INTERPRETAÇÃO, VALIDADE, VIGÊNCIA E EFICÁCIA DA NORMA TRIBUTÁRIA

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1 INTERPRETAÇÃO, VALIDADE, VIGÊNCIA E EFICÁCIA DA NORMA TRIBUTÁRIA Mestre e Doutora PUC/SP Professora PUC/SP e IBET 23/05/2015 fabiana@barroscarvalho.com.br

2 Sobre os métodos e seus resultados

3 Positivismo Conjunto de conhecimentos, de estudos de um valor universal, caracterizados por um objeto e um método determinados, e fundados sobre relações objetivas verdadeiras. Postulado da objetividade. Augusto Comte: sumo sacerdote do positivismo

4 Positivismo jurídico Decorre do desprestígio das teorias do direito natural e da substituição das normas de caráter religioso pelas leis estatais. Separação entre direito e moral Hans Kelsen. Metodologicamente, o positivismo jurídico representa uma opção pela neutralidade do intérprete do direito, sustentando que ele não deve se posicionar relativamente aos conteúdos das normas, mas apenas descrevê-los, extraindo o conteúdo posto pela vontade do legislador. Aplicação: dedutibilidade

5 Notícia de 18 de maio de 2013 Jornal A Folha Juízes poderão ser substituídos por computadores. Num futuro próximo os aplicativos de computador aprenderão a tomar decisões judiciais. Além do mais, segundo dizem os cientistas, os servidores da justiça eletrônicos irão pronunciar sentenças de forma mais imparcial e argumentada do que o homem. As pesquisas provaram que os veredictos são frequentemente influenciados por problemas familiares do juiz, estado da saúde e até uma refeição antes da sessão. Alguns programas de computador capazes de tomar decisões judiciais já existem. De acordo com os cientistas, num futuro próximo todas as leis passarão a ser elaboradas com vista a serem utilizadas ulteriormente por computadores. (Destaquei)

6 Consequencialismo utilitarista Isso não serve como norte interpretativo do direito!!!

7 Pensamento complexo e a necessidade de método Todo o conhecimento opera por selecção de dados significativos e rejeição de dados não significativos: separa (distingue ou desune) e une (associa, identifica); hierarquiza (o principal, o secundário) e centraliza (em função de um núcleo de noções mestras).

8 Constructivismo lógicosemântico Método: reduzir os complexos linguísticos a elementos básicos, com o fim de facilitar a compreensão de seu significado. Não se confunde, porém, com a filosofia analítica, pois sofre forte influência do culturalismo. Daí porque recebe o nome, também, de postura hermenêuticoanalítica.

9 Constructivismo lógicosemântico Lourival Vilanova, sobre a cultura: aos objetos físicos se conferem significações, que partem de sujeitos (seus criadores ou receptores), que entre si, por causa ou em consequência dessas significações, estendem uma teia de inter-relações sociais. Construção de sentido pelo intérprete.

10 Interpretar é construir O texto jurídico, antes de ser jurídico, é texto. O ato de interpretar implica construir sentido. Na interpretação não se extrai o sentido, conteúdo e alcance da lei. Vejamos os vocábulos e seus sentidos: CASA OLINGUITO

11 Olinguito, é um mamífero. É uma espécie com hábitos noturnos e vive nas árvores. Faz parte da família que também incluem os guaxinins e os quatis.

12 O que faz com que uma construção de sentido não seja arbitrária? Princípio dialógico (Bakhtin). O discurso não é individual. A comunicação não é via de mão única. A língua é dialógica: decorre de relações intersubjetivas, historicamente postas. Modalidades de dialogismo: - polifônico: dialogismo explícito - monofônico: dialogismo oculto Todo texto é um tecido de muitas vozes.

13 O percurso gerador de sentido

14 Planos da interpretação jurídica S1 - Plano de Expressão (enunciados prescritivos) N1 N2 v N3 N4 S4 - Plano de Sistematização (relação entre normas) contexto CF B LEI A LEI B leitura H C A base de cálculo é o valor venal do imóvel O contribuinte é o proprietário interpretação S3 - Plano Normativo (normas jurídicas) S2 - Plano Proposicional (significações isoladas) referenciais

15 A sociedade e o direito como sistemas comunicacionais Criação do direito / autopoiese / inadmissibilidade da interpretação econômica do direito não-comunicação Sistema social político jurídico econômico comunicação

16 Direito como sistema autopoiético Nada ingressa no sistema do direito que não seja pelo modo por ele próprio prescrito: a forma normativa. Sem norma, um fato não adquire qualificação de fato jurídico: fato social fato econômico fato jurídico SS C SJSJ

17 Segurança jurídica no sistema autopoiético Decorre do relacionamento entre o sistema jurídico e o ambiente: 1) garante que os assuntos sejam tratados exclusivamente de acordo com o código do direito (lícito/ilícito); 2) confere certa previsibilidade, em razão do conteúdo prescrito pelos programas do direito (os programas estabelecem em que hipóteses uma comunicação é qualificada como lícita e em quais é tida por ilícita programa condicional se... então ).

18 O produto do ato de interpretar Interpretação autêntica desempenhada pelo aplicador do direito (judiciário, legislativo, executivo, particular) produto: norma jurídica Interpretação não autêntica efetuada por quem não detém competência para aplicar a norma jurídica (cientista) produto: proposição jurídico-descritiva

19 Validade como compatibilidade Validade Existência Validade seria atributo da norma que foi produzida segundo o que prescreve outra norma. Para ser válida, a norma deveria existir previamente.

20 Validade como relação de pertinência Valer é a especial forma de existir da norma, não havendo que se distinguir existência de validade. Falar em norma inexistente é uma contradição em termos, pois se nunca existiu, nunca foi norma. Seria como dividir a classe ser humano em duas subclasses: a dos existentes e a dos inexistentes, caso em que inexistente não é ser humano. Como a norma passa a existir? Aprovação segundo procedimento previsto e por autoridade competente.

21 Alternativa para propósitos metodológicos Perspectiva dos intérpretes autênticos, produtores de novas normas jurídicas (o direito como ele é) X Perspectiva dos intérpretes não-autênticos, produtores de proposições descritivas (o direito como deve ser)

22 Considerações sobre a validade como existência Pressupostos: produção por autoridade competente e mediante procedimento apropriado. Qual a amplitude de tais requisitos? Crítica à distinção entre inconstitucionalidade formal X material. Declaração de inconstitucionalidade: se veiculada em ADI, pode falar-se em lei nati morta? Antes da declaração de inconstitucionalidade, a norma efetivamente produziu efeitos jurídicos. Por isso, não dá para falar que a lei nasceu morta.

23 Decisão em ADI com efeitos ex tunc Decisão em ADI com modulação de efeitos Coisa julgada sobre a constitucionalidade de norma impositiva tributária X posterior declaração de inconstitucionalidade em ADI

24 Vigência Qualidade das normas jurídicas que estão prontas para produzir efeitos. Vacatio legis: diz respeito à vigência. Atecnia do legislador ao referir-se à eficácia. Ex: Art. 87 da Lei nº 9.430/ Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 1997.

25 Vigência Paulo de Barros Carvalho Vigência = qualidade da norma produzir efeitos Vigência plena ou parcial Tércio Sampaio Ferraz Jr. Vigência = tempo de validade da norma (período entre o momento em que ela entra em vigor até sua revogação) Vigor = qualidade da norma quanto à sua força vinculante, independente da vigência.

26 Revogação Qual seu objeto? Atinge a validade, a vigência ou a eficácia? Revogação expressa X tácita

27 Eficácia Eficácia = possibilidade de a norma produzir efeitos concretos. A investigação quanto aos motivos que geram essa possibilidade leva à identificação de três eficácias distintas: técnica, jurídica e social.

28 Eficácia jurídica D ( F S R S ) Eficácia jurídica: diz respeito a etapa do mecanismo lógico da incidência. Processo pelo qual, efetivando-se o fato previsto no antecedente, projetam-se os efeitos prescritos no consequente (relação de implicação; causalidade jurídica). É qualidade do fato (antecedente da norma). É o atributo do fato jurídico de desencadear os efeitos que lhe são próprios.

29 Eficácia técnica Eficácia técnica: característica da norma segundo a qual, acontecido o Fjt, irradiam-se os efeitos jurídicos correspondentes, sem qualquer obstáculo que o impeça. A ineficácia técnica pode ser: (i) positiva ou (ii) negativa; (iii) sintática ou (iv) semântica. Ineficácia positiva: presença obstáculo que impede a propagação dos efeitos jurídicos, inibindo a incidência. Ex: resolução do Senado, emitida nos termos do art. 52, X, da CRFB. Ineficácia negativa: ausência de elemento imprescindível à propagação dos efeitos. Ex: normas não auto-aplicáveis.

30 Ineficácia técnico-sintática: ausência (negativa) ou presença (positiva) de norma jurídica, figurando como óbice à aplicação de outra norma jurídica. Ineficácia técnico-semântica: obstáculo de ordem material, ausente ou presente (ex: ausência de funcionário público, de documento apropriado para a autuação fiscal etc.).

31 Eficácia social Eficácia social ou efetividade: diz respeito aos padrões de acatamento com que a comunidade responde aos mandamentos de uma ordem jurídica dada. É eficaz a norma cuja disciplina foi concretamente seguida pelos destinatários. Não é conceito jurídico, interessando aos domínios das indagações sociológicas, mais precisamente a Sociologia Jurídica.

32 QUESTÕES DE PLENÁRIO

33 1. Que significa afirmar que uma norma N é válida? Norma criada por autoridade incompetente, mas segundo o procedimento previsto em lei, é válida? Norma criada por autoridade incompetente, mas sem observância do procedimento previsto em lei é válida? Critérios de análise: estático X dinâmico Pressupostos de validade como elementos de controle da validade.

34 Critérios\ datas 11/10/ /11/ /02/ /04/ /07/2010 É válida É vigente Incide Apresenta eficácia jurídica

35 Critérios\ datas 11/10/ /11/ /02/ /04/ /07/2010 É válida não sim sim sim não É vigente não não sim sim não Incide não não não sim não Apresenta eficácia jurídica não não não sim não

36 3. Compete ao legislativo a positivação de interpretações? Existe lei puramente interpretativa? Tem aplicabilidade o art. 106, I, do CTN, ao dispor que a lei tributária interpretativa se aplica ao fato pretérito? Como confrontar esse dispositivo do CTN com o princípio da irretroatividade? Enunciado jurídico prescritivo X Norma jurídica

37 Obrigada!

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