Leitura: o mundo além das palavras

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2 Leitura: o mundo além das palavras

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4 Leitura: o mundo além das palavras Organizadoras: Ana Gabriela Simões Borges Andressa Grilo Assagra Clarice Guterres López de Alda

5 Realização Técnica: Instituto RPC Coordenação e edição: Ana Gabriela Simões Borges, Andressa Grilo Assagra e Clarice López de Alda Produção de textos e fotografia: Brisa Teixeira Revisão de Textos: Adamastor Marques Apoio técnico: Everton Renaud e Gustavo Viana Projeto gráfico e diagramação: Sintática Comunicação L533 Leitura: o mundo além das palavras / Instituto RPC. Organizado por Ana Gabriela Simões Borges, Andressa Grilo Assagra e Clarice López de Alda. Curitiba: Instituto RPC, p. ISBN: Educação Alfabetização. 2. Leitura Práticas de leituras Ensaios. 3 Leitura Ensino Fundamental. CDD 370.7

6 Sumário Leitura e Cidadania Um país que não lê Introdução Capítulo 1 - Alfabetização e Letramento Formação do leitor aprendiz Boneco do Conhecimento Capítulo 2 - Apropriação da Leitura Crítica A crítica dos sentidos Ponte entre a escola e o mundo Capítulo 3 - Práticas de Leitura no Ensino Fundamental Por que e para que ensinar a leitura? Atualidade no currículo Capítulo 4 - Literatura Infantil e Contação de Histórias na Escola Leitura literária na escola Quando o faz de conta inspira o mundo real Capítulo 5 - Leitura Significativa e Contextualizada Produtores de significado Adolescentes Editores de Jornal Capítulo 6 - Práticas de Leitura na Comunicação e na Educação Novas referências para o saber Por um mundo menos desigual Capítulo 7 - Leituras, Literaturas e Escola Ler é atribuir sentidos Cada aula, uma novidade Capítulo 8 - Ciberleitura Ciberleitura no contexto educacional Ligados nesta arte

7 Leitura e Cidadania A Gazeta do Povo criou o Projeto Ler e Pensar, que hoje é coordenado pelo Instituto RPC, porque acredita que o jornal é um eficiente recurso para projetos didáticos criativos voltados à promoção da leitura e cidadania. Reconhecido como um dos meios de comunicação mais completos, independentes e plurais, que aprofunda e analisa informações, possui e emite opinião, o jornal, por suas características, agrega valor ao processo de ensino-aprendizagem e amplia horizontes e compreensão de mundo. Na plataforma impressa ou digital, todos os dias o jornal publica textos diversificados (reportagens, notícias, artigos, opinião etc.) sobre temas como cultura, educação, política, esportes, economia, cidadania e serviços, bem como utiliza fotos e outros recursos gráficos que o tornam atrativo e confiável. Uma fonte quase inesgotável de informação e pesquisa sobre fatos e assuntos da atualidade. Os conteúdos do jornal levam o mundo para dentro da sala de aula e estimulam a prática da reflexão, comparação, análise, síntese e conclusão. Ou seja, a leitura constante e sistemática dos conteúdos do jornal, comprovadamente, conduz o aluno a contextualizar o aprendizado escolar e a entender melhor o seu papel na sociedade. Além disso, quando incorporado às práticas pedagógicas da escola, o jornal propicia e favorece o cumprimento do propósito maior da educação, que é formar seres humanos capazes de compreender sua realidade e nela interferir de maneira positiva. 6

8 Afirmações que não são nossas, e sim dos professores que vêm desenvolvendo o Ler e Pensar ao longo dos anos. De acordo com seus relatos, o uso do jornal no ambiente escolar tem sido determinante para a formação de alunos leitores habituais, bem informados e críticos. Crianças e jovens que, com toda a certeza, estão e estarão prontos para conduzir seu destino e o futuro das suas comunidades e até da Nação. Nelson Souza Filho Diretor de Redação do Jornal Gazeta do Povo 7

9 Um país que não lê Em um século onde saber expressar-se fazer-se entender e ser entendido nos mais diferentes contextos e situações é sinônimo de sobrevivência e inclusão social. Enfrentar e combater o decrescente interesse do jovem e adolescente pela leitura é um dos maiores desafios do Brasil. Uma guerra de proporções gigantescas composta de muitas batalhas que precisam ser encaradas com urgência pela sociedade como um todo e pelas instituições de ensino de modo particular. Comunicar-se é uma habilidade adquirida e aperfeiçoada ao longo da vida. Talento que se desenvolve principalmente a partir da leitura, um testemunho oral da palavra escrita que se tornou uma atividade extremamente importante para o homem civilizado, atendendo a múltiplas finalidades. Ler, porém, é um hábito que rapidamente vem sendo substituído pela facilidade e superficialidade das informações eletrônicas, os chamados hipertextos, cada vez mais sintéticos e em linguagem cifrada. Se é sabido que ninguém consegue aperfeiçoar a habilidade de expressão e comunicação manuseando e ouvindo expressões pouco letradas, cabe à escola ambiente da educação formal ensinar e estimular a prática da leitura significativa e contexualizada. Até porque, é na escola que a sociedade deposita a responsabilidade de reverter o ciclo do analfabetismo total e funcional que vem se perpetuando no Brasil dos últimos séculos. Pesquisas publicadas em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) e pelo Instituto Pró-Livro revelam dados no mínimo preocupantes em relação à leitura no País. Nada menos que 45% da população brasileira não leem sequer um livro por ano. E desse percentual, 53% dos pesquisados dizem simplesmente não ter inte- 8

10 resse enquanto outros 42% admitem ter dificuldade de ler. Ou seja, somos uma Nação de não leitores. Portanto, por analogia, seguindo o raciocínio inicial, somos uma nação de não comunicadores. Um país de pessoas com dificuldade para entender e se fazer entender, que, apesar de todos os avanços já atingidos, continua transitando na contramão da compreensão exigida pela sociedade contemporânea. Existem várias justificativas para o reduzido número de leitores no Brasil. Nós da Rede Paranaense de Comunicação concordamos com análise da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e acreditamos que o pouco valor simbólico atribuído aos livros; o fato de poucas famílias brasileiras terem o hábito da leitura; e ainda termos poucas escolas efetivamente investindo em programas de leitura são os fatores preponderantes para o desenho desse cenário. Sobre o primeiro fator valor simbólico do livro, temos pouca influência. Mas como grupo de comunicação temos condições de fomentar o hábito de ler entre as famílias e facilitar o desenvolvimento de programas de leitura nas escolas. Com o projeto Ler e Pensar, a RPC coloca a força da comunicação a serviço da educação, democratiza o acesso à informação e dá a sua contribuição efetiva para reverter as estatísticas que ainda classificam o brasileiro como um povo com pouca intimidade com a leitura. Mariano Lemanski Presidente do IRPC 9

11 Introdução Uma utopia possível A leitura de jornal conecta professor e aluno numa eficiente e prazerosa forma de ensinar e aprender há séculos conhecida dos filósofos gregos e orientais: usar fatos cotidianos para explicar e dar sentido ao assunto em discussão. Usar a realidade para contextualizar os conteúdos curriculares ou discutir temas de relevância social exigem a presença de mestres dispostos a inovar seus métodos de ensino em favor de níveis de excelência elevados e da formação de cidadãos críticos, leitores assíduos. Jovens e adolescentes com opinião própria, motivados ao questionar e ansiosos por aprender cada vez mais. A publicação que você tem em mãos se propõe a unir os fundamentos pedagógicos do Ler e Pensar às experiências práticas adotadas por professores em diversos níveis e contextos escolares, montando uma instigante arquitetura exploratória de possibilidades educacionais. Para conduzir e amarrar os universos da academia e da escola, facilitando o diálogo entre a perspectiva pedagógica e a relevância social, a obra foi dividida em oito capítulos: Alfabetização e Letramento, Apropriação da Leitura Crítica, Práticas de Leitura no Ensino Fundamental, Literatura Infantil e Contação de História na Escola, Leitura Significativa e Contextualizada, Práticas de Leitura na Comunicação e na Educação, Leituras e Literatura na Escola e Ciberleitura. 10

12 As oito abordagens são complementares e ao mesmo tempo independentes. Revelam possibilidades que podem ser adotadas de forma integrada ou isolada por professores de todos os níveis, sempre com resultados eficientes e eficazes. Por tudo isso, acreditamos que esta publicação seja inspiradora, e convidamos você a copiar, sem medo de plágio, cada ideia criativa aqui registrada. Afinal, elas não pertencem ao Ler e Pensar e sim a corajosos professores que, mesmo sendo de diferentes formações e enfrentando diferentes realidades, enxergam a educação como meio de transformação social e decidiram arriscar novas receitas na prática docente usando os ingredientes da confiança, estímulo à criatividade, identificação e desenvolvimento de habilidades e competências dos alunos. Uma utopia possível. Boa leitura! 11

13 Capítulo 1 Alfabetização e Letramento

14 O capítulo inicial deste livro é tido por muitos professores como um desafio sem igual: o incentivo à leitura durante o período de alfabetização. Quem encara o desafio de teorizar sobre o assunto é a professora Angela Mari Gusso, doutora em Estudos Linguísticos, ex-professora da Rede Municipal de Ensino de Curitiba e docente em cursos de graduação e pós-graduação. Pesquisadora de Aquisição da Escrita, Angela Gusso tem diversas publicações sobre o tema em anais de eventos do ramo da Linguística e em periódicos da área de ensino. A teoria apresentada no ensaio de Angela relaciona-se com a prática desenvolvida pela professora Elenice da Cruz Gonçalves, que atua na Escola Rural Municipal de Santa Bárbara de Cima, localizada no município de Palmeira. Em 2009, ela foi premiada no Concurso Cultural Ler e Pensar. Seu trabalho com jornal, aplicado a alunos em fase inicial de alfabetização, destaca-se pelo uso de elementos lúdicos, como o Boneco do Conhecimento com o qual alunos e professores aprendem juntos a cada leitura realizada. A proposta simples vem obtendo grandes resultados no âmbito da leitura e da escrita nos primeiros anos escolares. O ensaio de Angela e a prática de Elenice nos mostram que é possível incentivar a leitura antes mesmo de a criança entender o significado da sopa de letrinhas à qual começam a ter acesso. 13

15 Formação do leitor aprendiz Angela Mari Gusso Vivemos rodeados de uma grande quantidade de materiais que trazem impressas informações gráficas, muitas vezes associando linguagem verbal e imagem, com os mais diferentes propósitos. Esses materiais se fazem presentes em larga escala no nosso cotidiano e, embora, muitas vezes, não nos demos conta da presença intensa da leitura na vida diária, ela é um fato. Note-se que já no momento em que acordamos, na hora da higiene matinal, precisamos ler os frascos que estão no banheiro: shampoo, creme de enxágue, creme dental, desodorante... Na cozinha, é necessário identificar o pote onde se guarda o açúcar e o café; verificar a validade do leite, do requeijão cremoso, ler as instruções para a nova dieta que se pretende iniciar na segundafeira da semana seguinte. Ao sair para o trabalho, outras leituras são realizadas, agora para identificar a linha de ônibus, para ativar o telefone celular, e assim vai o dia inteiro. São leituras de diferentes textos, para múltiplas finalidades, em interação com múltiplos interlocutores, cada uma realizada de modo específico leitura rápida, minuciosa, silenciosa, em voz alta, mista... Os textos circulam propagados em uma gama variada de suportes: embalagens de produtos, placas, outdoors, cartazes, panfletos, tabuletas, jornais, revistas, livros, camisetas, paredes e muros, telas de computador, dentre outros. A sociedade, à medida que cria novas tecnologias, favorece possibilidades inusitadas de expressão gráfica, gerando novos gêneros textuais, transmutando outros, e, por outro lado, vai exigindo do cidadão novas capacidades leitoras. Merece destaque 14 Capítulo 1 - Alfabetização e Letramento

16 o fato de que na década de 1990 ocorreu acentuada aceleração da produção e troca de informações, devido ao fenômeno da globalização e ao advento de uma série de novas tecnologias. Uma vez que o modo de uso da língua escrita é dinâmico, o conjunto de competências e habilidades que caracterizam um leitor proficiente também precisa modificar-se, para atender a tal demanda. Foi bem diferente, por exemplo, a época em que a elite brasileira se reunia em palacetes para ouvir leitura de poemas; nesse contexto histórico o comportamento do bom leitor era a realização de leitura expressiva, com boa fluência, com entonação apropriada, para permitir aos ouvintes acompanharem o ritmo dos versos. Sem dúvida, ainda hoje se espera de alguém, ao realizar leitura oral em um evento, que o faça com boa fluência, velocidade e volume de voz compatíveis com o contexto. Por exemplo, a leitura de um discurso de formatura, voltado a um grande público, será diferente do modo de ler uma história para uma criança, na hora de ela se deitar para dormir. No entanto, há de se convir que circunstâncias como essas são eventuais. Mas há inúmeras outras situações de leitura comuns na vida cidadã e que, necessariamente, precisam ser dominadas por toda a população de uma sociedade letrada, quando se pensa em cidadania. Para uma pessoa alcançar a proficiência de leitura desejável, ela depende, nos momentos iniciais do processo de aprendizagem da leitura e da escrita, de dois requisitos: apropriação da tecnologia da escrita pelo processo da alfabetização e vivência de práticas variadas de leitura e escrita para possibilitar a apreensão dos usos e funções dessa modalidade linguística pelo processo de letramento. Na sequência, essas práticas precisam ser perseveradas, pois, por se tratar de um processo, pressupõe desenvolvimento contínuo. A partir dessas premissas, conclui-se que o percurso necessário para a formação de um leitor inicia antes da escolarização, passa por um 15

17 ensino sistematizado nos bancos escolares e se prolonga vida afora. Levando-se em conta que a constituição de leitores é um processo cujo início acontece antes do ensino formal da língua escrita, a criança que vive situações sociais nas quais a prática de leitura se faz presente está então, por meio dessa experiência, desenvolvendo o aprendizado das competências necessárias para a prática leitora. Dados empíricos revelam que no mundo contemporâneo a leitura é uma aprendizagem social, antes de ser escolar, pois seu valor social de comunicação é apreendido no convívio com os materiais escritos circulantes na vida cotidiana das famílias. Rótulos, etiquetas, letreiros de lojas, catálogos, Bíblia, receita médica ou culinária, livros, revistas, jornais são alguns exemplos de materiais comumente encontrados em nossa sociedade e que propiciam a inserção dos sujeitos no mundo da escrita. Apesar da larga produção de escritos, não se pode ignorar que são bastante desiguais os modos como as crianças pertencentes aos diferentes grupos sociais vivem práticas que as beneficiam como ouvintes e, posteriormente, como autoras dos atos de leitura. A criança que vive nos meios onde se faz uso constante da leitura tem condições distintas daquela cujo ambiente social está pouco vinculado à escrita, isso é, onde essa modalidade de linguagem está funcionalmente ausente. E, sem dúvidas, a desigualdade de oportunidades gera impacto na formação de leitores, haja vista os grupos sociais construírem suas experiências afetivas e sociais com a leitura de modos particulares. Assim, sabendo-se dessa inter-relação, assume caráter fundamental, já no início da escolarização, proporcionar às crianças, cujo acesso à escrita é restrito, experiências que lhes permitam avaliar o valor social conferido a essa modalidade de linguagem. Também a leitura do leitor experiente está vinculada a dados culturais. Quando lemos, para conseguir produzir sentidos para um texto em questão, precisamos das leituras anteriores. Os sentidos dos textos 16 Capítulo 1 - Alfabetização e Letramento

18 advêm daquilo que foi lido antes dele, da bagagem cultural, dos valores sociais vigentes na época. Portanto, um texto é sempre complementado pelo leitor, que interage produtivamente com ele para a produção de sentidos; para essa interação, lança mão de conhecimentos prévios e estratégias cognitivas relevantes (em especial, a antecipação de conteúdo e realização de inferências), associando-as às pistas e sinalizações deixadas pelo autor. Pesquisas recentes têm indicado que a familiaridade com materiais escritos é antes uma condição para o êxito no acesso ao mundo da escrita, do que uma consequência dessa experiência. Através das leituras que ouve, a criança começa a perceber que a modalidade escrita difere do oral usado no cotidiano, em diversos aspectos: organização do texto, vocabulário, construção das frases. Por exemplo, um conto de fadas não tem a mesma estrutura do bate-papo; o vocabulário usado nas conversas familiares é diferente do empregado em uma instrução de jogo; há algumas estruturas sintáticas próprias da escrita, praticamente não usadas na fala, que, por meio da escuta de textos lidos pelo outro, vão sendo incorporadas e, posteriormente, quando já se tornarem familiares, passarão a ser empregadas nos escritos. Além disso, no manuseio de materiais impressos, na simples exploração incidental de uma página qualquer, a visão percebe os espaços em branco entre as palavras, bem como os demais recursos gráficos que se somam às letras, tais como os acentos e os sinais de pontuação, facultando, intuitivamente, a apreensão de certas características do sistema de escrita. O fato de atualmente estar assegurado a todos os brasileiros o acesso à escola aos 6 anos pode e deve ser aproveitado por essa instituição para dar prosseguimento ao processo de inserção da criança na cultura escrita, a partir do estágio em que ela se encontrar quando do seu ingresso. No ambiente escolar, ao contrário das experiências proporcionadas por outras esferas sociais, esse processo deverá ser 17

19 sistematizado, com base em um planejamento que contemple princípios linguísticos, psicológicos e pedagógicos, sob pena de não lograr o êxito almejado. O grande desafio da educação linguística (área de conhecimento que engloba oralidade, leitura e escrita) é permitir a desmistificação do letramento. O mundo letrado deve ser algo real para que a criança possa ir, gradativamente, ampliando sua condição de acesso e usufruto dos bens culturais atrelados à escrita. Para tanto, não basta que as pessoas, sejam crianças ou adultos, tenham acesso à tecnologia da escrita, isso é, à apropriação do conjunto de técnicas dessa modalidade linguística: conhecer o alfabeto e desenvolver habilidades para codificar fonemas em grafemas, decodificar grafemas em fonemas, bem como manipular os materiais usados (lápis, caderno, borracha, livros didáticos, computador). Apesar de esse domínio ser requisito indispensável, ele não é suficiente, uma vez que permite ao sujeito tornar-se alfabetizado, mas não lhe confere a condição de quem sabe ler e escrever e pratica de modo competente a leitura e escrita na vida cidadã. Alfabetização é um termo que, atualmente, está associado ao processo individual de habilidades requeridas para leitura e escrita que ocorre nos anos iniciais de escolarização. Já letramento refere-se aos aspectos sociais da apropriação da escrita, ao valor conferido a ela nos mais variados contextos sociais e áreas do conhecimento; a condição de letrado dos sujeitos é, dialeticamente, causa e consequência de transformações sócio-históricas. Foi no início deste século que o contexto educacional incorporou o termo e passou-se, então, a falar em letramento escolar. Com isso, a escola começou a se dar conta de que mais do que responsável pelo ensino e aprendizagem da técnica de escrita, a ela cabe também possibilitar as condições para que o sujeito desenvolva as competências requeridas para usar leitura e escrita nas práticas sociais, respondendo adequa- 18 Capítulo 1 - Alfabetização e Letramento

20 damente às demandas sociais do ler e escrever. Apesar disso, convém não esquecer de que a escola não é a única responsável pela promoção do letramento, pois outras esferas sociais (família, igreja, ambientes de trabalho e de lazer etc.) também possibilitam a promoção dessa condição aos seus respectivos grupos, porém, informalmente. Uma vez que as demandas dos indivíduos e dos grupos sociais dos quais eles fazem parte são variadas e que as condições históricas e de estágio de desenvolvimento dos grupos também são diferenciadas, há de se falar em letramentos, no plural, pois as formas de leitura, escrita e uso da linguagem em geral são heterogêneas, variam no tempo e no espaço. Quando se fala em letramentos, portanto, leva-se em conta a linguagem verbal em sua totalidade ouvir, falar, ler e escrever, e as demais linguagens. Além disso, diz respeito, ainda, ao domínio dos mais diversos instrumentos tecnológicos, ou seja, estende o uso do lápis e papel, em decorrência do surgimento e ampliação das tecnologias digitais que exerceram impacto sobre as condições de produzir e circular textos na sociedade, bem como no modo de ler os novos gêneros textuais delas decorrentes. Um exemplo é o infográfico, gênero textual recente, mas que ganhou largo uso nos jornais e revistas (são quadros informativos que misturam texto e ilustração para divulgar uma informação visualmente). Se, por um lado, esse gênero surgiu graças aos recursos tecnológicos e exigências atuais de inovação na comunicação, por outro, impôs ao seu público-alvo um novo comportamento enquanto leitor. Nele, a leitura não precisa, necessariamente, ser realizada no sentido vertical, da esquerda para a direita; como são várias as possibilidades de organizar as informações, a sequência dos quadros não é imposta de modo rígido, tal como exige a sequência cronológica das histórias em quadrinhos, por exemplo. Ele se caracteriza por facultar ao leitor maior liberdade do que a permitida pelos textos informativos exclusivamente verbais. 19

21 Como as formas e os recursos de escrita vêm se modificando e determinando inusitadas condições ao ato de ler e escrever, as pesquisas relativas a essa área também têm se multiplicado. A produção científica sobre os temas da alfabetização, letramento e ensino de língua materna tem trazido, nas últimas três décadas, um conjunto de saberes solidamente estabelecido a respeito da natureza, função e usos tanto da linguagem oral, como da escrita. Esses conhecimentos teóricos permitem ao professor criar estratégias de ação mais adequadas, mais produtivas para alavancar a competência socioverbal dos alunos, em todos os níveis de escolaridade. A título de exemplo, pode-se mencionar a contribuição trazida pelos estudos referentes à questão dos gêneros textuais ou gêneros discursivos, dependendo da vertente dos estudos sobre texto. Pesquisadores dessa área contribuíram significativamente para desmistificar a ideia de que há uma capacidade geral para a leitura, isso é, de que o leitor que lê satisfatoriamente um determinado gênero textual terá esse mesmo desempenho diante de todos os textos, sejam quais forem os gêneros ou esferas sociais a que eles pertencerem. Estudos comprovam que a capacidade de compreensão não é transferível através dos gêneros, ou seja, ter proficiência na leitura de contos ou crônicas, por exemplo, não assegura domínio dos requisitos necessários para ler textos didáticos, poemas, propagandas ou outros. Cada gênero exige estratégias diferentes, que só são apreendidas no contato sistemático com ele. As particularidades dos gêneros textuais se justificam pelo fato de eles serem forjados historicamente, de acordo com a necessidade dos grupos sociais e de suas respectivas práticas de letramento que envolvem leitura e escrita. Cada gênero emerge em uma dada esfera social (acadêmica, jornalística, jurídica, religiosa etc.) para atender às necessidades e atividades socioculturais particulares, portanto seus propósitos são distintos informar, opinar, divertir, instruir etc. logo, 20 Capítulo 1 - Alfabetização e Letramento

22 sua estrutura composicional, conteúdo temático e estilo, necessariamente, serão diferenciados. Sendo assim, por natureza, os gêneros são dinâmicos e alteram-se, principalmente, como consequência das inovações tecnológicas; nesse sentido, pode-se postular que nenhum leitor atingirá o grau máximo de letramento (qual será ele?), pois sempre haverá novos desafios, mesmo para leitores proficientes. Em função disso, todas as propostas de renovação de língua materna têm insistido na importância de a escola ficar alerta para a necessidade de, desde os anos iniciais, trabalhar com gêneros variados, trazendo para as aulas de todas as áreas do conhecimento os textos que circulam nas diferentes esferas da sociedade, evidentemente, respeitando o nível de experiência dos leitores. Por exemplo, o jornal é um suporte que pode ser usado desde os anos iniciais, porém sempre se levando em conta tanto na escolha do assunto como na do gênero a competência leitora do estudante. Assim, para crianças de níveis escolares mais avançados, notícias, anúncios, entrevistas, agenda cultural, reportagens, entre outros, se constituem em materiais interessantes para serem explorados pelas diversas áreas de conhecimento; já para iniciantes em leitura, são mais acessíveis, por exemplo, as legendas de fotos, manchetes, notas jornalísticas, além de cartas e s publicados no suplemento infantil. Quando se trata de pensar em modos de promover práticas de letramento nos momentos iniciais de escolarização, vale lembrar dos textos que exploram a sonoridade das palavras, tais como parlendas, poemas, quadrinhas, trava-línguas, textos não verbais (placas, logomarcas, tiras), gêneros que associam linguagem verbal e não verbal (histórias em quadrinho, cartas enigmáticas, propagandas, legendas de fotos jornalísticas), além de textos informativos publicados em revistas, jornais, enciclopédias e sites destinados ao público infantil, textos de circulação na esfera cotidiana (bilhetes, rótulos, convites, receitas, provérbios, anedotas, avisos, letras de músicas), entre outros. 21

23 Na exploração desses materiais, paralelamente, o professor promoverá atividades para a criança ir se apropriando do sistema convencional de escrita e desenvolvendo habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais. O trabalho com o sistema de escrita carece de abordagem sistemática, explícita e direta, pois é um conhecimento que, para ser construído pelo aprendiz de escrita, depende da mediação do professor. Sem essa condição, o percurso será muito mais lento e difícil, o que para alguns alunos tornase desanimador a ponto de julgarem-se incapazes de se apropriarem desse bem cultural. O sistema de escrita usado em nossa sociedade é alfabético e ortográfico, do que decorre seu caráter convencional e arbitrário; em função disso, naturalmente, sua apropriação se caracteriza por uma relativa complexidade. Para a escola favorecer o alcance do domínio sobre seu funcionamento, é importante diversificar os estímulos, com a exploração de situações que promovam a ação e a busca intelectual das crianças. Brincadeiras coletivas ou em pequenos grupos com palavras que rimam e que iniciam com o mesmo som, realização de jogos contemplando sílabas, letras, palavras (bingo, boliche, baralho, dominó, quebra-cabeças) constituem recursos valiosos para o desenvolvimento da consciência fonológica (capacidade para focalizar os sons da fala), para identificação das letras e percepção da relação entre fonemas e grafemas. Atividades dessa natureza substituem com indiscutível supremacia os exercícios mecânicos, de mera repetição de letras, sílabas, palavras e frases, tradicionalmente usados pelos métodos cartilhescos. Vale, porém, insistir que só o trabalho com o sistema de escrita será insuficiente para a formação de leitores. É indispensável que a alfabetização se caracterize na perspectiva do letramento para que mais cedo, e de forma mais eficaz, as crianças aprendam a ler e a escrever, porém compreendendo o que leem e produzindo textos para finalidades diversas, em situações de usos reais da escrita na sociedade. 22 Capítulo 1 - Alfabetização e Letramento

24 Para saber mais Alfabetização e linguagem. Pró-letramento. Disponível em: www. portal.mec.gov.br/ COSTA, Marta Moraes da. Sempreviva, a leitura. Curitiba: Aymará, KLEIMAN, Angela. Letramento e suas implicações para o ensino de língua materna. Disponível em: REGO, Lúcia Browne. Descobrindo a língua escrita antes de aprender a ler. Em: Kato, Mary Aysawa. A concepção da escrita pela criança. Campinas, SP: Pontes, ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, br/portal/ 23

25 Boneco do Conhecimento Professora: Elenice da Cruz Gonçalves Instituição: Escola Rural Municipal Santa Bárbara de Cima Cidade: Palmeira

26 Bem aventurado é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina. Cora Coralina Quem acredita que o jornal é um suporte pedagógico útil apenas nas séries finais do Ensino Fundamental precisa conhecer o trabalho da professora Elenice da Cruz Gonçalves com alunos do primeiro ano. Atuando na Escola Rural Municipal Santa Bárbara de Cima, no município de Palmeira, Elenice criou um método simples e lúdico de trabalhar com o jornal e fazer com que seus alunos pudessem compreender, na prática, a importância da leitura como fonte de conhecimento. A atividade que consiste na leitura diária de uma notícia publicada no jornal, seguida de um momento de conversação no qual os alunos são estimulados a opinar sobre o texto lido fez com que todos pudessem tirar dúvidas, aprender juntos e refletir sobre notícias importantes que já tinham tido contato pela televisão ou rádio. Ao final de cada atividade, os alunos têm o direito de regar a cabeça do Boneco do Conhecimento, um brinquedo ecológico confeccionado pelas próprias crianças que, quando molhado, fazia brotar as sementes colocadas em seu interior. A leitura e a conversação foram acompanhadas por mudanças no boneco, que inicialmente era careca e passou a ter cabelos verdes. Usei o Boneco para fazer uma analogia entre o crescimento das plantas e o do conhecimento das pessoas. Disse aos alunos que, assim como as plantas precisam de água para brotar e crescer, o conhecimento precisa da leitura e da informação para se desenvolver. Cada leitura que fazemos é como se estivéssemos regando o nosso conhecimento. Ele vai crescendo, fazendo com que fiquemos diferentes, mais espertos, mais informados e mais bonitos, assegura Elenice. 25

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