C/c Sr. Vicente Bastos Ribeiro Presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça SRTVN, Qd. 701, Conj. C, Nº 124, Sl. 603, Ala A, Brasília/DF

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1 Recife, 28 de fevereiro de. Aos Senhores: Álvaro Antônio Nunes Viana Coordenador Geral Marlos Schuck Vicenzi - Chefe da Divisão de Bebidas Coordenação Geral de Vinhos e Bebidas CGVB/DIPOV Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Brasília/DF C/c Sr. Vicente Bastos Ribeiro Presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça SRTVN, Qd. 701, Conj. C, Nº 124, Sl. 603, Ala A, Brasília/DF Prezados Senhores, Encaminho em anexo, para apreciação de V.S., o trabalho intitulado Avaliação do Risco Populacional de Câncer no Brasil por Exposição ao Carbamato de Etila em Bebidas Alcoólicas, que foi realizado como resultado do II Workshop de Carbamato de Etila, evento organizado conjuntamente pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) e o MAPA, ocorrido nos dias 23 e 24 setembro de 2013, e que contou com a participação de vários representantes dos setores acadêmico, produtivo, regulador, laboratorial, entre outros. Nos parágrafos a seguir, serão apresentados alguns aspectos do contexto em que o trabalho foi concebido e elaborado. No que tange a minha participação no II Workshop em 2013, coube-me, como um dos representantes do setor acadêmico, apresentar um trabalho intitulado Carbamato de Etila: Risco e Controle no Brasil. Minha apresentação teve como foco os resultados de um artigo, intitulado Cancer Risk Assessment of Ethyl Carbamate in Alcoholic Beverages From Brazil With Special Consideration to the Spirits Cachaça and Tiquira, que eu e mais seis colegas da área acadêmica publicamos em Cumpre-me reforçar que a avaliação de risco de 2010 foi baseada no uso do seguinte racional: 1- A caracterização da relação dose/resposta usada foi a BMDL 10 (estimativa da menor dose que causa uma incidência de câncer não maior que 10% em estudo com animais; 0,3 mg/kg massa corporal/dia); 2- A exposição foi calculada pelo produto do consumo per capita da bebida, em litros por dia, pelo nível (médio, mediano e no percentil 95) de carbamato de etila (CE) na bebida, em mg por litro, sendo o 1

2 resultado dividido pela massa corporal média genérica da população (60 kg); 3- A caracterização do risco foi estimada em termos dos cálculos da Margem de Exposição (MOE = BMDL 10 /Exposição) e do risco de desenvolvimento de câncer ao longo da vida (Risco de Câncer = Exposição/HT25 0,25). Quanto ao nível de CE na cachaça, dados provenientes de 13 trabalhos científicos, até então publicados, foram levados em consideração, o que resultou em um total de 536 amostras. O nível médio de carbamato de etila encontrado nas 536 amostras de cachaça, sem ponderação quanto ao tipo (alambique e coluna), foi de 0,38 mg L -1. Esse foi um dos principais valores referenciais utilizados nos cálculos de exposição e, por conseguinte, da MOE e do risco de câncer. Por fim, o trabalho de 2010 também realizou uma caracterização de risco em um cenário hipotético com a cachaça regulada em 0,15 mg L -1 (todas as 536 amostras que estavam com nível acima de 0,15 mg L -1 foram reduzidas a esse valor, e uma nova concentração média foi obtida, no caso, 0,11 mg L -1 ). Quanto ao limite de 0,15 mg L -1 em um cenário hipotético, quando comparado a um cenário sem regulação, os autores do trabalho de 2010 relataram que ele proporcionava um aumento da MOE (quanto maior o valor, menores os riscos) e uma diminuição do risco de câncer na população em cerca de três vezes. Em resumo, o limite de 0,15 mg L -1, segundo os autores do trabalho, estaria assim fundamentado do ponto de vista toxicológico. Depois de minha apresentação no II Workshop, algumas críticas foram feitas, em especial, quanto ao nível médio de CE na cachaça e à massa corporal de referência que usamos nos cálculos de exposição. Em minha opinião, as críticas eram bem fundamentadas em virtude de dois aspectos principais, a saber: 1- Um total de 295 amostras de cachaças registradas, coletadas ao longo de pelo MAPA em diversas unidades produtores espalhadas pelo País, revelaram, tal como apresentado em primeira mão pelo Sr. Marlos Vicenzi no II Workshop, teores médios de CE na cachaça bem menores do que os reportados pelo trabalho de 2010; e 2- A massa corporal genérica utilizada em 2010 (60 kg), possivelmente, não era a mais representativa da população brasileira. É pertinente acrescentar que as críticas mencionadas antes não retiram a credibilidade do trabalho de 2010 por dois motivos principais: 1- Em 2010, não tínhamos os dados de CE na cachaça gerados pelo MAPA em 2013; 2- A massa corporal genérica de 60 kg é admitida e utilizada em vários artigos publicados na área de exposição populacional a substâncias químicas potencialmente tóxicas na dieta, 2

3 inclusive pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em caracterização de risco, entretanto, a própria OMS admite que o uso da massa corporal da população em estudo (não genérica) resulta em valores de exposição mais precisos. Durante as discussões e os encaminhamentos finais do II Workshop, foi sugerido que eu realizasse uma nova avaliação de risco, na qual as críticas abordadas antes, entre outras bem fundamentadas do ponto de vista lógico e científico, pudessem ser consideradas. Em resposta, afirmei que era possível realizar o trabalho, mas ressaltei que ele me demandaria um tempo considerável para finalizá-lo, em particular, pelo fato de estar em pleno exercício das minhas atividades profissionais na Universidade Federal Rural de Pernambuco. O trabalho de avaliação de risco, apresentado a seguir, resulta não só das críticas pertinentes realizadas durante o II Workshop de Carbamato de Etila, mas também da minha própria reavaliação de alguns aspectos do trabalho de Posso assegurar, entretanto, que as críticas consideradas, inclusive as minhas próprias, não tiveram como norte o atendimento às demandas de qualquer setor em particular, mas, exclusivamente, as argumentações lógicas e científicas. Em resumo, neste trabalho, foram realizadas as seguintes mudanças principais em relação ao de 2010: 1. Promovi uma alteração das estimativas de consumo de destilados realizadas por Lachenmeier e colaboradores em 2010, que foram baseadas em dados da OMS (2003) e do I Levantamento Nacional Sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira (2007). No trabalho de 2010, Lachenmeier e colaboradores consideraram a estimativa de 66% para a cachaça (do Levantamento Nacional, com sobreposição de respostas) como um valor fixo, e distribuíram o restante para os outros destilados (whisky, rum, vodca, brandy/conhaque e outros), de acordo com o próprio Levantamento (i.e. mantendo-se a mesma proporcionalidade dos demais), para completar os 100%. É necessário chegar a um total de 100% porque, com o intuito de obter o volume consumido de cada destilado, deve-se partir do consumo per capita anual de destilados no Brasil, da Organização Mundial da Saúde, que é de 2,06 litros de álcool puro (a OMS não apresenta como esses 2,06 litros são distribuídos nos diferentes tipos de destilado). No trabalho atual, considerei o valor de cada destilado reportado pelo Levantamento Nacional (i.e. cachaça, 66%; whisky, 24%; rum, 13%; vodca, 28%; brandy/conhaque, 23%; outros destilados, 4%), 3

4 como um valor fixo, e distribuí as diferenças correspondentes para os outros destilados de acordo com o próprio levantamento. Na nova estimativa, portanto, todos os destilados foram tratados da mesma forma. Do resultado dos seis cenários assim obtidos, médias de consumo de cada destilado foram calculadas. Isso resultou, por exemplo, em uma redução das estimativas do consumo de cachaça de 66% (2010) para 43,1% (na nova estimativa, a cachaça ainda é o destilado mais consumido no Brasil, seguido da vodca, com 17,4%). 2. Utilizei uma massa corporal média da população brasileira (faixa de idade entre 14 e 75), baseada em dados do IBGE, igual a 64,6 kg, portanto mais adequada ao contexto nacional (no trabalho de 2010, Lachenmeier e colaboradores utilizaram uma massa corporal média populacional genérica de 60 kg). 3. Para obter as concentrações média, mediana e P95 do carbamato de etila na cachaça (necessárias aos cálculos de exposição, Margem de Exposição e risco de câncer), considerei não só os dados de 2010 (536 amostras de cachaça), como também aqueles coletados pelo MAPA em (295 amostras de cachaça), o que resultou em um universo de 831 amostras. Cabe ressaltar que, devido à limitação de tempo para confeccionar o trabalho, apenas as concentrações médias obtidas (a partir das 831 amostras) foram utilizadas na nova avaliação de risco. 4. Diferente do trabalho de Lachenmeier e colaboradores em 2010, no qual os autores avaliaram um cenário hipotético com cachaça regulada em apenas 0,15 mg L -1, testei, no novo trabalho, cenários hipotéticos com sete diferentes limites, além do próprio limite de referência (0,15 mg L -1 ). Inicialmente, foram testados três (0,20; 0,25 e 0,30 mg L -1 ), e no final, em ajuste fino, mais quatro limites foram avaliados (0,21; 0,22; 0,23 e 0,24 mg L -1 ). 5. No que tange à abordagem usada na avaliação do impacto de novos limites regulatórios (0,20-0,30 mg L -1 ) para cachaça, em, propus dois critérios básicos para considerar um limite como aceitável, a saber: 5.1. Os resultados atuais () de exposição populacional ao carbamato de etila (mg/kg massa corporal/dia), pelo consumo total de bebidas alcoólicas e delas + alimentos, frente aos novos limites regulatórios testados, devem ser menores do que os obtidos por Lachenmeier e colaboradores quando da simulação dos dados em 2010 com o limite padrão de 0,15 mg L -1. Caso um desses novos limites testados (por 4

5 exemplo, 0,20 mg L -1 ) se enquadre no critério 5.1, avalia-se o critério 5.2, a seguir O risco de câncer (número de casos por segmento populacional) pelo consumo total de bebidas alcoólicas e delas + alimentos, associado a esse novo limite (no exemplo dado 0,20 mg L -1 ), será comparado ao risco de câncer correspondente quando da implementação do limite de referência (0,15 mg L -1 ) no cenário atual (). Caso o novo limite não resulte em diferença no número inteiro de casos de câncer, por segmento populacional (quando comparado ao resultado produzido pelo limite de 0,15 mg L -1 em ), o maior limite será considerado aceitável. Por exemplo, se no cenário de, o limite de 0,15 mg L -1 proporcionar um risco de câncer de 1,1 caso em , e o limite de 0,20 mg L -1 um número de casos de 1,2 em , eles, essencialmente, levam ao mesmo risco populacional (i.e. os dois limites regulatórios, por aproximação, resultam em um risco de câncer de um caso em ou 1E-04). Por fim, cumpre-me informar que o presente trabalho (Avaliação do Risco Populacional de Câncer no Brasil por Exposição ao Carbamato de Etila em Bebidas Alcoólicas), apresentado nas próximas páginas, seguiu a estrutura de tópicos de um artigo científico (resumo, introdução, metodologia, resultados e discussão, considerações finais/conclusões e referências). Porém, devido à limitação de tempo para a sua confecção (foi realizado entre novembro de 2013 e fevereiro de ), utilizei um texto conciso e direto. Por outro lado, as 12 tabelas elaborados no trabalho são completas, ricas em detalhes e, na medida do possível, autoexplicativas. Em caso de quaisquer dúvidas no trabalho a seguir, apresento-me à disposição de V.S. para os esclarecimentos necessários. Atenciosamente, Ian C.C. Nóbrega Engenheiro de Alimentos (UFPB), Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos (UFV) e PhD em Ciência de Alimentos (The University of Reading, Inglaterra). Professor Associado IV do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). 5

6 AVALIAÇÃO DO RISCO POPULACIONAL DE CÂNCER NO BRASIL POR EXPOSIÇÃO AO CARBAMATO DE ETILA EM BEBIDAS ALCOÓLICAS Ian C.C. Nóbrega* Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Engenharia Agrícola, CEP , Recife, PE, Brasil. * 6

7 AVALIAÇÃO DO RISCO POPULACIONAL DE CÂNCER NO BRASIL POR EXPOSIÇÃO AO CARBAMATO DE ETILA EM BEBIDAS ALCOÓLICAS RESUMO No Brasil, a única avaliação de risco de câncer por exposição ao carbamato de etila (CE) em bebidas alcoólicas data de 2010, quando o nível do CE, até então encontrado na cachaça, foi levado em consideração. Tendo em vista novos dados de concentração de CE em 295 amostras de cachaça gerados para este trabalho, além de críticas fundamentadas, resultantes de uma ampla discussão envolvendo pesquisadores, órgão regulador (MAPA) e produtores de cachaça, o objetivo deste trabalho foi de realizar uma nova avaliação de risco populacional e verificar o impacto de vários limites regulatórios (0,15-0,30 mg L -1 ) no cenário atual de risco de câncer por exposição ao CE. Os resultados são discutidos à luz dos resultados de 2010 e do limite regulatório atualmente proposto para a cachaça (0,15 mg L -1 ). Levando-se em consideração as concentrações médias de CE que ocorrem nas bebidas, foi constatado que: 1- a implementação do limite de 0,21 mg L -1 no contexto atual () resulta em menor exposição populacional do que a verificada em 2010 com a cachaça regulada em 0,15 mg L -1 ; 2- quando avaliada no contexto atual, a implementação dos limites de 0,21 e 0,15 mg L -1 resulta, essencialmente, no mesmo risco de câncer da população consumidora de bebidas alcoólicas. Palavras-chave: cachaça; uretana; avaliação de risco. 7

8 INTRODUÇÃO Níveis relativamente elevados de carbamato de etila (CE), substância comprovadamente carcinogênica em estudos com animais e, provavelmente, carcinogênica aos seres humanos (IARC grupo 2A), 1 foram reportados pela primeira vez na cachaça no início dos anos 2000, 2-4 causando preocupação no Brasil. Como resultado, seguindo a legislação de outros países, em particular, do Canadá, 5,6 o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil (MAPA) estabeleceu um limite de 0,15 mg L -1 para cachaça em 2005, 7 a entrar em vigor em junho de. 8 O cenário de CE na cachaça preocupante do início do século, confirmado por vários outros autores em anos seguintes, 9-12 foi agravado em 2010 com a publicação de uma avaliação de risco de câncer por exposição ao CE no Brasil. 13 Na referida avaliação, em cujos cálculos de exposição foi empregado o modelo determinístico 14, mostrou-se que o CE se apresentava como um fator de risco de câncer na população brasileira consumidora de bebidas alcoólicas, em especial, cachaça o principal fator contribuinte na dieta do brasileiro. 13 É importante notar que a avaliação de 2010 foi baseada no uso da seguinte metodologia principal: 1- A caracterização da relação dose/resposta foi a BMDL 10 (estimativa da menor dose que uma incidência de câncer não maior que 10% em estudos com animais; 0,3 mg/kg massa corporal/dia); 2- A exposição foi calculada pelo produto do consumo per capita da bebida, em litros por dia, pelo nível (médio, mediano e no percentil 95) de carbamato de etila na bebida, em mg por litro. O resultado foi dividido pela massa corporal média genérica da população (60 kg); 3- A caracterização do risco foi estimada em termos dos cálculos da Margem de Exposição (MOE = BMDL 10 /Exposição) e do risco de desenvolvimento de câncer populacional ao longo da vida (Risco de Câncer = Exposição/HT25. 0,25). 4- No que tange ao nível de CE na cachaça, dados provenientes de 13 trabalhos científicos, até então publicados, foram levados em consideração, o que resultou na compilação de 536 amostras. 13 Alguns resultados do estudo de 2010 merecem destaque. Em primeiro lugar, o nível médio de CE nas 536 amostras de cachaça, sem ponderação quanto ao tipo (alambique e coluna), foi de 0,38 mg L -1. Esse foi um dos principais valores utilizados no cálculo da Exposição, da MOE e do risco de câncer. Igualmente relevantes foram os resultados da caracterização do risco de câncer em um cenário hipotético com a cachaça regulada em 0,15 mg L -1 (todas as 536 amostras que estavam com nível acima de 0,15 8

9 mg L -1 foram reduzidas a esse valor, e uma nova concentração média foi obtida, no caso 0,11 mg L -1 ). Quando comparada a um cenário sem regulação, constatou-se que a implementação do limite de 0,15 mg L -1 proporcionava um aumento da MOE e uma diminuição do risco de câncer na população em cerca de três vezes. Em resumo, os autores concluíram que o limite de 0,15 mg L -1 para a cachaça estava fundamentado do ponto de vista toxicológico. 13 No cenário atual (), entretanto, como resultado de diversas rodadas de discussões com representantes do setor acadêmico, regulador, produtivo e laboratorial/analítico, verificou-se, sem prejuízo aos resultados obtidos na avaliação de risco de 2010, a necessidade de atualizar e revisar alguns aspectos do referido trabalho, a saber: 1- Incluir os resultados de concentração de CE referentes à coleta em 2013, pelo MAPA, de 295 amostras de cachaça registrada de diversas partes do Brasil; 2- Utilizar, a partir de dados do IBGE, uma massa corporal mais representativa da população brasileira consumidora de bebidas alcoólicas (em 2010, foi utilizado o valor referencial genérico de 60 kg); e 3- Utilizar, na estimativa de consumo de bebidas destiladas no Brasil, uma abordagem equânime (o valor utilizado para cachaça em % de todos os destilados estava possivelmente superestimado). O objetivo deste trabalho foi de realizar uma nova avaliação de risco populacional de câncer no Brasil, por exposição ao CE, e verificar o impacto de vários limites regulatórios (0,15-0,30 mg L -1 ) para a cachaça no cenário de risco atual. Os resultados são discutidos à luz dos resultados do trabalho de 2010 e do limite regulatório atualmente proposto para a cachaça (0,15 mg L -1 ). METODOLOGIA Amostragem de cachaças Um total de 295 amostras de cachaças registradas - 54 de coluna e 241 de alambique - foi coletado em 2013 pelo MAPA, em unidades produtoras localizadas em 14 estados da Federação, a saber (número de amostras coletadas em cada estado entre parênteses): RS (12), BA (6), PE (15), MG (98), RJ (13), SC (10), ES (45), PR (10), RN (5), AL (5), PB (7), CE (18), SP (34) e GO (9). A definição dos estados da Federação, do número de amostras coletadas por estado e das unidades produtoras a serem 9

10 amostrados foi baseada em critérios de maior representatividade da produção de cachaça no Brasil, de acordo com informações cadastrais disponíveis no MAPA. Depois de coletadas pelo MAPA, as amostras foram enviadas ao Laboratório de Análises de Resíduos de Agrotóxicos e de Bebidas Alcoólicas (LABTOX) do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), local onde todas as análises de CE foram realizadas. Análise de CE As características dos solventes e dos reagentes utilizados nas determinações analíticas são descritas a seguir. Carbamato de etila 98,5%, Dr. Ehrenstorfer, Alemanha; etanol absoluto, pro analysi, Merck, Alemanha. Água ultrapura (Sistema Milli-Q) foi utilizada no preparo de todas as soluções. As soluções de referência de CE foram preparadas a partir de diluições da solução-estoque (concentração inicial de 100 mg L -1 ), em solução hidroalcoólica a 40% v/v. Alíquotas da solução-estoque foram diluídas em etanol a 40% v/v, obtendo-se cinco concentrações de CE (0,05; 0,10; 0,15; 0,30; e 0,50 mg L -1 ), as quais foram utilizadas para construir a curva analítica. As amostras foram submetidas à metodologia já consolidada para a análise de CE por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas, tal como descrita previamente, 12,15 porém com algumas diferenças apresentadas na sequência. Um autosampler Thermo AS 3000 foi utilizado para introduzir diretamente, em modo splitless, 1 μl de cada amostra, previamente diluída na razão de 1:1 em solução hidroalcoólica a 40% v/v, em uma coluna capilar (Carbowax 20M, 60 m x 0,32 mm x 1 μm), instalada em cromatógrafo gasoso (CG) Thermo GC Ultra - este último acoplado a um detector seletivo de massa (MS) Thermo ISQ. Utilizou-se o software Xcalibur para processar os dados gerados no CG-MS. O MS foi operado em modo de impacto eletrônico com uma energia de ionização de 70 ev e hélio a 1,5 ml min -1, como gás de arraste. O forno do CG foi mantido, inicialmente, a 90 ºC (2 min), seguido de um incremento a 10 ºC min -1 até 150 ºC (6 min) e então até 230 C na mesma taxa. As temperaturas do injetor e da interface do CG com o MS foram mantidas a 240 ºC. A quantificação foi realizada no modo SIM (Single Ion Monitoring) para o fragmento de massa (m/z) 62 do CE, cujo tempo de retenção é de 16,7 min. Os limites de detecção e quantificação foram 0,01 e 0,05 mg L -1, respectivamente. Uma vez injetadas as soluções 10

11 de referência de CE (em etanol a 40%) no GC-MS-SIM, as curvas de calibração foram obtidas, traçando-se as alturas dos picos do analito (m/z 62) no eixo y contra as concentrações de CE (mg L -1 ) no eixo x. Avaliação de risco populacional de câncer por exposição ao CE A referida avaliação seguiu, como um todo, o método de Lachenmeier et. al. (2010), 13 descrito resumidamente a seguir. A caracterização da relação dose/resposta usada foi a BMDL 10 (estimativa da menor dose que causa uma incidência de câncer não maior que 10% em roedores, igual a 0,3 mg/kg/massa corporal/dia). A exposição foi calculada pelo produto do consumo per capita da bebida, em litros por dia, pelo nível (médio, mediano e no percentil 95) de CE na bebida, em mg por litro. O resultado foi dividido pela massa corporal média genérica da população (60 kg). A caracterização do risco foi estimada em termos dos cálculos da Margem de Exposição (MOE = BMDL 10 /Exposição) e do risco de desenvolvimento de câncer ao longo da vida (Risco de Câncer = Exposição/HT25 0,25). Quanto ao nível de CE na cachaça, dados reunidos de 13 trabalhos científicos, até então publicados, foram levados em consideração, o que resultou em um total de 536 amostras. A concentração média de CE na cachaça, sem ponderação quanto ao tipo (alambique e coluna), foi de 0,38 mg L - 1. Esse foi um dos principais valores referenciais utilizados no cálculo da exposição e, por conseguinte, da MOE e do risco de câncer em Por fim, também foi realizada uma caracterização de risco em um cenário hipotético com a cachaça regulada em 0,15 mg L -1. Nesse caso, todas as 536 amostras que estavam com nível acima de 0,15 mg L -1 foram reduzidas a esse valor, e novas concentrações médias, medianas e no P95 foram obtidas. No cenário hipotético com cachaça regulada, a concentração média obtida para a bebida foi de 0,11 mg L

12 Diferenças em relação à metodologia da avaliação de risco de 2010 Algumas modificações foram realizadas em relação à metodologia empregada no trabalho de 2010, 13 as quais são apresentadas a seguir. Em primeiro lugar, promoveu-se uma revisão das estimativas de consumo de destilados. No trabalho de 2010, considerou-se a estimativa de 66% para a cachaça (do I Levantamento Nacional Sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira, 16 com sobreposição de respostas), como um valor fixo, e se distribuiu o restante para os outros destilados (whisky, rum, vodca, brandy/conhaque e outros), de acordo com o próprio Levantamento (i.e. foi mantida a mesma proporcionalidade dos demais) para completar os 100%. É necessário chegar a um total de 100% porque, com intuito de obter o volume consumido de cada destilado, deve-se partir do consumo per capita anual de destilados no Brasil, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 2,06 litros de álcool puro (a OMS não apresenta como esses 2,06 litros são distribuídos nos diferentes tipos de destilados). 17 Na avaliação atual, considerou-se o valor de cada destilado reportado pelo Levantamento Nacional (i.e. cachaça, 66%; whisky, 24%; rum, 13%; vodca, 28%; brandy/conhaque, 23%; outros destilados, 4%), como um valor fixo, e se distribuíram as diferenças correspondentes para os outros destilados, de acordo com o próprio levantamento. Na nova estimativa, portanto, todos os destilados foram tratados de maneira equânime. Do resultado dos seis cenários assim obtidos, médias de consumo de cada destilado foram calculadas. Ver detalhes do cálculo no Anexo 1. Tendo em vista que a massa corporal genérica de 60 kg, possivelmente, não seja a mais representativa do Brasil, utilizou-se uma massa corporal média específica da população brasileira, baseada em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBFE), 18 considerando-se sexo (ambos) e idade (faixa entre 14 e 75). O valor final (64,6 kg) foi obtido com ponderação quanto ao sexo e faixa etária. Há que se ressaltar que: 1- A população brasileira é composta por 49% de pessoas do sexo masculino e 51% do sexo feminino Cerca de 10% da população amostrada encontra-se na faixa entre 14 e 17 anos. 16 Apesar de, no âmbito internacional, considerar, frequentemente, a massa corporal média da população como 60 kg, 14 admite-se que é mais adequado empregar a massa corporal média da população em estudo, porquanto reflete, mais precisamente, os valores de exposição. 14,20 Ver detalhes do cálculo no Anexo 2. Para os cálculos de exposição, apenas os níveis médios de CE que ocorrem nas bebidas foram utilizados (medianas e P95 não foram testados). No caso específico da 12

13 cachaça, foram considerados não só os dados de 2010 (536 amostras de cachaça), como também os coletados pelo MAPA em 2013 (295 amostras de cachaça), o que resultou em um universo de 831 amostras. Para as demais bebidas, os mesmos valores de concentração de CE do trabalho de 2010 foram usados. Por fim, diferentemente do trabalho de 2010, 13 no qual se avaliou um cenário hipotético com cachaça regulada em apenas 0,15 mg L -1, o presente trabalho testou cenários hipotéticos com sete diferentes limites, além do próprio limite de referência (0,15 mg L -1 ). Inicialmente, foram testados três (0,20; 0,25 e 0,30 mg L -1 ), e no final, em ajuste fino, mais quatro (0,21; 0,22; 0,23 e 0,24 mg L -1 ). Abordagem na avaliação do impacto de novos limites regulatórios para a cachaça Na avaliação de cenários hipotéticos com cachaça regulada em vários limites (0,20; 0,25; 0,30 mg L -1 etc.), no cenário de risco atual (), dois critérios são propostos no presente estudo como condições básicas para se chegar a limites regulatórios aceitáveis. A primeira condição é de que os resultados atuais de exposição populacional ao CE (mg/kg massa corporal/dia), pelo consumo total de bebidas alcoólicas e delas + alimentos, frente aos novos limites regulatórios testados, devem ser menores do que os obtidos no trabalho de quando da simulação dos dados com o limite padrão de 0,15 mg L -1. Caso um ou mais limites testados se enquadrem nessa condição, passe-se a avaliá-los em outra condição, apresentada a seguir. O risco de desenvolvimento de câncer ao longo da vida (risco de câncer), associado ao novo limite (0,20; 0,25; ou 0,30 mg L -1 ), pelo consumo total de bebidas alcoólicas e delas + alimentos, será comparado ao risco de câncer correspondente quando da implementação do limite de referência (0,15 mg L -1 ) no cenário atual (). Caso o novo limite não resulte, por aproximação, em diferença no número inteiro de casos de câncer (quando comparado ao resultado produzido pelo limite de 0,15 mg L -1 em ), o maior limite é considerado como aceitável. 13

14 RESULTADOS E DISCUSSÃO Concentrações de CE nas cachaças amostradas em 2013 Os resultados das determinações de CE nas 295 amostras de cachaça coletadas pelo MAPA em 2013 são apresentados na Tabela 1. Tabela 1 Ver no final do trabalho. Comparando-se os resultados da Tabela 1 com os das 536 amostras de cachaça, sem ponderação quanto ao tipo (alambique ou coluna), compiladas em revisão de literatura ( ) pelo trabalho de 2010, 13 verifica-se, nos dados atuais, uma concentração de CE (média, mediana e P95) cerca de três vezes menor. Tomando-se a concentração média de CE como referência, enquanto, no trabalho de 2010, foi reportado um valor para a cachaça de 0,38 mg L -1, os resultados atuais revelam, ainda sem qualquer limite em vigor, um valor correspondente a 0,14 mg L -1. Vários fatores podem ser apontados como responsáveis pela notável queda nas concentrações de CE na cachaça, entre os quais, podem ser destacados a adoção de modificações na destilação, já abordadas por vários autores previamente, 10,12,15,21 a saber: diminuição na velocidade de destilação, aumento do refluxo/refrigeração/retificação na coluna do destilador, instalação de dispositivos de cobre na parte ascendente do destilador, substituição da alonga e condensador de cobre por aço inoxidável, entre outros. Ressalte-se que, no trabalho de 2010, 13 também foram feitos cálculos dos níveis de CE nas cachaças com ponderação quanto ao tipo (considerou-se que, no mercado brasileiro, há 62% de cachaça de coluna e 38% de alambique). 22 Porém, levando-se em conta a falta de lastro dos referidos percentuais, confirmada pelo próprio setor produtivo via IBRAC (Instituto Brasileiro da Cachaça), decidiu-se, neste trabalho, pela determinação apenas das concentrações de CE na cachaça sem ponderação quanto ao tipo. 14

15 Concentrações de CE na cachaça a partir da combinação dos dados de 2010 e 2013 Apesar de os dados analíticos de 2013 (295 amostras, Tabela 1), possivelmente, refletirem um cenário de concentração de CE na cachaça mais próximo da situação atual, decidiu-se, com o objetivo de obter estimativas mais estáveis, incluir também os dados reunidos pela avaliação de risco de 2010 (536 amostras de cachaça), 13 o que resultou em um universo de 831 amostras (Tabela 2). Desse total, 155 foram caracterizadas como cachaça de coluna, e 516, como cachaça de alambique. É importante enfatizar que o total de amostras é maior do que 671 porque 160 amostras não foram caracterizadas quanto ao tipo na avaliação de Tabela 2 Ver no final do trabalho. Quando as 831 amostras de cachaça são consideradas, os níveis de CE médio, mediano e no P95 da cachaça (alambique e coluna) são 24%, 32% e 19% menores, respectivamente, do que os valores obtidos em Igualmente ao trabalho de 2010, com o objetivo de avaliar a efetividade do limite de 0,15 mg L -1 previsto para cachaça, também se incluiu o cálculo hipotético apresentado na Tabela 2, no qual todas as amostras com níveis de CE acima do limite foram fixadas em 0,15 mg L -1. Na comparação entre os níveis de CE da cachaça no trabalho atual e no de 2010, uma diferença muito pequena (entre 0 e 13%) foi observada na distribuição hipotética (limite de 0,15 mg L -1 ). Por exemplo, enquanto no trabalho de 2010 o valor médio obtido foi de 0,11 mg L -1, no cenário atual, o valor caiu para 0,10 mg L -1 (Tabela 2). A Tabela 2 também apresenta cálculos hipotéticos não abordados no trabalho de 2010, a saber: após as implementações dos limites de 0,20, 0,25 e 0,30 mg L -1. Sua implementação no cenário atual resulta em concentrações médias de CE, hipotéticas, iguais a 0,12, 0,14 e 0,16 mg L -1, respectivamente. 15

16 Concentrações de CE em outras bebidas alcoólicas Levando-se em conta a carência de estudos sobre os níveis de CE em outras bebidas alcoólicas consumidas no Brasil, utilizaram-se, similarmente ao trabalho de 2010, os dados da EFSA 6 para cerveja, vinho, uísque, rum, vodca e brandy/conhaque, tal como apresentado na Tabela 3. Tabela 3 Ver no final do trabalho Recentemente, dados sobre os níveis de CE em vodcas e uísques brasileiros foram reportados. 23,24 De acordo com esses trabalhos, os níveis de CE nas vodcas e nos uísques brasileiros estão abaixo de 0,01 mg L -1 (limite de detecção do método) e 0,05 mg L -1 (limite de quantificação do método), respectivamente, portanto alinhados aos resultados divulgados pela EFSA para tais bebidas. 6 Dessa forma, os níveis reportados pela EFSA (Tabela 3), inclusive vodcas e uísques, foram mantidos na presente avaliação de risco. Em relação à cachaça não registrada, considerou-se, igualmente ao trabalho de 2010, que o nível de CE na referida bebida seria o mesmo da cachaça de alambique. Consumo per capita de bebidas alcoólicas no Brasil Os resultados e as estimativas do consumo per capita anual de bebidas alcoólicas no Brasil são apresentados na Tabela 4. O consumo per capita anual das bebidas alcoólicas (cerveja, vinho, destilados e cachaça não registrada), em litros de álcool puro, foi obtido da OMS, 17 enquanto os tipos de destilado consumidos em %, do I Levantamento Nacional Sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira. 16 Tabela 4 Ver no final do trabalho. Em relação ao consumo per capita de destilados, é importante ressaltar que a OMS fornece o valor total consumido (2,06 litros de álcool puro por ano), porém sem especificar como ele estaria distribuído entre os diversos tipos de bebidas destiladas (cachaça, whisky, rum etc.). 16

17 A OMS, entretanto, fornece, especificamente, a estimativa de consumo per capita de álcool não registrado ( unrecorded alcohol ) no Brasil três litros de álcool puro por ano. Levando-se em conta a alta probabilidade de a maioria do álcool não registrado consumido no Brasil estar na forma de cachaça, considerou-se o álcool não registrado como cachaça não registrada (Tabela 4). Por último, partindo da hipótese de que a cachaça não registrada consumida no Brasil refere-se, principalmente, à que é produzida artesanalmente em todas as regiões do País, decidiu-se associar os conteúdos de CE na cachaça de alambique ao conteúdo da cachaça não registrada. Essas mesmas considerações foram feitas pela avaliação de risco de Quanto aos tipos de destilados consumidos, em %, a partir do Levantamento Nacional, 16 com sobreposição de respostas (o total é maior do que 100%), a estimativa atual () difere bastante da estimativa do trabalho de 2010 (Tabela 4). Isso se deve ao fato de, como abordado na metodologia, o trabalho atual ter adotado um critério equânime na distribuição dos percentuais de consumo entre os destilados para se chegar aos 100%, de forma que as relações/proporções entre os destilados do Levantamento Nacional foram mantidas. Como resultado, enquanto a estimativa do consumo de cachaça caiu quase a metade no cenário atual (de 66% para 43,1%), a dos outros destilados quase duplicou. Por fim, quando as novas estimativas, em %, são aplicadas ao valor total de destilados consumidos (2,06 litros de álcool puro), consumos anuais per capita para os diversos destilados (cachaça registrada, whisky, rum, vodca, brandy/conhaque e outros) são obtidos, tal como apresentado na Tabela 4. O consumo per capita anual de tiquira (0,003 L) foi obtido do trabalho de Visando converter os dados de consumo da Tabela 4 (L de álcool puro por ano) em medidas de interesse aos cálculos de exposição (L da bebida por dia), preparou-se a Tabela 5. Nos cálculos de conversão, os mesmos teores alcoólicos referenciais das bebidas em foram adotados no presente trabalho. Tabela 5 Ver no final do trabalho. Exposição ao CE Os resultados de exposição da população brasileira ao CE, no cenário atual (), são apresentados na Tabela 6. Para tanto, foram levadas em consideração várias concentrações médias de CE na cachaça, obtidas em cenários sem limites regulatórios e 17

18 sob regulação em vários limites (amostras que estavam com nível acima dos limites foram reduzidas aos mesmos e novas concentrações médias foram obtidas). Para efeito de comparação, as exposições obtidas na avaliação de risco de também são apresentadas na Tabela 6. Tabela 6 Ver no final do trabalho. A exposição da população brasileira ao CE presente em bebidas alcoólicas, em ng/kg massa corporal/dia, foi calculada a partir da combinação dos dados das Tabelas 2 (níveis de CE na cachaça), 3 (níveis de CE em outras bebidas) e 5 (consumo per capita diário de bebidas alcoólicas). Foram calculados os valores de exposição para os consumidores de cada bebida individualmente, bem como de todas as bebidas (álcool total) e delas combinadas com outros alimentos (Tabela 6). Cabe ressaltar que, por questões de limitação da quantidade de dados a ser aqui apresentada, os cálculos de exposição, além da MOE (Margem de Exposição) e do risco de câncer, basearam-se nas concentrações médias de CE nas bebidas (as concentrações medianas e no P95 foram deixadas de fora do presente trabalho). As duas primeiras colunas de dados da Tabela 6 se referem aos valores de exposição em um cenário sem regulação (i.e. sem distribuição hipotética após implementação de limites regulatórios). Assim como observado no cenário de 2010, os maiores valores de exposição, em, são provenientes do consumo de cachaça registrada (27,37 ng/kg massa corporal/dia) e cachaça não registrada (82,70 ng/kg massa corporal/dia), responsáveis por 74% da exposição total (álcool + outros alimentos) na população. Porém, devido à redução relativa dos teores médios de CE na cachaça, aliada às menores estimativas de consumo da cachaça e ao uso de uma massa corporal específica da população brasileira, os valores totais de exposição (álcool e álcool + alimentos), em, foram, aproximadamente, 36% inferiores ao de No que tange aos cenários de exposição com regulação (i.e. cenários calculados em distribuições hipotéticas após a implementação de limites regulatórios), a Tabela 6 também apresenta os que foram obtidos em 2010 e com o limite de 0,15 mg L -1. Além desse, também foram avaliados os limites de 0,20, 0,25 e 0,30 mg L -1 no cenário de. Os valores de exposição obtidos em 2010 com cachaça regulada em 0,15 mg L -1 são particularmente relevantes, pois representam os únicos referenciais comparativos a 18

19 partir dos quais novos limites regulatórios podem ser avaliados (o mesmo se aplica aos valores de Margem de Exposição (MOE) e risco de câncer, obtidos com os valores de exposição). Igualmente, tendo-se em vista que a implementação do limite de 0,15 mg L - 1 no cenário de 2010 proporcionou um aumento da MOE e uma diminuição de risco de câncer na população em cerca de três vezes (em relação a um cenário sem regulação), os autores do trabalho de 2010 concluíram que esse limite estaria fundamentado do ponto de vista toxicológico. Esse achado dos autores é, possivelmente, a base da alegação dos reguladores para sustentar o limite de 0,15 mg L -1 para a cachaça. Evidentemente, quanto menores forem os limites regulatórios implementados, menores serão os cenários hipotéticos correspondentes de exposição, de forma que a questão fundamental a ser avaliada nos novos limites não é o que resulta em menor exposição absoluta, mas em exposições aceitáveis (menores) em relação ao cenário referencial de 2010 regulado em 0,15 mg L -1. Partindo dessa premissa e levando-se em conta os cenários totais de exposição (álcool total e álcool total + alimentos), os limites de 0,15 e 0,20 mg L -1 no cenário atual () podem ser considerados como aceitáveis (ver Tabela 6) e os habilitam a ser usados na caracterização do risco apresentada a seguir (no caso deste trabalho, na Margem de Exposição e no risco de câncer). Todavia, mesmo considerando que os níveis de 0,25 e 0,30 mg L -1 não atendem ao critério de aceitabilidade abordado, decidiu-se por incluí-los nos cálculos da MOE no cenário, apresentados a seguir. Margem de Exposição Os resultados das Margens de Exposição (MOEs) populacional ao CE no cenário atual () são apresentados na Tabela 7. Na obtenção das MOEs, foram levadas em consideração várias concentrações médias de CE na cachaça, obtidas em cenários sem limites regulatórios e com regulação em quatro limites 0,15; 0,20; 0,25 e 0,30 mg L -1 (amostras que estavam com nível acima dos limites foram reduzidas aos mesmos, e novas concentrações médias foram obtidas). Para efeito de comparação, resultados correspondentes obtidos na avaliação de risco de também são apresentados na Tabela 7. Tabela 7 Ver no final do trabalho. 19

20 Como a MOE resulta da razão entre o ponto de referência toxicológica (no caso dos trabalhos de 2010 e do atual, a BMDL 10 - igual a 0,3 mg/kg massa corporal/dia) 13 e a exposição, quanto menores forem os valores da MOE, maiores serão os riscos associados ao CE. Em resumo, o valor da MOE, utilizando-se do BMDL 10 como ponto de referência, reflete quão menor é a exposição humana ao CE em relação à dose que causa uma incidência não maior que 10% de câncer em roedores 13 (uma MOE igual a 1 significa que a dose foi atingida). De acordo com a EFSA, para substâncias consideradas genotóxicas e carcinogências, como é o caso do CE, desde que se utilize do BMDL 10 como ponto de referência, um valor de MOE igual ou maior que representa baixa significância no campo da saúde pública (a substância pode ser considerada de baixa prioridade nas ações de gerenciamento de risco). 25 De modo geral, os mesmos comportamentos observados nos resultados de exposição foram, agora de forma inversa, observados nos resultados das MOEs. Por exemplo, os valores totais de MOE (álcool total e álcool total + outros alimentos), em, apesar de ainda estarem abaixo do valor ideal (10.000), foram quase duas vezes maiores do que o cenário em 2010, ambos sem considerar a implementação de limites regulatórios (ver as duas primeiras colunas da esquerda para a direita Tabela 7). Ainda na análise dos cenários sem limites, vale observar que a MOE populacional para o consumidor exclusivo de cachaça registrada passa a atender ao critério de baixo risco ( ) no cenário (Tabela 7). Como efeito dos resultados de exposição (Tabela 6), a implementação dos limites de 0,15 e 0,20 mg L -1, no cenário, proporciona valores totais de MOE (álcool total e álcool total + outros alimentos) maiores do que o cenário 2010 regulado em 0,15 mg L -1 (Tabela 7). Por outro lado, a implementação dos limites de 0,25 e 0,30 mg L -1, em, resulta em MOEs totais menores do que no cenário de 2010 regulado em 0,15 mg L -1. Tendo em vista as Margens de Exposição totais (álcool total e álcool total + alimentos), nos cenários regulados, e os critérios de avaliação estabelecidos neste trabalho, os limites de 0,15 e 0,20 mg L -1, no cenário atual ( ver Tabela 7), podem ser considerados como aceitáveis (ver Tabela 6). Logo, serão usados na caracterização de risco (risco de câncer) apresentada a seguir. 20

21 Risco de câncer Os resultados de risco de desenvolvimento de câncer ao longo da vida (risco de câncer), cenário, são apresentados na Tabela 8. Para tanto, foram consideradas várias concentrações médias de CE na cachaça, obtidas em cenários sem limites regulatórios e sob regulação em dois limites (0,15 e 0,20 mg L -1 ). Para efeito de comparação, os resultados correspondentes de risco de câncer obtidos na avaliação de de também são apresentados na Tabela 8. Tabela 8 Ver no final do trabalho Enquanto o método da MOE é o preferido pelo Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares da FAO/OMS (JECFA) e pelo EFSA para avaliações de risco, os valores obtidos são adimensionais, o que resulta em dificuldade de interpretar a razão entre a dose carcinogênica observada em estudos com animais e a ingestão humana. Para um segundo indicador mais descritivo, o risco de câncer usando o método T25, 25 calculado pela razão entre a exposição e o HT25 (0,16 mg/kg/massa corporal/dia), foi usado na avaliação de e neste estudo. A dose T25 é aquela associada com uma incidência de tumores em 25% (após correção de incidência espontânea). A diferença básica entre a determinação da BMD (Benchmark dose) e do cálculo T25 é de que a primeira é acompanhada por uma modelagem dose-resposta que considera todas as informações da curva de dose-resposta, enquanto a T25 é calculada a partir de um dado pontual único. 13 De forma geral, considera-se como aceitável um nível de exposição que está associado a um risco de câncer - ao longo da vida - de um caso em cem mil pessoas (1E-05) ou menos. 14 Comparando-se os riscos de câncer nos cenários sem regulação (duas primeiras colunas de dados da esquerda para a direita Tabela 8), via consumo total de bebidas alcoólicas (álcool total) e delas associadas com outros alimentos, observa-se que há uma redução a cerca da metade dos casos no contexto atual () em relação ao cenário de A mesma observação se aplica aos consumidores de cachaça registrada e não registrada nos referidos cenários. 21

22 A implementação dos limites de 0,15 e 0,20 mg L -1, no cenário, proporciona, por aproximação, valores totais de risco de câncer (mediante consumo de álcool total e álcool total + outros alimentos) iguais ao cenário de 2010 regulado em 0,15 mg L -1 (ver as três últimas colunas de dados da esquerda para a direita Tabela 8), i.e. todos recaem na faixa de um caso de câncer em (1E-04). Vale notar, entretanto, que a implementação dos limites de 0,15 e 0,20 mg L -1, no cenário, resulta, para os consumidores de cachaça registrada, em uma considerável redução em relação ao cenário não regulado (quatro casos para cerca de dois em ). No que diz respeito à comparação entre os limites de 0,15 e 0,20 mg L -1 no contexto atual (), é válido notar que não há, por aproximação de valores, diferenças entre os riscos de câncer associados as suas implementações (ambos levam, em um cenário hipotético, a um risco de câncer populacional mediante o consumo total de bebidas alcoólicas e delas mais outros alimentos na faixa de um caso em ). Assim, levando-se em conta a abordagem adotada na avaliação do impacto de novos limites regulatórios no presente trabalho (ver metodologia), o limite de 0,20 mg L -1 pode ser considerado como aceitável em relação ao de 0,15 mg L -1. Por fim, foi considerado que também haveria margem - dentro da referida abordagem do impacto de novos limites mencionada no parágrafo anterior - para avaliar outros limites regulatórios entre 0,20 mg L -1 0,25 mg L -1, o que nos leva aos próximos tópicos de discussão dos resultados. Concentrações de CE na cachaça a partir da combinação dos dados de 2010 e 2013: efeito de limites regulatórios adicionais em Com o objetivo de avaliar a efetividade de limites regulatórios adicionais (0,21; 0,22; 0,23 e 0,24 mg L -1 ), no cenário atual (), realizamos os cálculos hipotéticos a partir das 831 amostras de cachaça (516 oriundas do estudo de 2010 e 295 coletadas em 2013 para o presente estudo). Mais uma vez, todas as amostras que estavam com níveis de CE acima dos referidos limites foram fixadas neles, e novas médias, medianas e P95 foram calculados. Os resultados estão expostos na Tabela 9. Tabela 9 Ver no final do trabalho. 22

23 Igualmente às avaliações já abordadas, apenas as médias foram utilizadas na avaliação de risco, as quais relevam que, por aproximação, o limite de 0,24 mg L -1 fornece o mesmo valor obtido com a implementação do limite de 0,25 mg L -1, ou seja, uma média de CE igual a 0,14 mg L -1 (Tabelas 9 e 2). Por isso foi descartado para os cálculos de exposição no tópico seguinte. Exposição ao CE: efeito de limites regulatórios adicionais em Novos resultados de exposição da população brasileira ao CE, no cenário atual (), são apresentados na Tabela 10. Para tanto, foram levadas em consideração várias concentrações médias de CE na cachaça, obtidas em cenários sem limites regulatórios e sob regulação em vários limites adicionais (0,21; 0,22 e 0,23 mg L -1 ), além de outros já avaliados previamente (0,20 e 0,15 mg L -1 ). Para efeito de comparação, resultados correspondentes de exposição da avaliação de também são apresentados na Tabela 10. Tabela 10 - Ver no final do trabalho. Levando-se em conta a abordagem adotada na avaliação do impacto de novos limites regulatórios no presente trabalho (ver metodologia) e os resultados da Tabela 10 para as exposições totais, apenas o limite adicional de 0,21 mg L -1 pode ser considerado como aceitável (i.e. apenas o referido limite proporcionou resultados de exposição menores do que o cenário de 2010 regulado em 0,15 mg L -1 ). Assim, o novo limite adicional de 0,21 mg L -1 será incluído nos cálculos de Margem de Exposição a seguir. Margem de Exposição ao CE: efeito do limite de 0,21 mg L -1 em A Tabela 11 apresenta novos resultados da Margem de Exposição da população brasileira ao CE no cenário atual (). Para obter tais resultados, foram consideradas várias concentrações médias de CE na cachaça, obtidas em cenários sem limites regulatórios e sob regulação em um limite adicional (0,21 mg L -1 ), além de outros já avaliados antes (0,15 e 0,20 mg L -1 ). Para efeito de comparação, resultados correspondentes de MOEs obtidos na avaliação de 2010 l3 também são apresentados na referida tabela. 23

24 Tabela 11 - Ver no final do trabalho. Considerando a abordagem adotada no presente trabalho, na avaliação do impacto de novos limites regulatórios (ver metodologia), e os resultados totais (álcool total e álcool + outros alimentos) da Tabela 11 para as Margens de Exposição, o limite de 0,21 mg L -1 pode ser considerado como aceitável (i.e. proporcionou resultados de MOE maiores do que o cenário referencial de 2010 regulado em 0,15 mg L -1 ). Assim, o novo limite de 0,21 mg L -1 para a cachaça também será avaliado quanto ao seu impacto nos resultados de risco de câncer populacional. Risco de câncer ao CE: efeito do limite de 0,21 mg L -1 em Na Tabela 12, apresentam-se novos resultados do risco de câncer da população brasileira ao CE no cenário atual (). Igualmente às demais caracterizações de risco, para obter tais resultados, foram consideradas várias concentrações médias de CE na cachaça, obtidas em cenários sem limites regulatórios e com regulação no limite adicional de 0,21 mg L -1, além de outros já avaliados (0,15 e 0,20 mg L -1 ). Para efeito de comparação, resultados correspondentes de MOEs obtidos na avaliação de também são apresentados na Tabela 12. Tabela 12 - Ver no final do trabalho. No que tange à comparação entre os limites de 0,15 e 0,21 mg L -1 no contexto atual (), é válido notar que não há, por aproximação de valores, diferenças entre o riscos de câncer associados as suas implementações (ambos levam, em um cenário hipotético, a um risco de câncer populacional mediante o consumo total de bebidas alcoólicas e delas mais outros alimentos na faixa de um caso em ou 1E-04). Assim, tendo em vista a abordagem adotada na avaliação do impacto de novos limites regulatórios neste trabalho (ver metodologia), o limite de 0,21 mg L -1 pode ser considerado como uma opção aceitável em relação ao limite referencial de 0,15 mg L

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