Abril - Garanhuns, PE
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- Henrique Bergler César
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1 Abril - Garanhuns, PE
2 NOÇÕES FUNDAMENTAIS UNIVERSO TECNOLÓGICO EM MOTORES ELÉTRICOS: ASSÍNCRONO GAIOLA DE ESQUILO MONOFÁSICO ROTOR BOBINADO MOTOR C.A. SÍNCRONO TRIFÁSICO ASSÍNCRONO SÍNCRONO DE GAIOLA DE ANÉIS IMÃ PERMANENTE MOTOR C.C. EXCITAÇÃO SÉRIE EXCITAÇÃO INDEPENDENTE EXCITAÇÃO MISTA PÓLOS SALIENTES PÓLOS LISOS IMÃ PERMANENTE 2
3 NOÇÕES FUNDAMENTAIS CARCAÇAS:
4 NOÇÕES FUNDAMENTAIS NÚCLEO DE CHAPAS E ENROLAMENTO:
5 NOÇÕES FUNDAMENTAIS ROTORES:
6 NOÇÕES FUNDAMENTAIS OUTRAS PARTES: ROLAMENTOS / VENTILADOR / DEFLETORA / CAIXA DE LIGAÇÕES FLANGES TAMPAS
7 NOÇÕES FUNDAMENTAIS DADOS DE PLACA:
8 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DE GAIOLA Vantagens: Robusto - requer pouca manutenção; Baixo custo de aquisição; Estável nas variações de carga.
9 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DE GAIOLA Desvantagens: Corrente Partida Elevada - Queda de Tensão na Rede; Com pouca carga apresenta baixo Fator de Potência e reduzido Rendimento; Variação de Velocidade requer alteração do número de pólos, ou variação da frequência de alimentação.
10 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DE GAIOLA A partida direta da rede do motor de indução pode causar distúrbios no sistema elétrico e ao sistema mecânico acionado; Aplicando-se tensão plena de linha no enrolamento do estator, a corrente absorvida atinge valores entre cinco a dez vezes a corrente nominal do motor; O conjugado de partida pode atingir até 350% do valor do conjugado nominal.
11 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DE GAIOLA A elevada corrente durante a partida introduz uma significativa queda de tensão interferindo no funcionamento dos demais equipamentos ou componentes ligados na linha, por exemplo, queda da iluminação e problemas nos processos automatizados; O elevado conjugado de partida introduz uma elevada aceleração, podendo danificar o próprio motor, o acoplamento ou a máquina acionada.
12 ELEMENTOS DE ENTRADA DE SINAIS Os componentes de entrada de sinais elétricos são aqueles que emitem informações ao circuito por meio de uma ação muscular, mecânica, elétrica, eletrônica ou combinação entre elas.
13 ELEMENTOS DE ENTRADA DE SINAIS Entre os elementos de entrada de sinais podemos citar: As botoeiras, As chaves fim de curso, Sensores em geral. Todos os elementos de entrada de sinais são destinados a emitir sinais para energização ou desenergização do circuito ou parte dele.
14 BOTOEIRAS As botoeiras são chaves elétricas acionadas manualmente que apresentam, geralmente, um contato aberto e outro fechado. De acordo com o tipo de sinal a ser enviado ao comando elétrico, as botoeiras são caracterizadas como PULSADORAS ou COM TRAVA.
15 BOTOEIRAS PULSADORAS As BOTOEIRAS PULSADORAS invertem seus contatos mediante o acionamento de um botão e, devido a ação de uma mola, retornam à posição inicial quando cessa o acionamento. Essa botoeira possui um contato aberto e um contato fechado, sendo acionada por um botão pulsador liso e reposicionada por mola. Enquanto o botão não for acionado, os contatos 11 e 12 permanecem fechados, permitindo a passagem da corrente elétrica, ao mesmo tempo em que os contatos 13 e 14 se mantêm abertos, interrompendo a passagem da corrente. Quando o botão é acionado, os contatos se invertem de forma que o fechado abre e o aberto fecha. Soltando-se o botão, os contatos voltam à posição inicial pela ação da mola de retorno.
16 BOTOEIRAS COM TRAVA As botoeiras com trava também invertem seus contatos mediante o acionamento de um botão, entretanto, ao contrário das botoeiras pulsadoras, permanecem acionadas e travadas mesmo depois de cessado o acionamento.
17 BOTÃO GIRATÓRIO COM TRAVA Esta botoeira é acionada por um botão giratório com uma trava que mantém os contatos na última posição acionada. Características Construtivas Esta botoeira apresenta um contato fechado nos bornes 11 e 12 e um aberto 13 e 14. Quando o botão é acionado, o contato fechado 11/12 abre e o contato 13/14 fecha e se mantêm travados na posição, mesmo depois de cessado o acionamento. Para que os contatos retornem à posição inicial é necessário acionar novamente o botão, agora no sentido contrário ao primeiro acionamento.
18 BOTÃO DE EMERGÊNCIA Outro tipo de botoeira com trava, muito usada como botão de emergência para desligar o circuito de comando elétrico em momentos críticos, é acionada por botão do tipo cogumelo. O botão do tipo cogumelo, também conhecido como botão soco-trava, quando é acionado, inverte os contatos da botoeira e os mantém travados. O retorno à posição inicial se faz mediante um pequeno giro do botão no sentido horário, o que destrava o mecanismo e aciona automaticamente os contatos de volta a mesma situação de antes do acionamento.
19 CHAVES FIM DE CURSO As chaves fim de curso são comutadores elétricos de entrada de sinais acionados mecanicamente. As chaves fim de curso são, geralmente, posicionadas no decorrer do percurso de cabeçotes móveis de máquinas e equipamentos industriais, bem como das hastes de cilindros hidráulicos e ou pneumáticos.
20 ELEMENTOS DE PROCESSAMENTO DE SINAIS Os componentes de processamento de sinais elétricos são aqueles que analisam as informações emitidas ao circuito pelos elementos de entrada, combinando-as entre si para que o comando elétrico apresente o comportamento final desejado, diante dessas informações. Entre os elementos de processamento de sinais podemos citar os relés auxiliares, os contatores de potência, os relés temporizadores e os contadores, entre outros, todos destinados a combinar os sinais para energização ou desenergização dos elementos de saída.
21 RELÉS AUXILIARES Os relés auxiliares são chaves elétricas de quatro ou mais contatos, acionadas por bobinas eletromagnéticas. Há no mercado uma grande diversidade de tipos de relés auxiliares que, basicamente, embora construtivamente sejam diferentes, apresentam as mesmas características de funcionamento.
22 RELÉS/CONTATORES (PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO) CONTATO MÓVEL CONTATO ABERTO CONTATO FIXO CONTATO FECHADO NÚCLEO MÓVEL NÚCLEO FIXO BOBINA ELETROMAGNÉT ICA IMPORTANTE: Quando ocorre a mudança de estado do contator, todos seus contatos mudam de estado
23 SIMBOLOGIA BOBINA CONTATO NA* CONTATO NF* *NA Normalmente Aberto *NF Normalmente Fechado
24 CONTATORES Utilizados em, basicamente, dois tipos de circuitos: 1)Circuitos de Comando Contatores Auxiliares 2)Circuitos de Força Contatores de Potência O que muda? R: Capacidade de Interrupção.
25 CONTATORES AUXILIARES Utilizados apenas para implementar lógica de comandos elétricos e acionamentos de pequenas cargas.
26 CONTATORES DE POTÊNCIA Fabricados com contatos que suportam elevadas correntes podendo portanto manobrar cargas elevadas.
27 FUNCIONAMENTO DO RELÉ Contatos Reversíveis MUDANÇA DE ESTADO DOS CONTATOS (A ) (C) (A ) (C) (B ) (NA) (NF) (B ) (NA) (NF) BOBINA DESENERGIZADA BOBINA ENERGIZADA
28 APLICAÇÃO (A ) (C) (B ) (NA) (NF)
29 APLICAÇÃO (A ) (C) (B ) (NA) (NF)
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32 RELÉS TEMPORIZADORES Os relés temporizadores, também conhecidos como relés de tempo, geralmente possuem um contato comutador acionado por uma bobina eletromagnética com retardo na ligação ou no desligamento.
33 RELÉ TEMPORIZADOR COM RETARDO NA LIGAÇÃO Este relé temporizador possui um contato comutador e uma bobina com retardo na ligação, cujo tempo é ajustado por meio de um potenciômetro. Quando a bobina é energizada, ao contrário dos relés auxiliares que invertem imediatamente seus contatos, o potenciômetro retarda o acionamento do contato comutador, de acordo com o tempo nele regulado. O temporizador aguardará esse período de tempo, a partir do momento em que a bobina for energizada, e somente então os contatos são invertidos, abrindo 11 e 12 e fechando 11 e 14. Quando a bobina é desligada, o contato comutador retorna imediatamente à posição inicial. Trata-se, portanto, de um relé temporizador com retardo na ligação.
34 RELÉS TEMPORIZADORES COM RETARDO NO DESLIGAMENTO Este relé temporizador apresenta retardo no desligamento. Quando sua bobina é energizada, seu contato comutador é imediatamente invertido. A partir do momento em que a bobina é desligada, o período de tempo ajustado no potenciômetro é respeitado e somente então o contato comutador retorna à posição inicial.
35 COMANDOS ELÉTRICOS Representação feita por dois circuitos: Diagrama de força: ligação do motor à alimentação; Diagrama de comando: lógica de operação do motor. 35
36 COMANDOS ELÉTRICOS Representação feita por dois circuitos: Diagrama de força: ligação do motor à alimentação; 36
37 COMANDOS ELÉTRICOS Representação feita por dois circuitos: Diagrama de comando: lógica de operação do motor. 37
38 COMANDOS ELÉTRICOS Por que utilizar esquemas de partidas? Imagine um carro enguiçado. Devido a inércia, no início do movimento será necessário mais força para que o carro se desloque comparada a força para mantê-lo em movimento. 38
39 COMANDOS ELÉTRICOS Por que utilizar esquemas de partidas? No caso dos motores elétricos não é diferente, o campo magnético necessário para fazer com que o eixo do motor inicie um movimento é bem maior do que o campo magnético que vai manter o eixo do motor em movimento. 39
40 COMANDOS ELÉTRICOS Por que utilizar esquemas de partidas? A corrente elétrica é a responsável pela geração do campo magnético do motor, desta forma, a corrente elétrica necessária na partida do motor é bem maior que a corrente necessária para manter o motor em movimento. 40
41 COMANDOS ELÉTRICOS Associação de contatos Contatos NA: CONTATO E1 CONTATO E2 CARGA (SÉRIE) CARGA (PARALELO) REPOUSO REPOUSO REPOUSO ACIONADO ACIONADO REPOUSO ACIONADO ACIONADO 41
42 COMANDOS ELÉTRICOS Associação de contatos Contatos NF: CONTATO E1 CONTATO E2 CARGA (SÉRIE) CARGA (PARALELO) REPOUSO REPOUSO REPOUSO ACIONADO ACIONADO REPOUSO ACIONADO ACIONADO 42
43 COMANDOS ELÉTRICOS Conceitos básicos em manobras de motores Selo: 43
44 COMANDOS ELÉTRICOS Conceitos básicos em manobras de motores Intertravamento: 44
45 COMANDOS ELÉTRICOS Conceitos básicos em manobras de motores Intertravamento com botoeiras: 45
46 COMANDOS ELÉTRICOS Conceitos básicos em manobras de motores Ligação condicionada: 46
47 COMANDOS ELÉTRICOS Conceitos básicos em manobras de motores Simbologia numérica e literal: A numeração que representa terminais de força é a seguinte: 1, 3 e 5: Circuito de entrada (linha) 2, 4 e 6: Circuito de saída (terminal) Contatos de boninas: Em relés e contatores a bobina é representada por A1 e A2. 47
48 COMANDOS ELÉTRICOS Conceitos básicos em manobras de motores Simbologia numérica e literal: A numeração que representa contatos auxiliares é a seguinte: 1 e 2: Contato NF, sendo 1 a entrada e 2 a saída 3 e 4: Contato NA, sendo 3 a entrada e 4 a saída Contatos auxiliares de contatores são compostos por dois dígitos: Primeiro dígito: indica o número do contato Segundo dígito: indica se o contato é NA (3 e 4) ou NF (1 e 2) 48
49 COMANDOS ELÉTRICOS Conceitos básicos em manobras de motores Exemplos: 43 Contator de potência Contator auxiliar 49
50 COMANDOS ELÉTRICOS Conceitos básicos em manobras de motores Símbolos literais (NBR 5280) 50
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