Edson Farias Mello. Departamento de Desenvolvimento sustentável na Mineração. Ministério das Minas e Energia
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- Sebastião Márcio de Lacerda Padilha
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1 Edson Farias Mello Departamento de Desenvolvimento sustentável na Mineração Ministério das Minas e Energia
2 I. Histórico II. Objetivo estratégico III. Pressupostos IV. Diretrizes gerais V. Instrumentos de gestão VI. Planos Diretores Municipais VII. Ações em andamento
3 1. 28 de outubro de 2004: Portaria nº 249 estabeleceu a Comissão para promover estudos destinados à elaboração do Plano Nacional de Aproveitamento de Agregados para a Construção Civil - PNACC. 1º Ciclo Nacional de Debates Sobre a Mineração de Agregados. Foram programados Seminários em Florianópolis, São Paulo, Cuiabá, Recife e Manaus para debater o PNACC.
4 : realização de 50 cursos de capacitação para produtores de agregados (todas as capitais do País) enfocando: Gestão do Negócio; Tecnologia Aplicada à Produção e Utilização de Agregados; Legislações Mineral, Tributária e Ambiental; Controle Ambiental, Ordenamento Territorial, Saúde e Segurança do Trabalhador de Junho de 2008: Portaria Nº 222 do Ministro de Estado de Minas e Energia instituiu o Plano Nacional de Agregados; de agosto de 2008: Portaria Nº 278, de Instituiu a Comissão Nacional do PNACC: representantes da SGM, CPRM, DNPM, CONFEA, ANEPAC; Confederação Nacional dos Trabalhadores do Setor Mineral - CNTSM, Associação dos Municípios Mineradores do Brasil AMIB.
5 Um dos grandes desafios dos Governos Federal, Estadual e Municipal. É nessa perspectiva que urge a definição de diretrizes gerais de Política Pública Mineral, como condição sine qua non à sustentabilidade de Políticas Públicas Habitacionais, de Transportes e Saneamento Básico. Melhoria das condições de acessibilidade e combate aos déficits de construção nas áreas de habitação popular, infra-estrutura de transportes e saneamento básico.
6 1. Os agregados minerais são bens considerados de grande apelo social 2. Conflitos decorrentes da ausência de um planejamento, do ordenamento territorial nos municípios. São essenciais para a melhoria da qualidade de vida: a construção de moradias e ampliação da rede de serviços de saneamento básico são fundamentais à formação do Índice de Desenvolvimento Humano dos Munícipios (IDH-M). Expansão horizontal desordenada da malha urbana tem implicado no inevitável choque entre as comunidades e os distritos mineiros de pedreiras e areais.
7 3. Convergência das diretrizes gerais de políticas públicas mineral, habitacional e de infra-estrutura de transporte viário e saneamento básico. Maior eficiência e eficácia na aplicação dos recursos e execução dos objetivos estratégicos inseridos no Plano Plurianual. 4. Necessidade de mudança cultural do setor produtivo. Formação de consciência e responsabilidade corporativa com a comunidade, como condição fundamental à sustentabilidade do empreendimento mineiro em domínio urbano.
8 5. Crescentes medidas restritivas da legislação ambiental à mineração. 6. Minas abandonadas ou órfãs não devem ser motivo para execrar a atividade de mineração. Comprometem a implementação de políticas habitacional, de saneamento básico e infraestrutura, em cuja base estão a areia, a brita e o cimento. A consciência ambiental está cada vez mais impregnada nos empresários do setor e os exemplos de minerações exemplarmente gerenciadas, do ponto de vista sócio-econômico, tecnológico e ambiental se tornam cada vez mais abundantes.
9 1. Definir áreas reservadas para mineração de agregados nos Planos Diretores Municipais. Torna-se estratégico a definição dos Distritos Mineiros para um ou grupo de municípios adjacentes, a partir do Zoneamento Ecológico-Econômico da região. 2. Implantação de um Sistema de Informações Geográficas - SIG para os agregados, acoplado a um banco de dados georreferenciado. Ferramenta de grande importância para a gestão eficiente do setor de agregados.
10 Comissão de Acompanhamento do Plano Nacional de Agregados Minerais para a Construção Civil - PNACC Comissão no âmbito do Ministério de Minas e Energia, constituida por representantes da SGM, CPRM, DNPM, CONFEA, ANEPAC; Confederação Nacional dos Trabalhadores do Setor Mineral - CNTSM, Associação dos Municípios Mineradores do Brasil AMIB.
11 Compete à Comissão Nacional de Acompanhamento do PNACC: propor ações para o setor com base nos princípios, diretrizes e estratégias do PNACC; monitorar a execução e os resultados das ações propostas; divulgar o PNACC, as ações desenvolvidas, os resultados obtidos; propor mudanças nas legislações, normas e regulamentações, afetas ao setor; subsidiar a SGM nas discussões sobre os conflitos de uso e ocupação do território, no que for referente ao setor.
12 Destacam-se como instrumentos indispensáveis de Gestão do PNACC. O objetivo do PDM, no que concerne a mineração, é garantir a disponibilidade dos recursos minerais de agregados para os produtores locais, hoje, e para a mineração no futuro. O parcelamento territorial deve obedecer a um escalonamento, de acordo com a vulnerabilidade e limitações ante a atividade extrativa mineral. As zonas podem ser agrupadas em áreas: preferenciais, limitadas, restrita ou bloqueadas à mineração. Para cada zona discriminada, deverão ser estabelecidos os principais procedimentos e parâmetros de controle.
13 Os princípios de planejamento que formam a base para a política: Agregados como um recurso não renovável devem ser reconhecidos como um importante componente em qualquer plano abrangente de uso do solo; é necessário manter as fontes de abastecimento mais próximas para os mercados quanto possível; é essencial garantir que a extração seja realizada com custo ambiental e social mínimos; os municípios têm um papel importante no planejamento desse recurso e devem estimular o conceito de extração como uma atividade provisória de uso do solo.
14 1. Projeto (SGM/MME): Agregados minerais para obras de construção civil e infraestrutura no Brasil: cenários da cadeia produtiva, desafios e oportunidades.
15 Objetivos 1. Montagem de cenários da cadeia produtiva, desafios e oportunidades para inovação, competitividade, desenvolvimento sustentável e atendimento às demandas para obras de construção civil e infraestrutura em todas as capitais brasileiras. 2. Montagem de uma base de dados georreferenciada em um Sistema de Informações Geográficas SIG para os agregados.
16 Alcance Subsídios ao Governo Federal para atuar nos setores de agregados na seguinte forma: Orientando a gestão pública na condução dos setores envolvidos; Sistematizando o banco os dados para sua futura acessibilidade; Criando condições para o surgimento de projetos na área de infraestrutura, organização e gestão setorial, ordenamento territorial, gestão ambiental, etc. Fornecendo subsídios para criação de metas e indicadores de sustentabilidade (ou gestão) para o setor, como a redução da informalidade ou redução de conflitos ambientais, etc.
17 2. Projetos conduzidos pela CPRM: Materiais de Construção Civil nas Regiões Metropolitanas de Salvador, Manaus, Porto Velho e de Aracaju; Concluída a Fase I do projeto da RM de Recife; iniciada a Fase II; Iniciando os projetos das RM de Natal, Goiânia, Belém e Marabá.
18 Obrigado pela atenção! Edson Farias Mello Diretor de Desenvolvimento Sustentável na Mineração
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