PROGRAMA DE PREVENÇÃO ACIDENTES - PPA J.C.LIMA & CIA LTDA - ANO
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- Maria da Assunção Affonso Taveira
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1 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - PPA J.C.LIMA & CIA LTDA - ANO
2 COMPOSIÇÃO DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO Política de Saúde, Higiene e Segurança do Trabalho; Programa de Prevenção de Acidentes do Trabalho: I II III IV V Introdução Objetivo Operacionalização Conceitos Básicos Ferramentas do Programa de Prevenção de Acidentes: 01 Análise de Risco - ANR 02 Reuniões de Segurança - RS 03 Observação de Trabalho Seguro OTS 04 Treinamento de Segurança 05 Inspeção de Segurança 06 Investigação e Análise de Acidentes/Incidentes 07 Equipamentos de Proteção Individual - EPI s VI HIGIENE DO TRABALHO 01 Controle de Riscos Ambientais VII MEDICINA DO TRABALHO 01 Procedimento Médico Preventivo 02 Procedimento Médico Corretivo
3 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO I - INTRODUÇÃO Por considerar a Prevenção de Acidentes do Trabalho um objetivo prioritário, a J.C. Lima & Cia LTDA, adota este programa como diretriz da sua Política de Saúde, Higiene e Segurança do Trabalho, para implantação de normas e procedimentos de Prevenção de Acidentes e de Doenças do Trabalho. Conseqüentemente, o CORPO GERENCIAL e seus prepostos assumem a responsabilidade direta pela administração deste Programa. II - OBJETIVO O objetivo do Programa é definir a participação de todas as partes da empresa na Prevenção de Acidentes, melhoria das condições ambientais e redução das taxas de lesões e de acidentes, exigidas pelas razões de natureza moral, social, econômica e legal, fixada pela Empresa. III - OPERACIONALIZAÇÃO Em função da Política de Prevenção de Acidentes e de Doenças Profissionais, adotadas por esta Empresa, faz-se necessário à implantação do Programa de Segurança e conseqüentemente ficam fixadas as seguintes diretrizes básicas: 1- Constante aperfeiçoamento do espírito prevencionista entre todos os empregados desta Empresa; 2- Atribuições e responsabilidades; 3- Assessoramento pelos órgãos e entidades de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho; 4- Procedimentos norteadores. IV - CONCEITOS 1- POLÍTICA DE SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO É o conjunto de objetivos específicos que dão forma e condicionam a execução do Programa de ação da Empresa quanto a Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. 2- PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO É o estabelecimento de ações, normas, procedimentos e métodos de trabalho e das respectivas responsabilidades fixadas pela Empresa para obtenção de adequadas condições de Segurança e Higiene do Trabalho.
4 3- DIRETOR/SUPERVISOR/ENCARREGADO/PREPOSTO DO EMPREGADOR É aquele a quem, na descrição ocupacional, a Empresa atribui autoridade sobre homens, máquinas, equipamentos, materiais, áreas e ambientes de trabalho, sendo responsável por cumprir e fazer cumprir o disposto neste Programa. 4- SEGURANÇA DO TRABALHO É a técnica que objetiva a Prevenção de Acidentes no Trabalho, através de aplicação de análise dos riscos de local, de ambiente e de operação. 5- HIGIENE DO TRABALHO É a técnica dedicada à indicação, avaliação e controle dos fatores e tensões ambientais que surjam no local de trabalho ou nasçam do mesmo, os quais podem provocar enfermidades, danos à Saúde e ao bem estar, assim como moléstias aos trabalhadores. 6- MEDICINA DO TRABALHO É a atividade médica, de natureza multi-profissional, voltada para a Prevenção de Doenças Ocupacionais do Trabalho, a partir do estudo do ambiente de trabalho, do controle biológico e dos fatores de riscos ambientais. 7- ACIDENTE DO TRABALHO É toda ocorrência imprevista a indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão, desconforto, danos, perdas humanas e ou materiais 8- DOENÇA PROFISSIONAL Caracterizada como Acidente do Trabalho, constitui-se na lesão mediata compatível com exposição, contínua ou intermitente, o agente nocivo no ambiente de trabalho. 9- RISCO É uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para causar danos a pessoas e equipamentos, assim como perda de material ou mesmo redução da capacidade de produção.
5 10- COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES DO TRABALHO Grupo composto de no mínimo pelo Supervisor/Encarregado do acidentado e/ou representante da(s) subcontratada(s), por Cipeiro da área e do Técnico de Segurança do Trabalho da Empresa, para levantar as causas e recomendar medidas preventivas visando evitar ocorrências similares. V - FERRAMENTAS DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES O espírito de preservação é natural em todos os seres vivos. No entanto, no homem, este espírito precisa ser reforçado na medida em que, por razões diversas, perde contato com a realidade e se expões ao risco de sofrer e/ou provocar acidentes. Promoções isoladas e temporárias, embora ajudem durante algum tempo, não são suficientes para o sucesso de um Programa de Prevenção de Acidentes do Trabalho, tomando-se necessária à participação efetiva de todos os empregados na eliminação dos atos e das condições inseguras, eliminação das improvisações, através de esforço conjunto. Os recursos para se conseguir estes objetivos, todos já os conhecem, cabendo, apenas colocar em práticas ações simples de forma sistemática, quais seja: 1- ANÁLISE DE RISCOS DEFINIÇÃO É a fixação/estabelecimento do método correto de trabalho, com base no estudo do processo operativo, apoiado por acompanhamento técnico, de forma a obter o produto desejado, através da execução das práticas seguras de trabalho, constituindose, assim, na mais eficiente ferramenta de prevenção de acidentes, requerendo constantes aperfeiçoamentos, atualização e reciclagem, além de aplicação permanente OBJETIVO Padronizar todas as tarefas rotineiras, mantendo constante aperfeiçoamento/atualização e reciclagem dos itens de segurança do trabalho RESPONSABILIDADE Diretores: Subsidiar os recursos necessários para a Elaboração dos padrões de Operação de sua área, bem como garantir a sua real aplicação.
6 Técnico de segurança/designados da CIPA/Supervisores/Encarregados: Implantar os padrões de operação, instruindo, verificando, e avaliando sua aplicação, bem como corrigindo os eventuais desvios, reinstituindo e buscando sua constante atualização, frente às particularidades e promovendo a participação de toda a equipe. Empregados: Cumprir os padrões de operação implantada em sua área, sugerindo adequações e/ou revisões, buscando o aperfeiçoamento constante PERIODICIDADE Rotina 1.5 RESULTADO ESPERADO Execução da tarefa com segurança. 2 - REUNIÕES DE SEGURANÇA DEFINIÇÃO São as reuniões realizadas periodicamente em todos os níveis de chefia fazendo a ligação entre a base e o preposto, e vice-versa, possibilitando a análise de problemas e soluções que permitam o completo domínio/controle do cumprimento do Programa e, conseqüentemente, do estabelecimento de medidas preventivas e/ou corretivas, buscando tornar progressivamente mais seguro o trabalho OBJETIVO Avaliar o cumprimento do Programa de Prevenção de Acidentes do Trabalho, através da análise de acidentes, estatística do cadastro de condições inseguras e do estabelecimento de diretrizes para a prática da prevenção de acidentes. Orientar as equipes na execução correta de suas atividades, mediante cumprimento de normas, padrões, procedimentos e orientações técnicas, bem como o cumprimento das determinações descritas nas análises de risco.
7 2.3 - RESPONSABILIDADE Preposto/Supervisores/Encarregados: Tomar possível as Reuniões e cobrar sua aplicabilidade. Incentivar as Reuniões abrangendo o máximo possível do efetivo próprio/contratada e divulgá-la aos demais. Criar um ambiente em que o empregado tenha a liberdade de expor algo que lhe esteja afligindo e que possa comprometer a sua segurança e/ou dos demais. Verificar o estado emocional e psicológico da equipe, detectando algo que possa comprometer a segurança pelo comportamento de uma ou mais pessoas, e se for o caso, afastá-lo(s) das suas atividades. Fazer comentários sobre alguns itens do Programa de Prevenção de Acidentes do Trabalho. Efetuar o registro do assunto da reunião e solicitar aos presentes a assinatura do impresso de REGISTRO DE REUNIÃO. Empregado: Participar das reuniões enriquecendo seu conteúdo e expondo suas reais condições de trabalho PERIODICIDADE Diária, Semanal e/ou Mensal RESULTADO ESPERADO Empregado conscientizado. Correção de eventuais desvios do Programa de Prevenção de Acidentes do Trabalho PROCEDIMENTO Deverá ser confeccionado um cronograma mensal contendo as datas de realização das reuniões em cada semana pela administração. A empresa deverá convocar todos os empregados a estarem participando das reuniões, onde serão discutidos acidentes ocorridos, dados estatísticos sobre acidentes e outras informações referentes a segurança do trabalho. A empresa determinará um membro que assumirá a responsabilidade pela condução da reunião. O condutor deverá designar alguém para em formulário próprio ou em ata de reunião os assuntos discutidos. Os membros da equipe deverão registrar no formulário próprio através de suas assinaturas, que estão cientes do que foi discutido na reunião. O supervisor/encarregado será o responsável pela entrega do formulário ao setor de segurança/administrativo, para posterior arquivamento.
8 3- OBSERVAÇÃO DE TRABALHO SEGURO DEFINIÇÃO É observação do fator comportamental dos funcionários dentro de determinada atividade, levando-se em consideração outros fatores que contribuem para comportamentos inseguros, como ambiente de trabalho, máquinas, outras equipes no local, etc OBJETIVO Visa identificar, avaliar, tomar ações imediatas com relação a práticas e procedimentos inseguros, programando a eliminação de fatores que possam contribuir com o comportamento não conforme. 3.3 PERIODICIDADE Sempre que se fizer necessário, de maneira que atinja a meta estipulada que é de pelo menos 04(quatro)/mês para cada frente de serviço. 3.4 RESULTADO ESPERADO Eliminar, sistematicamente, comportamentos inseguros in loco, em tempo de se evitar que ocorram acidentes ou perdas materiais, identificando-se possíveis medidas preventivas ou corretivas, a serem programadas em um plano de ação PROCEDIMENTO A observação de trabalho seguro, não é de caráter punitivo, não cita nome de quem praticou o comportamento inseguro. Esta ferramenta tem caráter pedagógico, pois desta maneira, orienta e sensibiliza o indivíduo com relação aos malefícios a que está exposto se comportando de maneira insegura. Desta forma, obtém-se resultados mais sólidos com relação a mudança de comportamento de determinado funcionário. 4- TREINAMENTOS DE SEGURANÇA DEFINIÇÃO É a capacitação do empregado para o trabalho com segurança, a partir de sua sensibilização e seu envolvimento nas ações de Prevenção de Acidentes.
9 4.2 - OBJETIVO Capacitar/sensibilizar o empregado para o desempenho de suas funções com segurança RESPONSABILIDADE Técnico de Segurança do Trabalho / empresa terceirizada: Aplicar treinamento conforme conteúdo programático e de acordo com a programação. Preposto: Avaliar e priorizar em conjunto com o técnico de segurança a viabilidade e necessidade da aplicação de determinado treinamentos e viabilizar a participação do empregado no evento. Programar a participação do empregado, comunicando-lhe a sua inscrição e data. Disponibilizar os recursos e avaliar os resultados dos treinamentos. Empregado: Buscar o máximo aproveitamento do treinamento para aplicabilidade em sua área PERIODICIDADE Mensalmente, ou conforme necessidade de aplicabilidade. 4.5 RESULTADO ESPERADO Empregado capacitado/conscientizado PROCEDIMENTO A empresa irá marcar previamente as datas dos treinamentos e irá avisar aos empregados que participarão dos eventos. A empresa irá fornecer certificados de participação de cursos, entregando o original para o empregado, após efetuar a cópia do mesmo para o arquivo na ficha do empregado. Caso a empresa contrate terceiros para prestação de serviços o procedimento de entrega e arquivamento de certificados seguirá o descrito no parágrafo acima. A empresa deverá montar uma estatística mensal de horas homens de treinamento ao mês
10 5 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DEFINIÇÃO É o recurso utilizado para descobrir, identificar riscos que poderão transformar-se em causas de acidentes de trabalho OBJETIVO A inspeção de segurança tem o objetivo prático de implantar ou propor medidas que reduzam ou neutralizem a exposição dos trabalhadores aos riscos encontrados RESPONSABILIDADE Equipe de inspeção / Inspetor(Técnico de Segurança, Designados da CIPA, Supervisores e/ou encarregados): Observar e registras TODAS as não conformidades encontradas na área inspecionada, registrando-as no check list de inspeção de área. Encaminhar a quem é de direito os registros e o relatório de inspeção para que este(s) tomem as medidas corretivas necessárias. Área inspecionada Colaborar e fornecer todos os dados relevantes à realização da inspeção. Receber o relatório, corrigir ou programar a correção das não conformidades encontradas PERIODICIDADE De acordo com o tipo de inspeção: De rotina, periódica ou eventual. 5.5 RESULTADO ESPERADO Eliminar ou reduzir a exposição dos trabalhadores aos riscos encontrados. 6- INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES/INCIDENTES DEFINIÇÃO É o levantamento de dados e fatos de determinada ocorrência, avaliando suas causas e conseqüências, reais ou potencias, para avaliação e correção imediata ou futura.
11 6.2 - OBJETIVO Identificar possíveis causas, propondo sua eliminação e/ou medidas corretivas, evitando ocorrências similares RESPONSABILIDADE Preposto: Registrar a ocorrência. Convocar a comissão para investigar e analisar o acidente/incidente. Acompanhar o cumprimento do plano de ação. Segurança do Trabalho/Equipe de investigação: Participar da comissão de investigação e análise de acidentes. Cadastrar as informações do acidente. Acompanhar o cumprimento do plano de ação. Manter arquivados todos os documentos gerados na investigação. Empregados: Fornecer todas as informações possíveis referentes ao acidente/incidente, mesmo que não tenha participado como testemunha PERIODICIDADE Sempre que houver uma ocorrência relevante. 6.5 RESULTADO ESPERADO Eliminar repetição de ocorrências similares, desencadeadas pelos mesmos fatores PROCEDIMENTOS Deverá ser formada uma equipe para levantamento dos fatores ambientais e comportamentais que desencadearam a ocorrência. A equipe deverá descrever em relatório as conclusões da investigação, bem como as ações corretivas necessárias para a eliminação dos fatores que provocaram o evento.
12 7- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DEFINIÇÃO Considera-se equipamento de proteção individual - EPI, todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: A) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou doenças profissionais e do trabalho. B) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas. C) Para atender as situações de emergência OBJETIVO Fornecer aos empregados, EPI adequado dos riscos das ocupações, visando basicamente à proteção da integridade física e da saúde dos trabalhadores RESPONSABILIDADE Técnico de segurança: Conhecer os riscos ocupacionais dos empregados. Indicar EPI s adequados à ocupação. Registrar em formulário a entrega do equipamento. Acompanhar a performance do EPI na área. Emitir relatório de não conformidade com relação à não eficácia de determinado equipamento ao Diretor. Empregados: Usar e conservar os EPI s indicados para as atividades. Manter a guarda dos EPI s. Observar o ambiente da atividade identificando os possíveis agentes agressivos e utilizando os EPI s eventuais. Utilizar o EPI indicado para a atividade a ser executada. Verificar as condições de uso do EPI.
13 7.4 - PERIODICIDADE Rotina. 7.5 RESULTADO ESPERADO Empregado devidamente protegido PROCEDIMENTO O Técnico de Segurança deverá fornecer o EPI ao funcionário, registrando-os em formulário próprio e instruí-lo quanto ao seu uso, para que o mesmo torne conhecimento da importância seu uso. O funcionário deverá assinar o formulário em duas vias, ficando uma cópia com o empregado e, a outra, arquivada na pasta do empregado na empresa INDICAÇÃO DE EPI POR OCUPAÇÃO A indicação dos Equipamentos de Proteção Individual por ocupação é fator de segurança, de economia e de garantia de qualidade dos mesmos. Feita através do Quadro de Distribuição de EPI, constante do P.P.R.A, e requer constantes reavaliações ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DOS EPI s A Empresa garante o abastecimento e o fornecimento gratuito dos EPI s para todos os empregados, após inspeção que garanta a sua qualidade conforme especificado. VI HIGIENE DO TRABALHO A Higiene do Trabalho atua no controle dos ambientes de trabalho a que estão expostos os empregados, propondo melhorias gerais e/ou particulares, visando a eliminação ou minimização do agente, realizando ações ergonômicas e acompanhando os resultados das medidas corretivas implantadas em todas as áreas da Empresa. 1- CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS DEFINIÇÃO São os agentes químicos, físicos, biológicos e ergonômicos que possam prejudicar a saúde dos empregados.
14 1.2 - OBJETIVO Reconhecer, avaliar, monitorar e controlar, qualitativa e quantitativamente, através do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais em todos os Estabelecimentos e Frentes de Serviço, os agentes ambientais que possam prejudicar a Saúde dos empregados, mantendo atualizado o cadastro de ocupações e atividades, operações e locais de trabalho potencialmente expostos a riscos ambientais RESPONSABILIDADES Antecipação dos Riscos Ambientais: Preposto: Encaminhar solicitação de estudos de antecipação de riscos ambientais à Segurança do Trabalho, quando estiver prevista qualquer alteração na sua frente de serviço. Tomar as providências necessárias. Técnico de Segurança do Trabalho: Realizar estudos verificando os possíveis riscos ambientais, aos quais os empregados poderão estar expostos com as mudanças propostas. Encaminhar relatório técnico com os resultados dos estudos realizados, seu parecer e suas recomendações RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS Técnico de Segurança do Trabalho: Identificar qualitativamente e quantitativamente os riscos ambientais existentes na área AVALIAÇÃO DOS AGENTES AMBIENTAIS Técnico de Segurança do Trabalho:: Estudar as ocupações. Estudar o processo. Avaliar os agentes ambientais ou solicitar à empresa especializada. Analisar preliminarmente os resultados. Emitir relatórios técnicos e propostas de medidas corretivas. Elaborar laudo técnico ou solicitar à empresa especializada.
15 IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE Preposto: Garantir a implantação das medidas de controle. Manter empregados instruídos sobre medidas de proteção. Técnico de Segurança do Trabalho: Monitorar as áreas avaliando a eficácia das medidas de controle tomadas. Instruir os empregados sobre as medidas de proteção. Empregado: Cumprir as recomendações/medidas estabelecidas para proteção individual e coletiva PERIODICIDADE Rotina. 1.5 RESULTADO ESPERADO Empregado protegido. VII MEDICINA DO TRABALHO Atua na prevenção, pesquisa, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de acidentes do trabalho/doenças ocupacionais. 1- PROCEDIMENTO MÉDICO PREVENTIVO DEFINIÇÃO Conjunto de medidas de controle médico que visam capacitar e/ou adequar o homem ao trabalho OBJETIVO Avaliação Clínico-Laboratorial, Radiológica e/ou especializada para verificar se o perfil físico e mental do candidato ou empregado se enquadra no perfil profissiográfico da ocupação, assim como diagnosticar as patologias que possam impedir o adequado desempenho ou restrições a agentes inerentes a sua área de trabalho.
16 1.3 - RESPONSABILIDADE EXAME MÉDICO ADMISSIONAL Departamento Pessoal: Encaminhar o candidato para Medicina na data programada, para agendamento de exames. Técnico de Segurança do Trabalho: Manter atualizado todos os dados referentes aos agentes agressivos da ocupação. Preposto: Realizar uma correta e fidedigna descrição das atividades a serem realizadas por empregados da ocupação proposta, mantendo-as atualizadas. Medicina do Trabalho: Realizar análise clínica e ocupacional no candidato avaliando e enquadrando junto a seus exames complementares seu perfil médico. Verificar se o perfil médico encontrado se enquadra como o proposto na profissiografia. Preencher formulário específico de resultado de exame Admissional, encaminhar o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) nos casos de aptidão a ocupação no prazo previsto EXAME MÉDICO PERIÓDICO Preposto: Liberar o empregado para realizar exames na data programada. Analisar relatório de faltas e comparecimento aos exames médico. Técnico de Segurança do Trabalho: Manter atualizados todos os dados referentes aos agentes agressivos da ocupação. Empregado: Comparecer a Medicina nas etapas programadas do exame médico, nas datas e horários programados. Informar ao médico todas intercorrências clínicas acontecidas entre os exames, assim como seu condicionamento físico atual. Seguir corretamente as orientações recebidas do médico assinando o ASO.
17 Medicina do Trabalho: Realizar analise clínica e ocupacional no empregado, avaliar os exames laboratoriais e radiológicos verificando as repercussões do seu trabalho na sua saúde. Analisar todos empregados com desvio da saúde que exista possibilidade de correlação com a sua ocupação, emitindo o Atestado de Saúde Ocupacional, após conclusão EXAME MÉDICO POR MUDANÇA DE FUNÇÃO Departamento Pessoal: Encaminhar o formulário adequado a mudança de função contendo o título da ocupação proposta para o agendamento dos exames. Técnico de Segurança do Trabalho: Manter atualizado todos os dados referentes aos agentes agressivos da ocupação. Preposto: Manter uma correta e fidedigna descrição das atividades a serem realizadas por empregados das ocupações. Médico do trabalho: Realizar analise clínica e ocupacional no empregado avaliando e enquadrando junto com seus exames laboratoriais e radiológicos seu perfil médico. Verificar se o perfil médico encontrado se enquadra como o proposto na exigência da atividade a ser desempenhada. Enviar ao Departamento Pessoal formulário especifico de resultado de exame Proposta de Autorização Funcional, emitindo o Atestado de Saúde Ocupacional EXAME MÉDICO PÓS-AFASTAMENTO SUPERIOR A 30 DIAS Técnico de Segurança do Trabalho: Manter atualizado todos os dados referentes aos agentes agressivos da ocupação. Preposto: Manter uma correta e fidedigna descrição das atividades realizadas por empregados da ocupação. Encaminhar à medicina para exame, todo empregado que se ausentar do trabalho por prazo superior a trinta dias. Cumprir as orientações de restrição ou remanejamento solicitadas pela medicina quando houver incapacidade física definitiva ou temporária após retomo ao trabalho.
18 Medicina do Trabalho: Realizar analise clínica e ocupacional no empregado avaliando e enquadrando junto com seus exames laboratoriais e radiológicos seu perfil médico. Verificar se o perfil médico encontrado se enquadra como o proposto na exigência da atividade a ser desempenhada. Encaminhar ao Preposto as orientações quando de incapacidade física definitiva ou temporária do empregado, associado a sua ocupação. Emitir o Atestado de Saúde Ocupacional EXAME MÉDICO DEMISSIONAL Departamento Pessoal: Encaminhar em formulário próprio junto com o empregado a solicitação do exame demissional. Técnico de Segurança do Trabalho: Manter atualizado todos os dados referentes aos agentes agressivos da ocupação. Medicina do Trabalho: Realizar analise clínica e ocupacional, avaliando junto com seus exames laboratoriais se o empregado encontra-se em perfeitas condições de saúde para ocupação, emitindo Atestado de Saúde Ocupacional PALESTRAS EDUCATIVAS Técnico de Segurança do Trabalho: Promover palestras educativas visando à melhoria da qualidade de vida dos empregados (Antitabagismo, Alimentação Saudável, Controle do Sedentarismo, Orientação Postural, etc.) PERIODICIDADE 1- Exame Médico Admissional No ato da admissão. 2- Exame Médico Periódico - Anual, quando a ocupação for salubre e semestral quando insalubre. 3- Exame Médico por Mudança de Função - Rotina. 4- Exame Médico após afastamento superior a 30 dias - Eventual. 5- Exame Médico Demissional - Rotina.
19 1.5 RESULTADO ESPERADO Condicionamento físico adequado, resistência, tolerabilidade e longevidade do homem na sua ocupação. 2- PROCEDIMENTO MÉDICO CORRETIVO 2.1- DEFINIÇÃO Conjunto de medidas de controle médico que visam corrigir os desvios encontrados no homem/posto de trabalho OBJETIVO Investigação clínica - laboratorial, Radiológica e ou especializada e atendimento médico de urgência 24 h. para: Prestar assistência ao Acidentado do Trabalho Atender com urgência o acidentado do trabalho, removendo, para ambulatório prestando primeiros socorros e encaminhando quando necessário a rede Hospitalar conveniada ou ao Sistema Único de Saúde, acompanhando-o até a alta do tratamento Exame Médico Ocupacional Investigar e analisar se os eventuais desvios da saúde do empregado tem relação com os agentes ambientais do trabalho. Manter avaliação constante dos efeitos ambientais no empregado assim como uma análise ergonômica das ocupações buscando uma adaptação/satisfação do empregado no seu posto de trabalho. Técnico de Segurança do Trabalho: Manter atualizados todos os dados referentes aos agentes agressivos da ocupação. Preposto: Realizar uma correta e fidedigna descrição das atividades a serem realizadas por empregados da ocupação proposta, mantendo-a atualizada. Cumprir todas as orientações da medicina ocupacional de remanejamento/readaptação do empregado.
20 Médico do Trabalho: Realizar analise clínico, laboral e ocupacional do empregado com desvio de saúde que possam ter relação com o ambiente de trabalho. Emitir Comunicação de Acidente do Trabalho e encaminhar a Previdência Social (INSS) quando for detectada Patologia Ocupacional. Realizar análise ergonômica nos postos de trabalho, visando eliminação/minimização das desconformidades ergonômicas RESPONSABILIDADE Preposto: Manter-se informado sobre os pontos da ambulância. Solicitar treinamento de socorristas em cada equipe de trabalho. Informar a equipe como solicitar socorro médico. Solicitante da Prestação do Pronto Atendimento: Cumprir os procedimentos de Emergência das Empresas Contratantes. Médico do Trabalho: Prestar atendimento de transporte, Primeiros Socorros e encaminhamentos de todas as vítimas de acidente do trabalho. Caso necessário, encaminhar a rede Hospitalar conveniada (quando houver) ou ao Sistema Único de Saúde. Prestar acompanhamento do acidentado até a sua alta médica mantendo vigilância permanente e tomando providências que os casos requeiram. Acionar o SESMT para tomada de providências de competência toda vez que ocorrer acidente ou incidente com potencial grave. Providenciar emissão de comunicação de acidente com vítima, e emissão de Comunicação de Acidente do Trabalho no prazo legal PERIODICIDADE Eventual RESULTADO ESPERADO Atendimento imediato de 100% das ocorrências.
21 Este Programa será tomado como referência na condução das atividades de segurança do trabalho desenvolvidas pela empresa, e para que haja sucesso na busca pelos objetivos deste, o Corpo Diretor deverá tomar conhecimento de seu funcionamento e incentivar as práticas aqui descritas. Este Programa entrará em vigor na data da sua aprovação pela direção. Anchieta, 01 de janeiro de Aprovação da Diretoria: José Costa de Lima Diretor Operacional Valdina Santos de Lima Diretora Administrativa RESPONSABILIDADE TÉCNICA GUSTAVO NOGUEIRA GOULART DE ANDRADE TÉCNICO EM SEG. DO TRABALHO MTE REG. ES/
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