Análise crítica-reflexiva da linguagem... SILVA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise crítica-reflexiva da linguagem... SILVA"

Transcrição

1 Análise critica-reflexiva da linguagem e dos aspectos formais e estéticos que compõem o poema Língua Portuguesa de Olavo Bilac em interrelação com a Linguística Moderna d.o.i / v1n10p145 SILVA, Isadora Cristiana Alves A transmissão e o exame dos discursos de outrem, das palavras de outrem, é um dos temas mais divulgados e essenciais da fala humana. Em todos os domínios da vida e da criação ideológica, nossa fala contém em abundância palavras de outrem, transmitidas com todos os graus variáveis de precisão e imparcialidade. Mikhail Bakhtin Resumo: O referido artigo tem como objetivo analisar sob a perspectiva crítica-reflexiva e interpretativa a temática, o contextual e a forma do poema Língua Portuguesa de Olavo Bilac, a partir de pesquisa bibliográfica e análise do discurso acerca da formação ideológica, constituição do discurso, interpretação temática e contextual, filosofia da linguagem e interdiscursividade a fim de se averiguar a visão de superioridade, o posicionamento elitista do escritor em relação ao conteúdo abordado, a linguagem empregada, construção técnica, contexto histórico e social da época de sua escrita. 145

2 Palavras-chave: crítica-reflexiva; interpretativa; temática; contexto; forma. 1. Introdução Os diversos posicionamentos lingüísticos existentes são reflexos das correntes ou linhas teóricas da Lingüística Moderna, que surgiu no início do século XX com o surgimento do Estruturalismo Linguístico, estudos científicos relacionados aos aspectos formais da língua, desenvolvidos pelo linguista Ferdinand Saussure. Posteriormente diversos linguistas também desenvolveram pesquisas voltadas para os diversos fenômenos funcionais e formais da língua/linguagem e passaram assim a influenciar a concepção de língua tida por gramáticos, educadores e falantes de modo geral. Na trajetória cronológica da literária brasileira, no estilo de produção das diferentes épocas e de alguns escritores, encontram-se resquícios que prenunciam posicionamentos linguísticos, embora estabelecidos sem uma relação direta com os diversos conceitos linguísticos originários das abordagens modernas, que foram sendo aprofundadas, consolidadas e disseminaram ao longo dos anos alcançando a atualidade. A análise do período histórico, do enunciado do poema Língua Portuguesa e das características peculiares de criação de seu autor Olavo Bilac ( ), permitem, por conseguinte identificar os fatores de formação da postura linguística do escritor e a relação com estudos linguísticos recentes. 146

3 Poema/Soneto Língua Portuguesa de Olavo Bilac Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela Amo-te assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma, Em que da voz materna ouvi: "meu filho!" E em que Camões chorou, no exílio amargo, O gênio sem ventura e o amor sem brilho! 2. Linguagem e estética As características formais de estruturação e composição do Soneto língua Portuguesa retratam fidedignamente a valorização de uma linguagem culta e da perfeição formal, e distinguíveis por possuir uma forma fixa, formado por 14 versos, dois quartetos (4 versos) e dois tercetos (3 versos), constituído de versos decassílabos heróicos, formados por dez sílabas poéticas, com acentuação nas 6º e 10º sílabas. Há presença de rimas interpoladas e emparelhadas do tipo ABBA, sendo perfeitas e soantes, como Bela/Fera; Sepultura/Impura. Rimas ricas, pois 147

4 pertencem a categorias morfológicas diferentes, como Bela (adjetivo) e Vela (verbo), Sepultura (substantivo) e Impura (adjetiva), e cruzadas ou alternadas CDC, em Aroma/Amargo; Filho/Brilho. Bilac é considerado o mais importante poeta do Parnasianismo, escola literária ou manifestação poética do Realismo/Naturalismo que surgiu no século XIX e caracterizavase por buscar como ideal de arte o gosto pelas formas perfeitas e fixas, emprego da língua com extremo rigor gramatical e vocabulário culto, prezava a metrificação rígida e linguagem exageradamente erudita, de difícil compreensão. A busca da perfeição pela correção gramatical, a volta aos clássicos e o rebuscamento marcam uma atitude de tipo aristocrático e constituem um traço saliente da fase que vai dos anos de 1880 até a altura de 1920, correspondendo a um desejo generalizado de elegância ligado à modernização urbana do país, sobretudo sua capital, Rio de Janeiro. Do ponto de vista da literatura, foi uma barreira que petrificou a expressão, criando um hiato largo entre a língua falada e a língua escrita, além de favorecer o artificialismo que satisfaz as elites, porque marca distância em relação ao povo; e pode satisfazer a este, parecendo admiti-lo em terreno reservado. Essa cultura acadêmica, geralmente sancionada pelos Poderes, teve a utilidade de estimular, por reação, o surto transformador do Modernismo, a partir de (CANDIDO, 2004, p ) O Parnasianismo se revelou no final da década 1870 e prolongou-se aproximadamente até 1922, buscando inspiração na poesia clássica, retratava na maioria das vezes acontecimentos peculiares da história ou da mitologia greco-latina, prestigiava 148

5 sempre o léxico extremamente culto e perfeitas elaborações estruturais. Recebeu grande influencia do Parnasianismo Francês que passou a influenciar os escritores brasileiros, a camada mais elitizada da população, de mais elevado nível intelectual, social e econômico teve o primeiro contato com as principais ideias científicas, filosóficas e culturais provenientes do Iluminismo, que vinha se revelando com a finalidade de romper alguns preceitos do momento literário anterior, o Romantismo. Um enunciado vivo, significativamente surgido em um momento histórico e em um meio social determinado, não pode deixar de tocar em milhares de fios dialógicos vivos, tecidos pela consciência sociodialógica em torno do objeto de tal enunciado e de participar ativamente do diálogo social. De resto, é dele que o enunciado saiu; ele é como sua continuação, réplica [...] (BAKHTIN, 1978.p. 100). Bilac valorizava, sobretudo a estética, muitas vezes considerada autoritária e ditatorial, os poetas da época não tinham a oportunidade de expressar suas ideias através de textos livres, pois estavam sempre presos á padrões de valorização estética. O importante não era produzir uma arte que representava a livre expressão, e sim partir sempre do pressuposto de criação literária que consagrava a forma sobre conteúdo. 2. Temática O soneto de Bilac retrata o processo histórico de formação da Língua Portuguesa, a última língua neolatina formada, que 149

6 surgiu do latim vulgar na região italiana do Lácio, falado por pessoas menos favorecidas economicamente, como eram vistos os soldados e camponeses. Bilac defendia a ideia de que a língua que se originava em detrimento do latim que caía em desuso era uma língua rústica, grosseira, mas que através de um processo de elaboração, lapidação, poderia ser moldada, enquadrada nas normas estéticas que ele acreditava. A linguagem empregada nos textos dessa época não era acessível a todas as camadas socioeconômicas da população, uma vez que grande parte era analfabeta, sendo privilégio apenas da classe letrada. Na concepção parnasiana só existia poesia, cultura e literatura dentro dos seus parâmetros específicos, a linguagem deveria seguir a norma gramatical da Língua Portuguesa clássica de Portugal. Quanto à língua, tem-se que, em geral, nas sociedades letradas, o que se configura como a tradição é o que ficou registrado, nos instrumentos linguísticos, como prática prestigiosa da língua, tomado assim como um parâmetro para o julgamento de todos os enunciados linguísticos, falados e escritos. Desse modo, todos os enunciados que estiverem mais próximos da tradição são considerados cultos, e todos os que dela se distanciarem são considerados menos cultos ou populares. Isso da origem à dicotomia norma culta/norma popular [...] e hierarquiza os falantes (Silva, 2006, p. 198). A visão de superioridade acerca da língua tida por Bilac reflete no poema uma postura excludente em relação às demais línguas faladas no período colonial durante o processo de aculturação linguística. A língua portuguesa foi imposta por Portugal à população do Brasil colônia, a cultura dos índios e africanos foi em parte desfeita, a língua que eles falavam e que 150

7 carregava uma bagagem social e histórica do meio e do momento em que viviam foi desvalorizada. Com a chegada dos portugueses ao Brasil houve um multilinguísmo, pois os índios falavam em sua grande maioria a língua Tupi, posteriormente os colonizadores diante da necessidade de reforçar a mão de obra e facilitar os processos de exploração das riquezas brasileiras, transportaram para o Brasil, no processo então chamado de trafico negreiro, os africanos que foram escravizados, estes por sua vez falavam dialetos crioulos que se distanciavam consideravelmente do Português falado pelos colonos. Nesse sentido a Língua Portuguesa em combinação com as demais línguas faladas na colônia tornou-se Nheengatu (Língua Geral), entretanto em meados do século XVIII Portugal decretou a proibição definitiva da utilização da Língua Geral, a partir desse momento apenas foi permitido falar o idioma Português vindo de Portugal. O poema retrata o histórico da Lingua Portuguesa, a última língua neolatina formada, que surgiu do latim vulgar na região italiana do Lácio, região próxima de Roma, falado por pessoas menos favorecidas economicamente como eram vistos os soldados e camponeses da época, e nao pelo latim clássico falado por pessoas cultas e pelas classes tidas dominantes como poetas, filósofos, senadores. Nos versos Última flor do Lácio, inculta e bela, Ouro nativo, que na ganga impura / A bruta mina entre os cascalhos vela... fazem referência a este enfoque, Bilac defende a ideia de que a língua é rústica, grosseira, mas que deve ser bem trabalhada, lapidada, por isso que ele é conhecido por muitos como o ourives da palavra. No período colonial, descobrimento (1500) e com a chegada dos Portugueses, da família real (1808) ao Brasil houve um multilinguismo, pois os índios que habitavam no Brasil falavam na sua maioria a língua Tupi, posteriormente surgiu á necessidade, por parte dos colonizadores portugueses, de se reforçar a mão de obra para facilitar os 151

8 processos de exploração das riquezas brasileiras, sendo assim foram trazidos para o Brasil africanos para serem escravizados, estes falavam dialetos crioulos que se baseavam na língua portuguesa, mas distante das regras do Português falado em Portugal. Nesse sentido a Língua Portuguesa em junção com as duas línguas faladas na colônia, tornou-se Nheengatu (Língua Geral), que tornou-se em pequena instância a língua mais falada durante um breve momento desse período. Na metade do século XVIII houve a proibição por parte de Portugal através de um decreto que proibia o uso da Língua Geral (1758), não se falaria mais Nheengatu apenas o Português de Portugal, falado pelos colonizadores. Os colonos de origem potuguesa falam o português europeu, mas evidentemente com traços específicos que se acentuam no decorrer do tempo. As populações de origem indígena, africana ou mestiça aprendem o português, mas manejam-no de uma forma imperfeita. Ao lado do português existe a língua geral, que é o Tupi, principal língua indígena das regiões costeiras, mas um tupi simplificado, gramaticalizado pelos jesuítas (Teyssier, 1997, p. 175). O poeta enfatiza no poema a beleza que pode chegar a ter a Língua e a expressividade de seu amor pelo novo idioma, Amo-te assim, desconhecida e obscura / Tuba de alto clangor, lira singela. Demonstra também a maneira pela qual a Língua chegou ao Brasil, através dos colonos nas caravelas, e faz uma comparação do idioma novo com as florestas brasileiras intactas, ainda não exploradas, [...] o teu aroma/ de virgens selvas e oceano largo. Alusão a Língua que morria como o latin que 152

9 pouco passou a ser usado e o surgimento do Português, pode ser percebida em És a um tempo, esplendor e sepultura. Com o processo de aculturação, a Língua Portuguesa foi imposta, a cultura dos Índios e dos Africanos foi desfeita, a língua que eles falavam foi nesse período desvalorizada. O idioma na visão de Bilac precisava ser moldado, enquadrado nas normas estéticas que ele acreditava, no verso [...] ó rude e doloroso idioma, ele fala de como é difícil o processo de aculturação. No último terceto quando o autor diz: Em que da voz materna ouvi: 'meu filho'!/ E em que Camões chorou, no exílio amargo/ O gênio sem ventura e o amor sem brilho, refere-se a Camões que consolidou a Língua Portuguesa em Os Lusíadas, epopéia que conta grandes ações dos Portugueses no período das grandes navegações e que escreveu quando estava exilado. 3. Relação com a linguística moderna O posicionamento intolerante e a concepção de Bilac de arte, cultura dentro das normas gramaticais e dos conceitos estéticos característicos do Parnasianismo, possibilitam uma análise contra positiva com alguns aspectos das diversas perspectivas linguísticas da atualidade, ao traçar um paralelo das características estruturais, do período literário e da temática abordada com as linhas modernas de estudo da Linguística, o Formalismo, gerativismo, que propõe vertentes semelhantes, e a sociolinguística que difere em alguns aspectos. Segundo Pêcheux, 153

10 [...] o sentido de uma palavra, expressão, proposição não existe em si mesmo (isto é, em sua relação transparente com a literalidade do significante), mas é determinado pelas posições ideológicas colocadas em jogo no processo sóciohistórico em que as palavras, expressões, proposições são produzidas (isto é, reproduzidas) (1975, p. 144). No tocante a concepção Formalista representada de forma legítima o Estruturalismo no qual a língua se configura como sistema estrutural de códigos isolados e independentes, cujos estudos científicos são voltados apenas para a forma, desconsiderando que as relações sociais e culturais influenciam o modo de falar dos indivíduos. Já a corrente Gerativa ou também conhecida como Gramática Gerativa segue os mesmos parâmetros do Formalismo, considerando a gramática tradicional e rígida um conjunto de regras abstratas e formais não alteráveis pelas variações ligadas ao uso concreto da linguagem. Para Marcuschi, ao que tudo indica, uma das tristes heranças do século XX foi a insuficiência explicativa e o reducionismo do projeto formalista (2008, p. 31). Na abordagem sociolinguística, também comumente conhecida como teoria da variação, a estrutura linguística está absolutamente ligada ao meio social, ao uso concreto da língua, atentando para a importância das alterações ou variações referentes ao contexto geográfico, social e situacional dos falantes. A sociolinguística é uma área que estuda a língua em seu uso real, levando em consideração as relações entre a estrutura linguística e os aspectos sociais e culturais de sua produção linguística. Para essa corrente, a língua é uma instituição 154

11 social e, portanto, não pde ser estudada como estrutura autônoma, independente do contexto situacional da cultura e da história das pessoas que a utilizam como meio de comunicação (Martelotta, 2010, p.141). Conhecer tais teorias, formas de pensar diferentes possibilitam um despertar mais consciente para a importância da língua em seu uso real, para que partindo de distintos pontos de vista, se tenha uma postura menos preconceituosa em relação às várias possibilidades de realização da língua, não podendo se restringir apenas a sua percepção particular como um sistema de signos linguísticos jamais afetados por seu externo desempenho funcional Considerações Finais A visão de superioridade acerca da língua tida po Olavo Bilac, numa postura excludente em relação ás demais língua faladas na colônia e a concepção de que só se produzia arte, cultura dentro das normas gramaticais e dos conceitos estéticos característicos do Parnasianismo, possibilitam uma análise contrapositiva com alguns aspectos da perspectiva linguística da atualidade, traçando um paralelo do poema e seu contexto com a linha teórica Formalista e gerativista, correntes da Linguística Moderna, que propõe vertentes teóricas semelhantes, no tocante a concepção Formalista a língua se configura como sistema isolado, independente, sistema estrutural de códigos, cuja forma é mais importante que a função, desconsiderava que as relações sociais e culturais influenciavam o modo de falar dos indivíduos, já a corrente Gerativa ou também conhecida como Gramática Normativa, baseada na gramática como conjunto de regras abstratas e formais. 155

12 Outro enfoque que pode bem ser elucidado é a visão Modernista que foi um movimento literário que iniciou-se no século XX, cuja finalidade baseava-se em romper esses padrões estéticos. Os escritores modernistas pregavam a liberdade da palavra, buscavam sempre a liberdade de criação. Um dos mais importantes escritores do 1º fase do modernismo brasileiro chamava-se Oswald de Andrade, líder do movimento revolucionário literário que procurava superar as influências portuguesas, defendia assiduamente o nacionalismo, a busca das origens, com um olhar crítico, baseava-se na aceitação e valorização de contrastes da realidade e da cultura brasileira. Para ele o modo de falar de cada indivíduo carregava uma bagagem histórica do meio e do momento em que vivia. A língua é uma instituição social e, portanto, não pode ser estudada como uma estrutura autônoma, independente do contexto situacional da cultura e da história das pessoas que a utilizam como meio de comunicação (Martellota, 2010, P. 141). Oswald lutava contra os padrões da língua literária culta, erudita, rebuscada que impediam o poeta de se expressar livremente, valorizava-se o falar do cotidiano, o modo como falamos segundo as variedades linguísticas, buscando a língua brasileira determinada pelo contexto social, econômico e cultural. Já no aspecto formal dos textos, poesia a inovação se deu com a publicação de poemas pequenos, sem pontuação, metrificação, emprego de rimas e ausência de pontuação. É de suma importância a alusão de tais teorias, formas de pensar diferentes, para que a partir destas se possa ter uma visão menos pragmática em relação a um posicionamento linguístico, uma vez que a língua não pode ser tida como algo excludente, 156

13 como patamar que julga com mais e menos prestigio o falar das pessoas. Não cabe sob o enfoque sociolínguísta, a norma culta ser imposta descartando sem nenhuma importância ou consideração o contexto geográfico, social e situacional dos falantes. É preciso que se tenha consciência da norma culta, da ortografia padrão, mas o que é inadmissível é que se queira impor a todo custo essa postura, excluindo e discriminando o falar individual das pessoas. O correto é que se conheçam as normas da gramática tradicional se admitindo que em muitos casos ela deva ser usada como requisito obrigatório e que se melhor encaixa determinadas situações, o que não elimina o uso da língua falada de forma coloquial, carregada de variações, características referentes ao contexto e as peculiaridades de quem fala. A língua é um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramática normativa é a tentativa de descrever apenas uma parcela mais visível dele, a chamada norma culta. Essa descrição, é claro, tem seu valor e seus méritos, mas é parcial (no sentido literal e figurado do termo) e não pode ser autoritariamente aplicada a todo o resto da língua afinal, a ponta do iceberg que emerge representa apenas um quinto do seu valor total. Mas é essa aplicação autoritária, intolerante e repressiva que impera na ideologia geradora do preconceito linguístico (Bagno, 2007, p. 9-10). Não existe maneira certa ou errada de falar, o modo de falar não representa em hipótese alguma, patamares de poder, posição econômica e social. O falar culto não deve ser encarado como meio de ascensão social. O preconceito linguístico se baseia na crença de que só existe [...] uma única 157

14 língua portuguesa digna deste nome e que seria a língua ensinada nas escolas, explicadas nas gramáticas e catalogada nos dicionários. Qualquer manifestação linguística que escape desse triângulo escola-gramática-dicionário é considerado sob a ótica do preconceito linguístico, errada, feia, estropiada, rudimentar, deficiente, e não raro a gente ouvir que isso não é português (Bagno, 2007, p. 40). Não se pode considerar como modo de falar correto apenas o falar fidedignamente baseado na norma culta da escrita gramatical. Referências BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico o que é, como se faz. 49ª Ed. São Paulo: Loyola, BILAC, Olavo. Poesias. 23ª edição. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1964 MARCUSCHI, Luiz A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, MARTELLOTA, Eduardo Mário. Manual de linguística. São Paulo: Contexto, SILVA, Luiz Antônio da. A língua que falamos: português: história, variação e discurso. São Paulo: Globo, PÊCHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. Eni Orland et al. São Paulo: Editora da UNICAMP, 1988 (Título original: Les vérites de la Palice, 1975). TEYSSIER, P. História da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes,

PARNASIANISMO LITERATURA - 3 ano A e B (2º Bim.)

PARNASIANISMO LITERATURA - 3 ano A e B (2º Bim.) COLÉGIO DIOCESANO SERIDOENSE PARNASIANISMO LITERATURA - 3 ano A e B (2º Bim.) Professora: Caroline Santos Parnasianismo, final do século XIX Contexto Histórico: Mesmo contexto social, político e econômico

Leia mais

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PORTUGUÊS NO BRASIL E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PORTUGUÊS NO BRASIL E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Página 293 de 315 A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PORTUGUÊS NO BRASIL E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Paula Barreto Silva 114 (UESB) Ester Maria de Figueiredo Souza 115 (UESB) RESUMO Este trabalho pretende verificar

Leia mais

EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA

EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA Italiano I: Língua e Cultura - Introdução às situações prático-discursivas da língua italiana mediante o uso

Leia mais

Dicas Redação. Aluno desde o Ensino Fundamental, Nicollas faz ENEM por experiência e tira 900 na redação. ENEM

Dicas Redação. Aluno desde o Ensino Fundamental, Nicollas faz ENEM por experiência e tira 900 na redação. ENEM VOL.01 Dicas Redação ENEM Especial Aluno desde o Ensino Fundamental, Nicollas faz ENEM por experiência e tira 900 na redação. 10 Dicas para mandar bem na redação com a Profª Jânia Conheça o "esquema" para

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS - IRATI (Currículo iniciado em 2015)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS - IRATI (Currículo iniciado em 2015) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS - IRATI (Currículo iniciado em 2015) ANÁLISE DO DISCURSO 68 h/a 1753/I Vertentes da Análise do Discurso. Discurso e efeito de sentido. Condições de

Leia mais

A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Fabiana Gonçalves de Lima Universidade Federal da Paraíba fabianalima1304@gmail.com INTRODUÇÃO

Leia mais

CADASTRO DE DISCIPLINAS

CADASTRO DE DISCIPLINAS CADASTRO DE DISCIPLINAS Disciplina Ementa Área LET601 Teoria Linguística OB Apresentação e discussão do Línguas, Linguagens e Cultura desenvolvimento da teoria linguística. Contemporânea LET664 Seminários

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Parnasianismo

Bárbara da Silva. Literatura. Parnasianismo Bárbara da Silva Literatura Parnasianismo O Parnasianismo foi um movimento essencialmente poético, surgido na segunda metade do século XIX, reagindo contra o sentimentalismo e o subjetivismo dos românticos.

Leia mais

6. PLANOS DE DISCIPLINAS

6. PLANOS DE DISCIPLINAS 6. PLANOS DE DISCIPLINAS DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 100 h (120

Leia mais

Conscientização sociolinguística

Conscientização sociolinguística L.E. Semana 2 Segunda Feira Conscientização sociolinguística Relação entre a estrutura linguística e os aspectos sociais e culturais da produção linguística o português não é homogêneo Produção linguística

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: LINGUÍSTICA I Curso: LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Período: 2 Semestre: 2015.1 Carga Horária:

Leia mais

RENASCIMENTO David de Michelangelo (1504) CLASSICISMO INFLUÊNCIA TRADICIONAL VS INFLUÊNCIA CLÁSSICA OU RENASCENTISTA. A influência / corrente tradicional A influência / corrente clássica CORRENTE TRADICIONAL

Leia mais

Classicismo. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra

Classicismo. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Classicismo Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Contexto O século XV traz o ser humano para o centro dos acontecimentos, relegando para segundo plano o deus todopoderoso do período medieval.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS

A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS Autora: Maria Karolina Regis da Silva Universidade Federal da Paraíba UFPB karolina0715@hotmail.com Resumo: A ideia de apresentar diversos

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-INGLÊS

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-INGLÊS EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-INGLÊS DIDÁTICA 0545/I C/H 68 A didática e o ensino de línguas. O planejamento e a avaliação escolar no processo pedagógico.

Leia mais

0 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

0 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DELIBERAÇÃO N 0 210, 14 DE JULHO DE 2009 O DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO, tendo em vista a decisão tomada em sua 277ª Reunião Ordinária, realizada em 14 de julho de 2009, e considerando

Leia mais

A ORALIDADE NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA

A ORALIDADE NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA A ORALIDADE NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA Daiane de Abreu Ribeiro Jeane Silva Freire Jucilene Aparecida Ribeiro da Silva Procópio Daiane de Abreu Ribeiro Faculdade Sumaré Ex-aluna de Pós-Graduação Jeane Silva

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-PORTUGUÊS

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-PORTUGUÊS EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-PORTUGUÊS DIDÁTICA 0545/I C/H 68 A didática e o ensino de línguas. O planejamento e a avaliação escolar no processo

Leia mais

A linguagem no âmbito social

A linguagem no âmbito social A linguagem no âmbito social A linguagem no âmbito social Sócio-linguística e preconceito linguístico A sócio linguística, estuda todas as relações existentes entre dois meios distintos. São eles: sociais

Leia mais

P R O G R A M A III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

P R O G R A M A III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA VI PERÍODO: 2000.1 a 2003.1 CARGA HORÁRIA: 60 HORAS-AULA

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA LILIANE LEMOS DE OLIVEIRA DIAS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ARCADISMO O Arcadismo é uma escola literária

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa Leitura e Produção de Texto I 30h Ementa: Ocupa-se das estratégias de leitura e produção de textos orais e escritos considerando os aspectos formal e estilístico e sua relação

Leia mais

O FLUIDO E O IMAGINÁRIO: OS (DES)LIMITES DA LÍNGUA NO CONTEXTO ESCOLAR

O FLUIDO E O IMAGINÁRIO: OS (DES)LIMITES DA LÍNGUA NO CONTEXTO ESCOLAR 1 O FLUIDO E O IMAGINÁRIO: OS (DES)LIMITES DA LÍNGUA NO CONTEXTO ESCOLAR Educação, Linguagem e Memória Rairy de Carvalho Gomes 1 (rairydecarvalho@gmail.com) Introdução Ao identificar e apontar possíveis

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: UM ESTUDO COM BASE NA ESCRITA E NA FALA DOS ALUNOS DAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA REDE ESTADUAL DE ENSINO NA CIDADE DE ANASTÁCIO Roberto Mota da Silva (UEMS) motta.beto@gmail.com

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PAREDE

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PAREDE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PAREDE Ano letivo de 2016 / 2017 GESTÃO DE CONTEÚDOS Ensino regular Português - 6.º Ano Unidades de Ensino / Conteúdos Nº Aulas Previstas (45 min) Unidades Abordadas: Unidade

Leia mais

A MITOLOGIA DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO

A MITOLOGIA DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO A MITOLOGIA DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO Volmir Antonio Silveira 1 Referência: BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico - o que é, como se faz. 49ª ed. São Paulo: Loyola, 1999.185 p. Dados sobre o autor: Marcos

Leia mais

LÍNGUA, LINGUAGEM E VARIAÇÃO. Professor Marlos Pires Gonçalves

LÍNGUA, LINGUAGEM E VARIAÇÃO. Professor Marlos Pires Gonçalves LÍNGUA, LINGUAGEM E VARIAÇÃO Professor Marlos Pires Gonçalves 1 É O TIPO DE CÓDIGO FORMADO POR PALAVRAS E LEIS COMBINATÓRIAS POR MEIO DO QUAL AS PESSOAS SE COMUNICAM E INTERAGEM ENTRE SI. É A REPRESENTAÇÃO

Leia mais

ROMANTISMO: POESIA. Profa. Brenda Tacchelli

ROMANTISMO: POESIA. Profa. Brenda Tacchelli ROMANTISMO: POESIA Profa. Brenda Tacchelli INTRODUÇÃO Empenho em definir um perfil da cultura brasileira, no qual o nacionalismo era o traço essencial. Primeira metade do século XIX Com a vinda da corte

Leia mais

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Ana Paula de Souza Fernandes Universidade Estadual da Paraíba. E-mail: Aplins-@hotmail.com Beatriz Viera de

Leia mais

Componentes Curriculares: Letras Português. 1º Período CÓDIGO CRÉDITOS CARGA HORÁRIA P R O G R A M A

Componentes Curriculares: Letras Português. 1º Período CÓDIGO CRÉDITOS CARGA HORÁRIA P R O G R A M A Componentes Curriculares: Letras Português 1º Período DISCIPLINA: Teoria Literária I H113384 Introdução aos estudos literários. Conceitos e funções da literatura. Relações entre a literatura, a sociedade

Leia mais

A poesia defin de siécle: parnasianismo e simbolismo. Profa. Elisângela Lopes

A poesia defin de siécle: parnasianismo e simbolismo. Profa. Elisângela Lopes A poesia defin de siécle: parnasianismo e simbolismo Profa. Elisângela Lopes PARNASIANISMO Academias científicas: centros difusores das correntes científicas Academias de poetas: olhar racional sobre a

Leia mais

Faculdade de Ciências e Letras de Assis SERIAÇÃO IDEAL

Faculdade de Ciências e Letras de Assis SERIAÇÃO IDEAL SERIAÇÃO IDEAL 15 1º. SEMESTRE: COMPOSIÇÃO DA GRADE CURRICULAR Departamento Temas obrigatórios Disciplinas / temas obrigatórios Teórica Educação Política Educacional Introdução aos Estudos da Educação

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL 5º Ano. Disciplina de Português Ano Letivo /2017. Domínios/Conteúdos/Descritores. Unidade 0 Apresentações

PLANIFICAÇÃO ANUAL 5º Ano. Disciplina de Português Ano Letivo /2017. Domínios/Conteúdos/Descritores. Unidade 0 Apresentações AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VALE DE MILHAÇOS ESCOLA BÁSICA DE VALE DE MILHAÇOS PLANIFICAÇÃO ANUAL 5º Ano Disciplina de Português Ano Letivo - 2016/2017 Metas de aprendizagem/objetivos Domínios/Conteúdos/Descritores

Leia mais

A colonização de Moçambique e Brasil por Portugal e o reflexo deste fato na língua nacional.

A colonização de Moçambique e Brasil por Portugal e o reflexo deste fato na língua nacional. A colonização de Moçambique e Brasil por Portugal e o reflexo deste fato na língua nacional. Ana Júlia; Emilly Mayara; Ingrid Vitória e Suellen Rayene. (ETE-PERNAMBUCO) 1 RESUMO A chegada de Vasco da Gama

Leia mais

PÔSTER/BANNER - ANÁLISE LINGUÍSTICA: UM NOVO OLHAR, UM OUTRO OBJETO. HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL?

PÔSTER/BANNER - ANÁLISE LINGUÍSTICA: UM NOVO OLHAR, UM OUTRO OBJETO. HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL? PÔSTER/BANNER - ANÁLISE LINGUÍSTICA: UM NOVO OLHAR, UM OUTRO OBJETO. HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL? ELAINE HELENA NASCIMENTO DOS SANTOS O objetivo deste trabalho é discutir sobre o preconceito

Leia mais

Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 3.

Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 3. CARGO 1122 TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS FLORIANÓPOLIS PROVA OBJETIVA CONHECIMENTOS GERAIS Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 3. Língua Portuguesa Última flor do Lácio, inculta e

Leia mais

A ESTILÍSTICA NA LITERATURA BRASILEIRA. Professor João Filho

A ESTILÍSTICA NA LITERATURA BRASILEIRA. Professor João Filho A ESTILÍSTICA NA LITERATURA BRASILEIRA Professor João Filho A Santa Inês Cordeirinha linda, como folga o povo porque vossa vinda lhe dá lume novo! Cordeirinha santa, de Iesu querida, vossa santa vinda

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo I

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo I Bárbara da Silva Literatura Modernismo I O Modernismo é marcado por inúmeros avanços tecnológicos, no início do século XX, mas também por questões políticas e sociais. A Europa, berço do modernismo, começa

Leia mais

Variação social ou diastrática

Variação social ou diastrática L.E. Semana 3 Sábado Variação social ou diastrática Variação linguística a partir da posição social ocupada pelo falante A idade do falante é um importante elemento na produção do discurso oral e escrito.

Leia mais

Para que serve a? TERCEIRÃO. Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3

Para que serve a? TERCEIRÃO. Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3 Para que serve a? TERCEIRÃO Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3 A Literatura é a transposição do real para o ilusório por meio de uma estilização formal da linguagem. (Antônio Candido) A Literatura,

Leia mais

Língua Portuguesa. Respostas das Atividades 3

Língua Portuguesa. Respostas das Atividades 3 Língua Portuguesa Respostas das Atividades 3 LL.17 2. Em a, temos o objetivo do autor realista: retratar a realidade sem modificá-la, ao contrário dos românticos. Em b, tem-se uma das principais características

Leia mais

ミ Trabalho de Literatura 彡. Tema: Classicismo e Humanismo.

ミ Trabalho de Literatura 彡. Tema: Classicismo e Humanismo. ミ Trabalho de Literatura 彡 Tema: Classicismo e Humanismo. Movimento cultural que se desenvolveu na Europa ao longo dos séculos XV e XVI, com reflexos nas artes, nas ciências e em outros ramos da atividade

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA BARBARA ANDREA F BITTENCOURT Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I POESIA NO PARNASIANISMO E NO SIMBOLISMO / CANÇÃO

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :20. Letras Vernáculas. Bacharel em Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :20. Letras Vernáculas. Bacharel em Letras Curso: 401201 Letras Vernáculas Área: Letras Habilitação: Bacharelado-Português Base Legal: Titulação: Currículo: 2007-2 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3 Média 5 Máxima 7 Bacharel em Letras CRIAÇÃO/AUTORIZAÇÃO:

Leia mais

uma conexão a explorar Bruno Moretti * CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, p.

uma conexão a explorar Bruno Moretti * CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, p. 189 Orientação estética e sociedade: uma conexão a explorar Bruno Moretti * CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006. 202 p. Em 2006, foi relançado o livro Literatura

Leia mais

Tema: (i) Introdução ao curso de sintaxe do português de base gerativa

Tema: (i) Introdução ao curso de sintaxe do português de base gerativa SINTAXE DO PORTUGUÊS I AULA 1-2015 Tema: (i) Introdução ao curso de sintaxe do português de base gerativa Profa. Dra. Márcia Santos Duarte de Oliveira FFFLCH-DLCV/ USP marcia.oliveira@usp.br n O linguista

Leia mais

Linguística. Prof. Veríssimo Ferreira

Linguística. Prof. Veríssimo Ferreira Linguística Prof. Veríssimo Ferreira Linguística Ciência que estuda as línguas naturais, no quadro das ciências humanas e no interior da Semiologia. Ferdinand Saussure O desenvolvimento da Linguística

Leia mais

TRABALHO COM OS GÊNEROS / ENSINO DA LÍNGUA PADRÃO

TRABALHO COM OS GÊNEROS / ENSINO DA LÍNGUA PADRÃO TRABALHO COM OS GÊNEROS / ENSINO DA LÍNGUA PADRÃO META Problematizar o trabalho com gêneros nas aulas de língua materna, diante do desafi o de apresentar aos alunos a variante padrão, conforme descrita

Leia mais

Planificação Longo Prazo

Planificação Longo Prazo DEPARTAMENTO LÍNGUAS ANO LETIVO 2017 / 2018 DISCIPLINA PORTUGUÊS ANO 6.ºANO Planificação Longo Prazo Fluência de leitura: palavras e textos. Texto de características narrativas. Texto de enciclopédia e

Leia mais

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Data: 02/02/2016 Currículo de Cursos Hora: 10:26:26

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Data: 02/02/2016 Currículo de Cursos Hora: 10:26:26 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Data: 02/02/2016 Currículo de Cursos Hora: 10:26:26 Curso: Licenciatura Dupla em Português e Francês Nível: Ensino Superior Grau Conferido: Licenciado Turno: Noturno

Leia mais

PROGRAMA. Romanização da Península Ibérica; A reconquista; Modalidades do latim: clássico e vulgar;

PROGRAMA. Romanização da Península Ibérica; A reconquista; Modalidades do latim: clássico e vulgar; UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA VI PERÍODO: 98.1/99.1 CARGA HORÁRIA: 60 HORAS-AULA

Leia mais

Gêneros do discurso: contribuições do Círculo de Bakhtin. Profa. Sheila Vieira de Camargo Grillo

Gêneros do discurso: contribuições do Círculo de Bakhtin. Profa. Sheila Vieira de Camargo Grillo Gêneros do discurso: contribuições do Círculo de Bakhtin Profa. Sheila Vieira de Camargo Grillo Gêneros do discurso: notas sobre o artigo Ø Artigo publicado, pela primeira vez, após a morte de Bakhtin,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular PERÍODO: 1º LE733- COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO EM LÍNGUA PORTUGUESA OBRIG 60 0 60 4.0 Fórmula: LE003 LE003- LINGUA PORTUGUESA 3 LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS. ANÁLISE DE ESTRUTURAS BÁSICAS DA LÍNGUA

Leia mais

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB Carlos Valmir do Nascimento (Mestrando Profletras/CH/UEPB) E-mail: Valmir.access@hotmail.com Orientador: Prof. Dr.

Leia mais

EU CHEGUI : NADA NA LÍNGUA É POR ACASO

EU CHEGUI : NADA NA LÍNGUA É POR ACASO EU CHEGUI : NADA NA LÍNGUA É POR ACASO Edna Ranielly do Nascimento CH/UEPB niellyfersou@hotmail.com Jobson Soares Da SILVA CH/UEPB jobsonsoares@live.com Janaína da Costa BARBOSA janne3010@hotmail.com PIBID/CH/UEPB

Leia mais

Língua, Linguagem e Variação

Língua, Linguagem e Variação Língua, Linguagem e Variação André Padilha Gramática Normativa O que é Língua? Definição Língua é um sistema de representação constituído po signos linguísticos socialmente construídos que são organizados

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SEBASTIÃO DA GAMA

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SEBASTIÃO DA GAMA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SEBASTIÃO DA GAMA INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FRANCÊS - Prova escrita e oral 2016 Prova 16. 3º Ciclo do Ensino Básico O presente documento divulga informação relativa

Leia mais

CLASSES GRAMATICAIS CONTEÚDOS. Palavras variáveis Palavras invariáveis AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS

CLASSES GRAMATICAIS CONTEÚDOS. Palavras variáveis Palavras invariáveis AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS CLASSES GRAMATICAIS CONTEÚDOS Palavras variáveis Palavras invariáveis AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS As classes gramaticais, também conhecidas como classes de palavras, classificam vocábulos de acordo com

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA LATIM B MAIO 2017 Prova - 332

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA LATIM B MAIO 2017 Prova - 332 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA LATIM B MAIO 2017 Prova - 332 Escrita 12º Ano de Escolaridade (Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto - C. Humanísticos) Línguas e Humanidades O presente documento

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :26. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :26. Letras Curso: Letras 403207 Área: Letras Currículo: 2010-1 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 7 Titulação: Bacharel em Letras Habilitação: Bacharelado-Grego e Latim Base Legal: CRIAÇÃO/AUTORIZAÇÃO:

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo Período

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo Período Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo-2016-2017 Período Dias de aulas previstos 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 12 12 12 14 2.º período 12 13 12 13 13 3.º período 7 7

Leia mais

1º ano. Emprego da fala, adequando-a ao contexto comunicativo e ao que se supõe ser o perfil do interlocutor, em função do lugar social que ele ocupa.

1º ano. Emprego da fala, adequando-a ao contexto comunicativo e ao que se supõe ser o perfil do interlocutor, em função do lugar social que ele ocupa. Emprego da fala, adequando-a ao contexto comunicativo e ao que se supõe ser o perfil do interlocutor, em função do lugar social 1º ano Respeito à fala do outro e aos seus modos de falar. texto, com foco

Leia mais

Variações linguísticas: Norma Padrão e Norma culta

Variações linguísticas: Norma Padrão e Norma culta L.E. Semana 2 Segunda Feira Variações linguísticas: Norma Padrão e Norma culta Diferença entre a norma padrão e a norma culta o português não é homogêneo O português, como todas as línguas, é heterogêneo:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Data: 02/02/2016 Currículo de Cursos Hora: 10:11:47

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Data: 02/02/2016 Currículo de Cursos Hora: 10:11:47 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Data: 02/02/2016 Currículo de Cursos Hora: 10:11:47 Curso: Licenciatura Dupla em Português e Espanhol Nível: Ensino Superior Grau Conferido: Licenciado em Lingua

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :25. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :25. Letras Curso: Letras 403204 Área: Letras Currículo: 2010-1 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 7 Titulação: Bacharel em Letras Habilitação: Bacharelado-Frances Base Legal: CRIAÇÃO/AUTORIZAÇÃO:

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :23. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :23. Letras Curso: Letras 402205 Área: Letras Currículo: 2009-2 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 7 Titulação: Licenciado em Letras Habilitação: Português como Lingua Estrangeira Licenciatura

Leia mais

6LET062 LINGUAGEM E SEUS USOS A linguagem verbal como forma de circulação de conhecimentos. Normatividade e usos da linguagem.

6LET062 LINGUAGEM E SEUS USOS A linguagem verbal como forma de circulação de conhecimentos. Normatividade e usos da linguagem. HABILITAÇÃO: BACHARELADO EM ESTUDOS LITERÁRIOS 1ª Série 6LET063 LINGUAGEM COMO MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA Linguagem como manifestação artística, considerando os procedimentos sócio-históricos e culturais.

Leia mais

HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL?

HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL? HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL? Elaine Helena Nascimento dos Santos 1 Luiz Carlos Carvalho de Castro² Instituto Federal de Pernambuco³ Resumo Este trabalho tem a finalidade de abordar

Leia mais

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: a Literatura no Enem. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: a Literatura no Enem. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: a Literatura no Enem Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Competência de área 4 Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação

Leia mais

COLÉGIO SANTA TERESINHA

COLÉGIO SANTA TERESINHA EU CONFIO COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33) 3341-1244 www.colegiosantateresinha.com.br PLANEJAMENTO DE AÇÕES DA 2ª ETAPA 2017 PROFESSOR (A): Juliana Silva Cordeiro TURMA: 4º

Leia mais

TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira

TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira COMUNICAÇÃO LINGUAGEM LÍNGUA FALA ESCRITA DISCURSO Forma de linguagem escrita (texto) ou falada (conversação no seu contexto social, político ou cultural).

Leia mais

Disciplinas Optativas

Disciplinas Optativas UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Linguística e Filologia Relação de Disciplinas Optativas Disciplinas Optativas LEF001 LINGUÍSTICA B Trabalho de campo nas áreas da fonologia, morfologia,

Leia mais

1º PERÍODO DISCIPLINA DE PORTUGUÊS [5.º] PLANIFICAÇÃO ANUAL 2018/ º ANO DE ESCOLARIDADE. DOMÍNIO CONTEÚDO TEMPOS 1 Educação Literária

1º PERÍODO DISCIPLINA DE PORTUGUÊS [5.º] PLANIFICAÇÃO ANUAL 2018/ º ANO DE ESCOLARIDADE. DOMÍNIO CONTEÚDO TEMPOS 1 Educação Literária DISCIPLINA DE PORTUGUÊS [5.º] PLANIFICAÇÃO ANUAL 2018/2019 5.º ANO DE ESCOLARIDADE 1º PERÍODO DOMÍNIO CONTEÚDO TEMPOS 1 Educação Literária *Textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa 1º Semestre Estudos Filosóficos 45h Ementa: Reflete sobre o desenvolvimento das correntes filosóficas no Ocidente, enfatizando a influência da Filosofia clássica na constituição

Leia mais

PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1

PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1 1 PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1 Silmara Cristina DELA-SILVA Universidade Estadual Paulista (Unesp)... as palavras, expressões, proposições etc., mudam de sentido segundo as posições sustentadas

Leia mais

Atividades de Leitura: Uma Análise Discursiva

Atividades de Leitura: Uma Análise Discursiva Atividades de Leitura: Uma Análise Discursiva Jeize de Fátima Batista 1 Devido a uma grande preocupação em relação ao fracasso escolar no que se refere ao desenvolvimento do gosto da leitura e à formação

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano 2017/2018 Período

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano 2017/2018 Período Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano 2017/2018 Período Dias de aulas previstos 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 13 13 13 12 2.º período 10 10 11 12 12 3.º período 10 9 9 9 10 Unidades

Leia mais

ORIGEM E FORMAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA

ORIGEM E FORMAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA ORIGEM E FORMAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA Ultima flor do Lacio, inculta e bella, És, a um só tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela... Amo-te assim,

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 25-COU/UNICENTRO, DE 16 DE JANEIRO DE 2009. REVOGADA PELA RESOLUÇÃO Nº 117/2014- COU/UNICENTRO. A EMENTA DE S CONSTANTES NESSE PROJETO PEDAGÓGICO ESTÁ ALTERADA PELA RESOLUÇÃO Nº 51/2014-CEPE/UNICENTRO.

Leia mais

Um Português diferente além mar: o Português Brasileiro visto sob uma ótica. portuguesa transmontana

Um Português diferente além mar: o Português Brasileiro visto sob uma ótica. portuguesa transmontana Um Português diferente além mar: o Português Brasileiro visto sob uma ótica portuguesa transmontana Daniel de Lima Goulart Universidade Federal de Goiás/Campus Jataí daniellgoulart@hotmail.com Neuda Alves

Leia mais

Elenco de Disciplinas do Dellin RES. N. 103/00-CEPE RES. N. 33/03-CEPE RES. N. 10/07-CEPE

Elenco de Disciplinas do Dellin RES. N. 103/00-CEPE RES. N. 33/03-CEPE RES. N. 10/07-CEPE Elenco de Disciplinas do Dellin RES. N. 103/00-CEPE RES. N. 33/03-CEPE RES. N. 10/07-CEPE OBS: Disciplinas de Grego e Latim migraram para o Departamento de Polonês, Alemão e Letras Clássicas DEPAC a partir

Leia mais

O que significa Morfologia

O que significa Morfologia Morfologia Revisão O que significa Morfologia A palavra Morfologia tem sua origem a partir das formas gregas morphê, 'forma' e logos, 'estudo, tratado'. Então: Morfologia significa 'o estudo da forma'.

Leia mais

EXTERNATO S. VICENTE DE PAULO Lisboa DEPARTAMENTO DE LÍNGUA MATERNA E HUMANIDADES DOMÍNIOS 1.º PERÍODO 2.º PERÍODO 3.º PERÍODO

EXTERNATO S. VICENTE DE PAULO Lisboa DEPARTAMENTO DE LÍNGUA MATERNA E HUMANIDADES DOMÍNIOS 1.º PERÍODO 2.º PERÍODO 3.º PERÍODO DOMÍNIOS 1.º PERÍODO 2.º PERÍODO 3.º PERÍODO Interação discursiva Princípio de cooperação Informação, explicação; pergunta, resposta ORALIDADE Interpretação de texto Intenção do locutor; tema; assunto;

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo Período

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo Período 1.º Período Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo-2018-2019 Período Dias de aulas previstos 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 13 13 12 12 2.º período 12 12 12 14 14 3.º

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Aula 13 - Arcadismo

Bárbara da Silva. Literatura. Aula 13 - Arcadismo Bárbara da Silva Literatura Aula 13 - Arcadismo O Arcadismo ou Neoclassicismo surge no contexto do denominado Século das Luzes (XVIII), em que a Europa passou por grandes transformações, como a decadência

Leia mais

Introdução à Literatura

Introdução à Literatura L.E. Semana 3 Sexta Feira Introdução à Literatura Gênero Lírico Gênero Lírico Lírico vem do latim lyricu e quer dizer lira, um instrumento musical grego. Áudio: Musique de la Gréce Antique Épitaphe de

Leia mais

FARACO, C. A.; ZILLES, A. M. (Org.). Para conhecer norma linguística. São Paulo: Contexto, p.

FARACO, C. A.; ZILLES, A. M. (Org.). Para conhecer norma linguística. São Paulo: Contexto, p. RESENHAS http://dx.doi.org/10.1590/2176-457337791 FARACO, C. A.; ZILLES, A. M. (Org.). Para conhecer norma linguística. São Paulo: Contexto, 2017. 224 p. Xoán Carlos Lagares * * Universidade Federal Fluminense

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA 4º ANO 1º BIMESTRE EIXO CONTEÚDO HABILIDADE ABORDAGEM

LÍNGUA PORTUGUESA 4º ANO 1º BIMESTRE EIXO CONTEÚDO HABILIDADE ABORDAGEM PRÁTIC DE ESCRIT PRÁTIC DE LEITUR ORLIDDE LÍNGU PORTUGUES 4º NO 1º BIMESTRE EIXO CONTEÚDO HBILIDDE BORDGEM Escuta de textos Escutar textos de diferentes gêneros, sobretudo os mais formais, analisando-os

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa 1º Semestre Significação e Contexto LE0002/ 60h Ementa: Estuda os processos semânticos e analisa a relação do significado com o contexto, considerando as abordagens da semântica,

Leia mais

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Períodos Históricos da Filosofia Filosofia Grega ou Antiga (Séc. VI a.c. ao VI d.c.) Filosofia Patrística (Séc. I ao VII) Filosofia

Leia mais

III FEIRA DE NOÇÕES BÁSICAS DE LINGUÍSTICA 1. Polêmicas linguísticas em pauta: livro do MEC e estrangeirismos

III FEIRA DE NOÇÕES BÁSICAS DE LINGUÍSTICA 1. Polêmicas linguísticas em pauta: livro do MEC e estrangeirismos Entrelinhas - Vol. 5, n. 1 (jan/jun. 2011) ISSN 1806 9509 III FEIRA DE NOÇÕES BÁSICAS DE LINGUÍSTICA 1 Polêmicas linguísticas em pauta: livro do MEC e estrangeirismos Marlene Teixeira 2 Ana Cristina Ostermann

Leia mais

HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE º ANO/1º SEMESTRE

HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE º ANO/1º SEMESTRE HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE 2014 1º ANO/1º SEMESTRE 2 aulas) Observação: Leitura e Produção de Textos I * * (LNG1050) Habilidades Básicas Integradas do Inglês: Produção

Leia mais

UMA ANÁLISE DA ESTRUTURA E SEMÂNTICA DO POEMA DEIXE QUE O OLHAR... DE OLAVO BILAC

UMA ANÁLISE DA ESTRUTURA E SEMÂNTICA DO POEMA DEIXE QUE O OLHAR... DE OLAVO BILAC Resumo UMA ANÁLISE DA ESTRUTURA E SEMÂNTICA DO POEMA DEIXE QUE O OLHAR... DE OLAVO BILAC 53 Carlos Alberto Barbosa CUSTÓDIO (UFPA) 1 Orientadora: Sandra M. JOB (UFPA) O texto poético, rico em figuras e

Leia mais

CONTEÚDOS PARA AS PROVAS FINAIS - 2º ANO EM

CONTEÚDOS PARA AS PROVAS FINAIS - 2º ANO EM CONTEÚDOS PARA AS PROVAS FINAIS - 2º ANO EM - 2016 PORTUGUÊS FÍSICA Interpretação textual/ Análise de produção textual Diferença entre análise morfológica, sintática e semântica Verbos definição, exemplos,

Leia mais

Técnico Integrado em Controle Ambiental SÉRIE:

Técnico Integrado em Controle Ambiental SÉRIE: PLANO DA DISCIPLINA COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira CURSO: Técnico Integrado em Controle Ambiental SÉRIE: 2º Ano CARGA HORÁRIA: 100 h.r. EMENTA Aspectos morfológicos e

Leia mais

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO Fernanda Félix da Costa Batista 1 INTRODUÇÃO O trabalho com gêneros textuais é um grande desafio que a escola tenta vencer, para isso os livros

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA GLORIA GONCALVES DE AZEVEDO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Artigo enciclopédico Este texto gerador é um

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ANA PAULA MAIA Rio de Janeiro 2012 Este Texto Gerador é um trecho do artigo enciclopédico Arcadismo, parte integrante

Leia mais

Linguagem e Ideologia

Linguagem e Ideologia Linguagem e Ideologia Isabela Cristina dos Santos Basaia Graduanda Normal Superior FUPAC E-mail: isabelabasaia@hotmail.com Fone: (32)3372-4059 Data da recepção: 19/08/2009 Data da aprovação: 31/08/2011

Leia mais