UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO LUCIANA BRAMATTI

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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO LUCIANA BRAMATTI AÇÕES EDUCATIVAS COM ENFOQUE POSITIVO EM PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA E SUA AVALIAÇÂO CURITIBA 2007

2 AÇÔES EDUCATIVAS COM ENFOQUE POSITIVO EM PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA E SUA AVALIAÇÂO

3 LUCIANA BRAMATTI AÇÔES EDUCATIVAS COM ENFOQUE POSITIVO EM PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA E SUA AVALIAÇÃO Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Distúrbios da Comunicação da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do Título de Mestre. Orientadora: Dra. Thais Catalani Morata Curitiba 2007

4 TERMO DE APROVAÇÃO LUCIANA BRAMATTI AÇÔES EDUCATIVAS COM ENFOQUE POSITIVO EM PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA E SUA AVALIAÇÃO Esta dissertação foi julgada e aprovada para a obtenção do título de Mestre em Distúrbios da Comunicação no curso de Mestrado da Universidade Tuiuti do Paraná. Curitiba, 14 de março de 2007 Coordenadora Profa. Dra. Bianca Zelgelboim Mestrado em Distúrbios da Comunicação Universidade Tuiuti do Paraná Orientadora: Profa. Dra. Thais Catalani Morata Universidade Tuiuti do Paraná Profa. Dra. Claudia Giglio Gonçalves Universidade Tuiuti do Paraná Prof. Dr. Aloísio Schmidt Universidade Tuiuti do Paraná

5 Dedico este trabalho a Deus, por iluminar sempre o meu caminho; à minha mãe por estar sempre ao meu lado; ao meu amor que me apoiou em todos os momentos; ao meu bebê, um presente de Deus; aos meus familiares que acreditaram em mim.

6 AGRADECIMENTOS Ao meu pai, que foi, é e sempre será o meu maior exemplo de amor e de vida. À minha mãe, pelo amor, carinho e companhia incondicional em todos os momentos de minha vida. Ao meu amor, pelo amor, pela paciência, cumplicidade, incentivo, carinho, por saber compreender a minha ausência e por estar sempre ao meu lado. de nervosismo. Aos meus irmãos, pelo amor incondicional e pela paciência nos momentos À minha orientadora Fga. Dra. Thais Catalani Morata, mestre inspiradora, exemplo de profissional, que despertou em mim o espírito da pesquisa. estatísticas. Ao professor Dr. Jair Marques, pela valiosa contribuição nas análises Às minhas colegas queridas: Luciara, Ane e Marine pela amizade que ganhamos, companheirismo, incentivo e cumplicidade nos momentos que passamos juntas. À empresa Frigorífico Aurora, onde foi realizada a pesquisa, representada pelo Gerente Sr. Caciano, pela oportunidade e incentivo oferecidos. Aos meus colegas e amigos Dra. Denise Brzozowski e Eng. Julio Bandeira, pelo incentivo, parceria e por acreditarem em mim, meus mais sinceros agradecimentos.

7 4 Aos colegas do SESMT pela ajuda e apoio oferecido. realidade. A todos os participantes desta pesquisa, que tornaram o meu sonho uma

8 SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS...7 LISTA DE GRÁFICOS...8 LISTA DE QUADROS...9 LISTA DE TABELAS...10 RESUMO...12 ABSTRACT INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA EFEITOS AUDITIVOS DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO Perda auditiva EFEITOS NÃO AUDITIVOS DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO PREVENÇÃO DOS EFEITOS AUDITIVOS E A CONTRIBUIÇÃO DAS AÇÕES EDUCATIVAS EXIGÊNCIAS LEGISLATIVAS PROGRAMAS DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA RECOMENDAÇÕES PRESENTES NA LITERATURA CIENTÍFICA TREINAMENTOS E AÇÕES EDUCATIVAS METODOLOGIA SELEÇÃO DA CASUÍSTICA PROCEDIMENTOS Avaliação auditiva Aplicação dos questionários RESULTADOS PERFIL AUDIOMETRICO Resultados dos questionários DISCUSSÃO CONCLUSÕES...57

9 REFERÊNCIAS...60 APÊNDICES...66 ANEXO

10 LISTA DE ABREVIATURAS db: Decibel EPA: Equipamento de Proteção Auditiva Hz: Hertz INSS: Instituto Nacional de Seguro Social MTb: Ministério do Trabalho NE: Nível de Exposição NHO: Norma de Higiene Ocupacional NIOSH: National Institute for Occupational Safety and Health NPS: Nível de Pressão Sonora NR: Norma Regulamentadora OMS: Organização Mundial de Saúde OSHA: Occupational Safety and Health Administration PAIR: Perda Auditiva Induzida por Ruído PCA: Programa de Conservação Auditiva PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PPPA: Programa de Prevenção de Perdas Auditivas PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

11 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1: Limiares médios para os 2 grupos segundo as freqüências orelha direita...44 GRÁFICO 2: Limiares médios para os 2 grupos segundo as freqüências orelha esquerda...44 GRÁFICO 3: Comparação dos escores médios das respostas dos questionários A e B por área temática, para o grupo que recebeu o treinamento...49 GRÁFICO 4: Comparação dos escores médios das respostas dos questionários A e B, por área temática, para o grupo que não recebeu treinamento...49 GRÁFICO 5: Limiares medianos para os 2 grupos segundo as freqüências orelha direita...69 GRÁFICO 6: Limiares medianos para os 2 grupos segundo as freqüências orelha esquerda...69

12 LISTA DE QUADROS QUADRO 1: Área temática...41

13 LISTA DE TABELAS TABELA 1: Teste de Mann-Whitney para comparação dos limiares dos grupos com e sem treinamento, por orelha (direita, OD e esquerda, OE)...45 TABELA 2: Teste de Wilcoxon para comparação dos limiares entre as orelhas direita (OD) e esquerda (OE) grupo que recebeu treinamento (asteriscos indicam diferenças significativas) TABELA 3: Teste de Wilcoxon para comparação dos limiares entre as orelhas direita (OD) e esquerda (OE) grupo que não recebeu treinamento (asteriscos indicam diferenças significativas) TABELA 4: Resultados do teste t de Student para comparação dos escores médios, por área temática, entre o grupo que recebeu e o que não recebeu treinamento para os questionários A e B...47 TABELA 5: Resultados do teste t de Student para comparação dos escores médios, por área temática, dos questionários A e B, para o grupo que recebeu o treinamento e para o grupo que não recebeu o treinamento...48 TABELA 6: Resultados do teste exato de Fisher testando a dependência entre a área temática e cada uma das variáveis: treinamento, sexo, idade, tempo de empresa, nível de ruído e audiometria questionário B...50 TABELA 7: Estatísticas descritivas dos limiares auditivos nas diversas freqüências orelhas direita e esquerda grupo que recebeu treinamento...67 TABELA 8: Estatísticas descritivas dos limiares auditivos nas diversas freqüências orelhas direita e esquerda grupo que não recebeu treinamento...68 TABELA 9: Estatísticas descritivas dos limiares auditivos nas diversas freqüências orelhas direita e esquerda grupo que recebeu treinamento...70

14 11 TABELA 10: Estatísticas descritivas dos limiares auditivos nas diversas freqüências orelhas direita e esquerda grupo que não recebeu treinamento...71

15 RESUMO Esse estudo foi projetado para avaliar o conhecimento adquirido pelos trabalhadores de uma empresa frigorífica após uma ação educativa sobre proteção auditiva. Foram comparadas as atitudes, intenções e comportamentos de proteção da audição adotados por 61 trabalhadores antes e depois do treinamento, avaliando a efetividade das mensagens através do uso de estímulos positivos. Foram utilizados os questionários Crenças e Atitudes sobre Proteção Auditiva e Perda Auditiva, elaborado por pesquisadores do NIOSH (1996), os quais foram aplicados antes e após a intervenção na forma de treinamento coletivo. Os escores dos questionários sobre a percepção de suscetibilidade de adquirir uma perda auditiva e a percepção de obstáculos para uma ação preventiva se mostraram associados às variáveis sexo e tempo de empresa; da percepção severidade das conseqüências de uma perda auditiva e o nível de ruído; normas sociais e a o tempo de empresa, e da autoeficácia e o resultado da audiometria. O treinamento com enfoque positivo ocasionou mudanças significativas na percepção de benefícios e de obstáculos de uma ação preventiva em comparação ao grupo de trabalhadores que não recebeu treinamento. Esse estudo possibilitará uma intervenção cujo foco será nas áreas consideradas mais deficitárias com a elaboração de propostas e materiais mais específicos e eficazes para os treinamentos que fazem parte do Programa de Conservação Auditiva. O uso de um questionário sobre as crenças e atitudes como o selecionado permite a identificação de temas que necessitam de clarificação em ações educativas. Palavras-Chave: Conservação Auditiva; Audição; Treinamento; Programas de Saúde; Saúde Ocupacional

16 ABSTRACT This study was designed to evaluate the knowledge obtained by workers from a meat packing company following an education intervention on hearing protection. The beliefs, attitudes and behavioral intentions towards hearing protection of 61 workers were compared before and after a training session that used positive messages. We used the 2 versions of the questionnaire Beliefs and Attitudes on Hearing Loss Prevention, developed for NIOSH (1996) researchers. We applied the questionnaires before and after the intervention. The training using positive messages prompted significant changes in the perception of the benefits and obstacles to preventive action, in comparison with the groups that did not receive any intervention. The scores for perception of susceptibility of developing a hearing loss and obstacles to preventive actions were significantly associated with gender and tenure; perception of severity of the consequences of a hearing loss was associated with noise levels, social norms were associated with tenure and self-efficacy with the audiometric results. This study will facilitate an intervention focused on the areas in which workers lack information, and allow for the development of more specific and efficient educational materials for hearing loss prevention programs. The use of a questionnaire on beliefs and attitudes as the one selected for this study allow for the identification of issues that needed clarification in education interventions. Key words: Hearing Conservation; Hearing; Training; Health Programs; Occupational Health.

17 1 INTRODUÇÃO Os trabalhadores acometidos com perda auditiva profissional estão sujeitos: ao isolamento social, que é o resultado de comunicação prejudicada com a família e amigos; à diminuição na habilidade para monitorar o ambiente de trabalho (sinais de advertência); ao risco mais alto de acidentes no local de trabalho e à qualidade reduzida de vida em função do zumbido inflexível (NIOSH, 1996). Para a prevenção das perdas auditivas ocasionadas pelo ruído são necessárias várias medidas preventivas. A Ordem de Serviço n o 608/98 do INSS menciona que: Em se tendo o nível de pressão sonora como um dos agentes de riscos levantados por esse programa, a empresa deve organizar sob a sua responsabilidade um Programa de Conservação Auditiva PCA. Para a viabilização do PCA, é necessário o envolvimento dos profissionais da área de saúde e segurança, da gerência industrial e de recursos humanos da empresa e, principalmente, dos trabalhadores. O anexo 1 da NR-7, a Portaria 19 de 1998 intitulada Diretrizes e parâmetros mínimos para o acompanhamento audiométrico de trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora elevados, além de normatizar critérios de interpretação para a análise de desencadeamentos e agravamentos de perdas auditivas ocupacionais menciona nas ações da equipe de saúde, no PCMSO, o seguinte: Participar da implantação, aprimoramento e controle de programas que visem à prevenção da progressão da perda auditiva do trabalhador acometido e de outros expostos ao risco, levando-se em consideração o disposto no item da NR-9. A perda auditiva é uma das doenças profissionais mais comum nos países industrializados. Tem sido apontada, dentre as doenças relacionadas ao trabalho, como uma das de mais elevada ocorrência (MENDES, 2003), sendo aceita como

18 15 uma conseqüência normal do emprego. Segundo a Sociedade Brasileira de Otologia, a desinformação é um dos fatores que contribuem para o aumento dos problemas auditivos. O brasileiro ainda não se acostumou com uma cultura de prevenção, e, muitas vezes, expõe a audição a riscos desnecessários. Segundo GONÇALVES (2003), uma ação conjunta entre Fonoaudiólogo e trabalhador é fundamental para a elaboração de um programa preventivo que atenda as necessidades desse trabalhador, tornando-o mais consciente da realidade que o cerca. A implementação de um PCA Programa de Conservação Auditiva justifica-se pelo fato que a PAIR - Perda Auditiva Induzida pelo Ruído Ocupacional é 100% evitável. Pesquisas mostram que a implementação de um PCA efetivo traz numerosos outros benefícios ao trabalho. Empregadores que efetivamente protegem a audição de seus trabalhadores também podem colher os benefícios econômicos em função de menos processos trabalhistas pela PAIR (NIOSH, 1996). Segundo BERNARDI (2003), o treinamento e a conscientização dos trabalhadores em relação à conservação auditiva são as ferramentas mais importantes para a utilização adequada e melhor eficácia dos protetores auriculares. Veicular idéias e informações de que sejam suficientemente motivadoras para que o trabalhador faça uso constante do EPA é uma verdadeira ciência e depende de um bom trabalho de desenvolvimento das idéias na empresa, bastante criatividade e aprovação de orçamento para material de treinamento. Ainda, BERNARDI (2003) faz referência a que qualquer informação a respeito de prevenção auditiva deve ser veiculada em uma linguagem adequada e

19 16 interessante para o trabalhador, sempre trabalhando com reforço positivo. O objetivo desta pesquisa será coletar dados a respeito do conhecimento dos trabalhadores sobre os efeitos do ruído à audição e ao organismo. Serão comparadas as atitudes, intenções e comportamentos de proteção da audição adotados pelos trabalhadores antes e depois de intervenção na forma de treinamento com ações educativas, avaliando-se a efetividade das mensagens através do uso de estímulos positivos. Para alcançar o objetivo proposto, serão utilizados os questionários Crenças e Atitudes sobre Proteção Auditiva e Perda Auditiva, elaborados por pesquisadores do NIOSH (1996), os quais serão aplicados antes e após da intervenção na forma de treinamento coletivo. Os resultados poderão contribuir para a elaboração de propostas e materiais mais específicos e eficazes para os treinamentos que fazem parte do PCA.

20 2 REVISÃO DE LITERATURA A audição tem importante função social. A privação auditiva causa danos no bem-estar e comportamento individual, social e psíquico, influenciando na qualidade de vida dos seres humanos, podendo interferir na auto-estima, na motivação, na eficácia e no desenvolvimento do trabalho, influenciando no grau de interesse e dedicação pela atividade realizada. Com a Revolução Industrial, que foi acompanhada pela implantação de grandes centros de produção com componentes e máquinas industriais muitas vezes extremamente ruidosas, vieram as primeiras legislações voltadas à prevenção de perdas auditivas (NIOSH, 1994). Em 1993, dos dezenove milhões de adultos nos Estados Unidos com algum grau de dificuldade auditiva, quase meio milhão eram empregados na mão-de-obra (NIOSH, 1994). Em 1995, mais de trinta milhões de trabalhadores de EUA eram expostos a níveis de ruído perigosos, e a perda auditiva induzida pelo ruído era a doença profissional mais comum nos Estados Unidos (NIOSH, 1996). Essa forma de perda auditiva tem sido apontada, dentre as doenças relacionadas ao trabalho, como uma das de mais elevada ocorrência (NUDELMANN e cols., 1997) e pode também ser classificada entre as doenças de ocorrência desnecessária, isto é, perfeitamente evitáveis. No Brasil, as primeiras publicações sobre a audição e o ruído referiam-se predominantemente ao pessoal da aviação civil e militar (NEVES-PINTO, MONTEIRO; SELIGMAN, 1997).

21 18 NUDELMANN e Col. (1997) descrevem o ruído como sendo o fator ou agente mais freqüente e o mais universalmente distribuído que resulta em risco ocupacional, expondo o maior número de trabalhadores. Seus efeitos irão depender da intensidade, da faixa de freqüência, do tipo de ruído (contínuo ou intermitente), do tempo de exposição e da susceptibilidade individual. A PAIR relacionada ao trabalho é uma doença passível de prevenção e pode acarretar ao trabalhador alterações funcionais e psicossociais capazes de comprometer sua qualidade de vida (Comitê Nacional de Ruído, 1994, revisado em 1999). Os trabalhadores expostos a NPS elevados devem ser informados sobre os efeitos que esta exposição acarreta, de forma a melhorar a relação trabalho e saúde. A Organização Mundial da Saúde estima que mais de 15 milhões de pessoas em todo o mundo são portadoras de perda auditiva relacionada ao trabalho. No Brasil, é possível que algumas centenas de milhares de trabalhadores estejam acometidos desse agravo (NUDELMANN e col., 2000). De acordo com o último censo (2000) realizado no Brasil pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 24,5 milhões de pessoas são portadoras de algum tipo de deficiência, o que corresponde a 14,5% da população brasileira. A Sociedade Brasileira de Otologia aponta que 5,7 milhões de brasileiros têm alterações auditivas em geral, não específicas com o ruído. Segundo GABAS (2007), no Brasil, a PAIR está entre os principais problemas de saúde dos trabalhadores. Desde tempos remotos, o ruído intenso vem sendo apontado como causa de perda auditiva das pessoas e de transtornos à população (MENDES, 2003). Sua

22 19 simples ocorrência já significa uma falha em todo o sistema preventivo que já deveria estar colocado à disposição do trabalhador (MENDES, 2003). Infelizmente, as conseqüências causadas pela exposição ao ruído ainda recebem pouca atenção da maioria da população, inclusive da classe mais atingida pela problemática: os trabalhadores (SARTORI, 2005). 2.1 EFEITOS AUDITIVOS DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO Perda auditiva Embora o ruído não afete apenas a audição, é neste órgão do sentido que seus efeitos são mais percebidos e bem caracterizados. Qualquer redução na sensibilidade auditiva é considerada perda auditiva, que é definida como uma perda ou diminuição da acuidade auditiva (SANTOS; MORATA, 1994). A PAIR relacionada ao trabalho, diferentemente do trauma acústico, é uma diminuição gradual da acuidade auditiva, decorrente da exposição continuada a níveis elevados de ruído. É perfeitamente prevenível e seu simples diagnóstico já significa o resultado da falência de todo um sistema preventivo que deveria estar colocado à disposição do trabalhador. Uma característica importante é que, cessada a exposição ao ruído, a perda auditiva deixa de progredir (American College of Occupational Medicine Noise and Hearing Conservation Committee, 1989). Os principais sintomas da PAIR, segundo SELIGMAN (1997), são: o zumbido uni ou bilateral; a dificuldade na compreensão da fala à medida que ocorre o avanço do déficit para as freqüências mais baixas; dores de ouvido mediante exposição a sons intensos (algiacusia) e sensação de plenitude auricular.

23 20 FERREIRA (1998) acredita que vários fatores devem ser levados em consideração na tentativa de estimar o peso de cada agente etiológico, predisponente ou agravante da perda auditiva: - exposição ocupacional a ruído devem ser observados os NPS, tempo de exposição diária e a antigüidade do hábito; - exposição extra-ocupacional a ruído a exposição concomitante a ruído ocupacional e extra-ocupacional faz aumentar o risco de uma PAIR; - exposição a outros agentes ototóxicos e otoagressivos por sua ação independente, ou, principalmente, pela interação com altos níveis de pressão sonora, agentes ototóxicos e otoagressivos acarretam alterações dos limiares auditivos tonais. Para permitir e facilitar seu diagnóstico, o Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva tornou pública em 1994 (revisado em 1999) a definição desta perda com o objetivo de apresentar o posicionamento da comunidade científica brasileira sobre o assunto, a qual foi definida e caracterizada como diminuição gradual da acuidade auditiva, decorrente da exposição contínua em níveis elevados de ruído. São características principais: 1) A PAIR é sempre neurossensorial, em razão do dano causado às células do órgão de Corti; 2) Uma vez instalada, a PAIR é irreversível e quase sempre similar bilateralmente; 3) Raramente leva à perda auditiva profunda, pois geralmente não ultrapassa os 40dBNA nas freqüências baixas e os 75dBNA nas freqüências altas;

24 21 4) Manifesta-se, primeira e predominantemente, nas freqüências de 6, 4 ou 3 khz e, com o agravamento da lesão, estende-se às freqüências de 8, 2, 1, 0,5 e 0,25 khz, as quais levam mais tempo para serem comprometidas; 5) Tratando-se de uma patologia coclear, pode apresentar intolerância a sons intensos e zumbido, comprometendo a inteligibilidade da fala em prejuízo do processo de comunicação; 6) Não deverá haver progressão da PAIR, uma vez cessada a exposição ao ruído intenso; 7) A instalação da PAIR é, principalmente, influenciada pelos seguintes fatos: características físicas do ruído (tipo, espectro e NPS), tempo de exposição e susceptibilidade individual; 8) A PAIR não torna a orelha mais sensível a futuras exposições a ruídos intensos. À medida que os limiares auditivos aumentam, a progressão da perda torna-se mais lenta; 9) A PAIR geralmente atinge o seu nível máximo para as freqüências de 3, 4 e 6 khz nos primeiros 10 a 15 anos de exposição sob condições estáveis de ruído. 2.2 EFEITOS NÃO AUDITIVOS DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO Alguns psiquiatras e psicólogos crêem que, em níveis extremamente altos de ruído, um som forte adicional pode desencadear violência e que pessoas expostas a um ruído prolongado mostram mais sensibilidade e maior propensão

25 22 para discutir e brigar (MORATA; CARNICELLI, 1988). Outros relatórios documentaram a produtividade diminuída como efeito não auditivo da exposição ao ruído (NOWEIR, 1984; SUTER, 1992). O ruído age diretamente sobre o calibre vascular, podendo desencadear hipertensão arterial leve a moderada, taquicardia, aumento da viscosidade sangüínea, influenciando, assim, a oxigenação das células e levando a possíveis alterações teciduais (SELIGMAN, 1993). OKAMOTO e SANTOS (1996) relatam pesquisas de Laird, cujos resultados evidenciaram que a exposição a ruído contínuo diminuía a habilidade e o rendimento do indivíduo, acarretando um provável aumento de acidentes de trabalho, como conseqüência da redução na habilidade. Ainda segundo OKAMOTO e SANTOS (1996), as alterações neuropsíquicas mais freqüentes que podem decorrer da exposição a ruído são: ansiedade, inquietude, desconfiança, insegurança, pessimismo, depressão, alteração de sono/vigília, irritabilidade e agitação, falta de memória e atenção. As pessoas expostas num período maior de tempo são as mais afetadas. Tal exposição também pode ser responsável por altas taxas de absenteísmo, cefaléia e acidentes de trabalho e em condução de veículos. Segundo MELNICK (1999), o ruído gera muitos efeitos sobre pessoas que trabalham em indústrias, tais como: aborrecimentos, diminuição da eficiência do trabalho, alterações fisiológicas no ritmo cardíaco e na pressão sangüínea e distúrbios psicológicos.

26 3 PREVENÇÃO DOS EFEITOS AUDITIVOS E A CONTRIBUIÇÃO DAS AÇÕES EDUCATIVAS 3.1 EXIGÊNCIAS LEGISLATIVAS Em 1978, foi aprovada pelo Ministério do Trabalho a Portaria n o referente às Normas Regulamentadoras (NR) do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho relativas à Segurança e à Medicina do Trabalho. Essa portaria tem por objetivo garantir a preservação da saúde dos trabalhadores, bem como identificar os riscos ocupacionais, para que sejam tomadas medidas de modo sistemático e contínuo. Essa portaria exige que sempre que houver locais de trabalho com ruído considerado excessivo (superior a 85 dba), devem ser tomadas medidas para reduzir estes níveis de ruído para proteger os trabalhadores expostos e monitorar a efetividade destes processos de intervenção. De acordo com a legislação, as seguintes publicações oficiais determinam a elaboração de um PCA (Programa de Conservação Auditiva). Portaria n o 24, de 1994 do Ministério do Trabalho: - NR 7 - PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - NR 9 - PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - Portaria n o 19, de 09 de abril de 1988, do Ministério do Trabalho: - NR 7 Anexo I - Os n o 608 de 05 de agosto de 1998, do Ministério da Previdência Social.

27 24 O PCA no Brasil é um programa previsto na NR-9 (PPRA) e pelo Anexo I do Quadro II da NR-7 (PCMSO) do Ministério do Trabalho, que objetiva "a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venha a existir no ambiente do trabalho". Na década de 90, o National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH, 1996), instituto norte-americano que estuda a saúde ocupacional e formas de prevenção de doenças relacionadas ao trabalho, estabeleceu uma revisão nas diretrizes para um PCA, que incluía orientações para avaliar-se a eficácia e eficiência do programa. Mesmo sabendo que o objetivo principal de um PCA é preservar a audição dos trabalhadores através de medidas para tornar os ambientes mais saudáveis, seguros e agradáveis e não apenas o cumprimento das regras governamentais e/ou a redução de custos das reclamatórias trabalhistas, deve-se reconhecer que a legislação é um forte motivador para que esse objetivo seja alcançado (NIOSH, 1996). A meta primária de um programa preventivo de perda auditiva é a redução, e eventualmente a eliminação, da perda auditiva por exposição ao ambiente de trabalho. A partir disso, diversas estratégias de prevenção da PAIR são propostas face ao risco que o ruído proporciona (NIOSH, 1996). Em abril de 1998 foi publicado o anexo I da NR-7 - Portaria n o 19 do Ministério do Trabalho (BRASIL, 1998). Esta portaria descreve as medidas a serem tomadas por empresas cujas condições de trabalho incluam ruídos excessivos. As medidas são:

28 - medições de nível de pressão sonora (de acordo com a NR-15, da Portaria n o do Ministério do Trabalho) (BRASIL, 1978); 25 - monitoramento audiométrico dos trabalhadores expostos (BRASIL, 1998); - manutenção de registros e sua disponibilização aos trabalhadores; - controle da exposição por intermédio de medidas de engenharia ou administrativas, ou do uso de equipamentos de proteção individual; - fornecimento de um programa de treinamento. 3.2 PROGRAMAS DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Os Programas de Prevenção de Perdas Auditivas (PPPA), também conhecidos como Programas de Conservação Auditiva (PCA), referem-se a um conjunto de ações com o objetivo de minimizar os riscos, evitando-se, assim, o desencadeamento e/ou agravamento de perdas auditivas relacionadas ao trabalho. Considerar-se-á, nesta pesquisa, o termo PCA Programa de Conservação Auditiva, pois é a nomenclatura utilizada na legislação brasileira. Denomina-se PCA o conjunto de medidas a serem desenvolvidas com o objetivo de prevenir a instalação ou evolução de perdas da audição (SANTOS; MATOS, 1994). A conservação auditiva implica manutenção do estado auditivo do sujeito, seja ele normal ou portador de uma perda auditiva. A prevenção, por sua vez, implica evitar o desencadeamento da perda auditiva. É de responsabilidade da empresa e dos profissionais envolvidos implementar e gerenciar programas que visam não só a prevenção bem como

29 26 evitam a progressão da perda auditiva do trabalhador exposto a NPS elevado.. A prevenção dos riscos à saúde provocados pelo NPS elevado deverá ser realizada, prioritariamente, por meio de sua redução e controle na fonte emissora ou em sua propagação, conforme preceituam as normas do Ministério do Trabalho. 3.3 RECOMENDAÇÕES PRESENTES NA LITERATURA CIENTÍFICA COHEN (1976) investigou a influência do PCA nos índices de acidentes de trabalho em uma indústria, comparando os índices de acidentes nos anos anteriores e posteriores à implantação de um PCA. Observou no grupo de trabalhadores expostos a ruído intenso, uma significativa diminuição nos índices de acidentes de trabalho após a implantação do PCA, com um decréscimo em dois anos de 3,8 para 2,3 nos índices de acidentes, reforçando a necessidade de programas preventivos. Os trabalhadores devem estar bem informados das razões e dos requerimentos do programa como um todo (BERGER, 1981), pois o sucesso depende, em grande parte, da educação do trabalhador relativa a todos os aspectos do programa. Para GLORIG (1987), a conservação auditiva consiste em preservar a audição normal ou a audição residual dos trabalhadores. A implantação do PCA deve ser precedida do envolvimento do empregado e do empregador nas questões referentes ao ruído e à saúde. A ênfase do treinamento deve ser dirigida aos trabalhadores. Assim, é importante que os responsáveis pela decisão da implantação do programa estejam bem informados sobre os aspectos envolvidos nesses programas (AOMA, 1987).

30 27 Pesquisas mostram que a implementação de um PCA efetivo traz numerosos outros benefícios ao trabalho. Empregadores que efetivamente protegem a audição de seus trabalhadores também podem colher os benefícios econômicos em função de menos processos trabalhistas pela PAIR. (NIOSH, 1996). SUTER (1990) afirmou que a necessidade de um PCA efetivo foi determinada a partir da constatação de que o ruído ocasiona um dos mais freqüentes problemas ocupacionais, a PAIR. Os efeitos do ruído ao organismo vão além da perda auditiva, mostrando uma razão adicional para a proteção do trabalhador, indicando a importância da implantação do PCA. Segundo GERGES (1992), a área de conservação auditiva tem um sentido amplo por compreender um meio de se prevenir o dano ao sistema auditivo. Assim, um PCA não consiste apenas em disponibilizar equipamentos de proteção auditiva, mas, sim, em um conjunto de medidas que deveriam ser implementadas, a saber: mapeamento do ruído, indicação das áreas de risco do ruído e avisos de alerta, controle de ruído, proteção da audição, educação, treinamento e o programa de testes audiométricos. Este fim é facilitado integrando o PCA na saúde global da companhia e no programa de segurança (BERGER, 1981; NIOSH, 1996). O NIOSH (1996), publicou o Guia prático para prevenção da perda auditiva ocupacional apresentando, entre outros, uma nova concepção para a implantação de programas que tenham como objetivo evitar a ocorrência de perdas auditivas em trabalhadores. Considerando inicialmente que o ruído não é o único agente capaz de provocar alterações auditivas, o NIOSH (1996) também propôs a utilização do termo Programa de Prevenção de Perdas Auditivas (PPPA), em detrimento de Programa de Conservação Auditiva, enfatizando um esforço mais direcionado para evitar qualquer dano à audição.

31 28 O guia do NIOSH (1996) dá ênfase às medidas preventivas, privilegiando, inclusive, alternativas para a avaliação da efetividade do programa. Sugere abordagens práticas para cada etapa de um programa de prevenção da perda auditiva, recomendando, inicialmente, que seja identificado um responsável, que é chamado de implementador do programa. O responsável deve ter como função gerenciar o programa de prevenção da perda auditiva, além de ser um dos responsáveis pelo seu sucesso. Ressalta que os membros mais importantes da equipe são os empregados, pois constituem a base do PCA, sendo peças-chave não só nas decisões políticas a serem adotadas, mas, também, para o efetivo funcionamento do programa. Os empregados, quando conscientes de sua posição e do papel a ser desempenhado dentro da equipe, trabalham mais arduamente para que todos os aspectos do programa sejam implementados. NIOSH (1996) recomenda que PCA seja implementado para todos os trabalhadores que trabalham expostos ao ruído por 8 horas/dia desprotegidos (isto é, expostos sem o uso de protetores auditivos) a um ruído igual ou superior a 85dBA. PCA: Segundo NIOSH (1996), os seguintes componentes devem constar em um - auditorias iniciais e anuais de procedimentos; - avaliação de exposições de ruído; - controle administrativo de exposições ao ruído; - avaliação audiométrica e monitoramento da audição de trabalhadores; - uso de protetores auditivos para exposições igual ou maior que 85 dba; - educação e motivação de trabalhadores;

32 29 - manutenção de registros; - programa de avaliação para efetividade do programa. Quando um PCA é implementado, todos os trabalhadores devem ser informados sobre as providências do programa e os benefícios da participação deles neste programa. Segundo o NIOSH (1998), quando uma empresa tem um PCA, todos vencem: os empregadores, os empregados, os profissionais da saúde e da segurança que implementaram o programa. Um bom programa de prevenção é um bom negócio, uma vez que promove boas relações no trabalho, os empregados reconhecem o interesse da administração, o que só vem propiciar uma melhor produtividade e qualidade no produto. Segundo o Boletim número 6 do Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva (1999), para a realização do PCA é necessário o envolvimento de profissionais da área de saúde segurança, da gerência industrial e de RH das empresas e principalmente dos trabalhadores. As diretrizes para a realização de um PCA seguem as seguintes etapas: I. Reconhecimento e avaliação de riscos para audição: 1) Identificar e avaliar todos os riscos que possam afetar a audição, a saber: NPS elevados, produtos químicos, vibrações e outros levando em conta as possibilidades de interações entre estes agentes. 2) A caracterização da exposição só é possível por meio de avaliação individual ou coletiva e por função. II. Gerenciamento Audiométrico: padronização dos procedimentos para a realização e análise de exames com o objetivo de identificar alterações

33 30 audiométricas ocupacionais ou não ocupacionais. III. Medidas de Proteção Coletiva (Engenharia, Administrativas): uma vez identificados e avaliados os agentes de risco, sugere-se a seguinte hierarquia de ações, sempre que possível: 1º Controle da emissão na fonte principal de exposição ou risco; 2º Controle da propagação do agente no ambiente de trabalho; 3º Controles administrativos. IV. Medidas de Proteção Individual: seleção, indicação, adaptação e acompanhamento da utilização do equipamento de proteção individual adequado aos riscos. V. Educação e Motivação: desenvolvimento de atividades que propiciem informação, treinamento e motivação tanto dos trabalhadores como dos profissionais das áreas de saúde, segurança e administração da instituição. VI. Gerenciamento dos Dados: sistematização dos dados obtidos nas etapas anteriores, de modo a subsidiar ações de planejamento e controle do PCA. VII. Avaliação do Programa: sendo o objetivo primordial de qualquer PCA evitar ou reduzir a ocorrência de perdas auditivas ocupacionais, esta etapa deve priorizar os seguintes aspectos: 1º Avaliar a abrangência e a qualidade dos componentes do programa; 2º Avaliar os resultados dos exames audiométricos individual e setorialmente. O Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva (1999), enfatiza que deverão ser observadas as peculiaridades de cada instituição na elaboração de um PCA.

34 31 De acordo com a NR-9 da Portaria nº do Ministério do Trabalho, toda empresa deve ter um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. Em se tendo o NPS elevado como um dos agentes de risco levantados por este programa, a empresa deve organizar sob sua responsabilidade um PCA. Segundo a Portaria do INSS com respeito à perda auditiva por ruído ocupacional, para a viabilização do PCA, é necessário o envolvimento dos profissionais da área de saúde e segurança, da gerência industrial e de recursos humanos da empresa e, principalmente, dos trabalhadores. Os trabalhadores e seus representantes legais devem conhecer os efeitos nocivos dos NPS elevado e as medidas necessárias para a eliminação desses riscos, bem como obedecer às orientações PCA. Os controles de engenharia e administrativos são os elementos mais importantes de um PCA, pois somente por meio da redução do NPS elevado ou da exposição é que se consegue prevenir os danos ocasionados pelo ruído. As medidas administrativas são aquelas que têm por objetivo alterar o esquema de trabalho ou das operações, produzindo redução da exposição, como por exemplo, rodízio de empregados nas áreas de NPS elevado, funcionamento determinadas máquinas em turnos ou horários com menor número de pessoas presentes, etc. 3.4 TREINAMENTOS E AÇÕES EDUCATIVAS De acordo com a NR-9 da Portaria nº do Ministério do Trabalho o conhecimento e o envolvimento dos trabalhadores na implantação das medidas são,

35 32 essenciais para o sucesso da prevenção da exposição e seus efeitos. O processo de aquisição de informação pelos trabalhadores prevê a execução de programas de treinamento, cursos, debates, organização de comissões, participação em eventos e outras formas apropriadas para essa aquisição, segundo a Portaria do INSS com respeito à perda auditiva por ruído ocupacional. Vários pesquisadores e profissionais que atuam na saúde do trabalhador exposto ao ruído da área da audiologia indicam que devem ser educados e treinados todos os trabalhadores e gerentes sobre o programa e o papel a ser desempenhado nos programas preventivos. Eles têm que receber treinamento apropriado para permitir e cumprir os deveres prosperamente (ROYSTER; ROYSTER, 1990). Também devem ser informados os consultores, inclusive médicos ou audiologistas que administram exames de seguimento, sobre os cuidados da empresa em realizar políticas para prevenir as perdas auditivas (ROYSTER; ROYSTER, 1986). Além de programas educacionais (voltados à aquisição de conhecimentos) pode-se criar programas de motivação (voltados ao autoconhecimento e percepção de si mesmo e do outro) para os trabalhadores. Esses programas podem ser de incentivo positivo ou negativo. No caso de incentivo positivo, poderiam ser criadas competições entre departamentos, nas quais seriam oferecidos prêmios àqueles que melhor usassem sua proteção. No caso do incentivo negativo, seriam aplicadas sanções aos indivíduos que não usassem adequadamente sua proteção (MORATA; CARNICELLI, 1988). Segundo NUDELMANN e cols. (2001), as estratégias a serem utilizadas nos treinamentos dependem das características da população-alvo, das condições

36 33 proporcionadas pela empresa e, principalmente, das metas a serem alcançadas. Como em qualquer área de atuação, os profissionais envolvidos devem buscar o reconhecimento da população-alvo e as características das exposições para definir a política adequada do PCA. O treinamento dos empregados é muito importante. Os trabalhadores que entendem as razões para os programas de conservação da audição e a necessidade para proteger a audição serão mais motivados para usar os protetores (OSHA, 2002). Obviamente, o foco primário do treinamento do PCA está nos trabalhadores. Os trabalhadores precisam ser informados sobre as razões para as exigências do PCA na ocasião que eles são admitidos. O processo de educação deve ser contínuo e deve ser revisado por programas periódicos que mantenham acesos os aspectos mais particulares do programa. Além disso, para ser otimamente efetivo, deve ser agregado à educação. O trabalhador deve participar de todos os aspectos pertinentes ao programa de conservação de audição e, neste programa, devem ser incluídos os seguintes tópicos (AOMA 1987, ROYSTER; ROYSTER 1990, NIOSH 1996): - exigências para o padrão de ruído ocupacional; - efeitos do ruído na audição (como o ruído causa uma perda no audiograma e o impacto da PAIR na vida cotidiana); - política da empresa para a eliminação do ruído considerado perigoso, os controles de ruído já implementados e os planejamentos futuros; - monitoração dos procedimentos, ruído do ambiente de trabalho, e uso de sinais de advertência como são aplicados;

37 34 - treinamento sobre protetores auditivos: - uso dos protetores; - os tipos de protetores disponíveis (vantagens e desvantagens de cada um); - seleção e cuidado dos protetores; - métodos para resolver problemas comuns associados com o uso de protetor (incluindo a supervisão prática para o próprio ajuste dos protetores auditivos). - audiometria: - discussão do papel da audiometria na prevenção da perda de audição. Deveria ser enfatizado que as perdas auditivas temporárias ou permanentes de limiar, podem indicar um fracasso do PCA. Os trabalhadores e gerentes precisam saber que podem ocorrer freqüentemente alterações de limiar (perdas auditivas) e que o resultado é devido à proteção inadequada, controles de ruído ineficazes e uso incompatível de protetores auditivos (ROYSTER; ROYSTER, 1990). Segundo ROYSTER (1990), a administração da empresa precisa conhecer os fundamentos das exigências legais e profissionais para prevenção de perda de audição como também as exigências administrativas e as conseqüências da responsabilidade de descumprimento deste programa. A motivação da administração da empresa pode ser atingida enfatizando-se os possíveis benefícios financeiros de um PCA efetivo na compensação de trabalhadores, aumento de produtividade e retenção de trabalhadores (ROYSTER; ROYSTER, 1990).

38 35 FLORA e MAIBACH (1990) compararam mensagens emocionais e racionais sobre AIDS. Eles concluíram que os participantes com pouco envolvimento lembram mais de mensagens emocionais do que mensagens racionais, mas para os participantes altamente envolvidos não foram descobertas diferenças significativas. REEVES, NEWHAGEN, MAIBACH, MANJERICÃO, e KURZ (1991) compararam anúncios de saúde de televisão positivos e negativos de contextos de saúde múltiplos, inclusive AIDS, fumo, álcool e pressão sanguínea, entre outros. Eles concluíram que os indivíduos eram mais atentos (medidos antes do tempo de reação secundária) para anúncios positivos, mas a memória (avaliada por latência de reconhecimento) era melhor para anúncios negativos. Segundo estes mesmos pesquisadores, questionamentos foram desenvolvidos sobre a prevalência de mensagens que despertem o medo na literatura de saúde, inclusive mensagens de ajuda, mensagens de câncer de mama e anúncios anti-droga parental. Embora estas mensagens não tenham sido vistas favoravelmente, as atrações de medo têm uma recente história de gerar resultados de saúde benéficos. Em geral, sabemos que a mensagem negativa (baseada no medo) pode extrair mudanças de comportamento de saúde. Mas o medo, além de outras emoções, é claramente menos pesquisado (NABI, 2002). STEPHENSON et al. (2005) em parceria com NIOSH, desenvolveu uma pesquisa com 307 trabalhadores de uma mina de carvão. Nesta pesquisa foram utilizados cartões postais com mensagens persuasivas positivas, neutras e negativas relacionadas à proteção auditiva. O objetivo preliminar foi avaliar a consciência crescente dos trabalhadores sobre a proteção da audição voluntária e comparar os efeitos destes três tipos de mensagens persuasivas nas atitudes,

39 36 intenções e comportamentos destes trabalhadores. Como resultado, STEPHENSON et al. (2005) constatou que as mensagens positivas foram mais eficazes do que as mensagens neutras ou negativas para impedir que os mecanismos defensivos desapareçam com o tempo. Na indústria, as mensagens positivas e neutras foram convincentemente mais bem sucedidas do que as mensagens negativas em facilitar os comportamentos sobre proteção da audição nos trabalhadores das minas de carvão. Segundo GABAS (2007), o treinamento e motivação estimulam o interesse de todos e mantém a importância da proteção viva na memória de todos, com o passar do tempo.

40 4 METODOLOGIA O presente trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) em 08 de novembro de 2006, sob o n o 072/2006. Os participantes desta pesquisa foram informados sobre a pesquisa e assinaram um termo de consentimento (ANEXO A) para participarem da mesma. 4.1 SELEÇÃO DA CASUÍSTICA Inicialmente a amostra foi composta por 93 trabalhadores, porém, no decorrer da pesquisa, alguns trabalhadores não completaram sua participação devido a fatores como demissão (3 trabalhadores), férias (13 trabalhadores), afastamento das atividades (2 trabalhadores) e não comparecimento para responder ao segundo questionário (14 trabalhadores). A população estudada foi composta por 61 trabalhadores dos diversos turnos e setores de uma indústria do ramo frigorífico na cidade de Chapecó, SC. Todos os trabalhadores expostos a ruído igual ou superior a 80 db utilizam protetor auricular tipo concha, modelo 3M 1435 ou modelo M.S.A. O nível de ruído foi avaliado pelo Setor de Engenharia de Segurança da empresa, utilizando-se Audio Dosímetro 897 Simpson com áudio calibrador operando em circuito de compensação A e circuito de resposta lenta (slow). Todas as medições foram realizadas próximas ao ouvido do trabalhador, conforme Portaria n o 3.214/78 do Ministério do Trabalho. A seleção da amostra foi aleatória e ocorreu durante a realização de exames periódicos de audiometria no período de junho a julho de Todos os 61

41 trabalhadores participantes já possuíam avaliações auditivas realizadas pela autora. 38 A avaliação auditiva respeita todos os critérios sugeridos pela Portaria n o 19 do Ministério do Trabalho e pelo Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva. A pesquisa foi dividida em três partes. Primeiramente foi aplicado um questionário individual (ANEXO B) aos 61 trabalhadores no momento em que realizaram o exame periódico de audiometria. Após um período de 15 dias, foram sorteados 50% da amostra para receber o treinamento sobre proteção auditiva (ANEXO C). Esse treinamento foi realizado com 2 grupos de 12 trabalhadores e 1 grupo de 10 trabalhadores. O treinamento foi realizado durante a jornada de trabalho. Após o treinamento, os trabalhadores responderam ao segundo questionário (ANEXO C). Os demais trabalhadores que não foram sorteados para o treinamento foram chamados para responder ao segundo questionário também durante sua jornada de trabalho. 4.2 PROCEDIMENTOS Avaliação auditiva A avaliação auditiva dos funcionários foi incluída neste estudo com o objetivo de descrever o estado da audição dos trabalhadores participantes e avaliar se exerce influência sobre as crenças e atitudes quanto aos temas de conservação auditiva. Foram utilizados os seguintes procedimentos: 1) inspeção do meato acústico: com otoscópio da marca Welch Allyn, que teve a finalidade de investigar a presença de cerume no meato acústico, o que poderia alterar o resultado da audiometria; 2) audiometria: as avaliações foram realizadas em cabina acústica

42 39 Vibrasom com repouso acústico de 14 horas. O audiômetro utilizado foi da marca Interacoustics, modelo AD 226, com fone TDH-39 calibrado de acordo com as normas internacionais. As freqüências avaliadas por via aérea foram de 250 Hz a 8 khz e quando o limiar encontrado fosse maior que 25 db, também foi realizada a via óssea de 500 à 4 khz. A classificação utilizada para a interpretação das audiometrias foi a recomendada pela legislação (Portaria n o 19 da NR-7 MTb): - audiograma dentro dos limites aceitáveis (Compatível com a Normalidade): quando os limiares tonais em todas as freqüências apresentarem valores inferiores e iguais a 25 db (NA). No entanto, podese observar um audiograma compatível com a normalidade, mas com um traçado que se assemelha à PAIR (entalhe nas freqüências altas), indicando uma provável PAIR em fase inicial Ferreira Junior (1998); - audiograma sugestivo de perda auditiva induzida por Níveis de Pressão Sonora elevados: acometimento neurossensorial na forma de entalhe nas freqüências altas (3 e/ou 4 e/ou 6 khz), maiores ou iguais a 30 db; - audiograma não sugestivo de perda auditiva por Níveis de Pressão Sonora elevados, sugestivo de outras patologias auditivas não associadas ao ruído: audiograma não característico de entalhe nas freqüências altas. Incluem-se aqui os audiogramas com prováveis ocorrências concomitantes de PAIR e com patologia auditiva (traçados híbridos). São traçados que lembram a PAIR, mas, segundo Ferreira Junior (1998), num contexto atípico em relação às características mais comuns da PAIR. O treinamento foi elaborado pela autora, em que foram abordados aspectos

43 40 referentes ao funcionamento do ouvido, importância da audição, qualidade de vida e os reflexos das alterações auditivas no âmbito social e profissional, utilizando-se mensagens com enfoque nos aspectos positivos referentes à audição. A duração do treinamento foi de 30 minutos, com exposição das informações através de datashow. Foram utilizados slides com imagens, conteúdo escrito e músicas. Durante o treinamento, os trabalhadores foram orientados que poderiam participar fazendo perguntas para esclarecer suas dúvidas. No decorrer dos trabalhos, foram utilizadas situações diárias vivenciadas pelos próprios trabalhadores. Os slides utilizados constam no anexo Aplicação dos questionários Os questionários intitulados Crenças e atitudes sobre proteção auditiva e perda auditiva são divididos em duas versões (A e B), com questões sobre o mesmo conteúdo, apresentadas de forma distinta, para uma aplicação em dois momentos. Foram desenvolvidos e validados por pesquisadores do NIOSH (1996), dos Estados Unidos STEPHENSON e MERRY (1999), NIOSH contrato NIOSH nº , e usados anteriormente for SVENSSON et al. 2004, e SARTORI, Esses questionários, avaliam as crenças e atitudes dos trabalhadores sobre a prevenção da perda auditiva e como utilizam o protetor auditivo. Cada versão dos questionários (A e B) consiste de vinte e oito questões, as quais são subdivididas em dez áreas temáticas, sendo elas: Percepção de suscetibilidade de adquirir uma perda auditiva (questões 1 e 13); Percepção da severidade das conseqüências de perda auditiva (questões 2 e 14); Percepção de benefícios de uma ação preventiva (questões 5,16 e 24); Percepção de obstáculos para ação preventiva (conforto:

44 41 questões 6, 17 e 25, atenuação de sons importantes: questões 7 e 18, comunicação: questões 8, 19 e 26, conveniência e disponibilidade: questões 3, 9, 20 e 27); Intenções de comportamento (questões 10, 21 e 28); Normas sociais (questões 11 e 22) e Auto-eficácia (questões 4, 12, 15 e 23), apresentadas no quadro a seguir. QUADRO 1: Área temática Área temática n das questões Versões A e B 1. Percepção de suscetibilidade de adquirir uma perda auditiva 1, Percepção da severidade das conseqüências de uma perda auditiva 2, Percepção de benefícios de uma ação preventiva 5, 16, Percepção de obstáculos para uma ação preventiva: a) conforto 6, 17, Percepção de obstáculos para uma ação preventiva: b) atenuação de sons importantes 7, Percepção de obstáculos para uma ação preventiva: c) comunicação 8, 19, Percepção de obstáculos para uma ação preventiva: d) conveniência e disponibilidade 3, 9, 20, Intenções de comportamento 10, 21, Normas Sociais 11, Auto-eficácia 4, 12, 15, 23 As respostas são dadas em uma escala Likert de 1 a 5, com as respostas variando de Concordo plenamente, resposta número 1, a Discordo totalmente, resposta número 5. As instruções dadas para o preenchimento orientam o trabalhador a marcar a alternativa que melhor descreve sua opinião sobre a frase. Eles foram informados de que não existem respostas certas ou erradas e que se está interessado na sua opinião. O objetivo deste trabalho, como já mencionado, foi coletar dados a respeito

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