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1 Um Português diferente além mar: o Português Brasileiro visto sob uma ótica portuguesa transmontana Daniel de Lima Goulart Universidade Federal de Goiás/Campus Jataí daniellgoulart@hotmail.com Neuda Alves do Lago Universidade Federal de Goiás/Campus Jataí neudalago@hotmail.com 1. Introdução Não restam dúvidas de que o português brasileiro se desenvolveu de forma independente do português europeu. Embora algumas gramáticas e autores brasileiros utilizem como referência o português falado na terrinha para dizer o que está certo e errado no português do Brasil, a nossa língua padrão tem muitas estruturas morfossintáticas diferentes das de Portugal. Ao contrário do que aconteceu em outras ex-colônias portuguesas, deixamos de utilizar o português falado em Portugal como referência para definirmos a nossa língua padrão. Isso se deve, talvez, ao fato de que fomos a primeira colônia portuguesa a se tornar independente, além do fato de termos uma língua que sofreu influência, também, francesa, holandesa, italiana, indígena, africana, dentre outras. Discutir o processo de transformação de nossa língua padrão a partir do português de nosso ex-colonizador exigiria outro tipo de pesquisa e outro foco em diferentes objetivos. O que propomos aqui, para o cumprimento de nossas perguntas de pesquisa e objetivos, é uma análise de dados coletados de portugueses residentes na região transmontana, mais precisamente na cidade de Bragança, sobre a opinião dos mesmos acerca do português utilizado no Brasil, tanto na forma escrita como na forma oral. 1

2 O interesse em realizar essa pesquisa surgiu devido ao fato de um dos autores ter participado de um intercâmbio entre a Universidade Federal de Goiás (UFG) e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB). Durante o período em que lá esteve como aluno do IPB, ele percebeu que muitos portugueses, mesmo alguns alunos que estudam Linguística, possuíam um preconceito linguístico muito forte relacionado à língua utilizada no Brasil. Um preconceito que talvez esteja arraigado na sociedade transmontana portuguesa e que merece, ao nosso ponto de vista, uma análise mais profunda. Na próxima seção, fazemos uma rápida revisão literária, com base na Sociolinguística, que nos ajudou na análise dos dados obtidos. 2. Revisão Literária Nesta pesquisa, realizamos uma investigação sobre a visão de alguns portugueses da região transmontana de Portugal acerca do português utilizado no Brasil. A fim de analisarmos os dados, no entanto, precisamos nos basear em algumas teorias sociolinguísticas, já que cabe a esse campo da Linguística estudar a relação entre linguagem e sociedade. Linguagem e sociedade estão ligadas entre si de modo inquestionável. (ALKMIN, 2008, p. 21). Assim, podemos dizer que uma língua (ou uma variação dela) é o reflexo da sociedade pela qual é usada. Isso implica dizer que uma das razões de o Português do Brasil ser, hoje, diferente do Português europeu se deve ao fato de que a sociedade que o utiliza, desde que foi trazido para cá, é diferente da que o utiliza (ou utilizava) lá. No entanto, brasileiros e portugueses fazem parte de uma mesma comunidade: a comunidade falante da língua portuguesa. Segundo Alkmin (2008), o ponto de partida da Sociolinguística é a comunidade linguística, ou seja, é o conjunto de pessoas que compartilham de um aglomerado de normas referentes aos usos linguísticos. Ainda para ela, uma comunidade linguística se caracteriza não por ser composta por pessoas que falam 2

3 uma mesma língua de maneira uniforme, mas por indivíduos que orientam seu comportamento verbal por um conjunto de regras semelhantes. Se brasileiros e portugueses estão inseridos dentro de uma mesma comunidade linguística, se uns conseguem entender os outros, mesmo que com um pouco de dificuldade, se conseguem julgar a forma com que a língua é utilizada em outro país, é fato que, tanto de cá, como de lá, haverá uma opinião sobre como a língua é usada do outro lado do oceano, opiniões que, por vezes, podem estar carregadas de preconceito linguístico. Conforme ressalta Marins (2007), as línguas são entidades sociais e se modificam. Segundo ele, essas modificações ocorrem devido a fatores sociais, históricos, geográficos, etc., modificações essas que ocorrem de forma natural. Além disso, a variação linguística sempre existiu e existirá, independente de qualquer ação normativa (PCNEF¾, Brasil, 1998). A língua portuguesa padrão utilizada no Brasil é, por conseguinte, uma variação da língua portuguesa trazida para o nosso país há mais de quinhentos anos atrás. Ela se modificou devido aos fatores supracitados, além de ter vivenciado contatos interlinguísticos e interculturais. Para Alkmin (2008, p. 33), língua e variação são inseparáveis: a Sociolingüística encara o fenômeno lingüístico não como um problema, mas como uma qualidade constitutiva do fenômeno lingüístico.. Ainda para ela, todas as línguas são continuações históricas. Isso quer dizer que a variação linguística é a responsável pela transformação das línguas através do tempo. Afinal, se as línguas não se transformassem, a língua falada no Brasil seria o Latim (BAGNO, 1998). Sabemos que todas as línguas apresentam uma grande heterogeneidade e uma incrível quantidade de variedades, desde a variação observada por grupos de falantes, como a variação observada de pessoa para pessoa. Segundo Bagno (1998), o Português utilizado no Brasil não é homogêneo e apresenta um alto grau de diversidade e variabilidade. Para Alkmin (2008), existem dois parâmetros básicos que podemos utilizar para descrever as variedades linguísticas: a variação geográfica (diatópica) e a variação 3

4 social (diastrática). Dentro do nosso país, encontramos esses dois tipos de variação, já que podemos ver a língua falada variar de região para região, bem como de um grupo social para outro. No entanto, considerando todas as variações presentes no português aqui falado, incluindo a variedade padrão, cada pessoa possui uma imagem da língua que se fala aqui. É exatamente com a imagem, a opinião, o ponto de vista dos portugueses em geral, que pretendemos trabalhar. Assim, ao nos referirmos ao Português utilizado no Brasil, nos referimos ao idioma utilizado de forma geral, por todos os falantes, levando em conta a variação dos mesmos, mas principalmente, levando em conta a ideia do que os portugueses pensam sobre ele. Com o pensamento de que a língua portuguesa do Brasil representa uma unidade que se constitui de muitas variedades (PCNEF¾ Brasil, 1998), analisamos os dados obtidos dos portugueses da cidade de Bragança a fim de tentarmos entender suas opiniões acerca do Português brasileiro a seguir. 3. Metodologia Por nos basearmos em fatores subjetivos como as opiniões de pessoas acerca de uma língua falada em outro país, acreditamos que essa pesquisa possa ser classificada como predominantemente qualitativa. Entender formas de pensar e crenças tão abstratas não poderia, de nenhuma forma, ser classificado de outra maneira, embora tenha havido coleta de dados através de métodos quantitativos. Dessa forma, nossa pesquisa visa investigar a forma com que alguns portugueses de Bragança, cidade da região portuguesa denominada Trás-os-Montes, veem o Português utilizado no Brasil. A pesquisa foi realizada com vinte e nove sujeitos portugueses da cidade de Bragança, de diversas idades (19 a 57 anos) e de ambos os sexos, masculino e feminino. Os sujeitos também possuem diversificado grau de instrução: Liceu (Ensino Médio) completo ou incompleto, Ensino Superior completo ou incompleto e Mestrado. 4

5 No que se refere à coleta de dados, aplicamos um questionário com perguntas abertas e semiabertas, além de o mesmo possuir uma tabela com proposições a serem marcadas numa escala Likert 1. Realizamos, também, a gravação de entrevistas estruturadas com alguns participantes, com o intuito de obter dados através de diferentes meios. Objetivamos, com este trabalho de pesquisa, tentar entender a forma com que os portugueses da região mencionada veem o Português brasileiro, bem como discutir os dados através de uma visão sociolinguística. 4. Análise e discussão de dados Nesta parte, apresentamos os dados obtidos através dos diferentes instrumentos de pesquisa. Com base nesses dados, discutiremos as opiniões desses sujeitos acerca do Português brasileiro. O questionário aplicado, composto de oito questões abertas e semiabertas e doze proposições a serem preenchidas numa escala Likert, foi respondido por vinte e nove portugueses. Já a entrevista estruturada é composta de cinco perguntas e os dados obtidos vêm de cinco sujeitos nascidos em Portugal. Dizer que o Português brasileiro é incorreto é algo um tanto ordinário entre os portugueses de Bragança. Quando um dos autores desta pesquisa esteve na cidade de Bragança, pelo período de dez meses, ele notou que muitos portugueses compartilhavam desse pensamento. Ao serem indagados sobre o assunto, obtivemos os seguintes resultados. Você acha que o Português de Portugal é mais correcto que o Português brasileiro? Porcentagem de sujeitos que concordam com a proposição: 76% Exemplo 1 Questionário 1 A escala Likert consiste tipicamente de um conjunto de enunciados que expressam alguma afirmação sobre o objeto atitudinal, seguido cada enunciado de alternativas que indicam o grau de concordância ou discordância de cada respondente em relação ao seu conteúdo. (Omote, 1998) 5

6 Você acha que o Português de Portugal é mais correcto que o Português brasileiro? (Sim) Porque acaba por pronunciar correctamente as palavras (os portugueses) e na escrita aplica, para mim, o sujeito e os verbos de forma mais correcta. Exemplo 2 Maria Tereza Questionário Você acha que o Português de Portugal é mais correcto que o Português brasileiro? (Sim) Porque é a língua mãe. Exemplo 3 João - Questionário Como podemos ver, através do exemplo 1, a maioria dos sujeitos da pesquisa concorda que o Português de Portugal é mais correto que o brasileiro. Como podemos ver no exemplo 2, Maria Tereza considera o português utilizado por lá mais correto do que o utilizado por aqui por questões de ordem morfológica e fonológicas. Dessa maneira, podemos ver que a maioria dos sujeitos de nossa pesquisa mostra preconceito linguístico. Segundo Bagno (1998, p. 40), o preconceito linguístico se baseia na crença de que só existe uma única língua digna deste nome. Além disso, para ele, o preconceito, de forma geral, não tem nenhum fundamento racional e científico, é apenas o resultado do desconhecimento sobre um assunto, especulação sem fundamento, além da intolerância ou da manipulação ideológica. Apoiando-nos nessa última definição do autor acerca do preconceito, podemos analisar a opinião de alguns sujeitos, como o do exemplo 3, como uma forma de preconceito adquirida através do desconhecimento do assunto e/ou manipulação ideológica, já que o mesmo não justificou de forma sensata o porquê de sua resposta. Podemos concluir, então, que os sujeitos que compartilham desse pensamento, dizendo que o Português de Portugal é mais correto que o do Brasil, têm a ideia de que qualquer manifestação linguística que escape do padrão utilizado em Portugal é errada, feia, rudimentar, e/ou ainda, que não é português (ver exemplo 7). Afinal, como menciona Alkmin 6

7 (2008), da mesma forma que não existe uma língua inferior à outra, não existe uma variação inferior ou mais incorreta que outra. Para ela, as línguas não são homogêneas e a variação que existe em qualquer uma delas é um produto de sua história e de seu presente. Outra opinião compartilhada por alguns portugueses que foi notada pelo pesquisador é o fato de que o Português do Brasil devia ser considerado outro idioma, embora saibamos que a comunicação entre pessoas dos dois países é perfeitamente possível, embora possa haver pequenos empecilhos de entendimento naturais à comunicação de falantes de diferentes variações de uma mesma língua. A seguir, mostramos alguns exemplos sobre esse assunto. Na sua opinião, o Português do Brasil deveria ser considerado outro idioma? Porcentagem de sujeitos que concordam com a proposição: 31% Exemplo 4 - Questionário Na sua opinião, o Português do Brasil deveria ser considerado outro idioma? (Sim) Porque existem outros idiomas que se originaram de um mas que sofreram alterações e se tornaram outro p. ex. o mexicano tem influência do espanhol mas é um idioma à parte. Exemplo 5 Maria Tereza Questionário Na sua opinião, o Português do Brasil deveria ser considerado outro idioma? (Não) Porque há muitas semelhanças e toda a gente se entende na comunicação, não faz sentido existir outro idioma. Exemplo 6 Roberta Questionário Qual a sua opinião sobre o Português utilizado no Brasil? O Português utilizado no Brasil por vezes não é muito correcto. Daí que a minha opinião também seja a favor de um idioma próprio para o brasileiro, que não digam a minha língua é portuguesa porque de facto já fazem muita diferença. E depois ainda tem aquelas, algumas populações e outros populações dentro do Brasil. Então aí mesmo que é um disparate ao 7

8 referirem com a língua portuguesa, dizerem que falam português, porque não falam. Exemplo 7 Maria Entrevista Como podemos ver através desses exemplos, a minoria dos portugueses questionados considera a ideia de que o Português brasileiro deveria ser classificado como outro idioma. Apesar disso, no nosso ponto de vista, a pesquisa apontou um grande número de pessoas que partilham dessa mesma ideia um tanto preconceituosa. Exemplos como o de Roberta, no entanto, mostram que a maioria compreende que somos parte de uma mesma comunidade linguística por partilharmos a mesma língua e utilizarmos um conjunto de regras bastante semelhante. Já no exemplo de Maria, fica bastante claro a ideia contrária ao status de língua portuguesa conferido ao idioma utilizado no Brasil. Para ela, chega a ser um disparate considerar português o que algumas populações do Brasil falam. Provavelmente, ela se refere a grupos de menor prestígio social e que sofrem preconceito linguístico até mesmo dentro do Brasil. É de conhecimento geral que a maioria dos casos de preconceito linguístico ocorre com grupos sociais menos favorecidos (pobres, indígenas, idosos, adolescentes, caipiras, etc.). Isso porque a língua considerada culta é imposta pelos grupos sociais mais favorecidos dentro da sociedade. Assim, consideramos o r retroflexo produzido pelos caipiras um som desagradável, mas não consideramos feio o mesmo som quando utilizado no inglês norte-americano. Isso ocorre porque não julgamos a fala, mas o falante, e o fazemos em função de sua inserção na estrutura social. (Alkmin, 2008, p. 42) Os meus professores não gostam que eu utilize fontes brasileiras nos meus trabalhos. Porcentagem de sujeitos que concordam com a proposição: 52% Exemplo 8 Questionário Os trabalhos científicos em sites brasileiros não têm rigor intelectual e utilizam uma linguagem muito pobre. 8

9 Porcentagem de sujeitos que discordam da proposição: 32% Exemplo 9 Questionário Na internet, tenho dificuldades em fazer pesquisa sem me deparar com páginas brasileiras. Porcentagem de sujeitos que concordam com a proposição: 59% Exemplo 10 - Questionário Por fim, podemos ver que a maioria dos sujeitos questionados na pesquisa diz que seus professores não gostam que fontes brasileiras sejam utilizadas em seus trabalhos. Talvez isso se deva ao fato de que a minoria deles discorda do fato de que os trabalhos científicos em sites brasileiros não têm rigor intelectual e utilizam de uma linguagem muito pobre. Infelizmente, constatamos aqui, além de preconceito linguístico, preconceito também intelectual com relação ao conhecimento produzido pelos brasileiros. Talvez esse pensamento se deva ao fato de sermos um país em desenvolvimento, com um índice elevado de analfabetos funcionais e uma proporção relativamente pequena de estudantes no ensino superior. No entanto, quando analisamos o exemplo 10, vemos que esses mesmos alunos têm dificuldade em fazer pesquisa na internet sem se deparar com páginas brasileiras. Isso mostra que, apesar de a educação superior, no Brasil, ainda ser restrita a uma minoria da população, a produção e publicação de trabalhos científicos é grande e muitos são reconhecidos internacionalmente, o que desmistifica o preconceito apontado nesses exemplos. 5. Considerações finais Neste trabalho, procuramos analisar as opiniões de alguns portugueses da cidade de Bragança, situada na região transmontana de Portugal, acerca do Português brasileiro, de um ponto de vista sociolinguístico. 9

10 A partir dos dados analisados foi possível observar a presença de preconceito linguístico por parte da maioria dos sujeitos pesquisados. Além de considerarem o Português utilizado por aqui mais incorreto que o Português utilizado por lá, uma parte considerável deles acredita que a variação brasileira do Português deveria ser classificada como outro idioma que não o Português. Ademais, grande parte deles disse que seus professores veem fontes brasileiras de forma negativa devido ao fato de, talvez, considerarem o conteúdo e/ou a língua utilizados neles inferiores. A mudança de tal realidade cabe, ao nosso modo de ver, no esclarecimento de que o Português brasileiro é uma das variações da língua portuguesa e que é diferente porque é utilizado por uma sociedade diferente. Como linguagem e sociedade estão intimamente ligadas e refletem profundamente uma na outra (Camacho, 2008), não há razão para que a língua falada em países diferentes seja igual, e nem motivos para que o Português brasileiro seja considerado outro idioma. Além disso, cabe a nós, brasileiros, valorizarmos mais as nossas variações linguísticas e deixarmos de lado a ideia de que o Português utilizado por aqui é mais incorreto que o Português europeu. Afinal, não há porque continuar difundindo essa idéia mais do que absurda de que brasileiro não sabe português. O brasileiro sabe o seu português, o português do Brasil, que é a língua materna de todos que nascem e vivem aqui, enquanto os portugueses sabem o português deles. Nenhum dos dois é mais certo ou mais errado, mais feio ou mais bonito: são apenas diferentes um do outro e atendem às necessidades lingüísticas das comunidades que os usam, necessidades que também são... diferentes! (BAGNO, 1998, p. 32) 6. Referencial Teórico 10

11 ALKMIN, T. M. Sociolingüística. In: MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. (orgs.) Introdução à Lingüística: domínios e fronteiras, v. 1, 8. ed. São Paulo - SP: Cortez, BAGNO, M. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. 12. ed. São Paulo - SP, Brasil, BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, CAMACHO, R. G. Sociolingüística. In: MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. (orgs.) Introdução à Lingüística: domínios e fronteiras, v. 1, 8. ed. São Paulo - SP: Cortez, 2008 MARINS, A. R. Variações no domínio da língua portuguesa. In: Jornada Nacional de Lingüística e Filologia da Língua Portuguesa, 2, 2007, Rio de Janeiro - RJ. Anais da II Jornada Nacional de Lingüística e Filologia da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro - RJ, OMOTE, S Medidas de atitudes sociais em relação à inclusão. Disponível em < m>. Acessado em 07/02/

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