AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO MISTURADOR E TRITURADOR DESCARTÁVEL POWDERMIX EM RELAÇÃO AO PROCESSO CONVENCIONAL

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1 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO MISTURADOR E TRITURADOR DESCARTÁVEL POWDERMIX EM RELAÇÃO AO PROCESSO CONVENCIONAL Cliente: Powdermix Equipamentos para laboratórios Ltda Rua Silva Jardim, 136- casa 6 Vila Mathias- Santos-SP Barbacena, 09 de janeiro de 2012.

2 Análise comparativa do processo de homogeneização e moagem de pós para manipulação de medicamentos em farmácia de magistral utilizando o misturador automático Powder Mix Horsth, A.B. 1 1 Quallità, Laboratório Físico Químico, Barbacena, MG. RESUMO Um processo alternativo para homogeneização e moagem de fármacos em farmácias de manipulação foi proposto pelo equipamento PowderMix. Para comparação de desempenho entre este e o processo manual, foram realizados ensaios de UDU em cápsulas de Flutamida de 20 mg doseadas por espectrofotometria no UV e verificação da redução de granulometria do cloridrato de metformina. Tanto o processo manual quanto o PowderMix apresentaram bom desempenho nos ensaios de UDU e redução de tamanho de partículas, mas foram verificados vários benefícios que este equipamento pode proporcionar em uma farmácia de manipulação. INTRODUÇÃO O termo Farmácia Galênica representa uma homenagem a Claudius Galenus, médicofarmacêutico que viveu em Roma durante o século II. A designação de Farmácia Galênica foi introduzida no século XVI e o conceito que exprimia era muito mais restrito do que o atual. (PRISTA, 2006) Manipulação é o conjunto de operações farmacotécnicas, com a finalidade de elaborar preparações magistrais e oficinais e fracionar especialidades farmacêuticas. (ANVISA, 2007)

3 Atendendo a crescente necessidade de individualização da terapêutica medicamentosa, o medicamento manipulado apresenta-se como alternativa provida pelas farmácias de manipulação. A via oral é a mais popular e conveniente forma de administração de drogas que podem sobreviver no ambiente ácido do estômago e que são absorvidas pelas membranas gastrintestinais. De forma geral, somente drogas em solução são absorvidas pelo trato gastrointestinal. (FLORENCE, et al 2003) A lei de Noyes-Whitney define a velocidade de dissolução de sólidos, ela demonstra que a área exposta ao solvente influencia nesta velocidade. Os tempos de absorção e de início do efeito e a duração da resposta terapêutica podem ser determinados pelo tamanho de partículas. Observa-se que a redução do tamanho da partícula resulta no aumento da dissolução do fármaco e conseqüente difusão deste na membrana gastrintestinal. (FLORENCE, et al 2003) Para formas farmacêuticas sólidas, entre outras, destacam-se que a absorção de um fármaco depende de fatores diversos, tais como: a desintegração da forma sólida com a liberação de partículas contendo a droga e excipiente, dissolução da droga. O tamanho das partículas sólidas, solubilidade do fármaco propriedades do excipiente e adjuvantes influenciam na biodisponibilidade. (OLIVEIRA, 2002) Outro fator preponderante na qualidade de formas farmacêuticas sólidas é a distribuição homogênea do fármaco entre as unidades de um lote produzido. Para tal deve-se garantir uma homogeneização e distribuição uniforme do combinado fármaco:excipiente entre as unidades produzidas. Na mistura de dois pós em uma formulação em quantidades desiguais, deve-se primeiro triturar o princípio ativo com igual volume do diluente, reduzindo a um pó com a mesma tenuidade. Esta operação é repetida, adicionando à mistura, de cada vez, um volume de diluente aproximadamente igual ao que ele já ocupa, até que todo diluente seja consumido. (PRISTA, 2006)

4 Na atividade da farmácia de manipulação, os processos são tarefas vitais e prioritárias. As operações unitárias envolvidas nestes procedimentos consistem em diversas etapas, que quando seguidas adequadamente, garantem boa qualidade das preparações. A redução do tamanho das partículas das substâncias químicas, normalmente é realizada por trituração com gral e pistilo, ou processos de moagem automatizados. Para padronização do tamanho das partículas, a tamisação é a operação que tem por finalidade obter pós cujas partículas tenham mesma tenuidade. (OLIVEIRA, 2002) A pulverização em almofariz é o processo vulgarmente utilizado em farmácias de manipulação para reduzir pequenas quantidades de material, esta se dá basicamente por dois processos: a contusão e a trituração. A pulverização por moinhos raramente é utilizada em farmácias de manipulação, pois esse processo é usado a reduzir grandes quantidades de substâncias. (PRISTA, 2006) Existe no mercado uma grande variedade de moinhos acionados por motores, dentre eles destaca-se o Moinho de bolas. Sua ação de pulverização se dá pela ação combinada de atrito e impacto. A substância é colocada em um recipiente, contendo no interior várias esferas, sendo o recipiente animado de um movimento rotativo em volta do seu eixo. (PRISTA, 2006) A tamisação é uma operação que se pratica no decurso da pulverização e que tem por fim obter pós cujas partículas tenham um determinado tamanho médio. O processo de homogeneização ocorre com uma diferença de proporção entre o fármaco e o diluente. Uma mistura homogênea é obtida pela adição sequencial destas substâncias no gral. Isso pode ser alcançado misturando-se inicialmente os com um volume aproximadamente igual do excipiente. (PRISTA, 2006) Considerando a manipulação de dois fármacos freqüentemente produzidos em farmácias de manipulação, destacam-se o cloridrato de metformina e flutamida. Este pode ser aplicado na terapia do câncer, atua bloqueando competitivamente os ligantes naturais do

5 receptor de androgênio (RA), caracteriza-se como um pó cristalino amarelo. (GODMAN; ANVISA 2010). O cloridrato de metformina pertence à classe das biguanidas, são hipoglicemiantes orais agem principalmente na inibição da gliconeogênese. São derivadas da guanidina e foram introduzidas para uso clínico no tratamento da hiperglicemia em pacientes com Diabetes Melitos tipo 2 na década de Caracteriza-se como um pó cristalino, branco ou quase branco.(silva, 1921; ANVISA 2010) Para averiguar a eficiência dos processos de trituração e homogeneização de fórmulas magistrais, foi proposto um trabalho de comparação entre os métodos tradicional e realizado pelo equipamento PowderMix. MATERIAIS E MÉTODOS Materiais Para redução de granulometria e homogeneização de fármacos empregou-se equipamento Powder Mix, equipado com recipiente PET e esferas de porcelana de 20mm, paralelamente utilizou-se gral de pistilo. Foi utilizado Tamis Abronzinox Nº 35 com abertura de malha 425µm. Os reagentes e matérias primas aplicadas no desenvolvimento dos trabalhos comparativo foram: Cloridrato de metformina (Purifarma, Lote MET/C/ ); Flutamida padrão secundário (lote FLUT0177/11, teor 97,99 ± 0,58%, rastreável a Futamide SQR USP lote: H1E297); papel de filtro quantitativo Vetec; Metanol espectroscópico Vetec lote ; cápsulas gel nº 3 (DEG, lote ); excipiente padrão (Farma Vitae, lote 07), além de balões e pipetas calibrados de diversos volumes. Métodos

6 Foram preparados dez lotes de Flutamida cápsulas de 20 mg contendo 30 unidades cada. O processo PowderMix foi desenvolvido em cinco formulações, para tal utilizou-se o recipiente PET previamente exposto a uma quantidade mínima de talco farmacêutico para reduzir a estática. Foram pesados aproximadamente 600mg de Flutamida padrão secundário e 4,55 g de excipiente padrão (figura 1). Figura 1: Pesagem da fórmula direto PET A embalagem foi então acoplada ao suporte metálico do equipamento e submetida a agitação em velocidade e vibração máximas durante cinco minutos, obtendo-se uma mistura visivelmente homogênea (figura 2). Figura 2:Embalagem PET acondicionada no suporte e pó após cinco minutos de agitação. Paralelamente as mesmas quantidades de Fármaco:excipiente foram pesadas e homogeneizadas segundo o processo tradicional, utilizando gral e pistilo, passando a mistura posteriormente pelo tamis. (figura 3) Figura 2: Mistura fármaco:excipiente antes e após homogeneização em gral.

7 A tabela 1 descreve as quantidades pesadas e respectivos lotes atribuídos tanto pelo processo PowderMix quanto pelo método tradicional. Tabela 1: Procedimento de homogeneização método PowderMix e tradicional Id Massa Massa Início mistura Fim mistura Lote Fórmula Flutamida (mg) excipiente (g) (hh:mm) (hh:mm) , ,1 09:40 09:45 PA 2552/ , ,1 09:40 09:45 PA 2553/ , ,6 09:54 09:59 PA 2554/ , ,5 10:05 10:10 PA 2555/ , ,2 09:54 09:59 PA 2556/ , ,2 10:20 10:27 PA 2547/ , ,8 10:30 10:35 PA 2548/ , ,1 10:40 10:48 PA 2549/ , ,8 10:50 11:00 PA 2550/ , ,6 11:00 11:05 PA 2551/11 Os lotes compreendidos no intervalo entre PA 2547/11 à PA 2551/11 referem-se ao método de homogeneização tradicional, enquanto os lotes do intervalo PA 2552/11 à PA 2556/11 foram homogeneizados pelo equipamento PowderMix. A eficiência de homogeneização de pós foi confirmada realizando-se ensaios de uniformidade de doses unitárias (UDU) em cápsulas de Flutamida 20mg. O método de escolha foi espectrofotometria no UV segundo método desenvolvido e validado pelo laboratório (PV002 - Determinação Quantitativa de Flutamida por Espectrofotometria), utilizando espectrofotômetro Femto 700Plus TAG No ensaio de Uniformidade de doses Unitárias segundo Farmacopeia Brasileira V edição foram doseadas dez unidades de cada lote. O conteúdo de cada cápsula foi transferido quantitativamente para balão volumétrico de 100 ml, solubilizado em metanol, filtrado quantitativamente. Uma alíquota de 5,0 ml foi transferida para balão volumétrico de 50 ml.

8 Configurando assim uma solução de concentração teórica 20,0µg/mL. Uma solução padrão na mesma concentração foi preparada. As soluções, amostra e padrão, foram lidas em espectrofotômetro a 295 nm, utilizando metanol como líquido de compensação. O teor de cada unidade foi calculado segundo a Lei de Lambert-Beer. O processo de moagem foi avaliado por comparação das técnicas manual e pelo uso do Powder Mix, utilizando o Cloridrato de Metformina. Foram pesadas dez alíquotas de aproximadamente 3,0 g deste fármaco. A granulometria inicial foi determinada com o auxílio de tamis com abertura da malha de 425µm. Cada alíquota foi distribuída uniformemente pelo tamis, e agitado com movimentação uniforme durante cinco minutos. O percentual retido no tamis foi medido, utilizando o seguinte cálculo: Onde: % P1= Peso da amostra retida no tamis (em gramas); P2= Soma dos pesos retidos no tamis e no coletor (em gramas); 100= Fator de porcentagem. A trituração realizada com o auxílio do equipamento PowderMix foi realizada pesando-se aproximadamente três gramas de cloridrato de metformina no cartucho PET, adicionandose em seguida quatro esferas de porcelana de 20 mm. O conjunto foi submetido à moagem com velocidade e vibração ajustadas na máxima intensidade. Com a finalidade de elaborar uma curva de redução da granulometria inicial, as amostras foram submetidas a cinco ciclos de moagem de um minuto, e em seguida dois, cinco e dez minutos, perfazendo um tempo acumulado de vinte e dois minutos. Para o procedimento manual foram pesadas alíquotas de três gramas, e vertidas em gral de vidro. Com o auxílio de um pistilo os cristais foram triturados em movimentos circulares

9 homogêneos e constantes. Ao final de cada ciclo de moagem, seja pelo processo manual ou pelo PowderMix, a granulometria do conteúdo foi definida conforme citado acima. Os dados obtidos nos ensaios foram submetidos a cálculos pela planilha comercial Microsoft Excel. RESULTADOS Os aspectos e resultados obtidos pela comparação de processo de moagem e homogeneização pelo método manual e PowderMix estão descritos a seguir. O processo de homogeneização permitiu aferir a eficiência da homogeneização proposta pelo método PowderMix, os teores aferidos em cada unidade de seus respectivos lotes, bem como média, desvio padrão, valor de aceitação e desvio padrão relativo (RSD) estão descritos na tabela 2. Tabela 2: Dados obtidos após conclusão dos ensaios de UDU para cápsulas manipuladas pelo processo PowderMix. Lote Id unidade Peso do conteúdo (mg) teor calculado(%) Desvio (α) PA2552/ ,9 98,96 1,44 PA2552/11 PA2552/ ,1 94,67-2,85 Média 97,52 PA2552/ ,4 99,39 1,87 Desvio Padrão 2,04 PA2552/ ,8 98,94 1,42 RSD 2,09% PA2552/ ,9 96,12-1,40 VA 6,92 PA2552/ ,2 100,73 3,21 PA2552/ ,7 98,32 0,80 PA2552/ ,1 96,97-0,55 PA2552/ ,7 96,17-1,35 PA2552/ ,7 94,93-2,59 PA2553/ ,2 98,87 2,07 PA2553/11 PA2553/ ,8 97,91 1,10 Média 96,81 PA2553/ ,6 98,12 1,31 Desvio Padrão 1,43 PA2553/ ,47-0,34 RSD 1,48% PA2553/ ,7 96,51-0,29 VA 5,12 PA2553/ ,5 94,06-2,75 PA2553/ ,2 95,93-0,88

10 PA2553/ ,3 98,05 1,25 PA2553/ ,9 96,07-0,74 PA2553/ ,1 96,07-0,73 PA2554/ ,4 98,40-0,87 PA2554/11 PA2554/ ,5 98,73-0,54 Média 99,28 PA2554/ ,8 98,41-0,86 Desvio Padrão 2,17 PA2554/ ,8 100,18 0,90 RSD 2,18% PA2554/ ,7 99,55 0,27 VA 5,20 PA2554/ ,8 99,58 0,30 PA2554/ ,8 101,24 1,97 PA2554/ ,9 95,99-3,28 PA2554/ ,9 103,70 4,42 PA2554/ ,6 96,97-2,30 PA2555/ ,9 96,43 1,10 PA2555/11 PA2555/ ,4 95,43 0,10 Média 95,33 PA2555/ ,7 96,20 0,87 Desvio Padrão 0,89 PA2555/ ,3 95,28-0,05 RSD 0,94% PA2555/ ,8 94,63-0,70 VA 5,31 PA2555/ ,8 95,65 0,32 PA2555/ ,8 95,73 0,40 PA2555/ ,6 95,58 0,25 PA2555/ ,9 93,25-2,08 PA2555/ ,4 95,12-0,21 PA2556/ ,5 94,98-0,66 PA2556/11 PA2556/ ,0 92,74-2,90 Média 95,64 PA2556/ ,5 94,24-1,40 Desvio Padrão 1,90 PA2556/ ,2 94,34-1,30 RSD 1,99% PA2556/ ,4 95,05-0,59 VA 8,04 PA2556/ ,0 98,14 2,50 PA2556/ ,6 95,04-0,60 PA2556/ ,9 95,86 0,22 PA2556/ ,5 98,96 3,32 PA2556/ ,9 97,04 1,40 Nota: RSD, desvio padrão relativo; VA, valor de aceitação A homogeneização manual exibiu um desempenho semelhante, os teores aferidos em cada unidade de seus respectivos lotes, bem como média, desvio padrão, valor de aceitação e desvio padrão relativo (RSD) estão descritos na tabela 3.

11 Tabela 3: Dados obtidos após conclusão dos ensaios de UDU para cápsulas manipuladas pelo processo PowderMix. Lote Id unidade Peso do conteúdo (g) teor calculado(%) Desvio (α) PA2547/ ,1 100,29 4,14 PA2547/11 PA2547/ ,8 96,54 0,38 Média 96,16 PA2547/ ,4 94,52-1,63 Desvio Padrão 2,38 PA2547/ ,4 98,59 2,44 RSD 2,47% PA2547/ ,5 97,53 1,38 VA 8,05 PA2547/ ,4 93,08-3,07 PA2547/ ,6 98,04 1,88 PA2547/ ,4 94,26-1,90 PA2547/ ,0 94,22-1,94 PA2547/ ,2 94,48-1,67 PA2548/ ,6 96,89 1,00 PA2548/11 PA2548/ ,2 97,56 1,66 Média 95,90 PA2548/ ,4 96,73 0,83 Desvio Padrão 1,34 PA2548/ ,3 96,04 0,14 RSD 1,40% PA2548/ ,5 92,93-2,97 VA 5,82 PA2548/ ,0 96,66 0,77 PA2548/ ,2 96,27 0,37 PA2548/ ,2 95,84-0,06 PA2548/ ,2 95,63-0,26 PA2548/ ,2 94,44-1,46 PA2549/ ,1 94,82-1,27 PA2549/11 PA2549/ ,0 94,47-1,63 Média 96,09 PA2549/ ,3 95,84-0,26 Desvio Padrão 1,56 PA2549/ ,0 96,88 0,78 RSD 1,63% PA2549/ ,5 95,74-0,36 VA 6,16 PA2549/ ,7 95,62-0,48 PA2549/ ,3 100,01 3,91 PA2549/ ,1 95,87-0,22 PA2549/ ,4 96,62 0,52 PA2549/ ,5 95,08-1,01 PA2550/ ,8 95,83 0,12 PA2550/11 PA2550/ ,3 94,34-1,37 Média 95,71 PA2550/ ,2 96,20 0,49 Desvio Padrão 1,33 PA2550/ ,2 94,74-0,97 RSD 1,39% PA2550/ ,6 96,71 1,00 VA 5,99 PA2550/ ,5 94,84-0,88 PA2550/ ,3 98,82 3,11

12 PA2550/ ,9 95,49-0,22 PA2550/ ,9 95,62-0,09 PA2550/ ,5 94,53-1,19 PA2551/ ,5 97,18-0,46 PA2551/11 PA2551/ ,8 96,44-1,20 Média 97,64 PA2551/ ,4 99,42 1,78 Desvio Padrão 1,02 PA2551/ ,3 96,92-0,72 RSD 1,04% PA2551/ ,8 96,89-0,75 VA 3,31 PA2551/ ,5 98,75 1,11 PA2551/ ,6 98,29 0,65 PA2551/ ,3 97,88 0,24 PA2551/ ,2 96,44-1,20 PA2551/ ,1 98,19 0,55 Nota: RSD, desvio padrão relativo; VA, valor de aceitação Os processos de homogeneização manual e pelo equipamento PowderMix foram comparados, calculando-se o valor t-student e o teste de comparação de variâncias F- Snedecor, descritos conforme tabela 4. Tabela 4: Cálculos estatísticos dos grupos agrupados por método de homogeneização PowderMix Manual Média Geral 96,91 Média Geral 96,30 Desvio Padrão 2,2064 Desvio Padrão 1,6786 RSD 0,0228 RSD 0,0174 Variância 4,8681 Variância 2,8176 Nº Graus Liberdade 49 Nº Graus Liberdade 49 Tcalc 1, F Calc 1, Ttab n=50;α0,05 2,01 F0,5 (ν50; ν20) tab 1,784 Considerando o processo de redução de granulometria de pós, inicialmente foi determinado percentual de cloridrato de metformina que ficou retido no tamis após cinco minutos de agitação, o valor aferido de 93,37% foi empregado como a retenção inicial de todas as amostras.

13 O processo de moagem realizado pelo processo PowderMix exibiu performance satisfatória; os tempos de moagem, quantidades pesadas e % de retenção no tamis estão descritos na tabela 5 e visualizados no gráfico 1. Tabela 5: Dados obtidos no processo de moagem após 22 minutos Amostra Tempo moagem (min) Quantidade pesada (g) Massa tamis (g) Massa Retida Tamis (g) % retido 1 1 3, , , ,71% 2 94, , ,94% 3 94, , ,68% 4 94, , ,66% 5 94, , ,76% 7 94, , ,63% 12 94, , ,02% 22 94, ,2395 1,82% 2 1 3, , , ,99% 2 94, , ,54% 3 94, , ,68% 4 94, , ,28% 5 94, , ,27% 7 94, , ,69% 12 94, ,4829 9,93% 22 94, ,2331 1,60% 3 1 3, , , ,25% 2 94, , ,33% 3 94, , ,33% 4 94, , ,61% 5 94, , ,58% 7 94, ,3757 6,36% 12 94, ,3021 3,90% 22 94, ,2341 1,64% 4 1 3, , , ,85% 2 94, , ,98% 3 94, , ,78% 4 94, , ,15% 5 94, , ,38% 7 94, , ,08% 12 94, ,3786 6,45% 22 94, ,2114 0,88% 5 1 3, , , ,69% 2 94, , ,99%

14 3 94, , ,46% 4 94, , ,37% 5 94, , ,75% 7 94, , ,42% 12 94, ,4502 8,84% 22 94, ,2206 1,19% Gráfico 1: Curva de redução do tamanho da partícula pelo PowderMix % retido 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4 Amostra 5 tempo Min. Comparativamente, o processo manual exibiu uma agilidade maior, pois demandou um menor tempo para redução do percentual retido do tamis, abaixo de 3%. Os tempos de maceração e respectivas % retenção estão descritos na tabela 6. Tabela 6: Dados obtidos após processo de trituração manual Amostra Tempo moagem (min) Quantidade pesada (g) Massa tamis (g) Massa Retida Tamis (g) % retido 1 1 3, , ,4216 7,88% 2 94, ,2298 1,49% 2 1 3, , ,3745 6,31% 2 94, ,2137 0,96% 3 1 3, , ,3314 4,88% 2 94, ,2278 1,43% 4 1 3, , ,3583 5,77% 2 94, ,2295 1,48%

15 5 1 3, , ,3550 5,67% 2 94, ,2116 0,89% O gráfico 2 dois ilustra o acentuado decréscimo de fármaco retido no tamis após cada intervalo de trituração. Gráfico 2: Curva de redução do tamanho da partícula pelo método manual % Retido 100% 90% 80% 70% 60% Amostra 1 50% Amostra 2 40% Amostra 3 30% Amostra 4 20% 10% Amostra 5 0% 0 0,5 1 1,5 2 2,5 Tempo min DISCUSSÃO A proposta de processos alternativos aos historicamente estabelecidos nas farmácias de manipulação figura como uma excelente alternativa. Pois se abre um novo panorama para garantir a qualidade de produtos manipulados. Segundo Prista (2006) a Tecnologia Farmacêutica estuda métodos racionais e científicos para preparação das formas farmacêuticas. Neste contexto o equipamento PowderMix exibiu uma performance comparável aos métodos manuais para homogeneização e trituração de pós. O processo de homogeneização, verificado pelo ensaio de Uniformidade de Doses Unitárias, não apresentou diferenças significativas entre um e outro. Segundo a

16 Farmacopeia Brasileira quinta edição, no ensaio de UDU deve-se tomar uma quantidade mínima de 30 unidades de um lote, e realizar inicialmente o ensaio de uniformidade de conteúdo em dez unidades deste lote. Entre esses elementos analisados o valor de aceitação (VA) deve ser inferior a L1=15. Nenhuma das dez formulações analisadas submetidas ao ensaio de UDU extrapolou esse limite preconizado. Agrupando-se os teores obtidos no doseamento por espectrofotometria no UV em dois grandes grupos de n=50, o primeiro referindo-se a homogeneização pelo método PowderMix e o segundo pelo método manual, foi possível comparar as variâncias e as médias desses grupos. A média dos teores obtidapelo ensaio de UDU das cápsulas homogeneizadas pelo PowderMix, foi comparada com as médias do método manual, estabelecido como referência. Verifica-se que a Hipótese nula entre os métodos não foi rejeitada. o T-Student calculado foi de 1,57, inferior ao T tabelado de 2,01 para um grau de liberdade aproximado de 49 e intervalo de confiança de 95%. Uma comparação entre as variâncias por meio do teste F-Snedecor, esse permite identificar erros sistemáticos. O F calculado foi de 1,728, inferior ao F tabelado de 1,784, então não foi verificada diferença significativa entre os dois métodos. O processo de moagem é vital para a produção medicamentos, Attwood e Florence (2003) descrevem que a velocidade de absorção e início do efeito são influenciada diretamente pelo tamanho da partícula. Tanto o processo manual quanto o método proposto pelo PowderMix apresentaram boa redução do tamanho da partícula, alcançando um percentual de retenção no tamis de abertura de 425µm inferior a 3%. (OLIVEIRA, 2002). O tempo gasto pela moagem mecânica foi muito superior ao verificado pelo almofariz. Devem-se considerar principalmente dois fatores para concluir sobre a eficiência de moagem pelo PowderMix.

17 A construção do equipamento e a utilização de invólucro PET permitem que grandes volumes de matéria prima sejam triturados, sem ocupar nenhum técnico do laboratório, e a moagem pode ser realizada paralelamente à utilização do equipamento. De modo Geral o equipamento PowderMix mostrou-se uma excelente alternativa ao método manual, pois dentro de uma rotina dos laboratórios farmacotécnicos, reduz o risco de contaminação cruzada pois o PET é descartável, agiliza a pesagem de fórmulas com mais de um princípio ativo, padroniza o procedimento de homogeneização e finalmente garante maior confiança as cápsulas produzidas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ATTWOOD D., FLORENCE A.T. Princípios Físico-Químicos em Farmácia 3 a Ed São Paulo: Edusp, BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância (ANVISA). RE nº 67, de 08 de Outubro de Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano Engineering statistics Upper Critical Values of the F Distribuition Disponível: acessado em: 08/12/2011 Farmacopeia Brasileira 5 a ed. Brasília: ANVISA, 2010 FERREIRA, A.O. Guia Prático da Farmácia Magistral. 2ª Ed. Barueri GOODMAN, Louis Sanford; GILMAN, Alfred Goodman. As bases farmacológicas da terapêutica. 11.ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, p. Miller, J.N., Miller J.C. Statistics and Chemometrics for Analytical Chemistry 5 a Inglaterra: Pearson prentice hall, 2005 ed

18 PRISTA, Luis Vasco Nogueira; ALVES, A. Correia; MORGADO, Rui; LOBO, J. Sousa. Tecnologia farmacêutica. 6.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, v SILVA, Penildon. Farmacologia. 7. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.

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