lei /10, o prazo mínimo de prescrição passou a ser de 3 anos. Conforme art. 111, III 21, CP casos crimes permanentes a prescrição começa a correr da data em que cessou a permanência. Não adotar a posição minoritária da jurisprudência, na qual menciona que a fuga é um direito penal do apenado. A fuga sem violência é falta grave, ao passo que a fuga com violência constitui crime contra a administração da justiça art do CP. III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem; IV - provocar acidente de trabalho; V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas; VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei. VII tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. 20 Art A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no 1 o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº , de 2010). I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze; III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito; IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois; VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada pela Lei nº , de 2010). 21 Art A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr: III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência.

10 10 III qualquer instrumento que exerça a função, ou seja, que tenha a finalidade de ofender a integridade física de outrem. IV - Provocar acidente de trabalho de forma dolosa é falta grave. V Descumprimento das condições impostas no regime aberto. Principal é o trabalho, ninguém ingressa no regime aberto sem trabalho. VI Inobservância dos deveres: respeito, disciplina e trabalho (atentado). VII aparelho ou qualquer mecanismo que permita a comunicação do preso com o mundo exterior. Ex: rádio, aparelho eletrônico, chip celular - caracterizam a falta grave. Este inciso gerou a ocorrência de dois crimes no CP art. 319-A 23 e 349-A 24, CP. Observação: Trata-se de uma exceção pluralista a teoria monista art , cada um responde por crime autônomo, o particular pelo art. 319-A e o servidor pelo art. 349-A, CP. Art. 50. Parágrafo Único 26 - sujeito a mesma disciplina ao preso condenado. direitos. Art. 51 da LEP Faltas graves aplicáveis aos presos que cumprem pena restritiva de Art. 51. Comete falta grave o condenado à pena restritiva de direitos que: 22 Art Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa: Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência. 23 Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 24 Art. 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional. Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 25 Art Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 26 Art. 50. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao preso provisório.

11 11 I - descumprir, injustificadamente, a restrição imposta; II - retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação imposta; III - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei. 6. Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) art : O RDD não é um 4º regime de cumprimento da pena. O RDD não é apenas uma sanção disciplinar. É também uma forma de cautela para aqueles presos que apresentem alto risco para ordem e segurança ou integrem organização criminosa, conforme 1º 28 e 2º 29 do art. 52 da LEP. É constitucional? Posições que consideram que sim e outra que consideram que não. - Argumentos a favor: O RDD não representa submissão do preso a padecimentos físicos e psíquicos, logo, não ofende o princípio da dignidade da pessoa humana. Além disso, o sistema penitenciário, em nome da ordem e da disciplina, valeu-se de medida disciplinadora necessária e proporcional a gravidade da falta. Transitada em julgado a sentença penal condenatória, surge entre o condenado e o Estado, na execução da pena, uma nova relação jurídica processual, sendo cabível a imposição de sanções disciplinares. 27 Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada; II - recolhimento em cela individual; III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas; IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol. 28 Art. 52, 1 o O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade. 29 Art. 52, 2 o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando.

12 12 A lei é expressa em prever o RDD, havendo o princípio da legalidade. A instauração dos procedimentos penal e administrativo, o que resultam punições em ambas as esferas, não acarreta bis in idem. Os Tribunais Superiores já se manifestaram pela Constitucionalidade. - Argumentos contrários: Fere o princípio da dignidade da pessoa humana, uma vez que vítima pode ser ferida, porém o réu não pode. Fere o princípio da coisa julgada, pois o Juiz da execução penal está inovando em relação ao regime de cumprimento da pena. Fere o princípio da proporcionalidade, pois se o regime integralmente fechado é inconstitucional, o RDD também deveria sê-lo. Fere também princípio da igualdade e da individualização da pena art. 5º, XLVI 30, CF. Características incisos do art. 52: - Tempo de duração 360 dias ou até 1/6 da pena aplicada, sem prejuízo de novo período por nova falta grave. Quando for preso provisório entende-se que 1/6 é sobre a pena mínima cominada em abstrato. - É possível RDD preventivo, conforme art e parágrafo único da LEP, havendo depois detração em relação a respectiva sanção. 30 Art. 5º, XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos. 31 Art. 60. A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até dez dias. A inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato, dependerá de despacho do juiz competente. Parágrafo único. O tempo de isolamento ou inclusão preventiva no regime disciplinar diferenciado será computado no período de cumprimento da sanção disciplinar

13 13 - Cuidar, somente, que o prazo máximo é de 10 dias, sendo que o Juiz possui 15 dias para decidir sobre a inclusão do preso no RDD, a fim de que não haja constrangimento ilegal. - Recolhimento em cela individual. - Visita semanal de duas pessoas, sem contar crianças. - banho de sol. - Art. 52, 1º - cautela: 1 o O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade. Deverá ser aplicado ao preso provisório ou condenado, nacional ou estrangeiro, quando há presente alto risco para a segurança do estabelecimento ou para a sociedade. Juiz. Critica é que o dispositivo é muito aberto, dando margem a alguma arbitrariedade do Direito Penal do Inimigo crítica ao RDD é de que um dos principais exemplos do direito penal do inimigo seria o RDD, utilizado no Brasil. Alguém seria gravemente punido não pelo que fez, mas previamente identificado/ escolhido, já sofrendo maiores e mais graves conseqüências. Se leva em conta a pessoa e não o fato inconstitucional. - Art. 52, 2º - RDD como medida em cautela. 2 o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando. A principal preocupação ocorre em relação ao conceito fundadas suspeitas de integrar/participar de organização criminosa, quadrilha ou bando. Existe posição sustentando que isso fere o principio da não-culpabilidade, sendo, portanto, inconstitucional. Para que alguém seja punível é imprescindível haver certeza, não bastando meras suspeitas.

14 14 Observação: Discute-se se durante a estada do réu em RDD é possível a obtenção de benefícios, tais como progressão de regime ou livramento condicional. Embora, parte da doutrina diga que sim, o certo é que não cabe. Ao menos porque e enquanto o réu estiver em RDD, a sua conduta carcerária será considerada como péssima. Observação 2: Sanções e recompensas: A aplicação das sanções deve obedecer aos princípios da suficiência e da proporcionalidade. Da mesma forma que o crime, ela prescreve. A competência para imposição é da autoridade administrativa, salvo a colocação em RDD, cuja competência é exclusiva do Juiz da VEC art e da LEP. - Art. 54, 1º 34, LEP: não pode o Juiz de oficio incluir o réu em RDD. Quem tem legitimidade para postular a sua inclusão é uma autoridade administrativa. Ex: Diretor do presídio, Secretário de Segurança Pública. O Promotor de Justiça pela lei não poderia, porém, existe o procedimento judicial da LEP - art , o qual pode ser iniciado por provocação do MP. Assim, alguns autores (Mirabete) entendem que também pode postular a inclusão do preso em RDD. Art. 57, LEP: 32 Art. 53. Constituem sanções disciplinares: I - advertência verbal; II - repreensão; III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único); IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei. V - inclusão no regime disciplinar diferenciado. 33 Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente. 34 Art. 54, 1 o A autorização para a inclusão do preso em regime disciplinar dependerá de requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor do estabelecimento ou outra autoridade administrativa. 35 Art O procedimento judicial iniciar-se-á de ofício, a requerimento do Ministério Público, do interessado, de quem o represente, de seu cônjuge, parente ou descendente, mediante proposta do Conselho Penitenciário, ou, ainda, da autoridade administrativa.

15 Art. 57. Na aplicação das sanções disciplinares, levar-se-ão em conta a natureza, os motivos, as circunstâncias e as conseqüências do fato, bem como a pessoa do faltoso e seu tempo de prisão. 15 Todas as sanções devem ser individualizadas, não sendo admitidas as sanções coletivas. Além disso, art LEP, a detração da sanção disciplinar, dependendo do tempo em que o apenado ficou isolado preventivamente. 7. Órgão da Execução Penal: Inclusão em 2010 da Defensoria Pública como órgão da execução penal. Art. 66 LEP atribuições do Juiz da Execução Penal: Art. 66. Compete ao Juiz da execução: I - aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado; II - declarar extinta a punibilidade; III - decidir sobre: a) soma ou unificação de penas; b) progressão ou regressão nos regimes; c) detração e remição da pena; d) suspensão condicional da pena; e) livramento condicional; f) incidentes da execução. IV - autorizar saídas temporárias; V - determinar: a) a forma de cumprimento da pena restritiva de direitos e fiscalizar sua execução; b) a conversão da pena restritiva de direitos e de multa em privativa de liberdade; c) a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos; d) a aplicação da medida de segurança, bem como a substituição da pena por medida de segurança; e) a revogação da medida de segurança; f) a desinternação e o restabelecimento da situação anterior; g) o cumprimento de pena ou medida de segurança em outra comarca; h) a remoção do condenado na hipótese prevista no 1º, do artigo 86, desta Lei. i) (VETADO); (Incluído pela Lei nº , de 2010) VI - zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança; VII - inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade; VIII - interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que estiver funcionando em condições inadequadas ou com infringência aos dispositivos desta Lei; IX - compor e instalar o Conselho da Comunidade. X emitir anualmente atestado de pena a cumprir. 36 Art. 60. A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até dez dias. A inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato, dependerá de despacho do juiz competente.

16 16 Inciso I pe importante. Foi editada a Súmula do STF unificação do tipo do art do CP; art LD; nova redação do art da LEP. Aplica-se lei mais favorável. No inciso II qualquer causa que gera extinção da punibilidade. situações: III a soma ou unificação. Unificação é pegar varias penas e torná-las um só reduzir a pena. Ocorre em duas - Para que se atenda ao disposto no art do CP, ou seja, o réu somente poderá cumprir no máximo 30 anos de PPL. Observação: Súmula do STF benefícios calculados sempre sobre o total da pena. - Reconhecimento tardio de um crime continuado art CP, unificando a pena. 37 Súmula 611 do STF: Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna. 38 Art Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. 39 Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 40 Art Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) 41 Art O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (trinta) anos. 42 Súmula 715 do STF: A pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado pelo art. 75 do Código Penal, não é considerada para a concessão de outros benefícios, como o livramento condicional ou regime mais favorável de execução. 43 Art Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

17 17 Reabilitação Criminal o Juiz do processo de conhecimento que tem competência para decidir sobre reabilitação criminal art. 743, 1ª parte do CPP. Cabe recurso de oficio da decisão que concede reabilitação criminal.

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