SUSCETIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADOS DE MANIPULADORES DE INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

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1 ISSN Alim. Nutr., Araraquara v.19, n.4, p , out./dez SUSCETIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADOS DE MANIPULADORES DE INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS Williani Fabíola GRANDO* Diane SCAPIN* Patrícia da Silva MALHEIROS** Eliandra Mirlei ROSSI*** Eduardo Cesar TONDO**** RESUMO: O objetivo deste trabalho foi isolar Staphylococcus aureus de manipuladores de alimentos de um lacticínio e determinar sua suscetibilidade a diversos antimicrobianos. Para tal, coletaram-se amostras a partir das mãos e cavidade nasal de 29 manipuladores. Foram obtidos 58 cultivos suspeitos, os quais foram submetidos a testes bioquímicos e ao teste de suscetibilidade aos antimicrobianos ciprofloxacina, oxacilina, penicilina G, clindamicina, tetraciclina, eritromicina, nitrofurantoína, sulfazotrim, rifampicina e vancomicina através da técnica de difusão em disco. Foram isoladas 19 cepas de S. aureus, sendo 42,10% provenientes das mãos e 57,90% da cavidade nasal dos indivíduos avaliados. O maior índice de resistência foi encontrado para penicilina G (78,95%), seguido pela tetraciclina (26,31%), enquanto que o maior índice de sensibilidade foi observado para nitrofurantoína, sulfazotrim, rifampicina e vancomicina (100%), seguido da oxacilina (94,73%) e ciprofloxacina (89,47%). De modo geral, as cepas apresentaram baixos níveis de resistência, entretanto, a presença de S. aureus nas mãos e cavidades nasais dos manipuladores desempenham papel importante na disseminação do microorganismo. PALAVRAS-CHAVE: Staphylococcus aureus; antimicrobianos; manipuladores de alimentos. INTRODUÇÃO Staphylococcus aureus tem sido apontado como o principal agente bacteriano causador de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) em diversos países. 4 O habitat primário desse microrganismo é a mucosa da nasofaringe e pele de humanos e animais, 6 contudo também já foi encontrado na água, poeira e ar. 10 A presença de S. aureus em alimentos é freqüentemente atribuída ao manuseio inadequado por parte dos manipuladores envolvidos na produção de alimentos. 11 Ao se multiplicar algumas estirpes podem produz enterotoxinas termorresistentes, as quais são 16, 20 responsáveis pela intoxicação alimentar estafilocócica. As pessoas envolvidas com a manipulação de alimentos necessitam de conhecimentos sobre cuidados higiênico-sanitários durante a elaboração dos produtos, a fim de evitar surtos com esse micro-organismo. Germano & Germano 9 ressaltam que de 20% a 60% da população mundial pode ser portadora de S. aureus, sem apresentar qualquer tipo de sintoma. O controle e a detecção de portadores de S. aureus assume significativa importância quando se trata de profissionais da área de saúde e também em manipuladores de alimentos, devido à existência de cepas produtoras de enterotoxinas e/ou multiresistentes. 3 Nos últimos anos, a nível mundial, S. aureus adquiriu grande importância devido ao aumento do isolamento de cepas multirresistentes. 15 Esses micro-organismos preocupam, uma vez que podem ser transmitidos ao homem pela ingestão de alimentos contaminados ou outros meios. Ainda na década de 50 foram isolados S. aureus resistentes a eritromicina, tetraciclina e estreptomicina, dificultando assim o tratamento de infecções. 12 Segundo uma revisão bibliográfica realizada por Tavares, 18 S. aureus provenientes tanto de hospitais como da comunidade, no Brasil, mostram-se resistentes a antimicrobianos tais como penicilina G, ampicilina, amoxicilina, metilcilina e oxacilina. Além disso, o autor relata o isolamento de S. aureus resistentes a vancomicina, em ambientes hospitalares no município do Rio de Janeiro. No entanto, S. aureus isolados da planta de processamento de uma indústria de laticí- * Curso de Graduação em Biologia Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde Universidade do Oeste de Santa Catarina São Miguel do Oeste SC Brasil. ** Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola e do Ambiente Curso de Doutorado Instituto de Ciência e Tecnologia dos Alimentos Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Brasil. *** Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola e do Ambiente Curso de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Brasil e Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde Universidade do Oeste de Santa Catarina São Miguel do Oeste SC Brasil. **** Departamento de Ciências dos Alimentos Instituto de Ciência e Tecnologia dos Alimentos Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Brasil. 467

2 nios e de seus manipuladores apresentaram sensibilidade aos antimicrobianos vancomicina, gentamicina, oxacilina, cefalotina, e sulfametoxazol/trimetropin, 19 destacando que, em geral, o isolamento de cepas resistentes é maior no ambiente hospitalar, devido a pressão seletiva, do que na indústria de alimentos. Já em manipuladores de alimentos de uma indústria da grande Porto Alegre, foram encontradas cepas resistentes à penicilina e amoxicilina + clavulanato, 1 salientando a que existe a possibilidade de disseminação de cepas resistentes através de alimentos. O objetivo deste trabalho foi isolar S. aureus de manipuladores de alimentos e determinar sua suscetibilidade aos antimicrobianos. MATERIAL E MÉTODOS Amostras Foram obtidas 58 amostras provenientes da cavidade nasal (29) e das mãos (29) de 29 manipuladores de alimentos das salas de envase, dos laboratórios e do processamento de uma indústria de produtos lácteos do oeste de Santa Catarina. A amostra nasal foi coletada com o auxílio de um swab estéril previamente umedecido com solução fisiológica que foi friccionado em ambas as cavidades nasais dos participantes do presente estudo. A coleta das amostras das mãos dos participantes também foi realizada com o auxílio de um swab estéril previamente umedecido sendo friccionado três vezes em cada dedo da mão, na região entre os dedos e na palma. Após as coletas, os swabs foram transportados em tubos contendo solução fisiológica acondicionados em caixa térmica e conduzidos ao laboratório de Microbiologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina para análise. O tempo de transporte das amostras foi de aproximadamente de 1h. As amostras foram semeadas através de swab em superfície em placas contendo ágar sal manitol. Paralelamente, foi realizado o monitoramento da contaminação aérea dos locais de trabalho (laboratório físico-químico, pasteurização, sala de processo, sala de envase e laboratório de microbiologia) através da exposição de três placas contendo ágar sangue e ágar sal manitol por 1 hora em cada ambiente analisado. Após, as placas foram acondicionadas em caixa térmica e conduzidas ao laboratório para análises. Isolamento e identifi cação de Stahylococcus aureus Todas as placas de coleta de amostras foram incubadas a 36ºC por horas. As colônias fermentadoras de manitol, bem como aquelas provenientes do ágar Sangue, sugestivas de S. aureus, foram repicadas para tubos contendo ágar BHI e incubados a 36ºC por 24 horas. Após, foi realizada a coloração de Gram e testes bioquímicos específicos (catalase, coagulase, fermentação de manitol, prova de Voges, Proskauer, oxidação fermentação, hidrólise de uréia e fermentação de açúcares) para a identificação de S. aureus, conforme Koneman et al. 12 e McFaddin. 13 Avaliação da suscetibilidade a antimicrobianos O teste de suscetibilidade a antimicrobianos foi realizado pela técnica de difusão em disco conforme metodologia preconizada no Clinical and Laboratory Standards Institute CLSI. 7 As cepas foram inoculadas em Caldo Nutriente, sendo incubadas a 36ºC por aproximadamente 6 horas. Após este período, a densidade da suspensão foi ajustada com o padrão 0,5 da escala de McFarland. Posteriormente, com o auxílio de um swab, as amostras foram semeadas na superfície de placas contendo ágar Müeller Hinton. Em seguida, foram colocados na superfície do ágar os discos contendo os antimicrobianos, com o auxílio de uma pinça estéril e fazendo uma leve pressão sobre o disco, para obter uma aderência na superfície do meio. Foi avaliada a suscetibilidade aos seguintes antimicrobianos: ciprofloxacina (5μg), oxacilina (1μg), penicilina (10 unidades), clindamicina (2μg), tetraciclina (30μg), eritromicina (15μg), nitrofurantoína (300μg), sulfazotrim (25μg), rifampicina (30μg) e vancomicina (30μg). A leitura dos resultados foi realizada após horas de incubação, por meio da medição dos halos de inibição. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram isoladas 19 cepas de S. aureus das 58 amostras provenientes das mãos e narinas de manipuladores de alimentos. Do total de amostras isoladas, oito cepas (42,10%) foram provenientes das mãos e 11 cepas (57,90%) da cavidade nasal dos indivíduos avaliados. Com relação ao número de isolados das mãos e narinas dos mesmos indivíduos, observou-se que 8 amostras foram oriundas de ambos os locais, ou seja, 42,10% dos manipuladores apresentaram S. aureus tanto nas mãos como nas narinas. Das demais cepas, 4 (21,06%) foram provenientes só das mãos e 7 (36,84%) só das mucosas nasais. Em relação à contaminação do ambiente, foi encontrada uma cepa de S. aureus somente no laboratório físico-químico confirmando a possibilidade de isolamento desse micro-organismo de poeira ou ar. 10 No entanto, esse micro-organismo pode ser proveniente dos manipuladores presentes neste local, uma vez que, um dos avaliados deste setor era portador assintomático de S. aureus. Dentre as 8 cepas identificadas como S. aureus isoladas das mãos de manipuladores de alimentos, observou-se que o maior índice de resistência foi contra a penicilina G, correspondendo a 75% das amostras, seguido pela tetraciclina (37,5%). Já a eritromicina apresentou o maior número de amostras com nível intermediário de resistência (75%) (Figura 1). Para os demais antimicrobianos (clindamicina, nitrofurantoína, sulfazotrim, rifampicina e vancomicina) houve sensibilidade total. Para as 11 amostras de S. aureus isolados da cavidade nasal, a resistência à penicilina G também foi a mais predominante, representando 81,82% das amostras. A eritromicina apresentou o maior número de amostras com re- 468

3 sistência intermediária (72,72%), seguido pela tetraciclina (45,45%) (Figura 2). Houve sensibilidade total para os demais antimicrobianos (ciprofloxacina, oxacilina, nitrofurantoína, rifampicina, vancomicina e sulfazotrim). Resistência para somente uma droga foi apresentada por 10 cepas (52,63%) no total de isolados das mãos e narinas, sendo que destas 7 (63,64%) foram da cavidade nasal e 3 (37,5%) das mãos. Resistência a dois antimicrobianos foi observada em 6 cepas (31,58%), sendo 4 (50%) provenientes das mãos e duas (18,18%) das narinas. Três isolados (15,79%) apresentaram sensibilidade a todos os antimicrobianos testados, sendo 2 (18,18%) das narinas e 1 (12,5%) das mãos (Tabela 1). Observou-se que o maior índice de resistência desenvolvido pelas cepas de S. aureus foi encontrado para o antimicrobiano penicilina G (78,95%), seguido pela tetraciclina (26,31%), enquanto que o maior índice de sensibilidade foi observado para nitrofurantoína, sulfazotrim, rifampicina e vancomicina (100% das cepas), seguido da oxacilina (94,73%) e ciprofloxacina (89,47%). Corroborando com esses resultados, Acco et al. 1 e Coelho et al. 8 também encontraram elevada resistência à penicilina para Staphylococcus spp. provenientes de manipuladores de alimentos e amostras animais e/ou humanas, respectivamente. A elevada resistência das cepas de S. aureus ao antimicrobiano penicilina G pode estar relacionada à resistência intrínseca que este microrganismo possui contra antimi- Número de Isolados Sensível Resistente Intermediário 0 CIP OXA PEN TET ERI Antimicrobianos FIGURA 1 Perfil de suscetibilidade aos antimicrobianos ciprofloxacina (CIP), oxacilina (OXA), penicilina (PEN), tetraciclina (TET) e eritromicina (ERI) frente a cepas de S. aureus isolados de mãos de manipuladores de alimentos. Número de Isolados PEN CLI TET ERI Antimicrobianos Sensível Resistente Intermediário FIGURA 2 Perfil de suscetibilidade aos antimicrobianos penicilina (PEN), clindamicina (CLI), tetraciclina (TET) e eritromicina (ERI) frente a cepas de S. aureus isolados da cavidade nasal de manipuladores de alimentos. 469

4 Tabela 1 Multirresistência de S. aureus isolados de narinas e mãos de manipuladores de alimentos. Multirresistência* NARINAS (%) 18,18 MÃOS (%) 50 TOTAL (%) 31,58 Resistência a uma única droga 63,64 37,5 52,63 Sensibilidade a todas as drogas 18,18 * Resistência a mais de dois antimicrobianos. 12,5 15,79 crobianos do grupo das penicilinas. 18 Segundo Tavares, 18 S. aureus monstrou-se resistentes à penicilina G em mais de 70% das cepas isoladas no ambiente hospitalar e na comunidade, não sendo mais indicado o uso deste antimicrobiano para o tratamento de infecções estafilocócicas. A fim de combater linhagens destes microrganismos foram desenvolvidas novas drogas beta-lactâmicas tais como a meticilina e oxacilina e seus derivados, além das cefalosporinas de primeira e segunda geração. 12 Porém, atualmente existem muitas cepas de S. aureus resistentes à oxacilina, tanto em ambientes relacionadas aos serviços da saúde como na comunidade. 14 Como demonstrado neste trabalho foram encontrados 5,26% de linhagens de S. aureus resistentes a este antimicrobiano nas mãos de manipuladores de alimentos, porém na cavidade nasal observou-se 100% de sensibilidade. Coelho et al. 8 observaram que cepas de Staphylococcus spp. resistentes à oxacilina (ORSA), em sua maioria, apresentaram resistência aos demais antimicrobianos testados, com exceção da vancomicina. Com o aumento das taxas de resistência de S. aureus à oxacilina, a prescrição de vancomicina tem sido cada vez mais freqüente, muitas vezes de forma indiscriminada. 14 Este uso indiscriminado contribui para a emergência de S. aureus com resistência intermediária a vancomicina. Isto é preocupante, uma vez que esta é uma droga utilizada como um dos últimos recursos pra tratar infecção por ORSA. 17 Em nosso estudo as cepas isoladas de S. aureus foram suscetíveis à vancomicina. Para eritromicina foi encontrado um nível intermediário de resistência em 75% dos S. aureus isolados das mãos e em 72,72% dos S. aureus isolados da cavidade nasal. Estes resultados são semelhantes aos encontrados por Busato et al., 5 onde 44, 8% e 52,2% dos S. aureus isolados da cavidade nasal de trabalhadores da Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa apresentaram resistência a eritromicina nos anos de 1996 e 1999, respectivamente. Segundo o estudo de Albuquerque et al. 2 foram encontradas cepas resistentes e multiresistentes a antibióticos como eritromicina e oxacilina em mãos, cavidade nasal e oral de manipuladores de pescado da feira de pescado do Mucuripe, Fortaleza- Ceará. Esses resultados corroboram com nosso estudo, pois também foram encontradas 6 cepas com resistência intermediária à eritromicina e uma cepa resistente a oxacilina. Portanto, ressalta-se a importância do controle de qualidade na manipulação de alimentos devido à possibilidade de contaminá-los com cepas de S. aureus, que além da possibilidade de produzirem enterotoxinas, podem ser resistentes a antimicrobianos, o que representa um problema cosmopolita devido à disseminação de linhagens resistentes dificultando o tratamento pós-infecção. CONCLUSÕES Os resultados obtidos neste trabalho sugerem a importância de monitorar os manipuladores de alimentos, pois 100% dos indivíduos que apresentaram S. aureus neste estudo são portadores assintomáticos. Além disso, os manipuladores podem veicular S. aureus resistentes a antimicrobiamos (penicilina G, principalmente) podendo disseminar essa estirpes resistentes aos consumidores, dificultando o tratamento de possíveis infecções causadas por esse microrganismo. Embora tenhamos encontrado resistência a antimicrobianos, ressalta-se que esta é inferior quando comparada com isolados clínicos, demonstrando que a pressão seletiva exercida sobre esses microrganismos é importante para determinar o seu perfil de suscetibilidade. GRANDO, W.F.; SCAPIN, D.; MALHEIROS, P.S.; ROSSI, E.M.; TONDO, E.C. Antimicrobial susceptibility of Staphylococcus aureus isolated from handlers of dairy industry. Alim. Nutr., Araraquara, v.19, n.4, p , out./dez ABSTRACT: The objective of this study was to identify S. aureus of food handlers from dairy industry and determine their susceptibility to various antimicrobial drugs. For this, samples were collected from hands and nasal cavities of 29 manipulators. There were obtained 58 suspects cultures suspects which were subjected to biochemical tests and the test of susceptibility to antibiotics. There were tested disks with ciprofloxacin, oxacillin, penicillin, clindamycin, tetracycline, erythromycin, nitrofurantoin, sulfazotrim, rifampicin and vancomycin. There were isolated 19 strains of S. aureus. From these 42.10% were of the hands and 57.90% of the nasal cavities of the individuals evaluated. 470

5 The highest rate of resistance to the antibiotic was found for penicillin G (78.95%), followed by tetracycline (26.31%), while the highest rate of sensitivity was observed for nitrofurantoin, sulfazotrim, rifampicin and vancomycin (100% of strains), followed by oxacillin (94.73%) and ciprofloxacin (89.47%). Generally, the strains had low levels of resistance, however, the presence of S. aureus in the hands and nasal cavities of manipulators play important role in the spread of the microorganisms. KEYWORDS: Staphylococcus aureus; antimicrobial; food handlers. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ACCO, M. et al. Identification of multiple strains of Staphylococcus aureus colonizing nasal mucosa of food handlers. Food Microbiol., v.20, n.5, p , ALBUQUERQUE, W.F. et al. Multiple drug resistant Staphylococcus aureus strains isolated from a fish market and from fish handlers. Braz. J. Microbiol., v.38, n.1, p , ANDRADE, G.P.; ZELANTE, F. Ocorrência simultânea de Staphylococcus aureus enterotoxigênicos nas mãos, boca e fezes em portadores assintomáticos. Rev. Saúde Públ., v.23, n.4, p , BALABAN, N.; RASOOLY, A. Staphylococcal enterotoxins. Int. J. Food Microbiol., v.61, n.1, p.1-10, BUSATO, C.R. et al. The evolution of the resistance of Staphylococcus aureus found on healthcare workers correlated with local consumption of antibiotics. Braz. J. Infect. Dis., v.10, n.3, p , CASEY, A.L.; LAMBERT, P.A.; ELLIOTT, T.S.J. Staphylococci. Int. J. Antimicrob. Agents, v.29, n.3, p.23-32, CLINICAL AND LABORATORY STANDARDS INSTITUTE. Performande standards for antimicrobral susceptibility testing. Pennsylvania: CLSI/NCCLS, Document M (Fifteenth Informational Supplement). 8. COELHO, S.M.O. et al. Mapeamento do perfil de resistência e detecção do gene meca em Staphylococcus aureus e Staphylococcus intermedius oxacilinaresistentes isolados de espécies humanas e animais. Ciênc. Rural, v.37, n.1, p , GERMANO, P.M.L.; GERMANO, N.I.S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos: qualidade das matérias-primas, doenças transmitidas por alimentos, treinamento de recursos humanos. São Paulo: Varela, p. 10. HAMANN, J. Z. Treansfer von Mastitiserregen in abhangigkeit vom Merlksytem. Milchwissenchaft, v.37, p , HATAKKA, M. et al. Genotypes and enterotoxicity of Staphylococcus aureus isolated from the hands and nasal cavities of flight-catering employees. J. Food Protec., v.11, n.11, p , KONEMAN, E. W. et al. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 5. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, p. 13. MCFADDIN, J. F. Biochemical tests for identifications of medical bactéria. 3 rd ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, p. 14. MIMICA, M. J.; BEREZIN, E. N. Staphylococcus aureus resistente a vancomicina: um problema emergente. Arq. Méd. Hosp. Fac. Ciênc. Méd. Santa Casa, São Paulo, v.51, n.2, p.52-56, MIRÓ, J.M. et al. Efficacy of telavancin in the treatment of experimental endocarditis due to glycopeptideintermediate Staphylococcus aureus. Antimicrob. Agents Chemother., v.51, n.7, p , OMOE, K. et al. Comprehensive analysis of classical and newly described staphylococcal superantigenic toxin genes in Staphylococcus aureus isolates. FEMS Microbiol. Lett., v.246, n.2, p , REESE, R. E. et al. Manual de antibióticos. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, p. 18. TAVARES, W. Bactérias gram positivas problemas: resistência do estafilococo, do enterococo e do pneumococo aos antimicrobianos. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., v.33, n.3, p , TONDO, E.C. et al. Assesing and analysing contamination of dairy products processing plant by Staphylococcus aureus using antibiotic resistance and PFGE. Canadian J. Microbiol., v. 46, n.12, p , TROLLER, J. A. Effect of water activity on enterotoxin production and growth of Staphylococcus aureus. Appl. Microbiol., v.21, n.3, p ,

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