Curso Técnico de Eletrotécnica Disciplina: Prática de Acionamentos Elétricos I Prof. Epaminondas de Souza Lage

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso Técnico de Eletrotécnica Disciplina: Prática de Acionamentos Elétricos I Prof. Epaminondas de Souza Lage"

Transcrição

1 Introdução Vamos observar a tacada na bola A com o objetivo de atingir a bola B. A bola B será tocada pela bola A com um certo retardo de tempo, que dependerá da força colocada sobre a bola A. O retardo é devido ao tempo empregado pela bola A de se deslocar até atingir a bola B. Construiremos então, um circuito elétrico, em que um contato B acenda uma lâmpada com um certo retardo de tempo em relação ao comando A pulsante. Na caixa hachurada deverá ter um dispositivo capaz de fazer movimentar com retardo em relação a A o contato B. Este dispositivo é chamado RELÉ DE TEMPO, ou TEMPORIZADOR, ou ainda RETARDADOR. O relé de tempo em sua construção mais simples e mais usada, é constituído de uma bobina que aciona um dispositivo de retardo o qual vai agir sobre um ou mais contatos, que, neste caso se movem depois de um certo tempo que a bobina foi excitada.

2 No esquema acima resulta, excitando a bobina; com certo retardo a lâmpada L1 se acende enquanto a lâmpada l2 se apaga. Com a desenegização da bobina, os contatos retornarão instantaneamente às suas posições de repouso. Assim sendo, um relé temporizador é um dispositivo elétrico destinado a produzir modificações súbitas e predeterminadas em um ou mais circuitos elétricos de saída, quando alcançadas determinadas condições no circuito de entrada, que controla o dispositivo. Assim, o relé não possui a função de interromper o circuito principal, mas sim de fazer atuar o seu sistema de manobra. Esse equipamento, quando ligado a uma instalação, tem como função permitir o funcionamento de outros aparelhos conectados ao mesmo ou em outro circuito elétrico que estejam ligados ao relé, devido a uma alteração nas condições do equipamento pela passagem da corrente elétrica. Funciona como uma chave automática comutadora que atua pela alteração de algumas variáveis predeterminadas como temperatura, corrente elétrica, ar e campo magnético. Além de serem eletromagnéticos, de estado sólido ou digital, os relés podem funcionar devido a diferentes componentes e assumir, assim, diversos tipos construtivos, mesmo entre os formatos mais tradicionais, no caso dos eletromecânicos. Além disso, o número de contatos pode variar bastante. Nos relés pneumáticos, sua operação é provocada pelo esgotamento do ar, também em um dado período de tempo, existente no ambiente em que o relé se encontra. Para que o equipamento opere com o escoamento do ar são utilizados temporizadores para controle ambiente. Existem ainda os relés de impulso que são uma variação de um relé eletromagnético. Com o mesmo funcionamento de um dispositivo eletromecânico, o de impulso não necessita que bobina fique sempre energizada para mudar o estado de seus contatos. Para isso, o equipamento precisa de apenas um pulso de tensão, pois não é o campo magnético que faz com que os contatos permaneçam comutados, mas sim a catraca mecânica. Relés Temporizadores Os são dispositivos que permitem, em função de tempos ajustados, comutar um sinal de saída de acordo com a sua função. Muito utilizados em automação de

3 máquinas e processos industriais como partidas de motores, quadros de comando, fornos industriais, injetoras, entre outros. Possuem eletrônica digital que proporciona elevada precisão, repetibilidade e imunidade a ruídos. São projetados de acordo com normas internacionais, e constituem uma solução compacta e segura, para montagem em trilho DIN 35mm, com configurações com 1 ou 2 saídas NANF e alimentado em V 50/60Hz, V 50/60Hz ou 24Vcc. Reles de tempo de diversos fabricantes. Principio de funcionamento Os relés temporizadores eletrônico são dispositivos para acionamento e desacionamento elétrico de processos em função de tempos pré-selecionados. Sua operação é bem simples. Seleciona-se previamente no Knob frontal o intervalo a ser temporizado. Ao ser energizado, o relé inicia a contagem do tempo pré-selecionado, fechando os contatos NAs e abrindo os NFs ao final da temporização. Quando dotado de dois contatos de saída. A comutação é simultânea. Diagrama temporal Existe uma variedade de modelos para cada fabricante. O fator mais importante a se observar é o diagrama temporal do relé. Este diagrama determina a sua aplicação. Quanto aos tempos de sua operação eles podem ser classificados: RE (Retardo na Energização) Após a energização do relé inicia-se a contagem do tempo (T) ajustado no dial. Decorrido este período ocorrerá a comutação dos contatos de saída, os quais permanecem neste estado até que a alimentação seja interrompida. PE (Pulso na Energização) Após a energização do Relé, os contatos de saída são comutados instantaneamente e permanecem acionados durante o período (T) ajustado no dial. CI (Cíclico) Após a energização do relé, os contatos de saída são acionados e desacionados ciclicamente. O dial superior determina o tempo ( T ON ) em que os contatos permanecem acionados, enquanto que o dial inferior determina o tempo (T OFF ) em que os contatos permanecem desacionados. RD (Retardo na Desenergização) Com o Relé Alimentado, a partir da

4 energização do terminal de comando os contatos de saída comutam instantaneamente. Ao se retirar o comando, os contatos de saída retornam a condição original após decorrido o período (T) ajustado no dial. RTW ET (Estrela-Triângulo) Após a energização do Relé os contatos de saída Estrela comutam instantaneamente, permanecendo acionados durante o período (T) ajustado no dial. Após o tempo (T M ) de 100ms os terminais Triângulo serão então acionados e permanecem neste estado até que a alimentação seja interrompida. RTW CIL (Cíclico Ajuste Ligado) Após a energização do relé, os contatos de saída são acionados, depois de percorrido o tempo selecionado no Dial de ajuste os contatos serão desacionados, este comportamento continuará ciclicamente. Uma única seleção determina o tempo Ligado e o tempo Desligado do Relé. RTW CID (Cíclico Ajuste Desligado) Após a energização do relé, os contatos de saída permanecem desacionados, depois de percorrido o tempo selecionado no Dial de ajuste os contatos serão acionados, este comportamento continuará ciclicamente. uma única seleção determina o tempo Ligado e o tempo Desligado do Relé. RTW CIR (Cíclico 2 Ajustes Início Desligado) Após a energização do relé, iniciase a contagem do tempo desligado, após percorrido este período os contatos de saída são acionados e inicia-se a contagem do tempo ligado, segue-se esta sequência ciclicamente. O dial superior determina o tempo (T ON ) em que os contatos permanecem acionados, enquanto que o dial inferior determina o tempo (T OFF ) em que os contatos permanecem desacionados. RTW RDI (Retardo na Desernergização) Após a energização do Relé, os contatos de saída são comutados instantaneamente. Ao se retirar a alimentação iniciará a contagem do tempo (T) ajustado no dial, após este período os contatos de saída retornam a sua condição original. Retardo na Desenergização sem a necessidade de comando, limitado a 10 minutos.

5 Diagrama temporal dos. Onde:T, T ON, T OFF : Tempo ajustado -- T M : Tempo morto. que serão utilizados em nossa disciplina 1- Relé de tempo com retardo na ligação Este relé comuta seus contatos após um determinado tempo, regulável em escala própria. O início da temporização ocorre quando energizamos os terminais de alimentação do relé de tempo. A figura abaixo mostra um exemplo que explicita o seu funcionamento na proteção contra sobrecarga. O retardo ao ligar uma esteira transportadora, ou seja, para evitar sobrecarga, é preciso ligar primeiro a esteira transportadora 1 e, então, a esteira transportadora 2.

6 Diagrama temporal Esquema de ligação 2- Relé de tempo com retardo no desligamento Este relé mantém os contatos comutados por um determinado tempo, regulável em escala própria, após a desenergização dos terminais de alimentação. A figura abaixo ilustra o seu funcionamento na proteção contra sobrecarga no desligamento de uma esteira transportadora. Para evitar sobrecarga, é preciso ligar primeiro a esteira transportadora 2 e, então, a esteira transportadora 1.

7 Diagrama temporal Esquema de ligação 3 - Relés Temporizadores para Chave Estrela - Triângulo RYΔ Descrição O Temporizador Eletrônico RYΔ é um dispositivo para automação de partidas Y-Δ (estrelatriângulo), comuns em motores elétricos pesados (acima de 5CV). Sua lógica implementa o acionamento dos contatores Y e Delta, garantindo ainda um intervalo entre estes para evitar

8 curtos entre fases. Existem na versão analógica e microcontrolada, ambas com excelente precisão e repetibilidade de operação. Possui dois tipos de fontes de alimentação, por fonte linear com tensão definida, ou por fonte chaveada com tensões de 48 a 250Vcc ou 93 a 245 Vca. Está disponível em caixas MM normatizadas DIN 22,5mm para inserção em trilho 35mm. Aplicação É específico para utilização em controle de partida de motores trifásicos que utilizam chaves automáticas estrela-triângulo, com controles de tempos precisos e reduzido espaço físico. Modo de Funcionamento Seleciona-se previamente, no knob frontal, o intervalo de tempo de operação para a partida em Y. Ao ser energizado, o RYΔ fecha os contatos C-15 e NA-18 da saída Y e inicia a contagem do tempo pré-selecionado. Ao término deste tempo, o relé abre os contatos C-15 e NA-18, temporiza o intervalo de 50ms e acionam os contatos C-25 e NA-28 da saída D. O dispositivo permanece neste estado até que ocorra a desenergização. Obs.: Toda a instalação elétrica deve ser feita com a rede desenergizada. Modos de Operação Quando energizado o aparelho, o relé Y que comanda o contator Estrela é instantaneamente energizado, fechando seus contatos C-15 e NA-18 e o circuito temporizador inicia a contagem do tempo pré-selecionado na escala frontal do aparelho. Decorrido este tempo, o relé Y é desenergizado, abrindo seus contatos. Cerca de 50ms após a desenergização do relé Y, o relé Δ que comanda o contator triângulo é energizado, fechando seus contatos C-25 e NA-28, permanecendo neste estado até que o aparelho seja desenergizado. Intervalo entre Y e Δ: O RYΔ foi elaborado para garantir que o contator triângulo só feche quando o contator estrela estiver aberto e o arco voltaico do motor nos contatos estiver extinto. Para isso, existe um retardo de50ms entre o desligamento do relé Y e o ligamento do relé Δ. Diagrama Temporal

9 Esquema de Ligação Exemplo de Aplicação Referências Bibliográficas Cunha, Lívia. Relés e contatores [Internet] [acesso em 22 NOV 2012]. Disponível em: Andrade, Beethoven Moreira de. Curso de Comandos Elétricos Belos Horizonte, MG, Relés Temporizadores, Protetores e de Níveis [Internet] [acesso em 10 NOV 2012]. Disponível em: Motores/Reles-Temporizadores-Protetores-e-de-Niveis Aparelhos de manobra e proteção para Chaves de partida eletrônicas - Relé de tempo eletrônico [Internet] [acesso em 12 NOV 2012]. Disponível em: Temporizadores Eletrônicos Analógicos [Internet] [acesso em 12 NOV 2012]. Disponível em:

Relés Temporizadores RTW

Relés Temporizadores RTW Relés Temporizadores RTW 5 Funções de 6 Faixas de, de 0,s a 0min Circuito Eletrônico com elevada precisão e imunidade a ruídos Compacto, com 22,5 mm de largura, montado sobre trilho ou com parafuso Indicação

Leia mais

Automação Relés Eletrônicos Linha Modular

Automação Relés Eletrônicos Linha Modular Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas Automação Relés Eletrônicos Linha Modular g Temporizadores g Impulso Relés Eletrônicos Linha 17,5 mm Sumário Aplicações 06 Relés Temporizadores

Leia mais

Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas. Automação Relés Eletrônicos Linha Modular

Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas. Automação Relés Eletrônicos Linha Modular Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas Automação Relés Eletrônicos Linha Modular Relés Eletrônicos Linha Modular Sumário Apresentação 04 Aplicações 06 Características Construtivas

Leia mais

Automação Relés Protetores RPW Relés Temporizadores RTW Relés de Nível RNW

Automação Relés Protetores RPW Relés Temporizadores RTW Relés de Nível RNW Motores Automação Energia Tintas Automação Relés Protetores RPW Relés Temporizadores RTW Relés de Nível RNW Lançamento Relés Eletrônicos WEG g Circuito eletrônico de alta precisão e imunidade contra ruídos.

Leia mais

Máquinas e Acionamentos Elétricos Acionamentos de Motores de Indução Trifásicos CHAVES DE PARTIDA

Máquinas e Acionamentos Elétricos Acionamentos de Motores de Indução Trifásicos CHAVES DE PARTIDA CHAVES DE PARTIDA 1 PARTIDA DIRETA O motor parte com valores de conjugado (torque) e corrente de partida plenos, pois suas bobinas recebem tensão nominal (fig. 1.1). Fig. 1.1 (a) Ligação e tensão em triângulo

Leia mais

Sistemas de partidas de motores

Sistemas de partidas de motores Sistemas de partidas de motores Q uando você precisa empurrar um carro, no início, quando o carro ainda está parado é necessário que se imprima muita força para que ele inicie um movimento. Porém, depois

Leia mais

Automação Relés Eletrônicos

Automação Relés Eletrônicos Automação Relés Eletrônicos g Temporizadores g Monitores de Tensão g Controle de Nível Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas 2 Relés Protetores RPW - Relés Temporizadores RTW Relés

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Comandos Elétricos

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Comandos Elétricos Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Comandos Elétricos Heitor Medeiros Florencio Comandos Elétricos na Automação Industrial Conhecimentos de

Leia mais

Acionamentos Elétricos. Aula 05 Partida Estrela-Triangulo (Y-Δ)

Acionamentos Elétricos. Aula 05 Partida Estrela-Triangulo (Y-Δ) Acionamentos Elétricos Aula 05 Partida Estrela-Triangulo (Y-Δ) Consiste em partir o motor na configuração estrela (Y), reduzindo a tensão aplicada nas bobinas e consequentemente a corrente de partida Quando

Leia mais

Série 83 - Temporizador modular A. Características

Série 83 - Temporizador modular A. Características Características Série 83 - Temporizador modular 12-16 A 83.01 83.02 Temporizador modular multifunção e multitensão 83.01 - Multifunção e multitensão, 1 contato 83.02 - Multifunção e multitensão, 2 contatos

Leia mais

TEMPORIZADORES ETCA. Codificação. Materiais Elétricos

TEMPORIZADORES ETCA. Codificação. Materiais Elétricos TEMPORIZADORES São dispositivos eletrônicos que permitem, de acordo com a função de temporização e do tempo selecionado, comutar um sinal de saída. Projetados de acordo com normas internacionais, estão

Leia mais

Abril - Garanhuns, PE

Abril - Garanhuns, PE 2 0 1 2. 1 Abril - Garanhuns, PE NOÇÕES FUNDAMENTAIS UNIVERSO TECNOLÓGICO EM MOTORES ELÉTRICOS: ASSÍNCRONO GAIOLA DE ESQUILO MONOFÁSICO ROTOR BOBINADO MOTOR C.A. SÍNCRONO TRIFÁSICO ASSÍNCRONO SÍNCRONO

Leia mais

SÉRIE 83 Temporizador modular A

SÉRIE 83 Temporizador modular A SÉRIE Temporizador modular 12-16 A SÉRIE Temporizador modular multifunção.01 - Multifunção e multitensão, 1 contato.02 - Multifunção e multitensão, 2 contatos (temporizados ou 1 temporizado + 1 instantâneo),

Leia mais

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I DISPOSITIVOS DE COMANDO (COM_EA) RELATÓRIO

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I DISPOSITIVOS DE COMANDO (COM_EA) RELATÓRIO PEA 2401 - LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I DISPOSITIVOS DE COMANDO (COM_EA) RELATÓRIO NOTA Grupo:......... Professor:...Data:... Objetivo:......... 1 - ROTEIRO 1.1 - Análise das características

Leia mais

Material de Acompanhamento AULA 01

Material de Acompanhamento AULA 01 Material de Acompanhamento AULA 01 Sumário Material de Acompanhamento CONTATORES 02 RELÉ TÉRMICO 11 MOTOR TRIFÁSICO 15 DIAGRAMAS 21 O contator é um dispositivo de manobra acionado eletromagneticamente

Leia mais

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EXPERIÊNCIA - DISPOSITIVOS DE COMANDO RELATÓRIO

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EXPERIÊNCIA - DISPOSITIVOS DE COMANDO RELATÓRIO PEA 2401 - LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EXPERIÊNCIA - DISPOSITIVOS DE COMANDO RELATÓRIO NOTA Grupo:......... Professor:...Data:... Objetivo:......... 1 - ROTEIRO 1.1 - Análise das características

Leia mais

DISPOSITIVOS. Seccionadoras de Seccionamento Interruptores Contatores. De Proteção Contra Curto-Circuito

DISPOSITIVOS. Seccionadoras de Seccionamento Interruptores Contatores. De Proteção Contra Curto-Circuito DISPOSITIVOS Seccionadoras de Seccionamento Interruptores Contatores Contra Sobrecarga De Proteção Contra Curto-Circuito Relé Térmico Fusíveis Sobrecarga - corrente elétrica acima da corrente nominal projetada

Leia mais

2. SIMBOLOGIA Para facilitar a compreensão dos esquemas dessa apostila será utilizada a seguinte simbologia:

2. SIMBOLOGIA Para facilitar a compreensão dos esquemas dessa apostila será utilizada a seguinte simbologia: F.S. Fator de serviço, quando F.S. é igual a 1,0, isto implica que o motor pode disponibilizar 100% de sua potencia mecânica; A última linha mostra as ligações requeridas para tensão menor (triângulo)

Leia mais

Eletrotécnica básica Atividade prática

Eletrotécnica básica Atividade prática Eletrotécnica básica Atividade prática 1 SUMÁRIO Apresentação... 3 Identificação dos terminais de motor trifásico... 5 Chave de Partida direta automática (com contator)... 7 Comando com acionamento de

Leia mais

DISPOSITIVOS DE COMANDO - CONTATORES

DISPOSITIVOS DE COMANDO - CONTATORES PEA - Eletrotécnica Geral 1 DISPOSITIVOS DE COMANDO - CONTATORES OBJETIVO LIGAR/DESLIGAR EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS À DISTÂNCIA, DE UM OU MAIS LOCAIS; CONHECER A SITUAÇÃO OPERATIVA DO EQUIPAMENTO (LIG/DESLIG/

Leia mais

PRÁTICA 2 - PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO DO MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

PRÁTICA 2 - PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO DO MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO Comandos Industriais Professor: Marcio Luiz Magri Kimpara Introdução PÁTICA - PATIDA ETELA-TIÂNGULO DO MOTO DE INDUÇÃO TIFÁICO A chave estrela-triângulo é um dispositivo auxiliar de partida de motores

Leia mais

FICHA TÉCNICA CJX2-P CONTATOR TRIPOLAR. 12A a 32 A (circuito de comando em 24 Vcc) Página 1

FICHA TÉCNICA CJX2-P CONTATOR TRIPOLAR. 12A a 32 A (circuito de comando em 24 Vcc) Página 1 FICHA TÉCNICA CJX2-P CONTATOR TRIPOLAR 12A a 2 A (circuito de comando em 24 Vcc) Página 1 Contatores de Potência Tripolares CJX2-P Generalidade O contator é um dispositivo de manobra. Quando a bobina do

Leia mais

Chaves seccionadoras manuais

Chaves seccionadoras manuais Chaves seccionadoras manuais A utilização de comandos automáticos, muitas vezes não é viável, pois o custo de uma instalação industrial com esses componentes é um pouco caro. Desta forma, pequenas e médias

Leia mais

Prática de Acionamentos e Comandos Elétricos II

Prática de Acionamentos e Comandos Elétricos II Data: / / 20 Aluno(a): 1ª Aula Prática: Partida de motores de indução monofásicos com contatores. Prof. Epaminondas de Souza Lage 1 - Objetivos: -Identificar as partes constituintes do motor de indução

Leia mais

Prática de Acionamentos e Comandos Elétricos I

Prática de Acionamentos e Comandos Elétricos I Data: / / 20 Aluno(a): Aula 9 : Partida de MIT com chave estrela/triângulo através de dispositivos de comandos. 1 - Objetivo Executar a montagem da ligação indireta de motores trifásicos através da partida

Leia mais

Prática de Acionamentos e Comandos Elétricos I

Prática de Acionamentos e Comandos Elétricos I Data: / / 20 Aluno(a): 6ª Aula Prática: Partida de MIT de duas velocidades - Chave Manual 1 - Objetivos: -Identificar as partes constituintes do motor de indução Dahlander; -Ligar o motor em ambas velocidades

Leia mais

DISPOSITIVOS DE COMANDO - CONTATORES

DISPOSITIVOS DE COMANDO - CONTATORES PEA - Eletrotécnica Geral 1 DISPOSITIVOS DE COMANDO - CONTATORES OBJETIVO LIGAR/DESLIGAR EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS À DISTÂNCIA, DE UM OU MAIS LOCAIS; CONHECER A SITUAÇÃO OPERATIVA DO EQUIPAMENTO (LIG/DESLIG/

Leia mais

A representação dos circuitos de comando de motores elétricos é feita normalmente através de dois diagramas:

A representação dos circuitos de comando de motores elétricos é feita normalmente através de dois diagramas: Partidas elétricas e eletrônicas A representação dos circuitos de comando de motores elétricos é feita normalmente através de dois diagramas: Diagrama de força: representa a forma de alimentação do motor

Leia mais

NE5120 Engenharia Elétrica II Painel de Comando Elétrico

NE5120 Engenharia Elétrica II Painel de Comando Elétrico NE5120 Engenharia Elétrica II Painel de Comando Elétrico Elaborado: Prof. Luís Caldas Visão de comando elétrico; Normas e procedimentos e segurança; Conceitos componentes elétricos; Aplicações e exemplos.

Leia mais

Contatores e Relés Térmicos de Sobrecarga Linha CS(A)

Contatores e Relés Térmicos de Sobrecarga Linha CS(A) Contatores e Relés Térmicos de Sobrecarga Linha CS(A) A Linha de Contatores e Relés Térmicos de Sobrecarga CS(A) da Soprano tem uso de forma integrada, sendo produtos altamente seguros e em total conformidade

Leia mais

Contatores e Relés de Sobrecarga CS(A)

Contatores e Relés de Sobrecarga CS(A) FRAME 9A Minicontator CS(A)-6M CS(A)-9M Modelo CS(A)-6M CS(A)-9M Potência máxima/ Motor de indução Trifásico (AC3-60Hz) - IEC 6097- Tensão da bobina de operação (50/60Hz) Vida útil - AC3 (Operações) AC3/380Vca

Leia mais

CHAVES DE PARTIDA PARA MOTORES TRIFÁSICOS DE INDUÇÃO

CHAVES DE PARTIDA PARA MOTORES TRIFÁSICOS DE INDUÇÃO DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA CHAVES DE PARTIDA PARA MOTORES TRIFÁSICOS DE INDUÇÃO Disciplina: Máquinas e Acionamentos Elétricos Prof.: Hélio Henrique PARTIDA DIRETA O motor

Leia mais

Minicontator CWC ü Manobra em regime AC-3 até 6A ü Acoplamento direto ao relé de sobrecarga RW7D ü Linhas com bobina CA e CC com mesmo dimensional ü Bobina CC de baixo consumo ü Operação em regime AC-4

Leia mais

Relés térmicos e temporizadores

Relés térmicos e temporizadores Relés térmicos e temporizadores V ocê já parou para pensar o que pode ocorrer com um motor elétrico se o seu eixo travar por um problema mecânico? Com certeza vai queimar, pois a corrente elétrica vai

Leia mais

Série 80 - Temporizador modular 16 A. Características Relés temporizadores e de controle SÉRIE

Série 80 - Temporizador modular 16 A. Características Relés temporizadores e de controle SÉRIE Série - Temporizador modular 16 A SÉRIE Características Temporizador modular multifunções e monofunção.01 - Multifunções e multitensão.11 - Atraso à operação, multitensão Largura do módulo, 17.5 mm Seis

Leia mais

Linhas de produtos para aplicações simples e convencionais

Linhas de produtos para aplicações simples e convencionais www.siemens.com.br/produtosconvencionais Linhas de produtos para aplicações simples e convencionais Para clientes que buscam produtos de manutenção simples e levam em consideração o custo sem abrir mão

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Departamento de Engenharias e Exatas Engenharia de Energias Renováveis

Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Departamento de Engenharias e Exatas Engenharia de Energias Renováveis Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Departamento de Engenharias e Exatas Engenharia de Energias Renováveis Disciplina: Automação Docente: Maurício Romani Acadêmico: Exercícios. 1) A figura a

Leia mais

SÉRIE 13 Relé de impulso eletrônico e modular monoestável A

SÉRIE 13 Relé de impulso eletrônico e modular monoestável A SÉRIE Relé de impulso eletrônico e modular monoestável 10-16 A SÉRIE.81 - Relé de impulso eletrônico silencioso - Montagem em trilho 35 mm - 1 contato.91 - Relé de impulso eletrônico silencioso e relé

Leia mais

Pode-se definir a eletropneumática, como uma fusão entre duas grandezas, essenciais à automação industrial, a eletricidade e a pneumática.

Pode-se definir a eletropneumática, como uma fusão entre duas grandezas, essenciais à automação industrial, a eletricidade e a pneumática. Pode-se definir a eletropneumática, como uma fusão entre duas grandezas, essenciais à automação industrial, a eletricidade e a pneumática. PRINCIPAIS ELEMENTOS ELETROPNEUMÁTICOS Os elementos elétricos

Leia mais

SÉRIE LE3S/LE4S TEMPORIZADOR DE LCD

SÉRIE LE3S/LE4S TEMPORIZADOR DE LCD SÉRIE LE8N HORÍMETRO LCD A Série LA8N é um contador totalizador com display LCD de 8 dígitos somente para indicação. Disponíveis modelos com luz de fundo. Não é necessário nenhum tipo de alimentação por

Leia mais

CONTATOR TRIPOLAR CJX2-F115 A 800

CONTATOR TRIPOLAR CJX2-F115 A 800 FICHA TÉCNICA CONTATOR TRIPOLAR CJX2-F115 A 800 Página 1 Contatores de Potência Tripolares CJX2-F Generalidade O contator é um dispositivo de manobra. Quando a bobina do eletroimã é colocada sob tensão,

Leia mais

SÉRIE 80 Temporizador modular 16 A. Multitensão Multifunções. Esquema de ligação (sem START externo)

SÉRIE 80 Temporizador modular 16 A. Multitensão Multifunções. Esquema de ligação (sem START externo) SÉRIE Temporizador modular 16 A SÉRIE Temporizador modular multifunções e monofunção.01.11.01 - Multifunções e multitensão.11 - Atraso à operação, multitensão Largura do módulo, 17.5 mm Seis escalas de

Leia mais

Temporizador com retardo na energização EGZ/N. Alimentação. Relé. Após a ligação da tensão nominal de alimentação U e

Temporizador com retardo na energização EGZ/N. Alimentação. Relé. Após a ligação da tensão nominal de alimentação U e Temporizadores Linha N Esta nova linha de temporizadores Conexel incorpora uma série de inovações tecnológicas que lhe conferem elevado grau de precisão, repetibilidade e confiabilidade. Montados nas compactas

Leia mais

Acionamentos de comandos e sinalizadores

Acionamentos de comandos e sinalizadores Acionamentos de comandos e sinalizadores É interessante observar uma pessoa ligar e comandar uma máquina enorme acionando um pequeno botão. Isso é possível e ocorre em toda planta industrial automatizada

Leia mais

AULA 2 ELEMENTOS BÁSICOS (Laboratório) Prof. Marcio Kimpara

AULA 2 ELEMENTOS BÁSICOS (Laboratório) Prof. Marcio Kimpara COMANDOS INDUSTRIAIS AULA 2 ELEMENTOS BÁSICOS (Laboratório) Prof. Marcio Kimpara UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul FAENG Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia Prof.

Leia mais

SÉRIE 14 Minuteria multifunção 16 A

SÉRIE 14 Minuteria multifunção 16 A SÉRE Minuteria multifunção 1 A 16 A 17.5 mm de largura Tipo.01 --8 funções --Opções de aviso de fim de temporização Tipo.71 --3 funções Escala de temporização de 30 s a 20 min Comutação de cargas Zero

Leia mais

ELETRICIDADE INDUSTRIAL. Dispositivos de Acionamentos Elétricos

ELETRICIDADE INDUSTRIAL. Dispositivos de Acionamentos Elétricos ELETRICIDADE INDUSTRIAL Dispositivos de Acionamentos Elétricos Contatos Em acionamentos, as chaves podem assumir duas posições: NA (normalmente aberto) inglês NO Os pinos recebem dígitos 3 e 4 NF (normalmente

Leia mais

IECETEC. Acionamentos elétricos ANEXO 1 QUESTÕES DE CONCURSO PÚBLICO

IECETEC. Acionamentos elétricos ANEXO 1 QUESTÕES DE CONCURSO PÚBLICO ANEXO 1 QUESTÕES DE CONCURSO PÚBLICO 1- Assinale a alternativa INCORRETA:. a) Chave seccionadora comum é um dispositivo de manobra sem carga (a vazio) utilizada para fins de manutenção apenas. b) Disjuntor

Leia mais

Temporizador modular A

Temporizador modular A Temporizador modular 1-6 - 8-16 A Automação predial Elevadores SÉRIE Automação de persianas, cortinas, estores Gruas/Talhas Painéis de comando e distribuição Abertura de portas e portões FINDER reserva-se

Leia mais

Multitensão Multifunções

Multitensão Multifunções érie 80 - emporizador modular 6-8 - A Características 80.01 80.11 80.21 emporizador modular monofunção e multifunções 80.01 - Multifunções e multitensão 80.11 - Atraso à operação, monotensão 80.21 - Atraso

Leia mais

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Atuadores

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Linguagem Ladder: Temporizadores

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Linguagem Ladder: Temporizadores Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Linguagem Ladder: Temporizadores Heitor Medeiros Florencio Temporizadores Contadores e Temporizadores são

Leia mais

Os 27 símbolos que Você encontrará em Qualquer diagrama Elétrico VERSÃO1.1

Os 27 símbolos que Você encontrará em Qualquer diagrama Elétrico VERSÃO1.1 Guia Os 27 símbolos que Você encontrará em Qualquer diagrama Elétrico VERSÃO1.1 Introdução Estamos vivendo uma fase complicada na economia do país, e consequentemente no mercado de trabalho. Conhecimento

Leia mais

93.68/ Escalas de tempo de 0.1s a 6h Multifunções Base para relé (EMR) e (SSR) Conexão a parafuso e Push-in

93.68/ Escalas de tempo de 0.1s a 6h Multifunções Base para relé (EMR) e (SSR) Conexão a parafuso e Push-in Série - Base temporizada para Série 34 SÉRIE Características.68/.69 Relé modular de interface temporizada para relé Série 34, 6.2 mm de largura Ajuste da temporização na parte superior, através de um botão

Leia mais

Memorial descritivo Sistema de automatização das bombas de incêndio

Memorial descritivo Sistema de automatização das bombas de incêndio Memorial descritivo Sistema de automatização das bombas de incêndio Agosto de 27 1 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO... 3 2. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA... 3 3. DESCRIÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO... 3 3.1.

Leia mais

CONTATOR TRIPOLAR CJX2-09 A 95

CONTATOR TRIPOLAR CJX2-09 A 95 FICHA TÉCNICA CONTATOR TRIPOLAR CJX2-09 A 95 Contatores de Potência Tripolares CJX2 Generalidade O contator é um dispositivo de manobra. Quando a bobina do eletroimã é colocada sob tensão, o contator fecha

Leia mais

Overview Din Rail Products Manual do eletricista a ABB responde! Por que devo utilizar relés de impulso na minha instalação?

Overview Din Rail Products Manual do eletricista a ABB responde! Por que devo utilizar relés de impulso na minha instalação? Produtos de Baixa Tensão Overview Din Rail Products Manual do eletricista a ABB responde! Por que devo utilizar relés de impulso na minha instalação? Relés de impulso ou telerruptores são relés biestáveis,

Leia mais

Controladores Lógicos Programáveis. Prof. Juan Moises Mauricio Villanueva

Controladores Lógicos Programáveis. Prof. Juan Moises Mauricio Villanueva Controladores Lógicos Programáveis Prof. Juan Moises Mauricio Villanueva E-mail: jmauricio@cear.ufpb.br www.cear.ufpb.br/juan 1 Dispositivos de programação 1. Componentes de um CLP Fonte de Alimentação

Leia mais

Controlador Lógico Programável

Controlador Lógico Programável Controlador Lógico Programável Temporizadores Prof. Ms. Andouglas Gonçalves da Silva Júnior andouglasjr@gmail.com Introdução Instrução mais utilizada de modo geral, depois dos contatos e bobinas; Relés

Leia mais

ACIONAMENTO DE MÁQUINAS

ACIONAMENTO DE MÁQUINAS Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ROGÉRIO LÚCIO LIMA Sinop Novembro de 2016 Dispositivos elétricos comando e proteção

Leia mais

Fonte de alimentação AT10 FRN

Fonte de alimentação AT10 FRN Descrição: Fonte de alimentação AT10 FRN A Fonte AT10 FRN destina-se a alimentar e controlar o dispositivo de Abertura e Fechamento de Contatores de MT da Família INCV da Arteche sem retenção mecânica.

Leia mais

DLB MAQ CE - Comandos elétricos. Contatores

DLB MAQ CE - Comandos elétricos. Contatores Contatores Q uando falamos sobre os botões de comando, ficou evidente que aquele pequeno botão era o responsável direto pela alimentação e manobra de uma máquina independente do seu tipo e porte. Ou seja,

Leia mais

Partida de Motores Elétricos de Indução. cap. 7

Partida de Motores Elétricos de Indução. cap. 7 Partida de Motores Elétricos de Indução cap. 7 1 Introdução Corrente de partida da ordem de 6 a 10x o valor da corrente nominal; 2 Influência da Partida de um Motor Consumo de Energia Demanda de Energia

Leia mais

COORDENAÇÃO ACADÊMICA DE PROCESSOS INDUSTRIAIS PROFESSOR: WILSON MENDES CAVALCANTE APOSTILA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS MÓDULO 01: CHAVES MAGNÉTICAS

COORDENAÇÃO ACADÊMICA DE PROCESSOS INDUSTRIAIS PROFESSOR: WILSON MENDES CAVALCANTE APOSTILA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS MÓDULO 01: CHAVES MAGNÉTICAS COORDENAÇÃO ACADÊMICA DE PROCESSOS INDUSTRIAIS PROFESSOR: WILSON MENDES CAVALCANTE APOSTILA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS MÓDULO 01: CHAVES MAGNÉTICAS SIMBOLOGIA SIMBOLOGIA NOMENCLATURA Contatos principais

Leia mais

Equipamentos de Manobra Prof. Vilmair E. Wirmond Ano 2010

Equipamentos de Manobra Prof. Vilmair E. Wirmond Ano 2010 Equipamentos de Manobra Prof. Vilmair E. Wirmond Ano 2010 Seccionadores primários e secundários Definições Iniciais Segundo a NBR 6935, chave é um dispositivo mecânico de manobra que na posição aberta

Leia mais

ACIONAMENTOS ELÉTRICOS H1

ACIONAMENTOS ELÉTRICOS H1 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS H1 - Conhecer os métodos de partidas de motores elétricos; especificar tipo de acionamento. H2 - Conhecer os equipamentos e dispositivos utilizados em acionamento Técnico em Eletromecânica

Leia mais

CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO 1. INTRODUÇÃO A compreensão de um sistema de acionamento e proteção merece muita atenção, pois dela dependem a durabilidade do sistema e o funcionamento correto dos equipamentos

Leia mais

sem START externo com START externo 250/ /400 Carga nominal em AC Carga nominal em AC15 (230 V AC)

sem START externo com START externo 250/ /400 Carga nominal em AC Carga nominal em AC15 (230 V AC) Série 88 - Temporizador plug-in 8 A SÉRIE 88 Características 88.02 88.12 Temporizador multitensão e multifunção Montagem frontal em painel ou em base Temporizador Octal e Undecal Escala de temporização

Leia mais

SÉRIE 84 SMARTimer 16 A 84.02

SÉRIE 84 SMARTimer 16 A 84.02 SÉRIE SÉRIE SMARTimer - Temporizador digital multifunção com programação NFC.02 -- 1 reversível (16 A) + 1 reversível (16 A) 2 em 1: dois canais independentes Tensão de alimentação nominal: 12 24 V AC/

Leia mais

Botoeiras. Elementos de Entrada de Sinais. Botoeiras. Botoeiras. Componentes dos Circuitos Elétricos Eletropneumática

Botoeiras. Elementos de Entrada de Sinais. Botoeiras. Botoeiras. Componentes dos Circuitos Elétricos Eletropneumática Componentes dos Eletropneumática Fabricio Bertholi Dias Componentes dos Elementos de Entrada de Sinais Emitem informações ao circuito por meio de uma ação muscular, mecânica, elétrica, eletrônica ou combinação

Leia mais

funções 1 NA Montagem em trilho 35 mm (EN 60715) 16/30 (120 A - 5 ms) 16/30 (120 A - 5 ms) Tensão nominal/máx tensão comutável V AC

funções 1 NA Montagem em trilho 35 mm (EN 60715) 16/30 (120 A - 5 ms) 16/30 (120 A - 5 ms) Tensão nominal/máx tensão comutável V AC Série 14 - Minuteria multifunção 16 A SÉRE 14 Características 14.01 14.71 Minuteria multifunção Largura do módulo 17.5 mm Escala de temporização de 30s a 20min Chaveamento da carga em Zero crossing Chaveamento

Leia mais

SÉRIE 88 Temporizador plug-in 8 A. Multifunção Undecal Montagem em base série 90

SÉRIE 88 Temporizador plug-in 8 A. Multifunção Undecal Montagem em base série 90 SÉRIE SÉRIE Temporizador multitensão e multifunção Montagem frontal em painel ou em base Temporizador Octal e Undecal Escala de temporização de 0.05 s a 100 h 1 contato temporizado + 1 instantâneo (tipo.12)

Leia mais

Série 13 - Relé de impulso eletrônico e modular monoestável A. Características SÉRIE

Série 13 - Relé de impulso eletrônico e modular monoestável A. Características SÉRIE Série 13 - Relé de impulso eletrônico e modular monoestável 10-16 A SÉRIE 13 Características 13.81 13.91 13.81 - Relé de impulso eletrônico silencioso Montagem em trilho 35 mm - 1 contato 13.91 - Relé

Leia mais

ELETRICIDADE INDUSTRIAL. Introdução aos Acionamentos Elétricos

ELETRICIDADE INDUSTRIAL. Introdução aos Acionamentos Elétricos ELETRICIDADE INDUSTRIAL Introdução aos Acionamentos Elétricos Introdução 2 Acionamentos elétricos 3 Acionamento elétricos importância da proteção... Do operador Contra acidentes; Das instalações Contra

Leia mais

Partida de Motores Elétricos de Indução

Partida de Motores Elétricos de Indução Partida de Motores Elétricos de Indução 1 Alta corrente de partida, podendo atingir de 6 a 10 vezes o valor da corrente nominal. NBR 5410/04: a queda de tensão durante a partida de um motor não deve ultrapassar

Leia mais

Minicontator Tripolar BMC Minirelé Térmico BRT-M ( Comando em ca. BMC-K e comando em cc. BMC-P )

Minicontator Tripolar BMC Minirelé Térmico BRT-M ( Comando em ca. BMC-K e comando em cc. BMC-P ) FICHA TÉCNICA BMC + BRT-M Minicontator Tripolar BMC Minirelé Térmico BRT-M ( Comando em ca. BMC-K e comando em cc. BMC-P ) Página 1 Contator de Potência Tripolares BMC Generalidade O contator é um dispositivo

Leia mais

Equipamentos Elétricos. Aula 3 - Disjuntores

Equipamentos Elétricos. Aula 3 - Disjuntores Equipamentos Elétricos Aula 3 - Disjuntores Prof. Dr. Hugo Valadares Siqueira Disjuntores Dispositivo mecânico com a função de um interruptor com desarme automático; Componentes comumente utilizados nos

Leia mais

LINEAR-HCS RUA SÃO JORGE, TELEFONE: Revisado em 23/08/2007 SÃO CAETANO DO SUL - SP - CEP:

LINEAR-HCS RUA SÃO JORGE, TELEFONE: Revisado em 23/08/2007 SÃO CAETANO DO SUL - SP - CEP: LINEAR-HCS RUA SÃO JORGE, 267 - TELEFONE: 6823-8800 Revisado em 23/08/2007 SÃO CAETANO DO SUL - SP - CEP: 09530-250 www.linear-hcs.com.br CENTRAL ELETRÔNICA TRI-MONO DE CONTROLE DE PORTÃO rev1 CARACTERÍSTICAS

Leia mais

ACIONAMENTOS ELÉTRICOS H1

ACIONAMENTOS ELÉTRICOS H1 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS H1 - Conhecer os métodos de partidas de motores elétricos; especificar tipo de acionamento. H2 - Conhecer os equipamentos e dispositivos utilizados em acionamento Técnico em Eletromecânica

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO Professor Leonardo Gonsioroski Sistemas Elétricos Pode-se dizer que os sistemas elétricos são divididos em 4 grandes

Leia mais

ACIONADORES TEMPORIZADORES MONITORES DE NÍVEL MONITORES DE TENSÃO INTERRUPTORES HORÁRIOS PROTETORES DE SURTO CONTADORES E HORÍMETROS

ACIONADORES TEMPORIZADORES MONITORES DE NÍVEL MONITORES DE TENSÃO INTERRUPTORES HORÁRIOS PROTETORES DE SURTO CONTADORES E HORÍMETROS ACIONADORES TEMPORIZADORES MONITORES DE NÍVEL MONITORES DE TENSÃO INTERRUPTORES HORÁRIOS PROTETORES DE SURTO CONTADORES E HORÍMETROS Nascemos para automatizar o seu processo. A Clip Automação Industrial

Leia mais

Motores de Onda Trapezoidal

Motores de Onda Trapezoidal Máquinas Elétricas Especiais Motores de Onda Trapezoidal (Motores Brushless DC, BLDC ou Motores CC sem escovas) Prof. Sebastião Lauro Nau, Dr. Eng. Set 2017 Introdução Brushless sem escovas, sem comutador

Leia mais

RELÉ DE IMPULSO (COM FEED BACK DO STATUS) E ARDUINO NO ACIONAMENTO DE CARGAS ELÉTRICAS

RELÉ DE IMPULSO (COM FEED BACK DO STATUS) E ARDUINO NO ACIONAMENTO DE CARGAS ELÉTRICAS RELÉ DE IMPULSO (COM FEED BACK DO STATUS) E ARDUINO NO ACIONAMENTO DE CARGAS ELÉTRICAS A abordagem que será exposta neste pequeno informativo visa oferecer alguns subsídios às pessoas que se interessam

Leia mais

Tecnologia Eletropneumática Industrial

Tecnologia Eletropneumática Industrial Tecnologia Tecnologia Eletropneumática Industrial Industrial Componentes dos Circuitos Elétricos Os componentes elétricos utilizados nos circuitos são distribuídos em três categorias: os elementos de entrada

Leia mais

Automação Minicontatores. Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas

Automação Minicontatores. Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas Automação Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas Composição Básica da Referência de Tensões de bobina CA 60 Hz Aplicável aos modelos: CW07 e CAW04 Códigos de tensões V05 V73 V16 V25

Leia mais

SÉRIE 80 Temporizador modular 16 A. Multitensão Multifunção. Esquema de ligação (sem START externo)

SÉRIE 80 Temporizador modular 16 A. Multitensão Multifunção. Esquema de ligação (sem START externo) SÉRIE Temporizador modular 16 A SÉRIE Temporizador modular multifunção e monofunção.01t.11t.01t - Multifunção e multitensão.11t - Atraso à operação, multitensão De acordo com a EN 45545-2:2013 (materiais

Leia mais

SENSYM MODULO DE POTENCIA TIPO TREM DE PULSO MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO

SENSYM MODULO DE POTENCIA TIPO TREM DE PULSO MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO SENSYM MODULO DE POTENCIA TIPO TREM DE PULSO SMP-TP - Versão 1.00 MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO 1. INTRODUÇÃO O módulo de Potência Trem de Pulso é construído dentro dos mais altos padrões de qualidade.

Leia mais

Eletricidade Industrial

Eletricidade Industrial Eletricidade Industrial Aula 06 Partida com Chave Compensadora www.lages.ifsc.edu.br Gabriel Granzotto Madruga e-mail: gabriel.madruga@ifsc.edu.br Partida Compensadora Essa chave tem por finalidade, assim

Leia mais

Indicador de Posições TD100

Indicador de Posições TD100 1. Introdução Indicador de Posições TD100 http://www.licht-labs.com info@licht-labs.com A indicação da posição de comutadores de derivações em carga de transformadores de força pode ser realizada com instrumentos

Leia mais

Série 88 - Temporizador plug-in ou para painel 5-8 A. Características Temporizador multitensão e multifunções Montagem em painel ou base

Série 88 - Temporizador plug-in ou para painel 5-8 A. Características Temporizador multitensão e multifunções Montagem em painel ou base Série 88 - Temporizador plug-in ou para painel 5-8 A Características 88.02 88.12 Temporizador multitensão e multifunções Montagem em painel ou base Temporizador Octal-Undecal Escala de temporização de

Leia mais

SÉRIE 93 Base temporizada para Série /93.69

SÉRIE 93 Base temporizada para Série /93.69 SÉRIE SÉRIE Relé modular de interface temporizada para relé Série 34, 6.2 mm de largura Ajuste da temporização na parte superior, através de um botão rotativo que pode ser acessado mesmo depois da montagem

Leia mais

Série 86 - Módulo temporizador. Características SÉRIE

Série 86 - Módulo temporizador. Características SÉRIE Série 86 - Módulo temporizador SÉRIE 86 Características 86.00 86.30 Módulo temporizador utilizável com relé e base 86.00 - Módulo temporizador, multifunções e multitensão 86.30 - Módulo temporizador, bifunções

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS TÉCNICOS CÓD. 09

PROVA DE CONHECIMENTOS TÉCNICOS CÓD. 09 8 PROVA DE CONHECIMENTOS TÉCNICOS CÓD. 09 QUESTÃO 21: Você vai fazer uma medida de tensão continua de 250V no painel de máquina, usando um multímetro. Qual é a escala correta a ser selecionada? a) 200

Leia mais

Relé de monitoramento monofásico ( V): Subtensão Sobretensão Faixa de tensão (Vmín e Vmáx) Memorização de defeito selecionável

Relé de monitoramento monofásico ( V): Subtensão Sobretensão Faixa de tensão (Vmín e Vmáx) Memorização de defeito selecionável Características 70.11 70.31 70.41 Relés de monitoramento eletrônico para sistemas monofásicos e trifásicos Versões multifunção que oferecem flexibilidade para monitoramento de Sobretensão, Subtensão, Faixa

Leia mais

/ / halógena (120/230 V) W. AgSnO 2 AgSnO / 2.5/

/ / halógena (120/230 V) W. AgSnO 2 AgSnO / 2.5/ Série - Sensor de presença 10 A SÉRIE Características.01.11 Sensor de presença para ambientes internos e externos Dimensões reduzidas Ajuste da luz ambiente para ativação ou não do sensor Ajuste do tempo

Leia mais

SÉRIE 84 SMARTimer 16 A 84.02

SÉRIE 84 SMARTimer 16 A 84.02 SÉRIE SÉRIE SMARTimer Multifunções.02 -- 1 reversível (16 A) + 1 reversível (16 A) 2 em 1: dois canais independentes Dois tidos de alimentação disponíveis: 12 24 V AC/DC e 110 240 V AC/DC (não polarizado)

Leia mais