Turma e Ano: Master B Matéria /Aula: ECA Art. 120 ao 128 e art. 141 ao 144. Professora: Angela Silveira Monitora: Kathleen Feitosa Aula 08

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1 Turma e Ano: Master B Matéria /Aula: ECA Art. 120 ao 128 e art. 141 ao 144. Professora: Angela Silveira Monitora: Kathleen Feitosa Aula 08 DO REGIME DE SEMILIBERDADE Art O regime de semiliberdade pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial. 1º São obrigatórias a escolarização e profissionalização, devendo, sempre que possível ser utilizados os recursos existentes na comunidade. 2º A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à internação. Note-se que há um pequeno conflito, pois, com o advento da EC nº. 20, o trabalho do menor de idade apenas é permitido a partir de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, após os 14 anos. Logo, se no caso concreto houver um menor de 13 anos de idade, a disposição sobre a profissionalização não se aplicará a ele. Atenção: É possível aplicar o regime de semiliberdade a um adolescente após os 18 anos, já que não há previsão expressa da lei nesse sentido? o 1ª. corrente/defensoria: Por se tratar de uma norma restritiva de direitos, não se pode utilizar de analogia nem interpretação restritiva, logo, por ausência de previsão legal, não é possível. o 2ª. corrente/majoritária: apoiada no art. 120, 2º, com base no disposto sobre a internação, entende-se que há sim previsão legal para aplicação da semiliberdade após os 18 anos. A ausência de prazo determinado não impõe uma medida perpétua, haja vista que, à semelhança do que ocorre na internação, o prazo máximo da semiliberdade é de 03 anos, com reavaliações periódicas a cada 06 meses. Visando o melhor interesse do menor, é possível a aplicação de semiliberdade provisória, ou seja, aquela aplicada antes da sentença que, assim como a internação provisória, deverá ter o prazo máximo decadencial de 45 dias.

2 DA INTERNAÇÃO Art.121. A internação constitui medida privativa de liberdade, sujeita aos princípios de brevidade 1, excepcionalidade 2 e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. A brevidade a que se refere ao artigo não significa que, ultrapassado o prazo de 03 anos o processo será extinto. O que é vedada é a permanência do menor no regime de internação por prazo superior ao estabelecido, sendo possível sua migração para outra medida, como a semiliberdade ou liberdade assistida (art 121, 4º). Para determinar a internação, o magistrado não precisa de manifestação do Ministério Público, contudo, para a desinternação, deverá haver a oitiva do MP! art. 121, 6º. Cumpre destacar que a posição do MP pode ser contrariada pelo juiz em sua decisão, isto porque a obrigatoriedade é apenas da manifestação e não de concordância. Art A medida de internação só poderá ser aplicada quando: I tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa; II por reiteração 3 no cometimento de outras ingrações graves 4 ; III por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta. 1º O prazo de internação na hipótese do inciso III deste artigo não poderá ser superior a 03 meses, devendo ser decretada judicialmente após o devido processo legal. É importante destacar que na hipótese do inciso III é fundamental que haja oportunidade para que o menor justifique o descumprimento da medida a fim de que se caracterize o descumprimento como injustificável. Caso contrário, será ilegal. Se um adolescente já tenha cumprido 03 anos de internação, é possível ainda a aplicação de internação sanção? SIM, desde que descumpra injustificadamente a outra medida aplicada após a internação. Atenção: Ler cuidadosamente o art. 124, pois elenca os direitos dos adolescentes privados de liberdade! 1 Explicitado no art. 121, 3º: Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos. 2 Conforme o art. 122, 2º: Em nenhuma hipótese será aplicada a internação, havendo outra medida adequada. 3 Reiteração é DIFERENTE de reincidência: basta a informação de que o menor já teve uma passagem, não é necessário o preenchimento dos requisitos para formação da reincidência. Nota-se que nos concursos para Defensoria, a reiteração somente ocorre após a 3ª infração. 4 São entendidas como aquelas punidas com reclusão no Código Penal.

3 DA REMISSÃO judicial. Nada mais é que o perdão concedido ao menor infrator que pode ser ministerial ou Remissão Ministerial (art. 126, caput) 5 concedida pelo Ministério Público pode ocorrer até o momento do oferecimento da representação (prazo limite) consequência: exclusão do processo natureza jurídica: ato jurídico bilateral complexo, uma vez que depende de homologação judicial para produzir efeitos Remissão judicial (art. 126, pu) concedida pelo magistrado pode ocorrer a qualquer momento, até o trânsito em julgado da sentença consequência: suspensão OU extinção do processo natureza jurídica: ato jurídico bilateral (independe de outro órgão para produção de efeito) Art A remissão não implica necessariamente o reconhecimento ou comprovação da responsabilidade, nem prevalece para efeito de antecedentes, podendo incluir eventualmente a aplicação de qualquer medidas previstas em lei, exceto a colocação em regime de semiliberdade e a internação. A remissão cumulada com medida socioeducativa é denominada remissão complexa. No que se refere à remissão judicial, não há dúvidas sobre a presença da defesa técnica, pois, como ocorre dentro do processo, o menor sempre estará sendo assistido. Contudo, com relação à remissão ministerial, por ser ato meramento administrativo, discute-se a necessidade da presença do advogado/defensor. Assim, a jurisprudência é pacífica em entender que se for apenas a concessão de remissão simples, é facultada a presença da defesa técnica, enquanto, em hipótese de remissão complexa, é necessária a presença do defensor. Atenção! Súmula 108/STJ: A aplicação de medidas socioeducativas ao adolescente, pela prática de ato infracional, é de competência exclusiva do juiz. Art A medida aplicada por força da remissão poderá ser revista judicialmente, a qualquer tempo, mediante pedido expresso do adolescente ou de seu representante legal, ou do Ministério Público. 5 Importante frisar que a ação socioeducativa é regida pelo princípio da discricionariedade, e não pelo princípio da obrigatoriedade, como nas ações penais públicas.

4 A jurisprudência tem entendido que a internação sanção não é igual à internação medida socioeducativa, pois serviria apenas como instrumento para obrigar o menor ao cumprimento da outra medida aplicada. Logo, é possível a aplicação de internação sanção caso o adolescente não cumpra a medida aplicada em conjunto com a remissão 6. Não o que se falar em prescrição quanto a aplicação de medidas socioeducativas 7, uma vez que o menor em conflito com a lei possui o direito subjetivo de ser ressocializado. O que se tem atualmente é o prazo máximo de até 21 anos para sua aplicação. Todavia, há algumas correntes minoritárias sobre o tema: a) PRESCRIÇÃO EM 01 ANO E 06 MESES: como há o prazo de 06 meses para reavaliação da medida, entende-se que o prazo da internação é de 06 meses. Seguindo a lógica do Código Penal, o prazo prescricional seria de 03 anos que, ainda, prevê a redução pela metade em hipótese de pessoas entre 18 e 21 anos. Portanto, o prazo prescricional final seria de 01 ano e meio. b) PRESCRIÇÃO EM 04 ANOS: Se não há sentença em concreto, o cálculo deve ser feito a partir da pena cominada em abstrato. Assim, como o prazo máximo de internação é de 03 anos, nos moldes do Código Penal, a prescrição seria em 08 anos que, reduzido pela metade, chegaria aos 04 anos. c) A DEPENDER DO FATO PRATICADO: o prazo prescricional varia de acordo com a pena cominada ao fato típico praticado. DO ACESSO À JUSTIÇA Apesar de da gratuidade de justiça ser exceção no ordenamento jurídico, em se tratando de ações de competência da Justiça da Infância e da Juventude, a isenção de custas e emulomentos é a regra 8, conforme disposto no art. 141, 2º. Art. 142, parágrafo único. A autoridade judiciária dará curador especial à criança ou adolescente, sempre que os interesses destes colidirem com os de seus pais ou responsável, ou quando carecer de representação ou assistência legal ainda que eventual. 9 6 Jamais fazer essa análise em concurso para Defensorias Pública. 7 Corrente majoritária atualmente. 8 Importante destacar que, na hipótese do empresário que necessita de alvará para permitir a permanência de menores em certo espaço, não há o que se falar em isenção, pois não há discussão quanto a direito fundamental da criança. Portanto, na verdade, a regra para a gratuidade é ser ação que discuta sobre direito do menor.

5 A despeito de ser comum a nomeação de Defensor Público como curador especial, a professora entende que a instituição indicada para esse fim é o Ministério Público, de modo que a Defensoria apenas estaria apta para atuar nas hipóteses previstas no art. 142/ECA, art. 9º, I/CPC e art /CC. Art É vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional. Importante ressaltar que o segredo de justiça é estabelecido apenas ao menor infrator e não àquele que é vítima. 9 Exemplo: ação de destituição do poder familiar movida pelo filho.

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