Grupo: Beatriz Pimenta, Clarissa Colaço, Carlos Eduardo, Iorran Aquino e Viviane Bizarria

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ Curso: Ciências Sociais Disciplina: Antropologia II Professor: Max Maranhão Grupo: Beatriz Pimenta, Clarissa Colaço, Carlos Eduardo, Iorran Aquino e Viviane Bizarria Fichamento do Livro: Uma teoria cientifica da cultura Malinowski, Bronislaw. Uma teoria cientifica da cultura. RJ Zahar, (A Teoria Funcional Capítulos 2, 3e 4) O ponto principal que eu estou tentando salientar aqui não é tanto que o homem primitivo tem sua ciência, mas antes, em primeiro lugar, que a atitude científica é tão velha quanto a cultura e, em segundo lugar, que a definição mínima de ciência é derivada de qualquer execução pragmática. (p. 20) A ciência realmente começa quando os princípios gerais são submetidos à prova dos fatos, e quando os problemas práticos e as relações teóricas de fatores relevantes são usados para manipular a realidade na ação humana. A definição mínima de ciência, por conseguinte, implica invariàvelmente a existência de leis gerais, um campo para experimento ou observação e, por fim, mas nem por isso menos importante, um controle de raciocínio acadêmico pela aplicação prática. (ps. 20 e 21) É neste ponto que as pretensões da Antropologia podiam ser aceitas. Este estudo, por vários motivos, teve de convergir para o tema central do vasto campo dos estudos humanistas, ou seja, a cultura. Além disso, a Antropologia, especialmente em seus modernos aspectos, tem a seu crédito o fato de que a maioria dos que a ela se dedicam são obrigados ao trabalho de campo etnográfico, ou seja, um tipo empírico de pesquisa. A Antropologia foi talvez a primeira de todas as Ciências Sociais a criar o seu laboratório, lado a lado com a sua oficina teórica. O etnólogo estuda as realidades da cultura sob a maior variedade de condições ambientes, raciais e psicológicas. Ele deve ser ao..mesmo tempo perito na arte de observação, isto é, no trabalho de campo etnológico e na teoria da cultura. Em seu trabalho de campo e na sua' análise comparativa da cultura, aprendeu que nenhum desses dois objetivos tem qualquer valor a menos que sejam executados. conjuntamente. Observar significa selecionar, classificar, isolar com base na- teoria. Elaborar uma teoria é resumir a relevância de observações passadas e prever a confirmação ou refutação empírica dos problemas teóricos apresentados. (p. 21) Em termos da Sociologia moderna, o etnólogo, por meio de sua tarefa muito mais simples, é capaz de visualizar as culturas como um todo e observá-las integralmente por contato pessoal. Desse modo, ele forneceu a maior parte da inspiração no sentido das tendências realmente científicas da Sociologia moderna, a análise

2 dos modernos fenômenos culturais e da observação direta convincente, e não intuitiva, das revelações de pura elucubração. (p.21) Outro motivo, pelo qual tratei tão explicitamente da definição mínima de ciência é que, num campo inteiramente novo de investigação como a cultura, é perigoso pedir emprestado os métodos de uma das disciplinas mais velhas e mais bem fundadas. Os símiles orgânicos e as metáforas mecânicas, a convicção de que contar e medir define a linha divisória entre a ciência e a conversa fiada tudo isso e muitos outros artifícios usados para tomar empréstimos ou depender de outra disciplina têm feito mais mal que bem à Sociologia. Nossa definição mínima implica que o papel fundamental de toda ciência é delimitar o seu legítimo campo de ação. Ela tem de empregar métodos de verdadeira identificação ou isolamento dos fatores relevantes de seu processo. Isso não é nada mais do que o estabelecimento de leis gerais e de conceitos que consubstanciem tais leis. Isso implica, naturalmente, que cada princípio, teórico deve sempre ser traduzível num método de observação, e ainda que na observação acompanhemos cuidadosamente as linhas de nossa análise conceptual. (pags. 22 e 23) A moderna Antropologia começou com um ponto de vista evolutivo. Era nisso amplamente inspirada pelos grandes êxitos das interpretações darwinistas do desenvolvimento biológico e pelo desejo de efetuar uma aproximação entre as descobertas pré-históricas e os elementos etnográficos. O evolucionismo, no momento, está um tanto fora de moda. Não obstante, suas principais premissas não somente são válidas, mas também são indispensáveis ao investigador de campo assim como também ao estudioso da teoria. O conceito de origens podia ser interpretado de maneira mais prosaica e científica, mas nosso interesse em remontar a toda e qualquer manifestação de vida humana nas suas formas mais simples continua tão legítimo e tão indispensável à plena compreensão da cultura quanto o fora no tempo de Boucher de Perthes e J. C. Pritchard. (p.25) O conceito de "etapas" continua tão válido quanto o de origens. Qualquer esquema evolutivo de sucessivas camadas de aperfeiçoamento teria de ser ou muito geral ou válido apenas para certas regiões e sob certas condições. (p. 25) O evolucionismo experimentou um eclipse temporário sob o ataque das escolas do extremo difusionista, também chamadas "históricas". (p.25) A outra tendência dominante da Antropologia mais antiga punha ênfase fundamentalmente na difusão, isto é, no processo de adoção ou empréstimo, por uma cultura de vários inventos, implementos, instituições e crenças de outra. A difusão como processo cultural é tão real e inatacável como a evolução. O mérito real da escola difusionista consiste no seu maior sentido do concreto, maior sentido histórico e, acima de tudo, na sua concepção das influências ambientes e geográficas. Quer tomemos o trabalho de Ritter ou Ratzel, que provavelmente podiam ser considerados pioneiros desse movimento, verificamos que a correção do evolucionismo mais antigo consiste em considerar o processo histórico dentro do contexto do globo. (p.26)

3 A brecha entre o evolucionismo e o difusionismo e cada um deles, naturalmente, contém uma série de escolas parciais e opiniões divergentes ainda aparece como o principal divisor de águas no método e na formulação conceptual. A essas duas, acrescenta-se às vezes, no momento, a escola funcional, pela qual o autor é frequentemente apontado como sendo o maior responsável. Assim, há um método comparativo, no qual o estudioso se interessa fundamentalmente em reunir ampla documentação cultural, tal como vimos no The Golden Bough, de Frazer, ou cm Primitive Culture, de Tylor, ou nos volumes de "Westermarck sobre o casamento e a morte. Nesses trabalhos, os autores se interessam fundamentalmente em pôr a nu a natureza essencial da crença animista ou rito mágico de uma fase da cultura humana ou um tipo de organização essencial. Lembremo-nos também de que o método comparativo deve permanecer como base de qualquer generalização, de qualquer princípio teórico, ou de qualquer lei universal aplicável ao nosso campo de ação. (pags. 26 e 27) Outro artifício epistemológico às vezes utilizado exclusivamente, às vezes completamente rejeitado, é a interpretação psicológica de costume, crença, ou idéia. De muitas maneiras, todavia, Durkheim pode ser considerado como um dos representantes mais seguros dessas tendências, na moderna Sociologia, que visam acima de tudo à plena compreensão científica da cultura como um fenômeno específico. (p.27) Por behaviorismo quero designar os mais novos desenvolvimentos da psicologia de estímulo-e-resposta, elaborada pelo Professor C. Hull na Universidade de Yale, Thorndike na de Columbia ou H. S. Liddell na de Cornell. O valor do behaviorismo é devido, em primeiro lugar, ao fato de que seus métodos são idênticos, no tocante às limitações c vantagens, aos do trabalho de campo antropológico. Tratando com gente de uma cultura diferente é sempre perigoso usar o curto-circuito de "empatia", que geralmente equivale a adivinhar o que a outra pessoa podia ter pensado ou sentido. O princípio fundamental do investigador de campo, assim como também o do behaviorista, é que as ideias, emoções e conações nunca prosseguem a conduzir uma existência críptica,- oculta dentro das profundezas inexploráveis da mente, consciente ou inconsciente. (p. 31) A abordagem funcional permite-nos determinar o contexto pragmático de um símbolo e provar que na realidade cultural um ato verbal ou simbólico se torna real sòmente por meio do efeito que produz. (p. 31) É necessário distinguir claramente entre o programa, a inspiração e o interesse principal de um evolucionista em oposição aos de um difusionista, um psicanalista ou uma toupeira de museu. As realizações de cada escola podem e devem ser em grande parte medidas pelo que elas se propuseram fazer. (p. 32) Do lado positivo, daríamos provàvelmente crédito a um pesquisador como L. H. Morgan em primeiro lugar pela descoberta do sistema de classificação de parentesco e pela sua resoluta persistência em estudar os fundamentos das relações primitivas por casamento, por sangue e por afinidade. Na obra de Tylor selecionaríamos sua tentativa pioneira de fornecer uma definição mínima de religião, seu método de relacionar causalmente os fatores relevantes da organização humana e sua capacidade de distinguir, na maior parte de seus trabalhos, as linhas mestras das instituições humanas. Westermarck contribuiu mais para o nosso

4 conhecimento do casamento humano e da família pela correta apreciação de tais relações e da vitalidade da instituição doméstica, e por sua penetrante percepção intuitiva quanto ao papel puramente cerimonial de vários ritos nupciais, do que por sua vinculação evolucionista do casamento humano com o acasalamento de macacos, pássaros e répteis. (p. 33) Há um ponto, todavia, sobre o qual as várias escolas mais velhas cometeram o pecado de ação em vez de omissão, liste é o conceito acrítico e às vezes mesmo anticientífico dos "pesos-mortos" ou fósseis culturais na cultura humana. Nas teorias evolucionistas, esses pesos-mortos aparecem sob a denominação de "sobrevivências". O difusionista denomina-as "traços de empréstimo" ou "complexos de traços". (p. 35) Uma sobrevivência é um aspecto cultural que não se ajusta no seu meio cultural. Ela persiste mais exatamente do que atua, e sua função de algum modo não se harmoniza com a cultura circundante. Sabemos, naturalmente, que sobrevivências existem. Elas representam, de fato, um aspecto constante e onipresente de todas as culturas. Tenho de discordar desta opinião. Não há dúvida que a sobrevivência persiste porque adquiriu uma nova significação, uma nova função, mas a menos adotássemos alguma atitude definitivamente moral ou de avaliação estimativa, em vez de estudar o fenômeno como ele agora se desenrola, faríamos simplesmente uma descrição incorreta de seus usos e sua significação. (pags. 35 e 36) O dano real feito pelo conceito de sobrevivência em Antropologia consiste em que ele funciona, por um lado, como um artifício metodológico espúrio na reconstrução de séries evolucionistas; e, pior do que isso, é um meio eficiente de fazer observação de curto-circuito em trabalho de campo. (p. 36) Uma crítica adversa semelhante deve ser aplicada ao conceito fundamental da maioria das escolas difusionistas, aquele do traço e do complexo de traços. Em difusão, como cm qualquer outra pesquisa-' comparativa, em primeiro lugar o problema de identidade tem de ser enfrentado e resolvido. (pags. 37 e 38) Graebner, o representante máximo da escola difusionista, sustenta que todas as regularidades do processo cultural são "leis da vida mental" e que "seu estudo científico e metodológico é possível apenas do ponto do vista psicológico" (Graebner, pág. 582, 1923), ao passo que Pater Schmidt, Wissler, Lowie e Rivers usam constantemente interpretações psicológicas. Em conseqüência, nenhum antropólogo hoje em dia deseja eliminar completamente o estudo do processo mental, maa tanto aqueles que aplicam explicações psicológicas desde o princípio como os que desejam usá-las depois que a cultura foi "històricamente analisada" esquecem que a interpretação da cultura em têrmos de psicologia individual é tão inútil quanto a. simples análise histórica; e que dissociar os estudos da mente, sociedade e cultura é antecipar os resultados. (p. 38) O mérito do difusionismo antropológico moderado está mais em suas contribuições geográficas do que históricas. Como um levantamento de fatos correlacionados aos seus substratos geográficos, é um método valioso de pôr à vista a influência do habitat físico assim como ns possibilidades de transmissão cultural. (p. 39)

5 As hipóteses históricas de Frobenius, Rivcrs, Schmidt e Graebner, as grandiosas identificações dos "complexos de cultura" por sôbre todo o globo, não serão tão fàcilmente aprovadas. Elas se ressentem de uma visão de cultura sem vida e inorgânica e tratam-na como uma coisa que pode ser conservada em frigorífico durante séculos, transportada através de oceanos o continentes, mecanicamente desmontada e recomposta. (p. 39) Um padrão de vida cultural,contudo, significa que novas necessidades se impõem e novos imperativos ou determinantes são inculcados são comportamento humano. (p. 43) Tentaremos demonstrar que pode ser desenvolvida uma teoria na qual as necessidades básicas e sua satisfação cultural podem ser vinculadas à derivação de novas necessidades culturais e essas novas necessidades impõem ao homem e à sociedade um tipo secundário de determinismo. (p. 43) Instituição este conceito implica uma concordância sobre uma série de valores tradicionais por força dos quais os homens se reúnem. ele implica também que esses seres humanos se situam em relação definida uns com os outros e em relação a uma parte física específica de seu ambiente, natural e artificial. (p. 45) Ademais, nos termos de nossa análise funcional, demonstraremos que nenhuma invenção, nenhuma revolução, nem mudança social ou intelectual, jamais ocorre, exceto quando são criadas novas necessidades; c em consequência novos artifícios de técnica, dc conhecimento ou de crença são adaptados ao processo ou a uma instituição cultural. (p. 47) Como uma teoria de necessidades básicas e uma derivação de imperativos instrumentais e integrativos, a Antropologia científica nos dá a análise funcional, que nos permite definir a forma, assim como a/ significação, de uma idéia habitual ou intenção comum. (p. 47)

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