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1 Universidade Estadual de Londrina CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O EFEITO DA PRESCRIÇÃO DE CADEIRA DE RODAS DE BASQUETEBOL SOBRE O DESEMPENHO ESPORTIVO DE PRATICANTES DA MODALIDADE Giane Francine Garcia de Moraes LONDRINA PARANÁ 2010

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4 i DEDICATÓRIA A Deus, por ter me proporcionado todos os momentos da minha vida e por ser o grande idealizador de todos os meus sonhos... Aos meus pais José Jaime e Ivonete que me ajudaram e se fizeram presente em todos os momentos da minha vida...

5 ii AGRADECIMENTOS Ao Prof. Dr. Victor Hugo Alves Okazaki, que me auxiliou em todas as etapas da elaboração deste trabalho. À Profª. Drª. Inara Marques e Profª. Drª. Rosangela Marques Busto pela colaboração e pelas sugestões, que contribuíram para a realização deste trabalho. Ao grupo de estudo Grupo de Estudos e Pesquisa em Desenvolvimento e Aprendizagem Motora (GEPEDAM) que me auxiliou nas coletas de dados deste trabalho. Ao grupo de estudo Grupo de Estudos das adaptações fisiológicas ao treinamento (GEAFIT) que cedeu o material necessário para que este estudo fosse realizado. À Associação Esporte Atitude por ter me acolhido na realização desse trabalho, e pela colaboração dos jogadores que realizaram os testes. À minha família, pela ajuda de diversas formas para a minha formação profissional, pela confiança e motivação para a realização deste curso, estando presente em todos os momentos desta jornada. Aos amigos e colegas, pelo apoio e companhia antes e durante a realização desse curso. Aos professores e colegas de Curso, pois juntos trilhamos uma etapa importante de nossas vidas. Enfim, a todos que colaboraram para a realização e finalização deste trabalho.

6 iii EPÍGRAFE É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui isso. Porém uma coisa eu faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está a minha frente. Corro direto para a linha de chegada, a fim de conseguir o prêmio da vitória. Filipenses 3:13-14

7 iv MORAES, Giane Francine Garcia de. O efeito da prescrição de cadeiras de rodas de basquetebol sobre o desempenho esportivo de praticantes da modalidade. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Bacharelado em Educação Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, RESUMO A cadeira de rodas de basquetebol é um implemento que influencia o desenvolvimento do atleta em quadra, considerada como parte do atleta e segue uma série de especificações técnicas que a torna única para cada usuário. Em função disso é preciso prescrever para o usuário uma cadeira de rodas esportiva sob medida. O presente estudo analisou o desempenho esportivo de jogadores de basquetebol com utilização de cadeiras de rodas prescritas e não prescritas em função da particularidade de cada jogador. A amostra foi composta por 6 cadeirantes, praticantes de basquete em cadeira de rodas, com deficiência física, na cidade de Londrina. Foi comparada a utilização de dois tipos de prescrição de cadeira de rodas de basquetebol através do desempenho nos testes: velocidade de 20 metros, agilidade de ziguezague sem bola e velocidade de 20 metros com bola. Escalas de esforço e conforto foram utilizadas para classificar subjetivamente as percepções de esforço (níveis de fadiga) e os procedimentos relacionados ao conforto da cadeira. Os dados foram analisados a partir de estatística descritiva de médias e de desvios-padrão. Os tempos no desempenho dos testes foram analisados através do teste t de Student para medidas dependentes. As escalas de percepção subjetiva de esforço e conforto foram analisadas através do teste de Wilcoxon para medidas repetidas. As análises estatísticas foram realizadas através do software Statistica (versão 6.0). O nível de significância adotado foi de P<0,05. Foram verificados melhores desempenhos (P<0,05) e conforto (P<0,05) nos testes realizados com a utilização das cadeiras feitas sob medida. Assim, foi sugerida a utilização de cadeiras prescritas especificamente para cada atleta, respeitando suas limitações e potencialidades, para a otimização de seu desempenho e conforto no basquetebol em cadeira de rodas. Palavras-chave: prescrição de cadeira de rodas; basquetebol em cadeira de rodas; desempenho esportivo; ergonomia.

8 v MORAES, Giane Francine Garcia de. The effect of prescription of basketball wheelchair on the sports performance of practitioners. Completion of course work (Course of Bachelor of Physical Education). Center for Physical Education and Sport. Universidade Estadual de Londrina, ABSTRACT The basketball wheelchair is an implement that influences the development of the athlete on the court and is considered to be part of the athlete and follows a series of technical specifications that make it unique for each user. As a result it is necessary to prescribe for a wheelchair user tailored sports. The study analyzed the athletic performance in basketball players using wheelchairs prescribed and not prescribed according to the particularity of each player. Sample consisted of six wheelchair, practicing basketball in wheelchairs, physically disabled in the city of Londrina. It was compared the use of two types of prescription of wheelchair basketball through the performance tests: speed of 20 meters, zigzag agility without the ball and speed of 20 meters dribbling a basketball. Scales of effort and comfort were used to rate subjective perception of tiredness (fatigue levels) and wheelchair comfort. Data were analyzed using descriptive statistics of means and standard deviations. Movement time in the performance of the tests was analyzed through a Student-test for dependent measures. The scales of effort and comfort were analyzed using the Wilcoxon test for repeated measures. Statistical analysis was performed using the software Statistica (version 6.0). The level of significance was P<0.05. It was verified better performance (P<0,05) and comfort (P<0,05) in the tests performed with the use of the prescribed wheelchair. Therefore, it was suggested that the use of the prescribed wheelchair specifically for each athlete, according to their own limitation and potentialities, for the optimization of their performance and comfort in the basketball wheelchair sport. Key Words: prescription of wheelchairs, basketball wheelchair, sports performance, ergonomics.

9 vi LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Funções e características em classes 1.0, 2.0, 3.0, 4.0 e

10 vii LISTA DE TABELAS Tabela 1 Tabela 2 - Medidas das cadeiras utilizadas Características da amostra... 26

11 viii LISTA DE FIGURAS Figura 1 Figura 2 - Teste de velocidade de 20 metros Percurso do teste de ziguezague modificado (adaptado por Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 - Belasco Junior & Silva, 1998)... Tempo de movimento dos testes realizados... Escala de Borg nos testes motores realizados... Escala de conforto no teste de velocidade... Escala de conforto no teste de velocidade com bola... Escala de conforto no teste de agilidade

12 ix LISTA DE SIGLAS, ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS Abradecar - Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas BCR - Basquetebol em cadeira de rodas CBBC - Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeiras de CMD CPSP IPC Rodas... - Colégio Mãe de Deus... - Clube dos Paraplégicos em São Paulo... - International Paraolympic ISMGF Committee... - International Stoke Mandeville Games 05 ISOD Federation... - International Sport Organization for the 06 IWBF NWBA Disabled... - International Wheelchair Basketball Federation... - National Wheelchair Basketball PC PVA Association... - Paralisia cerebral... - Paralyzed Veterans of America

13 x LISTA DE APÊNDICES APÊNDICE I APÊNDICE II APÊNDICE III - Anamnese... - Termo de consentimento de participação para menores de idade... - Termo de consentimento de participação para maiores de idade APÊNDICE IV - Declaração para a realização dos testes APÊNDICE V - Escala de conforto da cadeira de rodas APÊNDICE VI - Fichas Testes... 44

14 xi LISTA DE ANEXOS ANEXO I - Escala de Borg adaptada (CR10) ANEXO II - Modelos nacionais de cadeiras de rodas para basquetebol ANEXO III - Modelos internacionais de cadeiras de rodas para basquetebol 47 ANEXO IV - Prescrição Baxmann Jaguaribe ANEXO V - Prescrição Quickie New All Court ANEXO VI - Prescrição Colours Swoosh ANEXO VII - Prescrição TiLite BB ANEXO VIII - Prescrição Top End Paul Schulte Signature BB. 59

15 SUMÁRIO RESUMO iv ABSTRACT v LISTA DE QUADROS vi LISTA DE TABELAS vii LISTA DE FIGURAS viii LISTA DE SIGLAS, ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS ix LISTA DE APÊNDICES x LISTA DE ANEXOS xi 1 INTRODUÇÃO Problema Justificativa Objetivos Objetivos Gerais Objetivos Específicos Hipóteses REVISÃO DE LITERATURA História do Esporte Adaptado História do Basquete em Cadeira de Rodas Regras do Basquetebol em Cadeiras de Rodas Regras Gerais Sistema de Classificação dos Jogadores Praticantes do Basquete em Cadeira de Rodas Importância da Cadeira Sob Medida... 14

16 2.4.1 A Cadeira de Rodas do Basquetebol e os Limites Impostos pela IWBF Prescrição da Cadeira de Rodas... MÉTODOS Caracterização do Estudo População e Amostra Local Instrumentos Procedimentos Experimentais Variáveis de Estudo Análise Estatística RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICE I 39 APÊNDICE II 40 APÊNDICE III 41 APÊNDICE IV 42 APÊNDICE V 43 APÊNDICE VI 44 ANEXO I 45 ANEXO II 46 ANEXO III 47 ANEXO IV 49 ANEXO V 50 ANEXO VI 52 ANEXO VII 55 ANEXO VIII 59 19

17 1 1 INTRODUÇÃO 1.1 Problema A utilização da atividade física por pessoas com deficiência não é algo novo. Na Grécia antiga por volta de 2500 a 3000 a.c. usavam-se dessa prática e do exercício como finalidade terapêutica (WINNICK, 2004; GORGATTI & GORGATTI, 2008). Após a Primeira Guerra Mundial, os exercícios físicos também foram realizados como forma de reabilitação para diminuir as seqüelas e amenizar as limitações deixadas pela guerra (CALEFFI, 2008). Porém, apenas após a Segunda Guerra Mundial, é que os governos começaram a se preocupar com os soldados que voltaram da guerra, dando-lhes oportunidades não apenas de reabilitação para realizarem suas atividades independentes, mas também para a prática esportiva com fins competitivos (ADAMS ET AL., 1985; FREITAS & CIDADE, 2002; GORGATTI & GORGATTI, 2008). Os programas esportivos com cadeiras de rodas surgiram nos centros de reabilitação em vários Estados Norte Americanos, sendo o basquetebol o primeiro esporte em cadeiras de rodas organizado que se tem conhecimento (ADAMS ET AL., 1985). Grande repercussão para o basquetebol em cadeira de rodas (BCR) foi obtida após uma turnê, em 1946, da equipe The Flying Wheels (Rodas Voadoras). Tendo como resultados a divulgação e o apoio para a prática dessa nova modalidade, além de demonstrar que o deficiente físico pode realizar atividades como uma pessoa sem deficiência (ADAMS ET AL., 1985; GORGATTI & GORGATTI, 2008). No mesmo ano, foi organizado o I Campeonato Nacional de Basquetebol em Cadeiras de Rodas, contando com a participação de 15 equipes, obtendo grande sucesso e uma grande repercussão no esporte adaptado (GORGATTI & GORGATTI, 2008). Esta grande repercussão resultou na constituição de federações nacionais e, posteriormente, a federação internacional da modalidade de basquetebol em cadeiras de rodas. A Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (International

18 2 Wheelchair Basketball Federation - IWBF), estabelecida em 1993 como o órgão internacional responsável pelo basquete em cadeiras de rodas, auxiliou na regulamentação da competição do basquete adaptado (IWBF, 2010). Foram estabelecidas normas sobre as regras adaptadas do jogo e as limitações das confecções da cadeira de rodas. Por exemplo, o assento na sua região anterior e posterior não pode ultrapassar a altura de 63 cm do chão. Por sua vez, também, o anti-tip (rodas pequenas traseiras) não podem ultrapassar a extremidade limite oferecida pelas rodas de propulsão, porque estas rodas de propulsão possuem diferenças de tamanho, sendo elas aro 24, aro 25 e aro 26 polegadas que oferecem ao anti-tip uma posição diferenciada podendo ter altura máxima de até dois centímetros do chão (IWBF, 2010). Parece que tais características influenciam, diretamente, no desempenho dos cadeirantes. Por conseguinte, a cadeira de rodas é um implemento considerado como parte do atleta e que segue uma série de especificações técnicas que a torna única para cada usuário. No basquete em cadeiras de rodas, a interação cadeira-atleta é preponderante para o desenvolvimento esportivo. Desta forma, a prescrição de medidas corretas para a construção de uma cadeira especificamente adequada ao atleta torna-se elemento fundamental. A realização da prescrição das medidas para construção de uma cadeira de rodas esportiva, para um atleta com alguma limitação física nos membros inferiores, demanda grande conhecimento específico da modalidade esportiva e do atleta. No basquete em cadeiras de rodas, o desenvolvimento individual de cada atleta influencia, diretamente, na prescrição de sua cadeira de roda esportiva. Conforme sua evolução na modalidade esportiva, o atleta desenvolve, além das habilidades específicas, outras capacidades essenciais, tais como: força, agilidade, flexibilidade, etc., que fazem com que sua cadeira necessite cada vez mais de uma personalização para que atenda suas necessidades individuais no jogo. Dentro deste escopo, é necessário que o indivíduo realize a prescrição da cadeira de rodas sob medida para atletas de basquetebol, pois esta influencia o desenvolvimento do atleta em quadra. Ademais a prescrição necessita de conhecimento específico para atender às exigências impostas pela IWBF. Assim, o presente estudo objetiva analisar o efeito sobre o desempenho esportivo em jogadores de basquetebol com utilização de cadeiras de rodas prescritas e não prescritas em função da particularidade de cada jogador. Devido à limitação e à

19 3 escassez de estudos na área de prescrição de medidas para a construção de cadeira de rodas, o presente estudo tem potencial na contribuição para ampliar o conhecimento de pessoas que se interessarem pelo assunto. Além disso, o presente estudo fornecerá subsídios para que empresas possam se especializar na construção mais adequada de cadeira de rodas voltadas ao basquetebol adaptado. 1.2 Justificativa No basquete em cadeiras de rodas, a interação cadeira-atleta é preponderante para o desenvolvimento esportivo. Desta forma, a prescrição de medidas mais adequadas para a construção de uma cadeira especificamente adequada ao atleta torna-se elemento fundamental. Ademais, devido à limitação e à escassez de estudos na área de prescrição de medidas para a construção de cadeira de rodas, o presente estudo tem potencial na contribuição para ampliar o conhecimento de pessoas que se interessarem pelo assunto. Além disso, o presente estudo fornecerá subsídios para que empresas possam se especializar na construção mais adequada de cadeira de rodas voltadas ao basquetebol adaptado. 1.3 Objetivos Objetivo Geral Analisar o efeito sobre o desempenho esportivo de jogadores de basquetebol com utilização de cadeiras de rodas prescritas (específica) e não prescritas (genérica) em função da particularidade de cada jogador.

20 Objetivos Específicos Comparar e analisar o desempenho esportivo de jogadores de basquetebol adaptado em cadeira de rodas através dos testes: teste de velocidade de 20 metros, teste de ziguezague de agilidade sem bola e teste de velocidade de 20 metros com bola. Comparar e analisar o conforto de jogadores de basquetebol em cadeira de rodas através da escala de conforto Hipóteses de Pesquisa H1: Os jogadores apresentarão melhor desempenho no teste de velocidade de 20 metros sem bola e no teste de velocidade de 20 metros com bola com as cadeiras feitas sob medida, pois sua posição na cadeira irá lhe proporcionar um melhor desempenho da pegada no aro de propulsão e no torque. H2: Os jogadores apresentarão melhor desempenho no teste de ziguezague sem bola com as cadeiras feitas sob medida, pois estará mais adequado a posição sentada, tendo menos desequilíbrio nas curvas e mudanças de direção. H3: Os jogadores apresentarão melhores resultados na escala de conforto com a utilização das cadeiras feitas sob medida, pois em geral essas cadeiras levaram em consideração as medidas de altura e tipo do acento, tamanho do encosto, altura dos pés, comprimento dos braços, cambagem da cadeira, entre outros em função da particularidade de cada jogador, sendo assim apresentarão maior conforto e os jogadores realizarão menor esforço físico para realizarem os testes.

21 5 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 História do Esporte Adaptado A utilização da atividade física com fins terapêuticos é utilizada desde a Grécia antiga. Os programas eram denominados ginástica médica e tinham a finalidade de prevenir doenças, utilizando para tanto exercícios corretivos e de prevenção. A maioria dos historiadores e arqueólogos concorda que os chineses, em aproximadamente 2500 a.c., foram os primeiros a criar esses tipos de programas, porém o esporte que conhecemos hoje foi iniciado na sociedade por volta do século XIX (WINNICK, 2004; GORGATTI & GORGATTI, 2008; PEDRINELLI, 1994; SOUZA, 1994; CALEFFI, 2008). Após a Segunda Guerra Mundial, iniciou-se um forte movimento em busca do desenvolvimento do esporte adaptado com características competitivas, estabelecendo influência na sociedade e no sistema escolar com valores como princípios de rendimento, comparação, competição e recordes. Esse movimento influenciou fortemente as instituições e os governos a proporcionar aos veteranos da guerra melhor qualidade de vida (GORGATTI & GORGATTI, 2008). Em 1944, na Inglaterra, o médico neurocirurgião dr. Ludwig Guttmann implantou no Centro de Tratamento para Lesados Medulares do Hospital de Stoke Mandeville a prática esportiva por acreditar que esta auxiliaria na reabilitação dos pacientes com lesão medular (ADAMS ET AL, 1985; GORGATTI & GORGATTI, 2008; CALEFFI, 2008; FREITAS & CIDADE, 2002, MÁRQUEZ, 2004). Em 1948, o I Jogos de Stoke Mandeville aconteceram, tendo também a fundação da International Stoke Mandeville Games Federation (ISMGF). Os Jogos foram reconhecidos pelo Comitê Olímpico em Nos Estados Unidos o esporte foi introduzido com característica principal a competição. Em 1946 foi fundada a associação Paralyzed Veterans of America (PVA), tendo como modalidades principais o basquete em cadeiras de rodas e o atletismo. Neste mesmo ano, ocorreu o I Campeonato Nacional de Basquetebol em Cadeiras de Rodas, contando com a participação de 15 equipes, obtendo grande sucesso e uma grande repercussão no esporte adaptado (GORGATTI &

22 6 GORGATTI, 2008). Em 1946 a equipe The Flying Wheels (Rodas Voadoras) fez uma turnê pelo país tendo como resultados a divulgação e o apoio para a prática dessa nova modalidade além de demonstrar que o deficiente físico pode ser considerado uma pessoa normal (ADAMS ET AL., 1985; GORGATTI & GORGATTI, 2008). Em 1949 foi feita a fundação da National Wheelchair Basketball Association (NWBA). Em 1964 foi criada a International Sport Organization for the Disabled (ISOD), que oferecia oportunidade para atletas que não podia se filiar a outras federações. Surgiu a necessidade de um comitê único que pudesse agregar todas as instituições, portanto em1989 foi fundada o International Paraolympic Committee (IPC). O Brasil teve influência americana e britânica para o desenvolvimento do esporte para pessoas com deficiência física. Em 1958 ocorreu a fundação do Clube dos Paraplégicos em São Paulo (CPSP) e do Clube do Otimismo no Rio de Janeiro. Os primeiros Jogos Paraolímpicos foram realizado em Roma no ano de 1960 (COSTA & SOUSA, 2004). Os Jogos Paraolímpicos de 1968, 1972, 1976, 1980 e 1984 não foram realizados na mesma sede dos Jogos Olímpicos, porém desde 1988, o país que se propõe a sediar os Jogos Olímpicos deve sediar os Jogos Paraolímpicos nas mesmas instalações e cerca de duas semanas após o encerramento dos primeiros, o mesmo ocorrendo com os Jogos de Inverno, desde 1992 (GORGATTI & GORGATTI, 2008). 2.2 História do Basquete em Cadeira de Rodas A história do basquetebol em cadeira de rodas, no Brasil, teve início há aproximadamente 50 anos. Tendo como praticantes indivíduos em reabilitação em clínicas nos Estados Unidos e na Inglaterra (GORGATTI & GORGATTI, 2008; TEIXEIRA & RIBEIRO, 2006). Esta prática logo ganhou notoriedade, não apenas pela notável melhora física e psicológica que seus adeptos passaram a apresentar, mas, também, pelo envolvimento crescente de praticantes que apresentavam outros tipos de seqüelas físicas, tais como amputação, poliomielite, ou traumas medulares, não adquiridos na

23 7 guerra (TEIXEIRA & RIBEIRO, 2006). O basquetebol em cadeira de rodas foi criado nos Estados Unidos pelos veteranos da II Guerra Mundial em No entanto não existe nenhum registro por escrito que confirme esta data. O primeiro registro que se tem é de 6 de dezembro de 1946, quando foi publicado um artigo em um jornal americano comentando sobre os acontecimentos em uma partida de BCR (STROHKENDL, 1996). Durante este mesmo período, surgia na Inglaterra o BCR como prática esportiva terapêutica. Dr. Guttmann, responsável pela direção do centro de lesados medulares no Hospital Stoke Mandeville, foi um defensor das práticas esportivas como atividade auxiliar no processo de reabilitação de lesados medulares. No Brasil, o surgimento do BCR deu-se por intermédio de Sérgio Del Grande e Robson Sampaio que, ao retornarem de um programa de reabilitação nos Estados Unidos, trouxeram esta modalidade para São Paulo e Rio de Janeiro. Em função da receptividade desta modalidade, Robson funda no Rio de Janeiro o Clube do Otimismo e Del Grande funda em São Paulo o Clube dos Paraplégicos em 28 de julho de 1958 (MATTOS, 1994). O primeiro jogo de basquetebol em cadeira de rodas entre equipes brasileiras ocorreu em um confronto entre paulistas e cariocas, no Ginásio do Maracanãzinho - RJ, tendo paulistas como vitoriosos pela partida. Nos anos de 1960 e 1961, mais dois confrontos ocorreram, sendo dessa vez a equipe carioca vencedora. Desde então, a competição desta modalidade no Brasil tem-se tornado cada vez mais popular. O BCR representou o Brasil pela primeira vez em uma Paraolimpíada, em 1972, na cidade de Heidelberg na Alemanha Ocidental. A partir daí, as participações brasileiras tornaram-se efetivas (TOQUE A TOQUE, 1988, apud FREITAS,1997). Desde então, muitos outros clubes foram estruturados e entidades foram criadas para estimular a prática desta modalidade por pessoas com deficiência. No que diz respeito ao basquete em cadeiras de rodas feminino, a primeira participação ocorreu na Paraolimpíada de Atlanta, em 1996, nos Estados Unidos, como equipe convidada. De acordo com Gorgatti e Gorgatti (2008), a primeira entidade nacional a dirigir esta modalidade foi a Abradecar (Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas) até o ano de Neste mesmo ano, em função do aumento no número de equipes, surgiu a necessidade de criar-se uma entidade máxima para

24 8 coordenar, normalizar e incrementar a prática desta modalidade no Brasil. Surgindo assim a CBBC (Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas). A prática do basquete em cadeira de rodas tem se tornado cada vez mais popular, sendo necessário instrumentalizar profissionais capazes de desenvolver tal modalidade, com enfoque além do esporte de competição. Pois, os ganhos, por parte daqueles que a praticam, extrapolam os limites das quatro linhas da quadra. Entre os principais benefícios do basquete em cadeiras de rodas como modalidade esportiva, destaca-se: estimulação da autonomia e independência, prevenção de doenças secundárias, velocidade, agilidade, força, equilíbrio, coordenação, ritmo, flexibilidade, capacidades cardiorrespiratórias (aeróbia e anaeróbia), raciocínio, atenção, percepção espaço-temporal, concentração, sociabilização, fair play, competitividade, controle da ansiedade e auto-estima (TEIXEIRA & RIBEIRO, 2006). 2.3 Regras do Basquetebol em Cadeiras de Rodas Regras Gerais As regras do jogo se assemelham muito com as regras do basquete convencional. Entretanto, segundo as Regras Oficiais de Basquete em Cadeiras de Rodas (2008), existem algumas alterações para a adaptação do jogo. Entre as principais alterações encontram-se: a classificação funcional de cada jogador, um classificador na mesa de arbitragem e o andar com a bola, sendo considerado andar com a bola o fato de dar mais de dois toques no aro de propulsão com a posse de bola sem realizar drible, passe ou arremesso. A classificação funcional é realizada para que, dentro de quadra, haja uma condição próxima do igual entre as equipes, esta classificação é feita antes do campeonato com análise das funções de habilidades do basquetebol, e durante a partida, a mesa de arbitragem conta com um classificador, podendo esse solicitar revisão da classificação por considerar que essa pode aumentar ou diminuir de valor. De acordo com as Regras Oficiais de Basquetebol em Cadeiras de rodas (2008), durante a partida o jogador não poderá levantar de sua cadeira de rodas

25 9 para disputar um rebote ou passar a bola, ou para tentar um bloqueio (corta luz), ou cortar ou tentar cortar um passe de um adversário ou tentar receber um passe de um companheiro de equipe, portanto é necessária a utilização de faixas. A realização do tilting (inclinar) é uma ação legal, quando iniciada por um jogador que, com uma ou ambas as mãos fora das rodas, levanta uma roda traseira e uma roda dianteira do chão enquanto estiver arremessando, defendendo, recebendo, tentando interceptar um passe, disputando um rebote ou disputando uma bola ao alto. Porém o jogador não pode perder o contato de seu corpo com a cadeira, tornando-se assim mais importante ainda a utilização das faixas. O drible é parecido com o drible do basquete convencional, começando quando um jogador impulsiona sua cadeira de rodas e dribla simultaneamente, porém no basquete em cadeiras de rodas é permitido rolar, dar tapas, arremessar, driblar no chão ou deliberadamente jogar a bola contra a tabela e tocar na bola novamente antes que a bola toque noutro jogador ou fazer um ou dois impulsos em suas rodas grandes enquanto a bola está apoiada em suas pernas (não entre seus joelhos), ou está em sua(s) mão(s) seguido de drible(s) na bola. Sendo esta seqüência podendo ser repetida quantas vezes o jogador quiser, apenas se o jogador exceder o número de dois impulsos no aro de propulsão é considerado como uma violação nominada como andada e a posse de bola passa a ser da equipe adversária. O movimento de pivô é considerado como drible e está limitado a dois impulsos consecutivos sem driblar a bola Sistema de Classificação dos Jogadores Os sistemas de classificação têm sido amplamente utilizados nos esportes, a fim de estabelecer um ponto de partida justo e igualitário para as competições (RICHTER, ADAMS-MUSHETT, FERRARA & MCCANN, 1992). Segundo Winnick (2004), a classificação possui dois sistemas, classificação médica e classificação funcional. Sendo que a classificação médica verifica o nível mínimo de deficiência e não leva em conta a capacidade funcional do atleta, por exemplo, o nível da lesão medular ou o local da amputação e a classificação funcional identifica como um atleta executa suas habilidades específicas do esporte. Os principais fatores que

26 10 determinam a classe funcional de um jogador dizem respeito à função de tronco; função dos membros inferiores; função dos membros superiores e função das mãos. Courbariaux (1996) estabelece algumas funções e características observadas de acordo com cada classificação no quadro 1.

27 ->Igual à classe 4.0 ->Igual à classe 4.0 ->Pode driblar a frente das rodas dianteiras enquanto impulsiona a cadeira com a outra mão. Em drible, pode imprimir velocidade e executar mudanças de direção sem perder a estabilidade do tronco e o controle da bola ->Pode beneficiar se tiver os joelhos um pouco mais alto do que a anca, para obter mais velocidade e maior ->Utilização de prótese ou cinto para estabi-lidade. mobilidade. Também pode posicionar os joelhos à mesma altura do que o quadril para ganhar altura. Costas da cadeira baixas para permitir rotação do tronco. ->Igual à classe 4.0 ->Pode inclinar-se para frente e para ambos os lados com os braços sobre a cabeça, mantendo sempre o controle da bola. ->Normalmente vai ao ressalto com uma mão, havendo uma ligeira perda de estabilidade. Consegue ir ao ressalto com as duas mãos, sobre a cabeça, mas, geralmente, é acompanhado por uma ligeira perda de estabilidade quando há contato. ->Pode impulsionar e travar a cadeira com uma aceleração rápida e movimentos máximos do tronco à frente. Geralmente realiza o impulso com as pernas afastadas. ->Pode inclinar-se para frente e para ambos os lados com os braços sobre a cabeça, mantendo sempre o controle da bola. ->Pode inclinar-se à frente e, para ganhar o ressalto sobre a cabeça com ambas as mãos. Classe 4.0 Classe 4.5 ->Pode mover o tronco em direção ao lançamento e continuando o movimento. Pode fazer flexão lateral do tronco ou rodar, pelo menos para um lado, afastando-se do defensor, enquanto mantém ambas as mãos elevadas e em contato ->Durante o lançamento, pode mover o tronco em todas as direções, incluindo com a bola. rotação e inclinação para ambos os lados, enquanto mantém ambas as mãos em contato com a bola. 11 QUADRO 1 Funções e características em classes 1.0, 2.0, 3.0, 4.0 e 4.5.

28 ->Ganha o ressalto, quase sempre, com uma mão enquanto utiliza a outra para se agarrar à cadeira de forma a estabilizar o tronco. Se o jogador utiliza as duas mãos, sobre a cabeça, para ganhar o ressalto tem de estar em contato com as costas da cadeira e ao mínimo contato perde o equilíbrio. ->Pode executar o ressalto com as duas mãos sobre a cabeça movendo o tronco para frente para ir buscar a bola. Estabilidade limitada para apanhar um ressalto lateral, geralmente é executado agarrando a cadeira com a mão livre. ->Excelente estabilidade do tronco na posição de sentado, particularmente, após o lançamento. Classe 3.0 ->Joelhos mais altos do que o quadril. Joelhos unidos com um cinto. ->Costas Costas da cadeira ao nível da cintura ou um pouco mais altas. Podeda cadeira abaixo do nível da cintura, permitindo rota-ção total do tronco. beneficiar se fixar a porção inferior do tronco às costas da cadeira. ->Joelhos um pouco mais altos do que o quadril. ->Podem driblar a bola à frente da rodas dianteiras com uma mão, enquanto a outra acelera a cadeira com fortes ->Normalmente, dribla ao lado das rodas dianteiras, especialmente impulsos. Flexão do tronco em direção ao drible. quando inicia a ação acompanhada de uma perda inicial de estabilidade. Alguns jogadores podem driblar a frente das rodas dianteiras, especialmente se o tronco tiver apoio, proporcionado por uma colocação dos joelhos num nível elevado. ->Pode impulsionar a cadeira de rodas sem apoio total nas costas da ->Pode impulsionar a cadeira, fortemente, sem perder a estabilidade, anterior ou posterior, do tronco. As porções superior mesma. Ligeira perda de estabilidade que se verifica ao nível da cintura e inferior do tronco movem-se como uma unidade, fazendo força durante o impulso. Geralmente, o impulso realiza-se com com movimentos do tronco à frente em cada impulso, sem movimento as pernas juntas. da porção inferior do tronco. ->Normalmente vai ao ressalto com uma mão, havendo uma ligeira perda de estabilidade. Consegue ir ao ressalto com as duas mãos, sobre a cabeça, mas, geralmente, é acompanhado por uma ligeira perda de estabilidade quando há contato. ->Ligeira perda de estabilidade do tronco em passes com uma ou duas mãos, necessitando de se agarrar à cadeira ou à perna, com uma das mãos. Boa estabilidade para receber passes. Pode rodar o tronco para receber passes, sobre o ombro, com as duas mãos, utilizando algum apoio nas costas da cadeira de rodas. Classe 2.0 ->Ligeira perda de estabilidade, na parte inferior do tronco no ato do lançamento, daí resultando o seu afastamento das costas. É capaz de rodar o tronco, em direção ao cesto, quando lança com as duas mãos. 12

29 ->Para executar um passe com uma mão necessita de se agarrar, de modo a manter o equilíbrio do tronco. Só consegue realizar o passe de peito com as duas mãos apoiando nas costas da cadeira ou apoiado nos joelhos (elevados).impossibilidade de rodar para receber um passe, sobre o ombro, sem se agarrar à cadeira ou à perna, para rodar o tronco. Posição Drible Impulso ->Joelhos mais altos que o quadril. Joelhos unidos com um cinto, ou coxas e pernas presas à cadeira. Costas da cadeira até meio da coluna, ligeiramente frouxas para ajudar a estabilizar o tronco. Pode ganhar estabilidade se prender a parte superior do tronco às costas da cadeira. ->Normalmente realizado ao lado da cadeira, com instabilidade do tronco e pouca velocidade. Alguns jogadores podem driblar a frente do apoio para os pés enquanto apóiam o tronco nos joelhos (elevados) para ganhar estabilidade. ->O impulso é dado numa posição vertical, recostado na cadeira e faz movimentos com a cabeça para trás e para frente em cada impulso. Alguns jogadores descansam o tronco sobre os joelhos enquanto impulsionam a cadeira, perdendo o apoio das costas. ->Ganha o ressalto, quase sempre, com uma Ressalto mão enquanto utiliza a outra para se agarrar à cadeira de forma a estabilizar o tronco. Se o jogador utiliza as duas mãos, sobre a cabeça, para ganhar o ressalto tem de estar em contato com as costas da cadeira e ao mínimo contato perde o equilíbrio. Passe Classe 1.0 ->Perda significativa da estabilidade do tronco Lançamento quando estende o braço no ato de lançamento, necessitando de apoio para o mesmo logo após largar a bola. Durante o lançamento, com as duas mãos, o tronco está em contato com as costas da cadeira. Perda da estabilidade do tronco ao mínimo contato. 13

30 14 Nas principais competições oficiais da IWBF cada jogador deve ter posse de um cartão de identificação de classificação emitido pela Comissão de Classificação de Jogadores da IWBF. Em torneios e campeonatos regionais ou nacionais, os cartões de classificação de jogadores podem ser emitidos por especialistas em classificação funcional de acordo com os princípios contidos no Manual Oficial de Classificação de Jogadores. Este cartão contém, entre outras coisas, a pontuação da classificação funcional que é definida para o jogador, sendo de responsabilidade do Classificador na mesa controlar e determinar a validade do cartão de identificação. Para o controle da equipe em quadra, o técnico poderá realizar várias equipes de jogadores com 14 pontos, podendo também colocar menos pontos em quadra se assim desejar. Os pontos de classificação válidos na IWBF são 1.0, 1.5, 2.0, 2.5, 3.0, 3.5, 4.0 e 4.5, sendo o menor número a classificação com maior comprometimento. Se em algum momento da partida uma equipe participando com pontuação cujo total exceda o valor do limite de 14 pontos será aplicada uma falta técnica para penalizar o técnico. Dentro deste escopo, o conhecimento das características dos atletas é essencial para que o técnico saiba escolher a melhor composição de seu time. Para tanto, é necessário o entendimento das características dos indivíduos que praticam esta modalidade Praticantes do Basquete em Cadeira de Rodas O basquete em cadeiras de rodas é uma modalidade praticada por indivíduos com lesão medular, seqüelas de poliomielite, amputações, paralisia cerebral e Les Autres. Segundo Mattos (2008) a deficiência física (ou motora) referese aos problemas ósteo-musculares ou a função do corpo, interferindo na motricidade. Sendo caracterizada por um distúrbio da estrutura ou da função do corpo, que interfere na movimentação e/ou na locomoção do indivíduo. Segundo Adams et. al. (1985) e Winnick (2004), tais deficiências podem ser definidas como: a. Paralisia cerebral (PC): perturbação da função muscular resultante de dano às

31 15 áreas do cérebro responsáveis pelo controle motor. Sua origem pode se dar antes, durante ou logo após o nascimento. A participação no basquete em cadeiras de rodas é proporcionalmente pequena, por ser uma modalidade que exige dos membros superiores alguns paralisados cerebrais não conseguem desenvolver o jogo. b. Amputações: definida como a perda de um membro inteiro ou de um segmento específico do membro. Podem ser adquiridas ou congênitas, sendo resultados de tumores, doenças, traumas ou malformações. c. Les Austres: distrofia muscular, artrite reumatóide juvenil, artrogripose, esclerose múltipla, ataxia de Friedreich, miastenia grave e síndrome de Guillain-Barré. d. Lesões medulares: problemas que decorreram de uma lesão ou doença das vértebras e/ou nos nervos da coluna vertebral. Quase sempre estão associados a certo grau de paralisia, devido ao dano à medula espinhal. Tipos: lesões traumáticas na coluna que provocam tetraplegia e paraplegia, poliomielite, espinha bífeda, espondilose e espondilolistese. A tetraplegia é caracterizada pela lesão na altura da cervical. A paraplegia é caracterizada pela lesão na região torácica ou lombar, podendo ter a perda parcial ou completa dos movimentos das pernas. Adams define espinha bífeda como uma anomalia congênita, caracterizada por um defeito no desenvolvimento de um ou mais arcos vertebrais, através dos quais o conteúdo do canal espinhal pode projetar-se. Atualmente são mais de 50 clubes de basquete em cadeira de rodas filiados à Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeiras de Rodas (CBBC). Dentre estes 50 clubes de basquete em cadeiras de rodas são encontrados os mais diversos tipos de lesões, tais como os mencionados acima. Por conseguinte, além do conhecimento das características dos jogadores, deve-se também entender as implicações que tais características possuem sobre o desempenho do atleta que é extremamente relacionado à sua cadeira de rodas. Deste modo, a prescrição apropriada da cadeira de rodas torna-se elemento preponderante para o desempenho bem sucedido no basquete em cadeira de rodas.

32 Fatores de influência no usuário de cadeira de rodas A combinação harmoniosa entre a cadeira e o atleta pode ser considerada um sistema de desempenho, a cadeira de rodas adequadamente escolhida, permitirá ao indivíduo deslocar-se com maior conforto e com maior segurança (SILVEIRA, 2010). Algumas variáveis são afetadas dependendo de qual cadeira de rodas é utilizada, tais como: a agilidade, o equilíbrio, a velocidade, o domínio de corpo, o domínio da cadeira, o desempenho, e a propulsão da cadeira de rodas. Segundo Guedes e Guedes (1997), a agilidade é a capacidade de mudar a posição do corpo no espaço. A capacidade de realizar trocas rápidas de direção, sentido e deslocamento da altura do centro de gravidade de todo o corpo ou parte dele se torna uma variável fundamental no basquete em cadeiras de rodas (AAHPERD, 1976). Ressaltando, também, que a agilidade manifesta-se resultando em uma harmoniosa combinação de diferentes qualidades, destacando além da coordenação, a velocidade, força e flexibilidade (GORLA ET AL., 2005). O equilíbrio é outra variável fundamental na cadeira de rodas, este depende da força no abdômen e na parte inferior do corpo, sendo relacionado, portanto, ao grau de deficiência, fator que está intimamente relacionado à prescrição da cadeira de rodas sob medida (WINNICK, 2004). Estudos comprovam que o ser humano apóia, ao se sentar, cerca de 75% de todo o peso de seu tronco sobre as tuberosidades isquiáticas, portando é fundamental que a cadeira seja prescrita de forma que mantenha a postura correta dos jogadores para que não ocorra lesões posturais (HUET & MORAES, 2003). A velocidade é uma capacidade do condicionamento fundamental do desempenho, a fim de que a atividade motora possa se realizar num menor período de tempo em menor ou maior intensidade (SCHNABEL, 1993 apud WEINECK, 1999). Freitas (1997) tece considerações a respeito do domínio de corpo e da cadeira de rodas, considerando que o praticante de basquetebol sobre rodas terá que coordenar movimento de propulsão da cadeira, com freada e mudança de direção, não só para executar ou receber um passe, como também para se desvencilhar de um marcador; já que não é possível realizar um deslocamento lateral.

33 17 Lesões por esforço repetitivo é comum em cadeirantes, pois o atleta limitase ao uso dos músculos relativamente pequenos dos braços e, em certos casos, do tronco (WINNICK, 2004). A relação atleta-cadeira é fundamental, pois implicará na melhora da propulsão e, conseqüentemente, diminuir a probabilidade de adquirir patologias advindas de esforços repetitivos. A incidência de escaras pode aumentar devido à prescrição errada da cadeira e a falta de descompressão (alívio da pressão do quadril). Para que ocorra a prevenção de escaras, a utilização de bases estáveis é aconselhada para um posicionamento correto e/ou compensatório da pélvis e da coluna. Segundo Laville (1977), a ergonomia pode ser definida como um conjunto de conhecimentos a respeito do homem em atividade, para aplicá-los à concepção das tarefas, dos instrumentos, das máquinas e dos instrumentos de produção. Sendo assim a ergonomia vem a auxiliar na adaptação da cadeira de rodas proporcionando melhores medidas para a aquisição de melhor desempenho A Cadeira de Rodas do Basquetebol e os Limites Impostos pela IWBF A cadeira de rodas é considerada como parte do jogador, portanto, uma atenção especial deve ser dada nesse aspecto (IWBF, 2010). A IWBF impõe alguns limites, como a altura do apoio dos pés, rodas, assento, altura da cadeira, entre outros, caso haja uma contravenção às limitações, a cadeira de rodas será banida da partida, é possível que durante a partida tenha algum problema com a cadeira de rodas que a torne não mais funcional ou não segura, se isso vier a acontecer, o árbitro irá parar a partida num momento apropriado para permitir que o jogador faça o conserto, se o conserto não puder ser completado dentro de cinqüenta segundos ou menos, a partir do momento que a partida foi interrompida o jogador deve ser substituído. As medidas da cadeira de rodas devem ser sempre tomadas com a(s) rodinha(s) da frente na sua posição de rolamento para frente. A altura máxima permitida do acento é de 63 cm para jogadores de classe 1.0 a 3.0 e de 58 cm para jogadores entre as classes 3.5 a 4.5. Para o apoio dos pés, a altura máxima do chão não pode ultrapassar 11 cm do chão no seu ponto mais adiante e por sua extensão.

34 18 Quanto às limitações das rodinhas, geralmente rodinhas de patins, um ou dois dispositivos anti-rolamento utilizando não mais que um total de duas rodinhas pequenas presas tanto no quadro quanto eixo traseiro, localizada na traseira da cadeira de rodas, rodinhas que freqüentemente ou até continuamente toquem o chão, podem ser adicionadas à cadeira de rodas. Essas rodinhas devem ser limitadas entre a parte de dentro das duas rodas não podendo se estender além do plano vertical das rodas de trás e a distância máxima permitida entre a parte de baixo da(s) rodinha(s) e a superfície de jogo é 2 cm. É importante ressaltar que as rodas não devem deixar marcas na quadra a não ser que provem que estas podem ser facilmente removíveis. No caso de uma cadeira de rodas de três rodas, sendo duas grandes e uma pequena, a rodinha menor deve estar localizada no centro e dentro da barra horizontal na frente da cadeira de rodas. Outra roda pequena pode ser adicionada à roda pequena na frente e no centro da cadeira de rodas. Em relação ao tamanho das rodas grandes, incluindo os pneus, podem ter um diâmetro máximo de 69 cm (IWBF, 2010). Para deslocamento da cadeira, o aro de propulsão é obrigatório, porém não pode haver nenhum sistema de direcionamento, marchas ou freios. Se por um acaso a cadeira tiver apoios de braços ou outros suportes para membros superiores que estiverem presos à cadeira de rodas não devem se projetar além da linha das pernas do jogador ou do seu tronco em sua posição sentada natural (IWBF, 2010). Para prevenir lesões aos joelhos dos outros jogadores, a barra horizontal localizada na parte de trás do encosto da cadeira de rodas deve ser acolchoada com uma espessura mínima de 1,5 cm, sendo flexível suficiente para permitir uma variação de no máximo dois terços de sua espessura original e no mínimo metade, isto quer dizer que a variação não pode ser maior que 50% de sua espessura original. Para melhorar fixação do atleta à sua cadeira (fixando a região do quadril, coxa superior ou pés) a utilização do uso de faixas é autorizada pela IWBF, porém qualquer equipamento que seja projetado para aumentar a altura ou desempenho dos jogadores ou dê uma vantagem ilícita de qualquer forma não é permitido (IWBF, 2010).

35 Prescrição da Cadeira de Rodas Atualmente não é possível, em competições de alto nível, que as cadeiras comuns sejam utilizadas, pois com estas cadeiras os atletas não conseguem o desempenho esportivo esperado, por isso a necessidade de cadeiras esportivas específicas para cada modalidade (WINNICK, 2004). O ideal seria que as cadeiras de rodas para o basquetebol fossem rígidas, de modo que a energia aplicada pelo atleta seja usada para impulsionar a estrutura, e não para amassá-la e deformá-la, e ao mesmo tempo leves para que o atleta tenha que propelir o menor peso possível durante o desempenho atlético. A estrutura da cadeira deve ser correspondente à forma e ao tamanho do corpo do atleta e as rodas devem ser capazes de suportar o torque rotacional, e em muitos casos, o choque com outras cadeiras (WINNICK, 2004). Para Winnick (2004), a prescrição da cadeira de rodas do basquetebol deve levar em consideração algumas características do atleta como a sua deficiência, a posição que joga e o nível de classificação do atleta. As medidas mais importantes para o desempenho atlético são a largura e as posições relativas do assento e das rodas. A altura mais eficiente do assento depende do comprimento do tronco e do braço do atleta, além de que tamanho do aro de propulsão selecionado e as cambagens em cadeiras de rodas aumentam bastante a capacidade da manobra, as medidas das cambagens são geralmente escolhidas de acordo com a posição do atleta, a maioria dos atletas empregam ângulos de cambagem entrem 6º e 12º, sendo que os ângulos de 8º e 10º são os mais comuns. Existem duas marcas nacionais mais conhecidas e o que mais se diferenciam entre elas são dobras de tubos, espessuras, diferenças de diâmetros dos tubos. Porém, a liga de alumínio é a mesma e nenhum desses fatores interferem de forma significativa em comparação entre uma marca e outra. No mercado internacional existem as mais variadas marcas e modelos diferenciando-se entre o material utilizado, o nível de resistência e a customização específica de cada marca. Nos anexos encontram-se alguns modelos de cadeiras e algumas fichas de prescrição de acordo com cada marca. No anexo II e no anexo III contem alguns modelos de cadeiras nacionais e internacionais e nos anexos IV, V, VI, VII e VIII, estão os formulários de cada marca e modelo de cadeira, com cada

36 20 especificação necessária para que a empresa confeccione a cadeira de acordo com a medida de cada atleta. Escolhida a marca da cadeira, utiliza-se a ficha de prescrição indicada pela empresa, onde nesta apresentam todas as medidas e referências solicitadas pela marca escolhida para a customização da cadeira. Atualmente a prescrição e as medidas são realizadas por profissionais de Educação Física, Fisioterapia e pelos próprios usuários. Não existe um domínio profissional responsável para a prescrição de uma cadeira de rodas para basquete, mas o profundo conhecimento da modalidade, das especificações e características das lesões dos usuários e de biomecânica é essencial para uma prescrição assertiva.

37 21 3 MÉTODOS 3.1 Caracterização do Estudo O presente estudo é caracterizado como uma pesquisa transversal Ex Post Facto do tipo Quase-Experimental. 3.2 População e Amostra A população do estudo foi de praticantes de basquete em cadeiras de rodas da cidade de Londrina. A amostra foi composta por 6 cadeirantes praticantes de basquete em cadeiras de rodas, com deficiência física, idade entre 16 a 43 anos, que fazem parte da equipe de basquete da Associação Esporte Atitude da cidade de Londrina. Para compor a amostra foram selecionados os cadeirantes que participam das atividades sistematizadas de basquetebol em cadeira de rodas com mais de 1 ano de experiência e práticas de pelo menos duas vezes por semana. 3.3 Local A coleta de dados foi realizada no ginásio do Colégio Mãe de Deus (CMD), na cidade de Londrina PR, pois, as sessões de treinamento da equipe que compõem a amostra do estudo são realizadas neste ginásio.

38 Instrumentos Para a caracterização da amostra foi feita uma anamnese antes dos testes. Para os testes foram utilizados cones com tamanho de 50 cm, fita métrica, fita crepe e fotocélula MultSprint Full versão 4.0, marca Hidrofit, com Software MultSprint Fotocélulas. Para a realização das tarefas foram utilizados dois tipos de cadeiras de rodas, uma customizada individualmente para cada usuário, obedecendo criteriosamente às dimensões de membros inferiores e a altura posterior de quadril, levando-se em conta o seu equilíbrio e volume de ação sobre a cadeira, e a outra com medida não específica para cada usuário. 3.5 Procedimentos Experimentais Todos os sujeitos da amostra assinaram um termo de consentimento antes dos testes com intuito de concordar com a participação e a publicação dos resultados em artigos científicos. A Associação Esporte Atitude também forneceu um documento autorizando a realização do estudo com seus atendidos. Os procedimentos de pesquisa foram submetidos ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina. Os testes foram explicados verbalmente e foram feitos esclarecimentos de algumas dúvidas sobre os testes. Um pano úmido foi passado na quadra, antes dos testes, afim de que a tornasse menos escorregadia devido à poeira. Posteriormente, foram realizados os testes de (a) velocidade de 20 metros, (b) agilidade de ziguezague sem bola e no outro dia de avaliação foi realizado o teste (c) de velocidade de 20 metros com bola. A ordem dos testes foi escolhida tentando manter uma melhor recuperação dos substratos energéticos para a realização dos exercícios subseqüentes. Foram utilizadas 7 cadeiras de rodas, sendo 6 prescritas (específica) para cada usuário e 1 não sendo prescrita sob medida (genérica) (tabela 1). A ordem de utilização das cadeiras nos testes foi aleatorizada e os testes foram realizados em dois dias.

39 23 TABELA 1 Medidas das cadeiras utilizadas Cadeira Cadeira Cadeira Cadeira Cadeira Cadeira Cadeira Profundidade do assento Altura do assento ao chão dianteira 42 cm 57 cm 47 cm 44 cm 44 cm 46 cm 42 cm 53 cm 53 cm 50 cm 53 cm 53 cm 53 cm 50 cm Altura do anti tip ao chão Altura do assento ao chão traseira 1 cm 1 cm 1 cm 1 cm 1 cm 1 cm 1 cm 40 cm 40 cm 40 cm 42 cm 40 cm 40 cm 50 cm Altura do encosto 25 cm 35 cm 28 cm 25 cm 30 cm 40 cm 25 cm Altura do protetor lateral Angulação do canote (encosto) 20 cm 25 cm 20 cm 20 cm 20 cm 20 cm 20 cm Largura do assento 38 cm 45 cm 41 cm 38 cm 34 cm 37 cm 40 cm Altura do pedal 40 cm 46 cm 39 cm 42 cm 40 cm 46 cm 42 cm Largura do pedal 25 cm 30 cm 25 cm 28 cm 25 cm 28 cm 25 cm Profundidade do pedal 25 cm 25 cm 25 cm 25 cm 25 cm 25 cm 25cm Assento rígido não não não não não não sim Roda Cambagem Legenda: a cadeira 7 foi utilizada como cadeira genérica, na qual todos os participantes desempenharam a metade das condições para a comparação entre as cadeiras prescritas e não prescritas. Abaixo seguem as descrições dos testes utilizados: a. Teste de velocidade de 20 metros: O teste de velocidade inicia-se com o atleta parado, o avaliado deve percorrer a distância de 20 metros em linha reta, demarcadas com cones e fitas fixadas ao solo para demarcação de início e chegada (figura 1). Foi colocado um cone a uma distância de 21 metros para que este seja a base para os cadeirantes, pois estes poderiam parar de tocar a cadeira antes do término dos 20 metros, afetando assim os resultados reais dos testes. Duas tentativas para conhecimento do percurso, uma mais lenta e outra com maior velocidade, foram realizadas antecedentes ao teste. A fotocélula foi posicionada ao lado dos cones que demarcam a linha de início e a do final do teste de 20 metros. Cada indivíduo fez o percurso três vezes com cada cadeira tendo cinco minutos de descanso entre as tentativas, a média dos três tempos de cada cadeira foi utilizada para a análise.

40 24 FIGURA 1 Teste de velocidade de 20 metros b.teste de ziguezague de agilidade sem bola: O teste de ziguezague de agilidade (adaptado do Texas Fitness Test) tem como objetivo percorrer sua distância no menor tempo possível (figura 2). O teste original consistia de um percurso situado em um retângulo com medidas de 3,8 m x 4,0 m e foi criado e validado para a aplicação com jovens e adultos que tivessem a capacidade de correr. O percurso do teste original foi mantido, entretanto as distâncias foram aumentadas para que sua realização fosse possível em cadeira de rodas (GORGATTI, BÖHME, 2003). As medidas utilizadas são de 9 metros de cumprimento e 6 metros de largura (GORLA ET AL, 2009) Duas tentativas para conhecimento do percurso foram realizadas antecedentes ao teste. O avaliado se posicionou atrás da linha de início, impulsionando a cadeira o mais rapidamente possível até o término do percurso. Cada indivíduo realizou o percurso três vezes com cada cadeira tendo cinco minutos de descanso entre as tentativas, o resultado final foi a média dos três tempos de cada cadeira. Se ocorresse algum erro durante o percurso o indivíduo poderia fazê-lo novamente.

41 25 FIGURA 2 - Percurso do teste de ziguezague modificado (adaptado por Belasco Junior & Silva, 1998). c.teste de velocidade com bola: O teste de velocidade com bola inicia-se com o atleta parado e com a bola no colo, o avaliado deve percorrer a distância de 20 metros em linha reta batendo bola, demarcadas com cones e fitas fixadas ao solo para demarcação de início e chegada (figura 1, p. 22). Foi solicitado que os participantes iniciassem o percurso com a bola no colo e chegassem com a bola no colo para evitar possível interferência da bola no sensor da Fotocélula antes que o jogador passasse. O drible utilizado pelos participantes foi de livre escolha, não podendo apenas colocar a bola no colo ou segurá-la durante o percurso. Foi colocado um cone a uma distância de 21 metros para que este seja a base para os cadeirantes, pois estes corriam o risco de parar de tocar a cadeira antes do término dos 20 metros, afetando assim os resultados reais dos testes. Duas tentativas para conhecimento do percurso foram realizadas antecedentes ao teste. A fotocélula foi posicionada ao lado dos cones que demarcam a linha de início e a do final do teste de 20 metros. Cada indivíduo executou o percurso três vezes com cada cadeira tendo cinco minutos de descanso entre as tentativas, o resultado final foi a média dos três tempos de cada cadeira. Os testes foram realizados buscando a maior velocidade possível. O tempo de desempenho nos testes foi contabilizado com acionamento e fechamento da fotocélula. Cada teste foi realizado três vezes. A média das três tentativas de cada teste foi utilizada para compor a média dos sujeitos que foram analisados em

42 26 função dos diferentes tipos de cadeiras. As tentativas em que ocorreu algum erro foram repetidas. Após o término de cada teste, com cada tipo de cadeira foi aplicada imediatamente a escala de Borg adaptada (CR10), que permitiu ao indivíduo classificar subjetivamente suas sensações de cansaço e níveis de fadiga, sendo um indicador valioso para a monitoração da resistência do indivíduo ao exercício físico. Nesta escala foi realizada uma explicação verbal para que os sujeitos indicassem um número relacionado com sua percepção de esforço e também foi permitido que os sujeitos utilizassem meios valores ou decimais, indicando para que fossem sinceros e honestos com a percepção, estando apenas atento às sensações subjetivas e não a sinais fisiológicos e para não responderem o que acreditariam que deveria ser respondido, tentando exagerar ou diminuir a intensidade da dor (BORG, 2000). Uma escala de conforto generalizada e uma escala especificando alguns aspectos da cadeira (assento, encosto, apoio dos pés e aro de propulsão) foram utilizadas após a escala de Borg para avaliar procedimentos relacionados ao próprio conforto da cadeira. Ambas as escalas foram registradas em fichas como segue no anexo I e no apêndice V, respectivamente. 3.6 Variáveis de Estudo A variável independente do estudo foi o tipo de cadeira, ou seja, para a comparação da prescrição da cadeira de forma individualizada e sem medidas específicas para o cadeirante. Como variável dependente foi analisado o tempo de desempenho dos testes analisados, e as medidas na escala de conforto e na escala de percepção de esforço. Como variável de controle da fadiga foi utilizado a escala de percepção subjetiva de esforço (Escala de Borg).

43 Análise Estatística Os dados foram analisados a partir de estatística descritiva de médias e de desvios-padrão. Para estatística comparativa, nas variáveis de tempo de movimento no desempenho dos testes motores, foi utilizado o teste t de Student para medidas dependentes. Os escores de percepção subjetiva de esforço (Escala de Borg) e de conforto (Escala de conforto) foram analisados por meio do teste de Wilcoxon para amostras pareadas (medidas repetidas). As análises estatísticas foram realizadas através do software Statistica (versão 6.0). O nível de significância adotado foi de P 0,05.

44 28 4 RESULTADOS Os testes foram realizados por 6 sujeitos com média de idade de 28,33 anos (±10,09), sendo 2 do sexo feminino e 4 do sexo masculino (tabela 2). Foram utilizadas 7 cadeiras de rodas para o teste, sendo 6 feitas sob medida para cada participante e 1 dita genérica para todos os participantes (tabela 1, p. 21). No primeiro dia de teste foi realizado o teste de velocidade de 20 metros e o teste de agilidade e no segundo dia de teste foi realizado o teste de velocidade de 20 metros com bola. TABELA 2 Características da amostra Tempo de prática Idade Peso Altura Deficiência Motivo de basquetebol Suj anos 60 kg 1,62 m LM (T12 incompleta) Arma de fogo 2 anos Suj anos 106 Kg 1,90 m LM (T4) Arma de fogo 1 ano Suj anos 64 Kg 1,70 m LM (T11) Acidente de carro 2 anos Suj anos 73 Kg 1,59 m Seqüela de Poliomielite ano Suj anos 58 Kg 1,68 m LM (T12) Acidente de carro 4 anos Suj anos 79 Kg 1,82 m Legenda: LM = Lesão medular LM (T4) Acidente de mergulho 3,5 anos No teste de velocidade (t= -2,54; P= 0,05), a cadeira específica apresentou resultados de melhor desempenho (menor tempo) em comparação a utilização da cadeira genérica. No teste de velocidade com bola (t= 3,14; P= 0,02) e no teste de agilidade (t= -2,77; P= 0,04) ocorreu a mesma situação, tendo a cadeira específica apresentado melhor desempenho do que a cadeira genérica (figura 3). FIGURA 3 Tempo de movimento nos testes realizados

45 29 Legenda: *diferença significante (P 0,05) entre a cadeira Específica e Genérica. Em relação à percepção de esforço (Escala de Borg) não foi verificada diferença entre as cadeiras (específica e genérica) para o teste de velocidade (Z=0,01; P=1,00), teste de velocidade com bola (Z=1,22; P=0,22) e teste de agilidade (Z=0,89; P=0,37). Tais resultados indicaram que em ambas as situações, os testes foram realizados sem a presença de fadiga e os sujeitos mantiveram a mesma intensidade nos desempenhos dos testes. Outro aspecto que indica a ausência de fadiga, além dos testes terem sido rápidos e com um bom intervalo entre as tentativas, foi o fato dos participantes não indicarem valores de 9 e 10 na escala de Borg (figura 4). FIGURA 4 Escala de Borg nos testes motores realizados Para a escala de conforto durante o teste de velocidade os sujeitos indicaram

46 30 melhor conforto com a cadeira específica tanto para a cadeira de uma forma geral (Z=2,04; P= 0,04) quanto para a realização do teste (Z=2,04; P=0,04). Também foi verificado melhor conforto com a cadeira específica para o assento (Z=2,04; P=0,04), encosto (Z=2,04; P=0,04), apoio para os pés (Z=2,04; P=0,04) e aro de propulsão (Z=2,04; P=0,04) (figura 5). FIGURA 5 Escala de conforto no teste de velocidade Legenda: *diferença significante (P 0,05) entre a cadeira Específica e Genérica. O conforto apontado pelos sujeitos no teste de velocidade com bola apresentou diferenças significativas em todos os aspectos da cadeira de rodas. No assento (Z=2,04; P=0,04), encosto (Z=2,04; P=0,04), apoio para os pés (Z=2,04; P=0,04) e para o aro de propulsão (Z=2,04; P=0,04) foram verificadas diferenças significativas (figura 6). Na cadeira em geral (Z=2,04; P=0,04) e na realização do teste (Z=2,04; P=0,04) também foi verificada diferença significativa. No teste de agilidade com relação ao conforto da cadeira foram apresentadas diferenças significativas com a cadeira de uma maneira geral (Z=2,04; P=0,04) e diferenças durante a realização do teste (Z=2,04; P=0,04). Para as outras variáveis, tais como: assento (Z=2,04; P=0,04), encosto (Z=2,04; P=0,04) e apoio para os pés (Z=2,04; P=0,04) também foram encontradas diferenças significativas. Para aro de propulsão (Z=1,78; P=0,07) não foram encontradas diferença significativa quando foram comparadas as duas cadeiras (figura 7). FIGURA 6 Escala de conforto no teste de velocidade com bola

47 31 Legenda: *diferença significante (P 0,05) entre a cadeira Específica e Genérica. FIGURA 7 Escala de conforto no teste de agilidade Legenda: *diferença significante (P 0,05) entre a cadeira Específica e Genérica.

48 32 5 DISCUSSÃO O presente estudo objetivou analisar o efeito sobre o desempenho esportivo em jogadores de basquetebol com utilização de cadeiras de rodas prescritas e não prescritas em função da particularidade de cada jogador. Para tanto, foram realizados três testes, teste de velocidade de 20 metros, teste de agilidade e teste de velocidade de 20 metros com bola. No qual foram analisados seus desempenhos, além da utilização de escalas subjetivas de percepção de esforço e de conforto após a realização destes testes motores. Foi verificado melhor desempenho para a cadeira específica em todos os testes realizados. Por conseguinte, a utilização de cadeiras prescritas, especificamente, em função das limitações e potencialidades dos atletas, auxilia na otimização de seu desempenho. Esta prescrição, entretanto, necessita do conhecimento específico das partes que compõem a cadeira de rodas e sua importância (MEDINA & COELHO, 2004). Geralmente, utiliza-se do mesmo procedimento para prescrição da cadeira de rodas de basquetebol, apenas são feitas algumas adaptações mais específicas quando o cadeirante apresentar alguma limitação que o impeça de ficar na posição comum da cadeira. Estas especificidades e cuidados demandam que a cadeira de rodas seja prescrita por um profissional habilitado e preparado para fazer as possíveis adaptações necessárias para a melhor acomodação do sujeito que irá utilizá-la (MEDINA & COELHO, 2004). A vantagem no desempenho utilizando a cadeira de rodas específica (prescrita) foi explicada pelos indicadores da escala de conforto utilizada no presente estudos. A escala de conforto apresentou diferença em quase todas as variáveis analisadas. Tais resultados foram explicados pela ergonomia da cadeira adaptada especificamente para atender às características específicas de para cada cadeirante. Por exemplo, o assento da cadeira de rodas apresentou diferenças em todos os testes analisados, no qual houve maior conforto para a utilização da cadeira específica. Segundo Gettel e Redford (1995), é importante considerar as forças atuantes na postura assentada, pois a pressão exercida nessa região pode geral úlceras de pressão (escaras). Para o atleta com lesão medular é indicado que o assento da cadeira seja flexível para diminuir essa pressão na região pélvica. Este desconforto relatado pelos cadeirantes na realização dos testes com a cadeira

49 33 genérica que possui assento rígido corrobora com os cuidados apontados por Gettel e Redford. Todavia, como o período de realização dos testes ocorreu de forma rápida, não foi relatada lesão decorrente da cadeira genérica durante os testes, mesmo com o alto grau de desconforto verificado. Com relação à largura do assento, é preciso medir o tamanho do quadril do cadeirante. Foi sugerido que o jogador vista a cadeira, para lhe dar maior equilíbrio e estabilidade para realizar os movimentos do basquete em cadeira de rodas. Ou seja, deve haver um ajuste adequado na largura do assento que permita maior estabilidade durante a realização de movimentos. Outro fator importante é que o protetor lateral não seja rígido. Principalmente em jogadores com lesão medular para não gerar muita pressão sobre a lateral do quadril. Para algumas mulheres, sugere-se que a medida da largura do assento seja feita com pelo menos 1 cm a mais, pois em períodos menstruais a mulher retém líquido podendo aumentar sua medida de quadril. O tamanho da medida do encosto está intimamente ligado com a profundidade do assento em sua parte traseira. Esta medida deixa o quadril mais baixo, dependendo da deficiência do cadeirante e, no caso de lesão medular, depende da altura da lesão. Na qual, abaixando o assento em sua parte posterior, automaticamente aumenta a altura do joelho em relação ao quadril. Os testes motores apresentaram diferenças entre os dois tipos de cadeira. O encosto traz confiança para a pessoa que está acostumada com assentos mais altos, ou no caso da cadeira de rodas, a profundidade maior do assento, o que pode ter gerado desconforto quando os testes foram realizados com a cadeira genérica. O apoio para os pés também está ligado à altura dos joelhos na cadeira de rodas. Pois, os pés dos cadeirantes precisam estar apoiados e amarrados (por faixas com velcro, por exemplo) para não desestabilizar (atrapalhar) nos movimentos realizados. Utilizam-se faixas com velcro para afixar as pernas e o quadril junto à cadeira, pois no basquete em cadeira de rodas não é permitido que o atleta utilize-se ilegalmente da sua força de quadril (se houver) para tirar vantagens em alguns movimentos. O centro de gravidade do corpo humano se encontra na proximidade da segunda vértebra sacral. Mas, esse posicionamento se modifica de acordo com a constituição anatômica que o corpo adota. Medina e Coelho (2004) sugerem que a prescrição de cadeira de rodas social permita que o eixo da roda traseira seja alinhado com o ombro do sujeito que utilizará a cadeira e que a posição anatômica

50 34 na postura assentada seja de 90 no encosto e 90 nos joelhos. Porém, na cadeira de rodas de basquetebol é mais difícil estabelecer os mesmos parâmetros de medição, pois o encosto da cadeira de rodas é mais baixo e muitos cadeirantes não apresentam uma postura adequada. Ou seja, alguns cadeirantes podem apenas em alguns casos apresentrar o encosto com uma angulação de 90. Todavia, os joelhos dependem muito da particularidade de cada cadeirante, já que alguns atletas precisam que os joelhos fiquem mais elevados que o quadril para melhor equilíbrio e estabilidade durante seus movimentos. Nas cadeiras nacionais, de uma forma geral, ainda não é possível regular o centro de gravidade da cadeira de rodas. Alguns modelos de cadeira de rodas internacionais, entretanto já disponibilizam essa possibilidade de regulação no centro de gravidade da cadeira de rodas (Anexo III). Para o aro de propulsão só não foi encontrada diferença significativa para o teste de agilidade. Este resultado foi explicado pelo fato do teste de agilidade ter sido realizando de forma mais lenta e com mais cautela, devido às mudanças de direção no percurso. Por outro lado, no teste de velocidade foi objetivada a geração de velocidade, no qual alguns cadeirantes apresentaram maior dificuldade em sincronizar os movimentos necessários de propulsão para tocar o aro da cadeira genérica. Por conseguinte, foi relatado menor conforto também no item de tocar a cadeira. Outra explicação para o melhor desempenho nas cadeiras específicas foi o fato de que estas eram as cadeiras que cada cadeirante utilizavam em suas práticas e treinamentos no basquetebol. Ou seja, existiu um efeito crônico de adaptação em relação às cadeiras específicas e apenas um efeito agudo de adaptação para a utilização da cadeira genérica. Esta explicação está em consonância com o estudo realizado por Gorla, Araújo e Carminato (2005). Estes autores analisaram 6 cadeirantes (com Poliomielite) no teste de velocidade de 40 metros em cadeiras de rodas. Foi demonstrado melhor resultado para os cadeirantes com maior tempo de prática (GORLA ET AL., 2005). Gorgatti e Böhme (2003) também verificaram melhor desempenho no teste de agilidade em 10 cadeirantes atletas, em comparação aos outros 10 cadeirantes sedentários utilizados no estudo. Mesmo após um período de adaptação de duas horas fornecido aos cadeirantes sedentários na cadeira de rodas esportiva, um dia antes do teste, esse tempo não foi suficiente para fornecer uma adaptação dos

51 35 cadeirantes à cadeira.

52 36 6 CONCLUSÃO A utilização de cadeira de rodas prescrita especificamente para cada jogador apresentou melhor desempenho na realização dos três testes. Por conseguinte, foi sugerido que a cadeira de rodas feita sob medida para cada jogador é o mais indicado, já que esta está intimamente ligada ao desempenho esportivo do cadeirante e ao melhor conforto fornecido pela cadeira. Deste modo, também auxiliando na prevenção de lesões tal como escaras e a piora na postura corporal. Foi levantada a hipótese de que os jogadores apresentariam melhores desempenhos nos testes de velocidade de 20 metros sem bola, no teste de velocidade com bola e no teste de agilidade de ziguezague com as cadeiras feitas sob medida, e também que jogadores apresentariam melhores resultados na escala de conforto com a utilização cadeiras feita sob medida, com os resultados apresentados nesse trabalho, as hipóteses iniciais foram aceitas. Recomenda-se que mais estudos sejam realizados dentro dessa temática da prescrição de cadeira de rodas para o aumento de informações sobre esse assunto. Recomenda-se também a análise de maiores grupos de amostra para que possam ser analisadas as diferentes particularidades no que diz respeito aos diferentes graus de lesão (incapacidade motora).

53 37 7 REFERÊNCIAS ADAMS, R. C.; DANIEL, A. N.; McCUBBIN, J. A.; RULLMAN, L. Jogos, Esportes e Exercícios para o Deficiente Físico. 3ª edição, São Paulo: Manole, AMERICAN ALLIANCE FOR HEALTH, PHYSICAL EDUCATION, RECREATION AND DANCE. Youth fitness test manual. Revista Local, Editora, p. 69, BELASCO, D. J.; SILVA, A. C. Consistência dos resultados dos resultados do teste de corrida em ziguezague de Barrow (modificado) em jogadores de basquetebol em cadeira de rodas. In: INTERNATIONAL CONGRESS OF MOTOR REHABILITATION, 2. Águas de Lindóia, Anais Águas de Lindóia: BORG, G. Escalas de Borg para a Dor e o Esforço Percebido. São Paulo: Manole, CALEFFI, G. D.. Treinadores de Basquetebol em Cadeiras de Rodas: seus conhecimentos, concepções e prática. Estudo de Caso de Dois Treinadores do Escalão Sênior da Região Norte de Portugal Dissertação (Mestre em Ciências do Desporto) Universidade do Porto, Portugal. COSTA, A. M.; SOUSA, S. B. Educação Física e esporte adaptado: história, avanços e retrocessos em relação aos princípios da integração/inclusão e perspectivas para o século XXI. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 25, n. 3, p. 2742, maio COURBARIAUX, B. The classification system for wheelchair basketball players, IWBF, FREITAS, P. S. & CIDADE, R. E.. Paraolimpíadas: revisando a história. SOBAMA, São Paulo, v.7, n.1, p , dezembro 2002.

54 38 FREITAS, P. S. Iniciação ao basquetebol sobre rodas. Uberlândia: Gráfica Breda, GETTEL, A. H.; REDFORD, J. Wheelchairs and wheeled mobility. Orthotics: Clinical practice and rehabilitation technology. Editors, p. 337, GORGATTI, M.G.; BÖHME, M. T. S. Autenticidade científica de um teste de agilidade para indivíduos em cadeira de rodas. Revista Paulista de Educação Física, v. 1, n 17, p , janeiro/junho, GORGATTI, M. G.; GORGATTI, T. O esporte para pessoas com deficiência. In: GORGATTI, M. G.; COSTA, R. F.. Atividade física adaptada: qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais. 2ª edição, Barueri, SP: Manole, P GORLA, J. I; ARAUJO, P. F.; CARMINATO, R. A. Análise das variáveis motoras em atletas de basquetebol em cadeira de rodas. Lecturas: EF y Deportes, ano 10, nº 83, abril, GORLA, J. I; CAMPANA, M. B; OLIVEIRA. L. Z. Teste e avaliação em esporte adaptado. São Paulo: Editora Phorte, GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Crescimento, composição corporal e desempenho motor de crianças e adolescentes. São Paulo: CLR Balieiro, HUET, M.; MORAES, A. Medidas de pressão sob a pelve na postura sentada em pesquisa de ergonomia. Fisioterapia Brasil, v.4, nº 6, p , novembro/dezembro, IWBF. Disponível em: < Acesso em 7 de maio de LAVILLE, A. Ergonomia. São Paulo: EPU, 1977

55 39 MÁRQUEZ, N. R. Tú puedes. La azarosa historia de los minusválidos em El deporte. Madrid: Ediciones Morata, S. L., MATTOS, E. Pessoas portadoras de deficiência física (motora) e as atividades físicas, esportivas, recreativas e de lazer. In: PEDRINELLI,V.J. Educação Física e desporto para pessoas portadoras de deficiência. Brasília: MEC-SEDES, SESI, MATTOS, E. Atividade física nos distúrbios neurológicos e musculares. In: GORGATTI, M. G.; COSTA, R. F.. Atividade física adaptada: qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais. 2ª edição, Barueri, SP: Manole, P MEDINA, A. G.; COELHO, D. B. Aspectos biomecânicos e funcionais na prescrição de cadeira de rodas PEDRINELLI, V. J. Educação física adaptada: conceituação e terminologia. In: PEDRINELLI,V.J. Educação física e desporto para pessoas portadoras de deficiência. Brasília: MEC/Sedes, p Regras oficiais de basquetebol em cadeiras de rodas Disponível em: < Acesso em 7 de maio de 2010 RICHTER, K. J., ADAMS-MUSHETT, C.,FERRARA, M. S., McCANN, B. C. Integrated swimming classification: A faulted system. Adapted Physical Activity Quarterly, v. 9, p. 5-13, SILVEIRA, M. J. Cadeira de rodas: A importância do posicionamento no processo de seleção da tecnologia de apoio. Disponível em: < Acesso em 5 de maio de SOUZA, P. A. o desporto no contexto da reabilitação. In O esporte na paraplegia e tetraplegia. Rio de Janeiro: Guanabara: Koogan, p 25-30, 1994.

56 40 STROHKENDL, Horst. The 50th anniversary of wheelchair basketball: a history. New York: Wasmann,1996. TEIXEIRA, A. M. F., RIBEIRO, S. M. Manual de orientação para professores de Educação Física. Comitê Paraolímpico. Brasília. DF, 2006 WEINECK, J. Treinamento Ideal: Instruções técnicas sobre o desempenho fisiológico, incluindo considerações específicas de treinamento infantil e juvenil. 9ª edição. Barueri - São Paulo: Manole, WINNICK, J. P.. Educação Física e esportes adaptados. Tradução de Fernando Augusto Lopes. 3ª edição, Barueri São Paulo: Manole, 2004.

57 41 APÊNDICE I ANAMNESE Data: / / Nome: Data de nascimento: / / Idade: Endereço: nº Bairro: CEP: Cidade: Fone: UF: Cel: Peso: Lesão: Motivo da lesão: Tempo da lesão: Características: Após a lesão: Qual o tempo de prática com o basquetebol? Obs: Altura:

58 42 APÊNDICE II TERMO DE CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO PARA MENORES DE IDADE Responsáveis: Giane Francine Garcia de Moraes Profº Dr. Victor Hugo Alves Okazaki Este é um convite especial para seu filho (a) participar voluntariamente do estudo: O EFEITO DA PRESCRIÇÃO DE CADEIRA DE RODAS DE BASQUETEBOL SOBRE O DESEMPENHO ESPORTIVO DE PRATICANTES DA MODALIDADE. Por favor, leia com atenção as informações abaixo antes de dar seu consentimento para participar do estudo. Qualquer dúvida pode ser esclarecida diretamente com a pesquisadora Giane Francine Garcia de Moraes (Fone: - ). OBJETIVO E BENEFÍCIOS DO ESTUDO Analisar o efeito da utilização de cadeiras de rodas prescritas e não prescritas, em função da particularidade de cada atleta. Este estudo fornecerá subsídios para que profissionais de Educação Física, Fisioterapia e empresas possam se especializar na medição e construção mais adequada de cadeira de rodas voltadas ao basquetebol adaptado. PROCEDIMENTOS Seu filho (a) participará de testes de velocidade e de agilidade. Será desempenhado um aquecimento e posteriormente os testes. As análises terão duração de aproximadamente 1 hora. DESPESAS/ RESSARCIMENTO DE DESPESAS DO VOLUNTÁRIO Todos os sujeitos envolvidos nesta pesquisa são isentos de custos. PARTICIPAÇÃO VOLUNTÁRIA A participação de seu filho (a) neste estudo é voluntária e ele (a) terá plena e total liberdade para desistir do estudo a qualquer momento, sem que isso acarrete qualquer prejuízo para ele (a). GARANTIA DE SIGILO E PRIVACIDADE As informações relacionadas ao estudo são confidenciais e qualquer informação divulgada em relatório ou publicação será feita sob forma codificada, para que a confidencialidade seja mantida. O pesquisador garante que o nome de seu filho (a) não será divulgado sob hipótese alguma. Diante do exposto acima eu,, declaro que fui esclarecido sobre os objetivos, procedimentos e benefícios do presente estudo. Autorizo a participação livre e espontânea de meu filho (a) no estudo em questão. Foi-me assegurado o direito de meu filho (a) abandonar o estudo a qualquer momento, se assim o desejar. Declaro também não possuir nenhum grau de dependência profissional ou educacional com os pesquisadores envolvidos nesse projeto (ou seja, os pesquisadores desse projeto não podem me prejudicar de modo algum no trabalho ou nos estudos), não me sentindo pressionado de nenhum modo a participar dessa pesquisa. Londrina, de de. Responsável RG Pesquisador RG

59 43 APÊNDICE III TERMO DE CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO PARA MAIORES DE IDADE Responsáveis: Giane Francine Garcia de Moraes Profº Dr. Victor Hugo Alves Okazaki Este é um convite especial para você participar voluntariamente do estudo: O EFEITO DA PRESCRIÇÃO DE CADEIRA DE RODAS DE BASQUETEBOL SOBRE O DESEMPENHO ESPORTIVO DE PRATICANTES DA MODALIDADE. Por favor, leia com atenção as informações abaixo antes de dar seu consentimento para participar do estudo. Qualquer dúvida pode ser esclarecida diretamente com a pesquisadora Giane Francine Garcia de Moraes (Fone: - ). OBJETIVO E BENEFÍCIOS DO ESTUDO Analisar o efeito da utilização de cadeiras de rodas prescritas e não prescritas, em função da particularidade de cada atleta. Este estudo fornecerá subsídios para que profissionais de Educação Física, Fisioterapia e empresas possam se especializar na medição e construção mais adequada de cadeira de rodas voltadas ao basquetebol adaptado. PROCEDIMENTOS Você participará de testes de velocidade e de agilidade. Será desempenhado um aquecimento e posteriormente os testes. As análises terão duração de aproximadamente 1 hora. DESPESAS/ RESSARCIMENTO DE DESPESAS DO VOLUNTÁRIO Todos os sujeitos envolvidos nesta pesquisa são isentos de custos. PARTICIPAÇÃO VOLUNTÁRIA A sua participação neste estudo é voluntária e você terá plena e total liberdade para desistir do estudo a qualquer momento, sem que isso acarrete qualquer prejuízo. GARANTIA DE SIGILO E PRIVACIDADE As informações relacionadas ao estudo são confidenciais e qualquer informação divulgada em relatório ou publicação será feita sob forma codificada, para que a confidencialidade seja mantida. O pesquisador garante que seu nome não será divulgado sob hipótese alguma. Diante do exposto acima eu,, declaro que fui esclarecido sobre os objetivos, procedimentos e benefícios do presente estudo. Participo de livre e espontânea vontade do estudo em questão. Foi-me assegurado o direito de abandonar o estudo a qualquer momento, se eu assim o desejar. Declaro também não possuir nenhum grau de dependência profissional ou educacional com os pesquisadores envolvidos nesse projeto (ou seja, os pesquisadores desse projeto não podem me prejudicar de modo algum no trabalho ou nos estudos), não me sentindo pressionado de nenhum modo a participar dessa pesquisa. Londrina, de de. Responsável RG Pesquisador RG

60 44 APÊNDICE IV DECLARAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DOS TESTES Eu, presidente da Associação Esporte Atitude, inscrito no CPF sob o nº e no RG nº, residente e domiciliado à, nº, autorizo a Srta. Giane Francine Garcia de Moraes, inscrita no CPF sob o nº e no RG nº, a utilizar parte dos horários de treinamento de basquetebol da Associação Esporte Atitude para a realização dos testes necessários para seu trabalho intitulado O EFEITO DA PRESCRIÇÃO DE CADEIRA DE RODAS DE BASQUETEBOL SOBRE O DESEMPENHO ESPORTIVO DE PRATICANTES DA MODALIDADE, com orientação do Prof Dr. Victor Hugo Alves Okazaki, para término de conclusão do curso de Educação Física Bacharelado da Universidade Estadual de Londrina. Presidente Associação Esporte Atitude Londrina, 18 de junho de 2010

61 45 APÊNDICE V ESCALA DE CONFORTO DA CADEIRA DE RODAS Forneça uma nota de 0 até 10 pontos para cada questão seguindo o modelo de escala de conforto estabelecido Pontos Conforto 0 Desconforto ou incomodo em todas as posições (ou dor e lesões em algumas posições) Desconforto ou incomodo em algumas posições 4 5 Sem dor e mal estar 6 7 Confortável para a maioria das posições Confortável para todas as posições 1. De forma geral, qual o conforto que a cadeira possui? 2. O quanto de conforto você sentiu durante a realização do teste? 3. Qual o conforto do assento da cadeira de rodas? 4. Qual o conforto do encosto da cadeira de rodas? 5. Qual o conforto do apoio para os pés? 6. Qual o conforto ao tocar a cadeira (aro de propulsão)?

62 46 APÊNDICE VI Ficha Testes Nome: data: / / Teste de velocidade de 20 metros: Cadeira A Tentativa 1: Tentativa 2: Tentativa 3: Cadeira B Tentativa 1: Tentativa 2: Tentativa 3: Teste de ziguezague de agilidade: Cadeira A Tentativa 1: Tentativa 2: Tentativa 3: Cadeira B Tentativa 1: Tentativa 2: Tentativa 3: Teste de velocidade de 20 metros com bola: Cadeira A Tentativa 1: Tentativa 2: Tentativa 3: Cadeira B Tentativa 1: Tentativa 2: Tentativa 3:

63 47 ANEXO I ESCALA DE BORG ADAPTADA (CR10) Nível 0 0, Condição Repouso Muito, muito fraco Muito fraco Fraco Moderado Algo forte Forte Muito forte Muito, muito forte

64 48 ANEXO II MODELOS NACIONAIS DE CADEIRAS DE RODAS PARA BASQUETEBOL Jaguaribe Alphamix Tokleve

65 49 ANEXO III MODELOS INTERNACIONAIS DE CADEIRAS DE RODAS PARA BASQUETEBOL Quick New All Court Colours Swoosh TiLite BB

66 50 Top End Paul Schulte Signature BB

67 51 ANEXO IV Prescrição Baxmann Jaguaribe

68 52 ANEXO V Prescrição Quickie New All Court

69 53

70 54 ANEXO VI Prescrição Colours Swoosh

71 55

72 56

73 57 ANEXO VII Prescrição TiLite BB

74 58

75 59

76 60

77 61 ANEXO VIII Prescrição Top End Paul Schulte Signature BB

78 62

79 63

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