Sociedade e mentalidade na Europa no século XVII

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1 Sociedade e mentalidade na Europa no século XVII Nayara Katiucia de Lima Domingues Dias 1 Este artigo visa relatar as mudanças ocorridas na sociedade no século XVII, buscando obter alguma compreensão do cotidiano e mentalidade desta sociedade, na qual será analisada a sociedade camponesa, a posição da igreja frente à sociedade, a diferenciação de cultura, como a mulher era tratada, e como a criança era vista pela família. Os autores discutidos neste artigo são: Agnes Heller, Carlo Guinzburg, Paul Larivaille, Jacques Wilhelm, Richard Van Dulmen, Jacques Rossiaud, Jean-Louis Flandrin, Michel Foucault, H. R. Trevor-Roper, Elizabeth Badinter, Jean Delumeau, Guillaume Apollinaire, Agnolo Firenzuola. Segundo a autora Agnes Heller (1982), no texto a Vida cotidiana à época do renascimento, relata a relação da sociedade e da ciência, mudanças que ocorrem com o renascimento. Na sociedade feudal, a filosofia era comandada pela Igreja e os únicos membros participantes era os de estratos refinados e que tinha um conhecimento abrangente. Com o renascimento essa ideia mudou, todo homem pensante, de modo platônico, podia participar da escola de filosofia a Academia Platônica em Florença, no qual, a escola era inteiramente secular e aberta a todos e não tinha o comando da igreja, assim os jovens plebeus adquiriam conhecimento, sem seguir a carreira eclesiástica e a prática da erudição e das artes liberais começou a se tornar uma profissão, estimulando a divisão social do trabalho de uma sociedade burguesa. O autor Carlo Guinzburg (1987) é um historiador renomado das mentalidades, no qual, nos permite em suas diversas obras, compreender a diversidade entre a cultura das classes dominantes e das classes subalternas, No texto cultura popular e cultura dominante Guinzburg revela que a cultura oral da classe subalterna da Europa, acaba sendo esquecida, sem deixar pistas e as classes dominantes com força em sua cultura começa a ser percebida. A 1 Graduanda em História pela Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de Iporá. Bolsista PIBID/UEG CNPq. 1

2 distinção da cultura entre a classe dominante e a classe subalterna fica cada vez mais rígida, podendo assim perceber diversas diferenças culturais, como é o caso de Menocchio que sim insere no quadro de repressão e extinção da cultura popular. De acordo com o autor Paul Larivaille (1988) o camponês era visto como um simples homem, a vida camponesa apesar dos modos terem uma pequena evolução ao campo de produção o camponês ainda se sentia um homem inferior e mal conhecido em sua existência cotidiana. Paul Larivaille se refere a vida dos camponeses com uma miserável batalha (se não mais) quanto dos plebes citadinas. O autor Jacques Wilhelm (1988) descreve a condição de Paris vista com outros olhares, no qual a miséria e a insegurança são interpostas de forma obscura pela sociedade da cidade de Paris, portanto a fome foi uma das coisas responsável pela miséria ocorrida em Paris. Apesar de tudo isso estar acontecendo em Paris outros homens vindos dos campos vizinhos invadiram Paris e assim a situação ficou pior, o preço do trigo aumentou, pois era a alimentação básica européia, contudo as classes modestas transformaram-se em uma multidão de mendigos. Assim o Wilhelm relata que toda sociedade tem duas faces de um lado a riqueza, o luxo e o outro completamente diferente a miséria e pobreza, no qual a sociedade sofre com o abandono do resto das pessoas, tratadas com indiferença. Comumente o autor Richard Van Dulmem (1984) relata os hábitos alimentares do século XVI, enfatizando os costumes daquela sociedade, as festas e banquetes da época e abundância de comida para a nobreza. Apesar da ampliação dos cultivos e do desenvolvimento das colheitas e do aumento da produção de alimentos, tantos recursos não eram suficientes para uma população que estava em constante crescimento. A fome ainda era um obstáculo que a sociedade enfrentava, pois a comida do cotidiano não era abundante e as camadas inferiores da sociedade que sofria com isso, no qual, as camadas ricas viviam em outra situação, a abundância de comida representava na burguesia uma posição social, poder. Os autores Jacques Rossiaud (1986), Jean-Louis Flandrin (1984) e Michel Foucault, descrevem a mentalidade que a sociedade possuía a respeito do comportamento das prostitutas, dos casais, e da mudança no que envolve a sexualidade. A prostituição era aceita, pois as mulheres pagavam impostos para a Igreja e o Estado, no qual para os solteiros não era uma grave pecado, apenas venial. Os bordéis pareciam não apenas protetores das esposas e 2

3 das virgens, como apropriados à preparação do matrimônio. Na sexualidade a Igreja protestava o ato do sexo antes do casamento e o mesmo era feito só para procriação, ou seja, produção de filhos. O sexo para saciar o prazer era considerado herege, os maridos que procuravam as prostitutas para satisfazer seus prazeres, pois o prazer assimilado ao casamento era pecado, no qual a Igreja condenava o prazer sexual. A Igreja controlava a sociedade, nos aspectos econômicos, sociais e políticos. No século XVII, é o início de uma época de repressão da própria burguesia. Nessa época a Igreja usa o sacramento da confissão para repreender e saber os atos dos próprios fiéis e a mesma controlava os hábitos das pessoas, a forma de falar à respeito do sexo e a mentalidade da sociedade. O autor H. R. Trevor-Roper no texto A Obssessão das Bruxas na Europa dos Séculos XVI e XVII revela a mentalidade da sociedade nessa época, no qual, existia perseguições as bruxas e judeus pela sociedade e pela Igreja muitas vezes por motivos fúteis como o inconformismo social. A Condição da Criança Antes de 1760 com a autora Elizabeth Badiner (1985) revela como a criança era vista no meio familiar, em meados do século XVIII mostra como o sentimento em relação à criança começa a mudar, a criança passa a ser vista como pessoas que precisam de carinho e infância, logo que desde muito nova a criança começava a trabalhar. No século XVIII se verifica uma ruptura dessa mentalidade, e a criança começa a ser olhar diferente, no qual concitam os pais a novos sentimentos e principalmente a mãe ao amor materno, ou seja, a família fundada no amor materno. Jean Delumeau (1984) no texto A Mulher na Época do Renascimento descreve a reabilitação da mulher na época moderna, ou seja, a mulher vai deixando de ser Eva e se transformando em Maria. Conquistando seu espaço na sociedade, não que isso aconteça de forma rápida, mas vai se transformando ao longo do tempo. A violência dos Costumes na Itália do Século XV com o autor Guillaume Apollinaire (1981) descreve a naturalidade com que os grandes da época usavam o envenenamento de seus inimigos como opção de se livrar facilmente deles, como se fosse normal. A violência na época era constante e a lei era repreensiva. A obra de Maquiavel O Príncipe representava um 3

4 documento precioso e indiscutível, pois não possuía moral e nem humanidade, mas não representa que Maquiavel era mal só refletiu sua época em sua obra. Agnolo Firenzuela (1552) no texto Pelo Prazer de Trair- Uma Novela Renascentista revela que Firenzuela consegue espelhar a realidade social, o cotidiano e a estrutura mental dos homens e mulheres da época renascentista em novelas que influencia a cultura de uma sociedade e época. Comumente é necessário compreender o passado aparte de pequenas leituras e análise, buscando visar às formas de mentalidades e costumes das antigas sociedades, dando alteridade ao passado e refletindo no que a sociedade presente mudou ou que marcas do passado graduam hoje atualmente. REFERÊNCIAS APOLLINAIRE, Guillaume. La Roma de Los Borgia. Barcelona, Icaria, 1981, p (Tradução dos organizadores). BADINTER, Elizabeth. Um Amor conquistado. O Mito do Amor Materno. 2ª Ed., Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985, p DELUMEAU, Jean. A Civilização do Renascimento. Lisboa, Estampa, 1984, v. II, p Extraído de Ragionamenti d Amore, de Agnolo Firenzuela, FLANDRIN, Jean-Louis. A vida sexual dos casais na antiga sociedade: da doutrina da Igreja à realidade dos comportamentos. In: Ariès, Ph. e Béjin, A. (org.). Sexualidades Ocidentais. Lisboa, Contexto, 1984, pp FOUCAULT, Michel. Nós, Vitorianos. In: história da Sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro, Graal, Cap. 1, pp e 36. 4

5 GUINZBURG, Carlo. O Queijo e os Vermes. São Paulo, Companhia das Letras, 1987, p HELLER, Agnes. O Homem do Renascimento. Lisboa, Editorial Presença, 1982, p LARIVAILLE, Paul. A Itália no Tempo de Maquiavel. São Paulo, Companhia das Letras, 1988, p ROSSIAUD, Jacques. La Prostuición em El medievo. Barcelona, Editorial Ariel, 1986, p (Tradução dos organizadores). TREVOR-ROPER, H. R. A Obsessão das Bruxas na Europa dos séculos XVI e XVII. In: op. cit., pp VAN DULME, Richard. Los inícios de La Europa Moderna ( ). México, Siglo Veintiuno Editores, 1984, pp (Tradução dos organizadores). WILHELM, Jacques. Paris no Tempo do Rei Sol ( ). São Paulo, companhia das Letras, 1988, 5

3- O Homem do Renascimento (1975), de Agnes HELLER [pp. 9 a 49 da edição portuguesa Editorial Presença- Lisboa, 1982].

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