Cap. 6, An Introduction to Rehabilitation Engineering. Adequação Postural. EN Engenharia de Reabilitação 1

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1 Cap. 6, An Introduction to Rehabilitation Engineering Adequação Postural EN Engenharia de Reabilitação 1

2 INTRODUÇÃO Na aula passada... Cadeiras de rodas não são apenas dispositivos de mobilidade, mas também são dispositivos de adequação postural. Susan B. O Sullivan et al (2014). Physical rehabilitation. 6th ed. EN Engenharia de Reabilitação 2

3 INTRODUÇÃO Objetivos da adequação postural Equilíbrio entre o melhor alinhamento biomecânico possível, o conforto e a maximização das funções fisiológicas. Mobilidade Autonomia Conforto Alívio de pressão Suporte para o corpo com segurança Susan B. O Sullivan et al (2014). Physical rehabilitation. 6th ed. EN Engenharia de Reabilitação 3

4 INTRODUÇÃO Má postura Desconforto Úlceras de pressão Dificuldades respiratórias Deformidades posturais Inchaço nas pernas Abandono do dispositivo EN Engenharia de Reabilitação 4

5 INTRODUÇÃO Postura normal EN Engenharia de Reabilitação 5

6 INTRODUÇÃO Principais deformidades associadas à postura sentada Lordose Escoliose Cifose EN Engenharia de Reabilitação 6

7 INTRODUÇÃO Principais deformidades associadas à postura sentada Deformidade de Windswept Rory A. Cooper et al (2006). An introduction to rehabilitation engineering. EN Engenharia de Reabilitação 7

8 AVALIAÇÃO POSTURAL Fatores a se considerar Dimensões da cadeira de rodas Dimensões do corpo do usuário Habilidades do usuário Intenções de uso Preferências do usuário Susan B. O Sullivan et al (2014). Physical rehabilitation. 6th ed. EN Engenharia de Reabilitação 8

9 SISTEMAS DE ADEQUAÇÃO POSTURAL Componentes Assento Encosto Adicionais Apoio de braço Apoio de pernas Apoio de cabeça Encosto reclinável Tilt Elevação de assento Sistemas Stand Up EN Engenharia de Reabilitação 9

10 SISTEMAS DE ADEQUAÇÃO POSTURAL Categorias - Pré fabricado linear Assento e encosto planos, com ângulos e orientações fixas Indicações Liberdade de movimento Mudanças rápidas de tamanho (crianças) Não promove suporte à postura Susan B. O Sullivan et al (2014). Physical rehabilitation. 6th ed. EN Engenharia de Reabilitação 10

11 SISTEMAS DE ADEQUAÇÃO POSTURAL Categorias - Pré fabricado linear Almofadas contornadas genéricas Indicações Controle postural - leve a moderado Dimensões adequadas Susan B. O Sullivan et al (2014). Physical rehabilitation. 6th ed. EN Engenharia de Reabilitação 11

12 SISTEMAS DE ADEQUAÇÃO POSTURAL Categorias - Modular ou ajustável Adicionar ou remover módulos de acordo com as necessidades posturais Indicações Condições progressivas Necessidades que variam ao longo do dia ou de acordo com a atividade EN Engenharia de Reabilitação 12

13 SISTEMAS DE ADEQUAÇÃO POSTURAL Categorias - Customizado Projetado para acomodar deformidades, promovendo conforto Indicações Deformidades posturais fixas ou semi-fixas - Moderadas a serveras Susan B. O Sullivan et al (2014). Physical rehabilitation. 6th ed. EN Engenharia de Reabilitação 13

14 PRINCÍPIOS DE ADEQUAÇÃO POSTURAL 1. Estabilizar o proximal para promover melhores mobilidade e a função distal 2. Alcançar e manter o alinhamento pélvico 3. Facilitar o alinhamento postural em todos os segmentos do corpo, adaptando-se a limitações na amplitude de movimento 4. Limitar o movimento anormal e melhorar a função 5. Fornecer o suporte mínimo necessário para alcançar objetivos e resultados esperados 6. Fornecer conforto Susan B. O Sullivan et al (2014). Physical rehabilitation. 6th ed. EN Engenharia de Reabilitação 14

15 ASSENTO Base de apoio da pelve Suporte da porção superior do corpo Funções Estabilizar a pelve Distribuir a pressão Permitir algum grau de movimento Assentos dobráveis promovem suporte postural limitado Adução e rotação interna do quadril Tilt posterior da pelve Postura de cifose EN Engenharia de Reabilitação 15

16 ENCOSTO Suporte lateral e posterior, sem limitar movimentos do tronco e dos braços Variantes: Forma; Altura; Rigidez Tipo Vantagens Desvantagens Planar Movimento livre Conforto Estabilidade Alto Suporte para a coluna Rotação do tronco Movimento de ombros Contornado Suporte para a coluna Estabilidade Movimento limitado EN Engenharia de Reabilitação 16

17 APOIO DE BRAÇOS Descansar os braços Estabilizar a lateral do tronco Reduzir a pressão nas nádegas Auxiliar em transferências Auxiliar no alinhamento pelve-coxas Proteger roupas e pele Peso adicional Podem atrapalhar a propulsão EN Engenharia de Reabilitação 17

18 APOIO DE PÉS E PERNAS Evitar interferência com as rodas de caster Pés à frente, joelhos flexionados em Pode promover tilt posterior na pelve Evitar inchaço nas pernas Podem ser Estrutura única e fixa (maior durabilidade) Ajustáveis Removíveis EN Engenharia de Reabilitação 18

19 APOIO DE CABEÇA Quase sempre associado a cadeiras de roda com tilt ou encosto reclinável A cabeça tende a se posicionar sozinha de acordo com o alinhamento do resto do corpo Recomendado para uso em veículos (proteção em caso de colisão) Apoios retos Liberdade de movimento Descanso de cabeça Apoios curvados Maior estabilidade Pode comprometer o campo de visão EN Engenharia de Reabilitação 19

20 TILT E ENCOSTO RECLINÁVEL Tilt Encosto reclinável É recomendada a combinação de ambos para a melhor redistribuição da pressão Adaaptado de EN Engenharia de Reabilitação 20

21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ministério da Saúde (2013). Confecção e manutenção de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. Rory A. Cooper et al (2006). An introduction to rehabilitation engineering. Susan B. O Sullivan et al (2014). Physical rehabilitation. 6th ed. EN Engenharia de Reabilitação 21