VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 A Produção de Subjetividade Capitalista na Educação

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1 A Produção de Subjetividade Capitalista na Educação Resumo André Campos de Camargo O presente texto propõe analisar, mesmo de forma sucinta, os efeitos atuais da produção de subjetividade capitalista no campo educacional a partir da filosofia de Pierre-Félix Guattari. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica qualitativa com enfoque na produção teórica deste autor, como também nas suas experiências de engajamento social. Embora Guattari, em sua obra, não tenha escrito diretamente sobre pedagogia ou educação, os problemas com os quais se preocupou nos oferecem subsídios importantes para problematizarmos essas áreas. Para dar sustentação as problematizações, procuro expor os principais conceitos de Guattari, ora utilizando-se de intercessores, ora explicitando o que está implícito ou difuso em sua obra, no que se refere à educação e, deste modo, pensar como sua filosofia pode colaborar para compreendermos o campo educacional e suas relações com o capitalismo atual. Pensar a educação a partir da perspectiva da produção de subjetividade implica demonstrar a função atual da escola de ensino básico pública no cenário capitalista, assim como nos alertar para a necessidade de criarmos uma educação que permita aos indivíduos adquirirem autonomia para não se tornarem facilmente moduláveis pelas diversas formas de poder. Por fim, procuro deixar claro, neste texto, que a filosofia da diferença, na perspectiva de Guattari, é um instrumento necessário para se pensar a educação neste novo século e uma opção para construirmos a partir da educação novos meios de enfrentarmos o capitalismo. Palavras-chave: Educação, produção de subjetividade, capitalismo. 1 A vida Pierre-Félix Guattari nasceu na França em 1930 e faleceu em Por toda sua vida militou em diversas organizações, os Albergues da Juventude e movimentos de esquerda, como também o movimento das rádios livres na Europa. Cursou Farmácia durante três anos, mas abandonou o curso para freqüentar filosofia na Universidade da Sorbonne, que também não concluiu. Aproximou-se da obra freudiana através do pensamento de Jacques Lacan, com quem iniciou seus estudos de psicanálise. Essa experiência foi marcante para sua decisão em se tornar psicanalista. Alguns anos depois na Escola Freudiana de Paris,!"#$%$&'"()*(#'$+#(,(-.$/-0$ 1.23$4'#5%$-)6.'$#(7$8- % 9. % ISSN PPG-Fil - UFSCar

2 criada por Lacan, alcançou o título de analista. Participou do grupo até a sua dissolução. Trabalhou na Clínica La Borde, em colaboração com Jean Oury seu fundador. A partir daí desenvolveu uma série de práticas e teorizações que viria a ser chamada de esquizoanálise. Alguns anos antes de iniciar a sua colaboração com Gilles Deleuze, Guattari apresentou um relatório ao Primeiro Congresso Internacional de Psicodrama, realizado em Paris, intitulado A Transversalidade em que criticava os posicionamentos binários dos estruturalistas e alertava contra a psicologização dos problemas sociais. A partir de 1969, Guattari iniciou sua colaboração com Gilles Deleuze, poucos anos depois lançaram o livro O Anti-Édipo (1972). Nesse livro os autores criticavam a psicanálise enquanto instituição que impedia qualquer produção do desejo e refletiam sobre o poder do desejo e da produção do inconsciente na sociedade. Outro livro marcante escrito em parceria com Deleuze foi Mil Platôs, considerado pelos próprios autores, uma sequência do Anti-Édipo. A relação de Guattari com o Brasil começou nos anos setenta, quando conheceu a brasileira Sueli Rolnik, tornando-se analista e amigo desta. Em 1982, convidado por Rolnik, Guattari desembarcou no Brasil em meio às campanhas eleitorais para governadores, deputados e vereadores. Participou de várias reuniões, renovando o modo de problematizar as questões colocadas tradicionalmente pelos representantes dos diversos campos sociais, inclusive o educacional. Na última vez que Guattari esteve no Brasil, em maio de 1992, foi organizada uma mesa redonda pela Editora 34 e o colégio Internacional de Estudos Filosóficos no Rio de Janeiro, para o lançamento de seus dois últimos livros. /6#(:2$- ;$+#(%<*#$- 4(#-)=.'$:-(/"$>#' %?%(--@ *($-@$-)@:$>$%(#(.+@(-''"$ #(.23$.:(.>#(A"(*B.(3$ 3$4($)6. C#@%#--3$ % /6$% "' % &>$ /8D(6."(23$ ;$E$#8$:')'F:'"( % /66G6-H :'?=.%$)"(%'(-@$-I8$,#:( $.J(:#$)@(+$6.'$#( %?%(--@ /6#(:2$- ;$+#(%<*#$- 4(#-)=.'$:-(/"$>#' %!"#$%$&'"()*(#'$+#(,(-.$/-0$ 1.23$4'#5%$-)6.'$#(7$8- % 6-'%(#B+#(,$,$.-:>$>.$(%(#'#.('#(.$''$K.(@(.:+#$L.(%-"(:(-'($:M ->#$-@I-'3$-3$)*($-@$-?@:$>$%(#(.+@(-''"$6. "$?('$#("$@-/8I(,$-$,(N6. $.J(:#$ ISSN PPG-Fil - UFSCar

3 Em sua vida Guattari contou com vários intercessores, entre eles, Antonio Negri, Sueli Rolnik e Gilles Deleuze. Desses encontros resultaram livros sobre os mais variados aspectos da realidade, além de inúmeros conceitos abordados de uma maneira criativa e inventiva. Sua vida foi heterogênica, uma mistura de militância política, escrita e análise. 2 Os conceitos A subjetividade não é um tema novo na história da filosofia, vários filósofos já a desenvolveram, até mesmo de forma radical como Nietzsche e Foucault. No entanto, tomar a subjetividade, como uma produção da lógica capitalista, como a nova matériaprima desse modo de produção é algo original de Félix Guattari e Gilles Deleuze. Embora os dois pensadores franceses tenham trabalhado a questão em conjunto, foi Guattari quem mais procurou desenvolver o tema a partir de um conceito próprio, o de produção de subjetividade capitalista. Vejamos como o conceito aparece em sua obra. Em seu livro Revolução Molecular, no capítulo intitulado: O Capital como integral das formações de poder, Félix Guattari nos chama a atenção para o predomínio dos fatores subjetivos na lógica capitalista. Para ele o capitalismo ganha força ao se utilizar da mídia de massa tecnologias de informação e comunicação pois, além de ser um sistema econômico e político, o capitalismo é um sistema semiótico produtor de subjetivação. O capitalismo, nesta nova fase, sobrecodifica todas as ações humanas, a partir de uma intervenção, sobretudo, no inconsciente. Inconsciente este que para Guattari é maquínico, uma máquina abstrata que articula inúmeras conexões molares e moleculares que nos rodeiam. Dito de outra maneira, os conteúdos da subjetividade dependem, cada vez mais, de uma infinidade de sistemas maquínicos e que nenhum campo: de opinião, de pensamento, de imagem de afetos, de narrativas, pode daqui para frente ter a pretensão de escapar à influência invasiva das tecnologias de informação e comunicação. 6--($9-#>(23$%$.-#"$:-'('(.((%5-('#((':'(.$->#$-)(:'?=.%$)"(%'(-@$-I8$,#:(.$->$@-.!4('O-)"(%'(-@$-I8$,#:(-"#'$-%$#-/8(''(# (9@$-I(-90'>.(.<@(:("$@$%#$.'$.$-$"(:3$@'@(:$>$:(<-'5#(.(,$-$,( >$23$!$"(#)%-(2P-%$&'"(-.$.-0$ #(.23$.$:M Q.23$3$4($);#(-:- % ISSN PPG-Fil - UFSCar

4 Um dos objetivos de Guattari era mostrar que a produção de subjetividade havia se tornado mais importante do que qualquer outro tipo de produção, fazendo-se, necessário, entender como a produção de subjetividade funcionava e se reproduzia em todas as esferas da vida social. Segundo Guattari, a produção de subjetividade do fim do século XX provocou complexas transformações econômicas, sociais e culturais, como também produziu uma nova realidade bastante distinta da modernidade industrial vivenciada plenamente em meados do século XX. Para Guattari uma nova etapa no desenvolvimento do capitalismo emergiu com a globalização e os conglomerados econômicos intercontinentais. Para ele o capitalismo desenvolveu uma capacidade inovadora de combinar espaços nacionais, culturas, religiões, sistemas políticos, temporalidades desiguais em função das necessidades do mercado mundial integrado. Nesta nova fase o capitalismo investiu mais na produção de subjetividade do que em qualquer outro momento da história, tornando-se assim um sistema produtor de mercadorias e subjetividades. Vale lembrar que o capitalismo desta terceira revolução industrial, do ponto de vista de Guattari, foi capaz de criar e integrar um mercado subjetivo mundial, sem conseguir, por certo, fazê-lo do ponto de vista social. Ao analisar a subjetividade pela ótica da produção, o pensador francês procurou ampliar a definição de subjetividade para ultrapassar a oposição clássica entre sujeito individual e sociedade. Ao invés de sujeito, deveríamos dizer componentes de subjetivação. Assim, a subjetividade não devia ser entendida como parte de uma identidade individual, como geralmente se compreende, mas como resultado da junção de diferentes momentos da realidade. Quando falamos de subjetividade procuramos não confundi-la com o sentido que comumente damos a subjetivismo nem a subjetivo, mas buscamos compreendê-la como inúmeros fluxos que se cruzam instaurando uma interioridade que o sujeito relaciona e chama de meu. Esses componentes de subjetivação, para o pensador francês, estão presentes nos níveis molares e moleculares. Rigorosamente, o campo social, para Guattari, seria constituído por planos molares e moleculares, sendo o primeiro, o lugar de excelência!"#$%$&'"()*(#'$+#(,(-.$/-0$ 1.23$4'#5%$-)6.'$#(7$8- %? -'#F-"$$+(- #(.23$.!(#(*#-':( ;'':"$#' 16.23$*(@%:(-)4(%#-6.'$#( % *$@$%#,#F:"(-:.>.(- *$@$$$%$-'$((+$$90'>$ 6--(.,:23$((:'#$#(%(#"@:$."$:B#$.,$-$,("$(99(+:(:$ ;; "$( /"$:B#$.$-$,(Q6.23$3$4($)!(#':-$:'- ISSN PPG-Fil - UFSCar

5 do registro e controle dos corpos no social, local gerido preferencialmente pelas instituições reprodutoras das relações e, o segundo, o lugar de produção, onde o desejo se processa através de inúmeras conexões ao acaso e opera por fluxos. Não existe entre esses dois planos uma diferença de valor, pois se interpenetram e se sobrepõem ininterruptamente em seus processos de produção e reprodução. Isso quer dizer, que as instâncias molares e moleculares em seus movimentos contínuos de produção de subjetividade, por meio dos seus componentes de subjetivação, tornam possíveis que instâncias individuais e/ou coletivas estejam em posição de emergir como território existencial. Os pontos colocados anteriormente deixam claro que o Capitalismo Mundial Integrado (CMI), se sustenta da subjetividade, apoiando-se principalmente sobre a mídia de massa e as tecnologias da informação em um movimento molecular e molar através do tecido social. Contudo, os processos de subjetivação não são apenas dinamizados pela mídia e as novas tecnologias, as instituições e especialmente a escola de ensino básico contribuem ativamente para a produção de uma subjetividade modelada e modulável. 3 A produção de subjetividade capitalista na educação O Capitalismo Mundial Integrado utiliza-se dos Equipamentos Coletivos para se manter funcionando, entre eles podemos destacar: a escola, a igreja, a mídia, os partidos políticos, as empresas, o próprio Estado, etc. Esses Equipamentos Coletivos ao se interconectarem, molecularmente e molarmente, produzem agenciamentos coletivos de enunciação, que serão depois subjetivados de forma fragmentária. O agenciamento coletivo de enunciação, formador da subjetividade, conforme explica Guattari, não corresponderia a uma entidade individuada, nem a uma entidade social predeterminada, mas a diferentes formas de se relacionar nas esferas molares e moleculares do tecido social. Logo, o campo educacional pode ser pensado como um Equipamento Coletivo que submete o indivíduo às representações capitalistas. *($-@$-)@:$>$%(#(.+@(-''"$ #(.23$.:(.>#(A"(*B.(3$ 3$4($)6. C#@%#--3$ % >$23$!$"(#)%-(2P-%$&'"(-.$.-0$ #(.23$.$:M Q.23$3$4($);#(-:- % ISSN PPG-Fil - UFSCar

6 Aquilo que comumente é chamado de indivíduo ou de agente grupal seria uma espécie de terminal de uma multiplicidade de agenciamentos de subjetividade. Esse terminal, de acordo com Guattari, não conseguiria agrupar um bloco ou série inteira de subjetividade, formando uma subjetividade interna, estruturada e acabada, mas, a todo o momento, estaria consumindo aos poucos novas subjetividades fragmentárias, que sendo incorporadas com as já existentes produziriam um movimento de composição ou de decomposição. Esse movimento formaria novas configurações da subjetividade. Desta forma, o campo educacional agiria como um modelador de subjetividade pela via capitalista, preparando, agrupando e distribuindo subjetividades, ora pela individuação do corpo, ora pela preparação do indivíduo para assumir e viver tal subjetividade. Isso ocorreu porque o campo educacional brasileiro, nestas ultimas décadas, perdeu sua função principal de disciplinar os corpos em um espaço fechado, para dar lugar a mais nova tarefa da educação, preparar subjetividades para serem moduladas por outros equipamentos e componentes sociais. Isso fica claro nos dizeres de Maurizzio Lazzarato em seu livro, As revoluções do capitalismo: Para o poder, o problema não é mais o de aprisionar o fora e disciplinar as subjetividades quaisquer (depois de tê-las apartadas do virtual e da criação). Como tanto o fora e a potência de proliferação da diferença rompem o regime de encerramento, essas forças podem apenas ser moduladas. Não se trata, portanto, de discipliná-las em um espaço fechado, mas de modulá-las em um espaço aberto. O controle se superpõe, dessa maneira, à disciplina. A nova-escola, que emergiu do capitalismo mundial integrado no Brasil, seria uma espécie de equipamento-máquina interligado e articulado a outros Equipamentos Coletivos de forma multifacetada. A nova-escola, um híbrido da velha escola disciplinar com a de controle, operaria a modelização das subjetividades para serem!"#$%$&'"()*(#'$+#(,(-.$/-0$ 1.23$4'#5%$-)6.'$#(7$8- % GG!(#8$ -#>$2P-.$"(%'(-@$ #(.23$.$:$#(*$#-: $.J(:#$)*>8(23$;#(-#( % ISSN PPG-Fil - UFSCar

7 facilmente moduladas pelas mídias de massa ou como prefere Lazzarato, pelas tecnologias de ação à distância. A escola se tornou, mais do que em outros tempos, uma máquina que transforma todas as multiplicidades em uma estéril padronização, um lugar de enunciações estereotipadas, de linhas de sedentarismo, estagnação e modelização. É por isso que cada vez mais cedo à criança é iniciada em um sistema de educação formal, para que sua subjetividade seja modelada pelas representações e valores capitalistas, ou seja, pelos códigos perceptivos, pelos códigos de linguagem, pelos modos de relação interpessoais, etc. Esta compreensão da subjetividade como modelada e fabricada em série, adotada e vivida por indivíduos em suas existências particulares, coloca-nos hoje, mais do que em outros momentos da história, envoltos em uma questão crucial: seria a escola um dos lugares mais adequados para se enfrentar a produção de subjetividade capitalista modelizante e modulável? A resposta mais coerente indica que sim, devido à importância que a escola tem na produção de subjetividade de quase todos os indivíduos que passam, quando crianças ou em outros momentos de sua vida, pelas suas mãos. Desta forma, a escola torna-se um espaço vital para que processos de singularização possam se instaurar. Não foi sem motivo que Félix Guattari chamou a atenção de todos operadores psi, psicólogos, professores, jornalistas etc., que atuassem diretamente, na reprodução e produção da subjetividade, para agirem como transformadores da lógica capitalista. Para ele, esses operadores se encontram numa encruzilhada ética e política, ou fazem o jogo do capitalismo reproduzindo a subjetividade capitalista ou criam novos mecanismos de subjetivação. Para Guattari, tudo dependeria da capacidade desses operadores assumirem um posicionamento emancipador. Na educação esse operador pode ser encarnado de forma plena pelo professor, pois este media na maior parte do tempo às relações entre alunos e destes com os demais agentes da escola e com a sociedade. Assim, o professor tem diante de si uma tarefa delicada, frente aos impasses criados por essa intervenção, ou ele promove relações emancipadoras de dessubjetivação e singularização ou se rende às formas GG!(#8$ -#>$2P-.$"(%'(-@$ #(.23$.$:$#(*$#-: $.J(:#$)*>8(23$;#(-#( % >$23$!$"(#)%-(2P-%$&'"(-.$.-0$ #(.23$.$:M Q.23$3$4($);#(-:- % -'#F-"$$+(- #(.23$.!(#(*#-':( ;'':"$#' 16.23$*(@%:(-)4(%#-6.'$#( % ISSN PPG-Fil - UFSCar

8 conservadoras e tradicionais de punição e autoritarismo que reproduzem as relações capitalistas. Ao escolher o primeiro posicionamento, o professor estaria muito próximo das práticas emancipadoras realizadas pelo trabalho de Félix Guattari e Jean Oury, na Clínica La Borde. Isso ocorreria porque Guattari entendia a instituição que atuava como um espaço que, mais do que tratamento, o que valia era viver coletivamente respeitando as diferenças. O objetivo de Guattari era realizar uma ruptura com os sistemas hierárquicos tradicionais, convertendo em igualitárias as relações atendente-atendido, como também as relações internas entre as pessoas da equipe. O que se procurou realizar na clínica La Borde, e que depois foi adotado em outras instituições, foi combater toda produção de subjetividade serializada e padronizada da existência, como também criar um lugar adequado para o desenvolvimento das singularidades. O combate ao capitalismo mundial integrado se faz necessário em todos os meios, como nos alertava Guattari, ainda mais quando se trata da educação, um dos mais importantes equipamentos de modelização da subjetividade pela via capitalista. Por isso, podemos como forma de resistência na escola, tomar um posicionamento de transformação como aquele adotado em La Borde, com o objetivo de construirmos processos de subjetivação distintos da subjetivação capitalista que normalmente encontramos nas escolas. Não se trata de fabricar por meio da educação, revolucionários, sabotadores e revoltados, mas de criar condições que permitam aos indivíduos adquirir autonomia para não se tornarem facilmente moduláveis pelas diversas formas de poder. Caso isso não ocorra estaremos fadados a sermos, simultaneamente, as engrenagens, o mecânico, o funcionário e a vítima deste sistema. 4 Referências Bibliográficas ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia, 2 edição, São Paulo: Martins Fontes, DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O anti-édipo: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Imago Editora, /66G6-H (,M()%(#(@('#('#(@:$# -9$()--&#$D>@ ISSN PPG-Fil - UFSCar

9 . Kafka: para uma literatura menor. Lisboa: Assírio & Alvim, Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Volume 1. Tradução de Aurélio Guerra Neto e Celia Pinto Costa. São Paulo: Ed. 34, 4ª reimpressão Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Volume 2. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. São Paulo: Ed. 34, 3ª reimpressão Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Volume 3. Tradução de Aurélio GuerraNeto, Ana Lúcia de Oliveira, Lúcia Cláudia Leão e Suely Rolnik. São Paulo: Ed. 34, 2ª reimpressão 2004a.. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Volume 4. Tradução de Suely Rolnik. São Paulo: Ed. 34, 1ª reimpressão 2002a.. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Volume 5. Tradução de Peter Pál Pelbart e Janice Caiafa. São Paulo: Ed. 34, 1ª reimpressão 2002b. DOSSE, François. Biographie Croisée. Paris: Éditions La Découverte, GALLO, Sílvio. Deleuze & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, GUATTARI, Félix. As três ecologias. Tradução de Maria Cristina F. Bittencourt. 12º Edição, Campinas: Papirus Editora, Caosmose: um novo paradigma estético. Tradução de Ana de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. São Paulo: Ed. 34, 2ª reimpressão, Psicanálise e Transversalidade: ensaios de análise institucional. Tradução de Adail Ubirajara Sobral, Maria Stela Gonçalves. Aparecida: Idéias & Letras, Revolução Molecular: pulsações políticas do desejo. Tradução de Suely Rolnik. 3 edição, São Paulo: Brasiliense, GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 6º Edição, Petrópolis: Editora Vozes, LAZZARATO, Maurizio. As revoluções do capitalismo. Tradução de Leonora Corsini. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, ISSN PPG-Fil - UFSCar

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