O ETHOS NAS CRÔNICAS DE RENATO MEZAN E ELIO GASPARI. O conceito de ethos

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1 O ETHOS NAS CRÔNICAS DE RENATO MEZAN E ELIO GASPARI Letícia de Souza Peixe Mariana Ramalho Procópio Universidade Federal de Minas Gerais Resumo: Neste trabalho, visamos a analisar as crônicas A indignação necessária de Renato Mezan (MEZAN, 2007) e O caso do correntista negro assassinado em dezembro por um segurança numa das tuas agências de Elio Gaspari (GASPARI, 2007), pelo viés da noção de ethos. Para esta análise, utilizamos os conceitos e abordagens propostas por Ruth Amossy e Dominique Maingueneau, assim como as noções de phronêsis, areté e eunóia, de Aristóteles. Palavras-chave: ethos; crônica; análise do discurso; Folha de S. Paulo. Abstract: In this work, we intend to analyse the chronicles A indignação necessária by Renato Mezan (MEZAN, 2007) and O caso do correntista negro assassinado em dezembro por um segurança numa das tuas agências by Elio Gaspari (GASPARI, 2007), using the notion of ethos. For this analysis, we employ the concepts e approaches developed by Ruth Amossy and Dominique Maingueneau, such as the notions of phronêsis, areté e eunóia, by Aristotle. Keywords: ethos; chronicle; discourse analysis; Folha de S. Paulo. O conceito de ethos A noção de ethos tem merecido destaque nos estudos da linguagem e da argumentação. Desde a concepção da retórica aristotélica de que o ethos representava o caráter do locutor e tinha como objetivo garantir a persuasão até a abordagem da análise do discurso na qual o ethos está ligado às circunstâncias de enunciação e à situação discursiva o estudo do ethos tem recebido construções de, principalmente, lingüistas e sociólogos. Segundo Aristóteles, o ethos, aspectos retóricos vinculados à credibilidade do enunciador, assim como o pathos, relacionado à persuasão pela paixão, e o logos, à persuasão pela prova discursiva propriamente dita, constituem os meios de prova retóricos (MENEZES, 2001: 184). O enunciador, ainda de acordo com o pensamento aristotélico, quando enuncia algo, e, conseqüentemente, apresenta uma imagem de si, o ethos, para persuadir seu auditório, pode empregar a phrônesis uma espécie de sabedoria objetiva e demonstração de bomsenso, ou qualidade daquele que delibera com acerto, que pesa bem os prós e os contras -, a areté que é a demonstração de uma franqueza, de quem não teme as conseqüências pelo seu dizer e exprime-se com o auxílio de palavras diretas -, e a eunóia em que o orador busca entrar numa cumplicidade complacente com o auditório e o que importará a esse é não entrar em choque, não provocar, ser simpático e solidário para com o auditório (MENEZES, 2006a: ).

2 De acordo com Ruth Amossy (2005), todo momento em que se toma a palavra, estabelece-se a construção de uma imagem de si, portanto, do ethos. Neste sentido, pode-se dizer que essa construção da imagem de si é constituída no e pelo discurso, uma vez que são consideradas tanto as escolhas feitas pelo locutor quanto a representação coletiva e os estereótipos que o auditório faz deste locutor. A abordagem proposta nesse trabalho se funda em um estudo da enunciação que considera que a instância do locutor compreende: a posição assumida de forma implícita pelo ser empírico no campo; a imagem preexistente do locutor ou ethos prévio (pré-discursivo); a imagem construída no discurso ou ethos propriamente dito. Ao trabalhar com estereótipo, isto é, com esquemas coletivos e representações sociais que pertençam à doxa, o ethos se torna sócio-histórico (AMOSSY, 2005: 142). A doxa, a que Ruth Amossy faz referência, é relacionada, por Dominique Maingueneau e Patrick Charaudeau, ao sentido comum, ou seja, a um conjunto de representações socialmente predominantes, cuja verdade é incerta, tomadas, mais freqüentemente, na sua formulação lingüística corrente (CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2004: 176). Já para Dominique Maingueneau, a análise do ethos deve levar em consideração também as noções de tom, caráter e corporalidade. O tom seria a voz do texto, a fonte enunciativa, enquanto o caráter, os caracteres específicos de um enunciador, e a corporalidade, a presença do enunciador e, correlativamente, do destinatário no texto que pode ser apreendida. Nas próprias palavras de Maingueneau: O tom está necessariamente associado a um caráter e a uma corporalidade. O caráter corresponde a este conjunto de traços psicológicos que o leitorouvinte atribui espontaneamente à figura do enunciador,em função de seu modo de dizer. (...) Bem entendido, não se trata aqui de caracterologia, mas de estereótipos que circulam em uma cultura determinada. Deve-se dizer o mesmo a propósito da corporalidade, que remete a uma representação do corpo do enunciador da formação discursiva (MAINGUENEAU, 1997: 46-47). Ainda de acordo com Maingueneau, a eficácia do discurso está diretamente ligada à noção de incorporação, ou seja, o modo pelo qual o interlocutor interage e reconhece o ethos de um discurso (MAINGUENEAU, 1997: 48). Para que o enunciador atinja seu objetivo é necessário que o co-enunciador legitime seu discurso e que este não seja extraído de seu contexto sócio-histórico.

3 Vale lembrar que, para o autor, o ethos constitui a cena de enunciação, que é pressuposta pelo discurso, mas que deve ser legitimada por ele. A cena da enunciação é composta pela cena englobante, cena genérica e cenografia: A cena englobante corresponde ao tipo de discurso; ela confere ao discurso seu estatuto pragmático: literário, religioso, filosófico... A cena genérica é a do contrato associado a um gênero, a uma instituição discursiva : o editorial, o sermão, o guia turístico, a visita médica... Quanto à cenografia, ela não é imposta pelo gênero, ela é construída pelo próprio texto: um sermão pode ser enunciado por meio de uma cenografia professoral, profética etc (MAINGUENEAU apud AMOSSY, 2005: 75). Maingueneau ainda vincula a noção de ethos à de estereótipo. Segundo o próprio lingüista francês, os estereótipos são cristalizações coletivas recorrentes tanto no nível do pensamento quanto no da expressão (CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2004: ). Sendo assim, a imagem discursiva de si depende dos estereótipos que determinam sua apresentação e sua eficácia. Análise Para uma melhor compreensão do conceito de ethos e suas relativas abordagens, aplicaremos nossos conhecimentos sobre o assunto na análise do texto A indignação necessária de Renato Mezan (MEZAN, 2007), e do de Elio Gaspari, cujo assunto é O caso do correntista negro assassinado em dezembro por um segurança numa das tuas agências (GASPARI, 2007), ambos textos presentes em anexo. Os dois textos tratam de um fato acontecido no Rio de Janeiro, no fim de 2006: a morte de um homem negro, numa agência do Itaú, por um vigia do banco. Tais textos foram publicados pelo jornal Folha de São Paulo, nas duas primeiras semanas de fevereiro. A indignação necessária é um discurso factual sob o gênero coluna de jornal. A argumentação, que procura demonstrar que os bancos não cumprem seu papel social, é construída, em grande parte, pela exemplificação. O autor recorre a slogans de outras instituições para demonstrar que, por as empresas quererem vincular a seu nome imagens positivas, como no caso de Se a marca é Cica, bons produtos indica e Se é Bayer, é bom, para atingir tal objetivo, alguns bancos, muitas vezes, tentam desvincular sua imagem da que normalmente é associada aos bancos em geral, uma imagem negativa, de desserviço a seus clientes, como se pode observar no slogan do Unibanco, nem parece banco. Para reiterar sua concepção, o colunista da Folha relata situações relativas aos bancos, nas quais o cliente

4 está em desvantagem, como nas seguintes passagens: (...) os bancos reduziram ao mínimo as linhas dos canhotos e retiraram as tais folhas as quais não parecem causar prejuízo à contabilidade dos seus congêneres americanos e europeus, que continuam a fornecê-las aos seus clientes e Outro escárnio são os call-centers, dos quais o do Itaú é, em minha experiência, ao menos, o mais irritante, tanto pela demora quanto pela constante alteração dos passos necessários para obter tal ou qual informação. Renato Mezan faz uso ainda de atos elocutivos e alocutivos. Segundo Charaudeau (apud MELO, 2003), os atos elocutivos são aqueles atos de linguagem em que está marcada a presença do locutor e os atos alocutivos são atos de linguagem que marcam a presença do interlocutor. Pode-se dizer que os atos elocutivos demonstram um ponto de vista (ex. não posso concordar ), e o os atos alocutivos tendem a garantir uma proximidade com os leitores (ex. nossas contas ) e aconselhar (ex. o público deveria ). O autor ainda faz uso de muitos conectores (embora, pois, mas), deixando clara a visada argumentativa do texto. Há também o emprego de adjetivos, principalmente os que demonstram sua revolta frente à atuação dos bancos, tais como irrisório, cretino, e substantivos também denotadores de sua indignação, como estupidez, escárnio etc. Em relação ao ethos institucional ou prévio do enunciador do texto, pode-se dizer que ele é constituído a partir da doxa e das informações fornecidas no fim do texto. Renato Mezan é psicanalista, professor titular da PUC-SP e colunista do caderno Mais! da Folha de São Paulo. Por se tratar de um profissional que lida diariamente com o comportamento e as atitudes humanas, tanto no consultório quanto na sala de aula, evoca-se o estereótipo de um homem equilibrado, observador e ponderado. Trata-se de um profissional de respeito, uma vez que os colunistas do Mais! são personalidades e profissionais que gozam de mérito e prestígio sociais. No entanto, a partir das escolhas lexicais do locutor e de seu ethos prévio, podemos inferir que o ethos, nesse discurso, foi modificado. Este agora se revela como a imagem de uma pessoa revoltada, indignada com a falta de respeito dos bancos em relação a seus clientes e usuários, imagem que se distancia da de ponderação e equilíbrio sugerida anteriormente. Pode-se perceber que essa imagem já se constrói no título da coluna, A indignação necessária, e se complementa no decorrer do texto. O locutor se coloca junto à população, se mostra sofrendo e tenta incitar, nos seus leitores, esse sentimento. Nessa análise do ethos, se tentarmos aplicar a perspectiva aristotélica, encontraremos os três elementos: phronêsis, areté e eunóia. É possível identificar a competência, a prudência (phronêsis) desse locutor. Trata-se de um psicanalista, um

5 profissional capaz de entender o íntimo do ser humano, mas que, mesmo assim, está indignado com a prepotência e o descaso dos homens que dirigem as instituições bancárias. Além disso, é uma pessoa que se mostra conhecedora dos problemas e da rotina bancária, ao descrever tantas situações relativas a este universo e que, por isso, é capaz até de oferecer conselhos aos seus leitores sobre o assunto. Já a honestidade (areté) permeia todo o discurso, no sentido de que o colunista da Folha não se exime de atacar o banco e deixar clara a sua posição, mesmo escrevendo em um jornal que é patrocinado por instituições bancárias. Em relação à benevolência (eunóia), pode-se encontrá-la no momento em que ele se junta às demais vítimas do descaso bancário e compartilha a indignação por essa situação e pela morte do correntista negro. Ainda numa análise do ethos, mas sob uma perspectiva mais direcionada aos estudos de Dominique Maingueneau, podemos dizer que o tom do discurso é de revolta, de insatisfação. Em relação ao caráter e a corporalidade, é possível inferir que se trata de um homem honesto e bem informado, que não admite injustiças e arbitrariedades. Ele parece estar agitado com a situação. Sobre os componentes da cena da enunciação, identificamos a cena englobante como o discurso jornalístico e a cena genérica como a coluna de jornal. Em relação à cenografia, podemos citar pontos apresentados anteriormente: um psicanalista, professor, colunista e usuário de bancos, indignado com o atual tratamento das instituições bancárias para com seus clientes. Ele já experimentou essas situações e insatisfações e agora está revoltado, pois considera que chegou o ápice do desrespeito (o assassinato de um inocente). Passemos agora para a análise do segundo texto. Antes de mais nada, é necessário explicar que trata-se de um fictício, no qual o colunista da Folha de São Paulo, Elio Gaspari, escreve como se fosse Walter Wriston, ex-presidente do Citibank, dirigindo-se a Roberto Setúbal, presidente do Itaú. Podemos classificá-lo como um discurso pertencente ao estatuto factual, afinal, trata-se de uma crônica, veiculada em um grande jornal, mas com efeitos de gênero e ficção, já que o texto foi estruturado sob a forma de e seus interlocutores são ficionais. Por se tratar do gênero carta ( ), é possível constatar, de maneira clara, as marcas da presença do locutor: os verbos ( ordenei, resolvi ), os modalizadores ( ainda, já ) e as informações qualificantes ( 25 anos de comando ) e as referências ao interlocutor, Setúbal, o tu, presente em resolvi te escrever e do teu pai. Apesar do texto não apresentar uma visada argumentativa, a dimensão argumentativa é feita, principalmente por conselhos ( acho que ) e por hipóteses ( seria razoável ; se o sujeito ).

6 Em relação ao enunciador, podemos falar que há um desdobramento. No caso, o comunicante Elio Gaspari, colunista da Folha de São Paulo, projeta um enunciador, Walter Wriston, ex-presidente do Citibank. A partir de tais informações, podemos construir o ethos prévio de cada um: Gaspari, um homem crítico e politizado; Wriston, o estereótipo de um homem rico, austero, ligado às questões de bancárias e financeiras. Para elucidar a idéia de que, no texto de Elio Gaspari, há um enunciador diferente do seu comunicante, podemos empregar a teoria Semiolingüística de Patrick Charaudeau e, especificamente, seu quadro semiolingüístico. Como afirma Charaudeau, o ato de linguagem é um fenômeno que combina o dizer e o fazer (CHARAUDEAU, 2001: 29). Sendo assim, engloba dois mundos indissociáveis, representados no quadro acima. O fazer, que faz parte do circuito externo, é o lugar da instância situacional, do qual se ocupam os responsáveis pelo ato de linguagem. No caso da crônica da Elio Gaspari, temos, nesse circuito, o Eu comunicante (EUc) Elio Gaspari, colunista de um dos maiores jornais do Brasil, a Folha de São Paulo, que se direciona a um Tu interpretante (TUi), os leitores do jornal em que escreve. Já o dizer, referente ao circuito interno, é o lugar da instância discursiva, no qual ocorre a encenação com a presença dos seres de palavra (CHARAUDEAU, 2001: 29). Quando observamos essa instância em relação à crônica estudada, podemos afirmar que o Eu enunciador (EUe) Walter Wriston refere-se ao TU destinatário (TUd) Roberto Setúbal, em um de aconselhamento administrativo. Para a construção da encenação, há elementos preciosos de identificação de que se trata de um , como o cabeçalho que apresenta tanto a destinação e proveniência do e mail, quanto o assunto do mesmo. Entretanto, para que o leitor da Folha possa ler a coluna semanal de Elio Gaspari com esta particularidade, a de parece um de aconselhamento entre dois personagens, ele precisa assumir um contrato que possibilite a leitura da crônica. Mesmo sabendo que se trata de um ficcional, o leitor deve conseguir depreender a proposta do texto de comentar um acontecimento tão marcante como o assassinato do correntista negro. Na identificação do ethos do discurso, levamos em conta o ethos prévio, bem como as escolhas discursivas do autor, Elio Gaspari. A imagem constituída no e pelo discurso é a de um homem prudente e experiente, que está preocupado com a repercussão do caso. Em nenhum momento, ele se mostra indignado com o ocorrido. Ele quer, na verdade, aconselhar o presidente do Itaú para resolver este impasse de maneira a não prejudicar (mais) a imagem da instituição bancária. Neste sentido, percebemos que a phronêsis de Aristóteles está justamente na experiência de Wriston: foram 25 anos de comando na presidência mundial do Citibank.

7 Durante um período dessa gestão, ele também passou por situações difíceis, mas soube resolvê-las com precisão, apesar de críticas e gastos, como por exemplo, quando ordenou que as instalações do Citibank cumprissem as normas do corpo de bombeiros de Nova York. Trata-se, portanto, de um homem que pode aconselhar racionalmente. A areté está presente no fato de Wriston admitir que também já passou por situações difíceis e no modo como ele expõe sua opinião frente aos procedimentos adotados pelo Itaú para resolver o problema. Não se intimida em dizer que o Itaú e seus dirigentes correm risco por ainda não terem resolvido o problema. Já a eunóia pode ser percebida no fato de Wriston repartir sua experiência com Setúbal. Ele poderia simplesmente não se preocupar com o ocorrido, uma vez que os dois são ligados a instituições bancárias distintas. Porém, Wriston prefere compartilhar com o jovem Setúbal seus conhecimentos sobre direção de bancos, já que, quando Setúbal assumiu o Itaú, Wriston deixava o comando do Citibank, após 25 anos. Retomemos, agora, os conceitos de Maingueneau para a análise desse texto. O tom do discurso é de cautela, de apreensão. O caráter e a corporalidade demonstram um senhor experiente e ponderado, preocupado com a imagem do banco Itaú. Em certo momento, ele se mostra um pouco irônico, ao relatar que o ex-presidente de um banco americano, que atualmente pertence ao Itaú, certa vez, rira de uma decisão dele e agora quem se encontra em uma situação complicada é o banco Itaú. Por fim, falaremos dos componentes da cena da enunciação. A cena englobante é o discurso ficcional e a cena genérica, a carta eletrônica. A cenografia construída, neste caso, deve ser estabelecida interna e externamente ao discurso. Dentro deste, apresenta-se como um aconselhamento de um banqueiro experiente a um iniciante. Wriston, o conselheiro, estima o pai de Setúbal, a quem ele dirige os conselhos, e está preocupado com a imagem da instituição bancária Itaú. No âmbito exterior, podemos observar um protesto, no qual o jornalista se vale de seus recursos para criticar e ironizar as instituições bancárias, a diretoria do Itaú e o desrespeito aos cidadãos. Referências Bibliográficas AMOSSY, Ruth. (org) Imagens de si no discurso: a construção do ethos. São Paulo: Contexto, AUCHLIN, Antoine. Ethos e experiência do discurso: algumas observações. In: Análise do Discurso: fundamentos e práticas. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2001.

8 BARTHES, Roland. A retórica antiga. In: Pesquisas de Retórica. Petrópolis: Vozes, CHARAUDEAU, Patrick; MAINGUENEAU, Dominique. Dicionário de Análise de Discurso. São Paulo: Contexto, CHARAUDEAU, Patrick. Uma teoria dos sujeitos da linguagem. In: Análise do Discurso: fundamentos e práticas. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, GASPARI, Elio. Assunto: O caso do correntista negro assassinado em dezembro por um segurança numa das tuas agências do Rio. Folha de S. Paulo, São Paulo, 11 fev MAINGUENEAU, Dominique. Novas Tendências em Análise do Discurso. 3.ed. Campinas: Pontes, MELO, Mônica Santos de Sousa. Estratégias Discursivas em Publicidade de Televisão. Belo Horizonte: FALE/UFMG, Tese de Doutorado MENEZES, Willian Augusto. Ethos, ética e lugares de degenerescência do discurso político. In: EMEDIATO, Wander. MACHADO, Ida Lucia. MENEZES, Willian. (org) Análise do Discurso: gêneros, comunicação e sociedade. Belo Horizonte: Núcleo de Análise do Discurso FALE-UFMG, 2006a. p MENEZES, Willian Augusto. Estratégias discursivas e argumentação. In: LARA, Gláucia Muniz Proença (org.). Lingua(gem), texto, discurso: entre a reflexão e a prática. v. 1. Rio de Janeiro: Lucerna; Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2006b. MENEZES, Willian Augusto. Faces e usos da argumentação. In: Análise do Discurso: fundamentos e práticas. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, MEZAN, Renato. A indignação necessária. Folha de S. Paulo, São Paulo, 04 fev

9 Anexos

10

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