Visão Institucional: Passos para o Futuro
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- Filipe Caio de Santarém Santarém
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2 Visão Institucional: Passos para o Futuro
3 O MERCADO INTERNO DA UE O Mercado Interno é um espaço de prosperidade e de liberdade, que proporciona a 500 milhões de europeus o acesso a bens, serviços, empregos, oportunidades empresariais e à riqueza cultural dos seus 28 Estados-Membros.
4 O MERCADO INTERNO DA UE É o mecanismo mais poderoso de integração económica e é um instrumento fundamental para o processo de integração social e política da UE. Sustentado em 4 pilares: (i) Livre circulação de PESSOAS (ii) Livre circulação de MERCADORIAS (iii) Livre circulação de SERVIÇOS (iv) Livre circulação de CAPITAIS
5 O MERCADO INTERNO DA UE Desde a sua criação, em 1993: Tornou-se, progressivamente, mais aberto à concorrência Criou novos empregos Definiu preços mais acessíveis para os consumidores Permitiu que empresas e cidadãos beneficiassem do acesso a uma vasta gama de produtos e serviços.
6 O MERCADO INTERNO DA UE O Mercado Interno representa uma das maiores realizações da construção europeia, mas é também um dos seus maiores desafios O Mercado Interno é um processo contínuo e dinâmico que visa: i. Estimular a produção ii. iii. iv. Reforçar a concorrência Baixar os preços Fomentar a procura A realização plena do Mercado Interno e o seu bom funcionamento são fundamentais para a concretização dos objetivos económicos e políticos, presentes e futuros da UE
7 O MERCADO INTERNO DA UE A liberalização dos serviços é uma peça fundamental para o reforço do mercado interno, através da supressão de barreiras discriminatórias e desproporcionais entre os 28 EM A liberdade de estabelecimento e de prestação de serviços visa garantir a mobilidade das empresas e dos profissionais na UE [prevista no TFUE e reforçado pela jurisprudência do Tribunal de Justiça Europeu (TJUE)] Objetivo UE» Simplificar a regulamentação que continua a impedir que os cidadãos e as empresas possam tirar o máximo proveito das vantagens do MI
8 IMPORTANCIA ECONÓMICA DOS SERVIÇOS : FACTOS E NÚMEROS Na última década, tem-se verificado uma transferência rápida e sustentável da atividade económica da produção industrial para a produção de serviços baseados no conhecimento Os Serviços representam cerca de 70% do PIB da UE e do total do emprego Nos anos recentes o Sector dos Serviços tem sido uma fonte de criação líquida de emprego / 9 em cada 10 novos postos de trabalho Cerca de 75% do comércio de serviços é relativo ao fornecimento de serviços a outros negócios (B2B), em particular à indústria
9 IMPORTANCIA ECONÓMICA DOS SERVIÇOS : FACTOS E NÚMEROS O Sector dos Serviços representa cerca de 25% do Comércio Global Até 2020 prevê-se um crescimento de 3-4% ao ano do comércio de serviços [equivalente a um crescimento 3 X a década anterior] Em 2020 prevê-se que o comércio de serviços igualará o comércio de mercadorias.
10 IMPORTANCIA ECONÓMICA DOS SERVIÇOS : FACTOS E NÚMEROS » O Comércio europeu dos serviços cresceu em média 2.8%, enquanto o crescimento médio da economia europeia foi de 2.1% No mesmo período, o emprego no sector dos serviços cresceu 2% ao ano, comparando com apenas 1% na média da economia como um todo. O Sector dos Serviços provou ser resiliente durante a crise económica: Em 2009 (EU27), o turnover no sector dos serviços caiu cerca de 8.5 % relativamente a 2008, mas recuperou em 2010, aumentando cerca de 5.0 %
11 IMPORTANCIA ECONÓMICA DOS SERVIÇOS : FACTOS E NÚMEROS Em 2013, o Comércio Transfronteiriço de Serviços na UE correspondeu apenas a cerca de 5% do PIB europeu, comparando com 17% relativo ao comércio de bens manufaturados Apenas 20% dos serviços comercializados na UE são fornecidos além fronteiras Apesar de alguns serviços terem, devido à sua natureza, mercados locais, e serem, em geral, menos transacionáveis do que as mercadorias, estes números mostram-se muito baixos
12 IMPORTÂNCIA ECONÓMICA DOS SECTORES DE SERVIÇOS 45% do PIB da UE corresponde a serviços cobertos pela Directiva Serviços
13 IMPORTÂNCIA ECONÓMICA DA IMPLEMENTAÇÃO DA DIRECTIVA SERVIÇOS Objectivo da DS» Garantir o progresso para um genuíno Mercado Único de Serviços. Como? Simplificando os procedimentos administrativos [Simplificação Administrativa e Pontos Únicos de Contacto] Removendo os obstáculos às actividades de serviços [liberdade de estabelecimento e fornecimento de serviços transfronteiriços] Fomentando a confiança no Mercado Único, entre os EM e entre fornecedores e consumidores [Cooperação Administrativa através do Internal Market information System (IMI)]
14 IMPORTÂNCIA ECONÓMICA DA IMPLEMENTAÇÃO DA DIRECTIVA SERVIÇOS A Comissão estima que a implementação da Diretiva Serviços pode, nos próximos 5-10 anos, trazer ganhos que rondam 1,8% do PIB da UE (+ou ), podendo atingir 2,6% se os EM removerem as restrições que ainda se verificam no mercado único de serviços A UE não pode ignorar este potencial crescimento económico O impacto de implementação da DS diferirá de EM para EM dependendo de: Extensão da redução das barreiras existentes Redução de barreiras entre parceiros comerciais Importância Económica do Sector dos Serviços
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16 PORTUGAL: AGENDA PARA A COMPETITIVIDADE DO COMÉRCIO, SERVIÇOS E RESTAURAÇÃO Na sequência da transposição da Diretiva Serviços, Portugal tem vindo a implementar um conjunto de reformas para criar condições que propiciem um reforço do Mercado dos Serviços, tornando-o mais dinâmico e competitivo. Neste contexto: Foram já conformados com a DS 67 diplomas legais Desmaterializados vários procedimentos Criado o Balcão Único Eletrónico Fomentada a cooperação administrativa [IMI (Sistema de Informação do Mercado Interno) e SOLVIT( Rede para a Resolução de Conflitos)].
17 PORTUGAL: AGENDA PARA A COMPETITIVIDADE DO COMÉRCIO, SERVIÇOS E RESTAURAÇÃO É necessário continuar a: Simplificar o ambiente de negócios, reduzindo a burocracia e os custos de contexto Fomentar maior flexibilidade do mercado de serviços Melhorar o funcionamento do balcão único de serviços Maximizando o potencial da Diretiva Serviços. A Agenda para a Competitividade do Comércio, Serviços e Restauração , aprovada pelo Governo de Portugal em junho 2014, pretende ter impacto positivo nos setores do comércio, serviços e restauração
18 PORTUGAL: AGENDA PARA A COMPETITIVIDADE DO COMÉRCIO, SERVIÇOS E RESTAURAÇÃO A Agenda para os setores do comércio, serviços e restauração visa afetar positivamente o desenvolvimento do País segundo 3 eixos de influência
19 PORTUGAL: AGENDA PARA A COMPETITIVIDADE DO COMÉRCIO, SERVIÇOS E RESTAURAÇÃO 5 Vetores Estratégicos & 36 medidas que visam: Aumentar a competitividade das empresas portuguesas Criar emprego Aumentar a produtividade e as exportações
20 PORTUGAL: AGENDA PARA A COMPETITIVIDADE DO COMÉRCIO, SERVIÇOS E RESTAURAÇÃO Conselho para o Comércio, Serviços e Restauração (CCSR) Estrutura representativa das várias partes interessadas (associações, confederações, universidades, entidades públicas e Governo). Objetivo: Parceria de trabalho entre os sectores e o Governo para: Melhor compreensão da realidade Acompanhamento do desenvolvimento dos setores Apoio à formulação de políticas públicas com base em racional factual Avaliação dos impactos de execução das políticas públicas Plataforma colaborativa Partilha de informação online entre todos os stakeholders
21 O FUTURO Mais de 4 anos após o prazo de transposição (2009), constata-se que a Diretiva Serviços (2006) não está ainda totalmente implementada e não é ainda corretamente aplicada por todos os EM da UE. A plena implementação da Diretiva Serviços é ainda um enorme DESAFIO para o futuro.
22 O FUTURO 1) Disposições da DS bem aplicadas e executadas pelos EM 2) Normas nacionais aplicáveis aos prestadores de serviços conformes com a DS 3) EM respeitem a substância da DS e se abstenham de acrescentar requisitos adicionais [...conducentes a custos desnecessários para as empresas] 4) Aplicação de uma "Política de Tolerância Zero aos casos de incumprimento das obrigações que decorrem da diretiva 5) Continuação do processo de Peer Review [artigos 15 e 16] 6) Foco numa análise aprofundada do funcionamento prático e das barreiras existentes no mercado de serviços 7) Continuar a desenvolver o sistema de Informação do Mercado Interno (IMI) e os PSC
23 O FUTURO Inevitável mudar a visão do Mercado Interno de uma vertente legalista para uma vertente mais económica Em termos de governação, a aposta deve centrar-se: Utilização dos melhores instrumentos, Melhores avaliações de impacto Uso de métodos mais eficazes para resolução dos problemas.
24 O MERCADO INTERNO DA UE O Mercado Interno é um espaço de prosperidade e de liberdade que precisa de mais empenho e ação dos seus 28 Estados- Membros.
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