3º Encontro de Farmacêuticos em Oncologia. Farmácia Clínica. Marcelo Sobral Leite
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- Guilherme Antunes Gonçalves
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1 3º Encontro de Farmacêuticos em Oncologia Farmácia Clínica Marcelo Sobral Leite
2 Farmácia Clínica Conceitos Origem: ASHP A farmácia clínica é uma ciência da saúde, cuja responsabilidade é assegurar, mediante a aplicação de conhecimentos e funções relacionadas com o cuidado dos pacientes, que o uso dos medicamentos seja seguro e apropriado, e que necessita de educação especializada e/ou treinamento estruturado. Requer, além disso, que a coleta e interpretação de dados sejam criteriosas, que exista motivação pelo paciente e que existam interações interprofissionais.
3 Farmácia Clínica Conceitos Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Farmácia clínica pode ser definida como toda atividade executada pelo farmacêutico voltada diretamente ao paciente através do contato direto com este ou através da orientação a outros profissionais clínicos, como o médico e o dentista. (...) O profissional da clínica farmacêutica tem, entre outras funções, a de garantir o uso correto do medicamento, em conjunto com a equipe multiprofissional dos hospitais e ambulatório, reduzindo o tempo de internação e melhorando a adesão destes ao tratamento para garantir uma melhor qualidade de vida.
4 Farmácia Clínica Conceitos Origem: Robert Miller, Pharm.D. ASHP Área do currículo farmacêutico que lida com a com a atenção ao paciente com ênfase na farmacoterapia. A aquisição de novos conhecimentos é consequência do desenvolvimento de habilidades de comunicação interprofissional e com o paciente..
5 Conceitos Atenção Farmacêutica Atenção farmacêutica é a provisão responsável do tratamento farmacológico com o propósito de alcançar resultados terapêuticos concretos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes. Linda Strand e Charles Hapler University of Minnesota 1990
6 Atenção Farmacêutica Conceitos Atenção farmacêutica é o conjunto de atitudes, comportamentos, compromissos, inquietações, valores éticos, funções, conhecimentos, responsabilidades e destrezas do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos voltados para a saúde e qualidade de vida do paciente. OMS 1993
7 Assistência Farmacêutica OPAS/OMS. Assistência Farmacêutica para Gerentes Municipais. Rio de Janeiro,
8 Objetivo geral Farmacoterapia segura Objetivos específicos Garantia do resultado esperado; Resposta e eficácia; Reduzindo efeitos adversos; Conhecimento das interações em terapia; Qualidade no tratamento; Diminuição da incidência de erros; Reduzir desperdícios de recursos.
9 Farmacêutico em Oncologia Histórico 1995: COREN/RJ: Resolução 989/95 de 22/06/1995; 1996: CFF: Resolução n 288, 21/03/1996; 1998: Ministério da Saúde: Portaria nº 3535, de 02/09/1998; Boas Práticas da Manipulação da Terapia Antineoplásica RDC n 220, 21/09/2004; RDC n 67, 08/10/2007.
10 Farmacêutico em Oncologia Funções Avaliar a prescrição médica - identificação erros e realização de intervenções; Participar de Funções Clínicas. 10
11 Farmacêutico em Oncologia Funções Clínicas. Interpretar, questionar e validar Prescrições Médicas; Monitorar a Farmacoterapia de Pacientes; Gerenciar Farmacoterapias Específicas (Medicamentos Potencialmente Perigosos); Fornecer consultoria em farmacocinética; Exercer Atividade de farmacovigilância; Fornecer Educação e orientação aos Pacientes; Fornecer Informações sobre Medicamentos; Entrevistar o paciente; Participar de Visitas Clínicas; Realizar reconciliação de medicamentos; Conduzir Estudos sobre a Utilização de Medicamentos; Participar de Pesquisas Clínicas.
12 Farmacêutico em Oncologia Funções Clínicas. Interpretar, questionar e validar Prescrições Médicas; Monitorar a Farmacoterapia de Pacientes; Gerenciar Farmacoterapias Específicas (Medicamentos Potencialmente Perigosos); Fornecer consultoria em farmacocinética; Exercer Atividade de farmacovigilância; Fornecer Educação e orientação aos Pacientes; Fornecer Informações sobre Medicamentos; Entrevistar o paciente; Participar de Visitas Clínicas; Realizar reconciliação de medicamentos; Conduzir Estudos sobre a Utilização de Medicamentos; Participar de Pesquisas Clínicas.
13 Abordagens em Farmácia Clínica Banco de dados sobre a farmacoterapia; Quantificação de erros; Incidência de RAMs; Obtenção de informações; resultados da reconciliação de medicamentos Mensurar variáveis específicas; variáveis clínicas de interferência; adesão ao tratamento... Pergunta... Pesquisa
14 Farmácia Clínica Ciência Metodologia
15 Quem realiza? (A) Farmacêutico clínico. (B) Gestor de farmácia. (C) Farmacêutico plantonista. (D) Estagiário de farmácia. (E) Todos acima.
16 Farmácia Clínica Cultura Valores Humanos
17 Por que fazer? o profissional que está voltado para o exercício da clínica age como clínico em qualquer ambiente... Como fazer? Geração de oportunidades independente de incentivos ou sistemas de recompensa......tem que querer.
18 Farmácia Clínica Filosofia Ideal
19 Filosofia Farmácia Clínica
20 HABILIDADES comunicação; Interagir com as pessoas ; missão > Ser pró ativo; tudo é oportunidade de desenvolvimento.
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22 8 key curricular competencies
23 1.Identify relevant problems and gaps in pharmacotherapeutic knowledge. 2.Generate a research hypothesis. 3.Design a study to test the hypothesis. 4.Analyze data results using appropriate statistical tests.
24 5.Interpret and apply the results of research study to practice. 6.Effectively communicate research and clinical findings to pharmacy, medical, and basic science audiences. 7.Interpret and effectively communicate research and clinical findings to patients and caregivers. 8.Apply regulatory and ethical principles when conducting research or when using the research results.
25 FARMÁCIA CLÍNICA EM ONCOLOGIA Complexidade da terapêutica; Erros!!! Proposta Acompanhamento Farmacoterapêutico Qualidade de vida Sobrevida
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28 Observação Pergunta? Metodologia
29 Observação Pergunta? Metodologia
30 Etapas: Terapia Antineoplásica Observação clínica e prescrição médica; Preparação: avaliação da prescrição, manipulação, controle de qualidade e conservação; Transporte; Administração. Descarte. Documentação e registros que garantam rastreabilidade em todas as etapas do processo. RDC n 220, 21/09/2004
31 Etapas: Terapia Antineoplásica Observação clínica e prescrição médica; Preparação: avaliação da prescrição, manipulação, controle de qualidade e conservação; Transporte; Administração. Descarte. Documentação e registros que garantam rastreabilidade em todas as etapas do processo. RDC n 220, 21/09/2004
32 Tratamento: Coerente com protocolos clínicos estabelecidos a partir de Estudos Clínicos e padrões da clínica? Dosagens de medicamentos no protocolo; mg/m²; Ui/m²; mg/kg; UI/kg. Intervalo de Tratamento; Ordem de infusão das drogas; Tempo de infusão para cada droga no tratamento. Via de administração; Dose máxima de administração do medicamento; Volume de reconstituição e solução de diluição; Compatibilidade e Incompatibilidades; Equipos; Fotossensibilidade. Avaliação Prescrição Verificar: Nome do Paciente; Idade; Datas de Tratamento; Peso; Altura;
33 Tratamento: Coerente com protocolos clínicos estabelecidos a partir de Estudos Clínicos e padrões da clínica? Dosagens de medicamentos no protocolo; mg/m²; Ui/m²; mg/kg; UI/kg. Intervalo de Tratamento; Ordem de infusão das drogas; Tempo de infusão para cada droga no tratamento. Via de administração; Dose máxima de administração do medicamento; Volume de reconstituição e solução de diluição; Compatibilidade e Incompatibilidades; Equipos; Fotossensibilidade. Avaliação Prescrição Re-calcular: Superfície Corporal Dose/m² prescrita; SC= peso x altura Diluições. 3600
34 Tratamento: Coerente com protocolos clínicos estabelecidos a partir de Estudos Clínicos e padrões da clínica? Dosagens de medicamentos no protocolo; mg/m²; Ui/m²; mg/kg; UI/kg. Intervalo de Tratamento; Ordem de infusão das drogas; Tempo de infusão para cada droga no tratamento. Via de administração; Dose máxima de administração do medicamento; Volume de reconstituição e solução de diluição; Compatibilidade e Incompatibilidades; Equipos; Fotossensibilidade. Avaliação Prescrição
35 Tecnologia da Informação
36 Leslie T. Busby et al 2011
37 Tratamento: Coerente com protocolos clínicos estabelecidos a partir de Estudos Clínicos e padrões da clínica? Dosagens de medicamentos no protocolo; mg/m²; Ui/m²; mg/kg; UI/kg. Intervalo de Tratamento; Ordem de infusão das drogas; Tempo de infusão para cada droga no tratamento. Via de administração; Dose máxima de administração do medicamento; Volume de reconstituição e solução de diluição; Compatibilidade e Incompatibilidades; Equipos; Fotossensibilidade. Avaliação Prescrição
38 Avaliação Prescrição Tratamento: Coerente com protocolos clínicos estabelecidos a partir de Estudos Clínicos e padrões da clínica?
39 Equipe médica Paciente
40 Equipe médica Trocar as aplicações clinicas dos princípios e conceitos farmacológicos e farmacotécnicos; Dialogar sobre a responsabilidade do manejo de medicamentos; Paciente Conhecer, abordar, entrevistar, orientar; Dialogar sobre a responsabilidade do manejo de medicamentos;
41 Reconciliação de Medicamentos Dados! A reconciliação dos medicamentos garante que o paciente continue a receber os medicamentos correctos no hospital. A Quick Guide to Medication Reconciliation for Patients University Health Network.
42 A Intervenção Farmacêutica Orientar como o paciente faz uso dos medicamentos; Colaborar com o médico nas decisões que envolvem mudança da farmacoterapia. Evolução em prontuário Quantificar! Qualificar!
43 Pergunta? Acompanhamento Farmacoterapêutico Metodologia Banco de Dados
44 Projeto de Farmácia Clínica Qualificação de Projeto (QP): Responsabilidades; Tempo de execução; Previsão de resultados; Previsão de dificuldades; Supervisão:
45 Dificuldades Falta de abertura da equipe médica? Pouco conhecimento clínico? Falta de apoio da própria equipe e da direção? Acesso a internet?
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48 Vitória! Eu versus circunstâncias
49 H. Iihara et al. 2011
50 H. Iihara et al. 2011
51 H. Iihara et al. 2011
52 Resultados Conhecimento sobre seu serviço de saúde. Tomada de ações no serviço de saúde; Resdução de custos; Qualidade!
53 Serviços particulares
54 SUS
55 Terapêutica do futuro?
56 Medicina Personalizada Biotecnologia + Bioinformática + Genômica + Proteômica + Exames de Imagem + Epidemiologia Clínica +..
57 Carcinogênese Células normais Metástase Mutação Apoptose Invasividade Acúmulo de mutações Aumento da Proliferação Mudanças Estruturais
58 Indicação de tratamento... de acordo com risco de recorrência Risco baixo Idade 35 anos, e pt 2cm, e Grau histológico I, e Ausência de invasão vascular e HER2 negativo, e ER e/ou PgR positivo, e Linfonodo negativo. Risco intermediário a) Linfonodo positivo (1-3N+), e HER2 positivo, ou Risco alto ER e/ou PgR negativo. b) Linfnodo positivo ( 4N+); a) Linfonodo negativo e pelo menos uma destas características: Idade < 35 anos, ou pt > 2cm, ou Grau histológicoii ou III, ou Presença de invasão vascular peritumoral, ou ER e/ou PgR negativo, ou HER2 positivo. b) Linfonodo positivo (1-3 N+ ) HER2 negativo, e ER e/ou PgR positivo.
59 Rotina para Tratamento Adjuvante Hormônio responsivo Risco Baixo Pré-menopausa Tamoxifeno Pós-menopausa Tamoxifeno/Inibidor da aromatase (casos selecionados). Risco Intermediário Risco Alto Tamoxifeno AC/FAC/CT/FACDocetaxel Tamoxifeno. FAC Docetaxel OU AC Paclitaxel seguidos de Tamoxifeno por 05 anos. Se HER2+ QT+Trastuzumabe. Tamoxifeno por 02 a 03 anos seguidos de 02 a 03 anos de inibidor de aromatase (SWITCH). AC/FAC/CT/FAC Docetaxel Tamoxifeno por 02 a 03 anos seguidos de 02 a 03 anos de inibidor de aromatase (SWITCH). FAC Docetaxel OU AC Paclitaxel semanal, seguidos de Tamoxifeno por 02 a 03 anos seguidos de 02 a 03 anos de inibidor de aromatase (SWITCH) ou Inibidor da aromatase por 05 anos. Se HER2+ QT+ Trastuzumabe.
60 Cancer Research Research Questions? What genes are involved in causing cancer? Are genes affect chemotherapy, radiotherapy response? Can we develop a cancer gene profile that will improve diagnosis and treatment of cancer?
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62 Análises de expressão tumoral The Biology of Cancer ( Garland Science 2007)
63 Circulating Tumor Cell (CTC)
64 VARIABILIDADE GENÉTICA SNP: Single Nucleotide Polymorphism DNA Proteína
65 VARIABILIDADE GENÉTICA SNP: Single Nucleotide Polymorphism DNA Proteína
66 Polimorfismos do gene EGFR e fatores prognósticos no câncer de mama. Drª Rosane Vianna Jorge 2012 Cirurgia T. adjuvante 48 não foram elegíveis 540 pacientes selecionados e assinaram o TCLE 17 DNAs não foram obtidos pacientes incluídas pacientes com DNA disponível
67 Polimorfismo do gene EGFR R497K Lys EGFRp Pacientes Arg/Lys ou Lys/Lys ( EGFRp) EGFR em tumores invasivos de mama?
68 Status linfonodal x R497K
69 N = 117 T. neoadjuvante Cirurgia
70 Indicação de tratamento...perfil tumoral...genoma do paciente Risco baixo Idade 35 anos, e pt 2cm, e Grau histológico I, e Ausência de invasão vascular e HER2 negativo, e ER e/ou PgR positivo, e Linfonodo negativo. + biomarcadores Risco intermediário a) Linfonodo positivo (1-3N+), e HER2 positivo, ou Risco alto ER e/ou PgR negativo. b) Linfnodo positivo ( 4N+); a) Linfonodo negativo e pelo menos uma destas características: Idade < 35 anos, ou pt > 2cm, ou Grau histológicoii ou III, ou Presença de invasão vascular peritumoral, ou ER e/ou PgR negativo, ou HER2 positivo. + biomarcadores b) Linfonodo positivo (1-3 N+ ) HER2 negativo, e ER e/ou PgR positivo. + biomarcadores
71 Câncer Alterações diferentes em cada tumor ordem cronológica distinta em níveis distintos Cada tipo de tumor perfil molecular diferenciado cada paciente uma doença A cada paciente, diferentes: estadiamentos oportunidades de tratamento respostas a terapias cada paciente um tratamento
72 "Here's my sequence... New Yorker
73 Farmácia Oncológica (início 6/10/12) Farmacologia Clínica Coordenador: Prof. Sandro Luis Ribeiro Ness Informações: (21) / atendimento@saocamilo-rj.br
74 PÓS GRADUÇÃO LATU SENSU *1º Curso do Brasil pensado para Especializar Farmacêuticos em Terapia Intensiva. * Curso com Chancela da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva FARMÁCIA CLÍNICA EM TERAPIA INTENSIVA * Curso com módulos de aulas Práticas e Teóricas-Práticas. * Matrículas abertas e início em fevereiro 2013 com SOMENTE 25 VAGAS! farclinicaintensiva@hotmail.com Coordenação: Prof. Francisco Alves Farias-Filho (21)
75 Farmácia Clínica Obrigado! Marcelo Sobral Leite
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