Serviço Municipal de Protecção Civil. - Gabinete Técnico Florestal - Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

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1 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Cascais CADERNO II Novembro 27

2 COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 1

3 ÍNDICE 1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA Enquadramento Geográfico do Concelho Hipsometria Declive Exposição Hidrografia CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA Temperatura Humidade Relativa Precipitação Vento CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO População Residente por Censo e Freguesia (1981/1991/21) e Densidade Populacional (21) Índice de Envelhecimento (1981/1991/21) e sua Evolução ( ) População por Sector de Actividade (%) Taxa de Analfabetismo (1981/1991/21) CARACTERIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E ZONAS ESPECIAIS Ocupação do Solo Povoamentos Florestais Áreas Protegidas, Rede Natura 2 (ZPE + ZEC) e Regime Florestal Parque Natural de Sintra-Cascais Sítio de Interesse Comunitário Sintra-Cascais Perímetro Florestal da Serra de Sintra Instrumentos de Gestão Florestal Zonas de Recreio Florestal, Caça e Pesca Romarias e Festas ANÁLISE DO HISTÓRICO E CAUSALIDADE DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS Área Ardida e Ocorrências Distribuição Anual Área Ardida e Ocorrências Distribuição Mensal Área Ardida e Ocorrências Distribuição Semanal Área Ardida e Ocorrências Distribuição Diária Área Ardida e Ocorrências Distribuição Horária COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 2

4 5.6 Área Ardida por Tipo de Coberto Vegetal Área Ardida e N.º de Ocorrências por Classes de Extensão Pontos de Início e Causas Fontes de Alerta Grandes Incêndios (Área > 1ha) Distribuição Anual Grandes Incêndios (Área > 1ha) Distribuição Mensal Grandes Incêndios (Área > 1ha) Distribuição Semanal Grandes Incêndios (Área > 1ha) Distribuição Horária CARTOGRAFIA... 5 COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 3

5 1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA 1.1 Enquadramento Geográfico do Concelho Em Portugal, o Concelho de Cascais situa-se no Distrito de Lisboa. A Norte o seu limite é Sintra e a Este o Concelho de Oeiras, nos restantes quadrantes o Oceano, como se pode comprovar no Mapa do Enquadramento Geográfico do Concelho de Cascais (Figura1). Figura 1 Mapa do Enquadramento Geográfico do Concelho de Cascais As seis Freguesias que constituem o município são Alcabideche, com uma área de hectares, Carcavelos (449 hectares), Cascais (2.6 hectares), Estoril (879 hectares), Parede (359 hectares) e São Domingos de Rana (2.26 hectares), num total de hectares para o Concelho. Apenas Alcabideche e Cascais apresentam área florestal contínua e se encontram integrados na Área de Intervenção (3.771 hectares) do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI). COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 4

6 Cascais enquadra-se na Circunscrição Florestal Sul, e no Núcleo Florestal do Ribatejo e Oeste e Área Metropolitana de Lisboa, tendo este último a sua sede em Santarém, sendo o pólo mais próximo do Concelho em Sintra. 1.2 Hipsometria A Hipsometria do concelho de Cascais encontra-se representada no Mapa Hipsométrico do Concelho de Cascais (Figura 2). Figura 2 Mapa Hipsométrico do Concelho de Cascais O Concelho de Cascais apresenta altitudes entre e 46 metros. As cotas mais elevadas encontram-se a Noroeste, na Serra de Sintra e as mais baixas ao longo da costa que delimita o município a Oeste e Sul. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 5

7 1.3 Declive A distribuição dos declives do Concelho apresenta-se no Mapa de Declives do Concelho de Cascais (Figura 3). Figura 3 Mapa de Declives do Concelho de Cascais Os declives mais acentuados registam-se a Noroeste, na Serra de Sintra, na zona central do Concelho e na extremidade Nordeste. Juntamente com o coberto vegetal e a altitude, a distribuição dos maiores declives implica que na zona da Serra de Sintra se encontrem as áreas de maior risco de propagação de incêndios e dificuldade de combate. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 6

8 1.4 Exposição As exposições encontram-se representadas no Mapa de Exposições do Concelho de Cascais (Figura 4). Figura 4 Mapa de Exposições do Concelho de Cascais A exposição divide-se maioritariamente em Sudoeste e Nordeste, de uma forma uniforme por todo o Concelho, com excepção da zona da Serra onde a exposição se relaciona muito claramente com as principais vertentes (sobressaindo as orientações Oeste, Sul e Este). Estas condições reflectem-se numa inferior humidade dos combustíveis relativamente à vertente Norte da Serra (em Sintra) e consequente maior velocidade de propagação dos incêndios. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 7

9 1.5 Hidrografia A Hidrografia (cursos e manchas de água) relativa ao concelho apresenta-se no Mapa Hidrográfico do Concelho de Cascais (Figura 5). Figura 5 Mapa Hidrográfico do Concelho de Cascais Nenhum dos cursos de água apresenta um carácter permanente o que poderá dificultar o combate a incêndios devido ao menor teor de humidade presente e dificuldade na criação e manutenção de pontos de água para abastecimento dos veículos DFCI. No entanto, existem pontos de água artificiais, sendo a albufeira da Barragem do Rio da Mula o principal, sendo alimentado de forma natural por vários pequenos cursos de água. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 8

10 ºC Serviço Municipal de Protecção Civil 2. CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA Na impossibilidade de obter dados meteorológicos registados no Concelho, devido à inexistência de Estações Meteorológicas em Cascais, recorremos a dados obtidos numa das estações de Lisboa (latitude: 38º 43 N; longitude: 9º 9 W; altitude: 77m) para o período Temperatura Em termos meteorológicos, como se pode verificar na Figura 6, a temperatura média do ar em cada mês (média das médias diárias entre as temperaturas máxima e mínima) varia entre 11,4ºC e 22,8ºC, respectivamente em Janeiro e em Agosto, o que é uma das mais baixas amplitudes térmicas do país. O valor médio das temperaturas máximas varia entre 14,5ºC em Janeiro e 27,9ºC em Agosto, sendo os valores máximos registados entre 2,6ºC em Janeiro e 41,5ºC em Junho. As temperaturas mais elevadas são registadas no período de Junho a Setembro, tendo sido registados valores máximos acima dos 3ºC entre Maio e Outubro. Estes factos têm óbvias consequências a nível de DFCI. Valores Mensais da temperatura média, média das máximas e valores máximos no concelho de Cascais ( ) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média mensal 11,4 12,3 13,7 15,1 17,4 2,2 22,4 22,8 21,7 18,5 14,5 11,8 Média das Máximas 14,5 15,6 17,6 19,1 21,7 24,8 27,4 27,9 26,4 22,4 17,8 14,8 Valores máximos 2,6 24,8 26,2 28,6 35,1 41,5 38,5 39,3 37,1 32,6 27,8 23,2 Figura 6 Valores Mensais da temperatura média, Média das máximas e Valores máximos ( ) Fonte: Instituto de Meteorologia COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 9

11 2.2 Humidade Relativa A média anual da humidade relativa do ar no concelho de Cascais, no período , variou entre os 75% às 9h e os 61% às 15h (Figura 7). Os meses que registam percentagens de humidade relativa mais elevadas são Janeiro, Fevereiro, Novembro e Dezembro, com valores superiores a 8% às 9h e valores em torno dos 7% às 15h. No extremo oposto estão os meses de Julho e Agosto, com uma média de apenas 66% às 9h e cerca de 5% às 15h, tendo estes valores médios uma clara e óbvia repercussão a nível dos incêndios florestais e seu combate. 1 Humidade Relativa mensal no concelho de Cascais às 9h e 15h ( ) 8 % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 9h h Figura 7 Humidade Relativa mensal às 9h e 15h ( ) Fonte: Instituto de Meteorologia 2.3 Precipitação Os valores da precipitação relativos ao concelho encontram-se representados na Figura 8. Os valores máximos diários variaram entre os 26,7mm e os 95,6mm, em Agosto e Novembro, respectivamente. A média mensal no período referido variou entre 4,8mm em Julho e 113,5mm em Novembro. Os meses de Junho a Setembro foram os que registaram valores de precipitação mais baixos, com claras implicações a nível de DFCI. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 1

12 (mm) 12 Precipitação mensal no concelho de Cascais ( ) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 19,6 11,8 68, ,6 21,2 4,8 5,7 25,7 8,3 113,5 17,6 Máx. diária 61,2 65,7 82,9 49,6 3,5 37, ,7 53,8 91,2 95,6 56,3 Figura 8 Precipitação mensal ( ) Fonte: Instituto de Meteorologia 2.4 Vento Conforme figura abaixo, para os dados obtidos na estação de Lisboa/Portela para o período 1961/199, verifica-se que, ao longo dos 12 meses, as direcções que apresentam maiores valores de velocidades médias mensais do vento são o Norte e Sudoeste. São ainda de considerar o Noroeste e o Sul. Para os meses de Junho a Setembro as velocidades mais representativas (considerando acima de 15,km/h) são, por ordem decrescente, o Norte, Noroeste e Sudoeste. Os ventos de Sul e Oeste apresentam ainda valores elevados para este período. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 11

13 Em termos de frequência, os valores médios acima do 2% apresentam-se maioritariamente nos rumos Norte e Noroeste. No rumo Norte as maiores frequências médias coincidem com as maiores velocidades médias ao longo do ano e, em Julho e Agosto, atingem os 48,2 e 54,3%, respectivamente. De igual modo para Noroeste as maiores frequências médias coincidem com as maiores velocidades médias e concentram-se de Maio a Setembro. Ainda de registar que em Julho e Agosto observam-se 3,3 e 4, dias, respectivamente, com velocidade do vento superior ou igual a 35km/h. Médias mensais da frequência e velocidade do vento no concelho de Cascais ) Vento Mês Frequência, F (%) e Velocidade Média, V (km/h) por Rumo N NE E SE S SW W NW C F V F V F V F V F V F V F V F V F Jan 19,4 15,5 17,9 11,4 12,7 9,8 2,8 1,4 4,5 19,2 1,6 21,4 12,7 16, 12,6 15,7 6,8 Fev 24,5 18, 14,1 12, 1,7 1,9 3,2 12,4 5,4 17,1 1,6 21,3 14,4 18,1 13,1 16,6 4, Mar 31,9 2, 12, 13,5 1,5 11,8 3,1 12,7 3,1 14,9 8,7 17,9 11,3 13,8 16,4 16,6 3,1 Abr 32,3 2,3 9,5 13,5 7,9 12,2 2,2 11,6 4,1 17,5 9,5 19,1 14,5 14,7 17,9 18, 2,2 Mai 36,4 2,8 6,1 14,4 4,4 11,6 1,2 11,3 2,6 18,5 1,8 18,8 14,1 15,1 23,4 18,6,9 Jun 39,2 21,2 3,7 12,3 3,8 9,4 1,1 8,8 2,3 16,5 1,8 17,7 13,7 15,1 24,1 2, 1,4 Jul 48,2 22,4 4,2 12,5 4,2 9,1,9 7,3 1,5 13, 5,9 15,2 11,6 14,7 22, 2, 1,4 Ago 54,3 22,8 4,5 13,1 3,2 1,8 1,3 8,8,9 11,9 5,8 16,1 9, 14,1 19,6 21, 1,4 Set 36,8 19,3 6,8 11, 7,3 9,1 2,2 9,6 3,3 15, 1,3 17,9 12,7 13,4 17,4 18,4 3,3 Out 28,2 17,6 12,7 11,1 1,3 9,8 3,4 1,8 6,7 15,7 9, 16,9 11,9 14, 13, 16,1 4,9 Nov 24,9 15,8 2,2 1,7 13,5 9,2 3,7 12,4 4,6 16,2 7,7 18,8 9,2 14,6 9,4 15, 6,8 Dez 18,6 15,3 24,2 11,4 14,4 1, 3,4 12,2 4,7 19,9 9,8 2,3 11,7 16,4 7,3 14,8 6, Figura 8.1 Frequência e velocidade média do Vento ( ) Fonte: Instituto de Meteorologia COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 12

14 COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 13

15 3. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO 3.1 População Residente por Censo e Freguesia (1981/1991/21) e Densidade Populacional (21) Na Figura 9 estão representados os valores da População Residente entre os anos de 1981 e 21 e de Densidade Populacional do último Censo realizado em 21. Figura 9 População Residente ( ) e Densidade Populacional (21) do Concelho de Cascais Ao longo de três décadas, o Concelho de Cascais apresentou um acréscimo populacional significativo. Em 197 o concelho recenseou indivíduos, em 1981 apresentava indivíduos, já em 1991 registavam-se indivíduos. Finalmente no último recenseamento populacional realizado em 21 segundo os dados definitivos do INE (Instituto Nacional de Estatística), o Concelho de Cascais recenseou indivíduos. Na década de 1991 a 21, o crescimento populacional comparativamente com as décadas anteriores foi menor, registando apenas 11,3%. No entanto, comparativamente à Área Metropolitana de Lisboa, que no mesmo período registou COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 14

16 um aumento de 5,6%, ou mesmo comparando com o crescimento populacional nacional que registou um aumento de 5,3%, podemos concluir que o Concelho de Cascais apresenta um crescimento superior à tendência nacional. O crescimento populacional por freguesia acompanha a tendência geral do concelho, porém salientam-se as freguesias de São Domingos de Rana, Alcabideche e Cascais, que registaram um aumento populacional mais elevado. Contudo, verifica-se a situação inversa, isto é um decréscimo populacional em algumas freguesias do Concelho de Cascais, nomeadamente nas freguesias de Parede e do Estoril. As freguesias mais populosas do Concelho são Alcabideche, Cascais e São Domingos de Rana. No entanto, os valores mais elevados de densidade populacional registamse em Parede e Carcavelos. Em comparação com o distrito de Lisboa e o país, Cascais registava em 21 uma densidade populacional bastante mais elevada (1.755,95 hab./km 2, contra 898,48 hab./km 2 do distrito e 112,38 hab./km 2 do país) COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 15

17 3.2 Índice de Envelhecimento (1981/1991/21) e sua Evolução ( ) Figura 1 Índice de Envelhecimento ( ) do Concelho de Cascais Verifica-se, pela análise do mapa anterior (Figura 1), que o índice de envelhecimento aumentou em todas as freguesias do Concelho com especial destaque para a Parede, onde o valor mais que duplicou de 1991 para 21, sendo seguida de perto pelo Estoril. Relativamente tanto ao distrito de Lisboa como ao restante País, o concelho de Cascais continua a apresentar um índice de envelhecimento mais reduzido (Cascais: 98,2 hab./km 2 ; Distrito de Lisboa: 14,1 hab./km 2 ; Portugal: 14,2 hab./km 2 ). COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 16

18 3.3 População por Sector de Actividade (%) 21 Figura 11 População por Sector de Actividade (21) do Concelho de Cascais Pela análise do mapa anterior (Figura 11) pode observar-se que em 21, no Concelho de Cascais,,74% da população activa encontrava-se empregada no sector primário. O sector secundário contabilizava 19,56% e o terciário 79,7%. Relativamente à distribuição da população empregada por sector de actividade no Concelho, todas as freguesias representadas apresentam uma larga predominância do sector terciário. Num contexto municipal, ao nível da freguesia destacam-se diferentes graus de dependência no que respeita ao emprego e consequentemente à diferenciação da localização das diversas actividades económicas. Assim, as freguesias a litoral, como consequência de processo de urbanização precoce, concentram em larga medida as actividades económicas inerentes ao sector terciário, nomeadamente comércio e serviços. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 17

19 Já as freguesias do interior, apesar da predominância do mesmo sector, apresentam maior potencial na fixação dos restantes sectores de actividade, principalmente do sector secundário resultado da impulsão do corredor de actividade industrial ou armazenagem de Trajouce-Abóboda na freguesia de São Domingos de Rana ou pelo corredor industrial de Albarraque-Abrunheira-Mem Martins no concelho de Sintra em que esta dinâmica afecta directamente a freguesia de Alcabideche. Comparativamente aos valores registados a nível nacional e no distrito de Lisboa, Cascais apresenta uma muito baixa percentagem de população empregada no sector primário (,74% contra 1,14% no distrito e 4,98% no país). Também no sector secundário os valores do concelho são inferiores (19,56% para 24,7% no distrito e 35,1% no país). Por consequência, a percentagem de população a trabalhar no sector terciário é, em Cascais, superior à registada no país e no distrito de Lisboa (79,7% do concelho para 74,79% do distrito e 59,92% do país). COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 18

20 3.4 Taxa de Analfabetismo (1981/1991/21) Figura 12 Taxa de Analfabetismo ( ) do Concelho de Cascais Entre 1981 e 21 registou-se um decréscimo da taxa de analfabetismo em todas as freguesias (com excepção da freguesia de Carcavelos entre 1991 e 21, em que houve um ligeiríssimo aumento). Em 21 a taxa mais baixa registava-se em Carcavelos e a mais elevada em Alcabideche. Esta diminuição relaciona-se com o desenvolvimento que o País registou, nomeadamente no período consecutivo à sua entrada na Comunidade Económica Europeia. No seu conjunto, em 21, o concelho de Cascais (4,55%) registava uma taxa de analfabetismo correspondente a sensivelmente metade do valor nacional (9,3%), sendo também consideravelmente mais baixa que a do distrito em que se insere, Lisboa (5,73%). COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 19

21 4. CARACTERIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E ZONAS ESPECIAIS 4.1 Ocupação do Solo A ocupação do solo apresentada neste capítulo resulta da compilação de dois tipos de informação. Para a área de intervenção estabelecida pelo Município (definida como a parte do Parque Natural Sintra-Cascais que se encontra dentro dos limites do Concelho de Cascais), considerada como prioritária, baseou-se no levantamento de campo efectuado no âmbito da elaboração do P.M.D.F.C.I. pela FLOREST - Associação dos Produtores Agrícolas e Florestais da Estremadura. Este levantamento incidiu sobre a ocupação do solo, combustíveis florestais, rede viária florestal e rede de pontos de água existentes nessa área e foi realizado durante os meses de Junho e Julho de 27. Para a restante área foi usada a informação presente na Carta de Ocupação do Solo COS 9 do Instituto Geográfico Português (IGEO). Figura 13 Uso e Ocupação do Solo do Concelho de Cascais COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 2

22 FREGUESIAS Áreas Sociais OCUPAÇÃO DO SOLO (ha) Agricultura Floresta Improdutivos Incultos Superfícies Aquáticas Alcabideche 1.14,88 396,54 922,14 58, ,95 4,9 Carcavelos 225,42 68,16 4,71 37,26 78,68,78 Cascais 968,21 99,54 476,54 8,2 386,8 19,41 Estoril 499,14 16,88 165,97 48,75 51,51 1,84 Parede 256,3 2,72 21,35 16,12 4,58 5,81 São Domingos de Rana 799,86 92,14 36,1 51,39 246,71 TOTAL 3.889, , ,81 292, ,23 4,93 Quadro 1 Uso e Ocupação do Solo do Concelho de Cascais, por freguesia Fonte: Levantamento de campo (27) Pela observação da figura 13 e Quadro 1, pode concluir-se que o Concelho de Cascais é essencialmente urbano, sendo que as Áreas Sociais (3.889,54ha) representam 4% da área do concelho (9.737,79ha). Em termos de Área Florestal, onde se englobam a Floresta (1.593,98ha 16%) e os Incultos (2,258,23ha 23%), as freguesias com maior representatividade são Alcabideche (Floresta 922,14ha e Incultos 1.453,95ha, representando 6% da área total da freguesia) e Cascais (Floresta - 476,54ha e Incultos 386,8ha, representando 43% da área total da freguesia). Este facto foi mais um dos critérios adoptados para a escolha da área onde se realizou o levantamento de campo, a par com os já anteriormente referidos. Relativamente à agricultura, São Domingos de Rana é a freguesia que apresenta maior área (92,14ha), seguida de Alcabideche com 396,54ha, sendo predominante a existência de pastagens e zonas de pousio. Os improdutivos estão espalhados por todas as freguesias do Concelho, ocupando áreas semelhantes, sendo a freguesia de Cascais a que detém a maior área (8,2ha) em oposição à freguesia da Parede que apresenta a menor área (16,12ha) deste tipo de uso/ocupação de solo. Em relação à Rede Hidrográfica e outras massas de água do Concelho, embora a única albufeira se situe na freguesia de Alcabideche (cujas superfícies aquáticas ocupam uma área de 4,9ha), são as freguesias de Cascais e Estoril com 19,41ha e 1,84ha, respectivamente, que apresentam maior área fundamentalmente devido à existência de lagoas em campos de golfe. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 21

23 4.2 Povoamentos Florestais Figura 14 Povoamentos Florestais do Concelho de Cascais Freguesias Área Florestal (ha) Ac. Euc. Folh. x Res. Out. Folh. Out. Res. ESPÉCIES Pinheiro M. Alepo Bravo Man. Folh. M. Res. Res. x Folh. Sobr. Zamb. Alcabideche 921,9 48,91 78,3 117,6 43,41 4,73 95,57 126, 53,41 48,44 96,85 191,5,49 16,15 Carcavelos 4,67,98 8,89 12,13 18,67 Cascais 475,73 37,24 28,88 13,73 16,29 117,4 49,42 12,76,44 147,8 51,38,39 Estoril 165,79 15,28 2,23 28,6 5,2 4,4 29,44 Parede 21,32 9,51 5,46 6,35 S. Domingos de Rana 36,1 1,86 3,88 27,84,6 2,521,3 TOTAL 1.66,7 86,15 79,89 151,34 118,66 23,25 212,97 26,54 133,96 48,88 284,69 297,34,49 16,54 Legenda: Ac.: Acácia; Euc.: Eucalipto; Folh. x Res.: Folhosas x Resinosas; Out. Folh.: Outras Folhosas; Out. Res.: Outras Resinosas; Man.: Manso; M. Folh.: Povoamento Misto Folhosas; M. Res.: Povoamento Misto Resinosas; Res. x Folh.: Resinosas x Folhosas; Sobr.: Sobreiro; Zamb.: Zambujeiro Quadro 2 Distribuição das espécies florestais do Concelho de Cascais, por freguesia Fonte: Levantamento de campo (27) Analisando a Figura 14 e o Quadro 2, verifica-se que os povoamentos florestais mistos têm uma grande representatividade (782,25ha, representando 47% da área total). As espécies mais representativas são os pinheiros, destacando-se o Pinheiro do Alepo COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 22

24 (212,97ha) e o Pinheiro Bravo (26,54ha), cerca de 25% da área total de povoamentos florestais. As restantes espécies apresentam áreas mais reduzidas. Relativamente às freguesias com maior área florestal (Alcabideche e Cascais), observa-se que seguem a mesma distribuição descrita anteriormente e que apenas nestas freguesias existem povoamentos de acácias (espécie invasora cuja presença se verifica não sou neste povoamentos mas também como sub-coberto em povoamentos de outra espécies). Esta última irá ser alvo de cuidados especiais para que a sua área não aumente e se consiga minimizar os efeitos que a sua invasão acarreta. 4.3 Áreas Protegidas, Rede Natura 2 (ZPE + ZEC) e Regime Florestal No Concelho de Cascais e na área de intervenção do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, existe o Parque Natural de Sintra-Cascais (PNSC), o Sítio de Interesse Comunitário Sintra-Cascais (SIC Sintra-Cascais), sendo ainda de referir o Perímetro Florestal da Serra de Sintra (PFSS). O Mapa das Áreas Protegidas, Rede Natura 2 e Regime Florestal do Concelho de Cascais consta na Figura 15. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 23

25 Figura 15 Áreas Protegidas, Rede Natura 2 e Regime Florestal do Concelho de Cascais Parque Natural de Sintra-Cascais Ocupa parte das Freguesias de Alcabideche e de Cascais, numa área total no Concelho de hectares. Decorrente da necessidade de fazer frente à crescente e intensa pressão urbana e à degradação que ameaçava uma zona de grande sensibilidade, repleta de valores naturais, culturais e estéticos a preservar, foi criada a área de Paisagem Protegida de Sintra-Cascais em 1981 pelo Decreto-Lei n.º 292/81, de 15 de Outubro. Em 1994 a Área sofreu a reclassificação para Parque Natural pelo Decreto Regulamentar n.º 8/94, de 11 de Março sendo o respectivo Plano de Ordenamento e Regulamento aprovados pelo Decreto Regulamentar n.º 9/94, de 11 de Março. Entretanto a Resolução do Conselho de Ministros n.º 1-A/24, de 8 de Janeiro aprova a primeira revisão do Plano de Ordenamento. Em 27, tendo em conta a lei orgânica do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (MAOTDR) - Decreto-Lei n.º 27/26, COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 24

26 de 27 de Outubro - foi decidida a manutenção e reestruturação do Instituto da Conservação da Natureza (ICN), refundado com a componente da Biodiversidade e renomeado Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) - Decreto-Lei n.º 136/27, D.R. n.º 82, Série I de A Portaria nº 53/27, de 3 de Abril aprova os Estatutos do ICNB e apresenta a estrutura por Departamentos, sendo que o PNSC passa a integrar o Departamento de Gestão de Áreas Classificadas Litoral de Lisboa e Oeste (DGAC-LLO). O Plano de Ordenamento estabelece regimes de salvaguarda de recursos e valores naturais e fixa os usos e o regime de gestão com vista a garantir a manutenção e a valorização das características das paisagens naturais e seminaturais, assim como a diversidade biológica da respectiva área de intervenção. No que respeita a DFCI, o Plano e Regulamento do PNSC referem: Actividades interditas: a) Obstrução de qualquer tipo de passagem nos caminhos públicos e de acesso às linhas e aos planos de água; b) Instalações ou ampliações de depósitos de ferro-velho, sucata, que causem impacte visual negativo ou poluam o solo, o ar ou a água, fora dos locais para tal designados; c) Prática de actividades desportivas ou recreativas motorizadas susceptíveis de provocarem poluição ou ruído ou deteriorarem os factores naturais da área, nomeadamente, passeios e raids organizados de veículos todo-o-terreno fora das estradas e dos caminhos municipais; d) Realização de competições desportivas envolvendo veículos motorizados fora das vias pavimentadas ou dos recintos para os efeitos adequados; e) Introdução de espécies animais ou vegetais, invasoras ou infestantes; f) Prática de caravanismo fora dos locais para tal destinados; g) Realização de queimadas ou fogo controlado durante a época normal de incêndios florestais ou sempre que as condições climáticas se conjuguem para a criação de risco de propagação do fogo. Actividades condicionadas: a) Sobrevoo por aeronaves com motor, abaixo de 1. pés; COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 25

27 b) Sem prejuízo do cumprimento da legislação aplicável, a realização de cortes de povoamentos florestais e de espécimes de espécies autóctones c) Limpeza e desobstrução de linhas de água; d) Abertura ou alteração de acessos rodoviários fora dos perímetros urbanos; e) Instalação de infra-estruturas de distribuição e transporte de energia eléctrica, de telecomunicações, de transporte de gás natural, de saneamento básico ou de aproveitamento energético fora dos perímetros urbanos; f) Construção de infra-estruturas hidráulicas destinadas ao combate a fogos; g) Obras de conservação e manutenção da rede hidrográfica; h) Construção de atravessamentos e protecções marginais de cursos de água; i) Intervenções de regularização e controlo de cheias; j) Realização de queimadas e de fogo controlado; k) Práticas de actividades desportivas de competição e de actividades recreativas organizadas; l) Alteração da rede de drenagem natural das águas, a abertura de poços e furos e a instalação de captações de águas superficiais ou subterrâneas. Ainda sujeito a parecer: a) Utilização de produtos explosivos e de fogo-de-artifício; b) Instalação de quaisquer estruturas e infra-estruturas turísticas, desportivas ou de lazer fora dos perímetros urbanos Sítio de Interesse Comunitário Sintra-Cascais Em termos de direito comunitário, a regulamentação relativa à conservação da Natureza alicerça-se em torno das Directivas Aves e Habitats, de âmbito complementar e objectivos substantivamente idênticos, que consubstanciam em conjunto o instrumento de conservação comunitário por excelência: a Rede Natura 2 rede ecológica europeia. A resolução do Conselho de Ministros n.º 142/97, de 28 de Agosto cria o Sítio Sintra- Cascais integrado na Rede Natura 2. Este desenvolve-se sobre a área litoral do Concelho, não sendo relevante para a Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI). COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 26

28 Perímetro Florestal da Serra de Sintra No Concelho de Cascais, Freguesia de Alcabideche, encontram-se sujeitos a regime florestal parcial, desde 1929, cerca de 282,1 hectares dos denominados baldios da Serra da Malveira, que actualmente se encontram sob gestão da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) / Circunscrição Florestal Sul / Núcleo Florestal do Ribatejo, Oeste e Área Metropolitana de Lisboa (NFROAML) com a denominação de Perímetro Florestal da Serra de Sintra (PFSS). Algumas actividades encontram-se sujeitas ao pedido de autorização ou credencial, como sejam: - Para a apanha de lenhas ou pinhas, os utentes devem dirigir-se ao Núcleo Florestal (NF) ou fazerem um pedido por escrito, sendo-lhes passada uma credencial para o efeito; - A instalação de apiários carece de autorização por parte do NF. Os interessados devem fazer pedido ao NF no qual deve constar o número de colmeias que pretende instalar, bem como um mapa com a respectiva localização. A autorização depende de vistoria prévia ao local e de se verificar se a instalação pretendida está de acordo com a legislação em vigor para o efeito; - Quaisquer outras intervenções ou actividades de índole económica, dentro da área do Perímetro Florestal, carecem de autorização do NF. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 27

29 4.4 Instrumentos de Gestão Florestal Na Figura 16 apresentam-se os Instrumentos de Gestão Florestal presentes ou projectados para a área do Concelho. Figura 16 Instrumentos de Gestão Florestal do Concelho de Cascais Encontra-se em elaboração o Plano de Gestão Florestal (PGF) para o Perímetro Florestal da Serra de Sintra, geridos pelo Núcleo Florestal do Ribatejo, Oeste e Área Metropolitana de Lisboa. O PGF é liderado pelo NFROAML com a participação da Câmara Municipal de Cascais e do Parque Natural de Sintra-Cascais. As restantes áreas representadas identificam projectos lançados pela Agência Cascais Natura. O Campo-Base da Pedra Amarela já se encontra em funcionamento enquanto os outros se encontram ainda em fase de projecto. Este assunto será referido e aprofundado mais adiante neste Plano. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 28

30 4.5 Zonas de Recreio Florestal, Caça e Pesca A Figura 17 apresenta as Zonas de Recreio Florestal, Caça e Pesca existentes no Concelho de Cascais. Figura 17 Zonas de Recreio Florestal, Caça e Pesca do Concelho de Cascais Em termos de Recreio Florestal, existem: um Parque de Campismo, na freguesia de Cascais e dois parques de merendas (Guincho e Mata Rotária) situados, respectivamente, nas freguesias de Cascais/Alcabideche e Alcabideche. Existe apenas uma Zona de Caça na Quinta da Marinha (Zona de Caça Turística da Quinta da Marinha) que tem como principal objectivo a conservação desta área de grande valor eco e biológico. Finalmente, existem uma série de percursos (pedestres, BTT, ciclável, equestre e freeride) que complementam e interligam tanto as zonas de recreio referidas com os próprios espaços florestais do Concelho. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 29

31 4.6 Romarias e Festas Não foi possível reunir as informações necessárias para este ponto do Plano pelo que se tentará reuni-las brevemente. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 3

32 5. ANÁLISE DO HISTÓRICO E CAUSALIDADE DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS 5.1 Área Ardida e Ocorrências Distribuição Anual O Mapa de Áreas Ardidas do Concelho de Cascais encontra-se representado na Figura 18. A cartografia presente neste ponto do Plano, apenas se refere os dados relativos ao Concelho de Cascais, devido a dificuldades de conciliação dos dados cartográficos dos concelhos vizinhos. Figura 18 Áreas Ardidas do Concelho de Cascais ( ) As freguesias com espaços florestais contínuos do Concelho são Alcabideche e Cascais, não sendo assim de estranhar terem sido as mais afectadas por incêndios florestais, tendo sido a primeira a mais afectadas em número de incêndios ao longo dos anos. Por anos ressaltam, pela área ardida, 2 devido a um incêndio em Agosto com mais de 3 hectares, 22 e 24 com um grande incêndio essencialmente em mato rasteiro que atingiu também o Concelho de Sintra. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 31

33 Área Ardida (ha) N.º de Ocorrências Serviço Municipal de Protecção Civil Distribuição Anual da área ardida e do n.º de ocorrências ( ) Área Ardida Total 65, , ,7 7 95, , ,3 55,7 23,2 Nº de Ocorrências Figura 19 Distribuição anual da área ardida e do n.º de ocorrências do Concelho de Cascais ( ) Fonte: DGRF Observando o gráfico e tabela anteriores (Figura 19) os anos mais críticos, do ponto de vista da área ardida, consideramos os anos de 1987 e 1989, com especial relevo para o facto destes valores elevados terem sido originados por relativamente poucas ocorrências. Também 2 foi um ano com registo elevado de área ardida, tendo em conta que um só incêndio contribuiu com 385ha (fonte DGRF). Entre 1996 e 2 verifica-se um ciclo de valores elevados do número de ocorrências, tendo sido precedido por outro ciclo de reduzido número de ocorrências anuais. Nos últimos três anos o número de ocorrências tem-se mantido estável. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 32

34 Área ardida (ha) Nº de ocorrências Serviço Municipal de Protecção Civil Distribuição da área ardida e nº de ocorrências em 26 e média no quinquénio 21-25, por freguesia 5, 1 4, 8 3, 6 2, 4 1, 2, Alcabideche Carcavelos Cascais Estoril Parede S.D. Rana Área Ardida Total 26 6,3 1,3 3,7 1,1 1,7 Média area Tot. (21-25) 49,94,4 2,2 1,92,47 14,35 Nº de Ocorrências Média nº ocorr. (21-25) 78,8 8,4 18 8,4 6,6 33,8 Figura 2 Distribuição da área ardida e do n.º de ocorrências em 26 e média do quinquénio 21-25, por freguesia Fonte: DGRF Em relação à área ardida a única discrepância relevante entre o ano de 26 e o quinquénio (Figura 2) encontra-se na freguesia de Alcabideche. A situação é semelhante no número de ocorrências, exceptuando a freguesia de Cascais, em que o valor de 26 foi quase o dobro da média do quinquénio. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 33

35 Área ardida / ha em cada 1 ha N.º ocorrências / ha em cada 1 ha Serviço Municipal de Protecção Civil Distribuição da área ardida e do n.º de ocorrências em 26 e média do quinquénio por espaços florestais em cada 1 ha Alcabideche Carcavelos Cascais Estoril Parede São Domingos de Rana Área ardida em 26/ha em cada 1 ha, , , , , , Média área ardida 21-25/ha em cada 1 ha 2, , , , , , Ocorrências 26/ha em cada 1 ha 3, , , , , , Média nº de ocorrências 21-25/ha em cada 1 ha 3, , , , , , Figura 21 Distribuição da área ardida e do n.º de ocorrências em 26 e média do quinquénio 21-25, por espaços florestais em cada 1 hectares Fonte: DGRF COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 34

36 5.2 Área Ardida e Ocorrências Distribuição Mensal Distribuição mensal da área ardida e do n.º de ocorrências em 26 e média Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Área ardida 26,1,64 1,6432 5,1194 4, ,467,4277,4 Média da área ardida ,975,88341,52679,7424, , , ,2111 7, ,21891,5361,48492 N.º ocorrências Média do n.º de ocorrências ,8 2,8 5,8 6,8 9,5 34,8 57,1 5,6 32,7 1,5 3,1 2 Figura 22 Distribuição mensal da área ardida e do n.º de ocorrências em 26 e média de Fonte: DGRF Em relação à distribuição mensal da área ardida (Figura 22), o período crítico regista-se entre Junho e Agosto (por razões maioritariamente meteorológicas), tendo 26 valores muito inferiores à média dos dez anos anteriores. Quanto às ocorrências, a época crítica de 26 foi mais alargada do que a média da década anterior por Maio ter registado um valor significativo, tendo-se esta prolongado em ambos os períodos até Setembro. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 35

37 Área ardida (ha) N.º de ocorrências Serviço Municipal de Protecção Civil 5.3 Área Ardida e Ocorrências Distribuição Semanal Distribuição semanal da área ardida e do n.º de ocorrências em 26 e média Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Área ardida 26 2,1585 4,6525 4,1341 1,6482 1,3895 2,796 6,3937 Média área ardida , , , , ,1619 8, ,43324 N.º ocorrências Média do n.º ocorrências ,4 3, ,1 28,2 3,5 34, Figura 23 Distribuição semanal da área ardida e do n.º de ocorrências em 26 e média de Fonte: DGRF Relativamente à distribuição semanal (Figura 23), a área ardida teve um comportamento regular na década, assim como em 26, exceptuando a quarta-feira na média de 1996 a 25. Quanto ao número de ocorrências o comportamento na década oscilou pouco, mas em 26 a sexta-feira registou o menor valor, enquanto o Domingo registou o mais elevado. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 36

38 1-Jan 7-Jan 13-Jan 19-Jan 25-Jan 31-Jan 6-Fev 12-Fev 18-Fev 24-Fev 2-Mar 8-Mar 14-Mar 2-Mar 26-Mar 1-Abr 7-Abr 13-Abr 19-Abr 25-Abr 1-Mai 7-Mai 13-Mai 19-Mai 25-Mai 31-Mai 6-Jun 12-Jun 18-Jun 24-Jun 3-Jun 6-Jul 12-Jul 18-Jul 24-Jul 3-Jul 5-Ago 11-Ago 17-Ago 23-Ago 29-Ago 4-Set 1-Set 16-Set 22-Set 28-Set 4-Out 1-Out 16-Out 22-Out 28-Out 3-Nov 9-Nov 15-Nov 21-Nov 27-Nov 3-Dez 9-Dez 15-Dez 21-Dez 27-Dez Área ardida (ha) Nº de ocorrências Serviço Municipal de Protecção Civil 5.4 Área Ardida e Ocorrências Distribuição Diária Distribuição dos valores diários acumulados da área ardida e do n.º de ocorrências ( ) 45 4 Área Ardida (ha) N.º Ocorrências 9-Ago dias críticos 54,42% do total ardido Jul 29-Jul Jun 5 Figura 24 Distribuição diária da área ardida e do n.º de ocorrências em Fonte: DGRF A área ardida dos últimos dez anos apresenta 4 dias críticos, a saber: 16 de Junho, 28 e 29 de Julho e 9 de Agosto. O conjunto destes dias representa 54,42% do total ardido neste período. Quanto ao número de ocorrências o período crítico vai desde início de Junho a finais de Setembro. Isto deve-se essencialmente às condições meteorológicas desfavoráveis, nomeadamente, elevadas temperaturas e humidade relativa bastante baixa, registadas no período referido. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 37

39 Área ardida (ha) N.º de ocorrências Serviço Municipal de Protecção Civil 5.5 Área Ardida e Ocorrências Distribuição Horária Distribuição horária da área ardida e do n.º de ocorrências ( ) períodos críticos - Área ardida 45,84% da área ardida 34,275% do total ardido Período Crítico - Ocorrências 12: - 23:59 horas 77,5% das Ocorrências 52,85% da área ardida ,565% do total ardido : - :59 1: - 1:59 2: - 2:59 3: - 3:59 4: - 4:59 5: - 5:59 6: - 6:59 7: - 7:59 8: - 8:59 9: - 9:59 1: - 1:59 Área Ardida (ha) 25,27 12,76 2,69 1,63,963 5,843 1,138,578 1,125 13,15 392,8 55,46 132,5 79,44 43,2 5,26 66,68 35,92 29,54 21,63 26,87 23,16 31,75 64,63 N.º Ocorrências : - 11:59 12: - 12:59 13: - 13:59 14: - 14:59 15: - 15:59 16: - 16:59 17: - 17:59 18: - 18:59 19: - 19:59 2: - 2:59 21: - 21:59 22: - 22:59 23: - 23:59 Figura 25 Distribuição horária da área ardida e do n.º de ocorrências em Fonte: DGRF Em termos de distribuição horária (Figura 25), a área ardida da última década apresenta 2 horas críticas: 1h e 12h. A soma dessas áreas representa 45,84% do total ardido. Quanto ao número de ocorrências o período crítico vai desde as 12h às 23:59h, representando 77,5% das ocorrências. De referir que o período com menos ocorrências e área ardida situa-se entre as 3h e as 9:59h. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 38

40 Área ardida (ha) Serviço Municipal de Protecção Civil 5.6 Área Ardida por Tipo de Coberto Vegetal Distribuição da área ardida por espaços florestais ( ) Área ardida - Matos 93, , , ,18 288,326 32, ,644 4, , ,381 19,3699 Área ardida - Povoamentos 12,9922 1,68 5, , ,31 6,196 13,9253 4,486 1,115 9,47 3,7972 Figura 26 Distribuição da área ardida em espaços florestais em Fonte: DGRF Quanto à distribuição por espaços florestais (Figura 26), com excepção do ano de 1999, a maior incidência de área ardida regista-se em matos, com 73,71% do total, para apenas 26,29% de povoamentos florestais, sendo essencialmente constituídos por pinheiro-bravo. Os matos apresentam uma grande capacidade de regeneração após a passagem do incêndio, no entanto, a presença cada vez mais global de espécies de carácter invasor como as acácias, que encontram nas condições proporcionadas pelo fogo o meio óptimo de germinação, alteram a constituição dos nossos matos, que são naturalmente diversificados e adaptados às condições de solo e clima. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 39

41 Área ardida (ha) N.º de ocorrências Serviço Municipal de Protecção Civil 5.7 Área Ardida e N.º de Ocorrências por Classes de Extensão Distribuição da área ardida e do n.º de ocorrências por classes de extensão ( ) > 1-1 > 1-2 > 2-5 > 5-1 > 1 Área ardida 217, ,15 54, ,1 385 N.º Ocorrências Figura 27 Distribuição da área ardida e n.º de ocorrências por classes de extensão em Fonte: DGRF Na distribuição de área ardida por classes de extensão (Figura 27), a primeira classe ( a 1ha) registou 94,99% das ocorrências totais, sendo que a segunda classe (>1 a 1ha) apresentou 4,62%, contra apenas,39% das restantes classes que somaram 9 ocorrências, o que demonstra que a detecção e primeira intervenção na esmagadora maioria dos incêndios tem sido eficiente. Quanto à área ardida, a única ocorrência superior a 1ha apresenta um valor superior a cada uma das restantes classes, individualmente (33,59%). As duas primeiras classes registam valores elevados de área ardida (18,96% e 25,32%, respectivamente), o que se correlaciona com o elevado número de ocorrências já referido. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 4

42 5.8. Pontos de Início e Causas Em relação aos Pontos de Início e Causas dos Incêndios Florestais, não existem dados seguros nem oficiais para estas temáticas, logo, não foi possível apresentar qualquer tipo de informação. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 41

43 5.9. Fontes de Alerta Distribuição do n.º de ocorrências por fonte de alerta (21-26) PV; 8; 8,47% Outros; 85; 9,% 117; 2;,21% CDOS; 237; 25,11% Populares; 54; 57,2% Figura 28 Distribuição do n.º de ocorrências por fonte de alerta em Fonte: DGRF COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 42

44 N.º de ocorrências Serviço Municipal de Protecção Civil Distribuição do n.º de ocorrências por fonte e hora de alerta (21-26) : - :59 1: - 1:59 2: - 2:59 3: - 3:59 4: - 4:59 5: - 5:59 6: - 6:59 7: - 7:59 8: - 8:59 9: - 9:59 1: - 1:59 11: - 11:59 12: - 12:59 13: - 13:59 14: - 14:59 15: - 15:59 16: - 16:59 17: - 17:59 18: - 18:59 19: - 19:59 2: - 2:59 21: - 21:59 22: - 22:59 23: - 23: CDOS Populares PV Outros Figura 29 Distribuição do n.º de ocorrências por fonte e hora de alerta em Fonte: DGRF Na Figura 29 encontra-se representada a distribuição das ocorrências por fonte e hora de alerta para o período de 21 a 26. No geral, a fonte de alerta mais comum foram os Populares (57,2%), logo seguida do CDOS (25,11%). A mesma situação verifica-se em todas as horas do dia, com os Populares a serem os mais representativos ao longo das 24 horas. Esta situação dever-se-á ao facto de, como já foi referido anteriormente, o Concelho de Cascais ser maioritariamente urbano. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 43

45 5.1. Grandes Incêndios (Área > 1ha) Distribuição Anual De 1996 a 26 houve apenas um incêndio de dimensões superiores a 1ha: o incêndio de 9 de Agosto de 2, com 385ha que afectou as freguesias de Alcabideche e Cascais. Sendo apenas um, não é possível retirar ilações relativamente ao comportamento de grandes incêndios no Concelho. Figura 3 Mapa das Áreas Ardidas dos Grandes incêndios do Concelho de Cascais COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 44

46 Área ardida (ha) N.º de ocorrências Serviço Municipal de Protecção Civil Distribuição anual da área ardida e n.º de ocorrências dos grandes incêndios ( ) Área ardida (ha) 385 N.º grandes incêndios 1 Figura 31 Distribuição anual da área ardida e do n.º de ocorrências dos grandes incêndios em Fonte: DGRF COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 45

47 Anos Classes de área (ha) > 1 TOTAL TOTAL 1 Quadro 3 Distribuição anual do n.º de grandes incêndios por classes de áreas em Fonte: DGRF COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 46

48 Área ardida (ha) N.º de ocorrências Serviço Municipal de Protecção Civil Grandes Incêndios (Área > 1ha) Distribuição Mensal Distribuição mensal da área ardida e n.º de ocorrências dos grandes incêndios ( ) Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Área ardida (ha) 385 N.º grandes incêndios 1 Figura 32 Distribuição mensal da área ardida e do n.º de ocorrências dos grandes incêndios em Fonte: DGRF COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 47

49 Área ardida (ha) N.º de ocorrências Serviço Municipal de Protecção Civil Grandes Incêndios (Área > 1ha) Distribuição Semanal Distribuição semanal da área ardida e n.º de ocorrências dos grandes incêndios ( ) Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo Área ardida (ha) 385 N.º grandes incêndios 1 Figura 33 Distribuição semanal da área ardida e do n.º de ocorrências dos grandes incêndios em Fonte: DGRF COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 48

50 Área ardida (ha) N.º de ocorrências Serviço Municipal de Protecção Civil Grandes Incêndios (Área > 1ha) Distribuição Horária Distribuição horária da área ardida e n.º de ocorrências dos grandes incêndios ( ) : - :59 1: - 1:59 2: - 2:59 3: - 3:59 4: - 4:59 5: - 5:59 6: - 6:59 7: - 7:59 8: - 8:59 9: - 9:59 1: - 1:59 Área ardida (ha) 385 N.º grandes incêndios 1 11: - 11:59 12: - 12:59 13: - 13:59 14: - 14:59 15: - 15:59 16: - 16:59 17: - 17:59 18: - 18:59 19: - 19:59 2: - 2:59 21: - 21:59 22: - 23: - 22:59 23:59 Figura 34 Distribuição horária da área ardida e do n.º de ocorrências dos grandes incêndios em Fonte: DGRF COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 49

51 6. CARTOGRAFIA Mapa 1 Mapa do Enquadramento Geográfico do Concelho de Cascais Mapa 2 Mapa Hipsométrico do Concelho de Cascais Mapa 3 Mapa de Declives do Concelho de Cascais Mapa 4 Mapa de Exposições do Concelho de Cascais Mapa 5 Mapa Hidrográfico do Concelho de Cascais Mapa 6 Mapa da População Residente ( ) e da Densidade Populacional (21) do Concelho de Cascais Mapa 7 Mapa do Índice de Envelhecimento e sua Evolução ( ) do Concelho de Cascais Mapa 8 Mapa da População por Sector de Actividade (21) do Concelho de Cascais Mapa 9 Mapa da Taxa de Analfabetismo ( ) do Concelho de Cascais Mapa 1 Mapa de Uso e Ocupação do Solo do Concelho de Cascais Mapa 11 Mapa dos Povoamentos Florestais do Concelho de Cascais Mapa 12 Mapa de Áreas Protegidas, Rede Natura 2 e Regime Florestal do Concelho de Cascais Mapa 13 Mapa de Instrumentos de Gestão do Concelho de Cascais Mapa 14 Mapa de Zonas de Recreio Florestal, Caça e Pesca do Concelho de Cascais Mapa 15 Mapa de Áreas Ardidas do Concelho de Cascais Mapa 16 Mapa das Áreas Ardidas dos Grandes Incêndios do Concelho de Cascais COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASCAIS 5

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