RELAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO DA COLUNA VERTEBRAL, DO COMPRIMENTO E DA FREQÜÊNCIA DA PASSADA COM A VELOCIDADE DE MARCHA E CORRIDA.

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1 RELAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO DA COLUNA VERTEBRAL, DO COMPRIMENTO E DA FREQÜÊNCIA DA PASSADA COM A VELOCIDADE DE MARCHA E CORRIDA. Paula M.C. 1, Campos M.H. 1, Meirelles A.A. 1, Moraes M.A.A. 2, Brenzikofer R 1 1 Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física (UNICAMP/FEF). 2 Universidade Estadual de Campinas, Centro de Saúde da Comunidade (UNICAMP/CECOM). Resumo: O objetivo do presente trabalho foi analisar a relação da amplitude de movimentação da coluna vertebral, do comprimento e da freqüência da passada com a velocidade de marcha e corrida. Vinte e três voluntários foram submetidos às seguintes velocidades em esteira ergométrica: 1.2; 1.5; 1.8; 2.2; 2.6 e 3. m/s. A coluna vertebral foi representada por uma curva contínua definida a partir de marcadores retro-refletivos aderidos à pele no alinhamento dos processos espinhosos das vértebras. Em cada instante do ciclo da passada, a posição 3D dos marcadores foi obtida por videogrametria convencional e a curvatura geométrica bidimensional da coluna foi quantificada, nos planos sagital e frontal. As variáveis investigadas se mostraram sensíveis quanto ao tipo de locomoção, exceto a mobilidade lombar no plano frontal. Além disto, todas as variáveis estudadas apresentaram uma relação linear com as velocidades de marcha ou de corrida. A mobilidade vertebral também apresentou alta correlação com o comprimento e a freqüência da passada. Em ambas as formas de locomoção o comprimento da passada se apresentou como o principal responsável pelo aumento da velocidade e, por outro lado, a freqüência se destacou ao se observar a transição da marcha para a corrida. Os resultados deste trabalho elucidaram a interdependência e associação entre a movimentação dos membros inferiores e coluna vertebral na locomoção. Palavras-chave: coluna vertebral, cinemática, marcha, corrida, amplitude de movimento. Abstract: The purpose of this study was to analyze the relationship of the range of motion of the spine, stride frequency and length with the velocity of the walk and running. Twenty three volunteers were submitted to the following speeds in treadmill: 1.2; 1.5; 1.8; 2.2; 2.6 and 3. m/s. The spine s countour was represented by a continuous curve obtained from reflective markers adhered to the skin surface along the alignment of the spinous processes. At each instant of the gait cycle, the 3D position of the markers was obtained by conventional videogrammetry and the two-dimensional geometrical curvature of the spine was quantified, in sagittal and frontal planes. The investigated variables were sensible for the mode of locomotion, except the lumbar motion on frontal plane. Besides, all the variables analyzed showed a linear relationship with the walk or run speeds. The spine motion showed also high correlation with the stride frequency and length. In both modes of locomotion the stride length was the major responsible for the speed increases and, otherwise, the stride frequency outstand while transition from the walk to the run. The results of this study enlighten the relationship between the lower limb motion and the spine during the locomotion. Keywords: spine, kinematics, walk, run, range of motion.

2 Relação da amplitude de movimento da coluna vertebral INTRODUCÃO O homem realiza os mais variados tipos de movimento e a locomoção é um dos gestos motores executados de maior relevância. A marcha e a corrida são as principais formas de locomoção desempenhadas pelo ser humano devido à sua alta eficiência energética, pois, se caracterizam como um movimento suave do corpo pelo espaço com um gasto mínimo de energia mecânica e fisiológica (1). À medida que a velocidade da locomoção aumenta, o indivíduo passa do andar ao correr. Apesar de serem movimentos de mesma natureza, estas duas atividades possuem algumas características distintas. Análises qualitativas como, por exemplo, a observação visual já é suficiente para diferenciar estes dois gestos motores, pois, a marcha apresenta fases de duplo apoio e a corrida fases de vôo (2). Mas, é através de métodos quantitativos que se podem discriminar claramente estas duas formas de locomoção. Na área da biomecânica várias pesquisas têm abordado este gesto motor sob diferentes perspectivas e, em geral, tais análises consistem na quantificação de variáveis eletromiográficas, cinemáticas e dinâmicas (3, 4, 5). Em geral, os estudos biomecânicos que envolvem a locomoção restringem-se a analisar isoladamente estruturas do membro inferior (6, 7, 8, 9), da pélvis e da coluna vertebral (1, 11, 12, 13, 14, 15). No entanto, é inquestionável a relação interdependente de todo o corpo humano no processo de se locomover. Acredita-se que a movimentação e a reprodutibilidade observada nos membros inferiores se estendam também para a coluna vertebral. A locomoção é uma atividade motora global que proporciona um movimento integrado entre membros, tronco e cabeça (16). O trabalho realizado pelo corpo durante a locomoção depende intensamente da velocidade e da freqüência das passadas. Uma relação ótima entre estas variáveis permite minimizar os gastos energéticos. Sabe-se que a velocidade de locomoção resulta do produto da freqüência das passadas pelo comprimento das mesmas. Assim, para uma dada velocidade, existe uma participação relativa de cada uma destas variáveis. Poucos trabalhos procuraram quantificar o quanto o comprimento e a freqüência da passada são responsáveis pelo aumento da velocidade de locomoção (17, 18). Aliás, se o aumento da movimentação de membros inferiores tende a acarretar numa maior mobilidade vertebral, podese especular qual variável (comprimento ou freqüência) apresenta maior parcela de responsabilidade no ganho da movimentação da coluna. Além disto, nenhum trabalho investigou a mesma população durante a marcha e a corrida. Um maior entendimento sobre o comportamento biomecânico do corpo nessas atividades pode auxiliar no planejamento e prescrição de treino para a população em geral. Além disso, o mapeamento destas contribuições em indivíduos assintomáticos pode ser utilizado como referência para a análise de populações especiais como os lombálgicos. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi analisar a relação entre amplitude de movimentação da coluna vertebral, freqüência e comprimento da passada durante a marcha e a corrida, em esteira ergométrica. MATERIAIS E MÉTODOS Sujeitos do estudo e procedimentos experimentais Vinte e três participantes foram avaliados no mesmo ambiente laboratorial (LABEX/UNICAMP). A amostra consistiu de seis mulheres e dezessete homens, sem histórico de disfunções do aparelho locomotor. Os participantes apresentaram as seguintes características: 66,67 ± 9,63 kg de massa corporal e 1,71 ±,8 m de estatura. Todos os voluntários assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e, para a análise biomecânica por videogrametria, trajaram roupagem confortável e apropriada para a realização do protocolo experimental (fig. 1). FIGURA 1. Ilustração do registro da marcação do dorso de uma voluntária. 2 Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.18, Mês July

3 M.C. Paula, M.H. Campos,A.A. Meirelles, M.A.A. Moraes & R. Brenzikofer Marcadores analérgicos, retro refletivos, planos e quadriculares (7 mm de aresta) foram fixados sobre o dorso do participante enquanto o mesmo permanecia na postura ortostática. Primeiramente, foram localizadas e marcadas as regiões anatômicas representativas dos processos espinhosos das seguintes vértebras: primeira (T1), sexta (T6) e décima segunda torácica (T12), quarta lombar (L4) e segunda sacral (S2). Em seguida foram fixados cinco pares de marcadores bilaterais na altura destas vértebras, com a finalidade de identificar o marcador representativo destas regiões no momento da análise dos dados. Após a colocação dos bilaterais foram fixados marcadores adesivos, regularmente espaçados em 2 a 2,5 cm, sobre a pele, ao longo da linha definida pelos processos espinhosos vertebrais da região sacra até a cervical (19). Para identificação das regiões anatômicas de interesse, foi utilizada técnicas de anatomia palpatória (2). O teste teve início com o registro do calibrador e, em seguida, um aquecimento, sobre a esteira, a uma velocidade de 1,2 m/s durante 4 minutos para permitir uma adaptação à atividade (21). Na seqüência foi feito o registro videográfico, das estruturas anatômicas de interesse, de acordo com o protocolo experimental que contou com as seguintes velocidades: 1.2, 1.5, 1.8 m/s (marcha); e 2.2, 2.6, 3. m/s (corrida). As velocidades de locomoção foram empregadas de forma crescente e cada uma teve a duração de um minuto. Utilizou-se um sinal visual para identificação das velocidades e para sincronização das seqüências de imagens oriundas das três câmeras de vídeo empregadas. Duas câmeras foram posicionadas posteriormente ao sujeito e a terceira lateralmente para o registro da movimentação da coluna e de membros inferiores, respectivamente. A freqüência de amostragem das câmeras foi de 3 Hz e as respectivas seqüências de imagens foram desentrelaçadas na fase de tratamento dos dados. O método DLT (Direct Linear Transformation), implementado no sistema Dvideow, permitiu reconstruir tridimensionalmente os marcadores. Para minimizar os efeitos dos ruídos nas variáveis a serem investigadas, as coordenadas 3D dos marcadores foram suavizadas, ao longo do tempo, por meio de um filtro digital passa baixa do tipo Butterworth de quinta ordem e freqüência de corte de 6 Hz, pois, o movimento humano apresenta sinais de baixa freqüência (9). Os pontos suavizados, gerados pela localização espacial dos marcadores aderidos sobre a pele, na linha que define a coluna vertebral, foram ajustados mediante funções polinomiais de grau nove parametrizadas na coordenada vertical (z) por meio do método dos quadrados mínimos. Portanto, obteve-se, para cada voluntário, duas funções P(z): uma para o plano sagital e outra para o frontal. As funções P(z) são contínuas e deriváveis, o que permite o cálculo das curvaturas geométricas (K) que tem como finalidade quantificar as curvaturas fisiológicas da coluna vertebral. A curvatura geométrica bidimensional é definida como o inverso do raio da circunferência que tangencia e se ajusta ao traçado da curva em um ponto considerado sobre ela, nos respectivos planos de análise (22). A curvatura é calculada por meio da equação: K = P (z) / [1+P (z) 2 ] 3/2 Mediante funções polinomiais P(z) ajustadas e de suas respectivas derivadas [P (z) e P (z)] obteve-se, em cada quadro, as curvaturas geométricas bidimensionais nos respectivos planos de projeção em função da coordenada vertical (z). Calculou-se então, a curva neutra e o componente oscilatório da coluna em cada velocidade. A primeira foi obtida pela média das curvas medidas em cada instante do ciclo padrão, representando a postura inerente ao sujeito e se assemelhando à postura estática. O Componente oscilatório foi obtido pela diferença entre as curvas do ciclo e a curva neutra, caracterizando a mobilidade da coluna e intensidade do movimento (14). Para quantificar a amplitude de movimento da coluna, em cada plano de projeção, calculamos a diferença entre os picos do componente oscilatório. Ou seja, a excursão de curvatura apresentada entre os valores extremos de flexão/extensão e flexão lateral para direita/esquerda, respectivamente nos planos sagital e frontal. Este procedimento foi feito para a coluna torácica e lombar e caracteriza a mobilidade vertebral nas respectivas regiões. Considerou-se o toque do pé esquerdo no solo como início e fim do ciclo de marcha ou corrida. Para as análises foram utilizadas as informações de uma passada média oriunda de dezesseis passadas, em cada velocidade de locomoção. Obteve-se assim um ciclo padrão da passada para cada voluntário, em cada velocidade de locomoção. Variáveis investigadas Em relação à movimentação dos membros inferiores, foi quantificado o comprimento médio (cp) e a freqüência média da passada (f) de todos os participantes, em cada velocidade de locomoção (v). A freqüência foi calculada como o inverso do período médio das passadas e o comprimento pela razão entre a velocidade e a freqüência. A contribuição do deslocamento dos voluntários ao longo do eixo longitudinal da esteira não foi Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.18, Mês 29 3

4 Relação da amplitude de movimento da coluna vertebral considerada já que foram utilizados valores médios de dezesseis passadas para a quantificação das variáveis. O índice de freqüência das passadas (IFP) foi utilizado para verificar a contribuição relativa do comprimento e da freqüência das passadas nas mudanças de velocidade, em cada forma de locomoção (18). O IFP foi definido comparando a razão das freqüências (f i+1 / f i ) com a das velocidades (v i+1 / v i ) correspondentes, como mostra a equação abaixo. f i+ log = f i IFP vi+ log vi A amplitude total de variação da curvatura geométrica torácica e lombar, no plano sagital e frontal, foi calculada através do componente oscilatório da coluna. Para cada coordenada vertical (z) e em cada instante do ciclo obteve-se um valor para o componente oscilatório que permitiu identificar a região da coluna torácica e lombar que apresentasse maior variação na curvatura geométrica. Em resumo, selecionou-se para cada indivíduo, plano de projeção e velocidade de locomoção o local da coluna torácica e lombar que apresentasse maior amplitude de movimento, ao longo do ciclo padrão. Análise estatística No presente estudo foram analisadas as variáveis relacionadas à movimentação dos membros inferiores (comprimento/freqüência da passada) e da coluna vertebral (amplitude total de variação da curvatura geométrica sagital e frontal) em função de seis velocidades de locomoção. Para verificar se alguma das variáveis mencionadas anteriormente sofre alterações significativas em decorrência do aumento da velocidade e/ou do tipo de locomoção, foi empregada a anova one way para testar a hipótese nula de que as médias da variável em questão não diferem entre si devido a este acréscimo na velocidade de locomoção. Nos casos em que a hipótese nula foi rejeitada, utilizou-se o teste de comparação múltipla de Tukey para constatar entre quais velocidades ocorreram estas distinções. Foi utilizado também o coeficiente de correlação de Pearson para verificar a interação entre as variáveis. Esta análise foi feita para avaliar a relação entre amplitude total de variação da curvatura geométrica sagital/frontal (mobilidade vertebral) com a velocidade de locomoção e, também, para quantificar a correlação entre a mobilidade da coluna com a movimentação dos 1 1 membros inferiores (comprimento/freqüência da passada). Para todas as análises foi adotada a significância estatística de 5% (p<,5). RESULTADOS Nas figuras 2 e 3, nota-se que, independentemente da forma de locomoção, ocorre um aumento gradual tanto da freqüência (fig 2) quanto do comprimento (fig 3) das passadas em função do aumento da velocidade. Já na transição entre a marcha e a corrida há uma descontinuidade no comportamento destas variáveis, pois, observase um aumento súbito da freqüência e, conseqüentemente, uma leve queda no comprimento. Frequência da passada Frequência da passada (Hz) velocidades (m/s) FIGURA 2. Média e desvio padrão da freqüência da passada em função da velocidade e do modo de locomoção ( O marcha; *corrida). Notam-se também, as retas ajustadas aos pontos (r>,99 e p<,5). A freqüência da passada apresentou diferença significante somente entre cada velocidade de marcha e entre estas e àquelas referentes à corrida (p<,5). Por outro lado, o comprimento da passada só não foi distinto entre a última velocidade de marcha (1,8 m/s) e a primeira de corrida (2,2 m/s). Comprimento da passada (m) Comprimento da passada 1.1 velocidades (m/s) 4 Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.18, Mês July

5 M.C. Paula, M.H. Campos,A.A. Meirelles, M.A.A. Moraes & R. Brenzikofer FIGURA 3. Média e desvio padrão do comprimento da passada em função da velocidade e do modo de locomoção ( O marcha; *corrida). Notam-se também, as retas ajustadas aos pontos (r>,99 e p<,5). Através do teste de correlação de Pearson observa-se que as relações dos comprimentos das passadas e de suas freqüências, em função da velocidade, são compatíveis com retas (r>,99; p<,5), tanto para a marcha como para a corrida. Uma vez constatadas estas relações lineares, foram analisadas as inclinações das restas ajustadas, por quadrados mínimos, para estes conjuntos de dados. Para o comprimento das passadas verificou-se que a inclinação da reta foi de,65 m 2 /s tanto para a marcha como para a corrida. Isso indica que a taxa de incremento do comprimento das passadas foi similar entre a marcha e a corrida. Já para a freqüência das passadas, foi observada uma inclinação de,23 para a marcha e,7 para a corrida, indicando que o recurso de aumentar a freqüência foi três vezes maior na marcha. Na corrida o aumento da freqüência das passadas foi muito pequeno uma vez que a reta está quase na horizontal. No estágio em que houve a troca do tipo de locomoção (1,8-2,2m/s), há um aumento súbito da freqüência das passadas que passa de 1,5±,6 para 1,32±,6Hz. Em contrapartida, ocorre uma estabilização do comprimento que é de 1,71±,9m na marcha e fica em 1,67±,8m na corrida. IFP IFP 1,5 1,8 2,6 3, velocidades (m/s) FIGURA 4. Índice de freqüência das passadas (IFP), para cada mudança de velocidade, na marcha (1,5 e 1,8 m/s) e na corrida (2,6 e 3, m/s). A fig. 4 mostra os índices de freqüência das passadas (IFP) médios e seus respectivos desvios padrões, para cada variação de velocidade dentro de cada forma de locomoção. A quantificação do fenômeno observado expressa a participação relativa da freqüência da passada no aumento da velocidade. Um IFP próximo de zero indica o comprimento das passadas como fator principal pelo acréscimo na velocidade. Por outro lado, um IFP próximo da unidade aponta a freqüência como principal responsável pelo ganho na velocidade. É notório que em ambas as situações, o comprimento da passada foi o principal responsável pelo incremento da velocidade. Porém, na marcha, verifica-se que a contribuição desta variável tende a cair, enquanto a participação da freqüência aumenta em função da velocidade. Na corrida o IFP se manteve constante, o que denota um aumento proporcional tanto no comprimento como na freqüência da passada, entre as respectivas velocidades. Curvatura (1/m) Sagital Torácica Sagital Lombar Velocidades (m/s) FIGURA 5. Amplitude total de variação da curvatura geométrica (±DP) nas regiões de maior mobilidade torácica e lombar, no plano sagital, em cada velocidade e modo de locomoção ( O marcha; *corrida). As figuras 5 e 6 ilustram os valores médios e desvios padrões da amplitude total de variação da curvatura geométrica nas regiões lombar e torácica de todos os participantes, em função da velocidade de locomoção, no plano sagital e frontal respectivamente. Nota-se a tendência que a mobilidade vertebral tem de aumentar em decorrência da velocidade, exceto para a lombar, no plano frontal (fig 6), nas velocidades próximas da transição. No plano sagital (fig 5), foram encontradas diferenças significativas (p<,5) somente entre as velocidades de marcha e de corrida para a região torácica e entre as duas primeiras velocidades de marcha e duas últimas de corrida para a lombar. No plano frontal, foram encontradas diferenças significativas (p<,5) somente entre as velocidades de marcha e de corrida para a região torácica e entre a terceira e primeira velocidade de marcha e a terceira de marcha com a primeira e segunda de corrida, para a região lombar. Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.18, Mês 29 5

6 Relação da amplitude de movimento da coluna vertebral Curvatura (1/m) Frontal Torácica Frontal Lombar Velocidades (m/s) FIGURA 6. Amplitude total de variação da curvatura geométrica (±DP) nas regiões de maior mobilidade torácica e lombar, no plano frontal, em cada velocidade e modo de locomoção ( O marcha; *corrida). Foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson para verificar a interação entre a amplitude total de variação da curvatura geométrica e a velocidade em cada forma de locomoção, com base nas informações de todos os voluntários. Os resultados obtidos podem ser vistos na tabela 1. TABELA 1. Coeficiente de correlação de Pearson entre mobilidade vertebral torácica (Tor) e lombar (Lomb) com a velocidade em cada forma de locomoção (p<,5*). Forma de locomoção Plano Sagital Plano Frontal Tor Lom Tor Lomb Marcha,98 1,*,96 1,* Corrida,99 1, 1, 1,* Observa-se na tabela 1 que o coeficiente de correlação foi elevado em todas as situações. No entanto, a interação entre as variáveis investigadas foi significativa (p<,5) somente em alguns casos. É notório que a relação entre mobilidade vertebral e a velocidade, em cada forma de locomoção, apresenta características bem próximas da linearidade e não encontramos significância estatística para todos os casos, provavelmente, devido ao baixo número de velocidades analisadas em cada situação. Na tabela 2 é apresentada a interação entre a amplitude total de variação da curvatura geométrica torácica e lombar com a movimentação dos membros inferiores (comprimento/freqüência da passada), em cada forma de locomoção e plano de análise investigado. TABELA 2. Coeficiente de correlação de Pearson entre mobilidade vertebral torácica e lombar com as variáveis comprimento (cp) e freqüência da passada (f), em cada forma de locomoção (p<,5*). Variável e forma de locomoção Plano Sagital Plano Frontal Tor Lomb Tor Lomb cp Marcha,96,99,94 1,* Corrida,99,99,99 1,* f Marcha,99 1,*,98,99 Corrida,99,99 1,* 1,* Observa-se na tabela 2 que o coeficiente de correlação foi elevado em todas as situações, mas a interação entre as variáveis investigadas foi significativa (p<,5*) somente em alguns casos. De forma análoga àquela abordada anteriormente, constata-se que este fenômeno ocorre pelo fato de termos somente três velocidades para cada tipo de locomoção, pois, quanto menor o número de velocidades, menor será o grau de liberdade da reta de regressão. DISCUSSÃO A finalidade do presente trabalho é investigar a relação entre a amplitude de movimentação da coluna vertebral, freqüência e comprimento da passada com a velocidade da marcha e corrida. A cinemática estabelece que a velocidade de marcha e/ou corrida resulta do produto entre o comprimento e a freqüência da passada, o que possibilita várias combinações entre elas para se obter uma determinada velocidade. De uma forma geral, foi observado que tanto a freqüência como o comprimento da passada tenderam a aumentar em função da velocidade, o que corrobora com os achados de outros estudos (18). É notório, também, que esta relação tem um forte caráter linear (r>,99 e p<,5), dentro de cada tipo de locomoção. A mobilidade vertebral foi quantificada pela amplitude de variação total da curvatura do componente oscilatório nas porções torácica e lombar. A amplitude de movimentação da coluna apresentou grande variabilidade inter-sujeitos, independentemente do plano de projeção observado. O desvio padrão oscilou entre, aproximadamente, 26 e 63% do valor médio da variável investigada o que mostra uma variabilidade considerável na mobilidade vertebral dos participantes. Este panorama denota a característica individual da postura vertebral, corroborando com os achados de outros pesquisadores (11, 13, 23). Ao se relacionar a amplitude de movimento vertebral com a velocidade de marcha e/ou de corrida verificou-se uma interação muito próxima da linearidade, independentemente do plano de 6 Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.18, Mês July

7 M.C. Paula, M.H. Campos,A.A. Meirelles, M.A.A. Moraes & R. Brenzikofer projeção e da região da coluna vertebral analisada. Aliás, constatou-se também elevada correlação entre a mobilidade vertebral e a movimentação de membros inferiores. Há relatos na literatura de que o aumento da velocidade gera maior freqüência e amplitude de movimento das estruturas do membro inferior que, por sua vez, influenciam a movimentação da coluna vertebral (24). No entanto, pode ser interessante observar qual das duas variáveis, comprimento e/ou a freqüência da passada, está associada ao ganho da amplitude de movimento da coluna. Através do índice de freqüência das passadas (IFP) pôde-se investigar a contribuição relativa do comprimento e da freqüência da passada no aumento da velocidade. Os resultados obtidos se assemelham com àqueles vistos na literatura (17, 18). Na situação de marcha, o comprimento da passada contribui com cerca de 7% do aumento da velocidade no primeiro estágio (referente às duas primeiras velocidades de marcha) e tal participação se reduz para cerca de 6% no segundo estágio, referente à segunda e à terceira velocidade de marcha. O IFP foi empregado somente entre duas velocidades consecutivas, dentro de uma determinada forma de locomoção, ou seja, não se aplicou o índice à transição (1,8-2,2 m/s). No entanto, com base nas figuras 2 e 3, pode-se constatar que neste estágio a freqüência (fig 2) da passada é o principal fator responsável pelo aumento da velocidade, pois, esta variável sofre um acréscimo abrupto enquanto o comprimento (fig 3) tende a diminuir na transição. Durante a corrida constatou-se que o IFP se manteve constante, ou seja, o comprimento da passada responde por mais de 85% do aumento da velocidade e a freqüência contribui com menos de 15% para o ganho de velocidade. Portanto, especula-se que, mesmo aumentando a velocidade de corrida, o comprimento da passada é o grande responsável pelo movimento vertebral. A freqüência da passada tem maior contribuição, no aumento da velocidade, na situação de marcha do que na de corrida. Isto pode ocorrer porque, na marcha, a fase de duplo apoio limita o aumento do comprimento das passadas (23). Assim, o indivíduo tem como única alternativa o aumento da freqüência da passada para andar em velocidades mais altas. Em geral, este aumento da freqüência acontece principalmente em velocidades iguais ou superiores a 1,4 m/s quando o custo energético do andar cresce significativamente (2). Por outro lado, na corrida, a existência da fase de vôo permite uma extensão do comprimento da passada e, conseqüentemente, uma redução na participação da freqüência no aumento da velocidade. CONCLUSÃO A maior movimentação de membros inferiores (comprimento e freqüência da passada) permite o aumento da velocidade de locomoção e exige maior mobilidade da coluna vertebral, exceto para a região lombar, no plano frontal, durante a transição entre a marcha e a corrida. Em ambas as formas de locomoção o comprimento da passada se apresentou como o principal responsável pelo aumento da velocidade. Na transição entre a marcha e a corrida a situação se inverte, pois, a freqüência torna-se a responsável pelo aumento da velocidade. Portanto, sugere-se que o ganho da mobilidade vertebral, devido ao acréscimo de velocidade, depende mais do comprimento da passada, exceto durante a transição. Os resultados deste trabalho elucidam a interdependência e associação entre a movimentação dos membros inferiores e coluna vertebral na locomoção. Um melhor entendimento acerca destas relações poderá ser obtido através de estudos sobre as peculiaridades da biomecânica dos membros inferiores e pélvis durante estas duas formas de locomoção. REFERÊNCIAS 1. BRENZIKOFER, R. et al. Alterações no dorso e coluna vertebral durante a marcha. Rev Bras Biomecânica, v.1, n.1, p.21-6, BRENZIKOFER, R; CAMPOS, MH; DEPRÁ, PP. Contribuições relativas da freqüência e comprimento da passada na locomoção humana. In: XI Congresso Brasileiro de Biomecânica, v.11, 25, João Pessoa. Anais do XI Congresso Brasileiro de Biomecânica. Disponível em: CD ROM CAMPOS, MH. et al. Método para quantificação da curva neutra e do componente oscilatório da coluna vertebral durante a marcha. Rev Bras Biomecânica, v. 6, p. 61-7, CARMO, MP. Elementos de Geometria Diferencial. Rio de Janeiro: CROSBIE J, VACHALATHITI R, SMITH R. Patterns of spinal motion during walking. Gait Posture, v.5, p.6-12, FRIGO C. et al. The upper body segmental movements during walking by young females. Clin Biomech, v.18, p , 23. Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.18, Mês 29 7

8 Relação da amplitude de movimento da coluna vertebral 7. HIRASAKI E. et al. Effect of walking velocity on head and body movements during locomotion, Exp Brain Res, 127: , JORDAN, K; CHALLIS, JH; NEWELL, KM. Walking speed influences on gait cycle variability. Gait Posture, v.26, p , LAKANY, H. Extracting a diagnostic gait signature. Pattern Recognition, v.41, p , LI, L. et al. Coordination patterns of walking and running at similar speed and stride frequency. Hum Mov Sci, v.18, p.67-85, NOVACHECK, TF. The biomechanics of running. Gait Posture, v.7, p.77-95, OWINGS, TM; GRABINER, MD. Variability of step kinematics in young and older adults. Gait Posture, v 2. p ROWE, PJ; WHITE, M. Three dimensional, lumbar spinal kinematics during gait, following mild musculo-skeletal low back pain in nurses. Gait Posture, v.4, p , TAYLOR, NF; EVANS, OM; GOLDIE, PA. Angular moviments of the lumbar spine and pélvis can be reliably measured after 4 minutes of treadmill walking. Clin Biomech, v.11, p , TIXA, S. Atlas de anatomia palpatória do membro superior: investigação manual de superfície. São Paulo: Manole, WATERS, RL, MULROY, S. The energy expenditure of normal and pathologic gait. Review. Gait Posture, v 9. p WHITTLE, MW; LEVINE, D. Three-dimensional relationships between the movements of the pelvis and lumbar spine during normal gait. Hum Mov Sci, v 18. p Endereço para correspondência Marcelo Costa de Paula SEPS, 713/913, bloco B, apto. 48. Brasília, DF, Brasil mdepaula11@yahoo.com.br 14. ROZUMALSKI, A. et al. The in vivo threedimensional motion of the human lumbar spine during gait. Gait Posture, v.28, p , SAUNDERS, SW. et al. Changes in three dimensional lumbo-pelvic kinematics and trunk muscle activity with speed and mode locomotion. Clin Biomech, v.2, p , SCHASHE, AG. et al. A comparison of overground and treadmill running for measuring the three-dimensional kinematics of the lumbopelvic-hip complex. Clin Biomech, v.16, p.667-8, SCHASHE, AG. et al. The coordinated movement of the lumbo pelvic hip complex during running: a literature review. Gait Posture, v.1, p.3-47, SUTHERLAND, DH. The evolution of clinical gait analysis part I: Kinesiological EMG. Gait Posture, v.14, p.61-7, SUTHERLAND, DH. The evolution of clinical gait analysis part II: Kinematics. Gait Posture, v.16, p , SUTHERLAND, DH. The evolution of clinical gait analysis part III: Kinetics and energy assessment. Gait Posture, v.21, p , Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.18, Mês July

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