Qualidade de vida em crianças obesas

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1 Artigo Original Qualidade de vida em crianças obesas Quality of life in obese children Lital Moro Bass 1, Ruth Beresin 2 RESUMO Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de crianças obesas. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 30 crianças obesas que participam do centro de promoção e atenção à saúde do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis. Foram aplicados os seguintes instrumentos: questionário de avaliação de qualidade de vida; questionário elaborado pelas autoras e pesquisa em prontuário. Resultados: Do grupo de 30 crianças obesas, 57% eram do sexo feminino e a idade das crianças variou de quatro a dez anos. O escore médio total obtido pela avaliação da qualidade de vida das crianças obesas foi de 48,5 pontos. Quanto aos quatro fatores que compõe a escala de avaliação de qualidade de vida, o fator lazer obteve o maior valor e o fator autonomia é o que apresentou o menor valor. Com relação aos resultados referentes a cada item da escala de avaliação de qualidade de vida, os itens com os mais altos escores foram àqueles relacionados a aniversário e férias. Os mais baixos escores estão relacionados à hospitalização e a estar longe da família. Conclusões: Os achados do presente estudo, quanto ao escore geral da avaliação da qualidade de vida das crianças obesas, foram mais baixos daqueles observados em estudos que avaliaram a qualidade de vida em crianças saudáveis e com doenças associadas, porém não foi demonstrado impacto negativo na qualidade de vida das crianças obesas, apesar do escore total estar próximo à nota de corte (< 48). Descritores: Obesidade; Criança; Transtornos da nutrição infantil; Qualidade de vida; Questionários ABSTRACT Objective: To assess quality of life in obese children. Methods: A crosssectional study was conducted with 30 obese children who attended the Health Promotion Center of Einstein Program in Paraisópolis Community. The following instruments were applied: quality of life assessment questionnaire; a questionnaire prepared by the authors and a survey in medical charts. Results: In the group of 30 obese children, 57% were female, ages ranging from four to ten years. The mean total score obtained through the quality of life assessment of obese children was As to the four factors considered in the quality of life scale, leisure achieved the highest score, and autonomy the lowest. Regarding the results concerning each item of the quality of life assessment scale, the highest ranked items were those related to birthday parties and vacations. The lowest were related to admission to hospital and be away from the family. Conclusion: The findings of the present study concerning the general score of quality of life assessment in obese children was lower than those observed in studies evaluating quality of life in healthy children and children with associated disease, but no negative impact in the quality of life of obese children was demonstrated, although the total score was close to the cutoff score (< 48). Keywords: Obesity; Child; Child nutrition disorders; Quality of life; Questionnaires INTRODUÇÃO A prevalência da obesidade infantil vem aumentando no mundo moderno, sendo considerada um problema de saúde pública, especialmente nos países desenvolvidos e em desenvolvimento (1). Levantamentos realizados no Brasil, em 1975 e 1997, observaram que os casos novos de obesidade infantil aumentaram de 3 para 15%. Nas áreas mais desenvolvidas do Brasil (Sudeste), o sobrepeso atinge 17% das crianças. No Nordeste esse índice foi de 5% entre os meninos e 12% entre as meninas (2). A obesidade é definida por um acúmulo excessivo e generalizado de gordura corpórea com relação ao sexo, peso e altura da criança e é classificada por meio da utilização de tabelas de percentil de índice de massa corpórea (IMC), cálculo de peso/estatura e relação entre o peso encontrado e o ideal (3). A etiologia mais comum é o desequilíbrio entre a ingestão calórica e o gasto energético, podendo ter início em qualquer época da vida (4). O aumento da incidência de crianças obesas pode estar relacionado a fatores como o desmame precoce, os distúrbios do comportamento alimentar e da relação familiar, os estilos de vida e os novos e inadequados há- Trabalho realizado no Health Promotion Center of Einstein Program in Paraisópolis Community do Instituto Israelita de Responsabilidade Social da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein SBIBAE, São Paulo (SP), Brasil. 1 Enfermeira; Analista de Epidemiologia da Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein HIAE, São Paulo (SP), Brasil. 2 Psicóloga; Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo USP, São Paulo (SP), Brasil; Professora da Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein HIAE, São Paulo (SP), Brasil. Autor correspondente: Lital Moro Bass Estrada das Flores, 151 Lagoa CEP Vargem Grande Paulista (SP), Brasil Tel.: litalmb@gmail.com Data de submissão: 30/4/2009 Data de aceite: 7/7/2009

2 296 Bass LM, Beresin R bitos de alimentação da atualidade, que disponibilizam uma ampla variedade de produtos saborosos, de baixo custo, porém com elevados valores calóricos e baixos valores nutricionais e servidos em largas porções juntamente com a diminuição da prática de exercícios físicos incentivada pelos avanços tecnológicos como televisão, computador, videogame, entre outros (1,5-6). A obesidade pode trazer consequências graves no crescimento da criança bem como na função respiratória, cardiovascular, metabólica, ortopédica e dermatológica. E também nos aspectos psicossociais: transtornos de conduta, depressão, angústia, redução de autoestima e sentimento de culpa (7). A criança, em seu contínuo processo de desenvolvimento e crescimento, ao apresentar alterações físicas, corporais ou comportamentais que acarretam limites de oportunidades para vivenciar situações que lhe permitam agir e descobrir o mundo, podem levá-la a uma perda do sentimento de segurança e dano ao próprio desenvolvimento, refletindo, consequentemente, em sua qualidade de vida (8). Atualmente, o impacto negativo da obesidade na qualidade de vida tem sido pesquisado mundialmente em diversos estudos. A maioria sugere a influência negativa da obesidade no estado de saúde e funcionamento psicológico, porém não é definida, de forma clara, a existência da relação linear entre a obesidade e a diminuição da qualidade de vida (9). A Organização Mundial da Saúde (OMS) define qualidade de vida como a percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, no contexto da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações, ou seja, uma visão global, que considera as várias dimensões do ser humano (10). O conceito de qualidade de vida em crianças tem sido definido como subjetivo e multidimensional, que inclui a interação psicossocial da criança e de sua família e a capacidade de realizar suas funções. A qualidade de vida relacionada ao estado de saúde incorpora a avaliação dos sintomas físicos, capacidade funcional e o impacto psicossocial da doença sobre a criança e a família (11). Para uma criança doente, o bem-estar pode significar o quanto seus desejos e esperanças se aproximam da realidade, ou seja, o que realmente acontece em suas vidas. A sua perfeita satisfação das necessidades e desejos individuais é sujeita a alteração influenciada por eventos cotidianos e problemas crônicos, refletindo tanto para si quanto para os outros que as rodeiam (12). Para melhor compreensão dos inúmeros fatores que a obesidade interfere na vida da criança, o presente estudo propõe avaliar a qualidade de vida na infância e sua associação com o excesso de peso. OBJETIVO Avaliar a qualidade de vida de crianças obesas. MÉTODOS Trata-se de um estudo quantitativo, não experimental, de caráter exploratório e descritivo. Delineamento do estudo Foi realizado um estudo transversal com crianças obesas que participam do Centro de Promoção e Atenção à Saúde (CPAS) do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PECP). Foram aplicados os seguintes instrumentos: questionário de avaliação de qualidade de vida (Anexo A); questionário elaborado pelas autoras (Anexo B) e pesquisa em prontuário (Anexo C). Casuística A amostra do estudo foi composta por 30 crianças com idades entre quatro a dez anos, que participam das atividades do Setor de Nutrição e Programa Einstein de Lazer e Esportes na Comunidade (PELEC) do CPAS do PECP. O CPAS desenvolve atividades socioeducativas para mais de moradores da Comunidade de Paraisópolis, a segunda maior favela da cidade de São Paulo. As atividades são desenvolvidas em cinco núcleos: Saúde, Educação, Esportes, Adolescentes e Serviço Social. O Setor de Nutrição promove ações socioeducativas em saúde, considerando os principais diagnósticos relacionados à área de Nutrologia encontrados no ambulatório de pediatria e nos programas do CPAS. O PE- LEC proporciona o atendimento desportivo às crianças moradoras de Paraisópolis. Na época da coleta dos dados participavam das atividades do Setor de Nutrição aproximadamente 50 crianças, na faixa etária de quatro a dez anos. Dessas, 30 (60%) crianças e respectivos responsáveis compareceram para a entrevista, conforme agendamento prévio, compondo a amostra deste estudo. Os critérios de inclusão foram: a avaliação do peso/ estatura deve ser > ou = 120 (obesidade); responsável legal concordar em participar da pesquisa, assinando o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram excluídas as crianças com dificuldades graves de comunicação. Campo do estudo A pesquisa foi realizada no Centro de Promoção e Atenção à Saúde (CPAS) do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PECP).

3 Qualidade de vida em crianças obesas 297 Instrumentos para coleta dos dados Escala de avaliação de qualidade de vida O instrumento de avaliação de qualidade de vida, Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé (AUQEI), foi desenvolvido na França em 1997, por Manificat e Dazord. No Brasil, foi traduzido e adaptado, em 2000, por Assumpção Jr. et al e foi validado pela aplicação em 353 crianças saudáveis com idade entre 4 e 12 anos, provenientes de uma escola de classe média da cidade de São Paulo, atestando suas propriedades psicométricas e obtendo uma nota de corte de 48, abaixo da qual a qualidade de vida das crianças estudadas foi considerada prejudicada (13). O questionário é composto de 26 domínios que exploram, do ponto de vista da satisfação da criança, as relações familiares, sociais, atividades, saúde, funções corporais e separações. Dezoito deles contidos em quatro fatores, assim constituídos (13) : autonomia questões relativas à independência, relações com companheiros e avaliações (questões 15; 17; 19; 23; 24); lazer questões relativas a férias, aniversário e relações com avós (questões 11; 21; 25); funções questões relativas à atividade na escola, a refeições, deitar, ida ao médico etc. (questões 1; 2; 4; 5; 8); família questões relativas à opinião quanto às figuras parentais e delas quanto a si mesmo (questões 3; 10; 13; 16; 18) (8,13). O AUQEI possibilita uma autoavaliação da criança por imagens. Cada questão apresenta um domínio e quatros respostas representadas por faces, que exprimem diferentes estados emocionais. Inicialmente, solicitou-se que a criança apresentasse uma experiência da própria vida diante de cada uma das alternativas, o que a permitiu compreender a situação e expressar seus próprios sentimentos (13). O instrumento citado está apresentado em anexo (Anexo A). Os escores podem variar de 0 a 3 correspondentes, respectivamente, a muito infeliz, infeliz, feliz e muito feliz. Os maiores escores significam melhor qualidade de vida. A escala possibilita a obtenção de um escore único, resultando da somatória dos escores atribuídos aos domínios (14). Questionário O questionário sociodemográfico foi elaborado pelas autoras do presente estudo contendo questões de múltipla escolha (Anexo B). Instrumento para coleta de dados no prontuário O instrumento foi elaborado pelas autoras do presente estudo e foi preenchido mediante consulta em prontuário. (Anexo C) Procedimentos Na coleta de dados Os dados desta pesquisa foram coletados após aprovação do projeto de pesquisa pela Comissão Científica da Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein, e pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein, bem como autorização da instituição onde o estudo foi realizado e autorização para realizar coleta dos dados por meio de pesquisa em prontuário. Num segundo momento, as crianças e seus responsáveis foram convidados a participar do estudo. O responsável pela criança que aceitou foi devidamente instruído a assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. E o pesquisador aplicou o questionário elaborado pelas autoras para o responsável (Anexo B) e coletou em prontuário os dados para pesquisa (Anexo C). E, finalmente, foi aplicada a AUQEI para as crianças (Anexo A). Os dados coletados foram unicamente utilizados para o trabalho de conclusão de curso intitulado Qualidade de vida em crianças obesas, bem como foi mantido sob sigilo a identificação dos sujeitos conforme estabelecido no termo de compromisso do pesquisador. Análise dos dados Os resultados relativos ao questionário sociodemográfico e aos dados antropométricos foram apresentados pela estatística descritiva e sob a forma de tabelas. Os dados relativos à AUQEI foram analisados por meio de estatística descritiva: média, mediana e desvio padrão (dp). RESULTADOS Características sociodemográficas Do grupo estudado de 30 crianças obesas, 57% eram do sexo feminino, e as idades das crianças variaram de quatro a dez anos com média de 7,46 anos. A maior parte (93%) das crianças obesas frequentavam a escola, sendo que 83% das crianças cursavam o Ensino Fundamental. No que se refere à família, 80% dos pais das crianças obesas viviam juntos e na rotina diária, 57% das crianças eram cuidadas pela mãe. A grande maioria (77%) das crianças obesas tinha irmãos, e quanto ao número de irmãos, 37% das crianças tinham um irmão. Quanto à renda familiar, os pais ganhavam de um a cinco salários mínimos ao mês, o que representou 83% da amostra estudada (Tabela 1).

4 298 Bass LM, Beresin R Tabela 1. Distribuição das características sociodemográficas das crianças obesas Variável n % Sexo Masculino 13 43,3 Feminino 17 56,7 Idade 4 a a Frequenta escola Sim 28 93,3 Não 2 6,7 Escolaridade Ensino fundamental 25 83,3 Pré-escola 3 10 Não se aplica 2 6,7 Pais vivem juntos Sim Não 6 20 Cuidador da criança no dia-a-dia Mãe 17 56,7 Avó 5 16,7 outros 8 26,7 Irmãos Sim 23 76,7 Não 7 23,3 Número de irmãos nenhum 7 23,3 Um irmão 11 36,7 Dois irmãos 4 13,3 De 3 a 4 irmãos 8 26,7 Renda familiar < ,3 1 a ,3 6 a Total Tabela 2. Distribuição dos dados antropométricos das crianças obesas Variável n % Peso (kg) , ,3 Altura (cm) P/E (%) Total Dados antropométricos das crianças obesas No que se refere aos dados antropométricos, 50% das crianças obesas pesavam entre 20 a 34 kg e 60% das crianças tinham a altura entre 130 a 144 cm. A relação peso e estatura de 70% das crianças obesas estavam entre 120 a 139 (Tabela 2). Qualidade de vida de crianças obesas O escore médio total obtido por meio da avaliação da qualidade de vida das crianças obesas foi de 48,5 pontos, a mediana foi 48,5, com dp de 6,3, de uma variação na escala aplicada de 0 a 78 pontos. Quanto aos quatro fatores que compõe a AUQEI, o fator lazer obteve o maior valor (7,4 e dp = 1,1) e o fator autonomia é o que apresentou o menor valor (6,1 e dp = 1,9) (Tabela 3). Ao ser considerado a nota de corte 48, verificou-se que 57% (17) das crianças obesas encontravam-se na faixa igual ou acima de 48, qualidade de vida não prejudicada e 43% (13) obtiveram pontos inferiores a 48, ou seja, qualidade de vida prejudicada. Com relação aos resultados referentes a cada item da AUQEI, os itens com os mais altos escores foram os relacionados a aniversário e férias. Os mais baixos escores estão relacionados à hospitalização e a estar longe da família (Tabela 4). DISCUSSÃO Conforme o escore médio total obtido por meio da avaliação da qualidade de vida das crianças obesas deste estudo, o resultado aponta que as crianças obesas do presente estudo apresentam uma qualidade de vida não prejudicada. O escore médio total obtido pelas crianças obesas do presente estudo foi inferior ao escore médio obtido em pesquisa realizada com crianças saudáveis que tiveram escore de 52.1 pontos. O resultado do presente estudo também foi inferior ao resultado obtido em pesquisa de Murer, a qual avaliou a qualidade de vida de crianças saudáveis praticantes de atividade física em academia, neste estudo o escore para qualidade de vida foi de 70,5 pontos (13,15). Tabela 3. Medidas descritivas dos escores e seus fatores segundo a escala de avaliação de qualidade de vida (AUQEI) AUQEI - Fatores Média Mediana Desvio padrão Variação Obtida Possível Autonomia 6,1 6 1, Lazer 7,4 7 1, Funções 9,8 10 1, Família 10, AUQEI Geral 48,5 48,5 6,

5 Qualidade de vida em crianças obesas 299 Tabela 4. Distribuição do perfil obtido a partir da avaliação da qualidade de vida das crianças obesas. Pontos obtidos em cada questão respondida Questão Escore Média Q1 À mesa, junto a sua família 74 2,5 Q2 À noite, quando você se deita 50 1,7 Q3 Se você tem irmão, quando brinca com eles 72 2,4 Q4 À noite, ao dormir 59 2 Q5 Na sala de aula 64 2,1 Q6 Quando vê alguma fotografia sua 64 2,1 Q7 Em momentos de brincadeira, durante o recreio escolar 58 1,9 Q8 Quando vai a uma consulta médica 47 1,6 Q9 Quando pratica esporte 75 2,5 Q10 Quando pensa em seu pai 70 2,3 Q11 No dia do seu aniversário 82 2,7 Q12 Quando faz a lição de casa 59 2 Q13 Quando pensa em sua mãe 73 2,4 Q14 Quando você fica internado no hospital 21 0,7 Q15 Quando você brinca sozinha 24 0,8 Q16 Quando seu pai o sua mãe falam de você 39 1,3 Q17 Quando você dorme fora de casa 46 1,5 Q18 Quando alguém te pede que você mostre alguma coisa que você sabe fazer 58 1,9 Q19 Quando o amigos falam de você 34 1,1 Q20 Quando você toma remédios 42 1,4 Q21 Durantes as férias 78 2,6 Q22 Quando você pensa em quando tiver crescido 61 2 Q23 Quando você está longe da família 20 0,7 Q24 Quando você recebe as notas da escola 59 2 Q25 Quando você está com seus avós 62 2,1 Q26 Quando você assiste televisão 65 2,2 Kuczynski avaliou a qualidade de vida de crianças e adolescentes sadios e portadores de doenças crônicas. As crianças saudáveis apresentaram escore médio de 58,43 pontos e as crianças portadoras de leucemia linfoide aguda e artrite reumatoide juvenis apresentaram escore médios de 54,64 e 57,18 pontos, respectivamente. Estes escores foram mais altos comparados ao escore do presente estudo (16). Quanto aos quatro fatores que compõe a AUQEI, o fator lazer obteve o maior valor e o fator autonomia é o que apresentou o menor valor. Com relação aos resultados referentes a cada item da AUQEI, os itens com os mais altos escores foram os relacionados a aniversário e férias. E os mais baixos escores estão relacionados à hospitalização e estar longe da família. Estes resultados são semelhantes aos encontrados em pesquisas que avaliaram a qualidade de vida de crianças ostomizadas (8), crianças e adolescentes portadoras de HIV/AIDS (14) e crianças com doença falciforme (17). O fator lazer obteve o maior valor na avaliação da qualidade de vida das crianças obesas, revelando a importância no aspecto recreação para a sensação de bem-estar, prazer e satisfação das crianças (18). E o fator autonomia no presente estudo apresentou o menor valor na avaliação da qualidade de vida, este resultado pode ser um reflexo das dificuldades impostas pela doença (obesidade). No desenvolvimento infantil, a busca de independência e autonomia na fase pré-escolar, e o desenvolvimento de competências e habilidades, na fase escolar, podem estar comprometidos pela presença de desvios da normalidade física, e todas as repercussões que ela envolve (19). Outro aspecto que pode ter uma influência no fator autonomia é o grupo de amigos, que são importantes agentes socializantes na vida da criança na idade escolar. A identificação com os colegas parece ter forte influência na aquisição da independência da criança em relação aos pais (19). As crianças obesas podem ser prejudicadas neste processo de socialização, pois são mais frequentemente importunadas por colegas e são menos aceitas do que outras crianças em grupos de amigos (20). Outro aspecto importante é que as crianças são cientes dos seus próprios corpos, os dos seus colegas e os dos adultos e comparam também os desvios da normalidade. Nesse período, comprometimentos físicos podem assumir maior importância. A crescente consciência destas diferenças, especialmente quando acompanhadas por comentários desagradáveis e zombarias por parte de outras crianças, podem fazer com que as crianças se sintam inferiorizadas e menos desejáveis. Isso é particularmente verídico quando o defeito interfere na capacidade da criança de participar de jogos e atividades infantis (19). A AUQEI é um instrumento que busca avaliar a sensação subjetiva de bem-estar do indivíduo (13). Apesar de não ter sido construída para avaliar domínios específicos relacionados com a obesidade infantil, este instrumento pode mostrar do ponto de vista da satisfação da criança obesa, as relações familiares, sociais, atividades, saúde e funções corporais. Em resumo, problemas psicológicos, sociais e comportamentais podem ocorrer em indivíduos obesos, muitas vezes, eles sofrem discriminação e estigmatização social, prejudicando seu funcionamento físico e psíquico, podendo causar um impacto negativo em sua qualidade de vida (21). Estudos futuros, com amostras maiores de crianças obesas, poderão oferecer mais subsídios no sentido da promoção de estratégias e intervenções que possam melhorar a qualidade de vida dessas crianças. CONCLUSÕES Os achados do presente estudo, quanto ao escore geral da avaliação da qualidade de vida das crianças obesas, foi mais baixo do que os observados em estudos que avaliaram a qualidade de vida em crianças saudáveis

6 300 Bass LM, Beresin R e com doenças associadas, porém não foi demonstrado impacto negativo na qualidade de vida das crianças obesas, apesar do escore total estar próximo à nota de corte (< 48). REFERÊNCIAS 1. Damiani D, Carvalho DP, Oliveira RG. Obesidade na infância um grande desafio! Pediatr Mod [Internet] Ago. [citado em 2008 Fev 24]; 36(8): [cerca de 27p.]. Disponível em: asp?fase=r003&id_materia= Sichieri R, Souza RAG. Epidemiologia da obesidade. In: Nunes MA, Appolinário JC, Galvão AL, Coutinho W. Transtornos alimentares e obesidade. 2a ed. Porto Alegre: Artmed; p Sotelo YOM, Colugnati FAB, Taddei JAAC. Prevalência de sobrepeso e obesidade entre escolares da rede pública segundo três critérios de diagnóstico antropométrico. Cad Saúde Pública. 2004;20(1): Delgado AF. Obesidade na criança e na adolescência. In: Abramovici S, Waksman RD. Pediatria diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: Cultura Médica; p Halpern Z, Rodrigues MDB. Obesidade infantil. In: Nunes MA, Appolinário JC, Galvão AL, Coutinho W. Transtornos alimentares e obesidade. 2a ed. Porto Alegre: Artmed; p Fisberg M. Obesidade na infância e adolescência. In: Fisberg M. Obesidade na infância e adolescência. São Paulo (SP): Fundo Editorial BYK; p Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Doenças crônico-degenerativas e obesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde [citado 2009 Jul 12]. Disponível em: sistema/arquivos/d_cronic.pdf 8. Barreire SG, Oliveira OA, Kazama W, Kimura M, Santos VLCG. Qualidade de vida de crianças ostomizadas na ótica das crianças e das mães. J Pediatr. 2003;79(1): Silva MP, Jorge Z, Domingues A, Nobre LE, Chambel P, Castro JJ. Obesidade e qualidade de vida. Acta Med Port. 2006;19(3): Seidl EMF, Zannon CMLC. Qualidade de vida e saúde: aspectos conceituais e metodológicos. Cad Saúde Pública. 2004;20(2): Brasil TB, Ferriani VPL, Machado CSM. Inquérito sobre a qualidade de vida relacionada à saúde em crianças e adolescentes portadores de artrites idiopáticas juvenis. J Pediatr. 2003;79(1): Kuczynski E, Assumpção Junior FB. Definições atuais sobre o conceito de qualidade de vida na infância e adolescência. Ped Mod [Internet] [citado 2008 Fev 08]; 35(3): Disponível em: revistas.asp?fase=r003&id_materia= Assumpção Junior FB, Kuczynski E, Sprovieri MH, Aranha EMG. Escala de avaliação da qualidade de vida: AUQEI - Autoquestionnaire qualité de vie enfant imagé: validade e confiabilidade de uma escala para qualidade de vida em crianças de 4 a 12 anos. Arq Neuropsiquiatr. 2000;58(1): Ferreira JC. Qualidade de vida nas perspectivas de crianças e adolescentes portadores de HIV / AIDS [tese mestrado]. Goiânia (GO): Universidade Católica de Goiás; Murer E. Aplicação da escala de qualidade de vida em crianças de 07 a 12 anos praticantes de atividade física em academia e suas relações com a aptidão física [tese de mestrado]. Campinas (SP): Universidade Estadual de Campinas; Kuczynki E. Avaliação da qualidade de vida em crianças e adolescentes sadios e portadores de doenças crônicas e/ou incapacitantes [tese doutorado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; Ferreira PRA, Pinto RMC, Morales NMO, Silva CHM. Propriedades psicométricas do instrumento genérico Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfante Imagé (AUQUEI) aplicado em crianças com doença falciforme. Horizonte científico (Universidade Federal de Uberlândia) [Internet] [citado em 2008 Out 30]; 1(8): [cerca de 22p.]. Disponível em: br/include/getdoc.php?id=791&article=263&mode=pdf 18. de Aquino Junior AE, Barreto SMG, Okada GT. Relação e envolvimento de crianças obesas em aulas de educação fícica em escola municipal de educação infantil (EMEI) de São Carlos-SP. Revista Brasileira de Educação Física, Esporte, Lazer e Dança [Internet] Mar. [citado em 2008 Nov 10]; 3(1):1-9. Disponível em: Whaley LF, Wong DL. Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; Damiani D, Damiani D, Oliveira RG. Obesidade fatores genéticos ou ambientais? Pediatr Mod [Internet] Mar [citado em 2008 Out 24]; 38(3): Disponível em: asp?fase=r003&id_materia= Khaodhiar L, McCowen KC, Blackburn GL. Obesity and its co-morbid conditions. Clin Cornerstone. 1999;2(3):17-31.

7 Qualidade de vida em crianças obesas 301 Anexo A. Escala de avaliação de qualidade de vida (AUQEI) (13) Algumas vezes você está muito muito infeliz? Algumas vezes você está muito infeliz? Algumas vezes você está feliz? Algumas vezes você está muito feliz? Diga como você se sente? Muito infeliz Infeliz Feliz Muito feliz 1. À mesa, junto a sua família... ( ) ( ) ( ) ( ) 2. À noite, quando você se deita... ( ) ( ) ( ) ( ) 3. Se você tem irmão, quando brinca com eles... ( ) ( ) ( ) ( ) 4. À noite, ao dormir... ( ) ( ) ( ) ( ) 5. Na sala de aula... ( ) ( ) ( ) ( ) 6. Quando vê alguma fotografia sua... ( ) ( ) ( ) ( ) 7. Em momentos de brincadeira, durante o recreio escolar... ( ) ( ) ( ) ( ) 8. Quando vai a uma consulta médica... ( ) ( ) ( ) ( ) 9. Quando pratica esporte... ( ) ( ) ( ) ( ) 10. Quando pensa em seu pai... ( ) ( ) ( ) ( ) 11. No dia do seu aniversário... ( ) ( ) ( ) ( ) 12. Quando faz a lição de casa... ( ) ( ) ( ) ( ) 13. Quando pensa em sua mãe... ( ) ( ) ( ) ( ) 14. Quando você fica internado no hospital... ( ) ( ) ( ) ( ) 15. Quando você brinca sozinho(a)... ( ) ( ) ( ) ( ) 16. Quando seu pai o sua mãe falam de você... ( ) ( ) ( ) ( ) 17. Quando você dorme fora de casa... ( ) ( ) ( ) ( ) 18. Quando alguém te pede que você mostre alguma coisa que você sabe fazer... ( ) ( ) ( ) ( ) 19. Quando o amigos falam de você... ( ) ( ) ( ) ( ) 20. Quando você toma remédios... ( ) ( ) ( ) ( ) 21. Durantes as férias... ( ) ( ) ( ) ( ) 22. Quando você pensa em quando tiver crescido... ( ) ( ) ( ) ( ) 23. Quando você está longe da família... ( ) ( ) ( ) ( ) 24. Quando você recebe as notas da escola... ( ) ( ) ( ) ( ) 25. Quando você está com seus avós... ( ) ( ) ( ) ( ) 26. Quando você assiste televisão... ( ) ( ) ( ) ( ) Anexo B. Questionário sociodemográfico Frequenta a escola: ( ) sim ( ) não - Escolaridade: ( ) Pré-escola ( ) Ensino Fundamental - Os pais vivem juntos: ( ) Sim ( ) Não - Quem cuida da criança no dia-a-dia? : ( ) Pai ( ) Mãe Anexo C. Dados do prontuário Data de nascimento / / Idade: Sexo ( ) M ( ) F Dados antropométricos Peso: P/E: Altura: ( ) Outros: - Tem irmãos: ( ) Sim ( ) Não Quantos? - Renda familiar em salários mínimos (R$ 410,00) ( ) < 1 ( ) 1 a 5 ( ) 6 a 10 ( ) 11 ou mais

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