Retrato sobre a situac a o das mulheres na Guine - Bissau e nas comunidades migrantes guineenses em Portugal

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1 Retrato sobre a situac a o das mulheres na Guine - Bissau e nas comunidades migrantes guineenses em Portugal Joacine Katar Moreira ISCTE-IUL (Portugal)

2 Educação Formação Luta contra a Cultura di Matchundadi e a normalização da Violência Trabalho e Independência económica Fomento da participação política e luta contra a invisibilidade

3 Pobreza encarada como Violência - Violência estrutural - Violência simbólica Situação de Subalternização Dependência Pobreza como sinónimo de Isolamento - déficit de acesso ao conhecimento; - déficit de acesso aos recursos; - déficit de acesso ao futuro (?) (tecnologias, oportunidades de vida; mobilidade; formação, etc.)

4 Homem = Centro Masculinidade/Virilidade Machismo; Homem como Protagonista das dinâmicas sociais; Relativo a atitudes e comportamentos associadamente masculinas; Valores viris/militares: Coragem; Intimidação, Força, Violência, Hierarquia, etc. Político simbólico HOMEM Económico

5 A cultura di matchundadi ou a cultura do macho e da virilidade é apontada como umas das características marcantes da sociedade guineense (1994, Fafali Koudawo). A cultura di matchundadi é vista como um obstáculo à paz e à pacificação das relações sociais, culturais e políticas no país VIOLÊNCIA SIMBÓLICA Expressa-se através da dominação e da violência do macho perante o seu grupo, perante a sua família e perante a sociedade A força, o poder, o orgulho e a coragem de ser macho e da valorização do músculo enformam ainda hoje em dia uma sociedade em constantes conflitos internos. VIOLÊNCIA EFECTIVA

6 uma cultura anti-feminista Hierarquias de Controlo, Dominação e Intimidação Normalização da Violência Masculinização do

7 CENTRO vs PERIFERIA HOMEM vs MULHER PODER REAL vs PODER SIMBÓLICO

8 Crenças religiosas Pertenças étnicas Sociedade simbólico político Estado e suas instituições Sistema de justiça económico militar Acesso aos Recursos naturais e materiais Acumulação de bens Armamento Força física e força institucional

9 A mulher guineense não tem espaço na cultura di Matchundadi, neste modo de se entender a coragem e o poder de intimidação. O seu espaço é delimitado pelas fronteiras da sua pertença étnico-social, espaços de diferentes ritmos de Mudança. São accionadas estratégias de afirmação social e de procura de Lugares favoráveis que lhe permita o acesso aos recursos, que podem ser materiais (posse) e imateriais (poder real e simbólico) e um outro escalonamento na escala social. Um destes lugares é a MIGRAÇÃO, onde muitas vezes encontram um cenário mais favorável de afirmação familiar, social e económica.

10 - Uma pra tica tradicional, na medida em que se circunscreve nas cerimo nias tradicionais de iniciac a o e passagem para a fase adulta e de integrac a o plena dos indivi duos nas suas sociedades. E tambe m um acontecimento festejado e aclamado cultural e religiosamente. - Um acto social porquanto se trata da educac a o e aceitac a o dos indivi duos enquanto membros de pleno direito das suas comunidades. Ao mesmo tempo, acredita-se que a mulher sujeita ao corte dos genitais, encontra-se preparada para um bom casamento, tendo ja provado, com corte dos genitais, a sua seriedade, firmeza e submissa o a tradic a o, portanto ao homem. - Um acto religioso, pois estando associado ao Isla o, como no caso da Guine - Bissau, o corte dos genitais femininos e entendido como o fim do profano e a consagrac a o da espiritualidade nos indivi duos, que se pretendem puros e limpos, para estarem mais pro ximos de Deus. Suportar a dor e superar a mate ria e aumentar o alcance do espi rito do Homem. - Um acto simbo lico, assumido como o sacrifi cio que o ser humano faz, humildemente a Deus, homenageando a sua obra o corpo. A simbologia passa tambe m pela capacidade de resiste ncia dos indivi duos, sendo a coragem, o sacrifi cio e o destemor, as qualidades que se pedem aos iniciados, como prova da sua aptida o so cio-cultural dentro da comunidade. Se substitui mos as palavras pra ticas, actos ou acc o es pela palavra «PODER», encontramos o outro lado da moeda do corte dos genitais femininos: o poder tradicional; o poder da sociedade, o poder religioso, o poder colectivo ou comunita rio e o poder simbo lico. Estes poderes esta o nas ma os dos homens destas sociedades, o que faz do corte dos genitais femininos uma pra tica que exprime as relac o es de poder institui das nas sociedades onde e praticada.

11 Papel histórico na Independência do país; Mulher como força de trabalho fundamental; Dinamização da vida económica (economia informal); Fomento da agricultura (força-de-trabalho); Visão política inclusiva e não discriminatória; Mulher garante da Paz;

12 AMPOFO, Akosua Adomako, Josephine Beoku-Bettsb & Mary Johnson Osirimc, 1, «Researching African Women and Gender Studies: New Social Science Perspectives», in African and Asian Studies 7, 2008, p BOURDIEU, Pierre, O Simbólico, Difel, Lisboa, IMVF-ONGD (2009), MOREIRA, Joacine Katar, Storias di Mindjeris, Edição IMVF, Lisboa. KOUDAWO, Fafali, Eleições e lições : esboços para uma análise das primeiras eleições pluralistas na Guiné-Bissau, Bissau : Ku Si Mon, MOREIRA, Joacine Katar, KOUDAWO, F. Fafali, «Fanadu Di Mindjer: O Do Corpo ou o Corpo Do?», In CONCEIÇÃO, Joanice (Org.), Masculinidades E Feminilidades Como Estrate gias De, Editora Plural, Sa o Paulo, 2012; SAID, Edward W, Orientalismo, o Oriente como invenc a o do Ocidente, Companhia das Letras, Sa o Paulo, [1978], 1990.

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