COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO. Documento de acompanhamento da

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO. Documento de acompanhamento da"

Transcrição

1 COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, SEC(2007) 216 DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO Documento de acompanhamento da COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES Melhorar a qualidade e a produtividade do trabalho: estratégia comunitária para a segurança e a saúde no trabalho Síntese da Avaliação de Impacto {COM(2007) 62 final} {SEC(2007) 214} {SEC(2007) 215} PT PT

2 1. Introdução A presente avaliação de impacto acompanha a Comunicação que define uma estratégia comunitária de saúde e segurança no trabalho para o período Baseia-se na análise dos dados disponíveis provenientes do Eurostat, dos inquéritos LFS, dos inquéritos às condições de trabalho, de estudos nacionais e internacionais, bem como nos resultados da avaliação da anterior estratégia comunitária que abrangeu o período É difícil avaliar o impacto da nova estratégia comunitária, já que a maior parte das intervenções decorrerão no futuro. Em consequência, o presente documento concentrar-se-á na exposição da razão de ser da nova estratégia e na avaliação dos seus possíveis efeitos caso haja uma resposta adequada por parte de todos os intervenientes a diferentes níveis. 2. Qual o problema a que a medida política pretende dar resposta? 2.1. A extensão do problema em termos económicos e sociais Muitos trabalhadores na UE estão expostos a diferentes riscos nos respectivos locais de trabalho: agentes químicos, biológicos e físicos, condições ergonómicas adversas, um conjunto complexo de perigos de acidentes e situações de risco que põem em causa a segurança, assim como vários factores de risco psicossociais. Ainda que haja a registar significativas melhorias em matéria de segurança e saúde no trabalho no desempenho da UE durante o período abrangido pela estratégia anterior ( ), há ainda uma margem considerável para progressos. Os acidentes as doenças ligados ao trabalho ainda constituem um pesado fardo em termos económicos e sociais, pelo que as medidas para melhorar os padrões de saúde e segurança no trabalho representam importantes ganhos potenciais não só para os empregadores, mas também para os indivíduos e a sociedade. A envergadura do problema está patente no número de acidentes de trabalho. Anualmente, registam-se mais de 4 milhões de acidentes de trabalho na UE. Se juntarmos a este número o dos acidentes que não resultam em faltas ao trabalho ou que motivam apenas ausências inferiores a 3 dias, o total ascende a mais de 6 milhões. Em 2004, registaram-se cerca de acidentes de trabalho mortais. As consequências dos acidentes e das doenças ligados à actividade profissional são múltiplas e complexas. Uma vez que os factores relacionados com o ambiente de trabalho representam aproximadamente um terço das baixas por doença, é possível reduzir esse número melhorando as condições de trabalho. Os custos totais dos acidentes e das doenças ligados ao trabalho não se repartem de forma equitativa pelos diferentes intervenientes. Para as vítimas de acidentes, os dias de falta ao trabalho implicam perdas de rendimento, especialmente quando se trata de ausência prolongada. Os custos resultantes de perdas de rendimento foram estimados em 1,18 mil milhões de euros e os outros custos, tais como os que correspondem a despesas não reembolsadas de cuidados de saúde ou reabilitação, cifraram-se em cerca de 0,18 mil milhões de euros na UE-15 em Análise estatística dos custos socioecionómicos dos acidentes de trabalho na União Europeia, Eurostat. PT 2 PT

3 Os empregadores têm de suportar custos decorrentes do pagamento de subsídios por doença, perdas de produtividade e substituição de trabalhadores ausentes, custos esses que podem ter um impacto negativo na posição concorrencial da empresa. Os acidentes e as doenças têm repercussões superiores aos custos do absentismo. Só uma pequena parte dos custos decorrentes de um acidente ou incidente é coberta pelo seguro. O rácio entre o prémio de seguro pago e as perdas não seguras vai de 1:8 até 1:36 2. Este fenómeno é descrito como um efeito de icebergue, com a maioria das perdas não seguras e ocultas. Um grupo particularmente atingido pelos custos dos acidentes é o das pequenas e médias empresas, que registam 82% das lesões profissionais e 90% do número total de acidentes mortais 3. O impacto relativo é superior ao verificado em empresas comparáveis de dimensão superior, já que não é fácil substituir rapidamente trabalhadores com funções estratégicas e as interrupções repentinas da actividade empresarial podem originar a perda de clientes e de importantes contratos. Os encargos, designadamente o custo dos cuidados de saúde e reabilitação e os pagamentos da segurança social a vítimas de acidentes, são suportados em parte por toda a sociedade. O custo total dos acidentes de trabalho para a economia da UE nos últimos anos relativamente aos quais se dispõe de informação detalhada (2000) ronda os 55 mil milhões de euros, o que corresponde a 0,64% do PIB da UE-15 em Esta estimativa apenas abrange os acidentes profissionais, não estando incluídos outros problemas de saúde ligados ao trabalho. Os inquéritos realizados sugerem que estes problemas estão na origem de perdas ainda maiores em termos de tempo de trabalho ou custos de cuidados de saúde. Numa perspectiva macroeconómica, o custos dos acidente de trabalho e das doenças profissionais na UE-15 varia entre 2,6% e 3,8% do produto nacional bruto (PNB). Segundo alguns estudos, os custos estimados das doenças ligadas ao trabalho por trabalhador são pelo menos três vezes superiores aos custos da prevenção 5. As lesões e as doenças profissionais têm múltiplas consequências sociais. As lesões causadas por acidentes e doenças profissionais podem levar a situações de incapacidade para o trabalho temporária ou permanente. De acordo com o módulo ad hoc do Labour Force Survey de 1999, cerca de 5% das vítimas que recuperam de um acidente de trabalho não podem retomar a actividade que desempenhavam. A restrição das oportunidades de trabalho tem por vezes um impacto nas aptidões profissionais e nas respostas psicológicas e comportamentais, levando à exclusão social, o que se repercute a vários níveis e comporta custos acrescidos para os sistemas de segurança social. Acresce que alguns grupos, como os trabalhadores temporários, os imigrantes, os deficientes, os jovens e os trabalhadores mais velhos, estão mais expostos às condições de saúde e de trabalho precárias Quais são os riscos inerentes à situação inicial? Duas tendências estão na base dos principais riscos inerentes à situação actual. A primeira está ligada ao facto de a redução dos riscos profissionais não ser homogénea. Certas categorias de trabalhadores, designadamente os jovens, estão sobre-exportos a riscos profissionais, certas categorias de empresas, designadamente as PME, são mais vulneráveis e Análise estatística dos custos socioeconómicos dos acidentes de trabalho na União Europeia, Eurostat. The cost of poor working conditions, Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho. PT 3 PT

4 certos sectores ainda registam elevadas taxas de incidência de acidentes e doenças profissionais Taxa de incidência normalizada por idade da vítima (acidentes com ausências superiores a 3 dias) (provisório) value) Total Menos de 18 anos Entre 18 e 24 anos Entre 25 e 34 anos Entre 35 e 44 anos Entre 45 e 54 anos Entre 55 e 64 anos Mais de 65 anos Taxa de incidência normalizada por dimensão de empresa (acidentes mortais) (valor provisório) total entre 1 e 9 entre 10 e 49 entre 50 e ou mais trabalhadores Classe de dimensão da empresa 6 A taxa de incidência normalizada é calculada atribuindo a cada sector idêntico peso a nível nacional e da União Europeia. Aspectos metodológicos: European Statistics at Work (ESAW) Methodology PT 4 PT

5 Taxa de incidência normalizada por actividade económica (acidentes mortais ) 14, (ano de refereência) 12,0 10, (valor provisório) 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 9 Principais sectores (*) (a) Agricultura (f) Construção (i) Transportes Outros sectores (Comércio grossista, Hotelaria, Sector financeiro, Imobiliário) Principais sectores de actividade (*) Agricultura, Indústria transformadora, Electricidade, Construção, Comério grossista, Hotelaria, Transportes, Sector financeiro, Imobiliário Fonte: Eurostat A segunda tendência está relacionada com a natureza instável dos riscos profissionais no contexto do ritmo acelerado da inovação e das mudanças na vida profissional. No que se refere aos níveis de aplicação prática da legislação comunitária em matéria de saúde e segurança no trabalho, há diferenças significativas entre os Estados-Membros. Estas diferenças na definição de metas e no acompanhamento dos progressos na consecução dos objectivos políticos também foi identificada como uma lacuna comum em vários Estados-Membros O que aconteceria se a actual situação fosse mantida? A manter-se o status quo e se não for dada a atenção devida aos desafios que se apresentam, a resposta às novas tendências dos riscos em termos de intervenção política e de medidas de prevenção específicas poderá não ser suficiente. O resultado seria a estagnação ou, num cenário mais pessimista, o aumento das taxas de incidência dos acidentes de trabalho (em especial nos sectores de alto risco como a construção, a agricultura, os transportes, a saúde e os serviços sociais) e uma consequente oportunidade perdida de reduzir os encargos económicos e sociais dos acidentes e das doenças profissionais na UE. O perpetuar das diferenças na aplicação prática dos requisitos mínimos estabelecidos nas directivas comunitárias da União Europeia dificulta a criação de condições de igualdade para as empresas europeias e pode levar a uma concorrência baseada em condições de trabalho precárias Que motivação para agir? Um dos compromissos centrais da Estratégia de Lisboa de aumentar o emprego e a produtividade mercê do reforço da competitividade implica esforços acrescidos por parte de todos os intervenientes para melhorar o desempenho em matéria de saúde e segurança no trabalho na UE. A saúde e a segurança no trabalho têm um papel preponderante na melhoria da competitividade e na produtividade das empresas, através da redução dos custos dos acidentes e das doenças e do fomento da motivação dos trabalhadores. Os factores de risco de PT 5 PT

6 natureza ocupacional são responsáveis por 8,8% da mortalidade e 8,1% dos AVCI 7.em razão de lesões não intencionais em todo o mundo 8. A magnitude dos encargos decorrentes de doenças profissionais é muito significativa e as causas subjacentes são múltiplas e complexas. A dimensão do problema exige uma resposta estratégica integrada e coordenada, para além do desenvolvimento conjunto de políticas nacionais por parte dos principais intervenientes na União Europeia. 3. Quais são os principais objectivos que a política pretende atingir? A nova estratégia comunitária visa continuar a mobilizar todos os intervenientes em torno de um sistema de saúde e segurança moderno, efectivo e eficaz para a Europa, capaz de reduzir a sinistralidade e as doenças e de surtir efeitos positivos para a empregabilidade e a actividade empresarial. O principal objectivo da nova estratégia reside em conseguir uma redução contínua, sustentável e homogénea dos acidentes e das doenças ligados ao trabalho na UE através das seguintes acções: dinamizar o desenvolvimento e a aplicação de estratégias nacionais coerentes; manter o corpo legislativo adaptado às mudanças que marcam o mundo do trabalho; estimular o empenho e a motivação por parte de mais empregadores e trabalhadores; adoptar uma nova abordagem da saúde ocupacional no contexto das tendências demográficas; melhorar o acompanhamento dos progressos. O objectivo global é de reduzir de 25% as taxas de incidência dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais na UE entre 2007 e Quais são as principais opções políticas disponíveis para atingir os objectivos? Para consolidar uma cultura de prevenção dos riscos e cumprir os objectivos estratégicos, é necessário combinar uma variedade de instrumentos políticos, tais como a legislação, o diálogo social, as medidas progressivas e as melhores práticas, a responsabilidade social das empresas, os incentivos económicos e a integração. A nova estratégia comunitária apela à acção dos intervenientes a todos os níveis: europeu, nacional, local e laboral. Quando os Estados-Membros desenvolverem as suas estratégias nacionais, devem fixar metas e prioridades para as respectivas acções nacionais e escolher instrumentos políticos adequados, com base numa análise circunstanciada e pluridimensional, tendo em conta factores sociais, económicos e ambientais. Uma vez que já existe uma legislação comunitária abrangente, a acção a nível comunitário centrar-se-á essencialmente na actualização e na simplificação das medidas legislativas existentes, sem reduzir os padrões de protecção vigentes. Este esforço deve ser acompanhado de idênticas medidas por parte dos Estados-membros para simplificar a respectiva legislação 7 8 AVCI - Anos de vida ajustados pelas incapacidades. o número de AVCI para uma dada doença corresponde à soma dos anos de vida potencial perdidos em razão de mortalidade prematura na população e os anos de vida produtiva perdidos em razão de incapacidade devida a condições de saúde. Moving Knowledge of Global Burden into Preventive Action, Gerry J.M. Eijkemans, Jukka Takala, American Journal of Industrial Medicine. PT 6 PT

7 em matéria de saúde e segurança no trabalho. Para facilitar a aplicação da legislação, a Comissão continuará o seu trabalho, disponibilizando orientações não vinculativas. Dinamizará uma cooperação mais acentuada no domínio da aplicação prática, com o apoio do Comité dos Altos Responsáveis da Inspecção do Trabalho, que continuará o intercâmbio de boas práticas e experiências, concentrando-se mais na identificação de problemas práticos relevantes para os vários Estados-Membros. Para reforçar a motivação dos empregadores e dos trabalhadores, é necessário desenvolver políticas que visem promover um mudança dos comportamentos, tornando a saúde e a segurança parte integrante do ensino e da formação. Importa proporcionar apoio directo às PME. Também é necessário informar melhor e sensibilizar no local de trabalho, através de intercâmbios de melhores práticas. Uma nova abordagem da saúde ocupacional no contexto das tendências demográficas deve ter em conta medidas para garantir que as necessidades específicas de algumas categorias de mão-de-obra não são negligenciadas. Os Estados-Membros são convidados a desenvolver instrumentos de política de saúde e segurança no trabalho que incentivem a reintegração no mercado de trabalho dos trabalhadores incapacitados, valorizando as contribuições dos jovens e dos mais velhos e indo ao encontro das necessidades específicas dos trabalhadores migrantes. 5. Impacto da Estratégia 5.1. Impacto económico O impacto da estratégia em termos económicos deve traduzir-se numa redução dos custos directos e indirectos dos acidentes e das doenças ligados ao trabalho para o trabalhador afectado, a sua família, os empregadores e a sociedade. Enquanto documento político, a estratégia não introduz novos requisitos específicos em matéria de saúde e segurança, pelo que não implica custos adicionais de conformidade para as empresas. Recomenda maior rigor na aplicação e no cumprimento da legislação existente. A implementação em toda a União Europeia das prescrições mínimas contidas nas directivas da UE garante condições de igualdade e impede a concorrência com base em condições de trabalho precárias. É difícil avaliar com precisão o impacto, dado que as acções serão empreendidas na sua maior parte a jusante e dependem da participação de intervenientes a diversos níveis. Contudo, dado o objectivo global da estratégia ser de reduzir de 25% a taxa de incidência dos acidentes de trabalho, os resultados esperados em termos económicos consistirão essencialmente numa diminuição dos custos globais dos acidentes, do absentismo e dos encargos com a saúde (custos dos tratamentos e das hospitalizações). A consecução deste objectivo evitaria a perda de mais de 137,5 milhões de horas de trabalho em razão de acidentes de trabalho e doenças profissionais. Reduzir o absentismo significa reduzir os custos para os trabalhadores, os empregadores e as seguradoras. Uma acção a este nível tem um impacto directo nas economias nacionais, dados os custos sociais e médicos, assim como as perdas de produtividade devidas à redução da força de trabalho. A comparação dos custos estimados das doenças ligadas ao trabalho com os custos da prevenção revela um enorme potencial para um impacto económico positivo de uma boa prevenção em matéria de saúde e segurança no trabalho. Segundo alguns estudos, os custos estimados das doenças ligadas ao trabalho por trabalhador são pelo menos três vezes PT 7 PT

8 superiores aos custos da prevenção. Acresce que boas condições de saúde e segurança no trabalho trazem muitos benefícios para as empresas. Uma cultura de segurança positiva constitui uma parte importante para manter a motivação do pessoal e o seu apego à empresa. Ajuda também a construir uma imagem positiva da empresa e das suas relações com os parceiros comerciais Impacto social Em termos sociais, a política definida num quadro estratégico ajuda a mudar a percepção que os trabalhadores e os empregadores têm dos riscos mercê do processo de aprendizagem e de sensibilização para os problemas e as formas de os abordar. A melhor compreensão do papel da saúde e da segurança no trabalho que daqui decorre e o empenho real por parte dos trabalhadores e dos empregadores permitirão levar a saúde e a segurança no trabalho mais além da conformidade com a legislação e criar oportunidades para maior satisfação e bemestar no trabalho. São as seguintes as principais implicações sociais da estratégia para o emprego e a inclusão social para os diferentes grupos da mão-de-obra: Incapacitados: um sistema eficiente de saúde e segurança no trabalho pode ajudar as vítimas de acidentes ou os doentes crónicos a manter-se em actividade ou a voltar ao trabalho; a reabilitação atempada combinada com uma intervenção precoce permite prevenir o agravamento das condições e a perda de aptidões/motivação por parte dos trabalhadores lesionados. Migrantes: o ambiente de trabalho apresenta-se como uma das principais plataformas de integração dos trabalhadores migrantes. É vital para garantir que este grupo social aceda, em condições de igualdade, aos padrões de saúde e segurança, o que terá um impacto positivo de criação de um sentimento de igualdade de tratamento e de participação e ajudará a prevenir a exclusão social dos trabalhadores migrantes. Trabalhadores mais velhos: um bom sistema de saúde e segurança no trabalho tem um impacto positivo no prolongamento da vida activa, ao aumentar a satisfação profissional e reduzir o stress e a monotonia no trabalho, que constituem factores de deterioração das condições de saúde e, consequentemente, de abandono precoce da actividade profissional. Trabalhadores jovens: a sensibilização dos trabalhadores jovens, muitas vezes menos informados sobre os riscos profissionais, terá um impacto positivo que se traduz numa melhor adaptação e numa participação acrescida de tais trabalhadores no mercado de trabalho Impacto ambiental As políticas de saúde e a segurança no trabalho podem ter um impacto não só no local de trabalho, mas também no ambiente. As possíveis interacções serão cuidadosamente consideradas na definição de acções pontuais ou de soluções práticas, ao mesmo tempo que serão reforçadas as possíveis sinergias no processo de elaboração das políticas. PT 8 PT

9 6. Como serão monitorizados os resultados e os impactos da proposta após a aplicação? A Comissão vai estabelecer um sistema global de acompanhamento para avaliar e medir os progressos nas actividades empreendidas pelos Estados-Membros e outros intervenientes envolvidas na aplicação da estratégia. Em colaboração com o Comité Consultivo para a Saúde e a Segurança no Trabalho (CCSS), irá desenvolver um sistema comum para recolher e partilhar informação sobre o conteúdo das estratégias nacionais, o grau de cumprimento dos objectivos e a eficácia das estruturas de prevenção. Acompanhará a aplicação das políticas com a ajuda dos indicadores estatísticos existentes utilizados no contexto dos projectos ESAW 9 e EODS 10, os inquéritos LFS e os inquéritos às condições de trabalho. Irá ainda considerar a possibilidade de desenvolver novos invocadores qualitativos para medir os esforços empreendidos na concretização de iniciativas no âmbito das estratégias nacionais ESAW - Estatísticas europeias de acidentes de trabalho Eurostat. EODS Estatísticas europeias de doenças profissionais. PT 9 PT

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 01-10-2014 DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA OS TÉCNICOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO Prioridades do Programa Estratégico da União Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho - 2014-2020 Carlos Jorge Pereira

Leia mais

Documento de consulta

Documento de consulta Documento de consulta Acção comunitária para reduzir as desigualdades no domínio da saúde Pedido de informação Serve o presente documento para enviar um pedido de informação aos principais parceiros que

Leia mais

RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO. de

RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 16.9.2011 C(2011) 6362 final RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO de 16.9.2011 relativa à iniciativa de programação conjunta no domínio da investigação «Mares e Oceanos Sãos e Produtivos»

Leia mais

9878/19 hs/ap/jv 1 LIFE 1.C

9878/19 hs/ap/jv 1 LIFE 1.C Conselho da União Europeia Bruxelas, 6 de junho de 2019 (OR. en) 9878/19 NOTA de: para: Presidência SOC 406 EMPL 303 ECOFIN 537 EDUC 255 Comité de Representantes Permanentes/Conselho Assunto: Aspetos horizontais

Leia mais

Propostas de Alteração à Lei da Saúde Ocupacional

Propostas de Alteração à Lei da Saúde Ocupacional CATEGORIA AUTORIA JUNHO 16 Comentários Técnicos Gabinete de Estudos e Contributos OPP Técnicos Propostas de Alteração à Lei da Saúde Ocupacional Sugestão de Citação Ordem dos Psicólogos Portugueses (2016).

Leia mais

O problema de saúde relacionado com o trabalho mais comum na Europa

O problema de saúde relacionado com o trabalho mais comum na Europa Prevenção das lesões músculo-esqueléticas (LME) O problema de saúde relacionado com o trabalho mais comum na Europa Os objectivos comunitários no âmbito da Estratégia de Lisboa prevêem a criação de empregos

Leia mais

Estudo comparado nas administrações públicas de quatro países europeus: estatísticas de sinistralidade laboral

Estudo comparado nas administrações públicas de quatro países europeus: estatísticas de sinistralidade laboral Estudo comparado nas administrações públicas de quatro países europeus: estatísticas de sinistralidade laboral 2004-2008 Conceição Baptista (coord.) Cláudia Anjos Matilde Silva Fernando Pinto João Hipólito

Leia mais

SEMINÁRIO PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS: PRESERVAR O PASSADO, PROTEGER O FUTURO A PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS 27 ABRIL 2011

SEMINÁRIO PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS: PRESERVAR O PASSADO, PROTEGER O FUTURO A PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS 27 ABRIL 2011 SEMINÁRIO PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS: PRESERVAR O PASSADO, PROTEGER O FUTURO A PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS 27 ABRIL 2011 Começo por agradecer Centro Nacional de Protecção Contra os Riscos

Leia mais

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) 30.9.2005 L 255/1 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CE) N. o 1552/2005 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 7 de Setembro de 2005 relativo às estatísticas da

Leia mais

A SENIORIDADE NOS LOCAIS DE TRABALHO. Carlos Jorge Pereira PROTEGER ª Conferência de Segurança

A SENIORIDADE NOS LOCAIS DE TRABALHO. Carlos Jorge Pereira PROTEGER ª Conferência de Segurança A SENIORIDADE NOS LOCAIS DE TRABALHO 2016.10.19 PROTEGER 2016 5ª Conferência de Segurança Carlos Jorge Pereira Segurança e saúde no trabalho diz respeito a todos. Bom para si. Bom para as empresas. Segurança

Leia mais

ACORDO-QUADRO SOBRE STRESS NO TRABALHO

ACORDO-QUADRO SOBRE STRESS NO TRABALHO ACORDO-QUADRO SOBRE STRESS NO TRABALHO (Acordo assinado em 8 de Outubro de 2004, em Bruxelas, entre a Confederação Europeia de Sindicatos (CES) e as Associações Patronais Europeias) 1. Introdução O stress

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO

DOCUMENTO DE TRABALHO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia 12.11.2010 DOCUMENTO DE TRABALHO sobre uma União da Inovação: transformar a Europa para um mundo pós-crise Comissão da Indústria,

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha a

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha a COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, xxx SEC(2009) yyy final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha a COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO

Leia mais

ACORDO-QUADRO SOBRE STRESS NO TRABALHO

ACORDO-QUADRO SOBRE STRESS NO TRABALHO ACORDO-QUADRO SOBRE STRESS NO TRABALHO (Acordo assinado em 8 de Outubro de 2004, em Bruxelas, entre a Confederação Europeia de Sindicatos (CES) e as Associações Patronais Europeias) 1. Introdução O stress

Leia mais

Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais PROJETO DE PARECER. da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais

Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais PROJETO DE PARECER. da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais Parlamento Europeu 2014-2019 Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais 2016/0265(COD) 11.1.2017 PROJETO DE PARECER da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais dirigido à Comissão dos Assuntos Económicos

Leia mais

Pacto Europeu. para a Saúde. Conferência de alto nível da ue. Bruxelas, de junho de 2008

Pacto Europeu. para a Saúde. Conferência de alto nível da ue. Bruxelas, de junho de 2008 Pacto Europeu para a Saúde Mental e o Bem-Estar Conferência de alto nível da ue JUNTOS PELA SAÚDE MENTAL E PELO BEM-ESTAR Bruxelas, 12-13 de junho de 2008 Slovensko predsedstvo EU 2008 Slovenian Presidency

Leia mais

Seminário de Lançamento da Campanha de Prevenção de Riscos Profissionais em Máquinas e Equipamentos de Trabalho

Seminário de Lançamento da Campanha de Prevenção de Riscos Profissionais em Máquinas e Equipamentos de Trabalho Seminário de Lançamento da Campanha de Prevenção de Riscos Profissionais em Máquinas e Equipamentos de Trabalho Painel Assinatura de protocolo e intervenção dos parceiros sociais" Lisboa, 23 de janeiro

Leia mais

Política de Coesão da UE

Política de Coesão da UE da UE 2014 2020 Propostas da Comissão Europeia da União Europeia Estrutura da apresentação 1. Qual é o impacto da política de coesão da UE? 2. A que se devem as alterações propostas pela Comissão para

Leia mais

Locais de trabalho saudáveis para todas as idades Promover uma vida profissional sustentável

Locais de trabalho saudáveis para todas as idades Promover uma vida profissional sustentável Locais de trabalho saudáveis para todas as idades Promover uma vida profissional sustentável Emília Telo ACT PFN EU-OSHA 2016.05.09 1 Lançamento Oficial da Campanha Bruxelas 15 abril 2016 Sintra 19 abril

Leia mais

Responsabilidade social em acção e desenvolvimento sustentável. Gestão do Risco Profissional. Gestão do. Profissional

Responsabilidade social em acção e desenvolvimento sustentável. Gestão do Risco Profissional. Gestão do. Profissional Gestão do Risco Profissional 1 RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA A Responsabilidade Social Corporativa foi definida pela Comissão Europeia como sendo a integração, por parte das empresas, das suas preocupações

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, nomeadamente o artigo 148. o, Tendo em conta a proposta da Comissão,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, nomeadamente o artigo 148. o, Tendo em conta a proposta da Comissão, L 210/12 REGULAMENTO (CE) N. O 1081/2006 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 5 de Julho de 2006 relativo ao Fundo Social Europeu e que revoga o Regulamento (CE) n. o 1784/1999 O PARLAMENTO EUROPEU E

Leia mais

Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão

Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão IP/07/721 Bruxelas, 30 de Maio de 2007 Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão A política de coesão teve um efeito comprovado

Leia mais

Política de. Coesão da UE Propostas da Comissão Europeia. Política de. coesão

Política de. Coesão da UE Propostas da Comissão Europeia. Política de. coesão Política de Coesão da UE 2014 2020 Propostas da Comissão Europeia Política de coesão Estrutura da apresentação 1. Qual é o impacto da política de coesão da UE? 2. A que se devem as alterações propostas

Leia mais

Visão Institucional: Passos para o Futuro

Visão Institucional: Passos para o Futuro Visão Institucional: Passos para o Futuro O MERCADO INTERNO DA UE O Mercado Interno é um espaço de prosperidade e de liberdade, que proporciona a 500 milhões de europeus o acesso a bens, serviços, empregos,

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO. Painel de Indicadores Sociais. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO. Painel de Indicadores Sociais. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 26.4.2017 SWD(2017) 200 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO Painel de Indicadores Sociais que acompanha o documento COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU,

Leia mais

RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO

RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 25.3.2009 SEC(2009) 356 C7-0007/09 DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO que acompanha a proposta de DECISÃO-QUADRO DO CONSELHO relativa à luta contra

Leia mais

Grupo de Trabalho sobre Estatísticas do Trabalho, Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais alínea b) Relatório de Actividade

Grupo de Trabalho sobre Estatísticas do Trabalho, Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais alínea b) Relatório de Actividade DOCT/1608/CSE/DSFA Grupo de Trabalho sobre Estatísticas do Trabalho, Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais alínea b) Relatório de Actividade 1. Introdução A Secção Permanente de Estatísticas Demográficas

Leia mais

O Valor da Prevenção. Estratégia Comunitária para a Segurança. e Saúde TÍTULO DA APRESENTAÇÃO EDUCAÇÃO PARA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

O Valor da Prevenção. Estratégia Comunitária para a Segurança. e Saúde TÍTULO DA APRESENTAÇÃO EDUCAÇÃO PARA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO O Valor da Prevenção Ana Paula Rosa EDUCAÇÃO PARA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Porto 28 e 29 de Janeiro 2010 Estratégia Comunitária para a Segurança e Saúde no Trabalho Melhorar a simplificar a legislação

Leia mais

Resolução do Conselho de Ministros n.º 77/2015, de 10 de Setembro

Resolução do Conselho de Ministros n.º 77/2015, de 10 de Setembro Comissão Executiva da Especialização em Engenharia de Segurança ORDEM DO 16 de Dezembro, 2015 ESTRATÉGIA NACIONAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 2015-2020 - Por um trabalho seguro, saudável e produtivo

Leia mais

Bons Níveis de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) Contribuem para um Negócio de Sucesso

Bons Níveis de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) Contribuem para um Negócio de Sucesso Bons Níveis de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) Contribuem para um Injury Rate as an Indicator of Business Sucess Theresa Holizki, Larry Nelson and Rose McDonald Foi avaliado o Índice de Lesão Pequenas

Leia mais

E U R O P A Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010

E U R O P A Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010 COMISSÃO EUROPEIA E U R O P A 2 0 2 0 Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010 Índice 1. A crise anulou os progressos obtidos

Leia mais

Política Regional da União Europeia

Política Regional da União Europeia Política Regional da União Europeia 2014-2020 Política de investimento que apoia a criação de emprego, a competitividade, o crescimento económico, a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável,

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO

DOCUMENTO DE TRABALHO PARLAMENTO EUROPEU 2014-2019 Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais 9.3.2015 DOCUMENTO DE TRABALHO relativo ao Relatório sobre a implementação, os resultados e a avaliação global do Ano Europeu do

Leia mais

GRUPO DE HELSÍNQUIA As Mulheres e a Ciência

GRUPO DE HELSÍNQUIA As Mulheres e a Ciência GRUPO DE HELSÍNQUIA As Mulheres e a Ciência POLÍTICAS NACIONAIS SOBRE MULHERES E CIÊNCIA NA EUROPA * RESUMO * 2 Tem-se observado um interesse crescente a nível da União Europeia (UE) sobre as questões

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 5.4.2018 SWD(2018) 87 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha o documento Proposta de Diretiva do Parlamento Europeu

Leia mais

SEXAGESIMA ASSEMBLEIA MUNDIAL DE SAUDE. Saúde dos Trabalhadores: plano de acção global

SEXAGESIMA ASSEMBLEIA MUNDIAL DE SAUDE. Saúde dos Trabalhadores: plano de acção global SEXAGESIMA ASSEMBLEIA MUNDIAL DE SAUDE WHA60.26 Ponto da Agenda 12.13 23 de Maio de 2007 Saúde dos Trabalhadores: plano de acção global A Sexagésima Assembleia Mundial de Saúde Considerando o projecto

Leia mais

Introdução. Aspectos Económicos. Introdução. Introdução

Introdução. Aspectos Económicos. Introdução. Introdução Aspectos Económicos Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa É bem conhecido o efeito de mortalidade dos acidentes rodoviários Para além do aspecto humano, tem vindo a ser reconhecido

Leia mais

(2004/C 73/13) Tendo em conta a comunicação da Comissão Investir na investigação: um plano de acção para a Europa COM(2003) 226 final;

(2004/C 73/13) Tendo em conta a comunicação da Comissão Investir na investigação: um plano de acção para a Europa COM(2003) 226 final; Parecer do Comité das Regiões sobre a «Comunicação da Comissão Investir na investigação: um plano de acção para a Europa» (2004/C 73/13) O COMITÉ DAS REGIÕES, Tendo em conta a comunicação da Comissão Investir

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 6.3.2007 COM(2007) 91 final 2007/0035 (COD) Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera a Directiva 78/855/CEE do Conselho relativa

Leia mais

Que lugar e prioridade para as infra-estruturas científicas e tecnológicas?

Que lugar e prioridade para as infra-estruturas científicas e tecnológicas? Que lugar e prioridade para as infra-estruturas científicas e tecnológicas? Cristina de Azevedo Vogal executiva do ON.2 O Novo Norte Metas : Objectivo Indicador Meta 2010 Sistema Regional de Inovação Apoio

Leia mais

8400/16 mb/pbp/fc 1 DGE 2B

8400/16 mb/pbp/fc 1 DGE 2B Conselho da União Europeia Bruxelas, 12 de maio de 2016 (OR. en) 8400/16 ENER 134 ENV 254 CLIMA 37 COMPET 189 CONSOM 94 FISC 66 NOTA de: para: Assunto: Presidência Comité de Representantes Permanentes/Conselho

Leia mais

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento SWD(2016) 26 final.

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento SWD(2016) 26 final. Conselho da União Europeia Bruxelas, 16 de fevereiro de 2016 (OR. en) Dossiê interinstitucional: 2016/0030 (COD) 6225/16 ADD 2 ENER 29 CODEC 174 IA 6 PROPOSTA de: Secretário-Geral da Comissão Europeia,

Leia mais

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Centro Local do Baixo Vouga. Missão e competências. Autoridade para as Condições de Trabalho TÍTULO DA APRESENTAÇÃO

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Centro Local do Baixo Vouga. Missão e competências. Autoridade para as Condições de Trabalho TÍTULO DA APRESENTAÇÃO CLBV Centro Local do Baixo Vouga EPA Jornadas Técnicas de SST Missão e competências Luís Simões Director 5 de Maio de 2010 (ACT) Foi criada em 1 de Outubro de 2007, é um serviço integrado na administração

Leia mais

ALAIN AREAL LISBOA, 03 DE OUTUBRO 2016

ALAIN AREAL LISBOA, 03 DE OUTUBRO 2016 ALAIN AREAL LISBOA, 03 DE OUTUBRO 2016 Enquadramento Na Europa, 60% dos acidentes de trabalho de que resultam mortos são acidentes rodoviários, incluindo os acidentes de trajecto para o trabalho. Acidentes

Leia mais

NOTA Presidência Conselho (Agricultura e Pescas) Melhor funcionamento da cadeia de abastecimento alimentar na Europa

NOTA Presidência Conselho (Agricultura e Pescas) Melhor funcionamento da cadeia de abastecimento alimentar na Europa CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 12 de Janeiro de 2010 (14.01) (OR. en,es) 5214/10 POLGEN 5 COMPET 10 AGRI 6 ALIM 1 AGRISTR 1 AGRIORG 1 NOTA de: para: Assunto: Presidência Conselho (Agricultura e Pescas)

Leia mais

1. O Grupo da Saúde Pública analisou e chegou a acordo sobre o projecto de conclusões do Conselho reproduzido em anexo.

1. O Grupo da Saúde Pública analisou e chegou a acordo sobre o projecto de conclusões do Conselho reproduzido em anexo. CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 20 de Maio de 2011 10392/11 SAN 104 NOTA de: para: Assunto: Secretariado do Conselho Comité de Representantes Permanentes (1.ª Parte)/Conselho REUNIÃO DO CONSELHO (EMPREGO,

Leia mais

Perspectivas Financeiras

Perspectivas Financeiras PROPOSTAS DA COMISSÃO EUROPEIA PARA 2007-13 Perspectivas Financeiras 3º Relatório da Coesão Abril 2004 Perspectivas Financeiras 2007-13 COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO CONSELHO E AO PARLAMENTO EUROPEU COM(2004)

Leia mais

Plano Regional de Saúde Lisboa e

Plano Regional de Saúde Lisboa e Plano Regional de Saúde Lisboa e Vale do Tejo Um Futuro para as Nossas Crianças Plano Regional de Saúde Lisboa e Vale do Tejo 2010 2012 Rui Portugal Presidente da ARSLVT António Tavares Director do Departamento

Leia mais

Introdução. Objectivos do CEDEFOP

Introdução. Objectivos do CEDEFOP Introdução Aprender é a chave do futuro da Europa. Numa sociedade baseada cada vez mais na utilização da informação, as competências e os conhecimentos das pessoas constituem um factor determinante da

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) 9.1.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 5/3 REGULAMENTO (CE) N. o 10/2008 DA COMISSÃO de 8 de Janeiro de 2008 que aplica o Regulamento (CE) n. o 458/2007 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo

Leia mais

Ficha Informativa + Segurança

Ficha Informativa + Segurança Ficha Informativa + Segurança Saúde no Trabalho Edição N.º 15 - Gestão do Envelhecimento Saudável nos Locais de Trabalho agosto 2016 No contexto do envelhecimento da população ativa, é cada vez mais importante

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO I

DOCUMENTO DE TRABALHO I PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos 4.4.2011 DOCUMENTO DE TRABALHO I sobre a proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa

Leia mais

A POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL EM CONTEXTO LABORAL

A POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL EM CONTEXTO LABORAL A POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL EM CONTEXTO LABORAL Auditório dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa 2014.10.03 Emília Telo // ACT 1 Saúde e segurança no trabalho: Um quadro estratégico estabelece

Leia mais

O Papel dos Fundos Estruturais na promoção da competitividade

O Papel dos Fundos Estruturais na promoção da competitividade O Papel dos Fundos Estruturais na promoção da competitividade "A caminho da EUROPA 2020" Conferência Crescer & Competir Porto, 6 dezembro 2013 Virgílio Martins Unidade G3 Portugal Direção-Geral Política

Leia mais

Idade vsriscos Psicossociais. Como actuar?

Idade vsriscos Psicossociais. Como actuar? Idade vsriscos Psicossociais. Como actuar? VI JORNADAS TÉCNICAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO DA AEVA Idade vs Riscos Psicossociais. Como actuar? Competitividade -Produtividade Competitividade Produtividade

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Estrasburgo, 13.3.2018 SWD(2018) 69 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha o documento Proposta de Regulamento do Parlamento

Leia mais

Evolução da situação económica

Evolução da situação económica #EURoad2Sibiu Maio de 219 Evolução da situação económica PARA UMA UNIÃO MAIS UNIDA, MAIS FORTE E MAIS DEMOCRÁTICA A ambiciosa agenda da UE em matéria de emprego, crescimento e investimento e o seu trabalho

Leia mais

Escola ES/3 Dos Carvalhos Março 2007 Geografia A - 10

Escola ES/3 Dos Carvalhos Março 2007 Geografia A - 10 Análise da notícia Lisboa mais pobre Trabalho Realizado por: Ana Luísa nº2 Maria Elisa nº16 Mariana nº18 Marta Daniela nº19 10ºD 1 Título da Notícia Lisboa mais pobre Data de edição da notícia Setembro

Leia mais

Compromisso de Sharm El Sheikh para a Aceleração da Realização dos Objectivos sobre a Água e o Saneamento em África

Compromisso de Sharm El Sheikh para a Aceleração da Realização dos Objectivos sobre a Água e o Saneamento em África Assembly/AU/Decl.1 (XI) Pág. 1 Assembly/AU/Decl. 1 (XI) Compromisso de Sharm El Sheikh para a Aceleração da Realização dos Objectivos sobre a Água e o Saneamento em África Assembly/AU/Decl.1 (XI) Pág.

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Proposta de Bruxelas, 7.9.2009 COM(2009) 370 final 2009/0125 (CNS) C7-0222/09 REGULAMENTO DO CONSELHO relativo à suspensão temporária dos direitos autónomos da Pauta

Leia mais

RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO. de sobre o projeto de plano nacional integrado em matéria de energia e clima de Portugal para o período

RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO. de sobre o projeto de plano nacional integrado em matéria de energia e clima de Portugal para o período COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 18.6.2019 C(2019) 4422 final RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO de 18.6.2019 sobre o projeto de plano nacional integrado em matéria de energia e clima de Portugal para o período 2021-2030

Leia mais

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicável em todos os Estados-Membros.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicável em todos os Estados-Membros. L 192/16 PT 20.7.2002 REGULAMENTO (CE) N. o 1313/2002 DA COMISSÃO de 19 de Julho de 2002 que aplica o Regulamento (CE) n. o 577/98 do Conselho relativo à organização de um inquérito por amostragem às forças

Leia mais

Gestão do stresse e dos riscos psicossociais no trabalho Campanha Europeia 2014 / 2015

Gestão do stresse e dos riscos psicossociais no trabalho Campanha Europeia 2014 / 2015 Gestão do stresse e dos riscos psicossociais no trabalho Campanha Europeia 2014 / 2015 2014.10.22 Emília Telo // ACT 1 Objetivos-chave da Campanha Europeia 2014-2015 Melhorar a compreensão do stresse e

Leia mais

Programa Nacional de Saúde Ocupacional:

Programa Nacional de Saúde Ocupacional: Programa Nacional de Saúde Ocupacional: 2º Ciclo 2013/2017 Carlos Silva Santos Coordenador do PNSOC A OIT (1) estima que no ano 2008 mais de 2,34 milhões tenham morrido por acidente de trabalho ou doença

Leia mais

Promover a inserção social de pessoas e grupos mais vulneráveis; Estimular o desenvolvimento de projectos de vida;

Promover a inserção social de pessoas e grupos mais vulneráveis; Estimular o desenvolvimento de projectos de vida; São nossos objectivos: 1ª fase: Promover a inserção social de pessoas e grupos mais vulneráveis; Alargar e consolidar a rede de parcerias de forma a fomentar e a criar novos recursos, propiciando condições

Leia mais

ÁFRICA OCIDENTAL MELHOR CLIMA PARA OS NEGÓCIOS E PARA O INVESTIMENTO NA

ÁFRICA OCIDENTAL MELHOR CLIMA PARA OS NEGÓCIOS E PARA O INVESTIMENTO NA MELHOR CLIMA PARA OS NEGÓCIOS E PARA O INVESTIMENTO NA ÁFRICA OCIDENTAL Fazer com que a integração regional funcione para a população e para o sector privado na África Ocidental Este projecto é financiado

Leia mais

Trabalho no novo Regime de Contrato

Trabalho no novo Regime de Contrato A importância da Segurança no Trabalho no novo Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas Instituto Nacional de Administração, I.P. Conceicao.baptista@ina.pt RCTFP (Lei 59/2008 de 11 Setembro)

Leia mais

FARO, 22 DE MARÇO Contexto: grave crise económica e financeira e importantes restrições orçamentais do país

FARO, 22 DE MARÇO Contexto: grave crise económica e financeira e importantes restrições orçamentais do país FARO, 22 DE MARÇO 2013 1 A. Principais desafios Contexto: grave crise económica e financeira e importantes restrições orçamentais do país 1. Baixo nível de competitividade e de crescimento da economia

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Documento de sessão 23.1.2014 B7-0000/2014 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência da pergunta com pedido de resposta oral B7-0000/2014 nos termos do artigo 115.º, n.º

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 18 de Maio de 2004 (OR. en) 9286/04 LIMITE EDUC 109 SOC 234. NOTA INTRODUTÓRIA Secretariado-Geral do Conselho

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 18 de Maio de 2004 (OR. en) 9286/04 LIMITE EDUC 109 SOC 234. NOTA INTRODUTÓRIA Secretariado-Geral do Conselho CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 18 de Maio de 2004 (OR. en) 9286/04 LIMITE EDUC 109 SOC 234 NOTA INTRODUTÓRIA de:: Secretariado-Geral do Conselho para: Conselho n.º doc. ant.: 8448/04 EDUC 89 SOC

Leia mais

Na reunião de 18 de Maio de 2009, o Conselho (Assuntos Gerais e Relações Externas) aprovou as Conclusões apresentadas em Anexo à presente nota.

Na reunião de 18 de Maio de 2009, o Conselho (Assuntos Gerais e Relações Externas) aprovou as Conclusões apresentadas em Anexo à presente nota. CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 18 de Maio de 2009 9909/09 DEVGEN 147 ENER 187 ENV 371 COAFR 172 NOTA de: Secretariado-Geral data: 18 de Maio de 2009 n.º doc. ant.: 9100/09 Assunto: Conclusões do

Leia mais

Quadro Catalisador para Pôr Termo à SIDA, Tuberculose e Eliminar a Malária em África até 20130

Quadro Catalisador para Pôr Termo à SIDA, Tuberculose e Eliminar a Malária em África até 20130 Quadro Catalisador para Pôr Termo à SIDA, Tuberculose e Eliminar a Malária em África até 20130 Introdução O quadro catalisador para pôr termo à SIDA, tuberculose e eliminar a malária em África até 2030

Leia mais

Aspectos Sociais da Sinistralidade Laboral: O papel da IGT

Aspectos Sociais da Sinistralidade Laboral: O papel da IGT Aspectos Sociais da Sinistralidade Laboral: O papel da IGT Congresso Nacional de Acidentes de Trabalho: da prevenção à reabilitação Manuel M. Roxo Sumário Origens da Inspecção do Trabalho O trabalho, os

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 279/XI REFORÇA OS APOIOS CONCEDIDOS AOS CENTROS DE EMPREGO PROTEGIDO E ÀS ENTIDADES QUE PROMOVEM PROGRAMAS DE EMPREGO APOIADO

PROJECTO DE LEI N.º 279/XI REFORÇA OS APOIOS CONCEDIDOS AOS CENTROS DE EMPREGO PROTEGIDO E ÀS ENTIDADES QUE PROMOVEM PROGRAMAS DE EMPREGO APOIADO Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 279/XI REFORÇA OS APOIOS CONCEDIDOS AOS CENTROS DE EMPREGO PROTEGIDO E ÀS ENTIDADES QUE PROMOVEM PROGRAMAS DE EMPREGO APOIADO (PRIMEIRA ALTERAÇÃO AO DECRETO-LEI N.º

Leia mais

Carta de Missão. Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves

Carta de Missão. Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves Carta de Missão Ministério da Economia e do Emprego Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves Diretor De de de 201. a.. de. de 201 1. Missão do organismo O Gabinete de Prevenção e

Leia mais

Expectativas Subjectivas e Escolhas Ocupacionais de Estudantes Universitários em Moçambique

Expectativas Subjectivas e Escolhas Ocupacionais de Estudantes Universitários em Moçambique Nota de Política 36401 Março 2018 Mariapia Mendola, Luigi Minale, Ines Raimundo Expectativas Subjectivas e Escolhas Ocupacionais de Estudantes Universitários em Moçambique Em suma A transição da educação

Leia mais

Uma perspectiva tridimensional - A experiência na CMB. Ana Cristina Amaro - Médica do Trabalho

Uma perspectiva tridimensional - A experiência na CMB. Ana Cristina Amaro - Médica do Trabalho Uma perspectiva tridimensional - A experiência na CMB Regresso ao Trabalho após uma Doença ou um Acidente; Gestão das questões administrativas relacionadas com os Acidentes de Trabalho; Prevenção dos Riscos

Leia mais

Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões do Conselho sobre:

Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões do Conselho sobre: Conselho da União Europeia Bruxelas, 12 de dezembro de 2016 (OR. en) 15508/16 AGRI 676 AGRILEG 197 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: para: Assunto: Secretariado-Geral do Conselho Delegações O reforço da posição

Leia mais

IX Jornadas Técnicas da ANIET

IX Jornadas Técnicas da ANIET IX Jornadas Técnicas da ANIET A intervenção da ACT na Indústria Extractiva e Transformadora 9 de Outubro de 2008 António Neves Ferreira 1 A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) sucedeu ao Instituto

Leia mais

Formador: Fátima Bernardo. Importância, Objectivos e Fundamentos da Segurança e Saúde no Trabalho

Formador: Fátima Bernardo. Importância, Objectivos e Fundamentos da Segurança e Saúde no Trabalho Importância, Objectivos e Fundamentos da Segurança e Saúde no Trabalho 1 CONCLUINDO A SST e a defesa do trabalhador, da comunidade e do meio ambiente Na promoção da segurança e saúde no trabalho o indivíduo

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão para a Cultura, a Juventude, a Educação, os Meios de Comunicação Social e os Desportos 30 de Maio de 2001 PROVISÓRIO 2001/2086(COS) PROJECTO DE RELATÓRIO sobre o terceiro

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO SÍNTESE DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO SÍNTESE DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 21.12.2017 SWD(2017) 479 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO SÍNTESE DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha o documento Proposta de Diretiva do Parlamento Europeu

Leia mais

Regulamento do Programa Valorização Profissional

Regulamento do Programa Valorização Profissional Regulamento do Programa Valorização Profissional 1 - Objectivos: a) Qualificar activos que se encontram em períodos temporários de inactividade por baixa de actividade sazonal comprovada, através de Planos

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Estrasburgo, 8.3.2016 SWD(2016) 53 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha o documento Proposta de Diretiva do Parlamento Europeu

Leia mais

Desafios para a recolha de dados fiáveis sobre SST

Desafios para a recolha de dados fiáveis sobre SST Desafios para a recolha de dados fiáveis sobre SST Ao abrigo da Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030 das Nações Unidas e de várias convenções, recomendações e protocolos da Organização Internacional

Leia mais

ÍNDICES DE PREÇOS NA CADEIA DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR 1º RELATÓRIO

ÍNDICES DE PREÇOS NA CADEIA DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR 1º RELATÓRIO ÍNDICES DE PREÇOS NA CADEIA DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR 1º RELATÓRIO MAIO 2012 ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA... 4 PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES... 5 I. ÍNDICES DE PREÇOS DE BENS ALIMENTARES NA PRODUÇÃO, INDÚSTRIA

Leia mais

Uma estratégia para as pessoas e para o planeta: assegurando uma transição justa para empregos verdes dignos?

Uma estratégia para as pessoas e para o planeta: assegurando uma transição justa para empregos verdes dignos? Uma estratégia para as pessoas e para o planeta: assegurando uma transição justa para empregos verdes dignos? Judith Kirton-Darling Secretária Confederal da CES A actual situação é insustentável Socialmente:

Leia mais

PT Unida na diversidade PT A8-0079/160. Alteração. Isabella Adinolfi, Rosa D'Amato em nome do Grupo EFDD

PT Unida na diversidade PT A8-0079/160. Alteração. Isabella Adinolfi, Rosa D'Amato em nome do Grupo EFDD 6.3.2019 A8-0079/160 160 Considerando 2 (2) O discurso sobre o Estado da União, de 14 de setembro de 2016, salientou a necessidade de investir nos jovens e anunciou a criação de um Corpo Europeu de Solidariedade

Leia mais

O REACH em Ambiente Empresarial. Carlos Almeida Santos Vila Nova de Famalicão, 17 de Junho de 2008

O REACH em Ambiente Empresarial. Carlos Almeida Santos Vila Nova de Famalicão, 17 de Junho de 2008 O REACH em Ambiente Empresarial Carlos Almeida Santos Vila Nova de Famalicão, 17 de Junho de 2008 O Conceito Legislação Europeia sobre o uso interno de produtos químicos Regulamento (CE) nº n 1907/2006,

Leia mais

Recomendação de RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO. relativa ao Programa Nacional de Reformas de 2012 de Portugal

Recomendação de RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO. relativa ao Programa Nacional de Reformas de 2012 de Portugal COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30.5.2012 COM(2012) 324 final provisoire Recomendação de RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO relativa ao Programa Nacional de Reformas de 2012 de Portugal e à emissão de um Parecer do

Leia mais

As Inspeções Técnicas de Veículos. a Segurança Rodoviária

As Inspeções Técnicas de Veículos. a Segurança Rodoviária As Inspeções Técnicas de Veículos e a Segurança Rodoviária As Inspeções técnicas de veículos Medida de segurança rodoviária: As inspeções técnicas a veículos constituem uma das medidas de segurança rodoviária

Leia mais

A economia social, o emprego e o desenvolvimento local. Auditório do Banco de Portugal Lisboa, 18 de junho de 2013

A economia social, o emprego e o desenvolvimento local. Auditório do Banco de Portugal Lisboa, 18 de junho de 2013 A economia social, o emprego e o desenvolvimento local Auditório do Banco de Portugal Lisboa, 18 de junho de 2013 Agenda 1. Dados globais do FSE no QREN 2. Alguns resultados do FSE nas políticas públicas

Leia mais

Investimento, Poupança e Competitividade Os três pilares do crescimento

Investimento, Poupança e Competitividade Os três pilares do crescimento Investimento, Poupança e Competitividade Os três pilares do crescimento Teodora Cardoso Conferência Investimento em Portugal, Fundação Calouste Gulbenkian, 15 Março 2017 Princípios básicos: investimento

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 97/3

Jornal Oficial da União Europeia L 97/3 12.4.2011 Jornal Oficial da União Europeia L 97/3 REGULAMENTO (UE) N. o 349/2011 DA COMISSÃO de 11 de Abril de 2011 de aplicação do Regulamento (CE) n. o 1338/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo

Leia mais

O Papel da Psicologia e dos Psicólogos na Natalidade e no Envelhecimento Activo

O Papel da Psicologia e dos Psicólogos na Natalidade e no Envelhecimento Activo O Papel da Psicologia e dos Psicólogos na Natalidade e no Envelhecimento Activo # Categoria # Autoria # Documento Outros Gabinete de Estudos OPP Junho 2018 Lisboa O Papel da Psicologia e dos Psicólogos

Leia mais

COMO MELHORAR O CAPITAL SOCIAL DOS JOVENS EM RISCO DE NEET? TERESA ESPASSANDIM

COMO MELHORAR O CAPITAL SOCIAL DOS JOVENS EM RISCO DE NEET? TERESA ESPASSANDIM COMO MELHORAR O CAPITAL SOCIAL DOS JOVENS EM RISCO DE NEET? TERESA ESPASSANDIM Lisboa 29 Junho 2017 Sumário Os Jovens em Risco de NEET Realidade e Consequências Tipo de Jovens NEET A Importância do Capital

Leia mais

VIII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho da AEVA 10 de Maio de Boas práticas no contexto internacional. Rita Pedro, CEC/CCIC

VIII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho da AEVA 10 de Maio de Boas práticas no contexto internacional. Rita Pedro, CEC/CCIC VIII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho da AEVA 10 de Maio de 2016 Boas práticas no contexto internacional Rita Pedro, CEC/CCIC Enterprise Europe Network Sumário Objetivos da Rede A Rede A Rede

Leia mais

Promoção da segurança e saúde no trabalho Porquê? Passamos 8h por dia a trabalhar Todas as atividades profissionais têm riscos

Promoção da segurança e saúde no trabalho Porquê? Passamos 8h por dia a trabalhar Todas as atividades profissionais têm riscos Paulo Saraiva Promoção da segurança e saúde no trabalho Porquê? 1 2 3 Passamos 8h por dia a trabalhar Todas as atividades profissionais têm riscos Os custos dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais

Leia mais

Os trabalhadores e o progresso técnico

Os trabalhadores e o progresso técnico Mário Cardoso dos Santos Os trabalhadores e o progresso técnico 1. As múltiplas formas pelas quais se concretiza o progresso técnico assumem crescente importância na determinação das transformações que

Leia mais

EVOLUÇÃO DO PIB E DO DESEMPREGO

EVOLUÇÃO DO PIB E DO DESEMPREGO EVOLUÇÃO DO PIB E DO DESEMPREGO 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0 Taxa de crescim ento do PIB Taxa Desem prego 2000.1 2 3 4 2001.1 2 3 4 2002.1 2 3 4 2003.1 2 3 4 2004.1 2 3 4 2005.1 2 Fonte:

Leia mais