Compreendendo a Doença de Alzheimer
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- Cíntia Lencastre Lagos
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1 Compreendendo a Doença de Alzheimer National Institute on Aging National Institutes of Health
2 Impacto da DA Antes considerada uma doença rara, a doença de Alzheimer (DA) é agora vista como um importante problema de saúde pública que está afetando seriamente milhões de pessoas idosas e suas famílias
3 O QUE É DEMENCIA? É A DETERIORAÇÃO DA CAPACIDADE INTELECTUAL, CARACTERIZADA POR PERDA PROGRESSIVA DAS HABILIDADES COGNITIVAS E EMOCIONAIS, SUFICIENTEMENTE SEVERA PARA INTERFERIR NA VIDA DIÁRIA E NA QUALIDADE DE VIDA. FUNÇÕES COGNITIVAS ALTERADAS Atenção Memória Afetividade Imaginação Raciocínio Percepção Compreensão Julgamento
4 ALTERAÇÕES DE MEMÓRIA Ocorre em todas idades Jovens = desligado Adulto = estressado Idoso = esclerosado 30% dos idosos da comunidade 75% dos idosos institucionalizados FATORES QUE INTERFEREM NA MEMÓRIA Idade avançada Isolamento Estresse Isolamento Psicofármacos
5 FREQUENCIA DAS QUEIXAS DE MEMÓRIA EM SITUAÇÕES ESPECÍFICAS
6 DIMINUIÇÃO DE MEMÓRIA NO ENVELHECIMENTO Desempenho normal nos testes Associado à: o depressão o desadaptação o ansiedade o perdas Periódica, transitória e repetida IMPORTANTE 1. Os casos de demência são a minoria 2. É importante valorizar as queixas de esquecimento
7 O que é a Doença de Alzheimer? DA é uma progressiva e irreversível doença cerebral que lentamente destroi a memória, o raciocínio, o pensamento, o julgamento crítico e leva a alterações de comportamento Embora o risco de desenvolver DA aumente com a idade (a maioria das pessoas com DA, apresentam os primeiros sintomas após os 60 anos) ela não é parte do envelhecimento normal.
8 Demência tipo Alzheimer 1907 Alemanha Alois Alzhimer
9 Demência tipo Alzheimer AUGUSTINE D. Idéias delirantes há alguns anos Desorientação no tempo e no espaço Dificuldades para ler e escrever Amnésia Alucinações progressivas Deterioração das funções mentais
10 O que é a Doença de Alzheimer? Estatística. DA é a causa mais comum de demência entre as pessoas idosas Estima-se a existência de cerca de 5 milhões de pessoas com DA (EUA) Entre as pessoas idosas (60 anos e mais), estimase que a porcentagem de pessoas com DA dobre a cada 5 anos Estima-se que em 2050 existam 13.2 milhões de idosos com DA caso não sejam encontradas e disponibilizadas medidas preventivas.
11 No interior do cérebro humano Para entender a DA é necessário lembrar o funcionamento do cérebro humano
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31 No interior do cérebro humano A ação cerebral Ouvindo Falando Vendo Pensando sobre as palavras Diferentes atividades mentais ocupam lugar em diferentes partes do cérebro. Tomografia (PET scan ) pode medir esta atividade. Marcadores químicos mostram" as regiões ativadas em vermelho e amarelo.
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46 DA e o cérebro A MUTAÇÃO CEREBRAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER Ninguém sabe o que provoca a DA, mas sabe-se muito sobre o que acontece no cérebro quando a DA acontece. Pet Scan de um cérebro normal Pet Scan de um cérebro com DA
47 DA e o cérebro DA pré clínica Sinais de DA são notadas já no primeiro entorhinal córtex, em seguida, avança para o hipocampo, Regiões afetadas começam a encolher como células nervosas que morrem, As mudanças podem começar anos antes dos sintomas aparecerem, Perda de memória é o primeiro sinal da DA.
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49 DA e o cérebro DA inicial e moderada DA se espalha através do cérebro. O córtex cerebral começa a decrescer à medida que mais e mais neurônios deixam de trabalhar e morrer, DA inicial - sinais podem incluir perda de memória, confusão, dificuldade para lidar com dinheiro, diminuição de crítica, alterações de humor, e aumento da ansiedade, DA moderada - sinais podem incluir aumento da perda de memória e confusão, problemas no reconhecimento de pessoas, dificuldade com a linguagem e pensamento, inquietação, agitação, declarações repetitivas, perambulação Slide 21
50 DA e o cérebro DA severa Na DA severa ocorre extrema retração cerebral. Os pacientes são totalmente dependentes, Entre os sinais e sintomas citase perda de peso, convulsões, infecções cutâneas, gemidos, agitação, aumento do sono, incontinência urinária /fecal, A morte ocorre geralmente por pneumonia aspirativa ou outras infecções. Slide 22
51 DA pré clínica DA inicial e moderada DA severa
52 Criterios diagnósticos para DA (DSM-IV) Desenvolvimento de déficits multiplos Comprometimento de memória associado à pelo menos um dos seguintes: oafasia oapraxia oagnosia otranstorno das funções executivas (planificação, organização, sequenciação e abstração) Slide 24
53 Criterios diagnósticos para DA (DSM-IV) Início gradual e declínio cognitivo contínuo Significativo comprometimento social e ocupacional Déficits não ocorrem apenas em associação com delirium Não existem outros transtornos psiquiátricos Os déficits apresentados não possuem outra causa médica ou estão associados ao uso de drogas Slide 24
54 Medicações que podem levar à queixa de dificuldade de memória Benzodiazepínicos Hipnóticos Neurolépticos Anti depressivos Anti colinérgicos Anti convulsivantes Anti hipertensivos (metildopa, reserpina)
55 O que é Doença de Alzheimer?
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58 O que NÃO É Doença de Alzheimer?
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62 CUIDADOS COM O PORTADOR DE DEMÊNCIA
63 Demandas de cuidado DA gera importante demanda assistencial. Cuidadores têm de lidar com mudanças na personalidade de um ente querido e prestar atenção constante durante anos. Assim, são especialmente vulneráveis ao estresse físico e emocional. Profissionais habilitados e grupos de auto-ajuda auxiliam os cuidadores a lidar com os portadores nos diferentes estágios da DA.
64 DA: manejando os sintomas Entre 70 a 90% das pessoas com DA podem, eventualmente, apresentar sintomas comportamentais que incluem: diminuição do sono, agitação, comportamento agressivo, raiva, depressão, delírio e alucinações. Existem algumas estratégias para lidar com esses comportamentos: Mantenha a calma e seja compreensivo; Seja paciente e flexível. Não argumente ou tente convencer o paciente; Reconheça e atenda aos seus pedidos; Tente não considerar os comportamentos de forma pessoal. Lembrese: eles são conseqüência de uma doença e não do comportamento de alguém querido Slide 35
65 SINTOMAS COMPORTAMENTAIS
66 AGITAÇÃO Dificuldade de compreensão e de comunicação Dificuldade em auto-cuidado; Dificuldade para fazer alguma atividade da rotina instrumental da vida diária; Ambientes e/ou situações estressantes; Quebras de rotina; Incontinência.
67 REAÇÕES CATASTRÓFICAS IMPACIÊNCIA: falta de paciência, desespero; pressa; ira; sofreguidão. IMPULSIVIDADE: agir irrefletidamente, obedecendo ao impulso do momento; ANSIEDADE: angústia; incerteza aflitiva; desejo ardente; disforia (alteração mórbida, mal estar)
68 PERAMBULAÇÃO (Vagância) ato ou efeito de perambular; vaguear a pé; passear.
69 SINDROME DO POR DO SOL Problemas de comportamento podem piorar ao entardecer. Isto é evidenciado pelo aumento da confusão, agitação e ansiedade, perambulação, esfregar as mãos e a intensificação de qualquer outro problema de comportamento.
70 APATIA A mudança de comportamento mais comum: motivação diminuída, indiferença; associada com hipoperfusão frontal (áreas frontal medial, supraorbital, frontal anterior); não associada a Cummings, depressão Psiq. Estado de impassibilidade, de indiferença. 2. Falta de energia; indolência
71 SINTOMAS PSICOLÓGICOS
72 ALUCINAÇÃO Normalmente as alucinações respondem bem ao tratamento medicamentoso. As medidas não-medicamentosas são de pouca utilidade. ILUSÃO Objetos, sombras ou sons, imitam formas ou ruídos que os amedrontam As ilusões normalmente são facilmente detectadas e removidas.
73 O portador de demência também tem sentimentos, vontade própria e capacidade de realizar tarefas.
74 ABORDAGEM AO PORTADOR DE DEMÊNCIA como abordar, como chamar, como falar
75 TOM DE VOZ suave, calmo, sereno Se falar alto ou gritar pode provocar uma crise ou uma agitação no idoso. PROXIMIDADE chegar perto para falar, chegar devagar, tocar o idoso suavemente, passar segurança. Se chegar correndo, gritando, pegar o idoso pelo braço e sair andando com ele O idoso vai reagir no mesmo rítmo, com a mesma euforia e ansiedade com que for abordado. Essas ações inesperadas podem tirar o idoso da sua rotina, levando-o para uma alteração de comportamento ou crise ou agitação.
76 IMPORTÂNCIA DA ROTINA 1. Estabelecer uma sequência das atividades diárias, físicas, culturais e sociais 2. Estimular o desenvolvimento do idoso 3. Manter o idoso em atividade durante o dia 4. Propiciar uma boa noite de sono
77 DIVIDIR AS ETAPAS DAS ATIVIDADES: O portador de demência, normalmente, perde a capacidade de visualizar a sequências das tarefas Uma tarefa como escovar os dentes tem várias etapas. Fale uma etapa de cada vez. PROPOR TAREFAS SIMPLES E DIVIDI-LAS S/N:. frases de um comando apenas.
78 ACESSO À MEMORIA: O portador de demência consegue guardar as coisas em sua memória, mas nem sempre consegue achá-las! Como ajudá-los? Dando pistas das situações ou das coisas; Identificando as pessoas que se aproximarem. IMPORTANTE: não ficar testando sua memória o tempo todo.
79 PISTAS São objetos que facilitam o reconhecimento do ambiente ou da tarefa. O nosso cérebro se organiza reconhecendo pistas ou objetos que indicam se estamos no caminho certo. Facilidade para reconhecer os objetos é maior que a facilidade reconhecer as pessoas.
80 Um caminho de pistas
81 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS PARA UM CUIDADOR DE UM PORTADOR DE DA.Paciência.Empatia.Bondade
82 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS PARA UM CUIDADOR Os cuidadores precisam estar preparados para trabalhar com as mudanças de comportamento do idoso portador de demência. Ele faz perguntas o tempo todo, duvida das respostas, teima com as coisas, repete a mesma coisa várias vezes seguidas
83 EXPRESSÃO FACIAL É UNIVERSAL!
84 A demência não tem cura, mas tem tratamento, sempre tem o que melhorar. Eles podem não saber quem somos, mas nós, sabemos quem eles são e que precisam de nós!
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DEMÊNCIA? O QUE é 45 MILHOES 70% O QUE É DEMÊNCIA? A DEMÊNCIA NAO É UMA DOENÇA EM 2013, DEMÊNCIA. Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem;
O QUE é APRESENTA DEMÊNCIA? O QUE É DEMÊNCIA? A demência é um distúrbio em um grupo de processos mentais que incluem: Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem; Atenção; Linguagem; Percepção; Conduta.
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