ALGUMAS REFLEXÕES A RESPEITO DA MÚSICA COMO MEDIADORA NO DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO HISTÓRICO ESCOLAR

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1 ALGUMAS REFLEXÕES A RESPEITO DA MÚSICA COMO MEDIADORA NO DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO HISTÓRICO ESCOLAR SILVA, Jaqueline Ribas da Introdução Neste trabalho pretendo utilizar a música como mediadora na construção do conhecimento histórico escolar por entender a música como um documento artístico-cultural, ou seja um documento histórico como outro qualquer (NAPOLITANO, 2005). É possível afirmar que o sentido das obras musicais é um produto de convenções socioculturais, não podendo ser compreendido, portanto, como efeito natural. Nesse sentido, compartilho da visão que Tiago de Oliveira Pinto faz da música. Segundo esse autor, A insersão da música nas várias atividades sociais e os significados múltiplos que decorrem desta interação constituem importante plano de análise na antropologia da música. A relação entre som, imagem e movimento é enfocada de forma primordial neste tipo de pesquisa. Aqui música não é entendida apenas a partir de seus elementos estéticos mas, em primeiro lugar, como uma forma de comunicação que possui, semelhante a qualquer tipo de linguagem, seus próprios códigos. Música é manifestação de crenças, de identidades, é universal quanto à sua existência e importância em qualquer que seja a sociedade. Ao mesmo tempo é singular e de difícil tradução, quando apresentada fora de seu contexto ou de seu meio cultural (PINTO, 2001, p. 223). Além de entender a música como uma manifestação de crenças e identidades, que está inserida em um meio cultural, baseio-me em Maurice Halbwachs (2006) para dizer que a música provoca reações nas pessoas de diferentes formas. Ela consegue atingir sentimentos humanos através de seu caráter expressivo. Esse caráter expressivo é atingido quando manipulamos os seus materiais musicais, que são a altura, duração, timbre, ritmo, melodias, escalas, dinâmica. É devido a esse caráter que a música pode ser alegre, triste, solene, dramática, majestosa, de terror ou de suspense. Partindo dessa capacidade que a música tem de atingir, de diferentes formas, as pessoas e de fundamentação teórica-metodológica proveniente da área de Ensino de História, procuro entender como ocorre o processo de aprendizagem em situações nas quais a música é utilizada. Com esse estudo, pretendo tecer considerações tanto a respeito de como o aluno Este artigo foi elaborado a partir dos resultados parciais da pesquisa de Iniciação Científica do PIBIC/UFMS 2009/2010 desenvolvida sob a orientação da Professora Drª. Maria Aparecida Lima dos Santos (DCH/CPTL/UFMS). Acadêmica do 7º semestre do curso de História da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas. Bolsistas de Iniciação Científica, PIBIC/UFMS, , Membro do Grupo de Estudo e Pesquisas sobre Ensino de História (GEPEH/UFMS). Contato: jaqueribas@gmail.com. 808

2 aprende História a partir da música, quanto sobre como ele aprende a apreciar e a respeitar a música a partir do desenvolvimento do pensamento histórico. Por acreditar na potencialidade da música e encará-la como uma linguagem cultural acredito que ela pode constituir a mediação entre sujeito e conhecimento histórico (OLIVEIRA, 1993). A música não reflete a sua época explicitamente; mas ela pode provocar associações que podem gerar significados de um momento (VERANI, 2009). Embora as vezes a música não se encaixe nas particularidades de sua época, acredito que um compositor/autor não é imparcial quando a faz. A música carrega marcas de seu tempo mesmo que inconscientemente. Ao estudar ou escutar uma música, o sujeito deve-se ater as particularidades que a mesma possui, para perceber as suas relações com as sociedades, lembrando que: Os sons são objetos materiais especiais, produtos da ressonância e vibração de corpos concretos na atmosfera e que assumem diversas características. Trata-se de objetos reais, porém invisíveis e impalpáveis, carregados de características subjetivas, e é assim que proporcionam as mais variadas relações simbólicas entre eles e as sociedades. Provavelmente por isso, torna-se difícil analisar suas relações com o conjunto social, pois, na maioria das vezes, elas estão expostas mediante a linguagem própria dos sons e dos ritmos (MORAES, 2000, p.06). Me atendo as particularidades da música parto da premissa que a maioria dos estudos que tratam de História e música referem-se à forma com que a música pode ser utilizada pelo ensino, oferecendo alternativas de uso ao professor e deixam de analisar o ensino de História a partir do ponto de vista do aluno, focalizando como ele aprende ou como ocorre o processo de construção do conhecimento histórico quando utilizamos a música, foco esse no qual se insere este trabalho. Tendo em vista a escassez de estudos que investigam os efeitos da música como um documento histórico do ponto de vista da aprendizagem e considerando a relevância em utiliza-lá como recurso didático, a minha intenção é fazer um primeiro mapeamento dos processos cognitivos que ocorrem na interação do aluno com a música a partir da análise das coletas de dados que foram realizadas. Música como documento histórico na perspectiva da aprendizagem A música como objeto cultural carrega marcas e características de seu tempo, características que o seu autor deixou consciente ou inconscientemente, tornando-se assim um documento para nós, como nos lembra Guerra e Diniz: Alberto Paranhos nos chama atenção para a diferença que pode existir entre a intenção do autor e a obra finalizada. Nem sempre o significado que o autor (no caso, o compositor) quis passar é aprendido quando outro sujeito se apropria do produto final (2007, p.134). 809

3 Assim como qualquer outro documento, a música não pode ser utilizada como uma prova de uma verdade absoluta. Com a proposta de utilizar a música como linguagem cultural no ensino de História, não pretendo utiliza-lá apenas como ilustração. Fonseca evidência essa preocupação com relação às novas linguagens: [...] em alguns casos estas são utilizadas apenas como ilustração do conteúdo tradicional, não havendo trabalho de reflexão sobre a natureza das linguagens, suas especificidades, seus limites, e sobre os elementos históricos que as constituem (FONSECA apud CUNHA, 1996, p.59). Vários autores apontam que a música deve ser analisada e refletida na sala de aula, pois ela é um documento histórico. E estes documentos não são mais classificados como já foram um dia, como prova fiel da realidade ou amostra, modelo do conhecimento que se apresenta. Nessa perspectiva já, superada: [...] esquece-se que a valorização documental de determinado registro histórico está ligada ao relacionamento que se estabelece entre o objeto e o sujeito que o interpreta, perdendose de vista, desse modo, que cada sujeito é possuidor de uma memória particular, que o impede de pensar na possibilidade de formas diferenciadas ou semelhantes da sua de interpretar o vivido (CUNHA, 1996, p.59). Pretendo, por um lado, analisar os efeitos que a música, vista como um objeto cultural, tem sobre a aprendizagem de História. Por outro, o papel do desenvolvimento do saber histórico no processo de aprendizagem da linguagem musical. A intenção é ir além da mera utilização da música como algo que facilita o ensino ou ilustra uma aula. E é com esta preocupação que este trabalho faz parte de uma área da História, o Ensino de História. Segundo Thais Nívea de Lima e Fonseca, Dos historiadores espera-se que conheçam bem a historiografia, os pressupostos teóricometodológicos que orientam o seu trabalho, as técnicas de investigação, os procedimentos para o tratamento das fontes de pesquisa. Além de tudo isso, daqueles que são também professores de História, espera-se que conheçam os conteúdos, as práticas pedagógicas e os procedimentos didáticos (2006, p. 7). Investigações como demonstrou, na França, François Furet, no seu livro A oficina da História, Selva Guimarães Fonseca, no seu livro Caminhos da história ensinada e Circe Bittencourt no seu livro Pátria, civilização e trabalho, evidenciaram como os estudos sobre o Ensino de História são profícuos. Porém no Brasil ainda são escassos os trabalhos que enfocam a aprendizagem (ROIZ, 2005). Nesta perspectiva me encontro diante de um terreno fértil, que está pronto para novas dimensões de pesquisa ainda não consolidadas. A proposta da pesquisa é tentar 810

4 explicitar o que acontece com o aluno quando usamos a música como mediadora das reflexões históricas. Analisarei a música considerando o seu potencial para a aprendizagem de História, e a partir dai passarei a investigar aspectos do desenvolvimento do pensamento histórico do aluno em contextos nos quais a música é utilizada como recurso didático na perspectiva de objeto cultural. Uma série de artigos acadêmicos tem apontado que a utilização de linguagens alternativas ao ensino de História é um importante recurso didático para a aprendizagem de História. É o caso de Bittencourt, quando afirma que a música tem sido muito utilizada nas aulas de História como um material didático, e ainda afirma que o uso da música é importante por situar os jovens diante de um meio de comunicação próximo de sua vivência, mediante o qual o professor pode identificar o gosto, a estética da nova geração (2004, p. 379). Olavo Pereira Soares contribui para essa discussão dizendo que a utilização da música como recurso didático foi uma constante (...) considerávamos inovadora a análise de letras de música, e satisfatória a utilização do método ouvir e interpretar (2008, p. 209). O objetivo de utilizar novas linguagens em sala de aula tem sido o de alcançar um novo ensino calcado na reflexão e no debate. Segundo Kátia Abud, as chamadas linguagens alternativas para o ensino de história mobilizam conceitos e processam símbolos culturais e sociais, mediante os quais apresentam certa imagem do mundo (2005, p. 310). Nesse ponto recorro a Vygotsky para falar da linguagem enquanto mediação simbólica. De acordo com esse autor, o grupo cultural onde o indivíduo se desenvolve fornece formas para construir instrumentos de mediação. Assim: É a partir de sua experiência com o mundo objetivo e do contato com as formas culturalmente determinadas de organização do real (e com os signos fornecidos pela cultura) que os indivíduos vão construir seu sistema de signos, o qual consistirá numa espécie de código para decifração do mundo (OLIVEIRA, 1993, p. 37). A linguagem é um sistema simbólico, sendo assim, a música como linguagem também o é. Ela contribui para que o aluno construa conceitos, tornando-se, dessa forma, um instrumento do pensamento. Assim entendo que a linguagem fornece os conceitos e as formas de organização do real que constituem a mediação entre o sujeito e o objeto de conhecimento (OLIVEIRA, 1993, p. 43). Percebendo que a música age como instrumento mediador na relação aluno e pensamento histórico entendo que a partir do uso dessa nova linguagem no Ensino de História, é possível perceber que o conhecimento histórico é a principal ferramenta na construção dessa consciência histórica, que articula o passado com as orientações do presente 811

5 e com as determinações do sentido com as quais o agir humano organiza suas intenções e expectativas no fluxo do tempo (ABUD, 2005, p.28). Procedimentos metodológicos: caminhando e cantando Ainda considero relevante deixar claro que com essa pesquisa pretendo investigar até que ponto os processos de estudo das questões teóricas de História devem compor a prática pedagógica do professor da disciplina. Isso se dá pela concepção de que o professor de História deve ser também um pesquisador e portanto um historiador, pois a teoria bem como suas metodologias de pesquisa historiográfica devem ser de conhecimento pleno do mesmo. Assim se torna importante problematizar a música no ensino de História. Problematizar implica em saber como o historiador faz para chegar a determinadas conclusões sobre tal fato. Contudo a problematização dever ser feita junto aos alunos. Por isso é importante ensiná-los a prática historiográfica, e da mesma maneira que o professorpesquisador deve inserir os alunos no oficio investigativo da História, o mesmo deve ensinálos a como escrever a História, partindo de problemas do seu dia-dia 1. Para tal efeito, o professor deve sempre estar atento as renovações historiográficas, pois, o ensino e a pesquisa não são e não devem ser dissociadas uma da outra (PRATS, 2006). De que adianta todas as descobertas historiográficas se o professor não compreende de que forma o aluno assimila essas novas versões da História e não compreende para que aquilo é importante? É com essa indagação que acredito ser a música uma mediadora imprescindível no ensino e também na pesquisa historiográfica. A visão que nega aos estudantes o conhecimento dos elementos e métodos de historiar corresponde geralmente à visão doutrinária e dogmática da matéria. Nesta posição, o que se esconde não é um conceito determinado de ensino de História, mas da própria História. Um tipo de História que oculte como se adquire o conhecimento histórico leva simplesmente à introdução de um corpus de mitos mais ou menos históricos; isto não corresponde às necessidades formativas dos jovens (PRATS, 2006, p.204). Dessa maneira, essa pesquisa que visa compreender de que forma o aluno aprende, a partir da música, está atrelada a idéia de que o professor deve ser um pesquisador e saber as metodologias necessárias para que o aluno possa assimilar e dar sentido à si mesmo, ao ensino de História. Pois, a pesquisa historiográfica, bem como suas descobertas e renovações não fazem sentido se não tiverem uma função. Essa função será descoberta somente após o seu ensino (PRATS, 2006). Por isso é fundamental conhecer os processos cognitivos dos alunos e ¹ Apesar de achar importante que os alunos entendam como é a prática do historiador, não é minha intenção que o aluno se torne um mini-historiador, e sim que ele entenda que a história não é uma verdade absoluta, pois ela muda e se transforma conforme a repensem, a analisem, a contestem. 812

6 das práticas historiográficas. E nesta pesquisa pretende-se conhecer os processos cognitivos através da análise da coleta que foi realizada 2. A coleta de dados para esse estudo foi realizada em uma escola da cidade de Três Lagoas-MS 3. Em um primeiro momento provocamos os alunos à discussão sobre Três Lagoas atualmente, nos apegando ao foco das mudanças que estão acontecendo na cidade. Neste mesmo encontro pedimos para que os alunos escrevessem sobre isso que tínhamos acabado de discutir. Posterior à escrita apresentamos uma música contemporânea instrumental 4, e pedimos para que os alunos anotassem o que sentiam e lembravam ao ouvir a música. Depois fizemos perguntas para ver o conhecimento de música que os alunos possuíam, se estabeleciam relações, etc. Em seguida executamos uma outra música instrumental do autor Villa Lobos 5 e repetimos os procedimentos desenvolvidos com a música anterior. A mesma coisa foi feita com o texto literário, uma crônica de Lima Barreto 6. Em um outro encontro apresentamos as músicas situando-as historicamente, falamos dos autores, dentre outras características estruturais e pedimos para que os alunos fizessem anotações sobre as discussões e em seguida fizemos algumas perguntas sobre o que os autores das músicas e do texto literário pensavam quando fizeram as obras, e sobre as opiniões deles a respeito do que aprenderam com as músicas e para que serve músicas nas aulas de História. No terceiro encontro fornecemos dados sobre a temática: surto de desenvolvimento industrial em Três Lagoas e no país (região sudeste início século XX). O objetivo desta exposição foi o de fazer uma analogia entre os dois momentos de industrialização. No final da apresentação relembramos as discussões sobre as músicas, e a contextualização de ambas. Depois dessa apresentação pedimos para os alunos registrarem as discussões. A parte final da coleta de dados foi a retomada de tudo que escreveram e anotaram até o momento (texto escrito pelos alunos no primeiro e segundo encontro e anotações do terceiro) para ser reescrito. Os nossos objetivos foram os de observar se os estudantes relacionam presente e passado. Se as músicas incrementam a experiência de passado que o aluno tem. Se sim, 2 Devido ao fato de minha pesquisa fazer parte do projeto de pesquisa Ensino de História, linguagens e língua escrita: aspectos da aprendizagem em produções de crianças e adolescentes, o desenho da coleta foi elaborado pela minha orientadora a professora Drª Maria Aparecida Lima dos Santos em reuniões que contaram com minha participação, e procurou obedecer aos pressupostos apresentados. 3 Ressalto que o modelo da coleta de dados possui partes que eu não utilizarei em meu estudo, pois se trata da parte de um outro aluno de Iniciação Científica integrante da mesma pesquisa cuja problemática é compreender o processo de ensino e aprendizagem a partir de textos literários. 4 A música escolhida foi Industrial Furry Fantasy de estilo electro-industrial, do DJ Kosume. 5 A música escolhida é Trenzinho Caipira. 6 Cabe ressaltar que não me aprofundarei na discussão e nem citarei toda metodologia desenvolvida com o texto literário devido não ser meu objeto de pesquisa. 813

7 como? Que aspectos? Se a música tem influência ou promove o desenvolvimento do pensamento histórico? Observamos também como os alunos se comportam na relação com as fontes. Tenho a hipótese de que os conceitos espontâneos 7 que o aluno tem podem mudar na medida em que ele entra em contato com alguém que viveu o passado estudado. Esse contato seria pela música, desenvolvendo-se a empatia e a compreensão da música como uma evidência. A empatia é um conceito que ocorre quando entendemos o que o sujeito histórico pensou, assim o aluno passa a se colocar no lugar do outro. Segundo Margarida Louro Felgueiras: A empatia está associada à simpatia, à projeção de sentimentos ou, mesmo, à identificação com outros personagens [...]. Se empatia for entendida como uma disposição para ter em conta os pontos de vista de grupos que, de um modo diferente de nós, acreditaram, valorizaram e sentiram determinados processos ou eventos, então, podêla-emos também enquadrar, como alguns pretendem, nas atividades cognitivas (1994, p. 57). Proust (2008) ressalta que na história compreender é sempre, de certa forma, colocar-se pelo pensamento no lugar do outro, o que é o objeto da história. Assim entendo que a partir da música desenvolvemos a empatia que é um elemento da compreensão. Como Felgueiras, Prost diz que a compreensão é, também, uma simpatia, um sentimento (2008, p. 148). âmbito da história: Nessa perspectiva Marrou evidência que a compreensão é como uma amizade no Se a compreensão é efetivamente essa dialética, que já descrevemos, do Mesmo com o Outro, ela supõe a existência de uma ampla base de comunhão fraterna entre sujeito e objeto, entre historiador e documento (digamos mas precisamente: e o homem que se revela através do documento, enquanto signo): como compreender. Sem essa disposição do espirito que nos torna conaturais a outrem e nos permite sentir suas paixões, repensar suas idéias sob a própria luz em que ele as vive, em suma, comungar com o outro? Nesse aspecto, o termo simpatia é, inclusive, insuficiente: entre o historiador e seu objeto, deve ser estabelecida uma amizade [...] (apud PROST, 2008, p. 148). Utilizaremos a atividade de reescrita porque acreditamos que dessa forma o estudante é levado a reler sua produção com o objetivo de avaliar o que mantém, o que muda, o que acrescenta, o que retira em função de novos critérios assumidos. Embora a constituição do processo interlocutivo como pressuposto inerente à escrita já esteja presente desde o 7 Entendo por conceitos espontâneos o que Kátia Maria Abud aponta, sendo eles resultados da vivencia cotidiana do aluno, seus contatos pessoais com familiares, amigos, a interação com a mídia (2005, p. 312) sendo eles carentes de formas de explicação construídas no processo de aprendizagem formal; e por conceitos científicos o resultado da aprendizagem formal com os instrumentos que levaram à construção dos conceitos espontâneos. 814

8 primeiro texto, na atividade de reescrita a natureza dialógica da produção textual exacerba-se, pois o ato de escrever pode ser visto como uma atividade interativa entre dois enunciadores que operam dialogicamente o texto num processo (SAUTCHUK apud SANTOS, 2009). Pode-se, assim, apontar que o autor é necessariamente o leitor de seu próprio texto, o qual é um produto da atuação ininterrupta e alternada de um ser que escreve e lê, lê e escreve (SAUTCHUK apud SANTOS, 2009). Esse movimento de alternância dos papéis de enunciador/co-enunciador, ao meu entender, está intrinsecamente ligado àquele do ajustamento da compreensão dos conteúdos, sejam eles lingüísticos, sejam eles relacionados a fatos, dados ou conceitos (SANTOS, 2009). A análise das produções vem considerando o paradigma indiciário proposto por Carlo Ginzburg (1989), o qual, através de pistas, indícios, sintomas poderá constituir uma análise ajustada aos propósitos da pesquisa. A partir de dados aparentemente negligenciáveis, acredito ser possível vislumbrar aspectos da consciência histórica, que, no seu conjunto, são inatingíveis. O trabalho com indícios parece legitimado, principalmente pelo fato de que a linguagem faz parte de um sistema de comunicação que se estabelece entre interlocutores, numa alternância das falas (ABAURRE, FIAD & MAYRINK-SABINSON, apud SANTOS, 2009). Concluindo... para começar 8 Nesse momento da pesquisa novas perguntas surgiram, principalmente quanto a escolha da música instrumental, pois a maioria dos trabalhos que apontam a música como linguagem a ser utilizada priorizam a letra da canção. Na perspectiva deste trabalho, concebo a música como uma linguagem, isso é, refiro-me à linguagem poética e a linguagem musical (MORAES, 2000), pois ela é um binômio. Para não correr o risco da análise ser somente da letra, priorizei músicas instrumentais para que a estrutura musical seja analisada. Se analisarmos apenas a letra estaríamos analisando somente a poesia inscrita na canção. Seria uma interpretação de texto e não da canção propriamente dita. Segundo José Geraldo Vinci de Moraes: Na realidade, a letra de uma canção, isto é a voz que canta ou a palavra-cantada, assume uma outra característica e instância interpretativa e assim deve ser compreendida, para não se distanciar das suas íntimas relações musicais. O distanciamento relativo entre ela e a estrutura musical deve ser feito apenas com intenção analítica, pois os elementos 8 Parafraseio Thais Nivia de Lima e Fonseca por concordar que há muito que ser estudado a respeito do Ensino de História, e no meu caso esta pesquisa é só o começo tendo muito há fazer para se ter pretensão de concluir aqui. 815

9 da poética concedem caminhos e indícios importantes para compreender não somente a canção, mas também parte da realidade que gira em torno dela (2000, p. 215). Na historiografia estas preocupações já existem, como podemos ver nos historiadores Marcos Napolitano e José Geraldo Vince de Moraes que pensam na análise da música também sob ponto de vista da linguagem musical e não somente a verbal. Com base em Napolitano deve-se pensar na dupla articulação da canção: musical e verbal. E também o historiador deve pensar na linguagem musical, para evitar uma análise puramente descritiva da obra, do contexto ou da biografia do autor (2005, p. 78). O antropólogo Tiago de Oliveira Pinto também tem a preocupação da análise da estrutura da música: Um mal-entendido comum entre pesquisadores não familiarizados com a documentação musical é que pensam estar analisando e falando de música, quando na verdade discorrem sobre a letra. Isso acontece muitas vezes em trabalhos que versam sobre a MPB. Outros pesquisadores encaram a música na sua acepção mais estreita: quando não sabem ler partitura, deixam a manifestação musical de lado por completo, como se ler partitura fosse sinônimo de entender e pré-condição para falar sobre música (PINTO, 2001, p. 222). José Miguel Wisnik em seu livro O som e o sentido (1989) trabalha em a história da linguagem musical e o seu contracanto com a sociedade e com certas construções mitológicas, filosóficas e literárias (1989, p. 9). Assim como Napolitano e Moraes o autor enxerga a música como algo que fala da sociedade e ao subjetivo de cada um. A música ensaia e antecipa aquelas transformações que estão se dando, que vão se dar, ou que deveriam se dar na sociedade (1989, p. 13). O autor também aponta o problema enfrentado por historiadores ao estudar a relação História e Música, que é o de ter que pensar na estrutura musical. Como Wisnik (1989) afirma em seu livro, a relação do historiador com a música é uma tarefa que constitui um convite ao erro, irrecusável. Napolitano apresenta como dificuldade para a historiografia a questão da escuta musical. Quando o historiador não parte dos modos de audibilidade para a análise, essa pode não abranger a compreensão esperada. Os modos apresentados pelo autor são baseados em Middleton, e são eles: [...] o modo aurático (confirma identidade, totalidade e continuidade de tradições); - o modo crítico (nos joga para fora de uma identidade dada, fratura a totalidade e a continuidade através da busca do choque e das contradições internas da estrutura musical); - o modo cotidiano (nos absorvendo em ambiente mais amplo, de maneira descompromissada e dentro de um conjunto de outras atividades) (NAPOLITANO, 2005, p. 93). 816

10 Percebendo essas mudanças na historiografia que já pensam na música como uma linguagem verbal e musical e enxergam a importância da análise simultânea, pois defendem que a estrutura musical também contém informações para se estabelecer relações com o social e cultural da época específica em que foi feita, me pergunto o que significa pensar no Ensino de História considerando esses aspectos da linguagem musical? Me baseio em Tiago Pinto para a definição desses aspectos da estrutura musical e as variantes que devemos levar em conta em sua análise: Com relação à linguagem musical interna é necessário levar em conta variantes básicas relacionadas com a linha melódica e o ritmo. A(s) melodia(s) principal(is), os motivos musicais, o andamento, os ritmos e a harmonização, são elementos da linguagem musical que podem ser analisados isoladamente e nas relações entre si, pois têm um discurso e características próprias que normalmente apontam indícios importantes e determinantes para sua compreensão. Mas eles também devem ser compreendidos na lógica do desenvolvimento da visão de mundo do autor que está, obviamente, vinculada também aos aspectos sociais e culturais de um determinado gênero e estilo. Além disso, a forma instrumental, os tipos de instrumentos e seus timbres, a interpretação e também os arranjos de um dado documento sonoro contêm indicações fundamentais para compreender a canção em si mesma e nas suas relações com as experiências sociais e culturais de seu tempo (2001, p. 215). Nesta perspectiva é que mais perguntas surgem, pois o que significa trabalhar com a música sob o ponto de vista da linguagem musical já que as produções e pesquisas no campo do Ensino de História não tem feito isso? Pois, como já visto, a maioria dos trabalhos se detêm na análise das letras, apartando da sua relação com a linguagem musical interna 9. Concluo este texto com a intenção de análisar mais a fundo essas problemáticas em um estudo futuro, pensando principalmente na linguagem musical e a sua relação com a História, e se esta relação auxilia no desenvolvimento do pensamento histórico através da empatia e imaginação no aluno. Penso nisto com base em Prost (2008), por entender que a imaginação é crucial na busca das causas, pois a imaginação histórica é fundamentada pelas fontes e pelo discurso construído. A observação tem seu fundamento porque, na busca das causas, o historiador faz apelo frequentemente a essa faculdade de representar imagens (PROST, 2008, p. 158). Esssa representação de imagens é a imaginação. Ainda segundo Prost (2008), quando o historiador pratica a experiência de imaginar o passado, este deve vê-lo em três dimensões: o passado do presente e o presente fictício, que fazem parte do campo da compreensão, e o futuro do presente, que faz parte de um horizonte de expectativa. Essas três dimensões existiram para a pessoa do passado. Ou seja, o passado do passado é o passado do sujeito histórico, o presente fictício é o momento de 9 Linguagem musical interna é a parte rítmica, melódica e harmônica de uma música, ou seja, a estrutura musical. 817

11 estudo que este sujeito viveu, e o futuro do passado, é o que nós historiadores sabemos que aconteceu, mas que os sujeitos da época estudada não sabiam. Para conseguirmos imaginar as causas de um acontecimento histórico devemos nos ater a essas dimensões, pois a imaginação solicitada, aqui, não é a divagação; apesar de serem ficções, suas construções irreais são totalmente diferentes do delírio ou do sonho por estarem ancoradas resolutamente no real e se inscreverem nas fontes reconstituídas pelo historiador (PROST, 2008, p. 168). Pensando no Ensino de História quando se trabalha a música como recurso, acredito ser a partir da imaginação e da empatia, conforme apontado anteriormente, que o aluno pode desenvolver o pensamento histórico. E é nesta perspectiva que pretendo continuar a pesquisa de Iniciação Ciêntifica e no futuro o meu projeto de mestrado. Referências: ABAURRE, Maria Bernardete M.; FIAD, R. S. & MAYRINK-SABINSON, M. L. T. Cenas de aquisição da escrita. Campinas: ALB: Mercado das Letras, ABUD, Kátia Maria. Registro e representação do cotidiano: a música popular na aula de História. In: Caderno Cedes. Campinas, vol. 25, n. 67, p , set./dez ABUD, Kátia Maria. Processos de construção do saber histórico escolar. In: História & Ensino. Londrina. V BARCA, Isabel & GAGO, Marília. Aprender a pensar em História: um estudo com alunos do 6º ano de escolaridade. In: Revista Portuguesa de Educação, 14(1), pp , BERGMANN, Klaus. A História na Reflexão Didática. In: Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 09, n. 19, pp , set.1989/fev BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004 CAMPOS, Denise Álvares. As linguagens artísticas na escola: alternativas para um trabalho integrado. Revista Solta a Voz, Vol. 19, N CUNHA, Maria de Fátima da. Cantando o Brasil Pós 64. In: História & Ensino, Londrina. V FELGUEIRAS, Margarida Louro. Pensar a História, Repensar o seu ensino: a disciplina de História no 3º ciclo do ensino básico: alguns princípios orientadores da metodologia de ensino. Porto: Porto Editora, FERREIRA, Martins. Como usar a Música na sala de aula. São Paulo: Contexto,

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13 VERANI, Maria Helena de Souza. Aspectos da música européia da modernidade: um paralelo com a música brasileira. Disponível em: Acessado em: 21/10/2009 as 21:35h. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido. São Paulo: Companhia das Letras,

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