Aplicação de Sistemas de Pesagem em Movimento no Brasil

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Liliana Madalena Sequeira Cabreira
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1 Aplicação de Sistemas de Pesagem em Movimento no Brasil Autor: LUIZ CLÁUDIO DOS SANTOS VAREJÃO, Econ. Coordenador Geral de Operações Rodoviárias - CGPERT DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Realização:

2 Plano Nacional de Pesagem (PNP) O PNP é resposta ao aumento do tráfego que acompanha o presente crescimento do Brasil: 1a. Fase ( ): Reparo ou recuperação de 77 Postos de Pesagem de Veículos PPVs existentes; 2a. Fase (início em 2011): Construção de 161 novos PPVs, sendo 94 fixos, com pré-seleção na rodovia, à velocidade diretriz, e 67 móveis.

3 Evolução do Paradigma: Curto Prazo Rodovia 1a. FASE PPV Multa + Transb./Reman. Pré-seleção@90km/h 2a. FASE Rodovia Fiscalização@10km/h PPV Multa + Transb./Reman.

4 Evolução do Paradigma: Médio Prazo Rodovia Multa + Transb./Reman. PPV

5 Evolução do Paradigma: Longo Prazo Rodovia Bases de Dados Remotas Taxa de Utilização da Via emitida contra Proprietário do Veículo e/ou Transportador e/ou Embarcador

6 Questões externas que afetam a eficácia e eficiência do controle do sobrepeso 1. CERTIFICAÇÃO METROLÓGICA VS. ESTATÍSTICA DAS BALANÇAS WIM O INMETRO está prestes a lançar um Regulamento Técnico Metrológico RTM, que substituirá a metodologia atualmente usada, de caráter estatístico, na certificação de balanças para a pesagem em movimento; Na certificação metrológica, ao contrário do que acontece na certificação estatística, não há descarte de outliers em relação aos erros médios observados nos testes, sendo adotado o maior erro observado como e.m.a (erro máximo admissível) da balança; Porém, a Especificação Européia COST323 preconiza que a acurácia de uma balança dinâmica só pode ser expressa de forma estatística, já que neste caso a variável a ser medida, o peso dinâmico, exibe variação aleatória, ao contrário do peso estático; A nova certificação metrológica pode exigir o uso de balanças muito mais caras na fiscalização.

7 Questões externas que afetam a eficácia e eficiência do controle do sobrepeso 2. ALEGADO CONFLITO DE LEGISLAÇÕES SOBRE A CAPACIDADE DE CARGA DOS ÔNIBUS Ônibus com configuração original de fábrica modificada pelos usuários, visando aumento de capacidade de carga (passageiros, bagagens e encomendas), são licenciados pelos DETRANs, com base em laudos de Segurança Veicular emitidos por entidades credenciadas pelo INMETRO; Como exemplo, ônibus rodoviários projetados para 42 passageiros (70 kg de peso médio e bagagem de 10 kg), são licenciados para 48 ou mais passageiros, com direito a 35 kg de bagagem cada, além das encomendas; Como acontece com qualquer veículo de carga em operação na rodovia, tais ônibus, quando sobrecarregados (PBT ou peso por eixo), são multados pela fiscalização do DNIT; Assim, não existe o alegado conflito, uma vez que a responsabilidade da operação em rodovias federais é do DNIT, que adota limites de carga tecnicamente definidos, em função dos padrões de projeto de pavimentos em vigor, visando preservar a infraestrutura, e a segurança da operação.

8 Questões externas que afetam a eficácia e eficiência do controle do sobrepeso 2. ALEGADO CONFLITO DE LEGISLAÇÕES SOBRE A CAPACIDADE DE CARGA DOS ÔNIBUS (Cont.) DETRAN SEGURANÇA VEICULAR DNIT SEGURANÇA OPERACIONAL e PROTEÇÃO À INFRAESTRUTURA FERRARI F150 Licenciada com potência para atingir Velocidade de 300 km/h POR EXEMPLO: RODOVIAS FEDERAIS Velocidade Máxima de 110 km/h

9 Questões externas que afetam a eficácia e eficiência do controle do sobrepeso 3. PRESSÃO PELO RELAXAMENTO DA TOLERÂNCIA Qualquer relaxamento da tolerância adotada na fiscalização é temerário, mantido o padrão de projeto atual dos pavimentos e dos veículos de carga; É totalmente falsa a presunção de que um veículo de carga possa transportar a carga legal acrescida da tolerância. Qualquer excesso em relação à carga legal representa risco de penalização na balança; A tolerância concedida na fiscalização: visa compensar o inevitável erro de medida apresentado pelas balanças à disposição tanto do DNIT quanto dos proprietários, transportadores e embarcadores; não visa compensar deslocamentos da carga transportada durante o transporte, sendo a correta estivagem uma obrigação do transportador, embarcador ou proprietário.

10 Questões externas que afetam a eficácia e eficiência do controle do sobrepeso 4. DESINCENTIVO ECONÔMICO À CONFORMIDADE SOCIEDADE DNIT TRANSPORTADOR Fonte: Ministério dos Transportes, 2005 Sugere maiores estudos sobre a viabilidade da melhoria do padrão de projeto de pavimentos, possibilitando o aumento do limite legal de carga, sem a atual externalização de custos de segurança e infraestrutura à Sociedade.

11 VEÍCULOS FISCALIZADOS COM EXCESSO DE PESO

12 Excesso no PBT (PESO BRUTO TOTAL) / EIXOS / CMT (CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO)

13 Excesso no PBT (PESO BRUTO TOTAL) / EIXOS / CMT (CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO)

14 INFRAÇÕES POR TIPO DE VEÍCULO

15 INFRAÇÕES POR TIPO DE CARGA

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