IFBA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SANTO AMARO CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IFBA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SANTO AMARO CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA"

Transcrição

1 IFBA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SANTO AMARO CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA Projeto e execução de um sistema eletrohidráulico em substituição a um sistema puramente mecânico Allison Souza Vaz dos Santos Ivana Oliveira Nascimento Rodrigo Lopes Oliveira SANTO AMARO-BA Julho de 2009

2 IFBA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SANTO AMARO CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA Relatório Final do Projeto Integrador 4º Módulo Projeto e execução de um sistema eletrohidráulico em substituição a um sistema puramente mecânico Allison Souza Vaz dos Santos Ivana Oliveira Nascimento Rodrigo Lopes Oliveira Relatório elaborado como parte das exigências para a conclusão do Projeto Integrador do Curso de Eletromecânica do IFBA Santo Amaro, sob a orientação do professor Marcio Gomes. SANTO AMARO-BA Julho de 2009

3 FOLHA DE APROVAÇÃO Nomes dos Autores e Matrícula: 1. Allison Souza Vaz dos Santos Matrícula: Ivana Oliveira Nascimento Matrícula: Rodrigo Lopes Oliveira Matrícula: Título do Trabalho: Projeto e execução de um sistema eletrohidráulico em substituição a um sistema puramente mecânico Banca Examinadora: Márcio Rodrigues Gomes Prof. Orientador Antonio Luiz Aguiar Prof. da Disciplina Projeto Integrador Prof. Marcos Antônio Ramos Andrade SANTO AMARO BA Aprovado em: / /

4 DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus por ter nos guiado nessa grande caminhada e também os nossos pais que nos incentivou estando todo tempo ao nosso lado. 2

5 AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a Deus, depois aos nossos familiares que sempre nos estimularam aos professores pela dedicada contribuição e amigos pelas palavras de incentivo dedicadas a todos nós. 3

6 RESUMO O presente projeto refere-se ao desenvolvimento de um sistema eletrohidraúlico para acionar uma prensa hidráulica acionada manualmente através de um programa computadorizado capaz de simular os aspectos de funcionamento. Devido à peculiar concepção mecânica da prensa, baixa produtividade, competitividade e aumento dos esforços humanos, a utilização de um sistema eletrohidraúlico oferece muitas vantagens como: maior produtividade, competitividade e menor esforço humano. Palavras-Chave: Sistema hidráulico Prensa Elétrico 4

7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura Princípio de Pascal Figura Manômetro de Bourbon Figura Filtros hidráulicos Figura Representa as bombas hidráulicas Figura Atuador hidráulico Figura Válvulas de controle direcional Figura 2.7 a) posições; b) vias Figura 2.8 Tipos de vias Figura 2.9 Passagem e bloqueio Figura Válvula direcional Figura 2.11 Solenóide Figura Solenóide energizado Figura Prensa manual Figura Prensa manual Figura 5. 1 Circuito elétrico Figura Circuito eletrohidráulico

8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CC: corrente contínua CA: corrente alternada LISTA DE SÍMBOLOS E NOTAÇÕES P: Pressão F: Força A: Área mm: Milímetro l: largura V: tensão, em volt R: resistência, em ohm I: corrente, em ampère 6

9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO FUNDAMENTOS TEÓRICOS Princípios da hidráulica Seleções dos componentes e equipamentos do sistema hidráulico Descrições dos componentes e equipamentos do sistema hidráulico DESCRIÇÃO DA PRENSA MANUAL Funcionamento da prensa manual Componentes da prensa manual FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADE Seleção dos componentes e equipamentos do sistema elétrico Descrição dos componentes e equipamentos do sistema elétrico SIMULAÇÃO DO CIRCUITO ELÉTRICO SIMULAÇÃO DO SISTEMA ELETROHIDRÁULICO ANÁLISE DOS RESULTADOS CONCLUSÕES REFERÊNCIAS ANEXOS... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 7

10 1. INTRODUÇÃO Muitas máquinas e processos diferentes utilizam um fluido para desenvolver uma força, para mover ou sujeitar um objeto, ou para controlar uma ação. Acreditando que a prensa acionada manualmente tem como problema maior a limitação da produtividade, assim o projeto proposto tem como objetivo facilitar o trabalho dos operadores de uma prensa manual tornando esse processo eletrohidráulico, para possibilitar ao homem o aprimoramento nos processos produtivos e na busca da qualidade. Esperamos que ao implantarmos o sistema eletrohidráulico na prensa em questão, possamos assim beneficiar os operadores e a empresa, de forma a aumentar a produtividade e a qualidade, diminuindo os custos e o esforço humano, tornando o processo mais prático e lucrativo. O objetivo principal deste trabalho é projetar um sistema eletrohidráulico para substituir o sistema de uma prensa manual. Especificamente, o trabalho terá como metas o seguinte: 1. Analisar a prensa manual para saber sua capacidade de trabalho, dimensões e funcionamento. 2. Especificar os dispositivos usados no sistema hidráulico. 3. Testar o sistema hidráulico através da simulação no Fluidsim. 4. Projetar o diagrama esquemático do circuito elétrico. 5. Simular o circuito elétrico no Fluidsim. 6. Simular o circuito eletrohidráulico no Fluidsim. 8

11 2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS 2.1 Princípios da hidráulica Blaise Pascal que estabeleceu o princípio físico da hidrostática diz: Em um líquido em repouso ou equilíbrio as variações de pressão transmitem-se igualmente e sem perdas para os pontos da massa liquida. Uma aplicação desse princípio é a prensa hidráulica. Figura Princípio de Pascal. A Figura 2.1 representa o princípio de Pascal. Como pode ser visualizado na imagem, o sistema constitui-se de um tubo em U no qual aplicamos uma força F 2 sobre uma área A 1, o que gera uma pressão P 1 no líquido. Essa pressão é transmitida integralmente para a outra extremidade do tubo que, por sua vez, tem uma área A 2 muito maior que A 1. A mesma pressão, 9

12 aplicada sobre uma área bem maior, exercerá uma força F 2 bem maior que F 1. A equação seguinte representa o princípio de Pascal: F = A P (2-1) Tem-se, portanto, um mecanismo eficaz de aumento da força aplicada. Basta construir dispositivo com área, na outra extremidade, bem maior do que a como pode ser visualizado na Figura Seleções dos componentes e equipamentos do sistema hidráulico 1. Manômetro; 2. Filtro; 3. Bomba; 4. Atuadores; 5. Válvulas de controle direcional 4/3 vias acionada por solenóide; 6. Válvula redutora de pressão; 7. Válvulas de retenção duplamente pilotadas 8. Válvula controladora de vazão; 2.3 Descrições dos componentes e equipamentos do sistema hidráulico O manômetro é um aparelho que mede um diferencial de pressão. Dois tipos de manômetros são utilizados nos sistemas hidráulicos: o de Bourbon e o de núcleo móvel. Manômetro de Bourbon O manômetro utilizado é o de tubo de Bourbon ele consiste de uma escala calibrada em unidades de pressão e de um ponteiro ligado, através de um mecanismo, a um tubo oval, em forma de "C". Esse tubo é ligado à pressão a ser medida. 10

13 Figura Manômetro de Bourbon Filtros Hidráulicos As partículas de sujeira podem fazer com que máquinas caras e grandes falhem por isso a necessidade do filtro. Os elementos do filtro forçam o fluido a passar através de uma espessura apreciável de várias camadas de material. A contaminação é retida por causa do entrelaçamento das fibras e a conseqüente trajetória irregular que o fluido deve tomar. Figura Filtros hidráulicos Bombas Hidráulicas As bombas hidráulicas convertem a energia mecânica transmitida pelo acionador principal (motor elétrico, motor de combustão interna), em energia de trabalho hidráulico. 11

14 A ação de bombeamento é a mesma para cada bomba. Todas as bombas geram um volume crescente no lado da pressão. A bomba utilizada é a de engrenagem que consiste basicamente de uma carcaça com orifícios de entrada e de saída, e de um mecanismo de bombeamento composto de duas engrenagens. Uma das engrenagens, a engrenagem motora, é ligada a um eixo que é conectado a um elemento acionador principal. A outra engrenagem é a engrenagem movida Seu funcionamento acontece no lado da entrada onde os dentes das engrenagens desengrenam, o fluido entra na bomba, sendo conduzido pelo espaço existente entre os dentes e a carcaça, para o lado da saída onde os dentes das engrenagens engrenam e forçam o fluido para fora do sistema. Figura Representa as bombas hidráulicas Atuadores Os atuadores hidráulicos convertem a energia de trabalho em energia mecânica. Eles constituem os pontos onde toda a atividade visível ocorre, e é uma das principais coisas a serem consideradas no projeto da máquina. Figura Atuador hidráulico Cilindros hidráulicos transformam trabalho hidráulico em energia mecânica linear, a qual é aplicada a um objeto resistivo para realizar trabalho. Um cilindro consiste de uma camisa de cilindro, de um pistão móvel e de uma haste ligada ao 12

15 pistão. Os cabeçotes são presos ao cilindro por meio de roscas, prendedores, tirantes ou solda. No projeto foram usados os seguintes cilindros: Cilindro de dupla ação - Um cilindro no qual a pressão do fluido é aplicada ao elemento móvel em qualquer uma das direções. Cilindro de dupla ação com amortecimento de fim de curso Quando a energia de trabalho hidráulica que está movendo um cilindro encontra um obstáculo (como o final de curso do pistão), a inércia do liquido do sistema é transformada em choque ou batida, denominada de choque hidráulico. Se uma quantidade substancial de energia é estancada, o choque pode causar dano ao cilindro. Para proteger os cilindros contra choques excessivos, os mesmos podem ser protegidos por amortecimentos. O amortecimento diminui o movimento do cilindro antes que chegue ao fim do curso. Os amortecimentos podem ser instalados em ambos os lados de um cilindro. Um amortecimento consiste de uma válvula de agulha de fluxo e de um plugue ligado ao pistão. O plugue de amortecimento pode estar no lado da haste (nesta posição ele é chamado de colar), ou pode estar no lado traseiro (onde é chamado de batente de amortecimento). Conforme o pistão do cilindro se aproxima do seu fim de curso, o batente bloqueia a saída normal do liquido e obriga o fluido a passar pela válvula controle de vazão. Nesta altura, algum fluxo escapa pela válvula de alivio de acordo com a sua regulagem. O fluido restante adiante do pistão é expelido através da válvula. A abertura da válvula de controle de vazão determina a taxa de desaceleração. Na direção inversa, o fluxo passa pela linha de by-pass da válvula de controle de vazão onde está a válvula de retenção ligada ao cilindro. Como regra geral, os amortecimentos são em cilindros cuja velocidade da haste exceda a 600 cm/min. 13

16 Válvulas de Controle Direcional As válvulas de controle direcional consistem de um corpo com passagens internas que são conectadas e desconectadas por uma parte móvel. Nas válvulas direcionais, e na maior parte das válvulas hidráulicas industriais, conforme já vimos, a parte móvel é o carretel. As válvulas de carretel são os tipos mais comuns de válvulas direcionais usados em hidráulica industrial. Figura 2.6. Figura Válvulas de controle direcional. As válvulas de controle direcional são representadas nos circuitos hidráulicos através de símbolos gráficos. Para identificação da simbologia devemos considerar: Número de posições Número de vias Posição normal Tipo de acionamento Número de Posições Devemos saber que uma válvula de controle direcional possui no mínimo dois quadrados, ou seja, realiza no mínimo duas manobras. Figura 2.7a. Número de Vias O número de vias de uma válvula de controle direcional corresponde ao número de conexões úteis que uma válvula pode possuir. Figura 2.7b. 14

17 02 posições 03 posições 02 vias 03 vias 04 vias Figura 2.7 a) posições; b) vias. Nos quadrados representativos de posição (Figura 2.8) podemos encontrar vias de passagem, vias de bloqueio ou a combinação de ambas. Passagem bloqueio Ambas Ambas Figura 2.8 Tipos de vias Para fácil compreensão do número de vias de uma válvula de controle direcional podemos também considerar que: Figura 2.9 Passagem e bloqueio A válvula direcional em questão é a de 4/3 Vias. Ela tem a função de causar o movimento de reversão de um cilindro ou de um motor hidráulico. Para desempenhar esta função, o carretel dirige o fluxo de passagem da bomba para uma passagem do atuador quando ele está em uma posição extrema. Ao mesmo 15

18 tempo, o carretel é posicionado para que a outra passagem do atuador seja descarregada para o tanque. Figura Válvula direcional Um dos meios mais comuns de operação de uma válvula direcional é por solenóide. Um solenóide é um dispositivo elétrico que consiste basicamente de um induzido, uma carcaça C e uma bobina. A bobina é enrolada dentro da carcaça C. O carretel fica livre para se movimentar dentro da bobina. Figura 2.11 Solenóide Seu funcionamento ocorre quando uma corrente elétrica passa pela bobina, gera-se um campo magnético. Este campo magnético atrai o induzido e o empurra para dentro da bobina. Enquanto o induzido entra na bobina, ele fica em contato com um pino acionador e desloca o carretel da válvula direcional para uma posição extrema. Figura Solenóide energizado 16

19 Válvula Redutora de Pressão A válvula redutora de pressão é uma válvula de controle de pressão normalmente aberta. Uma válvula redutora de pressão opera sentindo a pressão do fluido depois de sua via através da válvula. A pressão nestas condições é igual à pressão ajustada da válvula, e o carretel fica parcialmente fechado, restringindo o fluxo. Esta restrição transforma todo o excesso de energia de pressão, adiante da válvula, em calor. Se cair a pressão depois da válvula, o carretel se abrirá e permitirá que a pressão aumente novamente. A válvula de Retenção utilizada foi a duplamente pilotada duplamente pilotada. Essas válvulas de retenção são aparentemente pequenas quando comparadas a outros componentes hidráulicos, mas elas são componentes que servem a funções muito variadas e importantes. Uma válvula de retenção consiste basicamente do corpo da válvula, vias de entrada e saída e de um assento móvel que é preso por uma mola de pressão. O assento móvel pode ser um disco ou uma esfera, mas nos sistemas hidráulicos, na maioria das vezes, é uma esfera. A fluido passa pela válvula somente em uma direção. Quando a pressão do sistema na entrada da válvula é muito alta, o suficiente para vencer a mola que segura o assento, este é deslocado para trás. O fluxo passa através da válvula. Isso é conhecido como fluxo direcional livre da válvula de retenção. Esta válvula caracteriza em sua construção, na montagem em conjunto, por duas válvulas de retenção operadas por piloto em uma única carcaça, sendo que o pistão trabalha entre duas retenções simples. Figura 2.13 Válvula redutora de pressão duplamente pilotada. 17

20 Válvulas Controladoras de Vazão A função da válvula controladora de vazão é a de reduzir o fluxo da bomba em uma linha do circuito. Ela desempenha a sua função por ser uma restrição maior que a normal no sistema. Figura válvulas controladoras de vazão 18

21 3. DESCRIÇÃO DA PRENSA MANUAL A prensa manual é uma máquina que através da força de pressão pode dar forma, cortar, separar, comprimir, esmagar as mais diferentes variedades de materiais. Segundo a sua força de energia motora podemos distingui-la como: excêntrica, fricção, mecânica, hidráulica, hidráulica a quente, prensa rápida, pneumática, a vapor etc. A prensa em analise é designada Ribeiro, a energia motora é manual e hidráulica, e, tem capacidade de 15 toneladas. Com está unidade pretende-se desenvolver força estática. Dispõe-se de um curso útil do pistão de 125 mm, altura total de 1380 mm, largura de 600 mm, largura entre colunas de 470 mm, distância mínima de 60 mm. Figura Prensa manual. 19

22 3.1. Funcionamento da prensa manual O funcionamento da prensa manual baseia-se nas seguintes operações: 1-Movimentação da mesa primeiro, retira-se os pinos de ferro que prendem a mesa da prensa, permitindo a regulagem da sua altura através de um cabo de aço preso à manivela. Depois de regulada, introduz-se os pinos novamente e trava-se a mesa na posição desejada. Coloca-se o material a ser prensado entre a mesa e o cilindro. Através de um acionamento manual na barra de acionamento, a haste do pistão do cilindro descerá e o material será prensado. 20

23 3.2. Componentes da prensa manual Barra de acionamento Manômetro Manivela Cilindro Pistão M e s a Pino de ferro Figura Prensa manual 21

24 4. FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADE A eletricidade tem sido um caminho usado pelo homem para lhe proporcionar benefícios no dia-a-dia. Podemos notar que a sua transformação, como uma forma de energia em outros tipos de energia, tem trazido grandes vantagens. Entretanto, ela precisa ser muito bem conhecida para poder ser usufruída em sua forma completa, sem oferecer perigo ao usuário. A lei de ohm é provavelmente a mais importante no estudo da eletricidade, isto porque ela relaciona diretamente tensão, corrente e resistência. Pode ser aplicada em qualquer circuito CC (corrente continua) e até mesmo em AC (corrente alternada). A lei de ohm é assim expressa: V R I (4-1) Onde: V: tensão em volt R: resistência em ohm I: corrente em ampare O circuito elétrico será o ponto mais importante para a realização deste projeto, ao ser integrado ao sistema hidráulico poderá ser acionado através de uma solenóide, que comandará o acionamento do circuito. 22

25 4.1. Seleção dos componentes e equipamentos do sistema elétrico 1. Quatro botoeiras normalmente abertas (NA) 2. Fonte de tensão de 24 v 3. Quatro solenóides 4.2. Descrição dos componentes e equipamentos do sistema elétrico. Botoeiras normalmente abertas Elementos de comutação destinados a permitir a energização ou desenergização entre um ou mais pontos de um circuito. A botoeira utilizada para acionar o circuito foi o botão Flip-Flop, pois uma vez acionado seu retorno à condição anterior somente se processará através de um novo esforço. Fonte de tensão A fonte de tensão é o lugar onde tais dispositivos buscam essa energia que proporciona seu funcionamento. Dentre os diversos tipos de fontes de tensão iremos usar em nosso projeto a continua (CC). Ela pode ser utilizada em processos químicos, como as baterias de carro e pilhas, ou proveniente da retificação da tensão alternada, ou seja, conversão da tensão alternada em contínua por meio de componentes eletrônicos, os diodos. Solenóide Um solenóide é um dispositivo elétrico que consiste basicamente de um induzido, uma carcaça C e uma bobina. A bobina é enrolada dentro da carcaça C. O carretel fica livre para se movimentar dentro da bobina. 23

26 5. SIMULAÇÃO DO CIRCUITO ELÉTRICO Através de uma fonte de tensão de 24 v o circuito elétrico de comando energiza as bobinas dos solenóides. Ao acionar b1 (botoeira) é energizada a bobina do solenóide (A1). Acionando b2 energiza-se a bobina do solenóide (A2). Apertando-se b3 energiza-se a bobina do solenóide (BC1). Apertando-se b4 energiza-se a bobina do solenóide (BC2). Figura 5. 1 Circuito elétrico. 24

27 6. SIMULAÇÃO DO SISTEMA ELETROHIDRÁULICO A solução desenvolvida encontra-se representada na figura 6-2. Esta solução é baseada num atuador (cilíndrico) principal (A) e num conjunto de dois auxiliares (BC) que, do ponto de vista funcional, podem ser encarados como um único. O cilindro principal é responsável pela realização da força necessária do corte ou deformação, enquanto que o conjunto dos cilindros auxiliares tem capacidade para movimentar a mesa da prensa. Ao acionar b1 energiza-se a bobina do solenóide (A1), o atuador (A) funciona com a pressão e velocidade controlada. Este atuador pode ser neutralizado através do b1,que ao ser desacionado a válvula direcional voltará à sua posição original. Ao apertar b2 energiza-se a bobina do solenóide (A2),o atuador (A) voltará com velocidade normal. A movimentação da mesa depende dos atuadores auxiliares, que por sua vez são dependentes de b3 que ao acionar a bobina do solenóide (BC1) os atuadores (BC) avançam simultaneamente com velocidade controlada, ao ser desacionado o b3 os atuadores (BC) param em qualquer posição. Acionando-se b4 energiza-se a bobina do solenóide (BC2), os atuadores retornam simultaneamente com velocidade normal. 25

28 Figura Circuito eletrohidráulico 26

29 7. ANÁLISE DOS RESULTADOS Conforme mencionado na introdução o procedimento denominado consiste na substituição de um sistema manual de uma prensa por um sistema eletrohidráulico, cuja função envolve a utilização de uma tecnologia mais avançada visando beneficiar os trabalhadores minimizando o seu esforço físico. Para fazermos essa analise foi necessário um estudo do problema, pesando nas melhores formas em que poderíamos obter soluções para realizar esse projeto. Essas soluções foram baseadas principalmente em pesquisas feitas sobre os componentes do sistema hidráulico, elétrico e nas simulações. Esses passos foram importantes para chegarmos ao foco do projeto e assim conseguirmos realizar de forma satisfatória a substituição do sistema manual em uma prensa por um sistema eletrohidráulico. As simulações têm por finalidade a representação de sistemas característicos, de alto custo de construção e difícil observação. Deste modo, a confirmação do sucesso de uma simulação, revela-se muito importante para a execução de um projeto com uma margem de erro muito pequena. Considerando a dificuldade para se estabelecer modelos modernizados de sistemas eletrohidráulicos em condições muito próximas das reais, a utilização da simulação nesse trabalho foi de fundamental importância, pois possibilitou a confirmação de que a implementação da mudança proposta é viável. A alteração na estrutura atual da prensa mudará o seu nível inferior que deixará de ser básica para possibilitar ao utilizador uma maior eficiência, produtividade e um menor desgaste físico. 27

30 8. CONCLUSÕES Completadas as fases de desenvolvimento pôde se verificar que os objetivos determinados para este trabalho foram alcançados na íntegra. Através da inclusão de um sistema eletrohidráulico numa prensa com sistema manual é possível aumentar a eficiência, produtividade, funcionalidade e organização do trabalho em função do fim proposto e das condições do homem em seu trabalho. 28

31 REFERÊNCIAS [1] STEWART, L. Harry. Pneumática e Hidráulica. 3 edição, Hemus editora limitada. Mht. [2] Disponível em: _ E:\Mecânica (Básico) Princípio de Pascal e - física. [3] IFBA, Instituto Federal de Ciências e Tecnologia da Bahia. Apostila de hidráulica.versão 1.0,2009. [4] Software de simulação FLUIDSIM Festo Didatic. 29

Cilindros Hidráulicos

Cilindros Hidráulicos Cilindros Hidráulicos Cilindros hidráulicos transformam trabalho hidráulico em energia mecânica linear, a qual é aplicada a um objeto resistivo para realizar trabalho. Um cilindro consiste de uma camisa

Leia mais

Sistemas Hidráulicos. Exemplos

Sistemas Hidráulicos. Exemplos Sistemas Hidráulicos Exemplos Sistema hidráulico básico Sistema hidráulico básico Sistema hidráulico básico Sistema hidráulico básico https://www.youtube.com/watch?v=kzqkpx8f3d8 Operação sistema hidráulico

Leia mais

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Atuadores

Leia mais

Cálculos envolvendo Atuadores Hidráulicos. Sistemas Hidropneumáticos I Hidráulica 04. Atuador hidráulico de dupla ação

Cálculos envolvendo Atuadores Hidráulicos. Sistemas Hidropneumáticos I Hidráulica 04. Atuador hidráulico de dupla ação UNIFEI Sistemas Hidropneumáticos I Hidráulica 04 Cálculos envolvendo tuadores Hidráulicos EME-26 ula 04 21-09-2009 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior tuador hidráulico de dupla ação tuador hidráulico

Leia mais

SIMBOLOGIA PNEUMÁT ICA

SIMBOLOGIA PNEUMÁT ICA 1 SIMBOLOGIA PNEUMÁT ICA Neste item apresentaremos o resumo dos símbolos usuais empregados em diagramas pneumáticos e hidráulicos. A Tabela 1 apresenta alguns símbolos para os atuadores, conforme a norma

Leia mais

Válvulas Pneumáticas VÁLVULAS

Válvulas Pneumáticas VÁLVULAS VÁLVULAS Vimos que para os atuadores funcionarem é necessário que o ar comprimido chegue até eles. Ainda não explicamos como isso ocorre, porém não é difícil imaginar uma tubulação de aço, borracha ou

Leia mais

ATUADORES E VÁLVULAS

ATUADORES E VÁLVULAS ATUADORES E VÁLVULAS ATUADORES Esses mecanismos são denominados atuadores, pois sua função é aplicar ou fazer atuar energia mecânica sobre uma máquina, levando-a a realizar um determinado trabalho. Os

Leia mais

Fundamentos de Automação. Hidráulica

Fundamentos de Automação. Hidráulica Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Hidráulica

Leia mais

ELETROPNEUMÁTICA. Juliano Matias Phoenix Contact

ELETROPNEUMÁTICA. Juliano Matias Phoenix Contact ELETROPNEUMÁTICA Juliano Matias Phoenix Contact Na área de Automação Industrial, um dos segmentos mais utilizados até hoje é sem dúvida o da Pneumática, pois esta possui características de velocidade e

Leia mais

Página 1

Página 1 1. Analise as afirmativas a seguir sobre fluidos hidráulicos. I - É um meio de transmissão de energia, um lubrificante, um vedador e um veículo de transferência de calor. II - Quando formulado a partir

Leia mais

Simbologia dos componentes

Simbologia dos componentes Simbologia dos componentes 1. Símbolos básicos 2. Símbolos funcionais 3. Linhas de escoamento e conexões 4. Tipos de acionamento 2 L1 5. Unidades de conversão e armazenamento de energia L1 6. Distribuição

Leia mais

Circuitos hidráulicos básicos

Circuitos hidráulicos básicos 1. Circuito de descarga 2. Circuito regenerativo 3. Válvula limitadora de pressão de descarga diferencial 4. Circuito de descarga de um acumulador 5. Circuito com aproximação rápida e avanço controlado

Leia mais

Válvulas de controle direcional

Válvulas de controle direcional Identificação de válvulas de controle direcional Válvulas de 4 vias montadas em sub-base Configurações padronizadas das furações tuadores de válvulas direcionais Limitações dos solenóides ipos de centro

Leia mais

Válvulas. 2

Válvulas.   2 www.iesa.com.br 1 Válvulas Quando unimos várias válvulas e pistões por meio de tubulações, a fim de realizar determinada tarefa, damos ao conjunto o nome de Circuito (podendo ser Pneumático ou Hidráulico).

Leia mais

Abril - Garanhuns, PE

Abril - Garanhuns, PE 2 0 1 2. 1 Abril - Garanhuns, PE NOÇÕES FUNDAMENTAIS UNIVERSO TECNOLÓGICO EM MOTORES ELÉTRICOS: ASSÍNCRONO GAIOLA DE ESQUILO MONOFÁSICO ROTOR BOBINADO MOTOR C.A. SÍNCRONO TRIFÁSICO ASSÍNCRONO SÍNCRONO

Leia mais

Válvulas de Controle Direcional (Non-lub)

Válvulas de Controle Direcional (Non-lub) Válvulas de Controle Direcional (Non-lub) Válvulas de controle direcional Identificação das válvulas direcionais Número de posições O número de quadrados representados na simbologia é igual ao número de

Leia mais

Fonte: Acesso em

Fonte:  Acesso em 13ª Aula Bombas Hidráulicas Como vimos na aula anterior as bombas hidráulicas podem trabalhar, tendo o suprimento de óleo abaixo ou acima de sua entrada. Desta maneira é importante sabermos definir qual

Leia mais

Válvulas hidráulicas de controle de vazão e direcionais

Válvulas hidráulicas de controle de vazão e direcionais Válvulas hidráulicas de controle de vazão e direcionais Aula 3 Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura Válvulas de controle de vazão Controle de vazão resistivo: controla resistencia

Leia mais

Atuadores pneumáticos

Atuadores pneumáticos elcabral@usp.br 1 PMR2560 Robótica Atuadores pneumáticos Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br elcabral@usp.br 2 Objetivos Atuadores pneumáticos : Conceito; Sistemas pneumáticos ; Tipos principais; Dimensionamento.

Leia mais

Hidráulica e Eletrohidráulica

Hidráulica e Eletrohidráulica Hidráulica e Eletrohidráulica Professor: Leonardo Leódido Elementos de Máquinas Sumário Mangueiras e Conexões Válvula de Controle de Pressão Mangueiras e Conexões Tipos: Mangueiras e Conexões Tipos: Tubo

Leia mais

3. ACIONAMENTO E CIRCUITOS ELETRO-PNEUMÁTICOS

3. ACIONAMENTO E CIRCUITOS ELETRO-PNEUMÁTICOS 3. ACIONAMENTO E CIRCUITOS ELETRO-PNEUMÁTICOS Nas aplicações e circuitos desenvolvidos no capítulo anterior, a única forma de transmissão de sinais e de energia foi a pneumática. É possível, entretanto

Leia mais

Válvulas de Controle 25/11/20122

Válvulas de Controle 25/11/20122 25/11/2012 1 2012 25/11/20122 2 Tipos de Válvulas Os tipos de válvulas classificam-se em função dos respectivos tipos de corpos, e portanto, quando estivermos falando de tipos de válvulas deve-se subentender

Leia mais

Bombas hidráulicas. Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura

Bombas hidráulicas. Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura Bombas hidráulicas Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura Definição de bomba hidráulica Definição: Máquina responsável por transformar energia mecânica ou elétrica em energia

Leia mais

Válvulas NAMUR - Montagem Direta - Conexão Roscada G1/4"-G3/8"-G1/2"

Válvulas NAMUR - Montagem Direta - Conexão Roscada G1/4-G3/8-G1/2 SÉRIE PÁGS. Colocação de Pedidos 0 Informações Práticas 0 Simbologia 0 0 Bobinas e Conectores 06 07 Informações de Engenharia 08 09 Dimensionamento de Cilindros 0 CILINDROS PNEUMÁTICOS Cilindros Simples

Leia mais

DLB MAQ CE - Comandos elétricos. Contatores

DLB MAQ CE - Comandos elétricos. Contatores Contatores Q uando falamos sobre os botões de comando, ficou evidente que aquele pequeno botão era o responsável direto pela alimentação e manobra de uma máquina independente do seu tipo e porte. Ou seja,

Leia mais

Laboratório de Sistemas Hidráulicos. Aula prática S25

Laboratório de Sistemas Hidráulicos. Aula prática S25 Laboratório de Sistemas Hidráulicos Aula prática S25 Relação entre áreas Vazão X Velocidade 1ª Verificação Aeração e Cavitação Cavitação Entende-se por cavitação a formação temporária de espaços vazios

Leia mais

Elementos de. sinais. Elementos de. Trabalho. Elementos de. Comando. Elementos de. Controle

Elementos de. sinais. Elementos de. Trabalho. Elementos de. Comando. Elementos de. Controle Cadeia de comando Sensores, botoeiras, fim de curso de came ou rolete, barreiras pneumáticas ou fotoelétricas, pedais Motores, cilindros, atuadores Elementos de sinais Elementos de Trabalho Válvulas, contatores

Leia mais

Pode-se definir a eletropneumática, como uma fusão entre duas grandezas, essenciais à automação industrial, a eletricidade e a pneumática.

Pode-se definir a eletropneumática, como uma fusão entre duas grandezas, essenciais à automação industrial, a eletricidade e a pneumática. Pode-se definir a eletropneumática, como uma fusão entre duas grandezas, essenciais à automação industrial, a eletricidade e a pneumática. PRINCIPAIS ELEMENTOS ELETROPNEUMÁTICOS Os elementos elétricos

Leia mais

AFME MECATRÔNICA UNIDADE DE ACIONAMENTO HIDRÁULICO. Atividade 08

AFME MECATRÔNICA UNIDADE DE ACIONAMENTO HIDRÁULICO.   Atividade 08 AFME MECATRÔNICA Atividade 08 UNIDADE DE ACIONAMENTO HIDRÁULICO www.meccomeletronica.com Página 1 1. As mangueiras, assim como os tubos, são linhas utilizadas na hidráulica móbil e estacionária. Sua utilização

Leia mais

EME610 - Sistemas Hidropneumáticos Introdução

EME610 - Sistemas Hidropneumáticos Introdução UNIFEI EME610 - Sistemas Hidropneumáticos Introdução Aula 01 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior Ementa Fundamentos de sistemas hidráulicos e pneumáticos; Componentes principais; Circuitos fundamentais;

Leia mais

VÁLVULAS HIDRÁULICAS E PNEUMÁTICAS. 1 Introdução. 2 Válvulas de controle direcional

VÁLVULAS HIDRÁULICAS E PNEUMÁTICAS. 1 Introdução. 2 Válvulas de controle direcional VÁLVULAS HIDRÁULICAS E PNEUMÁTICAS 1 Introdução Os cilindros pneumáticos, componentes para máquinas de produção, para desenvolverem suas ações produtivas, devem ser alimentados ou descarregados convenientemente,

Leia mais

CAPÍTULO Ferramentas para modelagem. 2. Descrição de atuadores utilizados em sistemas mecatrônicos. 3. Sistema de transmissão

CAPÍTULO Ferramentas para modelagem. 2. Descrição de atuadores utilizados em sistemas mecatrônicos. 3. Sistema de transmissão CAPÍTULO 5 1. Ferramentas para modelagem de sistemas mecatrônicos 2. Descrição de atuadores utilizados em sistemas mecatrônicos 3. Sistema de transmissão mecânica 4. Sistemas de controle em malha aberta

Leia mais

Material de Acompanhamento AULA 01

Material de Acompanhamento AULA 01 Material de Acompanhamento AULA 01 Sumário Material de Acompanhamento CONTATORES 02 RELÉ TÉRMICO 11 MOTOR TRIFÁSICO 15 DIAGRAMAS 21 O contator é um dispositivo de manobra acionado eletromagneticamente

Leia mais

Circuitos Pneumáticos

Circuitos Pneumáticos www.iesa.com.br 1 Circuitos Pneumáticos Exemplos: 1) Comando de um cilindro de ação simples ) Comando de um cilindro de ação dupla 3) Comando indireto de um cilindro de ação simples 4) Comando indireto

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE ELETROMECÂNICA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS. 1. Eletrostática 1.1. Fundamentos; 1.2. Matéria; 1.3. Corrente elétrica; 1.4.

CURSO TÉCNICO DE ELETROMECÂNICA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS. 1. Eletrostática 1.1. Fundamentos; 1.2. Matéria; 1.3. Corrente elétrica; 1.4. CURSO TÉCNICO DE ELETROMECÂNICA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 1. Eletrostática 1.1. Fundamentos; 1.2. Matéria; 1.3. Corrente elétrica; 1.4. Tensão elétrica; 2. Cálculo básico: 2.1. Múltiplos; 2.2. Submúltiplos;

Leia mais

1 Introdução 2 CONCEITOS FUNDAMENTAIS HIDRÁULICA. Prof. Ezequiel de Souza Costa Júnior (CEFET-MG)

1 Introdução 2 CONCEITOS FUNDAMENTAIS HIDRÁULICA. Prof. Ezequiel de Souza Costa Júnior (CEFET-MG) HIDRÁULICA Prof. Ezequiel de Souza Costa Júnior (CEFET-MG) 1 Introdução 1.1 Histórico: Existem apenas três métodos conhecidos de transmissão de potência na esfera comercial: mecânica, elétrica e fluídica.

Leia mais

SISTEMA HIDRÁULICO EM TRATORES AGRÍCOLAS

SISTEMA HIDRÁULICO EM TRATORES AGRÍCOLAS LEB 332 MECÂNICA E MÁQUINAS MOTORAS SISTEMA HIDRÁULICO EM TRATORES AGRÍCOLAS Prof. Dr. Casimiro Dias Gadanha Jr. LEB/ESALQ/USP Maio-2015 OBJETIVOS Conhecer as aplicações da transmissão hidráulica de potência

Leia mais

COMANDOS INTUITIVOS BÁSICOS

COMANDOS INTUITIVOS BÁSICOS 1. INTRODUÇÃO COMANDOS INTUITIVOS BÁSICOS Os circuitos pneumáticos e eletropneumáticos cujas ações são simples (avanço e retorno de um atuador com algumas poucas condições), são chamados de comandos intuitivos,

Leia mais

Transmissão hidráulica de força e energia

Transmissão hidráulica de força e energia Líquidos Transmissão de força Intensificador de pressão Pressão em uma coluna de fluido Velocidade e vazão Tipos de fluxo Geração de calor Diferencial de pressão Transmissão Hidráulica de Força e Energia

Leia mais

SEM0540 Elementos de Automação

SEM0540 Elementos de Automação SEM0540 Elementos de Automação Introdução a Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos Prof. Dr. Thiago Boaventura tboaventura@usp.br Prof. Dr. José Guilherme Sabe equitron@equitron.com.br São Carlos, 19/06/18

Leia mais

Botoeiras. Elementos de Entrada de Sinais. Botoeiras. Botoeiras. Componentes dos Circuitos Elétricos Eletropneumática

Botoeiras. Elementos de Entrada de Sinais. Botoeiras. Botoeiras. Componentes dos Circuitos Elétricos Eletropneumática Componentes dos Eletropneumática Fabricio Bertholi Dias Componentes dos Elementos de Entrada de Sinais Emitem informações ao circuito por meio de uma ação muscular, mecânica, elétrica, eletrônica ou combinação

Leia mais

Válvulas e sensores pneumáticos

Válvulas e sensores pneumáticos Válvulas e sensores pneumáticos Aula 2 Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura Válvula Pneumáticas As válvulas comandam e influenciam o fluxo do ar comprimido. Classificação Válvulas

Leia mais

HIDRÁULICA 2/7/2007 1

HIDRÁULICA 2/7/2007 1 HIDRÁULICA 1 Introdução Vem se destacando e ganhando espaço como um meio de transmissão de energia nos mais variados segmentos do mercado. Áreas de automatização foram possíveis com a introdução da hidráulica

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO EM PROCESSOS INDUSTRIAIS

INSTRUMENTAÇÃO EM PROCESSOS INDUSTRIAIS INSTRUMENTAÇÃO EM PROCESSOS INDUSTRIAIS Válvulas de controle (funções, componentes, tipos e aplicações) Patrícia Lins de Paula 25/03/2012 154 VÁLVULAS São dispositivos destinados a estabelecer, controlar

Leia mais

Método Cascata Elétrica

Método Cascata Elétrica Método Cascata Elétrica - Teoria e Prática - ADEMIR BASSANESI ANTÔNIO CARLOS LOPES 1.0 APRESENTAÇÃO Dentro da automação industrial de sistemas discretos, o sequenciamento de movimentos de atuadores e o

Leia mais

Eletropneumática. 23/03/2015 Prof. Fagner Ferraz 3

Eletropneumática. 23/03/2015 Prof. Fagner Ferraz 3 ELETROPNEUMÁTICA ELETROPNEUMÁTICA 23/03/2015 Prof. Fagner Ferraz 3 CIRCUITO PNEUMÁTICO X ELETROPNEUMÁTICO 23/03/2015 Prof. Fagner Ferraz 4 CIRCUITO PNEUMÁTICO X ELETROPNEUMÁTICO 23/03/2015 Prof. Fagner

Leia mais

BANCADA DIDÁTICA DE HIDRÁULICA E ELETROHIDRÁULICA

BANCADA DIDÁTICA DE HIDRÁULICA E ELETROHIDRÁULICA BANCADA DIDÁTICA DE HIDRÁULICA E ELETROHIDRÁULICA MODELO: EE0071 FINAME: 3251464 APRESENTAÇÃO Bancada didática construída em estrutura de perfil de alumínio, bandeja coletora e gaveteiro com 03 gavetas

Leia mais

Válvulas e sensores pneumáticos

Válvulas e sensores pneumáticos Válvulas e sensores pneumáticos Aula 3 e 4 Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura Introdução As válvulas comandam e influenciam o fluxo do ar comprimido. Elas podem ser: Válvulas

Leia mais

Capítulo 4. Elementos finais de controle

Capítulo 4. Elementos finais de controle Capítulo 4 Elementos finais de controle Bombas Máquinas geratrizes, cuja finalidade é deslocar líquidos por escoamento. Ela transforma o trabalho mecânico que recebe de um motor em energia hidráulica sob

Leia mais

1 Circuitos Pneumáticos

1 Circuitos Pneumáticos 1 Circuitos Pneumáticos Os circuitos pneumáticos são divididos em várias partes distintas e, em cada uma destas divisões, elementos pneumáticos específicos estão posicionados. Estes elementos estão agrupados

Leia mais

até 500 bar até 12 l/min Tipo WSE 3 E Válvula de rosquear tipo cartucho

até 500 bar até 12 l/min Tipo WSE 3 E Válvula de rosquear tipo cartucho até 500 bar até 12 l/min Tipo WSE E Válvula de rosquear tipo cartucho 1. DESCRIÇÃO 1.1. GENERALIDADES FLUTEC WSE As válvulas direcionais de assento FLUTEC da série WSE são válvulas direcionais segundo

Leia mais

Fundamentos de Automação. Pneumática

Fundamentos de Automação. Pneumática Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação CURSO

Leia mais

AUTOMATISMOS COMANDOS HIDRÁULICOS. APLICAÇÕES AUTOMATISMOS HIDRÁULICOS: 1- Comando por distribuidor de carretel 2- Comando por distribuidor rotativo

AUTOMATISMOS COMANDOS HIDRÁULICOS. APLICAÇÕES AUTOMATISMOS HIDRÁULICOS: 1- Comando por distribuidor de carretel 2- Comando por distribuidor rotativo AUTOMATISMOS COMANDOS HIDRÁULICOS APLICAÇÕES AUTOMATISMOS HIDRÁULICOS: 1- Comando por distribuidor de carretel 2- Comando por distribuidor rotativo Aplicação 1: aperto em máquinaferramenta Queremos apertar

Leia mais

Circuito Hidráulico Básico:

Circuito Hidráulico Básico: Circuito Hidráulico ásico: O circuito hidráulico mais simples consiste no comando de avanço e recuo de um cilindro de dupla ação, utilizando uma bomba de vazão constante e uma válvula direcional de acionamento

Leia mais

Empilhadeira Elétrica LEE25

Empilhadeira Elétrica LEE25 Empilhadeira Elétrica LEE25 Manual de peças 1 TRANSMISSÃO Y 1 7038.010.132.00.2 1 Motor Elétrico da Direção 2 7038.010.133.00.0 1 Junta 7 7038.010.134.00.8 1 Tampa 8 7038.010.135.00.5 1 Carcaça 12 7038.010.136.00.6

Leia mais

Aula 04 - Atuadores pneumáticos atuadores lineares e rotativos

Aula 04 - Atuadores pneumáticos atuadores lineares e rotativos Aula 04 - Atuadores pneumáticos atuadores lineares e rotativos 1 - INTRODUÇÃO Os atuadores pneumáticos são componentes que transformam a energia do ar comprimido em energia mecânica, isto é, são elementos

Leia mais

Atuadores Pneumáticos

Atuadores Pneumáticos www.iesa.com.br 1 Atuadores Pneumáticos Os atuadores pneumáticos são classificados em: Atuadores Pneumáticos Lineares: São atuadores que geram movimentos lineares Atuadores Pneumáticos Rotativos: São atuadores

Leia mais

Válvulas de controle de pressão

Válvulas de controle de pressão Generalidades Válvula de controle de pressão operada diretamente Válvula limitadora de pressão Válvula de seqüência Valvula de contrabalanço Válvula redutora de pressão Válvula de descarga operada por

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Automação Pneumática

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Automação Pneumática Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Automação Pneumática Heitor Medeiros Florencio Tecnologias de Automação Ótima força Elétrica Hidráulica

Leia mais

Atuadores Pneumáticos Rotativos

Atuadores Pneumáticos Rotativos UNIFEI EME610 - Sistemas Hidropneumáticos Pneumática 2 Atuadores Pneumáticos Rotativos Aula 9 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior https://www.youtube.com/watch?v=-65-t7st6tw Atuadores oscilantes

Leia mais

AULA 11 SISTEMAS HIDRÁULICOS

AULA 11 SISTEMAS HIDRÁULICOS 19/10/16 Significado e Conceito AULA 11 SISTEMAS HIDRÁULICOS Significado: hidra = água e aulos = tubo Conceito: Estudo das característica e comportamento dos fluídos confinados sob pressão. Prof. Fabricia

Leia mais

CADERNO DE. - Engenharia de Controle e Automação - Sistema Hidráulicos e Pneumáticos EXERCÍCIOS - ELETROPNEUMÁTICA

CADERNO DE. - Engenharia de Controle e Automação - Sistema Hidráulicos e Pneumáticos EXERCÍCIOS - ELETROPNEUMÁTICA CADERNO DE EXERCÍCIOS - ELETROPNEUMÁTICA -.. 4.. A B C D. 4..... 4..... 4. Faculdade Anhanguera Sorocaba Engenharia de Controle e Automação Prof. Nelsão Nome Série/Turma/Período Registro Acadêmico 0 -PROF.

Leia mais

FLUTEC Pressure Relief Valves

FLUTEC Pressure Relief Valves FLUTEC Pressure Relief Valves DB4E 1.1. até 630 bar até 30l/min Carcaças de conexão 1. DESCRIÇÃO 1.1. GENERALIDADES As válvulas limitadoras de pressão FLUTEC tipo DB4E são válvulas conforme DIN ISO 1219

Leia mais

BANCADA DIDÁTICA DE PNEUMÁTICA E ELETROPNEUMÁTICA

BANCADA DIDÁTICA DE PNEUMÁTICA E ELETROPNEUMÁTICA BANCADA DIDÁTICA DE PNEUMÁTICA E ELETROPNEUMÁTICA MODELO: EE0070 FINAME: 3251458 APRESENTAÇÃO Bancada didática construída em estrutura de perfil de alumínio 40x40mm, com 04 rodízios giratórios reforçados,

Leia mais

AULA 9 ATUADORES ELÉTRICOS

AULA 9 ATUADORES ELÉTRICOS AULA 9 ATUADORES ELÉTRICOS Prof. Fabricia Neres Tipos de Acionamento Os acionadores são dispositivos responsáveis pelo movimento nos atuadores. Podem ser classificados em: Acionamento Elétrico; Acionamento

Leia mais

até 350 bar até 15 l/min Válvulas limitadoras de pressão DB3E

até 350 bar até 15 l/min Válvulas limitadoras de pressão DB3E até 350 bar até 15 l/min Válvulas limitadoras de pressão DB3E 1. DESCRIÇÃO 1.1. GENERALIDADES As válvulas limitadoras de pressão HYDAC tipo DB3E são válvulas segundo DIN-ISO 1219 para instalações oleo-hidráulicas

Leia mais

Válvula Redutora de Pressão Modelo 42 LP Micro (Ação Direta)

Válvula Redutora de Pressão Modelo 42 LP Micro (Ação Direta) Válvula Redutora de Pressão Modelo 42 LP Micro (Ação Direta) Ideal para instalação por ponto de utilização, com conexões de 3/8 rosca fêmea padrão BSP Permite regulagem e manutenção no próprio local Baixo

Leia mais

Sistemas Hidropneumáticos I Hidráulica 05

Sistemas Hidropneumáticos I Hidráulica 05 Válvula de contrabalanço UNIFEI Sistemas Hidropneumáticos I Hidráulica 05 CRG EE-26/EE610 ula 05 28-09-2009 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior Posição central Carga parada Válvula de contrabalanço

Leia mais

Automação da Manufatura

Automação da Manufatura Automação da Manufatura (Atuadores) Prof. Rodrigo Baleeiro Silva Eng. Mecânica 6º Período. Atuadores São componentes que convertem energia elétrica, hidráulica ou pneumática em energia mecânica. Através

Leia mais

Laboratório de Pneumática. Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura MSc. Ruben Andres Salas

Laboratório de Pneumática. Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura MSc. Ruben Andres Salas Laboratório de Pneumática Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura MSc. Ruben Andres Salas Objetivos e Considerações Objetivos: O laboratório tem por principal objetivo revisar

Leia mais

Princípios físicos que envolvem a hidráulica industrial.

Princípios físicos que envolvem a hidráulica industrial. Agenda - conteúdo Princípios físicos que envolvem a hidráulica industrial. Símbolos normalizados (DIN/ISSO 1219 e 5599). Especificações técnicas, formas construtivas e funções das bombas hidráulicas, atuadores,

Leia mais

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE AULA 8 ACIONAMENTO E MECANISMOS DE ELEVAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA Acionamento Manual e Alavanca de Comando Um acionamento manual pode ser empregado em mecanismos de baixa

Leia mais

É a parte da Física que se ocupa da dinâmica e dos fenômenos físicos relacionados com os gases ou vácuos. É também o estudo da conservação da energia

É a parte da Física que se ocupa da dinâmica e dos fenômenos físicos relacionados com os gases ou vácuos. É também o estudo da conservação da energia Fagner Ferraz É a parte da Física que se ocupa da dinâmica e dos fenômenos físicos relacionados com os gases ou vácuos. É também o estudo da conservação da energia pneumática em energia mecânica, através

Leia mais

Industria de Equipamentos Pneumáticos LINHA DE PRODUTOS

Industria de Equipamentos Pneumáticos LINHA DE PRODUTOS Industria de Equipamentos Pneumáticos LINHA DE PRODUTOS LINHA DE PRODUTOS Cilindros ISO Série NCWE e CWU Fornecidos nos diâmetros de 32, 40, 50, 63, 80, 100, 125, 160, 200, 250 e 320, de acordo com as

Leia mais

Sistemas Hidráulicos. Composição e Componentes

Sistemas Hidráulicos. Composição e Componentes Sistemas Hidráulicos Composição e Componentes Composição e Componentes Composição e Componentes Esquema geral de sistema hidráulico Três partes principais: Esquema geral de sistema hidráulico Três partes

Leia mais

LRS CONSTRUÇÕES LTDA EPP AVENIDA JOSÉ CRISTOVÃO GONÇALVES, 326. JD STELLA. CEP CAMPINAS/SP

LRS CONSTRUÇÕES LTDA EPP AVENIDA JOSÉ CRISTOVÃO GONÇALVES, 326. JD STELLA. CEP CAMPINAS/SP 2 1. Requisitos de Vedação FIGURA 1.1 Há dois tipos básicos de vedações: estáticas e dinâmicas. Vedações estáticas são utilizadas onde não houver movimento relativo na junção a ser vedada. As juntas e

Leia mais

até 250 bar até 20 l/min Válvulas de rosquear tipo cartucho Blocos de conexão

até 250 bar até 20 l/min Válvulas de rosquear tipo cartucho Blocos de conexão até 250 bar até 20 l/min Válvulas de rosquear tipo cartucho Blocos de conexão 1. DESCRIÇÃO 1.1. GENERALIDADES As válvulas direcionais de êmbolo deslizante /2 e 4/2 série WKE da HYDAC são válvulas direcionais

Leia mais

NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Instalações e Dispositivos Elétricos Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada Dispositivos de Parada de Emergência Clarice I. Lorenzi Eng.

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2016 Ensino Técnico Plano de Curso nº 95 aprovado pela portaria Cetec nº 38 de 30/10/2009 Etec Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Controle e Processos

Leia mais

MÉTODOS DE RESOLUÇÃO DE CIRCUITOS PNEUMÁTICOS

MÉTODOS DE RESOLUÇÃO DE CIRCUITOS PNEUMÁTICOS MÉTODOS DE RESOLUÇÃO DE CIRCUITOS PNEUMÁTICOS Local: FATEC-SP Data: 14/03/2012 Apresentação: Flávio Reginato Campanholi CIRCUITO PNEUMÁTICO Preparação Final Simbologia Simbologia Unidade de Conservação

Leia mais

AUC1. Circuitos Eletrohidráulicos e Eletropneumáticos. Parte IV 14/02/2015 1

AUC1. Circuitos Eletrohidráulicos e Eletropneumáticos. Parte IV 14/02/2015 1 AUC1 Circuitos Eletrohidráulicos e Eletropneumáticos Parte IV 14/02/2015 1 14/02/2015 2 Os diagramas pneumáticos de funcionamento são utilizados para representar as sequências funcionais, de comandos mecânicos,

Leia mais

SOLUÇÃO DA Lista de Exercícios E3-B

SOLUÇÃO DA Lista de Exercícios E3-B SOLUÇÃO DA Lista de Exercícios E3-B Exercícios de Instrumentação Básica - Introdução 1. Associe a primeira coluna com a segunda. Termo Definição a) erro (F) É a razão entre a variação do valor indicado

Leia mais

Válvulas solenoides de 2/2 vias servo-operação Tipo EV220B 15 EV220B 50

Válvulas solenoides de 2/2 vias servo-operação Tipo EV220B 15 EV220B 50 Ficha técnica Válvulas solenoides de 2/2 vias servo-operação Tipo EV220B 15 EV220B 50 EV220B 15 EV220B 50 é um programa universal de válvula solenoide de 2/2 vias indiretamente servo-operada. O corpo da

Leia mais

Atuadores Pneumáticos Lineares

Atuadores Pneumáticos Lineares UNIFEI Sistemas Hidropneumáticos I Pneumática 02 Atuadores Pneumáticos Lineares EME-26/EME610 Aula 08 03-11-2009 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior Introdução Atuadores pneumáticos incluem cilindros

Leia mais

VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL

VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL Vias: É o número de ligações úteis de uma válvula, ou ainda das conexões de utilização, contadas somente em uma das posições de seu símbolo. Vejamos: De todas as válvulas

Leia mais

Laboratório de Pneumática. Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura MSc. Ruben Andres Salas

Laboratório de Pneumática. Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura MSc. Ruben Andres Salas Laboratório de Pneumática Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura MSc. Ruben Andres Salas Objetivos: Objetivo e Considerações O laboratório tem por principal objetivo revisar

Leia mais

Convecção natural. É o termo usado quando o movimento do fluido se dá devido às diferenças de densidade em um campo gravitacional.

Convecção natural. É o termo usado quando o movimento do fluido se dá devido às diferenças de densidade em um campo gravitacional. CAPÍTULO 6 - SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO INTRODUÇÃO O Sistema de Refrigeração tem por objetivo impedir que os elementos mecânicos do motor atinjam uma temperatura muito elevada ao contato com os gases da combustão.

Leia mais

Tecnologia Eletropneumática Industrial

Tecnologia Eletropneumática Industrial Tecnologia Tecnologia Eletropneumática Industrial Industrial Componentes dos Circuitos Elétricos Os componentes elétricos utilizados nos circuitos são distribuídos em três categorias: os elementos de entrada

Leia mais

14ª Aula Bombas Hidráulicas (Complemento)

14ª Aula Bombas Hidráulicas (Complemento) 14ª Aula Bombas Hidráulicas (Complemento) Bombas de Pistão As bombas de pistão geram uma ação de bombeamento, fazendo com que os pistões se alterem dentro de um tambor cilíndrico. O mecanismo de bombeamento

Leia mais

Laboratório de Eletropneumática e Eletrohidráulica. Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura MSc. Ruben Andres Salas

Laboratório de Eletropneumática e Eletrohidráulica. Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura MSc. Ruben Andres Salas Laboratório de Eletropneumática e Eletrohidráulica Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura MSc. Ruben Andres Salas Objetivo e Considerações Objetivos: O laboratório tem por principal

Leia mais

CONTAMINAÇÃO E FILTRAGEM

CONTAMINAÇÃO E FILTRAGEM CONTAMINAÇÃO E FILTRAGEM As três linhas da figura são nada mais do que fios de cabelo humano, com espessura média entre 40 a 70 micra. 1 - Introdução É imprescindível nos sistemas atuais que o fluido a

Leia mais

T --4. Operação. Especificações da Engenharia. _c_ o_m_p_ilo _t_o _#_2 a;l

T --4. Operação. Especificações da Engenharia. _c_ o_m_p_ilo _t_o _#_2 a;l Operação O modelo VA-601 uma válvula controlada por piloto redutor de pressão de 2 vias, ajustável. O registro de agulha [11 permite continuamente a passagem de fluxo para a câmara superior da válvula

Leia mais

EXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3. Aluno: 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F:

EXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3. Aluno: 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F: EXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3 Aluno: Instrutor: Gustavo Franchetto 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F: (V) O sistema de controle atua

Leia mais

Detecção de Pressão. Bruno Canalli Zagueto Caio de Pauli Cordeiro Marina dos Reis Martins Renan D Orazio Bucco

Detecção de Pressão. Bruno Canalli Zagueto Caio de Pauli Cordeiro Marina dos Reis Martins Renan D Orazio Bucco Detecção de Pressão Bruno Canalli Zagueto Caio de Pauli Cordeiro Marina dos Reis Martins Renan D Orazio Bucco Introdução Medir e controlar a pressão são processos essenciais hoje em dia, para diversas

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Comandos Elétricos

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Comandos Elétricos Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Comandos Elétricos Heitor Medeiros Florencio Comandos Elétricos na Automação Industrial Conhecimentos de

Leia mais

Atuadores em Robótica

Atuadores em Robótica Atuadores em Robótica Profa. Michelle Mendes Santos michelle@cpdee.ufmg.br Atuadores Indicadores Em robótica muitas vezes é necessário sinalizar um acontecimento ou situação importante. Essa sinalização

Leia mais

Atuadores e Sistemas Hidráulicos

Atuadores e Sistemas Hidráulicos 1 Atuadores e Sistemas Hidráulicos Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Aula 1 Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos Introdução 2 Hidráulica é o ramo da engenharia

Leia mais

REGULADOR COMPACTO PARA TURBINAS HIDRÁULICAS VOITH HYDRO

REGULADOR COMPACTO PARA TURBINAS HIDRÁULICAS VOITH HYDRO GGH / 05 17 a 22 de Outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO I GRUPO DE ESTUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA (GGH) REGULADOR COMPACTO PARA TURBINAS HIDRÁULICAS José Cláudio Mazzoleni* Jorge Izukawa

Leia mais

Automação da Produção

Automação da Produção Robótica Industrial Automação Automação da Produção É uma tecnologia que faz uso de sistemas mecânicos, elétricos, eletrônicos e de computação (emprego de robôs) para efetuar o controle de processos produtivos.

Leia mais