Amazônia: Por Uma Floresta Urbaniza

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1 Amazônia: Por Uma Floresta Urbaniza Grupo Dinâmica Populacional e Assentamentos Humanos GEOMA 29-31/10/2007 Bertha K. Becker LAGET - UFRJ 1

2 Hipóteses Urgência de um novo padrão de desenvolvimento frente às aceleradas transformações da Terra, que tornam a estratégia de Áreas Protegidas obsoleta. As cidades da Amazônia foram a base logística da ocupação do território e sustentaram os surtos econômicos oriundos de forças externas. Não trouxeram desenvolvimento mas não destruíram a natureza. Cabe a elas hoje antecipar o novo padrão de desenvolvimento regional: combinação do uso não predatório do patrimônio natural e redes de cidades equipadas com serviços e infovias tecnologicamente avançados para conexão intra-regional. Modelo único de região tropical desenvolvida.

3 Fundamentos Teóricos Impossível dissociar tendências de mudanças naturais daquelas do contexto sócio-econômico e político. A globalização da economia tem padrões de urbanização a ela associados: complexa malha de processo interdependentes. O espaço de lugares. Predominância de espaço de fluxos, ie, relações externas da cidade para além de suas hinterlândias e relações entre elas é que consideram seu crescimento e a urbanização. Territórios nacionais são sistemas abertos. Planejamento administrativo e planejamento do desenvolvimento. Espaço de lugares e espaço de fluxos. 3

4 Desenvolvimento econômico decorre de expansão da produção existente trabalho velho ou da produção de novos bens e serviços, decorrentes da substituição de importações e/ou de inovações trabalho novo. É este que desenvolve as cidades, transformando as cidades locais atuantes sobre suas hinterlândias em cidades dinâmicas, com fortes relações não locais estabelecidas em rede, ie, interurbanas. SAVP urbano e suas redes são considerados hoje como introdutores de trabalho novo. 4

5 Cidades dinâmicas são o locus de expansão econômica devido: unidades complexas, resistentes a crises, e relações em rede definem mutualidade e não hierarquia. Daí: policentrismo e cidadesregião, em que as cidades dependem umas das outras. Conectividade é a palavra chave do momento. Nos centros desenvolvidos a conectividade virtual fundamentada em serviços de alto valor agregado para produtora (SAVP) baseados em informação e os conhecimentos geram rede de cidades mundiais; nos semiperiféricos são eixos de comunicação rápida, imensos corredores de exportação que dominam, produzindo enclaves competitivos diretamente ligados à economia global. 5

6 Contexto Amazônico Desafios e Propostas Figura 1 Amazônia no Desenvolvimento do Brasil

7 Figura 1 b 7

8 Figura 1 c 8

9 Não é dotada de cidades mundiais e provavelmente tampouco de SAVP. Embora no povoamento sempre predominaram o espaço de fluxos e exportação/importação, população e as cidades, que sustentaram a circulação Trabalho novo introduzido por relações e agentes externos, e benefícios no exterior, no final da cadeia produtiva. Daí extensas hinterlândias supridoras de matérias-primas e poucos e concentrados serviços nas cidades estratégicas. 9

10 Serviços importantes em Manaus e Belém, ligados ao PIM, minério, madeira: logística, bancos, formação de recursos humanos qualificados, e conservação do meio ambiente providos estes pelo governo e a cooperação internacional. Nas demais cidades, escassez de serviços básicos para a população e para a produção, em grande parte por ausência de cadeias produtivas completas que gerem renda, trabalho e serviços na região. Durante séculos, primazia de Belém e Manaus rompido no final século XX, no arco Povoamento Adensado. Varias cidades com população de mais de habitantes: em torno de Belém, ao longo Belém-Brasília, Rondônia. Policentrismo. Áreas florestadas: ( 2 (Fig. Manaus, policentrismos incipientes. 10

11 Figura 2 11

12 Equipar cidades e articulá-las em rede; gerando policentrismo baseados na complementaridade entre as cidades; como nós de cadeias produtivas completas de produtos regionais; que invertam o sentido dos fluxos de exportação; poder ser a base territorial de um novo padrão de desenvolvimento, para o que a revolução científicotecnológica é crucial. Sumarizando: a estrutura produtiva em rede é a mais adequada à região porque possibilita articular em pontos, tanto população quanto atividades, resguardando amplos espaços florestais entre os pontos. Pontos constituídos por cidades e hinterlândias compactas e dinâmicas baseadas em cadeias produtivas construídas segundo as potencialidades locais e utilizando uma logística específica em que as infovias devem ter papel central. 12

13 Contextos regionais diferenciados terão que ser reconhecidos sustentando uma produção diversificada. O ZEE é uma base útil de aproximação, assim como as três grandes macroregiões do PAS. Exemplos são: O agrupamento de cidades em torno de Belém sugerindo sua dinamização como metrópole policêntrica capaz de difundir o desenvolvimento para áreas próximas. A posição estratégica de Manaus em relação à floresta da Amazônia Sul-americana sugere a possibilidade de equipála para tornar-se uma cidade mundial com base nos serviços ambientais, serviços de alto valor agregado único, não diretamente para a produção, mas para a existência ( 3 (Fig. humana. 13

14 Figura 3 14

15 Outros agrupamentos de cidades em diferentes escalas estão a espera de pesquisas para estimular um policentrismo capaz de gerar sinergia e gerar um novo padrão de desenvolvimento regional. 15

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