Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Elfuentes Gasosos. 5 Tratamento. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Março de 2016.

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1 Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Elfuentes Gasosos Graduação em Engenharia Ambiental 5 Tratamento Professor: Sandro Donnini Mancini Sorocaba, Março de Política Nacional de Resíduos Sólidos (*) Art. 9 o Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. 1 o Poderão ser utilizadas tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos, desde que tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e ambiental e com a implantação de programa de monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental. 1

2 O QUE PODE SER CONSIDERADO TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? Preparo do Resíduo para Destinação Adequada: Aplicável a Resíduos Perigosos (classe I), incluindo os de saúde. Preparo para a Reutilização: Aplicável normalmente a embalagens. Queima com recuperação de energia Aplicáveis a resíduos combustíveis. Reciclagem? Compostagem? Aplicável, teoricamente, a qualquer resíduo. Aula de Hoje: Tratamento = Preparo do Resíduo para Destinação Adequada DEFINIÇÕES: Limpeza: remoção normalmente mecânica, com água e/ou detergente de sujeira e materiais estranhos da superfície; Higienização: redução do número de microrganismos para um nível seguro, mas pode não destruir organismos patogênicos; INATIVAÇÃO? (*) Outras legislações: (*) (*) (*) 2

3 INATIVAÇÃO MICROBIANA Resíduos de Serviços de Saúde (CONAMA e ANVISA) A1 alguns exemplos: culturas e estoques de microrganismos, resíduos de laboratórios de manipulação genética, resíduos da atenção a indivíduos ou animais com suspeita ou certeza e contaminação biológica por agentes classe de risco 4 (grande transmissibilidade e sem medidas preventivas, como o vírus ebola, da febre aftosa etc) e bolsas de sangue rejeitadas. Tratamento para reduzir carga microbiana compatível com nível III de inativação dentro da unidade geradora e aterro sanitário. A2 alguns exemplos: carcaças, peças anatômicas, vísceras e animais contaminados ou submetidos a experimentação com inoculação de microrganismos. Tratamento para reduzir carga microbiana compatível com nível III de inativação e aterro sanitário ou sepultamento em cemitério de animais. A3 alguns exemplos: peças anatômicas, produto de fecundação sem sinais vitais (desde que não reclamados pelo paciente ou familiares). Sepultamento, incineração ou cremação; 3

4 Resíduos de Serviços de Saúde (CONAMA e ANVISA) continuação A4 alguns exemplos: linhas arteriais, filtros de ar, resíduos sólidos de lipoaspiração e bolsas de sangue vazias. Aterro sanitário. A5 qualquer resíduo suspeito de contaminação com príons. Microscópico, não tem DNA nem RNA e não é considerado vivo mas que se de alguma forma se copia, espalhando-se rapidamente pelas células que infecta. Também pode ser adquirido por hereditariedade. Tratamento orientado pela ANVISA. B sem periculosidade aterro sanitário - perigosos recuperação, reutilização, reciclagem; aterro sanitário classe I; tratamento e aterro sanitário comum. C esperar decaimento e seguir conforme a classe (A, B, D ou E) D reutilização, reciclagem ou aterro sanitário E tratamento conforme contato com A, B ou C e aterro sanitário. Válido também para Resíduos Perigosos que não gerados em estabelecimentos de saúde (industriais, p.ex.) Os resíduos de serviços de saúde autorizados por lei para serem enterrados não possuem maior quantidade ou diferentes tipos de agentes microbiológicos que o lixo domiciliar. Desta maneira, os aterros sanitários bem feitos e bem operados constituem-se em um ambiente hostil para a maioria dos agentes patogênicos. Mais barato que destruir os patogênicos seria impedir que eles atinjam possíveis hospedeiros, causando doenças. Mas isso é considerado impossível de garantir. 4

5 Reutilização de Materiais em Unidades de Saúde Material crítico são aqueles que penetram através da pele e mucosas, atingindo os tecidos sub-epiteliais, sistema vascular, bem como todos os que estejam diretamente conectados com este sistema. Ex:equipo de soro, bisturi,agulhas, pinças de biopsia... Esterilização Material semi-crítico são todos aqueles que entram em contato com a pele não íntegra ou com mucosas íntegras. Ex: espéculo vaginal e otoscopio, alicate (pode ser critico), termômetro... Desinfecção Material não crítico são todos aqueles que entram em contato com a pele íntegra do paciente Ex: escovas,lixas, estetoscópio, termômetro,... Limpeza Varia o grau de descontaminação necessário para o reaproveitamento 5

6 ORDEM DECRESCENTE DE RESISTÊNCIA A GERMICIDAS QUÍMICOS Mais resistentes PRIONS ESPOROS BACTERIANOS Alto nível (aldeídos, detergentes enzimáticos e ácido peracético) MICOBACTERIA VÍRUS NÃO LIPÍDICOS OU PEQUENOS VÍRUS Nível intermediário (álcool, hipoclorito de sódio a 1%, cloro orgânico, fenol sintético, monopersulfato de potássio e associações) FUNGOS BACTERIAS VEGETATIVAS VÍRUS LIPÍDICOS OU VÍRUS DE TAMANHO MÉDIO Menos resistentes Baixo nível (quaternário de amônio e hipoclorito de sódio 0,2%) Podem impactar na ETE Preparo do Resíduo para Destinação Adequada Incineração A dificuldade de destruição não depende da periculosidade e sim da estabilidade do resíduo ao calor, aplicando-se a bactérias, vírus, óleos e outros produtos orgânicos etc. Variabilidade dos resíduos (umidade, p.ex.) dificulta o maior aproveitamento do calor empregado na destruição e causa maior variação nos tipos e concentração de elementos químicos nos efluentes gasosos. Uma das grandes vantagens é a drástica redução de massa e volume. Pode ser usado também no tratamento de solos contaminados. LIXO MUNICIPAL: Manual de Gerenciamento Integrado. São Paulo: IPT/CEMPRE,

7 Preparo do Resíduo para Destinação Adequada Desinfecção Térmica sem Oxidação - Autoclavagem Destrói microrganismos pela exposição a determinadas temperaturas em condições controladas de umidade, pressão e tempo de exposição. Como não tem oxidação, efluentes gasosos são em menor quantidade e menos problemáticos, geralmente alguns vapores originados na volatilização de resíduos de baixo ponto de fusão (que podem ser desinfetados pelo próprio processo ou seguir para filtros especiais). Os resíduos que emanarem voláteis perigosos (termômetros quebrados) não devem ser autoclavados). Baseada no contato direto do vapor saturado com os microrganismos, destruindo-os em tempos relativamente curtos. Embalagens podem diminuir a eficiência da autoclavagem ou fazê-la funcionar como uma estufa (se o vapor não atravessar). Temperaturas típicas: 121 o C e 132 o C. Indicador Biológico: esporos de Geobacillus stearothermophilus Depois da carga, quebrar as ampolas (meio de cultura e esporos se encontram fica roxo depois de 12 horas) e deixar em estufa a o C por 48 horas se ficar amarelo: sobreviveram; se continuar roxo: morreram Autoclavagem Contemar - Sorocaba 7

8 Resíduos Após Autoclavagem Contemar - Sorocaba Moagem Após Autoclavagem Contemar Sorocaba 8

9 Após Moagem Contemar Sorocaba Preparo do Resíduo para Destinação Adequada Desinfecção com Microondas As microondas destroem somente parte das bactérias, fungos e vírus, mas o calor provocado por ela (vibrando moléculas principalmente de água) fornece a desinfecção necessária. Normalmente associado a sistema de trituração (que descaracteriza boa parte dos resíduos e diminui volume final), aspersão de vapor úmido, transporte com revolvimento (rosca sem fim) e, por fim, região com geradores de microondas. Tudo isso é mantido à pressão negativa. Trituração com Desinfecção Química (maceração com cloro) Após a trituração, resíduos ficam imersos em solução desinfetante. 9

10 Preparo do Resíduo para Destinação Adequada Radiação Ionizante (cobalto 60) Biodigestão (normalmente anaeróbio; saprófitas destroem patogênicos) Pirólise/Plasma ( incineração sem oxigênio ; queima melhor e gera menos efluentes gasosos) Desinfeção Química por Gases (óxido de etileno, geralmente) Radiação Não Ionizante (ultra-violeta) Indicadores de Tratamento Ampolas com microrganismos Papel Grau Indicador Químico com o vapor de azul fica marrom escuro 10

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