Relatório VER-SUS São Luís - MA Vivente: Anne Gabriela Menezes Maia

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1 Relatório VER-SUS São Luís - MA Vivente: Anne Gabriela Menezes Maia Este relatório contém descrições sobre a Vivência e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde VER-SUS São Luís em sua segunda edição do ano de 2015, encontra-se dividido por dia e turnos. DIA 1 16 DE JULHO DE 2015 Todos os alunos foram recebidos na Universidade Ceuma, a partir de 8:00 h, no dia 16 de Julho de 2015, pela comissão organizadora e facilitadores, a posteriori foram conduzidos para um sala onde participaram de uma dinâmica, o material utilizado nesta foi um novelo, a metodologia consistiu em todos os participantes sentarem em circulo e o novelo seria repassado de um participante para outro de modo que formasse uma grande rede ao final, seu objetivo consistiu na apresentação de todos os viventes de modo descontraído e permitir a reflexão sobre a rede de contatos que seria formada a partir de então na vivência, onde todos têm importante colaboração em todo o processo. Foi criado também um mural de recados onde cada participante tem um envelope personalizado por este, almejando uma boa interação e trocas de experiências. Em seguida foram realizadas apresentações acerca da rotina, tais como as atividades compartilhadas com grupos de vivência (GV) e núcleos de base (NB), da divisão de tarefas por núcleos de base, como cuidados com o ambiente de aprendizagem, das místicas (dinâmicas de integração do grupo), responsabilidade por acordar os demais NB s, etc. Viventes e facilitadores foram conduzidos para o hotel por meio do serviço de vãs que acompanhou toda a vivência, após acomodação e almoço todos retornaram para a Universidade Ceuma, onde os núcleos de base foram divididos.

2 A posteriori os Núcleos de Base - NB s se reuniram para confecção de uma bandeira que os representasse e escolha de um nome, sobre o qual desta vivente, após discussão crítica, sobre os princípios do SUS chegou- se à conclusão de N.B. Rede Sustentar, cuja facilitadora é Suzanne Martins e a bandeira representa as redes que compõem o sistema do SUS e diretrizes básicas que devem orientar o trabalho do profissional inserido neste contexto, sendo o esforço em tentar construir e reconstruir os modelos de atenção à saúde visando implementá-los com afeto, mantendo uma postura sempre questionadora e investigativa, considerando aspectos territoriais e sociais e trabalhando numa frente preventiva. Após exposição das bandeiras e nomes de cada Núcleo de Base, os viventes foram conduzidos para sala de vivências na qual assistiram a um documentário sobre a história da saúde no Brasil, Políticas de Saúde no Brasil, sobre este foi possível apreender que o processo de Reforma Psiquiátrica passou por várias etapas e esteve associada às transformações nas esferas social e política. No documentário foi possível perceber a intrínseca relação entre as mudanças nas esferas política e social com as transformações no modelo de assistência à saúde. Sendo por muito tempo pautado no modelo de seguro social e acesso restrito a trabalhadores formais e urbanos, o que com transformações no âmbito internacional e nacional, principalmente nas lutas e movimentos sociais culminou na construção do Sistema Único de Saúde SUS, cujo acesso é público e segue as diretrizes de universalidade, integralidade e equidade. No período da noite foi realizada uma roda de debates no espaço do hotel, onde foram discutidas as percepções acerca do documentário. Imagem 1 Dinâmica da Teia.

3 Imagem 2 Saída para o Hotel Imagem 3 Bandeira do Núcleo de Base - N.B. Imagem 4- Formação do Núcleo De Base

4 DIA 2 17 DE JULHO DE 2015 Pela manhã os viventes foram conduzidos para a Universidade Ceuma e cada Núcleo de Base, orientado pelo facilitador, pôde debater as leis de regulamentação do SUS, alguns grupos ficaram responsáveis pela leitura da Lei 8080 de, de 19 de Setembro de 1990 que dispõe sobre a as ações e serviços do Sistema Único de Saúde - SUS em território nacional - e outros pela 8142 de 28 de dezembro de 1990 que possui diretrizes para o exercício do controle social e das transferências intragovernamentais dos recursos financeiros-, em seguida houve uma discussão em todo o grupo acerca das mesmas. No período da tarde, após o almoço, todos retornaram para a Universidade Ceuma, onde foi ministrada uma palestra acerca da Atenção Básica na Saúde pela médica e professora do curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão Paloma Trindade. A priori foram apresentadas as diretrizes da Atenção Básica, regulamentada pela Portaria 2488 de 21 de Outubro de 2011, sendo definida como porta de entrada prioritária no sistema de saúde público do Brasil em seguida foi explicada sobre as principais estratégias desta, dando ênfase na Estratégia de Saúde da Família ESF. Em seguida a palestrante solicitou que os núcleos de base se reunissem para que debatessem um caso dado pela mesma a partir de uma perspectiva interdisciplinar como o grupo fizesse parte de uma equipe de uma Unidade Básica de Saúde UBS, em seguida cada NB transmitiu ao grupo as ações planejadas. À noite, nas dependências do hotel cada núcleo de base se reuniu para realizar a leitura da Política Nacional de Humanização HumanizaSUS, tendo como orientação um alcance transversal desde os gestores até os executores desta, de modo que objetiva oferecer serviços de qualidade para os usuários, desde o acolhimento, à melhora de ambientes de cuidado e melhor qualificação e condições de trabalho para os profissionais. Imagem 5 Debate acerca das Leis 8080 e 8142

5 Imagem 6 Palestra acerca da Atenção Básica DIA 3 18 DE JULHO DE 2015 No turno matutino os Grupos de Vivência - GV foram divididos para visitas técnicas na Maternidade Benedito Leite, Unidade de Pronto Atendimento UPA do Vinhais e do Araçagi. O GV desta vivente realizou a atividade na Maternidade Benedito Leite, esta é localizada na Avenida Jerônimo de Albuquerque na Cohab e é destinada para a realização de partos normais e cesarianos de baixa complexidade, conta com espaços de classificação de risco, consultório médico, sala de serviço social, administração, repouso, sala de vacinação, posto de enfermagem, farmácia, almoxarifado, pré-parto, observação e curetagem, centro cirúrgico, sala multidisciplinar, cozinha e refeitório. Todo o segundo andar é reservado para as puérperas de parto cesário, estas passam até três dias na instituição, o terceiro andar, por sua vez, tem leitos destinados à puérperas de parto normal, que podem passar até três dias sob observação. Em caso de partos que apresentem intercorrências as gestantes são direcionadas para maternidades de maior complexidade, para tanto é necessária a utilização de ambulâncias acompanhadas de médico obstetra. Todos os recém-nascidos recebem alta imunizados com BCG e Hepatite, tendo a necessidade de que a mãe permaneça um tempo maior em internação, o bebê pode permanecer junto a esta, o inverso, entretanto não ocorre, podendo a mãe apenas visitá-lo em

6 horários pré-definidos. Quanto à puérperas HIV soro positivo, estas são orientadas a contar a seus familiares uma vez que não poderão amamentar, na maternidade é realizado apenas um teste rápido e as mulheres são orientadas à realização de um teste em um Centro de Testagem. A maior parte dos serviços são terceirizados e há um déficit no quando de profissionais, uma vez que a instituição não está no controle de contrações e demissões. No turno vespertino os grupos de vivência realizaram uma atividade de humanização, dividindo-se entre o Asilo de Mendicidade, localizado na Rua das Paparaúbas nº 16 São Francisco e administrada pela Loja Maçônica do Renascença, e a Fundação Antônio Bruno, localizada no bairro Cohatrac I e administrada pelos pais do jovem cujo nome é o da instituição. O GV desta vivente - todos os integrantes estavam fantasiados - dirigiu-se para o primeiro, lá foram realizadas atividades lúdicas com os moradores, como conversa, danças, declamação de poesias e cantar músicas escolhidas por eles próprios. Esta vivente foi presenteada com o livro O Paraíso da Mente publicado pela poetisa Hélia Lima, residente do asilo. À noite, todos se reuniram para expor suas percepções acerca dos espaços visitados, podendo posicionar-se acerca de temas até então estudados e debatidos nos dias anteriores. Imagem 7 Vivência na Maternidade Bendito Leite

7 Imagem 8 Vivência de Humanização no Asilo de Mendicidade Imagem 9 Declamando poesias de Hélia Lima DIA 4 19 DE JULHO DE 2015 Neste dia as atividades foram todas desenvolvidas nas dependências do hotel, pela manhã os núcleos de base reuniram-se para estudar as Redes de Atenção à Saúde RAS, sendo estas a Rede Cegonha, Rede de Urgências e Emergências, Rede de Pessoas com Deficiência e a Rede Psicossocial. Cada núcleo de base ficou responsável pelo debate de uma destas e apresentação posterior para o grupo, de maneira lúdica. O núcleo de base desta vivente discorreu acerca da Rede de Atenção Psicossocial - RAPS, para tanto foi debatido

8 sobre a história da loucura, partindo de uma divinização, demonização, atenção asilar, medicalização e marginalização até ao modelo psicossocial estabelecido pela rede. As RAPS são regulamentadas pela Portaria nº 3088 de 23 de Dezembro de 2011 e têm como público alvo pessoas com sofrimento ou transtorno metais e/ou dependentes de substâncias psicoativas, seu trabalho parte de uma reabilitação psicossocial, com atendimento integral e multiprofissional, objetivando a promoção da reinserção social, da liberdade, autonomia e cidadania e o estabelecimento ou restabelecimento de vínculos sociais. Fazem parte das RAPS serviços de atenção básica em saúde, atenção psicossocial especializada, atenção de urgência e emergência, atenção residencial de caráter transitório, atenção hospitalar e as estratégias de desinstitucionalização. À tarde, os núcleos de base reuniram-se novamente para discutirem casos e elaborar um plano de intervenção intersetorial na interface do Sistema Único de Saúde SUS e Sistema Único de Assitência Social SUAS, e em seguida expor aos demais grupos promovendo um debate acerca das decisões tomadas bem como sobre a articulação SUS e SUAS. O caso debatido pelo NB desta vivente foi a de um homem de 41 anos em situação de rua com lesões físicas, as ações planejadas perpassaram os seguintes dispositivos das duas redes supracitadas Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua - CentroPOP; Consultório de Rua; Centro de Referência de Assistência Social - CRAS; Pronatec; Casa de Acolhimento ou Albergue; Unidade de Pronto Atendimento UPAS. No período da noite foi realizada uma dinâmica de interação e afunilamento das relações do grupo. DIA 5 20 DE JULHO DE 2015 No terno matutino os Grupos de Vivência puderam realizar visitas técnicas na Unidade Básica de Saúde - UBS do Tibiri e a do São Bernardo, Unidade de Saúde da Família AMAR e Casa do Índio - CASAI. O G.V. desta vivente deslocou-se para Unidade Básica de Saúde - UBS do Tibiri, o profissional responsável por apresentar o espaço era um auxiliar administrativo e explicou de modo superficial os serviços oferecidos, uma vez que não faziam parte de seu trabalho, porém conseguiu transmitir dados relevantes. Uma UBS é um dispositivo de atenção básica, portanto não oferece atendimentos especializados, mas trata-se da porta de entrada prioritária no Sistema Único de Saúde, compõem a equipe multiprofissional uma profissional da odontologia, duas enfermeiras, uma técnica de enfermagem, dois médicos e agentes comunitárias, o espaço físico é próprio sendo

9 constituído por sala de triagem, de atendimento odontológico, duas salas de consulta com enfermeiras, sala de vacinação, de curativos, sala do admisnitrativo e diretoria, farmácia, recepção, copa e quintal. Fazem parte da referida UBS está situada numa região rural e de acordo com os aspectos do território conta com a Estratégia Saúde da Família, os programas de Hans., de Tuberculose e Hiperdia. O laboratório que outrora existia na instituição e que atendia também a outras 14 UBS s atualmente encontra-se desativado, assim os exames são coletados e levados para o Laboratório Central Municipal pelo próprio gestor. A farmácia conta com um estoque pequeno de medicamentos, tendo em maior número os que se relacionam com algum dos programas citados. A atuação dos das agentes comunitárias encontra-se sobrecarregada, uma vez que há um número menor do que o que cobriria toda a população. Há ainda nesta UBS o programa E-SUS, que trata da informatização das informações referentes aos serviços prestados diariamente, no sistema constam as ficha de cadastro individual, cadastro domiciliar, atividade individual, atividade odontológica, atividade coletiva, de procedimentos, de visita domiciliar. Todavia há dificuldades na efetivação deste, uma vez que o local não possui serviço de internet, tendo que ser levada à Secretária Municipal de Saúde por meio de dispositivo USB de multimídia. Há ainda nas dependências da UBS um centro de marcação de consultas especializadas e exames de baixa complexidade, este, porém é equipado com serviço de internet. Á tarde, viventes e facilitadores se reuniram na Universidade Ceuma para confeccionar a bandeira do VER-SUS SLZ À noite, após o jantar, todos retornaram para a Universidade Ceuma para uma palestra sobre a Saúde do Indígena, ministrada pelo Coordenador Distrital do DSEI-MA Alexandre Cauhiaria, tratou sobre a necessidade de se contextualizar o conceito de saúde a partir de do indivíduo e comunidade atendida, considerando as estratégias e recursos de saúde indígena e a cultura, tal como o uso de plantas medicinais.

10 Imagem 10 Vivência na Unidade Básica de Saúde UBS do Tibiri Imagem 11 Contribuição na Bandeira do VER-SUS Imagem 12 Palestra acerca da Saúde Indígena

11 DIA 6-21 de Julho de 2015 No sexto dia os viventes foram divididos para as visitas técnicas por turno, de modo que metade dos grupos de vivência a realizaram no turno matutino e a outra no vespertino. Pela manhã foram visitados o Centro de Centro de Referência de Assistência Social CRAS da Forquilha e o Hospital Socorrão II, o G.V. desta vivente esteve no primeiro. O CRAS é um dispositivo pertencente ao Sistema Único de Assistência Social SUS e tem como público alvo famílias em situação de vulnerabilidade social, objetivando a convivência e o fortalecimento de vínculos como aspectos protetivos dos indivíduos. O CRAS trabalha com os usuários a partir da indicação de técnicos de referência de acordo com faixas etárias pré-definidas, sendo crianças até 6 anos, crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos,, adolescentes entre 15 e 17 anos, serviços de proteção para a pessoa idosa. O CRAS desenvolve o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF e regula a rede de assistência social em seu território de abrangência, a unidade da Forquilha assiste as seguintes áreas: Forquilha, COHAB, São Bernardo, Vila Brasil, Cohatrac I, Cohatrac II, Cohatrac III, Cohatrac IV, Residencial Primavera, Alvorada, Jardim Araçagy, Jardim Das Margaridas, Itapiracó, Parque Das Mangueiras, Jardim São Raimundo, Maiobinha, Santa Terezinha. Segundo o exposto pela técnica responsável por conduzir o G.V., a demanda é espontânea e normalmente está associada com a realização do cadastro único para o Programa Bolsa Família, todavia desenvolve outras atividades tais como Grupo com Idosos, atendimentos individuais, Projeto de Saúde Bucal, encaminhamentos para outros benefícios socioassistenciais, tais como o aluguel social, visitas domiciliares, estabelecimento de parcerias com instituições relevantes na região (como igrejas e associações, por exemplo) e o Programa de Aquisição de Alimentos. Dentre as dificuldades apontadas encontram-se a falha na intersetorialidade SUS e SUAS e quanto ao espaço físico do dispositivo, uma vez que este passou por inúmeras mudanças o que dificulta o estabelecimento de vínculos de referência com a população, porém está em construção uma sede própria. No turno vespertino enquanto metade dos viventes participaram de visitas técnicas na Maternidade Marly Sarney e na Hemomar, os grupos que realizaram esta atividade pela manhã foram conduzidos para a Universidade Ceuma, onde foi ministrada uma palestra acerca de alguns programas e estratégias do SUS pela odontóloga e professora da Universidade Federal do Maranhão Judith, a priori esta solicitou que os ouvintes se reunissem em duplas e ensinassem uma ao outro algo que desempenhasse bem, após reflexão sobre a

12 relevância de considerar que o outro sempre tem algo a ensinar e todos a aprender os GV s se reuniram e puderam escolher alguma estratégia para pesquisar e apresentar aos demais. Foram contemplados os Consultórios de Rua, Unidade Básica de Saúde Fluvial e Práticas Integrativas e Complementares, os dois primeiros compõem a Política Nacional de Atenção Básica, atendendo respectivamente a populações em situação de rua e à população ribeirinha da Amazônia Legal e são implantadas de acordo com as necessidades do território, a terceira por sua vez trata-se de uma política de utilização segura e eficaz de sistemas médicos e recursos terapêuticos advindos de outras culturas e até então designadas como práticas alternativas e promovem a discussão sobre o processo de saúde-doença. Após o término da palestra, ainda na Universidade Ceuma todos os integrantes do VER-SUS participaram de uma dinâmica sobre Estigmas Sociais, de modo que foram coladas placas na testa de cada indivíduo com frases que representam regras e preconceitos, todos menos este sabiam o seu rótulo, porém estes determinavam as relações do grupo, no final todos puderam compartilhar sentimentos e pensamentos que a experiência proporcionou, pra concluir as atividades foi apresentado o documentário Ilha das Flores, promovendo a reflexão sobre a empatia. Imagem 13 Palestra sobre estratégias e programas do SUS DIA 7-22 de Julho de 2015 Pela manhã os Grupos de Vivência dividiram-se entre a Fazenda Canaã, o Hospital Nina Rodrigues e o Centro de Atenção Psicossocial CAPS III Dr. Bacelar Viana. O

13 G. V. desta vivente realizou a visita técnica na Fazenda Canaã, um projeto filantrópico conduzido por Igrejas Evangélicas que oferece cuidados a homens usuários de álcool, crack e outras drogas que não tenham comorbidades como transtornos mentais e/ou necessitem da utilização de medicamentos, para tanto passam por um triagem com um psicólogo. No local os internos dividem sua rotina entre estudos bíblicos e trabalho, de modo que o tratamento tem uma duração de nove meses seguindo horários fixos, que tem inicio às 05:00 horas onde estes têm aulas bíblicas com duração de aproximadamente uma hora em seguida empenham-se em alguma tarefa que tenha relação com a profissão anterior à internação ou com o interesse individual, as áreas oferecidas são mecânica, hidráulica, eletrônica, produção de bloquetes e britas, agricultura, plantas ornamentais e a produção de adubo a partir de uma Usina de Beneficiamento do Côco Verde. Ao final alguns residentes da fazenda falaram sobre suas histórias e da experiência na casa de recuperação. À tarde todos os integrantes do VER-SUS 2015 realizaram um passeio no Parque Botânico da Vale e no Centro Histórico de São Luís. De noite os viventes assistiram a uma palestra ministrada pela psicóloga e professora da Universidade Ceuma Mae Soares sobre a Rede de Atenção Psicossocial RAPS, onde foram trabalhados pontos do Decreto nº 7508 de 28 de Junho de 2011 que regulamenta a Lei n o para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde SUS, o conceito de atenção psicossocial e foram apresentados os dispositivos que compõem a RAS, bem como os que existem em São Luís e a localização distrital. Imagem 14 Vivência na Fazenda Canaã

14 Imagem 15 Visita no Parque Ambiental da Vale Imagem 16- Palestra sobre RAS DIA 8-23 de Julho de 2015 Neste dia encerraram-se as atividades do VER-SUS São Luís , onde foram realizadas dinâmicas e brincadeiras que possibilitaram afunilar as relações entre os viventes, facilitadores e comissão organizadora, dentre estas destaca-se o momento final em que todos deram as mãos formando um círculo onde foram colocados no centro anéis e um

15 por vez cada individuo pegou um anel e falou uma palavra que representasse o Sistema Único de Saúde, onde foi propiciada a reflexão acerca da responsabilização de cada profissional na construção de um sistema de saúde efetivo e funcional, representado na utilização de uma aliança de compromisso com esta tarefa. Considerações Finais A Vivência e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde VER-SUS São Luís proporcionou aos viventes a problematização do processo de saúde e doença bem como do sistema de saúde, promovendo um olhar mais humanizado e crítico, a partir de aproximações de dispositivos de saúde pública após leitura e debates. Ressaltasse ainda o convívio multidisciplinar que permite aos viventes compreender a função de cada área na promoção, prevenção, tratamento e reabilitação da saúde. A experiência permite tanto aprofundar conhecimentos sobre o Sistema Único de Saúde como conhecer algumas de suas falhas e acertos, permitindo que os futuros profissionais tenham um desempenho que supra as reais necessidades da rede e da população. As diversas metodologias adotadas, dentre as quais o uso de documentários, palestras com profissionais de referência nas temáticas, leitura e debate acerca de portarias, leis e outros documentos sobre as redes que compõem o SUAS e SUAS e a apresentação de peças, tornou a apreensão de conhecimento mais dinâmica e significativa. As experiências fomentaram nos viventes o desejo de maior participação social, de disseminar informações no meio acadêmico e na comunidade, gerando o questionamento da efetividade de seu saber isolado e permitindo que na variedade dos temas trabalhados cada qual desenvolvesse curiosidade conforme interesse e promovendo discussões acerca de tais segundo as demais áreas da saúde.

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