O DIREITO SUCESSÓRIO DO COMPANHEIRO E DO CÔNJUGE NO DIREITO BRASILEIRO
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- Maria Luiza Bergler Cipriano
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1 O DIREITO SUCESSÓRIO DO COMPANHEIRO E DO CÔNJUGE NO DIREITO BRASILEIRO Bernardo Henrique Fernandes¹ Valéria Edith Carvalho de Oiliveira 2 RESUMO: O presente artigo busca apresentar as principais diferenças entre a sucessão dos companheiros e dos cônjuges no ordenamento jurídico brasileiro, passando por uma evolução histórico-legislativa até os dias atuais, destacando os pontos mais controvertidos e criticados pela doutrina. Aborda ainda os aspectos diferenciadores do direito sucessório dos companheiros e dos cônjuges, passando pela hipótese do companheiro como herdeiro necessário, pelo direito real de habitação, pela reserva legal e finalizando em uma análise embasada por grandes doutrinadores sobre a inconstitucionalidade do artigo 1790 do Código Civil de PALAVRAS-CHAVE: sucessão; companheiro; cônjuge. ABSTRACT: This article seeks to explain the main differences between the succession of mates and spouses in the brazilian legal system, through a historical-legislative developments to the present day, highlighting the most controversial points and criticized by the doctrine. Addressing on the different aspects of the law of succession of mates and spouses, through the hypothesis of the mate being a necessary heir, the real right to dwelling, the subject of the legal reserve and ending on an informed analysis by major scholars on the unconstitutionality of article 1790 Civil Code KEYWORDS: succession; mates; spouses. SUMÁRIO: I Introdução; II Análise Histórico-Legislativa da Sucessão do Companheiro e do Cônjuge no Direito Brasileiro; III Aspectos Diferenciadores da Sucessão do Cônjuge e da Sucessão do Companheiro; IV Considerações Finais; Referências. I INTRODUÇÃO A Constituição Federal de 1988 expandiu o conceito de família, quando, em seu artigo 226 3º, reconheceu a união estável como entidade familiar, se assemelhando em direitos ao casamento, e como tal merecendo ser protegida. O Código Civil também buscou reconhecer, em seu artigo 1723, a união estável, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituir família, como entidade familiar. Ocorre que, quanto aos direitos sucessórios, o artigo 1790 do Código Civil nos mostrou uma diferenciação entre os direitos dos cônjuges e dos companheiros. O presente artigo tem como finalidade analisar e demonstrar tais diferenciações. II ANÁLISE HISTÓRICO-LEGISLATIVA DA SUCESSÃO DO COMPANHEIRO E DO CÔNJUGE NO DIREITO BRASILEIRO Tendo como ponto de partida o Código Civil de 1916, analisamos que, conforme disposto no artigo 1603, o cônjuge sobrevivente figurava em terceiro lugar na ordem de sucessão, ficando atrás dos descendentes e dos ascendentes, e com eles não concorrendo. Observando o artigo 1721 do Código Civil de 1916, vê-se que o cônjuge poderia até mesmo ficar fora da sucessão, pois não era considerado como herdeiro necessário. O antigo Código Civil nada dispunha sobre os direitos sucessórios dos concubinos, hoje em dia denominados de companheiros. Esse contexto foi modificado com o reconhecimento da união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar pela Constituição Federal de 1988 em seu artigo 226 3º. Com tal modificação, o direito passou a proteger todas as formas de família, não apenas as derivadas do casamento, mostrando um grande avanço na ordem jurídica brasileira. Maria Berenice Dias faz uma análise histórica dos direitos sucessórios dos companheiros após a Constituição de 1988, nos seguintes termos: Mesmo com o advento da norma constitucional, que reconheceu a união estável como entidade familiar (CF 226 3º), a jurisprudência resistiu em conceder direito sucessório aos companheiros. (...) foi somente com o advento da legislação que regulou a norma constitucional que a união estável foi admitida como família, com direitos sucessórios iguais ao casamento (Lei 8971/1994 e 9278/1996). (DIAS, 2008). Após ser reconhecida como entidade familiar, vieram leis ordinárias para tratar dos direitos dos companheiros. Em 1994 foi promulgada a lei n que, em seu artigo 2º, disciplinava, pela primeira vez, o direito dos companheiros à sucessão. Art. 2º As pessoas referidas no artigo anterior participarão da sucessão do(a) companheiro(a) nas seguintes condições: I - o(a) companheiro(a) sobrevivente terá direito enquanto não constituir nova união, ao usufruto de quarta parte dos bens do de cujos, se houver filhos ou comuns; II - o(a) companheiro(a) sobrevivente terá direito, enquanto não constituir nova união, ao usufruto da metade dos bens do de cujos, se não houver filhos, embora sobrevivam ascendentes; III - na falta de descendentes e de ascendentes, o(a) companheiro(a) sobrevivente terá direito à totalidade da herança. Posteriormente foi promulgada a Lei n /96, segunda a tratar sobre os direitos dos companheiros, que em seu artigo 1º nos mostra que É reconhecida como entidade familiar a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituir família. Com o advento do Código Civil de 2002, o direito à sucessão 57
2 dos companheiros foi previsto no artigo, 1790, inserido no capítulo das Disposições Gerais. Art A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes: I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho; II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles; III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança; IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança. Enquanto a Constituição Federal concedeu especial proteção à união estável, reconhecendo-a como entidade familiar, o Código Civil de 2002 acabou por restringir aos companheiros alguns direitos concedidos aos cônjuges. Para Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho: Causa estranheza a péssima localização das regras constantes no artigo 1790 do Código Civil. O Legislador, inadvertidamente, resolveu inserir o regramento específico da sucessão legítima pelo (a) companheiro (a) viúvo (a) entre as regras gerais e os princípios do Direito das Sucessões. (FILHO; GA- GLIANO, 2014). No mesmo sentido, Silvio Salvo Venosa mostra que: O mais novo código civil conseguiu ser perfeitamente inadequado ao tratar do direito sucessório dos companheiros, traçando em apenas um único dispositivo o direito sucessório dos companheiros no artigo 1790 CC/02, em local absolutamente excêntrico, entre as disposições gerais, fora da ordem de vocação hereditária. (VENOSA, 2013). E complementa ainda afirmando que: A impressão que o dispositivo transmite é de que o legislador teve rebuços em classificar os companheiros como herdeiros, procurando evitar percalços e críticas sociais, não os colocando definitivamente na disciplina da ordem de vocação hereditária. (VENOSA, 2013). Existe um retrocesso na amplitude dos direitos hereditários dos companheiros no atual Código Civil, pois, segundo a Lei 8.971/94, já citada anteriormente, não havendo herdeiros descendentes ou ascendentes do convivente morto, o companheiro sobrevivente recolheria toda a herança. No sistema atual, segundo o artigo 1790 CC/02, havendo colaterais sucessíveis, o convivente apenas terá direito a um terço da herança, por força do inciso III do citado artigo, ou seja, o companheiro já entra em posição de inferioridade até mesmo em relação aos colaterais, somente recebendo integralmente a herança se não existirem colaterais até o 4º grau. III ASPECTOS DIFERENCIADORES DA SUCESSÃO DO CÔNJUGE E DA SUCESSÃO DO COMPANHEIRO O atual ordenamento jurídico brasileiro apresenta distinções quanto a sucessão do cônjuge e do companheiro, apesar da Constituição Federal reconhecer a união estável, tal como o casamento, como entidade familiar. Para Maria Berenice Dias, o atual Código Civil trouxe prejuízo para o companheiro sobrevivente nos termos seguintes: O Código Civil, ao tratar do direito sucessório na união estável, ao menos em cinco aspectos, trouxe inegável prejuízo ao companheiro sobrevivente: (a) não o reconheceu como herdeiro necessário; (b) não lhe assegurou quota mínima; (c) o inseriu no quarto lugar na ordem de vocação hereditária, depois dos colaterais; (d) limitou o direito concorrente aos bens adquiridos onerosamente durante a união; e (e) não lhe conferiu direito real de habitação. (DIAS, 2008). Segundo o Código Civil de 2002, após a morte de um dos companheiros, deve-se analisar quais bens serão parte na sucessão do companheiro sobrevivente. Se os bens forem adquiridos onerosamente na constância da união estável aplica-se o artigo 1790, se adquiridos de forma diversa, aplica-se as regras do 1829, afastando o companheiro da sucessão, diferentemente do que ocorre com o cônjuge, que não poderá ser excluído. III.I O SUCESSOR COMO HERDEIRO NECESSÁRIO O artigo 1845 do Código Civil de 2002 estabelece os chamados herdeiros necessários, ou seja, aqueles que não poderão ficar de fora da sucessão do de cujus. São eles os descendentes, os ascendentes e o cônjuge sobrevivente. Observa-se, portanto, que o companheiro não foi incluído no rol do citado artigo, não pertencendo a classe dos herdeiros necessários, podendo ficar de fora da sucessão. O caput do artigo 1790 do Código Civil nos traz apenas sobre a sucessão de bens adquiridos onerosamente na constância da união estável, ou seja, se em toda a convivência, os companheiros não houverem adquirido bens onerosamente, não haverá, para o sobrevivente, a sucessão, podendo ficar fora da partilha dos bens. Problema este que não ocorre para os cônjuges, que, como mostrado, não poderá ser excluído da sucessão. Nelson Rosenvald e Cristiano Chaves entendem que: Limitando o direito hereditário do companheiro aos bens adquiridos onerosamente durante a constância da união estável, além de implicar em injustificável discriminação do companheiro, importa em ignorar a realidade da maioria do povo brasileiro. (FARIAS; ROSENVALD, 2014). E complementam que: O companheiro se encontra em posição inferior até mesmo em relação aos colaterais, somente tendo direito ao recebimento integral da herança se não existirem, sequer, colaterais até o 4º grau do falecido o que é, convenhamos, quase impossível. (FARIAS; ROSENVALD, 2014). Observa-se, portanto, uma distinção criada pelo legislador ao colocar o cônjuge no rol dos herdeiros necessário e excluir o companheiro, tratando-o apenas na parte das disposições gerais das sucessões. Tal distinção gera debates na doutrina brasileira. Maria Berenice Dias considera o companheiro como herdeiro necessário, afirmando ser injustificável sua não inserção na ordem de vocação hereditária: Aos herdeiros necessários é reservada a legítima, que corresponde à metade deste patrimônio. A outra metade é a parte disponível que seu titular pode dispor por meio de testamento. Como o companheiro não é herdeiro necessário por injustificadamente não ter sido inserido na ordem de vocação hereditária -, não tem direito à legítima. (DIAS, 2008). E continua: No atual Código Civil o cônjuge foi promovido à condição de LETRAS JURÍDICAS N.4 1/20145 ISSN
3 herdeiro necessário (CC 1845), mas o companheiro não. O cônjuge ocupa terceiro lugar na ordem de vocação hereditária. O seu direito é garantido, faz jus à legítima, ou seja, à metade do acervo que integra a herança. Assim, quando do falecimento de um dos cônjuges, na ausência de descendentes ou ascendentes, a herança obrigatoriamente é transmitida ao sobrevivente. O companheiro na união estável não goza do mesmo privilégio. É simplesmente herdeiro legítimo e não herdeiro necessário (CC 1790). Como herdeiro facultativo pode imotivadamente ser excluído da sucessão (CC 1850). (DIAS, 2008). Já Maria Helena Diniz ressalta que: Pelo art. 1790, I a IV, do Código Civil, tratando-se de concubinato puro (união estável), o companheiro supérstite não é herdeiro necessário e nem tem direito à legítima, mas participa da sucessão do de cujus na qualidade de sucessor regular, sendo herdeiro sui generis, somente quanto à meação do falecido relativa aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável. (DINIZ, 2013). Para completar, a doutrina majoritária não considera o companheiro herdeiro necessário, seguindo a literalidade do artigo 1845 do Código Civil de 2002, possuindo apenas o direito a meação dos bens adquiridos onerosamente na constância da união estável. III.II DIREITO REAL DE HABITAÇÃO O direito real de habitação do companheiro, previsto pelo artigo 7º da lei 9278/96, se dá quando a união estável é dissolvida pela morte de um dos conviventes, e o sobrevivente, enquanto viver ou não constituir nova união ou casamento, habita o imóvel destinado à residência da família. Observa-se que a citada lei mostra apenas que o companheiro terá direito real de habitação enquanto viver ou não constituir nova união ou casamento. Posteriormente, o Código Civil de 2002 se mostrou parcialmente omisso quanto ao assunto, pois, em seu artigo 1831, conferiu o direito real de habitação apenas ao cônjuge sobrevivente, nada dispondo sobre o companheiro. Destaca-se que o direito conferido ao cônjuge sobrevivente ainda está livre de algumas limitações que são impostas ao companheiro, por meio da Lei 9278/96, pois, mesmo que constitua nova união ou mesmo novo casamento, o cônjuge não perderia seu direito de habitação. Conforme demonstrado, apesar de não disposto expressamente em nosso Código Civil, para alguns doutrinadores como Sílvio de Salvo Venosa e Maria Helena Diniz, o artigo 7º da lei 9278/96 continua em vigor, como, por esta mesma é demonstrado: O companheiro sobrevivente, por força da Lei nº 9278/96, art. 7º, parágrafo único, e, analogicamente, pelo disposto nos arts do CC e 6º da CF (...), também terá direito real de habitação, enquanto viver ou não constituir nova união ou casamento, relativamente ao imóvel destinado à residência da família; mas pelo Código Civil tal direito só é deferido ao cônjuge sobrevivente. Diante da omissão do Código Civil (norma geral), o art. 7º, parágrafo único daquela Lei estaria vigente, no nosso entender, por ser norma especial. (DINIZ, 2013). Maria Berenice Dias muito bem afirma que o cochilo da lei não permite que se afaste o direito do companheiro de continuar na posse do bem que servia de residência à família. (DIAS, 2008). Existe ainda enunciado das jornadas de Direito Civil, nº 117, sobre o tema que traz o seguinte entendimento: 117. Art. 1831: o direito real de habitação deve ser estendido ao companheiro, seja por não ter sido revogada precisão da lei nº 9278/1996, seja em razão da interpretação analógica do art. 1831, informado pelo art. 6º, caput, da CF/198. Conforme demonstrado, deve-se prevalecer o disposto no artigo 7º da Lei 9278/96, por ser lei especial, em face da parcial omissão que o legislador nos trouxe com o Código Civil de III.III A RESERVA LEGAL COMO DIREITO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO SOBREVIVENTE No direito brasileiro, a sucessão poderá dar-se para mais de uma pessoa, devendo ser destinada aos parentes mais próximos do de cujus, respeitando a ordem de vocação hereditária estipulada pelo artigo 1829 do Código Civil de 2002: Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. Para que o cônjuge ou o companheiro não saiam com uma parte muito pequena da herança, o Código Civil tratou de estabelecer um instituto chamado de reserva legal. Quanto aos cônjuges, o artigo 1832 do citado código, no traz que: Art Em concorrência com os descendentes (art , inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer. Observa-se que, se o cônjuge concorrer na sucessão com descendentes caberá a ele quinhão igual ao dos demais, entretanto, sua quota não poderá ser inferior a 1/4 se for ascendente dos herdeiros. Se concorrer com os ascendentes de primeiro grau, caberá ao cônjuge 1/3 da herança. Se com apenas um dos ascendentes ou em maiores graus, ficará reservado 1/2 de herança, como dispõe o artigo 1837 do Código Civil: Art Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau. Já para os companheiros, o instituto da reserva legal é regulado pelo artigo 1790 do Código Civil. O parágrafo primeiro do citado artigo prevê que, concorrendo com filhos comuns, o companheiro terá direito a mesma quota recebida por eles. Já em seu parágrafo segundo, estipula que, se concorrer com descendentes só do autor da herança receberá a metade do que couber a cada um destes. O parágrafo terceiro dispõe que, se concorrer com quaisquer parentes sucessíveis, ficará resguardado 1/3 da herança. Por fim, o parágrafo quarto prevê que, na falta de parentes sucessíveis, o companheiro herdará sozinho. 59
4 Note-se que, concorrendo com qualquer parente sucessível, ficará o companheiro com apenas 1/3 da herança, ficando os demais com 2/3. Portanto, cria-se uma diferenciação na sucessão dos companheiros e dos cônjuges também quanto ao instituto da reserva legal. Não havendo descendentes ou ascendentes o cônjuge herdará sozinho. Já para os companheiros, se existir um primo distante, a ele ficará 2/3 da herança, ficando o companheiro com apenas 1/3. Maria Berenice Dias considera absurda essa regra, pois gera um enriquecimento injustificado dos parentes em detrimento do companheiro: O companheiro só faz jus à integralidade da herança quando não há nenhum outro herdeiro legítimo (CC 1790 IV). Basta a existência, por exemplo, de um único primo para a herança ser transferida a ele. A sorte é que o primo não fica com tudo. Em face do direito de concorrência, o companheiro recebe um terço da herança e dois terços ficam com o parente colateral de quarto grau (CC 1790 III). O resultado da aplicação desta regra é totalmente absurda, pois gera o enriquecimento injustificado dos parentes em detrimento do companheiro. (DIAS, 2008). Completa ainda que: A união estável é reconhecida como entidade familiar pela Constituição Federal (CF 226 3º), que não concedeu tratamento diferenciado a qualquer das formas de constituição da família. Conforme Zeno Veloso, o art merece censura e crítica severa porque é deficiente e falho, em substancia. Significa um retrocesso evidente, representa um verdadeiro equívoco. (DIAS, 2008). Destaca-se também um acordão do TJRS, entendendo pela inaplicabilidade do artigo 1790, III do Código Civil: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. INVENTÁRIO. COM- PANHEIRO SOBREVIVENTE. DIREITO À TOTALIDADE DA HE- RANÇA. PARENTES COLATERAIS. EXCLUSÃO DOS IRMÃOS DA SUCESSÃO. INAPLICABILIDADE DO ART. 1790, INC. III, DO CC/02. INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 480 DO CPC. Não se aplica a regra contida no art. 1790, inc. III, do CC/02, por afronta aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e de igualdade, já que o art. 226, 3º, da CF, deu tratamento paritário ao instituto da união estável em relação ao casamento. Assim, devem ser excluídos da sucessão os parentes colaterais, tendo o companheiro o direito à totalidade da herança. Incidente de inconstitucionalidade argüido, de ofício, na forma do art. 480 do CPC. Incidente rejeitado, por maioria. Recurso desprovido, por maioria. (Agravo de Instrumento Nº , Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Ataídes Siqueira Trindade, Julgado em 08/03/2007). Alguns doutrinadores, como Arnaldo Ward, consideram o dispositivo que trata da sucessão do companheiro no nosso atual código civil como inconstitucional, fundamentando que: No lugar de dar especial proteção a família fundada no companheirismo (CF, art. 226, caput, e 3º), ele retira direitos e vantagens anteriormente existentes em favor dos companheiros. O correto seria cuidar, em igualdade de condições às pessoas dos cônjuges, a sucessão em favor dos companheiros. (WALD, 2009). Aldemiro Rezende completa que: Pensamos que o artigo do Código Civil, deve ser destinado à lata do lixo, sendo declarado inconstitucional e, a partir daí, simplesmente ignorado, a não ser para fins de estudo histórico da evolução do direito. Tal artigo, num futuro não muito distante, poderá ser apontado como exemplo dos estertores de uma época em que o legislador discriminava a família que se formava a partir da união estável, tratando-a como se fosse família de segunda categoria. (JUNIOR, 2005). Portanto, se já devidamente regulado e igualado pela Constituição Federal, não é correto que uma lei posterior venha com entendimento contrário, criando tais distinções, violando o princípio da isonomia e da dignidade da pessoa humana. Vale ressaltar que a constitucionalidade dos direitos sucessórios diferenciados para companheiros e cônjuges será discutida pelo STF. Já houve o reconhecimento da repercussão geral por unanimidade do plenário e será analisado pelo relator ministro Luís Roberto Barroso. IV CONSIDERAÇÕES FINAIS Conforme demonstrado, existe atualmente no Brasil uma crítica por parte da doutrina quanto a diferenciação dada em nosso Código Civil para os direitos sucessórios dos companheiros e dos cônjuges. Tal diferenciação se mostra controversa, uma vez que, tanto a união estável, quanto o casamento são vistos como entidades familiares, e como tais, merecem toda a proteção necessária, não podendo, o companheiro, em alguns casos, ficar totalmente desamparado por nossa legislação. O cônjuge recebeu a devida proteção pelo Código Civil de 2002, sendo considerado herdeiro necessário, não podendo ficar de fora da sucessão do de cujus. Não existindo descendentes ou ascendentes o cônjuge herdará sozinho, independe do regime de bens. Foi contemplado ainda com o expresso direito real de habitação pelo Código Civil, livre de algumas das condições estabelecidas aos companheiros pela Lei 9.278/96. O companheiro, por outro lado, não recebeu a devida proteção do Código Civil de 2002, não sendo considerado herdeiro necessário, poderá ficar fora da sucessão caso os bens do outro não forem adquiridos onerosamente na constância da união estável. Se concorrer com quaisquer parentes sucessíveis, ficará apenas com um terço da herança, somente herdando sozinho caso não exista nenhum parente sucessível do companheiro falecido. Ademais não recebeu expressamente pelo Código Civil o direito real de habitação, porém, conforme demonstrado pelo enunciado de jornada de Direito Civil nº117, deverá ser utilizada a Lei 9278/96, pelo fato de não ter sido revogada, devendo o direito real de habitação ser estendido aos companheiros. Por fim, existe uma forte corrente na doutrina Brasileira propagando a inconstitucionalidade do art CC/02, defendendo a valoração da relação afetiva, conforme a especial proteção do Estado conferida a família, pelo artigo 226 da Constituição Federal. REFERÊNCIAS BRASIL, Código Civil. IN: VADE MECUM SARAIVA. 19º ed. São Paulo: Saraiva, 2015, pág.153 à 287; BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. IN: VADE MECUM SA- RAIVA. 19º ed. São Paulo: Saraiva, 2015, pág.5 à 75; BRASIL, Palácio do Planalto. Código Civil de Disponível em: < planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l3071.htm>. Acesso em 02 jun. 2015; BRASIL, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Agravo de Instrumento Nº Rela-tor: José Ataídes Siqueira Trindade. 08 de março de LETRAS JURÍDICAS N.4 1/20145 ISSN
5 2007; < nome_comarca=tribunal+de+justi%e7a&versao=&versao_fonetica=1&tipo=1&id_comarca=700&num_processo_mask= &num_processo= &codementa= &temintteor=true>. Acesso em 02 jun. 2015; DIAS, Maria Berenice. Manual das Sucessões. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008; DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: direito das sucessões. Volume 6. São Paulo: Saraiva, 2013; FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil: Famílias. 6ª ed. v. 6. Salvador: JusPodivm, 2014; FILHO, Rodolfo Pamplona; GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo Curso de Direito Civil: Direito das Sucessões, v. 7. São Paulo: Saraiva, 2014; JUNIOR, Aldemiro Rezende Dantas. Concorrência sucessória do companheiro sobrevivo. Revista Brasileira de Direito de Família, ano VII, n.29. Porto Alegre: Síntese, IBDFAM, 2005; LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003; MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil: direito das sucessões. Volume 6. São Paulo: Saraiva, 2006; PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil: direito das secessões. 19ª ed. 6v. Rio de Janeiro: Forense, 2011 RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: direito das sucessões. Volume 7. São Paulo: Saraiva, 2007; VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direito das Sucessões. 13ª ed. v. 7. São Paulo: Atlas, 2013; WALD, Arnoldo. Direito Civil: Direito das sucessões. 14ª ed. V. 6. São Paulo: Saraiva, NOTAS DE FIM 1 Aluno graduando da Escola de Direito no Centro Universitário Newton Paiva 2 Orientador Professora Valéria Edith Carvalho de Oiliveira. 61
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