Técnicas de Projeto de Compatibilidade Eletromagnética (CEM) no desenvolvimento de Placas de Circuito Impresso

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1 Técnicas de Projeto de Compatibilidade Eletromagnética (CEM) no desenvolvimento de Placas de Circuito Impresso Prof. Rodrigo Cutri 2005

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3 Índice : 1. Introdução Comportamento não-ideal dos componentes Efeito Pelicular Espaçamento entre os terminais dos componentes Análise da influência da variação da freqüência no comportamento dos Resistores Análise da influência da variação da freqüência no comportamento dos Capacitores Análise da influência da variação da freqüência no comportamento dos Indutores PROBLEMAS DE EMC x LAYOUT Desacoplamento Impedância de Plano de Terra e Trilhas num PCB Crosstalk Efeitos de Linhas de Transmissão Descargas Eletrostáticas Observações sobre a elaboração de um layout de PCB Bibliografia

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5 1. Introdução A Eletrônica de Potência é o campo da engenharia que usa a eletrônica para processar a energia utilizada em diversos equipamentos elétricos, utilizando freqüências maiores que as da rede (50/60 Hz) e processando sinais elevados de tensões e correntes não senoidais. Geram-se assim sinais elétricos e campos eletromagnéticos, conduzidos ou irradiados, que podem vir a afetar prejudicialmente outros equipamentos próximos. Além de emitir interferências eletromagnéticas, os circuitos de controle podem ser afetados por interferências provenientes de outros circuitos ou fenômenos naturais. Estes fenômenos são casos de estudo de compatibilidade eletromagnética. A Compatibilidade Eletromagnética é a capacidade de sistemas elétricos e eletrônicos, equipamentos e dispositivos de operar num ambiente eletromagnético sem sofrer ou causar degradações inaceitáveis devidas à interferência magnética. A energia eletromagnética pode se propagar pelo espaço, sendo este fenômeno chamado de Emissão Irradiada, ou pelos cabos e conexões, chamado Emissão Conduzida. As etapas relevantes ao estudo da Interferência Eletromagnética na Eletrônica de Potência dividem-se aproximadamente em 1/3 no desenvolvimento do esquema elétrico; 1/3 na escolha dos componentes e 1/3 no layout e montagem dos componentes na placa de circuito impresso. A importância de um bom layout na confecção de placas de circuito impresso é de fundamental importância a fim de evitar/atenuar as interferências eletromagnéticas no circuito. Deve-se utilizar com parcimônia as rotinas de auto-roteamento dos softwares de confecção de placas, pois geralmente estes apenas fazem as conexões dos nós não se preocupando com outros aspectos como as influências e interferências eletromagnéticas entre os componentes. Este trabalho expõe e analisa, sob um ponto de vista qualitativo, as causas e conseqüências das interferências eletromagnéticas quando da concepção de um layout de uma placa de circuito impresso, conhecida simplesmente por PCB (Printed Circuit Board). 5

6 Primeiramente analisa-se o comportamento de alguns dos principais componentes eletrônicos sob a influência de altas freqüências. A seguir destacam-se alguns dos principais problemas encontrados e as soluções adotadas. 2. Comportamento não-ideal dos componentes Neste item, primeiramente discute-se qual a influência da freqüência e do espaçamento entre os terminais no comportamento dos componentes. A seguir, é apresentado sucintamente qual o comportamento dos principais componentes eletrônicos (resistor, indutor e capacitor) quando da variação da freqüência do sinal aplicado sobre os mesmos. 2.1 Efeito Pelicular Os condutores de um sistema (vias e ilhas de uma PCB) apresentam um comportamento longe do ideal, (ou seja, o comportamento do sinal transmitido pode sofrer influências que não estavam previstas) quando sujeitos a trabalhar em altas freqüências. O efeito pelicular é uma das causas desse desvio de comportamento. Ele consiste na transmissão do sinal apenas na camada mais externa do condutor. A transmissão do sinal pela da área do condutor vai diminuindo conforme se aumenta a freqüência do sinal transmitido, ou seja, quanto maior a freqüência, menor área útil da secção do condutor estará sendo utilizada para a transmissão do sinal. Caso o sinal produza uma corrente do tipo contínua ou com baixas freqüências a distribuição do sinal é praticamente uniforme sobre todas as seções das vias e ilhas. 2.2 Espaçamento entre os terminais dos componentes O espaçamento entre os terminais dos componentes é uma outra causa no desvio do comportamento ideal dos componentes. O aumento do espaçamento entre os componentes provoca em altas freqüências a adição de efeitos indutivos e capacitivos que devem ser considerados para a análise dos componentes (Figs.2-1 e 2-2). Uma solução para evitar/atenuar o aparecimento destas indutâncias e capacitâncias parasitas é a utilização de componentes que permitem sua soldagem diretamente a placa, minimizando-se ao máximo o tamanho de seus terminais. 6

7 (a) comprimento do terminal i Terminais Componente (b) comprimento do terminal Terminais L Componente Fig.2-1 Modelamento dos efeitos dos campos magnéticos devido aos terminais dos componentes: (a) modelo físico (b) circuito equivalente (a) Terminais comprimento do terminal V Componente (b) comprimento do terminal Terminais C Componente Fig.2-2 Modelamento dos efeitos dos campos elétricos devido aos terminais dos componentes: (a) modelo físico (b) circuito equivalente 7

8 2.3 Análise da influência da variação da freqüência no comportamento dos Resistores Os resistores são basicamente construídos de três formas: com carbono, com fio enrolado e com filme. A resposta em freqüência ideal de um resistor é dada pela Fig.2-3. R (a) (b) Z Z R 0 f f Fig.2-3 Resposta em freqüência da impedância de um resistor ideal: (a) módulo (b) fase Na maioria dos circuitos eletrônicos, os resistores de carbono são os mais utilizados, pois não estão sujeitos a alterações com altas freqüências, apresentando como desvantagem a alta tolerância. Resistores de fio enrolado apresentam uma precisão de resistência maior, mas devido à sua forma construtiva apresentam uma indutância em série com o elemento resistivo. Esta indutância tem seu efeito acentuado em altas freqüências de chaveamento e rápidos tempos de subida e descida do sinal (di/dt elevados). Além da indutância própria devido ao processo construtivo, contribui a indutância e a capacitância devido ao espaçamento dos terminais conforme visto no item 2.2. A curva de resposta em freqüência do resistor é apresentada na Fig

9 (a) Terminais L(terminal) C(terminal) R C(terminal) (b) L(terminal) R (c) Z 90 Z R 0-90 f f f1 f2 f1 f2 FIG.2.4 Comportamento não ideal do Resistor Observa-se nas Figs. 2-4 e 2-5 que sob determinadas freqüências o resistor passa a apresentar comportamento mais capacitivo (f 1 <f<f 2 ) ou indutivo (f>f 2 ). (a) Dc R C(terminal) (b) R b) f = 2π 1 R.C ter min al 9

10 C(terminal) (c) L(terminal) R c) f = 2π L 1 ter min al. C ter min al (d) R d) f FIG.2-5 Comportamento do Resistor p/ várias freqüências 2.4 Análise da influência da variação da freqüência no comportamento dos Capacitores A resposta em freqüência ideal de um capacitor é dada pela Fig.2-6. C (a) (b) Z Z -20 db/dec -90 f f Fig.2-6 Resposta em freqüência da impedância de um capacitor ideal: (a) módulo (b) fase Onde sua impedância é dada por Z=1/(wC) Fase : -90º. Segue abaixo seu modelo levando em conta suas não idealidades : 10

11 Terminais L(terminal) C(terminal) R placas C R dielétrico L Área A Dielétrico FIG.2-7 Aspectos construtivos do Capacitor (a) L(terminal) C(terminal) R (b) Z 90 Z 0-90 f f fo fo FIG.2.8 Comportamento não ideal do Capacitor 11

12 f o = 2π L 1 ter min al.c 2.5 Análise da influência da variação da freqüência no comportamento dos Indutores O comportamento ideal de um indutor seria : L (a) (b) Z Z +20 db/dec +90 f f Fig.2-9 Resposta em freqüência da impedância de um indutor ideal: (a) módulo (b) fase Onde sua impedância é dada por Z=wL Fase : 90º. Segue abaixo seu modelo levando em conta suas não idealidades : C(paralelo) (a) L(terminal) R paralelo (b) Z 90 Z R paralelo 0-90 f1 f2 f f1 f2 f 12

13 f 1 = R paralelo 2πL f 2 = 2π L 1.C paralelo FIG.10 Comportamento do Indutor p/ várias frequências Observa-se na Figs que sob determinadas freqüências o indutor passa a apresentar comportamento mais resistivo (f<f 1 ) ou capacititvo (f>f 2 ). 3. PROBLEMAS DE EMC x LAYOUT Muitos problemas de EMC podem ser minimizados no projeto de uma placa de circuito impresso pela atenção dispensada ao layout. Abaixo se seguem alguns procedimentos que devem ser utilizados e sua posterior explicação : - Desacoplamento - Impedância de Plano de Terra e Trilhas num PCB - CROSSTALK - Efeitos de Linhas de Transmissão - Descargas Eletrostáticas - Emissões irradiadas 13

14 3.1 Desacoplamento O desacoplamento é necessário quando o gate de um semicondutor, ou outro dispositivo (chaves), necessita de uma demanda de corrente que ocorre com um tempo de comutação muito rápido (alto di/dt). Se a fonte de tensão deve manter o nível de tensão durante a demanda de corrente, então, uma baixa impedância é necessária. Entretanto, é ainda indesejável permitir que a fonte de tensão sozinha gerar pulsos rápidos de corrente que estarão presentes nas vias do PCB podendo ocorrer crosstalks (acoplamento eletromagnético) nas trilhas. Um capacitor de desacoplamento colocado próximo ao dispositivo é utilizado para suprir a demanda necessária de corrente, o capacitor deve ter capacidade suficiente para manter a tensão acima de um nível mínimo mas crucialmente também deve ter baixa auto-indutância (Fig.11 e 12). FIG.11 Desacoplamento FIG.12 Capacitor de Desacoplamento 14

15 No chaveamento dos circuitos (nível alto para nível baixo ou nível baixo para nível alto Fig.13) há a formação de loops de corrente que aumentam a possibilidade de interferências eletromagnéticas. Loops de corrente são prejudiciais, pois os campos magnéticos induzidos na região intermediária ao loop estão no mesmo sentido (as correntes estão em sentidos contrários (regra da mão direita)). O ideal é diminuir as áreas internas ao loop minimizando possíveis induções em outros ramos do circuito. Uma das formas de se diminuir loops de corrente em CIs é através da adição de um capacitor de desacoplamento em paralelo com o mesmo (Fig.14). +5V (a) Terra +5V (b) Terra FIG.14 Loops de corrente quando os gates da chave mudam de estado : (a) alto-parabaixo; (b) baixo-para-alto 15

16 (a) +5V C C Terra (b) +5V C C Terra FIG.15 Loops de corrente quando os gates da chave mudam de estado com capacitor de desacoplamento : (a) alto-para-baixo; (b) baixo-para-alto Capacitores de desacoplamento devem suportar correntes de alta freqüência e possuir baixa indutância, por essa razão capacitores de disco cerâmicos ou capacitores multicamadas cerâmicos são preferidos. Ele deve suportar toda a corrente requerida pelo CI durante o chaveamento, assim, o valor mínimo da capacitância pode ser di.dt calculado por : C =. dv Onde dv é o transitório de tensão na tensão fornecida causada pelo transitório de corrente ocorrido no tempo dt. Por exemplo, se um CI requere uma corrente transitória de 50 ma por 2 ns e deseja-se limitar o transitório da fonte de tensão em menos de 0.1 V, o capacitor deve ter um valor de no mínimo uf. 16

17 A maioria dos projetistas tende a utilizar capacitores de desacoplamento que são maiores que os necessários. Todos os capacitores possuem indutâncias em série com sua capacitância. A indutância é resultado da estrutura do capacitor, dos terminais do capacitor e dos caminhos externos utilizados para conectar o capacitor aos terminais do CI. Por causa desta combinação de capacitância e indutância, o capacitor em alguma freqüência se tornará auto-ressonante. A auto freqüência de ressonância do capacitor tem uma impedância muito baixa e representa um efetivo caminho de passagem para a corrente. Acima da freqüência de auto ressonância o circuito se torna indutivo e sua impedância cresce com a freqüência e conseqüentemente sua performance piora como capacitor de desacoplamento. A freqüência de ressonância de um circuito LC série pode ser calculada pela equação f 1 =. 2π.. L.C Apresenta-se a seguir um exemplo: Considere o caso de um capacitor de desacoplamento de uf com uma indutância interna de 1 nh. Se a indutância dos segmentos que conectam o capacitor ao CI for próxima de 30 nh, o circuito será auto-ressonante em aproximadamente 29 MHz. Para a mesma indutância um capacitor de maior valor terá uma freqüência de ressonância menor. Assim um capacitor de desacoplamento com maior capacitância não é a saída quando se tem baixa indutância. Da mesma forma, um capacitor menor não teria capacidade de corrente necessária para o transitório não resolvendo assim o problema da freqüência de ressonância. Na prática, existe um valor ótimo para cada aplicação determinado empiricamente. Muitos experimentos foram efetuados com CIs de 14 e 16 pinos para encontrar esse valor ótimo. Geralmente o ruído mínimo na tensão ocorre para valores de 470 a 1000 pf. O melhor tipo (ou valor) pode ser encontrado medindo-se o ruído de tensão considerando-se vários tipos de capacitor. O menor capacitor que realizar a tarefa será a escolha mais adequada. 17

18 A seguir apresenta-se uma tabela com valores típicos de capacitores de desacoplamento em aplicações com circuitos lógicos : Família Corrente Requerida (ma) dv=20% dt= C (capacitor de Lógica Chaveamento Drive * de NIR** (mv) tempo subida desacoplamento) (pf) (ns) CMOS TTL STTL LSTTL ECL-10K * Para um fanout de 5 gates ** Nível de Imunidade ao Ruído (V=L.di/dt) onde L = indutância dos terminais do capacitor, das trilhas e dos terminais do CI (loop). 3.2 Impedância de Plano de Terra e Trilhas num PCB Abaixo são apresentados dois possíveis layouts de circuitos analógicos : FIG.16 Mudança de referência de aterramento No primeiro (Fig.16-1), a referência a terra faz com que a corrente flua através de um caminho que inclui a impedância Zb, provocando assim uma queda de tensão em série com o sinal, que pode causar uma instabilidade e uma distorção ao mesmo. Como pode 18

19 ser observado na figura ao lado (Fig.16-2), o simples ato de modificar o ponto de referência remove o problema. FIG.17 Referência de aterramento No circuito superior (Fig.17), o potencial de cada aterramento (A,B,C) é afetado pelas correntes dos outros circuitos. O que provoca um acoplamento de impedância comum, que pode vir a se tornar um problema quando houver diferenças significativas entre as correntes dos circuitos. O melhor arranjo seria o qual tivéssemos múltiplos pontos de aterramento, minimizando significamente as interferências de modo comum e diferencial. A redução da impedância de terra diminui as chances de instabilidade ou distorções nos sinais transmitidos nas vias. Um plano contínuo de terra oferece uma significativa redução da impedância comparada com a de uma única trilha do PCB. As baixas resistência e indutância do plano de terra reduzem a impedância da fonte reduzindo o ruído associado ao loop de terra. Deve-se lembrar que em altas freqüências, aparece ainda o efeito pelicular que aumenta a impedância de terra. Em situações em que um não é possível a obtenção de um plano de terra a melhor solução é fazer ao menos uma malha (grid) de terra no PCB (Fig.18). FIG.18 Grid de Terra 19

20 Uma boa solução para a construção de um plano de terra é a utilização da tecnologia multi-layer. O uso da construção multi-layer melhora a performance do PCB em relação aos problemas de EMC. A impedância e a indutância do plano de terra nesta configuração são muito menores do que a de uma série de trilhas, além de que os crosstalks entre clocks e sinais são reduzidos devido a proximidade com o plano de terra (Figs.19 e 20). a) CI CI +5V Terra Área de Loop condutor do sinal b) CI CI +5V Terra Terra c) Plano de sinais Plano de terra Plano +5V PCB FIG.19 Redução das áreas de loop devido ao aterramento (a) Uma configuração com grande área de interferência; (b) uma área de interferência menor usando um retorno exclusivo; (c) uso de planos intermediários (multilayer) para reduzir o loop de área do caminho de retorno do sinal 20

21 FIG.20 Multilayer O controle do aterramento das PCBs é muito importante e deve ser contemplado na etapa de layout. Uma solução é apresentada no exemplo a seguir: No primeiro layout (Fig.21-a) não são levadas em consideração a influência do sinal digital, geralmente com grandes pulsos de corrente, sobre o CI analógico, mais sensível, devido a impedância comum de aterramento. No segundo layout (Fig.21-b) esta questão é considerada provendo-se um terra separado para o CI analógico e o CI digital. a) b) FIG.21 Necessidade de terras separados (a) layout sem separação (b) layout com separação de terras 21

22 Loops de corrente são potenciais emissores e receptores de interferências causadas por fontes de tensão que possuem geralmente grande conteúdo harmônico em suas correntes. A diminuição das áreas de loop, através da aproximação das vias de ida e retorno do sinal, ajudam a diminuir a possibilidade destas interferências (Fig.22). FIG.22 Diminuição de Loops aproximando as vias Os loops de área causados pelas distâncias entre as vias de clock e sinais e seus respectivos retornos podem ser minimizados pelo uso de terras intercalados (retornos) adjacentes aos mesmos (Figs.23 e 24). FIG.23 O uso de terras intercalados (retornos) nos planos reduzem os loops de área (a) grandes loops de área (b) pequenos loops de área 22

23 FIG.24 Vias de Clock e sinais e seus respectivos retornos (a) grandes loops de área (b) pequenos loops de área 3.3 Crosstalk Crosstalk é o nome dado ao acoplamento eletromagnético entre ilhas do PCB que estejam muito próximas umas das outras causando interferências internas ao próprio sistema. Veja um caso típico: Para evitar problemas causados por eletricidade estática é importante que o PCB esteja próximo e paralelo ao plano de terra do chassi ou da caixa metálica que envolve o equipamento, bem como colocar as conexões dos cabos num lugar do PCB (Fig.25), por exemplo, considere uma descarga eletrostática se propagando através de uma base metálica onde o equipamento esteja apoiado, o campo elétrico da onda próximo a superfície da base deve ser perpendicular para satisfazer as condições de contorno de campo elétrico tangencial nulo na superfície de um condutor perfeito. Colocar o PCB na posição vertical significa que o campo magnético da descarga eletrostática estará possivelmente perpendicular ao plano do loop do circuito. O apropriado layout de 23

24 acondiconamento do PCB em estruturas metálicas ou não metálicas ajuda a previnir o acoplamento do campo elétrico (capacitivo) ou magnético (indutivo) para os circuitos de qualquer descarga eletrostática induzida no interior do equipamento. Cabo em área periférica + V - FIG.25 Importância do Terra local Crosstalk entre vias paralelas O circuito mostrado abaixo (Fig.26) representa o modelo para a análise do crosstsalk, as resistências da carga e da fonte tanto as que produzem a interferências como as que sofrem com ela devem ser definidas. Consideráveis reduções no acoplamento capacitivo devido ao crosstalk são obtidas com a proximidade ao plano de terra. FIG.26 Crosstalk devido ao acoplamento entre os condutores (Fonte do campo induzido e Vítima do campo induzido) e o plano de terra (acoplamento capacitivo). 24

25 3.4 Efeitos de Linhas de Transmissão Quando o tempo de propagação de uma trilha de PCB é similar em magnitude ao tempo de transição de um dispositivo podem ocorrer oscilações, distorções do sinal e aumento do crosstalk nas adjacências do mesmo. Nestas condições a trilha deve ser tratada como uma linha de transmissão e determinada qual sua impedância característica para impedir reflexões. São apresentadas a seguir duas tabelas, a primeira relaciona os tempos de subida dos sinais típicos das principais famílias de circuitos integrados, a segunda, os tempos de chaveamento. Tempo de subida do sinal para CIs de acordo com as Famílias Lógicas (estimativa) Família Tempo de subida (ns) Comprimento da trilha para efeitos de linha de Transmissão (cm) 4000B HC LS ALS 3, AC AS 1,5 12 Imunidade das Famílias Lógicas (estimativa) Família Largura mínima de chaveamento (ns) para um pulso de 3V 74HC 5,5 74LS 8 74ALS 5 74AC 2,5 74AS 1 Em virtude de termos diversos blocos de um circuito operando em freqüências distintas, é recomendado que se faça um zoneamento (Figs.27 e 28) da área total do PCB, distribuindo os circuitos em regiões separadas de acordo com a velocidade de trabalho 25

26 do mesmo. Isso ajuda a minimizar possíveis interferências causadas por efeitos de linhas de transmissão em trilhas. Além do zoneamento, a blindagem eletromagnética de determinadas regiões pode ajudar a minimizar os efeitos eletromagnéticos. FIG.27 Zoneamento CABO CONECTOR CABO C O N E C T O R Componentes de alta velocidade Componentes de média velocidade C O N E C T O R CABO Componentes de baixa velocidade CONECTOR CABO FIG.28 Zoneamento do PCB de acordo com a velocidade dos circuitos. 26

27 3.5 Descargas Eletrostáticas O corpo humano é uma das fontes mais comuns de eletricidade estática. A pele possui condutividade e distribui as cargas através da superfície do corpo. A capacitância total do corpo humano está por volta de 100 pf entre os pés e a terra, 50 pf para outros objetos aterrados e 50 pf em contato com o espaço. A tensão pode variar de poucos kv até 25 kv. A resistência em série pode variar de poucas centenas de ohms a milhares de ohms. O simples contato de um corpo carregado eletrostaticamente com componentes de uma PCB pode vir a causar uma descarga eletrostática nos mesmo danificando-os. O correto manuseio e um ambiente de trabalho bem aterrado são as melhores recomendações para evitar maiores conseqüências, por exemplo: Plugar ou desplugar placas são uma das causas comuns de descargas eletrostáticas. A placa abaixo (Fig.29-a) tem trilhas que são tocadas pela mão do usuário que transfere sua descarga eletrostática para as trilhas da placa podendo danificá-la. Uma solução é apresentada na placa (Fig.29-b) que tem em sua periferia um anel de guarda que é conectado a terra, se o usuário for pegar a placa com a mão, a descarga eletrostática é então transferida a terra. (a) FIG.29 Descarga Eletrostática(2) (b) 27

28 3.6 Emissões irradiadas A circulação de correntes elétricas em condutores provoca o aparecimento de campos eletromagnéticos que podem vir a causar interferências em outras partes do circuito. Nas etapas de observação de possíveis causas deve ser analisada a forma de conexão entre as placas, pois o cabo de conexão pode ser também a fonte de emissões irradiadas (Fig.30-a). Uma solução empregada neste caso é a diminuição da corrente de interconexão através de um buffer visando minimizar esse efeito (Fig.30-b). FIG.30 Conexão entre placas (a) corrente de interconexão elevada pode ser fonte de grandes emissões irradias (figura superior) (b) a diminuição da corrente de interconexão minimiza a fonte de possíveis emissões irradias (figura inferior) 28

29 4. Observações sobre a elaboração de um layout de PCB Após a breve análise das diversas causas de interferências que devem ser observadas na elaboração de um layout (Fig.31), apresenta-se abaixo uma lista com algumas recomendações gerais: -Loops áreas contendo altas correntes devem ser minimizados; -Cada circuito integrado deve possuir um capacitor de desacoplamento; -Vias de força devem ser separadas das vias de sinais; -O layout do PCB deve ser demarcado para separar os circuitos ruidosos dos sensíveis; -Os pontos de terra dos circuitos digitais devem ter a menor indutância possível; -preferencialmente deve-se utilizar planos de terra; -Vias de clock devem possuir linhas de terras adjacentes de retorno. Seguem abaixo algumas recomendações específicas para a redução de problemas associados a compatibilidade eletromagnética : - Cabos devem estar próximos dos planos de terra; - As áreas de Loop devem ser minimizadas; - Deve-se utilizar blindagem localizada quando possível; - Deve-se prover o desacoplamento dos CIs; - Deve-se procurar na fase de projeto prover meios para que a transição de nível lógico seja mais lenta. - Deve-se prever o uso de planos de terra e força; - Deve-se planejar cuidadosamente caminhos de terra; - As fontes causadoras de possíveis ruídos devem ser previamente identificadas e isoladas; FIG.31 Correção de Problemas de EMI 29

30 5. Bibliografia Considerations in Designing the Printed Circuits Boards of Switching Power Supplies ; Muriel Bittencourt de Liz Introduction to Electromagnetic, Clayton R. Paul, 1992 Engineering Electromagnetic Compatibility, V. Prasad Kodali, 1996 Noise Reduction Techniques in Electronic Systems, Henry W.Ott, 1988 EMI Control in the Design of PCB ands Backplanes, Donald R.J. White,

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