A economia europeia. Nos séculos XVI e XVII assistiu-se ao nascimento de uma economia à escala mundial, marcada pelo desenvolvimento do
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- Herman Lage Delgado
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1 O ANTIGO REGIME
2 O ANTIGO REGIME Período histórico que vai desde o século XVI ao século XVIII que se caracterizou: - na política, pelo Absolutismo; - na economia, pelo Mercantilismo; - na sociedade, pela divisão em ordens
3 A economia europeia Nos séculos XVI e XVII assistiu-se ao nascimento de uma economia à escala mundial, marcada pelo desenvolvimento do comércio. Contudo, apesar da intensificação dos tráficos comerciais, a principal atividade económica do Antigo regime continuou a ser a agricultura.
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5 O mundo rural encontrava-se mergulhado numa profunda estagnação. Porquê?
6 O peso da agricultura
7 1. Os sistemas de cultivo eram pouco eficazes(ainda vigorava o pousio) e as alfaias agrícolas arcaicas (muitas ainda eram de madeira).
8 2. As terras estavam nas mãos da nobreza e do clero, proprietários com pouca propensão para investir e modernizar as explorações. 3. A carga fiscal sobre os camponeses era elevada. 4. Os camponeses ao trabalharem em terras que não eram suas não se sentiam estimulados para fazer investimentos.
9 A principal atividade económica de Portugal, no século XVII, era a agricultura. Esta apresentava baixos níveis de produtividade porque: - utilizava técnicas e instrumentos agrícolas arcaicos; -amaiorpartedasterraspertenciaaorei,aocleroouà nobreza e não eram convenientemente exploradas.
10 O mercantilismo O meu objetivo é tornar o país mais opulento abundante em mercadorias e rico nas artes
11 Os reis absolutistas empenharam-se em desenvolver a riqueza dos seus países para imporem a grandeza do Estado aos seus súbditos e aos Estados Estrangeiros. Com esse objetivo desenvolveram o mercantilismo.
12 Doutrina económica protecionista que defendia a ideia que a riqueza de um país dependia da quantidade de metal precioso que a Coroa retinha nos seus cofres.
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14 Era necessário Desenvolver o fabrico nacional dos produtos mais importados; Alterar as taxas aduaneiras, para que os produtos importados pagassem altos impostos, elevando o seu preço no mercado, favorecendo a produção interna; Isenção de impostos a determinadas empresas; Contratação de técnicos estrangeiros especializados, Criação e proteção de manufaturas.
15 O Mercantilismo em Portugal Portugal estava a atravessar uma crise económica. Por volta de 1670, o país foi afetadopor uma crise comercial. O açúcar brasileiro enfrentou a concorrência diretado açúcar das Antilhas, o que fez cair o seu custo e diminuir as vendas.
16 Face a esta crise comercial o conde da Ericeira, ministro do rei D. Pedro II promove algumas medidas mercantilistas
17 Desenvolveu as manufacurasdos lanifícios, na Covilhã, no Fundão e em Portalegre, e a indústria da seda, em Lisboa; Concedeu subsídios a quem instalasse uma manufaturaem Portugal; Incentivou a vinda de técnicos estrangeiros especializados; Publicou leis pragmáticas.
18 As pragmáticas «Nenhuma pessoa se poderá vestir de pano que não seja fabricado neste reino; como também não poderá usar de voltas, de rendas, cintos, talins, e chapéus que não sejam feitos nele.» Pragmática de 25 de Janeiro de 1677
19 Distribuição das manufacturas em Portugal, na primeira metade do século XVII
20 No norte da Europa, a Inglaterra e os Países Baixos tinham uma agricultura mais desenvolvida.
21 A sociedade de ordens A sociedade do Antigo Regime era hierarquizada e estratificada em ordens.
22 O Clero
23 Ocupava-se do culto, do ensino e da assistência. Os bispos e os abades viviam de forma faustosa com privilégios de verdadeiros senhores. Recebia doações, quer do rei, quer de particulares; a dízima. Os párocos e os monges viviam modestamente, por vezes com inúmeras dificuldades. Os rendimentos do clero provinham das suas terras e das rendas que cobravam. Os seus membros eram julgados em tribunais próprios (direito canónico) e não cumpriam serviço militar.
24 A nobreza
25 Tinha funções militares e ocupava cargos na administração e na política. Possuía extensas propriedades. Recebia rendas e prestação de serviço dos camponeses que trabalhavam nas suas terras.
26 Dividia-se em vários estratos: Nobreza de espada (guerreira, rural, tradicional), que vivia nas suas terras, perdendo cada vez mais prestígios. Nobreza de toga (corte), que exercia os mais cargos da administração pública, dependia do rei e vivia faustosamente na corte.
27 Terceiro Estado
28 Não possuía quaisquer privilégios e era ele que assegurava as atividades produtivas.
29 O povo era constituído por muitos estratos sociais, entre eles destacava-se a burguesia. A alta burguesia estava ligada ao comércio e aos negócios do ultramar. A média e a baixa burguesia era composta pelos comerciantes e artesãos. Abaixo deste estavam os camponeses e os assalariados rurais ou urbanos. Na base da sociedade estavam os mendigos.
30 Na sociedade do Antigo Regime havia fraca mobilidade social. A ascensão da sociedade, embora fosse possível, era muito rara. Alguns elementos do terceiro estado podiam passar à nobreza comprando os títulos como recompensa pelos serviços prestados ao reino.
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32 O ESTADO SOU EU
33 O poder absoluto O rei concentrava em si todos os poderes e funções do Estado: a política, a justiça, a administração e a economia. Todos os grupos sociais estavam subjugados ao poder do rei. A ideia do direito divino dos reis, defendia-se que, como o rei recebia o poder diretamentede Deus, todos os súbditos lhe deviam respeito total e obediência.
34 «O Estado sou eu»
35 Reis absolutistas portugueses
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