NOÇÃO DE JUSTIÇA DE CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM RESUMO

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1 NOÇÃO DE JUSTIÇA DE CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM Camila Yoshie Silva Sanefuji Ana Cláudia Saladini Cibelle Tomaz de Souza RESUMO Durante o período de estágio curricular obrigatório do curso de Educação Física(licenciatura), observamos nas escolas situações de conflitos interpessoais como falta de respeito e solidariedade, por exemplo. Essas ocorrências despertaram nosso interesse em compreender como as crianças agem diante de conflitos que envolvem a noção de justiça. Para compreendermos como se constitui noção de justiça, foi preciso saber como ocorre o desenvolvimento moral humano e como ele é tratado pela escola. O professor de Educação Física deverá criar diversas situações de ensino e de aprendizagem que oportunizarão ao aluno construir e compreender a sua motricidade. Quanto ao ensino da moral o processo não será diferente, ou seja, os seus conteúdos serão construídos diariamente à medida que as relações sociais se estabelecerem ao mesmo tempo em que o professor intervirá de forma adequada, visando a construção de sujeitos moralmente autônomos. Adotamos como referencial teórico os pressupostos da Epistemologia Genética (Jean Piaget). Trata-se de uma pesquisa de campo, com caráter qualitativo que, por meio de entrevistas semi estruturadas, com cinco crianças de cinco a seis anos de idade do Ensino Infantil, procurando identificar as diferentes formas de compreender a justiça. Os resultados apontaram que dentre os três tipos de noção de justiça elencadas por Piaget (1994), podemos observar somente um dos três tipos, a justiça retributiva, um nível intermediário de compreensão de justiça, no qual observa-se a necessidade da autoridade, o respeito unilateral, as regras são tidas como sagradas e se quebradas precisarão de uma punição. Esse trabalho torna-se importante à medida que pode auxiliar o professor a compreender o processo de organização da noção de justiça pelas crianças. Trata-se ainda de uma oportunidade para refletir na Educação Física sobre a qualidade de uma intervenção docente que deseja colaborar na formação de sujeitos moralmente autônomos. Palavras-chave: Aulas de Educação Física. Desenvolvimento Moral. Noção de Justiça. Formação de professor.

2 Introdução O interesse pela temática da justiça surgiu de indagações que foram aparecendo no decorrer do estágio curricular obrigatório. Após enfrentarmos muitas dificuldades relacionadas aos conflitos interpessoais, que se manifestaram entre os alunos durante as aulas, percebemos a necessidade urgente de estudar como poderíamos intervir adequadamente para favorecer a construção do conhecimento para o aluno, de modo que esses conflitos não resultem na exclusão e inibição. A princípio o interesse era mais focado na concepção de respeito, pois se buscava entender as diferenças de condutas, por que alguns alunos respeitam o professor, não batem ou xingam os colegas e ao mesmo tempo outros fazem isso a todo momento? Mas ao aprofundar os estudos sobre respeito, compreendemos que era impossível falar de respeito, sem antes falar da justiça, pois de certa forma são complementares. De acordo com Comte-Sponville (1995, p. 70), a justiça não é uma virtude como todas as outras. Ela é o horizonte de todas e a lei de sua coexistência. Ao propor a justiça como mãe de todas as virtudes, entende-se que ela pede o equilíbrio nas relações sociais, por isso resolvemos entender como acontece a concretização desse equilíbrio nas relações. Para compreender como se constitui a justiça, que para filosofia é tida como uma virtude que faz o equilíbrio das relações foi preciso buscar conceitos sobre o que é uma virtude? Como é pensada no sujeito? As virtudes estão ligadas aos valores, que irão compor a moral. Assim, de que forma a moral é constituída no sujeito? Nascemos agindo como sujeitos morais? O professor de Educação Física poderá contribuir na formação moral dos alunos? Para responder as questões acima, é preciso saber como ocorre o processo de validação de regras, compreensão do respeito e justiça. Há a influência do tipo de sanção escolhida pelo educador, tipo de intervenção diante de conflitos e da sua postura como educador de modo geral. As suas ações influenciarão no processo de organização e construção da moral do

3 sujeito. Adotamos como referencial teórico os pressupostos da Epistemologia Genética (Jean Piaget), que possibilita entender como a criança constrói a sua inteligência apropriando-se do mundo, ao mesmo tempo em que se constitui como ser humano. Nessa concepção, o sujeito participará ativamente no processo de aprendizagem. Logo, a figura do professor será essencial para formação da criança sendo a moral uma necessidade para elaboração de conceitos e valores, se houver a preocupação na formação de um sujeito crítico que saiba fazer julgamentos, escolhas, sabendo respeitar a opinião do outro. Para Piaget (1994), toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras. Como pensarmos nas relações que se estabelecem na escola (alunoaluno, aluno-professor, professor-professor). Como as regras são apresentadas na escola? Como a escola lida, de forma geral, com as situações de conflito? Desenvolvimento A educação terá como objetivo a identificação e perpetuação de elementos culturais que precisam ser ensinados, pois foram vivenciados por gerações anteriores e são considerados valiosos. Delval (1998, p.17), argumenta que denomina-se educação a transmissão de cultura aos jovens pelas gerações adultas. Por meio desse processo, os adultos preparam os jovens para que se tornem indivíduos adultos na sociedade. Então, caberá também à escola, propiciar a aquisição dos instrumentos, que possibilitem o acesso ao saber científico por meio dos professores, pedagogizando e adequando os conteúdos escolhidos a idade dos estudantes e definindo métodos. O educador deverá ter clareza que precisará, para formar um ser humano crítico, cooperativo, responsável, que saiba resolver seus problemas por meio do diálogo, propiciando oportunidades que levem o aluno a compreender, refletindo sobre suas ações. Todavia, o que se tem observado nas escolas é que a forma que essas intervenções têm sido feitas, não favorecem a construção de instrumentos pelos indivíduos.

4 Ao pensar em uma escola orientada para formação de sujeitos autônomos, é preciso pensá-lo como inteiro e complexo. Segundo Vinha (2000, p.18): [...] devido ao despreparo daqueles que são responsáveis pela sua educação (pais e professores), as crianças tornam-se tiranas por falta de limites, ou ao contrário, passivas devido ao excesso de autoritarismo dos adultos. Para a autora, o desenvolvimento moral refere-se ao desenvolvimento das crenças, dos valores, das ideias dos sujeitos sobre a noção do certo, do errado, dos juízos. A moral, necessariamente, envolve o outro, porque se refere a regras, a normas, como as pessoas devem agir perante o outro. Para Vinha (2000), a formação da moralidade infantil dependerá da qualidade das relações sociais vividas, sendo estas fundamentais para que a criança passe a refletir, discutir, emitir e justificar sua opinião e consiga sobrepor a sua vontade para fazer o que é o certo. Será na infância principalmente, que a criança precisará que lhe ensinem o que é permitido ou não, dizendo como deverá agir em meio a diversos tipos de situações, pois de acordo com Vinha (2000), as relações interpessoais são conquista de um processo de legitimação do próprio sujeito. Erroneamente, acredita-se que a criança nasce sabendo estes comportamentos. Ao contrário, depende de um processo de construção, ou seja, de aprendizagem. Quem será responsável por ensinar e promover essas mudanças comportamentais? A escola? Os pais ou responsáveis? Os conflitos do cotidiano escolar que nos remetem a sujeitos mais ou menos justos, devem ser pensados como uma valiosa oportunidade de aprendizagem e, consequentemente, desenvolvimento moral de nossos alunos. E assim, como constituinte da moral, a noção de justiça também dependerá de um processo de aprendizagem, tendo sido estruturado por Piaget ( ), do mais primitivo ao mais evoluído. Para tratar destas questões tomamos a obra O juízo moral na criança de Jean Piaget (1994). O autor defende que o desenvolvimento moral organizase em estágios sucessivos e provisórios, sendo eles: anomia, heteronomia e autonomia. Esses períodos irão existir desde o início da vida, entretanto não necessariamente todos os adultos estarão na fase de autonomia, tudo dependerá do tipo da qualidade das relações sociais que este sujeito experimentará durante a vida. Além disso, mesmo que já tenha tido outras

5 experiências em âmbito familiar ou na igreja, por exemplo, a sala de aula é o local no qual pela primeira vez, a criança estará sozinha (sem os pais). No primeiro estágio a criança aprende muito, porque tudo ainda é novo, ela precisa construir seus esquemas e comportamentos e tenderá a imitar quem ela admira, mesmo não sendo uma ação consciente. De acordo com Vinha (2000, p. 54) [...] o mundo resume-se às suas impressões, sensações e aos esquemas de ação que possui. Não percebe a existência dos outros ou uma vontade diferente da dele. Essas são as características da anomia (ausência total de regras) que se inicia no nascimento e vai até aproximadamente três a quatro anos de idade. Segundo Tognetta (2004, p.50), o aparecimento da função simbólica, a capacidade de representação, manifestada pela linguagem, pela imitação, pelo jogo simbólico, imagens mentais, permite a esse sujeito uma significativa evolução. Por volta dos quatro anos, há uma relação de submissão ao poder que é identificado pela autoridade, há a legitimação de regras, porém isso não significa que não serão transgredidas. Tais regras não se justificarão pela necessidade de existir e sim pela vontade de quem as impõe. Tais características descritas anteriormente ilustram alguns comportamentos pertinentes ao segundo estágio, a heteronomia ou também chamada responsabilidade objetiva, de modo que as relações vivenciadas serão fundamentais, já que há o despertar do senso moral, pois a criança passa a agir pelo dever, mesmo que ainda baseado na obediência à autoridade. A heteronomia é uma espécie de conquista, pois o que Piaget descobriu é que a criança entra no mundo da moral através da heteronomia, e não da autonomia. (La Taille, 2000, p. 91) É preciso encontrar um equilíbrio entre a concessão de direitos e restrição deles, pois a figura de uma autoridade será essencial para que a criança compreenda que deverá respeitar regras. No entanto, a forma que será ensinada fará toda diferença. A formação moral que desejamos não poderá ser alcançada por meio da imposição de regras e dependência permanente da autoridade reguladora, pois quando se tem ou se propõe certas liberdades, consequentemente, acarretará em responsabilidades. La Taille (2000) destaca que seria um retrocesso voltar à imposição desenfreada de regras e limites, tornando a educação puramente restritiva.

6 As regras são necessárias para um bom convívio, no entanto a criança precisará compreender o porquê da existência das mesmas e, saber que se as transgredir será responsabilizada por ter quebrado um elo de confiança estabelecido. Mas a solução frequentemente encontrada pela escola para resolução dos problemas, rotineiramente, é o autoritarismo. Para Vinha (2000, p.267), [...] autoritário não é apenas o adulto que impõe, ordena, domina, mas também aquele que dirige, ensina, faz pela criança, resolve os problemas, tomas as decisões, diz sempre o que deve ser feito, cuida excessivamente, conduz. Os educadores precisarão ter esse cuidado para não superproteger a criança e privá-la de construir suas próprias relações. Para que essa mudança aconteça, o professor precisará dos saberes sobre o desenvolvimento moral humano para que possa colaborar nesse processo. Não se trata de algo instantâneo. É preciso aproveitar os conflitos, pois é por meio deles que se consegue a lenta mudança. Para Tognetta (2004,p. 53), a compreensão do ponto de vista do outro se constitui à medida que o sujeito representa, reconstitui, compara, generaliza e toma consciência de que o ponto de vista do outro que pode ser diferente do seu: melhor,pior ou até mesmo igual. Portanto, o professor não poderá omitir-se, deverá buscar alternativas que façam com que a criança compreenda a situação e passe a coordenar a sua perspectiva com a do outro, pois segundo Piaget(1994), ser consciente do egocentrismo é acabar com ele. Como desde muito cedo a criança se depara com muitas regras, que determinam o que ela pode ou não fazer, no indivíduo heterônomo, a necessidade de regras começa a ser constituída, mas isso não significa a obediência. Assim, quando as regras são transgredidas, é também muito comum percebemos o pedido de desculpas ou a explicação: foi sem querer, acaba convertendo-se em banalidades ou maneiras de fugir da responsabilização(sanções). No entanto, é preciso ter cuidado no uso das sanções, pois a sanção expiatória, por exemplo, apesar de ser utilizada constantemente por adultos, não garantirá à criança o respeito às regras, e sim obediência por medo, raiva, insegurança e outros. E ela provavelmente tornará a cometer a infração. Segundo Vinha(2000, p.350), explica que a sanção expiatória caracteriza-se pela coerção e pelo caráter arbitrário, não havendo relação entre o conteúdo da sanção e o ato a ser sancionado

7 As sanções ocorrem porque se rompe um vínculo. Desse modo, é preciso estipular como a criança será responsabilizada por seu ato. A responsabilização deverá ter uma relação com a falta cometida, como por exemplo, reparar algo que estragou. Como educadores, não podemos nos abster dessa responsabilidade tratando com descaso toda a situação de conflitos interpessoais. Para Vinha (2007), o conflito é causado de um lado e sentido pelo outro. Por isso a importância do sentimento de reciprocidade (colocar-se no lugar do outro). Tognetta (2007,p. 22), destaca que entre iguais, é preciso que as crianças possam com-viver, e, ao terem a oportunidade de sentirem valorizadas, possam se co-mover com os outros. O terceiro e mais complexo dos períodos elencados por Piaget (1994), se constitui quando a cooperação e reciprocidade culminam na verdadeira moral. Trata-se da autonomia ou responsabilidade subjetiva. Esse estágio se caracteriza pela superação do egocentrismo, compreensão do respeito mútuo e diferenciação entre as sanções como punição e responsabilização. Para Tognetta (p.32), autonomia não é coerência entre obediência e respeito, porque se pode obedecer sem respeitar. Segundo a autora os valores morais são legitimados e integrados tornando o sujeito capaz de adotar critérios de uma justiça mais evoluída (distributiva), pensar na reversibilidade e se colocar no lugar do outro. Segundo Silva (2009, p.33) autonomia moral é conquistada pela legitimação interna de um saber fazer, que são inspirados pela cooperação, igualdade, respeito mútuo, auto-respeito, equidade. Assim, para que haja a equidade nas relações, será necessária a mediação de todas as ações. Conforme o autor (1994, p.224), equidade significa uma relação baseada não sobre a igualdade pura, mas sobre a situação real de cada indivíduo Diante disso e, considerando a tarefa de auxiliar os alunos a conquistar sua autonomia moral, a Educação Física também poderá auxiliar nesse processo. Historicamente essa disciplina deveria organizar atividades recreativas (jogos) para os alunos. Assim, ao se envolverem essas atividades, a compreensão das relações sociais e o respeito às regras seria algo automático. Atualmente tomamos como referência a Ciência da Motricidade Humana proposta pelo filósofo português, Manuel Sérgio que defende uma abordagem sobre um sujeito integral, destacando a sua intencionalidade,

8 reflexão, complexidade e transcendência. De acordo com Sérgio (2003, p. 48), [...] é uma abordagem da complexidade que exige o conhecimento da totalidade, ou seja, apela a todos os métodos envolvidos numa investigação e, por isso, à análise e à síntese. Nessa perspectiva, o desenvolvimento moral é uma das dimensões dessa totalidade e a justiça, uma das virtudes que a compõem. Metodologia e Discussão Considerando os estudos da teoria piagetiana sobre a noção de justiça, assim como os estudos de Comte-Sponville, buscamos investigar e entender como essa noção de justiça se constitui para/na criança. O método escolhido foi a pesquisa qualitativa na qual, segundo Bogdan e Biklen (1982), os dados coletados são de características predominantemente descritivas: há uma maior preocupação do pesquisador com o processo e não com o produto; o pesquisador presta especial atenção aos significados atribuídos pelos sujeitos às coisas e à vida; a análise dos dados tende para um processo indutivo sendo assim muito mais enriquecedor. A pesquisa foi feita com alunos de um Centro de Educação Infantil da cidade de Londrina - PR. Para tanto, foram contadas duas histórias que envolviam situações de (in)justiça com auxílio de imagens ilustrativas. No decorrer da história, foram feitos questionamentos para que as crianças pudessem responder e julgar as situações apresentadas e posicionar-se diante dos dilemas morais, justificandose (PIAGET, 1994). A entrevista foi feita de maneira individual, com cinco crianças de cinco e seis anos de idade. Para o autor (1994, p. 31), [...] é importante que o perito desempenhe um papel de ingenuidade. Esses alunos foram autorizados por seus responsáveis a participarem dessa pesquisa mediante o preenchimento do Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Para que pudéssemos rever as falas e expressões corporais a entrevista foi filmada. Para a coleta de dados, utilizamos o método proposto por Piaget (1994), em seu estudo sobre a justiça o método clínico, por entendermos que nos possibilita conhecer e compreender os progressos e limitações do pensamento da criança com relação à tomada de consciência. As entrevistas foram gravadas, transcritas e categorizadas de acordo com suas aproximações e distanciamentos que

9 apareciam no discurso das crianças, tendo predominado a noção de justiça retributiva. Embora Piaget (1994) aponte a justiça imanente, retributiva e a justiça distributiva. Após a análise não encontramos nenhuma criança com a noção de justiça imanente na qual a criança acredita em uma punição automática, como consequência do ato. Segundo Piaget(1994), há uma relação imediata entre a falta cometida e a sanção física ou de uma causalidade em consequência de seu ato, é como se a natureza fosse uma cúmplice do adulto. Essa punição virá de objetos, como tropeçar em uma pedra e cair, porque desobedeceu a uma ordem, ou a punição virá de entidades divinas. Em nossa investigação todas as crianças apresentaram um discurso característico da justiça retribuitiva ou seja, nela a criança respeita as regras, que são consideradas sagradas por terem sido formuladas por uma autoridade. A punição objetivará restabelecer uma ordem rompida, independente se houve intenção ou não na ação, como quebrar um brinquedo sem querer porque não mediu sua força ou pegar e estragá-lo de forma proposital. Para as crianças nesse estágio, ambos deverão ter a mesma responsabilização designada pelo adulto. Nesse estágio de justiça a responsabilidade é objetiva, pois observamos que a criança não consegue distinguir a intencionalidade da ação de outra pessoa. A necessidade da sanção expiatória permanecerá enquanto não houver o entendimento da igualdade. O nível mais organizado da noção de justiça é a distributiva e caracteriza-se pelo respeito mútuo. Há sentido de igualdade tanto de direitos como de deveres e a equidade começa a ser composta a medida que há a compreensão da reciprocidade (conseguir se colocar no lugar do outro) e do sentimento de dever. Segundo Vinha (2000, p.47), as recomendações do pai ou da mãe ou mesmo de um adulto com quem possui vínculos, fazem-na sentir-se obrigada, e, mesmo em caso de desobediência, a criança continua a sentir essa obrigação, pois não quer decair aos olhos do outro. Nesse estágio a responsabilidade é subjetiva, assim passa-se a considerar a intencionalidade dos atos com uma distinção nas formas de responsabilização. Nas entrevistas não encontramos nenhuma criança com a noção de justiça distributiva. Após a análise das entrevistas, observamos entre todas as crianças a noção de justiça retributiva, ou seja, as regras são consideradas sagradas e

10 inquestionáveis (respeito unilateral), pois foram elaboradas pela autoridade, a sanção será necessária para reestabelecer a ordem. O egocentrismo também é característica dessa noção de justiça, pois não conseguem conceber o ponto de vista do outro. No entanto, mais importante que identificar os estágios de desenvolvimento, é necessário compreendermos como se dá o processo de desenvolvimento moral e também que as nossas estratégias de resolução de conflitos relaciona-se diretamente com o tipo de moral que desejamos formar em nossos estudantes. Tal preocupação deve permear as famílias e sobretudo as escolas, com destaque para a disciplina de Educação Física. As atitudes e intervenções do professor (inclusive de Educação Física) deverão garantir um ambiente cooperativo (e não coercitivo) para que seja possível uma aprendizagem significativa. Nessa perspectiva as situações de conflitos entre as crianças deverão ser entendidas como oportunidades de desenvolvimento moral, destacando a necessidade de construção das virtudes como a justiça, por exemplo. Assim podermos colaborar para formação de sujeitos mais justos, integrantes de uma sociedade igualmente mais justa. REFERÊNCIAS BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Rio de Janeiro: Porto Editora, COMTE-SPONVILLE, A. Pequeno tratado das grandes virtudes. São Paulo: WMF Martins Fontes LTDA, LA TAILLE, Y. Limites: três dimensões educacionais. São Paulo: Ática, LA TAILLE, Y. A educação moral: Kant e Piaget, in : MACEDO,L. (Org.). Cinco estudos de educação moral. São Paulo: Casa do Psicólogo, p.156. SÉRGIO, Manuel. Alguns olhares sobre o corpo. Lisboa: Instituto Piaget, (Colecção Epistemologia e Sociedade). PIAGET, J. O juízo moral na Criança. 4. ed. São Paulo: Summus, TOGNETTA, L. R. P. Virtudes e educação: o desafio da modernidade. Campinas: Mercado de Letras, TOGNETTA, L. R. P.; VINHA, T. P. Quando a escola é democrática: um olhar sobre a prática das regras e assembleias na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2007.

11 VINHA, T. P. O educador e a moralidade infantil uma visão construtivista. Campinas: Fapesp, Linha 2: Fundamentos teórico-metodológicos do processo ensinoaprendizagem e avaliação em Educação Física Camila Yoshie Silva Sanefuji - (Bolsista Iniciação Científica CNPQ) Professora de Educação Física milayss@yahoo.com.br Rua Deputado Agnaldo Pereira Lima, 216 CEP Londrina (PR) Ana Cláudia Saladini (orientadora) - Universidade Estadual de Londrina anaclas@terra.com.br Rua da Lapa, 474, apto 301. CEP: Londrina (PR) Cibelle Tomaz de Souza - Acadêmica do curso de Educação Física (Licenciatura) Universidade Estadual de Londrina cibelle.ct@hotmail.com Rua Pascoal Moreira Cabral, 25. CEP: Cambé (PR)

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