OS DIREITOS SUCESSÓRIOS DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO NO PROJETO DE LEI 699/2011 RESUMO
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- Ana Carolina Terra Laranjeira
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1 1 OS DIREITOS SUCESSÓRIOS DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO NO PROJETO DE LEI 699/2011 Camila Camargo Costa¹ Nilo Gonçalves Santos Filho² RESUMO O deputado Arnaldo Faria de Sá é o autor do projeto de lei 699/2011 que estipula algumas alterações no direito sucessório do cônjuge e do companheiro ao modificar a redação de artigos do Código Civil de 2002 com o objetivo que complementar alguns institutos garantindo uma maior equiparação dos direitos do cônjuge com os do companheiro, mesmo que, historicamente demorou muito para que o cônjuge viúvo tivesse seus direitos garantidos, tanto que foi criado o Estatuto da Mulher Casada para incluir direitos onde o código de 1916 era escasso, como por exemplo o direito real de habitação. Sendo assim, para o companheiro a conquista de direitos foi mais demorada ainda, tanto que teve como auxilio as leis 8.971/94 e 9278/96 que ampliaram bastante suas garantias no direito sucessório. Com todo esse contexto histórico em mãos, segue-se a análise, artigo por artigo do projeto de lei, deixando bem claro quais foram as mudanças e se elas trouxeram equiparação de direitos do cônjuge e do companheiro ou se a desigualdade permaneceu, bem com sua comparação com o código atual. Palavras-chave: Projeto de lei 699/2011. Cônjuge. Companheiro. Equiparação. Código Civil de Código Civil de Histórico. ABSTRACT Deputy Arnaldo Faria de Sa is the author 699/2011 of the bill stipulates that some changes in inheritance law spouse and companion to modify the wording of the Civil Code articles 2002 in order to supplement some institutes ensuring greater assimilation the spouse's rights to the fellow, even if it took historically for the widowed spouse had their rights guaranteed, so that the Statute of Married Women was created to include rights where the 1916 code was scarce, such as the right real housing. Thus, for the conquest of rights companion was even longer, so that was to aid the laws 8,971 / 94 and 9278/96 which greatly expanded their guarantees in inheritance law. With all this historical context at hand, follows the analysis, article by bill of the article, making it clear what were the changes and they brought Match spousal rights and companion or inequality remained, as well as its comparison with the current code. Keywords: Bill 699/2011. Spouse. Life partner. Assimilation. Civil Code Civil Code of History. ¹ Aluno do 9 período da turma Beta Noturno o do Curso de Direito da Faculdade Atenas Camila Camargo Costa. camilacamargoc@yahoo.com.br ²Professor do Curso de Direito da Faculdade Atenas Orientador: Prof. Msc. Nilo Gonçalves dos Santos Filho. nilosantosfilho@hotmail.com
2 2 INTRODUÇÃO O presente estudo apresenta primeiramente um relato histórico do casamento em face do direito sucessório, em seguida, a união estável. Depois, será relacionado os dois estudos com o PL 699/2011. Quanto a ordem de vocação hereditária, o cônjuge sobrevivente somente foi chamado à sucessão antes dos colaterais com a publicação do decreto n. 1839, de 31 de dezembro de 1907; ou seja, houve uma longa caminhada até que fossem garantidos os atuais direitos ao cônjuge sobrevivente. O direito sucessório no antigo Código Civil de 1916 era bastante hostil com relação às famílias extramatrimoniais. Estas, pouco a pouco, foram abrindo espaço no Direito Brasileiro, até a Constituição de 88 que põe, sobre a proteção do Estado, a união estável entre homem e mulher. Depois desse estudo introdutório dos dois institutos, casamento e união estável, ambos detalhados, com todos seus aspectos, será feita uma análise comparativa com o projeto de lei nº 699/2011, mostrando o que seria mudado no instituto sucessório caso essa lei entrasse em vigor. Dessa forma o estudo em questão será concluído com o cumprimento de todos objetivos e suas comparações analisadas juntamente com seus históricos e o PJ 699/2011. DO CASAMENTO NO DIREITO SUCESSÓRIO BREVE RELATO HISTÓRICO DO CASAMENTO NO DIREITO SUCESSÓRIO De acordo com o histórico apresentado por Venosa (2015), em relação ao direito sucessório no Direito Romano, este sempre operou pela linhagem masculina, não havendo então, sucessão do cônjuge. Nesse sentido, somente com Justiniano, na última fase do Direito Romano que se viu a sucessão do cônjuge aos bens do marido, podendo receber usufruto em concorrência com os filhos. Antes do Código de 1916, em relação à escala hereditária, o cônjuge figurava no quarto grau na linha sucessória, após os colaterais de décimo grau, o que se conclui ser quase impossível o viúvo fazer parte da sucessão, e conforme Beviláqua, estavam mais na condição de conterrâneos do que de parente. A primeira grande mudança foi, então, com a Lei Feliciano Pena, de número 1.839, de 31 de dezembro de 1907, cujo nome foi dado em homenagem ao
3 3 senador mineiro que a criou; nela o supérstite pôde, finalmente, figurar como herdeiro em terceiro grau. Já na vigência do código de 1916, o cônjuge poderia herdar do de cujos na ausência de descendentes ou ascendentes e se não estivessem separados por meio de sentença de separação ou de divórcio com trânsito em julgado, logo, mesmo havendo separação de fato, não obsta a condição de herdeiro. Nesse sentido, o cônjuge sobrevivente não era herdeiro necessário, e por isso poderia ser afastado da herança por meio de testamento. Por último, no caso de anulação de casamento putativo, se o cônjuge estiver de boa-fé não há que se falar em perda da condição de herdeiro. Nesse ínterim, é importante ressaltar a importância da meação, para ficar mais claro ainda como se dá a divisão dos bens do cônjuge vivo. Quando o tema é meação, sabe-se que se trata de instituto presente no Direito de Família e ela depende do regime de bens do casamento: se for regime de comunhão universal, todo o patrimônio do casal será dividido ao meio; comunhão por aquestos, apenas será dividido pela metade os bens adquiridos na constância do casamento; por fim, havendo pacto antenupcial, a meação respeitará sua estipulação expressa. Outra coisa importante sobre a meação é que ela não faz parte da herança. Por testamento pode-se apenas renunciar-se da herança; se o desejo for de dispor da meação em função de terceiro ou de herdeiro, deve ser feito inter-vivos, e por escritura pública se o objeto for bem imóvel. À meação, em regra, já tem o cônjuge direito em vida do outro, na vigência da sociedade conjugal, não lhe advindo, portando, successionis causa. (PEREIRA, 2007) Seguindo a linha cronológica estudada, tem-se a Lei 4.121/62, que é o Estatuto da Mulher Casada, que foi criado justamente para proteger a posição sucessória da mulher ao instituir o direito à herança junto com o usufruto para o cônjuge sobrevivente, nos termos do artigo 1.611, 1º: 2º Ao cônjuge sobrevivente, casado sob o regime da comunhão universal, enquanto viver e permanecer viúvo será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habilitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único bem daquela natureza a inventariar. Pela análise do Estatuto da Mulher Casada, entende-se por adição que esse usufruto também será cabível no caso de regime de comunhão parcial, estabelecido na Lei do Divórcio (6.515/77). Nesse sentido é o entendimento de Sílvio Rodrigues (2006) que para garantia do usufruto independe do sobrevivo precisar do amparo ou não. Outro direito garantido pelo presente Estatuto é o direito real de habitação, onde assegura-se um teto ao supérstite sobrevivente, se houver um único imóvel residencial na
4 4 herança e destinado à residência. Lembrando que esse direito só será extinto com a morte do referido cônjuge ou quando sobrevier novo casamento. DO CASAMENTO NO DIREITO SUCESSÓRIO NO CÓDIGO CIVIL ATUAL De acordo com Dias (2013), o casamento ocupa o terceiro lugar na ordem de vocação hereditária, depois dos descendentes e dos ascendentes, e a lei atual melhorou em muito sua condição sucessória. A primeira mudança, trazida pelo código de 2002, foi que o cônjuge, que antes era herdeiro legítimo, passou a ser necessário, ou seja, não mais poderia ser afastado da herança via testamento. Agora, ele faz jus à legítima. Por ter se tornado herdeiro necessário, agora também pode ser, o cônjuge, deserdado, mesmo não tendo a previsão especifica das suas condições de deserdação; isso não o impede de ser excluído através do testamento se agir de forma indevida, atentando contra a vida ou honra do autor da herança. Também, surge a possibilidade de ser excluído tanto do direito de herança quanto do direito à concorrência sucessória, caso o cônjuge seja reconhecido judicialmente como indigno. a meação do cônjuge sobrevivente é intangível porque lhe pertence por direito próprio. Mas daquilo que recebe por herança poderá ser privado, com fundamento em indignidade, como qualquer outro herdeiro. (Pereira, 2007, página 120) Outro fator que poderia afastar o cônjuge da sucessão é se na época do falecimento ele já estava separado de fato a mais de 2 anos. O entendimento doutrinário, segundo Silvio Rodrigues: O regime de comunhão entre os cônjuges cessa se há prolongada separação de fato do casal, estando desfeita a vida em comum, extinta a affectio societatis, não se comunicando os bens que um deles tiver adquirido, nesse tempo, sem qualquer esforço ou colaboração do outro, com quem não mais coabitava (RT, 735/31, 760/232 ). Outra condição a ser destacada, é que ainda que o casamento tenha ocorrido pelo regime da separação convencional ou obrigatória de bens, sua condição de herdeiro persiste. A lei diz, que o cônjuge herdará ainda que os bens do cônjuge sejam incomunicáveis. Nesse sentido, o viúvo passou a ter o chamado, direito de concorrência, que é o direito a uma fração da herança mesmo se existirem herdeiros que o antecedam na ordem de vocação hereditária: dependendo do regime de bens, concorrerão com os descendentes,
5 5 podendo até ter quinhão maior pois lhe é garantida a quarta parte da herança. E com os ascendentes, concorrerá sempre independentemente do regime de bens. No tocante à meação, mesmo sendo instituto do direito de família, constitui parte do inventário pois só depois de definido o estado civil do de cujos e seu regime de bens que é possível detectar a extensão da herança: se o de cujos pode dispor de seus bens ou se parte dele é do cônjuge sobrevivente. No código de 1964, o direito real de habitação era garantido dependendo do regime de bens, agora, no código de 2002, esse direito é devido independentemente do regime de bens e que persiste ainda que o viúvo venha a se casar novamente ou constitua união estável. A observação importante é que o direito real de habitação só ocorrerá se o falecido tinha ascendentes ou descendentes, pois não os havendo, ao cônjuge será devido a totalidade da herança. DA UNIÃO ESTÁVEL NO DIREITO SUCESSÓRIO BREVE RELATO HISTÓRICO DA UNIÃO ESTÁVEL NO DIREITO SUCESSÓRIO Por analogia pode-se concluir que se durante muito tempo o cônjuge não tinha participação no direito sucessório, logo, o companheiro/concubino tinha muito menos. Somente após a Constituição de 1988 que foi reconhecida a união estável entre homem e mulher, no entanto a eles não era atribuído direito sucessório. Quando havia patrimônio adquirido pelo esforço comum, este era dividido da mesma forma que os bens de uma sociedade de fato (frisase: há efeitos patrimoniais, mas não a título de herança). Súmula 380, STF Comprovada a existência de sociedade de fato entre os concubinos, é cabível a sua dissolução judicial, com a partilha do patrimônio adquirido pelo esforço comum. A única forma do companheiro interferir na sucessão era se houvesse o chamado concubinato impuro ou adulterino, que é ter uma relação fora do casamento durante o mesmo: nesse caso, cabe ao juiz realizar a partilha dos bens constantes na meação e os da herança, baseando sempre na prova. Se não houvesse bens a dividir (pelo esforço comum) à concubina, lhe era entregue uma indenização a título de serviços domésticos prestados. A seguir, foi inserido no ordenamento jurídico pátrio a Lei 8.971/94 que finalmente inseriu o companheiro na ordem de vocação hereditária, mas com seus reveses: os direitos do
6 6 companheiro são restringidos apenas àqueles com mais de 5 anos de união ou com filhos; foi dado o direito à alimentos, e para fins de meação, a colaboração deveria ser provada. Deve ser levado em conta que somente o concubinato puro, ou seja, aquele que não coexistia com o casamento era protegido pelo ordenamento de Logo, se o de cujos faleceu estando casado não havia que se falar em direito hereditário ao companheiro sobrevivente. A exceção é que poderia ser pleiteada a divisão da sociedade de fato e assim receber os bens derivados do esforço comum. Não pode-se esquecer que os direitos do antigo cônjuge devem ser resguardados ainda que haja separação de fato pois ela não afeta os direitos sucessórios. Bem como a súmula 380 do STF continuou sendo aplicada. Por último, é importante lembrar que foi deixado expresso a exclusão da união homossexual porque o de cujos somente poderia ser solteiro, separado judicialmente, divorciado ou viúvo para ser-lhe respaldado tais direitos e proteções. Em 1996 surgiu a lei 9278 que concedeu o direito de ser meeiro quanto aos bens adquiridos na constância da união, ao companheiro sobrevivente independentemente do prazo de duração da união estável ou a existência de filhos. Mas quanto ao direito real de habitação, o imóvel destinado à residência familiar só poderia ser entregue ao companheiro sobrevivente enquanto este não constituísse nova união. DA UNIÃO ESTÁVEL NO DIREITO SUCESSÓRIO NO CÓDIGO CIVIL ATUAL Primeiramente, ressalta-se que somente com o art º, no Código Civil de 2002, que a Constituição reconheceu o instituto da união estável como entidade familiar: Art A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. De acordo com Sílvio de Salvo Venosa, quando o art. 1790, a saber, o único que dispõe sobre o companheiro no tocante ao direito sucessório no Código Civil de 2002, refere ao trecho companheiro participará da sucessão do outro, trata-se de um eufemismo, uma tentativa de encontrar uma palavra que seja o meio termo de herdeiro, uma fuga de uma eventual crítica social. Essa reflexão, tomada pelo doutrinador indica que as disposições nesse sentido foram escritas de mal jeito e diversas vezes deixaram controvérsias em seu caminho, também
7 7 que limitaram direitos já consolidados anteriormente pelas leis 8971/94 e 9278/96. Então, requer-se uma cautela durante seu estudo. Pois bem, seguindo esse raciocínio, o primeiro tema a ser abordado é que o companheiro pode organizar suas relações patrimoniais por contrato escrito e que na ausência dele haveria regime de comunhão parcial bens. Assim, só haveria possibilidade de receber patrimônio maior que os bens adquiridos onerosamente na constância da união estável se houvesse previsão em testamento.com o desfazimento da união estável, o sobrevivente terá direito além da meação, a sua porção hereditária. O Código de 2002 retroagiu em relação aos direitos adquiridos com a lei 8971/94, pois com a lei, na falta de descendentes e de ascendentes, o convivente teria direito à totalidade da herança. Já no Código de 2002, havendo colaterais sucessíveis, o convivente terá direito somente a um terço da herança, ou seja, só teria direito à totalidade da herança se não houvesse mais parentes sucessíveis. Tanto que Silvio de Salvo arremata que essa situação atual é dita como ofensiva ofensiva à Constituição por muitos pensadores, pois coloca os conviventes em situação inferior àqueles unidos pelo matrimonio. Silvio Rodrigues (2006) se posiciona da seguinte forma: Não vejo razão alguma para que o companheiro sobrevivente concorra com os colaterais do de cujos. Nada justifica colocar-se o companheiro sobrevivente numa posição tão acanhada e bisonha na sucessão da pessoa com quem viveu pública, contínua e duradouramente, constituindo uma família, que merece tanto reconhecimento e apreço, e que é tão digna quanto a família fundada no casamento (RODRIGUES, 2006, p. 119) Por outro lado, Euclides de Oliveira (2005) pensa diferente, que enquanto na união estável o companheiro sucederá sobre todos os bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, para o cônjuge esse tema é mais restrito por depender do regime de bens, já que se o casamento for de regime de comunhão universal, separação obrigatória ou comunhão parcial e não tiver bens particulares, será excluído da sucessão. Nesse trecho, fica exposto que nesse momento os companheiros são na verdade, privilegiados. Nesse diapasão, Silvio Rodrigues (2006) reclama que em vez do C.C. de 2002 corrigir as vantagens do companheiro, tornou o mesmo numa posição de extrema inferioridade : ao interpretar o caput do artigo 1790, entende-se que o direito sucessório do companheiro limita-se, em qualquer caso, aos bens obtidos onerosamente na vigência da união estável, assim se durante a união estável dos companheiros não houvesse aquisição, a título oneroso, de nenhum bem, não haverá possibilidade de o sobrevivente herdar coisa
8 8 alguma, ainda que o de cujos tenha deixado valioso patrimônio, que foi formado antes de constituir união estável. (RODRIGUES, 2006, p. 118) Outro ponto abordado pela Lei 9278/96 é sobre o direito real de habitação concebido ao companheiro no art. 7º que perduraria enquanto ele vivesse ou não constituísse nova união ou casamento (esse direito é similar àquele atribuído ao cônjuge no código atual no art que tem a função de amparo ao sobrevivente, como se fosse um complemento ao direito assistencial de alimentos). Esse direito não é mais atribuído ao companheiro pois podese pensar que como o artigo 1790 regulou inteiramente a sucessão entre companheiros, houve então um silencio quanto ao direito real de habitação. No entanto, Silvio Rodrigues (2006) pensa que uma nova corrente poderia argumentar que não houve revogação do instituto por não ser incompatível com qualquer artigo do Código Civil. Também Silvio de Salvo Venosa (2015) concorda que é perfeitamente defensável a manutenção do direito real de habitação. A revés de toda essa discussão, na atualidade esse direito não é mais atribuído ao companheiro como forma de usufruto e sim como direito de propriedade que se for concorrente aos filhos comuns, receberá a mesma porção hereditária cabente a seus filhos. Ora, se o Código Civil de 2002 fala que o companheiro deve receber o mesmo que seus filhos comuns, então fica subentendido que ele também é um herdeiro necessário; mas não é. Outro ponto controverso é o caso de haverem apenas netos comuns. Nesse caso o convivente deverá receber o mesmo que os netos, que herdarão por cabeça. Em seguida tem-se a situação do concubinato impuro que é quando tem-se uma união estável na constância do casamento: ocorrerão duas meações, porém o sistema não admite recebimento de herança do de cujos tanto ao cônjuge quanto ao companheiro nos termos do artigo Por fim, Silvio Rodrigues (2006) conclui que o Código Civil regulou o direito sucessório dos companheiros com enorme redução, com dureza imensa, de forma tão encolhida, tímida e estrita, que se apresenta em completo divórcio com as aspirações sociais, as expectativas da comunidade jurídica e com o desenvolvimento de nosso direito sobre a questão. (RODRIGUES, 2006, p. 119) Assim, fica clara a dureza e limitação da redação do artigo 1790 do código civil de 2002, repleto de lacunas, deixando de atender as aspirações sociais. Foi nesse diapasão que o legislador, no caso, o Deputado Arnaldo Faria de Sá criou o presente projeto de lei 699/2011.
9 9 DO CASAMENTO E UNIÃO ESTÁVEL NO P.L. 699/2011. Este projeto de lei, conforme site oficial da Câmara dos Deputados (consta na referência) atualmente encontra-se na situação de aguardar criação de comissão temporária pela MESA, seu autor é o deputado Arnaldo Faria de Sá- PTB/SP, que na justificação (contida na pl. 699/2011) do projeto, afirma ser uma reapresentação da lavra do Deputado Ricardo Fiúza. Nesta mesma justificação encontra-se um esclarecimento de que o referido projeto de lei não tem como objetivo a reforma do Código Civil e sim a complementação de alguns dispositivos, cuja modificação não foi possível fazer anteriormente face aos impedimentos regimentais, isso porque tais mudanças não puderam ser tradas na pl. 634, de acordo com artigo científico de Avelar, Sendo assim, a primeira alteração a ser observada é a do art. 1829, I, do C.C., esse artigo, que se trata da ordem de vocação hereditária, no seu inciso I fazia remissão ao artigo 1640 parágrafo único com o intuito de indicar a localização do tema separação obrigatória de bens; acontece que o artigo remetido e não da separação obrigatória, o que fez surgir a necessidade de correção do artigo 1829 I com a remissão correta à separação obrigatória, encontrada no artigo Dessa forma, a nova redação do texto, ficará assim: Art (...) I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art ); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares (BRASIL, 2011) A segunda modificação foi com relação ao art que trata-se do direito real de habitação do cônjuge. Nesse artigo foi incluído o seguinte trecho enquanto permanecer viúvo ou não constituir união estável. A inclusão desse trecho restringe o direito do cônjuge a ponto de ficar igualada à modificação do artigo 1790 parágrafo único do pl.699: Parágrafo único. Ao companheiro sobrevivente, enquanto não constituir nova união ou casamento, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar. (BRASIL, 2011) Logo, a redação final dessa mudança ficou da seguinte forma: Art Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, enquanto permanecer viúvo ou não constituir união estável, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar. (Brasil, 2011)
10 10 A terceira e última alteração, quanto ao direito do cônjuge no direito sucessório foi realizada no art. 2002, a qual inclui o cônjuge, se concorrer com os descendentes, na obrigação de juntar bens á colação. Trata-se de outra mudança que restringe mais um pouco as regalias do cônjuge, ora, vejamos o seguinte raciocínio, se os descendentes são chamados à colação, logo, o cônjuge, por concorrer com os descendentes na ordem de vocação hereditária, também devem ser chamados à colação. Essa mudança veio então, com o intuito de retirar o privilégio do cônjuge que poderia esconder bens da sucessão, tornando desigual a distribuição dos bens entre ele e os descendentes. Segue-se então a nova redação: Art Os descendentes que concorrerem à sucessão do ascendente comum, e o cônjuge sobrevivente, quando concorrer com os descendentes, são obrigados, para igualar as legítimas, a conferir o valor das doações que em vida receberam do falecido, sob pena de sonegação. (BRASIL, 2011) A primeira alteração normativa quanto ao direito sucessório do companheiro, no projeto de lei 699/2011, foi no caput do art do CC: onde havia a designação a companheira e o companheiro, leia-se o companheiro, em seguida, foi omitido o trecho: quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável. Isso fez com que, diferente da previsão atual, o companheiro poderá participar dos bens do de cujos independentemente do título (gratuito ou oneroso) adquirido, ou da época (antes ou durante a vigência da união estável). O novo texto normativo ficou então, da seguinte forma: Art O companheiro participará da sucessão do outro na forma seguinte: O inciso I do art foi modificado com o intuito de acabar com a diferenciação dos descendentes comuns e os apenas do autor da herança, nesse sentido também busca imitar o inciso I do artigo 1829 ao relacionar a sucessão do companheiro com seu regime de bens. Porém uma dissemelhança permanece: no artigo 1832 do CC tem-se que o cônjuge deve receber quota igual à dos descendentes que sucederem por cabeça, já na pl.699, o companheiro deverá receber uma quota equivalente à metade do que couber aos descendentes. Segue-se então a redação final do inciso I, do art. 1790: (...) I - em concorrência com descendentes, terá direito a uma quota equivalente à metade do que couber a cada um destes, salvo se tiver havido comunhão de bens durante a união estável e o autor da herança não houver deixado bens particulares, ou se o casamento dos companheiros se tivesse ocorrido, observada a situação existente no começo da convivência, fosse pelo regime da separação obrigatória (art ); (Brasil, 2011)
11 11 Quanto ao inciso II, também deu espaço a desigualdade porquê de acordo com o artigo 1837, quando o cônjuge concorre com ascendente em primeiro grau, terá direito a um terço da herança, mas se houver apenas um ascendente ou se o grau for maior, terá direito à metade, lembrando que sua quota nunca poderá ser inferior à quarta parte da herança ( art. 1832); já na nova redação, se o companheiro for concorrer com ascendentes, ele terá direito à metade da herança independentemente do grau ou quantidade de ascendentes. Fica então a redação do inciso II: II - em concorrência com ascendentes, terá direito a uma quota equivalente à metade do que couber a cada um destes; A novidade que o inciso III trouxe foi a valorização maior do elo efetivo do que consanguíneo ao eliminar finalmente o inciso III e IV do código de 2002, que colocava o companheiro atrás dos parentes colaterais na linha sucessória. Agora, em falta de descendentes e ascendentes, terá direito à totalidade da herança é então, a nova redação do inciso III. No capítulo 2.2 foi mencionado que o código de 2002 retroagiu ao não contemplar o direito real de habitação ao companheiro, mencionado na Lei 9278 em seu artigo 7º, sendo que o companheiro tem essa garantia expressa no artigo 1831 do CC onde o direito real de habitação relativo ao imóvel destinado à residência da família não se extingue com o novo casamento do beneficiário. Por conseguinte, foi determinado idêntica proteção jurídica ao companheiro: Parágrafo único. Ao companheiro sobrevivente, enquanto não constituir nova união ou casamento, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar. (Brasil, 2011) Esse capítulo encerra-se com uma citação retirada de artigo cientifico da internet, mencionada na referência: Como pôde ser observado, todos os projetos analisados apresentam avanços e recuos sociais no que tange à tentativa de melhor amparar o companheiro. São melhores do que o tratamento legal atualmente conferido ao companheiro, mas não garantem às pessoas em união estável igual tratamento legal dispensado às pessoas casadas, infringindo o paralelismo traçado pela constituição federal (artigo 226 3º da CF). Diante do constatado faz-se necessária uma proposta de reforma que igualmente contemple cônjuge e companheiro quanto aos direitos sucessórios. Por mais que o pl. 699/2011 trouxesse avanços nos direitos sucessórios do companheiro, ainda assim, possui mudanças questionáveis, fazendo com que a necessidade de adequação dos direitos sucessórios do cônjuge e do companheiro continue, para que finalmente sejam totalmente equiparados.
12 12 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo do presente estudo é então, a análise dos direitos sucessórios do cônjuge e do companheiro no Código Civil de 2002 e antes dele, no Código Civil de Em seguida, verifica-se quais seriam as melhorias a serem obtidas se o projeto de lei 699/2011 entrasse em vigor. As hipóteses observadas foram: a correção numérica do artigo 1641 que foi citado no texto do artigo 1829, a inclusão de trecho no artigo 1831, e a nova obrigação devida ao cônjuge de juntar bens à colação, trazida pela mudança do artigo No tocante ao direito sucessório, foi alterada toda a redação do artigo 1790, tanto do caput quanto de seus incisos, garantindo agora, equiparação aos direitos sucessórios do cônjuge. Todas as hipóteses apresentadas foram confirmadas. O pensamento de Silvio de Salva Venosa (2015), traz um pensamento que traduz a conclusão do presente estudo: que durante todo o tempo o legislador poderia ter equivalido os direitos do casamento à união estável, mas não o fez, preferindo criar uma legislação isolada e carente de direitos e garantias bem definidos. É por isso que esse projeto de lei foi criado, para buscar a complementação dos dispositivos. Quanto ao código de 2002, sobre os companheiros, conclui-se que ao mesmo tempo que novos direitos foram reconhecidos, de acordo com Maria Berenice Dias (2013), cinco aspectos foram prejudiciais ao companheiro: a) não foi reconhecido como herdeiro necessário; b) não lhe foi assegurado quota mínima; c) ficou em quarto lugar na ordem de vocação hereditária; d) seu direito ficou limitado aos bens adquiridos onerosamente durante a união estável; e) não lhe foi conferido o direito real de habitação; f) ele só terá direito à totalidade da herança se não concorrer com herdeiro algum, inclusive colaterais. Com o projeto de lei 699/2011 busca-se a equiparação de direitos, por exemplo: se o cônjuge tem o seu direito de herança restringido pelo regime de bens, então agora, o companheiro também terá; se o cônjuge possui direito real de habitação até que constitua nova união ou novo casamento, agora o companheiro também terá; se na falta de ascendentes e descendentes o cônjuge tem direito à totalidade da herança, agora se esse projeto de lei puder ser aprovado, o companheiro também terá;, são por esses motivos dentre outros mencionados no presente estudo que o Arnaldo Faria de Sá deseja a aprovação e autorização da pl. 699/2011.
13 13 REFERÊNCIAS AVELAR, Karen Hellen Esteves de. Sucessão do cônjuge e do companheiro: análise sistemática na perspectiva civil-constitucional. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 2941, 21 jul Disponível em: < >. Acesso em18 de junho de 2016 às 20h e 33 min. BRASIL. CÂMARA. Projeto de lei 699/2011. Disponível em : < DB51E52033FCBDD.proposicoesWeb1?codteor=848554&filename=PL+699/2011> Acesso em 18 de junho de 2016 às 17h e 31 min. BRASIL. CÂMARA DOS DEPUTADOS. Atividade Legislativa. Projetos de Lei e outras Proposições. Disponível em: < > BRASIL Código Civil. Lei n de 1 de janeiro de Disponível em : > < > Acesso em 20 de junho de 2016 às 13h e 11 min. BRASIL. Código Civil. Lei n 10406, de 10 de janeiro de Disponível em : < Acesso em 20 de junho de 2016 às 13h e 13 min. BRASIL. Estatuto da Mulher Casada. Lei n o 4.121, de 27 de agosto de Disponível em : < Acesso em 29 de junho de 2016 às 13h e 14 minl. BRASIL. Lei nº 8971, de Regula o direito dos companheiros a alimentos e à sucessão. Disponível em : < Acesso em 20 de junho de 2016 às 13h e 11 min. BRASIL. Lei nº 9278, de 10 de maio de Regula o 3 do art. 226 da Constituição Federal. Disponível em : < Acesso em 20 de junho de 2016 às 13h e 09 min. DIAS, Maria Berenice. Manual das Sucessões. 3ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.
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