Sumário. Normativo aplicável

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1 Proc. CC 71/2005 DSJ CT - Apoio Judiciário - Possibilidade de pagamento faseado dos emolumentos devidos com processo de divórcio - Procedimentos contabilísticos. Sumário I. O regime do apoio judiciário, constante da Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho, aplicase, com as necessárias adaptações aos actos, processos e procedimentos da competência das conservatórias de registo civil, nas modalidades de: dispensa total de emolumentos, nomeação e pagamento de honorários a patrono, pagamento da remuneração do solicitador de execução e pagamento faseado do emolumento. II. Nos processos de divórcio por mútuo consentimento e de separação de pessoas e bens, quando as situações económicas dos intervenientes forem diferentes, é devido o pagamento do emolumento se só um beneficiar de gratuitidade. III. O requerimento inicial deve ser acompanhado de prova da concessão ou do pedido de apoio judiciário. IV. Para a modalidade do pagamento faseado adoptar-se-á o seguinte regime: anotação no Livro Diário do serviço requisitado, na totalidade, a cor diferente e sua inclusão na nota de receitas e encargos, na mesma coluna onde se contabilizam as quantias lançadas a crédito, relativas às certidões pedidas através do SPD e Lojas do Cidadão. Normativo aplicável Directiva 20038/CE do Conselho, de 27 de Janeiro, Constituição da República, Código Civil, Código de Processo Civil, Lei n.º 30-E/2000, de 20 de Dezembro, Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho, Decreto-Lei n.º 519-F2/79, de 29 de Dezembro, Decreto n.º 55/80, de 8 de Outubro, Decreto-Lei n.º 272/2001, de 13 de Outubro, Regulamento dos Registos e do Notariado, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 322-A/2001, de 14 de Dezembro, Decreto-Lei n.º 156/2001, de 11 de Maio, Decreto-Lei n.º 163/2002, de 26 de Fevereiro, Decreto-Lei n.º 324/2003, de 27 de Dezembro (Código das Custas Judiciais), Portaria n.º 1178-B/2000, de 15 de Dezembro. Descrição e análise do problema Foi submetida ao Conselho Técnico a questão relativa ao sistema de acesso ao direito, na modalidade de apoio judiciário, em processos da competência das conservatórias de registo civil. 1

2 Estes serviços têm vindo a ser, cada vez mais, confrontados com o exercício de tal direito, designadamente nos processos de divórcio por mútuo consentimento e nos procedimentos do Decreto-Lei n.º 272/2001, de 13 de Outubro. O acesso ao direito e aos tribunais para defesa dos direitos e interesses legalmente protegidos encontra-se consignado constitucionalmente, garantindo o disposto no art.º 20º da Lei Fundamental que a justiça não pode ser denegada por insuficiência de meios económicos. O assunto, obviamente que não é novo, mas, não só o âmbito da lei vigente é mais abrangente relativamente ao dos anteriores normativos, como as conservatórias, com o aumento de competências que sucessivamente lhes têm vindo a ser atribuídas, designadamente as que foram retiradas aos tribunais, praticam actos e organizam processos que se integram no sector dos direitos que a protecção jurídica visa garantir. A Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho, que sucedeu à n.º 30 E/2000, de 20 de Dezembro e que transpôs para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2003/8/CE, do Conselho de, 27 de Janeiro, consagra no art.º 1º, n.º 1, o alcance do sistema de acesso ao direito, ao assegurar que a ninguém seja dificultado ou impedido, em razão da sua condição social ou cultural, ou por insuficiência de meios económicos, o conhecimento, o exercício ou a defesa dos seus direitos. E a concretização destes objectivos alcança-se, como repetidamente se refere na Lei n.º 34/2004 (n.º 2 do art.º1, n.º 2 do art.º 2, n.º 1 do art.º 6º), através da informação jurídica e do apoio judiciário. É esta segunda vertente que integra o objecto da questão que nos propomos tratar. Levantam-se, desde logo, várias questões: 1º - Quais os actos, processos ou procedimentos da competência das conservatórias que são susceptíveis de se enquadrar no alcance da Lei da Protecção Jurídica, nomeadamente, no apoio judiciário? 2º - Tendo presentes as várias modalidades que o apoio judiciário abrange, elencadas no art. º 16º, n.º 1 da Lei n.º 34/2004, quais delas são susceptíveis de aplicação nas conservatórias? 3º - Dada a especificidade e natureza do regime emolumentar dos nossos serviços, como conjugar as normas relativas ao apoio judiciário com as da tributação emolumentar? - Relativamente á primeira questão: 2

3 Se procurarmos na letra da Lei n.º 34/2004, a disposição relativa ao âmbito de aplicação, deparamos com um perímetro demasiado redutor, não só no que respeita aos órgãos envolvidos, mas também no que concerne à categoria dos actos abrangidos art.º 17º, n.º 1 O regime de apoio judiciário aplica-se em todos os tribunais e julgados de paz, qualquer que seja a forma de processo, e n.º 2 aplica-se, também, com as devidas adaptações, aos processos de contra-ordenações e aos processos e de divórcio por mútuo consentimento, cujos termos corram nas conservatórias do registo civil. Vamos ter de nos afastar da letra da lei e introduzirmo-nos no espírito que lhe está subjacente, para encontrarmos a sua extensão e abrangência, sob pena de, procedendo a uma interpretação meramente literal, estarmos a dificultar o acesso ao direito, contrariando o espírito do normativo em apreço. Como se expõe no art.º 52º, e se realça no título da Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho, esta transpõe (parcialmente refere o art.º 52º) para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2003/8/CE, do Conselho, de 27 de Janeiro, relativa à melhoria do acesso à justiça nos litígios transfronteiriços, através do estabelecimento de regras mínimas comuns relativas ao apoio judiciário no âmbito desses litígios. A Lei n.º 34/2004, regula, pois, o acesso ao direito e aos tribunais e aproveita para transpor para ordem jurídica a directiva do Conselho da União Europeia relativa ao acesso ao direito nos litígios transfronteiriços. Não obstante a Directiva visar promover a aplicação do princípio da concessão de apoio judiciário em litígios transfronteiriços às pessoas que não disponham de recursos suficientes, na medida em que esse apoio seja necessário para assegurar um acesso efectivo à justiça (Considerando 5), não se limita a fixar regras de aplicação apenas a litígios transfronteiriços. Reafirma princípios gerais, nomeadamente, que a União Europeia consagrou com o objectivo de manter e desenvolver um espaço de liberdade, de segurança e de justiça (Considerando 1) e que A falta de recursos de uma pessoa implicada num litígio, como demandante ou demandado, bem como as dificuldades resultantes da incidência transfronteiriça de um litígio, não deverão constituir obstáculo a um acesso efectivo à justiça (Considerando 6). Sublinha-se, no considerando 11, a intenção de que O apoio judiciário deve abranger o apoio pré contencioso tendo em vista um acordo prévio a uma acção judicial, assistência jurídica e a representação em juízo bem como a assunção ou a dispensa dos encargos com o processo. Ao apresentar a Proposta de Lei n.º 86/IX, de que resultou a citada Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho, o Governo, na exposição de motivos, afirma que O aspecto nuclear da presente proposta de lei está na preocupação de, a um tempo, introduzir rigor na concessão da 3

4 protecção jurídica, nas suas modalidades e desdobramentos, e reforçar a componente da informação e da consulta jurídica, assegurando um efectivo direito de acesso ao direito e aos tribunais constitucionalmente garantido. Contudo, ao definir o âmbito de aplicação, esta Proposta de Lei, esquecia completamente outros processos para além dos que correm nos tribunais e dos julgados de paz (n.º 1 do art.º 17º) e os de contra-ordenações (n.º 2 do art.º 17º) 1. Conclui-se, assim, que só em ulterior redacção foram expressamente introduzidos no âmbito de aplicação da lei os processos de divórcio por mútuo consentimento, cujos termos corram nas conservatórias de registo civil. Houve a lembrança de que existiam mais processos para lá dos referidos na proposta, mas deixaram-se de fora alguns outros, tais como os procedimentos que haviam sido transferidos para a competência das conservatórias através do Decreto-Lei n.º 272/2001, de 13 de Outubro. Só se pode concluir que a aparente omissão tenha resultado de uma imperfeita formulação da vontade do legislador. O que leva a que se cumpra o espírito e o objectivo da Lei n.º 34/2004, consagrado não só constitucionalmente, mas também no Direito Comunitário (cfr. artº 9º do Código Civil). Nestes termos, não parecem suscitar-se quaisquer dúvidas de que as normas estabelecidas na Lei da Protecção Jurídica, relativas ao apoio judiciário, se têm que aplicar a outras categorias de processos que correm nas conservatórias, que não só aos de divórcio por mútuo consentimento, expressamente referidos no n.º 2 do art.º 17º, o que, de resto, está previsto no art.º 20º do Decreto-Lei n.º 272/2001, de 13 de Outubro. Vejamos agora a quais, em que modalidades e de que forma. Partindo do pressuposto de que a finalidade do sistema, descrita no art.º 1º, n.º 1 da Lei n.º 34/2004 e garantida constitucionalmente (art.º 20º da Constituição da República), é assegurar que a ninguém seja dificultado ou impedido, em razão da sua condição social ou cultural, ou por insuficiência de meios económicos, o conhecimento ou a defesa dos seus direitos, nenhum acto, processo ou procedimento da competência das conservatórias de registo civil poderá, à partida, ser excluído do âmbito de aplicação da referida lei. Tal 1 O texto do art.º 17º da Proposta de Lei n.º 86/IX era: Âmbito de aplicação 1 O regime de apoio judiciário aplica-se em todos os tribunais, incluindo os julgados de paz, qualquer que seja a forma de processo. 2 O regime de apoio judiciário aplica-se também, com as devidas adaptações, aos processos de contra-ordenações. 4

5 conclusão deriva do facto de que os actos praticados nestas conservatórias são, eles próprios, resultantes do exercício de direitos. A decisão para a concessão de protecção jurídica, que é da competência dos serviços de Segurança Social, mediante os critérios estabelecidos e publicados em anexo à referida Lei, determinará a quem pode ser aplicada. Cabe, desde já, referir que, nos processos de divórcios e de separação de pessoas e bens (por mútuo consentimento), quando as situações económicas dos intervenientes sejam diferentes, é devido o pagamento de emolumentos se um deles não beneficiar de gratuitidade. É o regime que decorre do disposto no n.º 4 do art.º 10º do Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado. Tal tratamento conduz, por vezes, a situações de algum melindre, pois, não obstante em tais processos não haver qualquer litígio, as relações dos intervenientes nem sempre são pacíficas, tornando-se muito difícil fazer compreender a um dos requerentes que terá que arcar sozinho com as despesas inerentes ao processo, já que relativamente ao outro foi concluído que não tinha condições para suportar qualquer quantia. Em próxima revisão do Regulamento Emolumentar, esta deveria ser uma questão a ponderar. Nos termos do disposto no art.º 16º, n.º 1, da Lei n.º 34/2004, e, como dissemos, mediante a aplicação dos critérios estabelecidos no anexo, o apoio judiciário, quando é concedido, reveste várias modalidades. Passemos agora ao exercício que consiste em adaptá-las, na medida do possível, à tributação dos actos praticados nas conservatórias de registo civil, através de emolumentos, os quais se encontram fixados no Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado (RERN), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 322-A/2001, de 14 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 194/2003, de 23 de Agosto. Assim, percorrendo o art.º16, encontramos: 1. A modalidade da dispensa total da taxa de justiça e demais encargos com o processo alínea a), 1ª parte - é facilmente adaptável à realidade das conservatórias. Onde se lê taxa de justiça, leia-se emolumentos. Está expressamente prevista do RERN, no art.º 10º, n.º 3, alínea a). 2 2 Neste sentido, foi elaborada a conclusão VII do Parecer, Pª n.º CC 37/2002 DSJ, publicado no BRN n.º 1/2003, proferido ainda no âmbito da Lei n.º 30/2000, de 20 de Dezembro, esclarecendo que para a prova da insuficiência económica pode ser aceite documento comprovativo da concessão do apoio judiciário na modalidade de dispensa total de taxa de justiça e demais encargos com o processo art.º 15º da referida lei. 5

6 2. Já a 2ª parte da referida alínea, ao permitir, em determinadas situações, a dispensa parcial de taxa de justiça, não parece exequível. De facto, tal como determina o art.º 1º do Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado, Os actos praticados nos serviços dos registo e do notariado estão sujeitos a tributação emolumentar, nos termos fixados na tabela anexa, sem prejuízo dos casos de gratuitidade, isenção ou redução previstos no presente diploma. Fora os casos de redução que no referido regulamento estão previstos no art.º 28º não existe a possibilidade de aplicar valores emolumentares parciais, à semelhança do que se verifica no Código das Custas Judiciais (Decreto-Lei n.º 324/2003, de 27 de Dezembro) em que, designadamente, existem a taxa de justiça inicial e a taxa de justiça subsequente. Acresce que no segmento referente à apreciação da insuficiência económica Ponto I do anexo não se identifica qualquer grupo de sujeitos expressamente beneficiados por esta modalidade. 3. A nomeação e pagamento de honorários a patrono, a que se refere a alínea b) da disposição em apreço, mas que igualmente se encontrava regulada na anterior Lei n.º 30-E/2000 (alínea c) do art.º 15), havia sido já objecto de tratamento, através de circular emitida em 26 de Setembro de 2001, pelo IGFPJ, cfr. informação inserta do BRN n.º 2/2002. De acordo com tal informação, Quando as diligências efectuadas pelos advogados, advogados estagiários ou solicitadores, ao abrigo do regime de apoio judiciário, tenham sido efectuadas perante outra entidade que não um tribunal, a nota de honorários ou despesas deverá ser entregue à entidade onde a diligência foi efectuada, embora o requerimento respectivo seja dirigido àquele instituto. Os pressupostos que levaram a tais esclarecimentos mantém-se no âmbito da presente lei, pelo que à conservatória competirá receber o requerimento elaborado pelo advogado e dirigido ao Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça, assegurando este instituto o pagamento dos honorários nos termos e nas condições estabelecias na Portaria n.º 1386/2004, de 10 de Novembro. 4. O pagamento da remuneração ao solicitador de execução, previsto na alínea c), poderá ocorrer em processos em que a citação por via postal se frustra (n.º 1 do art.º 239º do Código de Processo Civil) ou em processo em que o requerente declare, na petição inicial, pretender esta modalidade, não se utilizando, assim, a citação por via postal (n.º 7 do art.º 239º do Código de Processo Civil), pelo que terá cabimento na parte referente a eventuais honorários do solicitador. 5. A modalidade referida na alínea seguinte alínea d) - ou seja, o pagamento faseado de taxa de justiça, tem gerado as mais variadas dúvidas, consubstanciando uma das questões levantadas nas consultas que motivaram o pedido de parecer. 6. A modalidade versada na alínea e), como é óbvio, não tem aplicação nas conservatórias, pois apenas tem cabimento em processo penal. 6

7 Iremos seguidamente debruçarmo-nos sobre a forma proposta para alcançar a finalidade que o pagamento faseado do emolumento visa garantir. Dissemos antes que não se nos afigura possível dispensar de pagamento parte dos emolumentos fixados no Regulamento Emolumentar. Não há maneira de dividir o custo do acto. Os actos praticados nos serviços dos registos e do notariado estão sujeitos a tributação emolumentar, nos termos fixados na tabela anexa, sem prejuízo dos casos de gratuitidade, isenção ou redução previstos no presente diploma art.º 1º, n.º 1 do referido Regulamento. A tributação emolumentar constitui a retribuição dos actos praticadas e é calculada com base no custo efectivo do serviço prestado, tendo em consideração a natureza dos actos e a sua complexidade, estatui o art.º 3º do mesmo diploma, o qual estipula ainda no art.º 10º, n.º 3, alínea a), que Beneficiam de gratuitidade os indivíduos que provem a sua insuficiência económica. O acto, portanto, ou é pago ou é gratuito, sem prejuízo das reduções emolumentares que são apenas as que se encontram estabelecidas na lei. Realidade diversa é o pagamento faseado da totalidade dos emolumentos. Os actos de que são beneficiários os sujeitos abrangidos pela situação económica a que corresponde esta modalidade, ou seja, os que se encontrem nas condições concretamente fixadas na alínea c) do n.º 1 do anexo à Lei n.º 34/2004, são tributados. Todavia tal tributação é recebida nos cofres do Estado mediante prestações. E prestações, porque a sua situação patrimonial não é tão débil que justifique que se conclua que não têm condições para suportar qualquer quantia relacionada com os custos dum processo (alínea a) do n.º 1 do Anexo), nem tão abastada que se delibere que não se encontra de todo em situação de insuficiência económica (alínea d) da citada disposição). E mais se determina no referido Anexo. O Ponto II especifica o valor da prestação mensal, sempre em função do rendimento relevante para efeitos de protecção jurídica. Já concluímos que não aplicar a Lei da Protecção Jurídica, pelo facto de alguns dos actos, processos e procedimentos se não encontrarem expressamente previstos, constituiria numa obstrução à aplicação da justiça e aos princípios constitucionais que a garantem. Não aplicar a modalidade do pagamento faseado, iria contender com um segmento da Lei da Protecção Jurídica, o dos direitos de uma categoria de sujeitos, aqueles que se encontram na situação patrimonial contemplada pela aludida alínea c) do art.º 1 do Anexo à Lei n.º 34/2004. O universo constituído pelos requerente(s) cujo agregado familiar tem um rendimento relevante para efeitos de protecção jurídica superior a metade e igual ou menor do que duas vezes o valor do salário mínimo nacional tem condições objectivas para suportar pontualmente os custos de um processo, e, por esse motivo, deve beneficiar do apoio 7

8 judiciário na modalidade de pagamento faseado, previsto na alínea d) do n.º 1 do art.º 16º da presente Lei. De acordo com o texto da alínea c) do n.º 1 do Anexo, goza de protecção jurídica. E essa protecção jurídica, de forma alguma, lhe pode deixar de ser reconhecida em nome de requisitos formais relativos a procedimentos contabilísticos. Há, pois, que procurar situações já testadas em que, de maneira pragmática, se criaram soluções conducentes à forma de arrecadar os emolumentos; não deixando de assegurar a sua cobrança, instituíram procedimentos que em muito contribuíram para a celeridade e desburocratização das operações contabilísticas. É o caso das certidões pedidas através do Serviço Público Directo (SPD) ou nas Lojas do Cidadão. Quer através dos terminais de pagamento automático, quer directamente nas referidas lojas, a quantia emolumentar é canalizada para uma conta do Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça (IGFPJ). A conservatória emissora da certidão mais não tem do que proceder a um movimento contabilístico a crédito, fazendo reflectir na Nota de Receitas e Encargos Mensal a quantia relativa às certidões emitidas nas condições referidas, cujo pagamento foi efectuado numa das modalidades citadas e se encontra em poder do IGFPJ. Extrapolando estes procedimentos, os quais se acham superiormente avalizados, e, tendo como pressuposto que é o IGFPJ a entidade credora das custas e emolumentos dos processos (art.º 13º, n.º 5, art.º 29º, n.º 4 da Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho, art.º 4º, art.º 5º, n.º 1, a) do Decreto-Lei n.º 156/2001, de 11 de Maio), tomando como precedente, não só o que atrás foi referido e se pratica já nas conservatórias, mas ainda a possibilidade de pagamento electrónico da taxa de justiça (Portaria n.º 1178 B/2000, de 15 de Dezembro), somos levados a concluir poder sugerir para a problemática do Apoio Judiciário, na modalidade de pagamento faseado uma actuação em muito similar aos procedimentos relativos à cobrança dos emolumentos do SPD e Lojas do Cidadão. Antes, porém, convém lembrar o regime decorrente da aplicação do art.º 29º da Lei n.º 34/2004, comum às modalidades referidas nas alíneas a) e d) do n.º 1 do art.º 16º da dita Lei. 1. Caso tenha já sido concedido o apoio judiciário, o(s) requerente(s) junta(m) ao requerimento inicial a prova, através da comunicação da Segurança Social, onde se especifica a modalidade autorizada, pois, de acordo com o estabelecido no n.º 1 do art.º 29º da lei n.º 34/2004, a decisão que defira o pedido de protecção jurídica especifica as modalidades e a concreta medida do apoio concedido. 2. Na hipótese do requerente pretender dar entrada ao processo sem que esteja deferido o pedido de apoio judiciário, juntará ao requerimento inicial documento comprovativo do respectivo pedido (art.º 29º, n.º 2 parte final e n.º 5). Como nas conservatórias o pagamento do emolumento deve ser efectuado quando é entregue o requerimento 8

9 inicial, o facto de não existir nesta ocasião decisão quanto ao pedido de apoio judiciário, obrigará a que se anote o processo no Livro Diário sem correspondência ao respectivo emolumento, fazendo-se referência à pendência de decisão sobre o deferimento do pedido de apoio judiciário. No concernente processo ficarão arquivados todos os documentos que provarão a situação. É o que decorre do disposto no art.º 29º, n.º 5 a). Após proferida a decisão sobre a concessão ou não do apoio judiciário, poderão deparar-se várias situações: - ou o pedido é deferido na modalidade de dispensa total de emolumentos e, neste caso, anota-se o facto, em observações no Livro Diário; - ou é indeferido e o requerente tem que pagar a conta emolumentar, sob pena de, não o fazendo, se accionarem os mecanismos legais (art.º 70º do Decreto-Lei n.º 519- F2/79, de 29 de Dezembro e art.º 133º do Decreto Regulamentar n.º 55/80, de 8 de Outubro). Neste caso, far-se-á nova anotação no Livro Diário com a correspondente entrada emolumentar, referenciando-se nesta a primitiva anotação. - Ou o pedido é deferido na modalidade de pagamento faseado, situação que nos propomos desenvolver em seguida. A prova do deferimento ou indeferimento do pedido de apoio judiciário incumbe ao requerente, sem prejuízo da conservatória poder desenvolver diligências junto da Segurança Social competente para conhecimento da decisão sobre o pedido. Tendo ocorrido deferimento na modalidade de pagamento faseado, quer o tenha sido em momento anterior, quer o venha a ser já depois de estar a decorrer o processo, proceder-seà em termos idênticos aos já estabelecidos para o SPD e Lojas do Cidadão. Assim: 1. Ao dar entrada do processo na conservatória, o requerente será notificado para, mensalmente ou de acordo com a periodicidade indicada pela Segurança Social, proceder ao depósito da prestação que lhe foi fixada. 2. Anotar-se-á no Livro Diário, a cor diferente, a quantia total do emolumento correspondente ao acto requisitado. 3. Na nota de receitas e encargos mensal correspondente ao mês em que se fez a anotação supra referida, incluir-se-á, na totalidade, juntamente com as quantias relativas às certidões requisitadas através do SPD e das Lojas do Cidadão, cujo pagamento foi feito directamente ao IGFPJ, a verba emolumentar relativa ao acto em causa. 4. Tal quantia será contabilizada a favor da conservatória, tendo tratamento igual às do SPD e das Lojas. Caso o procedimento, nos termos atrás expostos, mereça concordância superior, parece que deverá ser dado conhecimento ao IGFPJ, uma vez que é esta a entidade a quem, nos termos do disposto no art.º 5º, n.º 1, alínea a) do Decreto-Lei n.º 156/2001, de 11 9

10 de Maio, estão atribuídas as funções de arrecadar e administrar as receitas do Cofre Geral dos Tribunais e do Cofre dos Conservadores, Notários e Funcionários de Justiça. Através do Decreto-Lei n.º 163/2002, de 26 de Fevereiro, foi definida a estrutura orgânica no IGFPJ, tendo sido cometida ao Departamento de Gestão Financeira, designadamente (alínea h) do art.º 5) a competência de Controlar os recebimentos e executar pagamentos relativos a receitas dos Cofres e do IGFPJ e (alínea i) do art.º 5º) Executar as operações no âmbito da gestão das receitas e das despesas relativas a custas dos processos judiciais e controlar o respectivo sistema. De facto, existe para os processos judiciais uma série de procedimentos regulamentados, nomeadamente através da Portaria n.º 1178-B/2000, de 15 de Dezembro, relativos ao sistema de gestão e controlo das receitas e despesas das custas dos processos judiciais, sendo o IGFPJ o organismo responsável por tal sistema, devendo assegurar a sua articulação com as demais entidades envolvidas (cfr. art.º 2º da citada Portaria). Assim, parece poderem extrair-se as seguintes Conclusões: V. O regime do apoio judiciário, constante da Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho, aplicase, com as necessárias adaptações aos actos, processos e procedimentos da competência das conservatórias de registo civil, nas modalidades de: dispensa total de emolumentos, nomeação e pagamento de honorários a patrono, pagamento da remuneração do solicitador de execução e pagamento faseado do emolumento. VI. Nos processos de divórcio por mútuo consentimento e de separação de pessoas e bens, quando as situações económicas dos intervenientes forem diferentes, é devido o pagamento do emolumento se só um beneficiar de gratuitidade. VII. O requerimento inicial deve ser acompanhado de prova da concessão ou do pedido de apoio judiciário. VIII. Para a modalidade do pagamento faseado adoptar-se-á o seguinte regime: anotação no Livro Diário do serviço requisitado, na totalidade, a cor diferente e sua inclusão na nota de receitas e encargos, na mesma coluna onde se contabilizam as quantias lançadas a crédito, relativas às certidões pedidas através do SPD e Lojas do Cidadão. Homologado em 10 de Novembro de 2005, pelo Director Geral. 10

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