Perspetivas de desenvolvimento futuro, a atualidade e áreas de incerteza em discussão na comunidade oncológica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Perspetivas de desenvolvimento futuro, a atualidade e áreas de incerteza em discussão na comunidade oncológica"

Transcrição

1 N.º 2 ::: 29 MAR '14 EDIÇÃO N.º 1 ::: 28 MAR '14 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA NO ENCONTRO Perspetivas de desenvolvimento futuro, a atualidade e áreas de incerteza em discussão na comunidade oncológica

2

3 Cancro Ginecológico Dr.ª Deolinda Pereira Na sessão dedicada ao Cancro Ginecológico, vai ser debatido numa 1.ª fase o diagnóstico e estadiamento, áreas onde o ginecologista tem um papel fundamental. A avaliação radiológica é decisiva para a avaliação das características das lesões, da sua extensão e para um correto estadiamento, essenciais para a definição da melhor abordagem terapêutica, que em algumas situações não passa por um tratamento cirúrgico inicial. Um radiologista dedicado à Ginecologia Oncológica assume-se, assim, como uma mais-valia para os ginecologistas, rádio-oncologistas e oncologistas médicos que se dedicam a este tipo de patologia. O tratamento do cancro do ovário avançado continua a ser um assunto em grande discussão pela comunidade científica, dada a elevada taxa de mortalidade a que continua a estar associado. A cirurgia de citorredução constitui a primeira opção terapêutica, devendo ser realizada por equipas treinadas, muitas das vezes multidisciplinares, de modo a que doença residual macroscópica seja mínima (idealmente sem doença macroscópica). A quimioterapia neo-adjuvante deve estar reservada exclusivamente para os tumores irressecáveis ou com citorredução incompleta, após discussão em consulta multidisciplinar e com uma correta avaliação com TAC/laparascopia por equipas altamente diferenciadas. Na recidiva do cancro do ovário a cirurgia tem indicações ainda não completamente estabelecidas estando a decorrer ensaios clínicos (DESKTOP III, GOG 213) que vão, provavelmente, ajudar a definir quais os subgrupos de doentes eleitos para cirurgia. O tratamento do cancro do ovário avançado continua a ser um assunto em grande discussão pela comunidade científica, dada a elevada taxa de mortalidade a que continua a estar associado Na quimioterapia de 1.ª linha, além do clássico dupleto com platino e paclitaxel (ICON 4) e dos regimes de dose dense (JCOG 3061, MITO7), existem ensaios clínicos que demonstram vantagens na associação dos anti-angiogénicos, nomeadamente o bevacizumab, com influência na sobrevivência global (estádios IV no GOG 218 e estádios IIIB a IV com doença residual no ICON7). O pazopanib (AGO-OVAR 16) também demonstrou vantagens em regime de consolidação. Na recorrência platino-sensível repetir o dupleto usado no tratamento inicial é a opção preconizada se não existirem toxicidades que o contra-indiquem. A associação da carboplatina com doxorrubicina lipossómica peguilada (PLD), tendo por base os resultados do estudo CALYPSO, deve estar reservada para os doentes com neuropatia ou que recusem regimes alopeciantes. No grupo parcialmente sensível, a trabectadina em associação com a PLD (OVA-301), em grupos selecionados de doentes pode ser uma opção a considerar nomeadamente na recidiva entre os 6 e 9 meses. O estudo OCEANS (gencitabina e carboplatina +/- bevacizumab) mostrou vantagens estatisticamente significativas na sobrevivência livre de progressão (PFS), podendo ser uma opção a considerar em doentes selecionadas. Um estudo de fase II com cediranib, um potente inibidor oral do VEGFR2, mostrou atividade no carcinoma do ovário pelo que está em curso um estudo de fase III (ICON 6) em combinação com carboplatina/paclitaxel ou gencitabina. No grupo de doentes resistentes ao platino preconizam-se regimes em monoterapia, sendo atualmente o paclitaxel semanal uma ótima opção, pelo perfil de toxicidade e taxas de resposta, desde que não existam contra-indicações nomeadamente neuropatia. Recentemente, o estudo AURELIA mostrou vantagens do bevacizumab em associação ao topotecano, PLD ou paclitaxel semanal, particularmente no controlo da ascite, com resultados superiores quando a associação é feita com o paclitaxel, o que desperta expetativas quanto a novas formas de abordagem deste subgrupo de doentes. Outros fármacos em investigação, como o Trebananib que é uma proteína de fusão (peptídeo-fc) que inibe a via da angiopoietina, prevenindo a ligação das angiopoietinas com o receptor Tie-2, mostrou também resultados promissores na doença platino resistente e parcialmente sensível, em associação ao paclitaxel semanal (TRINOVA 1), com aumento da PFS. Entre as novas moléculas em investigação salienta-se também o Vintafolide um novo fármaco, que parece evidenciar um benefício nos doentes que são portadores de tumores que expressam recetores de folatos como mostrou o estudo PRECEDENT (fase II), em doentes com recorrência do cancro do ovário platino-resistente e que avaliou o Vintafolide + DLP vs DLP isolada. Face a estes resultados promissores neste subgrupo de doentes está em curso um estudo de fase III. * Diretora do Serviço de Oncologia Médica do IPO Porto ::: FLASHES JORNAL DO CONGRESSO 3

4 Oncologia nos PALOP Perfil epidemiológico e necessidades Lúcio Lara Santos MD, PhD* Observamos em África, fruto do aumento da esperança de vida e do desenvolvimento, alterações significativas no perfil das doenças mais prevalentes sendo notório um crescente aumento das taxas de incidência de doenças crónicas entre as quais as doenças oncológicas. Nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), nomeadamente Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe este aumento também está a ocorrer constituindo já uma preocupação para as autoridades de saúde. Porém, as taxas de incidência, mortalidade e prevalência do cancro publicadas, referentes aos PALOP são estimativas contendo, por esse É crucial que os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa desenvolvam os seus registos de cancro de base populacional motivo, imprecisões. Assim sendo, é crucial que os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa desenvolvam os seus registos de cancro de base populacional. Só com informação precisa é possível planear adequadamente. Qual é o quadro atual? Em São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, as estatísticas da OMS indicam que cerca de 12% de todas as mortes são devido a doenças oncológicas e que as neoplasias são diagnosticadas num estágio avançado. Em Cabo Verde, os dados do Hospital Agostinho Neto revelam que, entre as mulheres, o cancro do colo uterino e da mama são os mais comuns. Assim, cerca de 44% de todos os cancros da mama diagnosticados e tratados nesse hospital ocorreram em mulheres com menos de 50 anos, estas neoplasias encontravam-se maioritariamente no estádio III (37%) e IV (27%). Em Moçambique, cerca de 8% de todos os cancros no género feminino são neoplasias malignas da mama e, destas, cerca de 64% dos casos, são diagnosticados num estádio avançado. Em Angola, um estudo envolvendo 225 mulheres com cancro da mama, admitidas e tratados no Centro Nacional de Oncologia em 2009, revelou que a idade média no momento do diagnóstico foi de 47 anos (variação anos) e que cerca de 78% dos casos encontravam-se nos estádios III e IV. O facto de o diagnóstico ocorrer quando a doença se encontra num estádio avançado associa-se a uma elevada taxa de mortalidade. É fundamental alterar esta situação. Em Angola, Moçambique e Cabo Verde, existem instituições ou recursos nos hospitais centrais para o tratamento do cancro. Em todos os países que constituem os PALOP há quadros especializados em oncologia, embora exíguos, que desenvolvem as suas atividades de acordo com a disponibilidade de meios de diagnóstico e de tratamento existentes. No entanto, os recursos como quimioterapia e radioterapia são insuficientes para as necessidades das populações dos PALOP. O que fazer? A luta contra o cancro já teve o seu início nos PALOP. Ações de formação, educação, intervenções legislativas estão em curso. Existem planos para uma conferência da AORTIC, (Associação Africana de Oncologia) que envolverá os PALOP em Angola durante 2014, esta conferência certamente ajudará a colocar, uma vez mais, as doenças oncológicas nas agendas relacionadas com os cuidados de saúde desses países. O que poderemos fazer em conjunto, os PALOP e os outros países que compõe a CPLP? Este é o motivo do debate que ocorrerá nos Encontros da Primavera 2014 intitulado Oncologia nos PALOP: perfil epidemiológico e necessidades. A sessão terá lugar às 14.30h do dia 29 de março. * Oncocir - Education and Care in Oncology, Angola, Departamento de Oncologia cirúrgica e Grupo de Patologia e Terapêutica Experimental do Instituto Português de Oncologia, Porto, Portugal Comunicações Orais e Posters Dr.ª Camila Coutinho Ao longo destes dez anos, os Encontros da Primavera foram o local de eleição para a apresentação Ao longo destes dez anos, os Encontros da Primavera foram o local de eleição para a apresentação de comunicações orais e posters, constatando-se um crescente número de trabalhos enviados de comunicações orais e posters, constatando-se um crescente número de trabalhos enviados, muitos deles de elevada qualidade, o que espelha o impacto desta reunião na Oncologia Nacional. Os Encontros da Primavera tem sido uma oportunidade de partilha de conhecimentos, motivando Internos e Especialistas, que se dedicam à abordagem da patologia oncológica, a submeter os seus trabalhos expondo a sua experiência. Esta vertente dos Encontros em muito tem contribuído para a formação dos profissionais, para que nos conheçamos melhor e para tenhamos uma perspetiva prática do trabalho desenvolvido nas Instituições Portuguesas que se dedicam ao cancro. Como júri em algumas das reuniões, tive o privilégio de me envolver na avaliação e discussão dos trabalhos, partilhando a enorme responsabilidade da atribuição de prémios. Felicito todos os que, ao longo dos anos, contribuem para que esta missão dos Encontros se cumpra e desejo sucesso para as próximas reuniões. * Oncologista no CHAA Guimarães ::: FLASHES JORNAL DO CONGRESSO 4

5 Advanced pancreas cancer Tailoring therapy for the daily practice Dr. Andrés J. Muñoz Martín* In Europe pancreatic tumors represent the fifth cause of death by cancer, being the only cancer in which survival trends have not been improved in the last years in both men and woman. Given the fact that these tumors are often diagnosed in advanced stages (more than 50% metastatic, 35-30% locally advanced and 10-15% localized) overall 5-year relative survival rate remains below 6%. The biology of pancreatic cancer is complex. The heterogeneous genetic alterations involved in tumor onset together with its predominant stromal nature make treatment of both local and systemic disease highly challenging. Systemic chemotherapy provides benefit to patients with advanced pancreatic cancer, improving disease-related symptoms and survival In Europe pancreatic tumors represent the fifth cause of death by cancer, being the only cancer in which survival trends have not been improved in the last years in both men and woman when compared to best supportive care alone. Since 1997 the standard of care for advanced pancreatic cancer is based on gemcitabine. In the last 20 years numerous clinical trials have tested new drugs in combination with gemcitabine failing to demonstrate a significant survival benefit. It was not until 2007 that the combination of gemcitabine plus erlotinib acknowledged a mild additive effect in overall survival compared to gemcitabine alone. Subsequently, in 2011, a combination therapy consisting of 5-FU/leucovorin, oxaliplatin and irinotecan (FOLFIRINOX) demonstrated a significant improvement in both overall survival and response rate. However it s threatening toxicities limited its use remaining an option for highly selected patients with good performance status and otherwise healthy despite cancer. Recently, the addition of nab-paclitaxel to gemcitabine in patients with metastatic pancreas disease yielded significant improvements across all key efficacy outcomes, including overall survival and response rate with a well-characterized and favorable safety profile. Nab-paclitaxel induces a disruption in tumor stroma that results in tumor softening Nab-paclitaxel plus gemcitabine, represent an important new therapeutic option for patients with pancreatic cancer and could become the backbone for new combination regimens thus enabling the chemotherapeutic agent to reach the tumor tissue more efficiently. As such, nab-paclitaxel plus gemcitabine, represent an important new therapeutic option for patients with pancreatic cancer and could become the backbone for new combination regimens. * Head of the Pancreas Cancer Research Program Gastrointestinal Cancer Unit, Medical Oncology Service Hospital General Universitario Gregorio Marañón, Madrid, Spain Faça uma pausa e visite a nossa HOSPITALITY SUITE Informações essenciais compatíveis com o Resumo das Características do Medicamento em anexo. Medicamento sujeito a receita médica restrita, de utilização reservada a certos meios especializados. Para mais informações deverá contactar o titular da autorização de introdução no mercado. Informações essenciais compatíveis com o Resumo das Características do Medicamento em anexo. Medicamento sujeito a receita médica restrita, de utilização reservada a certos meios especializados. Para mais informações deverá contactar o titular da autorização de introdução no mercado. Este medicamento está sujeito a monitorização adicional. Devem ser notificadas quaisquer suspeitas de reações adversas. MP-PRT-AMG March-P MP-PRT-AMG March-P Amgen Biofarmacêutica, Lda. Edifício Dª Maria I (Q60), Piso 2 A, Quinta da Fonte Paço d Arcos, Portugal Tel Fax amgen.pt@amgen.com NIPC:

6 Tratamento do cancro da mama Novos desafios Dr.ª Ana Martins Mourão* O cancro da mama é a neoplasia mais frequente e a principal causa de morte por cancro feminino, na Europa. Pela complexidade da sua abordagem, continua a ser fundamental debater, aprofundar e atualizar conhecimentos no âmbito das várias vertentes envolvidas. Muitas questões estão em aberto e muitas ainda por responder, desde a abordagem inicial até ao seguimento e reinserção social. A mesa Cancro da mama II irá encerrar os trabalhos dos Encontros da Primavera e promete ser de grande interesse pela sua atualidade e qualidade dos palestrantes. Os temas selecionados foram a abordagem da axila com gânglio sentinela positivo, o tratamento da doença avançada e da doença HER2 positiva e os efeitos secundários tardios após terapêutica com intenção curativa. A abordagem da axila na presença do gânglio sentinela positivo é uma questão de grande controvérsia, não havendo uniformidade de atuação na prática clínica. Os progressos cirúrgicos e da radioterapia, têm permitido um tratamento cada vez menos invasivo, mais conservador e mais personalizado, dado o reconhecimento de que os resultados oncológicos, não estão geralmente comprometidos por intervenções menos invasivas. No entanto, esta questão ainda não é consensual entre os clínicos, nomeadamente a seleção de doentes com gânglio sentinela positivo em que pode ser evitado o esvaziamento axilar e que consequências tem essa atitude para os oncologistas médicos e rádio-oncologistas, na escolha da terapêutica adjuvante e nos resultados a longo prazo. A abordagem da axila na presença do gânglio sentinela positivo é uma questão de grande controvérsia, não havendo uniformidade de atuação na prática clínica Apesar dos ganhos com a deteção precoce, algumas doentes (5-10%) ainda apresentam doença metastizada na altura do diagnóstico e um número significativo (cerca de 30%) das doentes tratadas com intenção curativa, evoluirá para doença metastizada. Nesta situação, a sobrevivência mediana mantém-se nos 2-3 anos. Em contraste com o tratamento da doença em fase inicial não há terapêuticas standard para o cancro da mama avançado, em particular após a primeira linha de tratamento e poucos estudos têm tido como foco questões de estratégia (monoterapia, combinações de quimioterapia e/ou terapêuticas alvo, duração do tratamento, tratamento de manutenção). A questão da melhor estratégia, os tratamentos mais eficazes e a menor toxicidade são o paradigma da atuação nesta fase da doença. A doença HER2 positiva, constitui um subtipo molecular com um comportamento biológico agressivo. A resistência aos anti-her2 é um problema major, que ocorre quer na doença inicial, quer na doença avançada, sendo necessárias novas estratégias terapêuticas. Atualmente há vários agentes em desenvolvimento com diferentes mecanismos de ação, com resultados promissores, nomeadamente, anticorpos monoclonais, inibidores de pequenas moléculas, imunoconjugados. É importante discutir a forma como serão integrados e em que sequência na prática clínica. Com os avanços referidos, a população de sobreviventes de cancro está em crescimento rápido. Uma grande A resistência aos anti- -HER2 é um problema major, que ocorre quer na doença inicial, quer na doença avançada, sendo necessárias novas estratégias terapêuticas percentagem estará exposta a efeitos adversos relacionados com o tratamento, de instalação precoce e/ou tardia, com consequente redução da qualidade de vida e da saúde em geral. Embora se venha dando maior atenção a esta fase da vida do doente oncológico, têm de ser operacionalizados programas de cuidados específicos que permitam melhoria efetiva da qualidade do seguimento dos sobreviventes de cancro. Esperamos que esta sessão proporcione, uma discussão participada sobre os desafios que se deparam e a oferta dos melhores cuidados, de acordo com o estado da arte. * Diretora do Serviço de Oncologia Médica do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental Cancro da mama Tratamento da doença avançada Dr. Miguel Barbosa* O cancro da mama na sua fase mais avançada constitui um desafio para o doente, para a sua família e para os profissionais de saúde. Com o avanço contínuo do conhecimento científico pretende-se controlar o cancro da mama metastático, permitindo o prolongamento do tempo de vida e, igualmente importante, da qualidade de vida. Nesta sessão serão abordadas as Nesta sessão serão abordadas as novidades mais recentes no tratamento do cancro da mama avançado novidades mais recentes no tratamento do cancro da mama avançado, desde a hormonoterapia aos novos agentes de quimioterapia, passando pelos fármacos atualmente sob investigação clínica. Espera-se que a compilação desta informação possa ser útil na prática clínica do profissional de saúde dedicado a esta patologia, para benefício último dos nossos doentes. * Oncologista Médico no Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro Oncometastiocologista

7 Cancro colorretal avançado Novos fármacos Dr.ª Ana Raimundo* O cancro colorretal é a segunda causa de morte por cancro nos países ocidentais (Europa e EUA), apesar de a sua incidência ocupar o terceiro lugar no sexo feminino e masculino. Este facto realça a importância do seu diagnóstico precoce e da necessidade de estratégias de tratamento mais eficazes. Quatro fármacos citotóxicos de quimioterapia e três agentes biológicos receberam aprovação para o seu tratamento, mas a sobrevivência a longo prazo da doença avançada não é satisfatória com sobrevivência aos 5 anos de cerca de 10%. O estudo das alterações genéticas e moleculares do cancro colorretal são fundamentais para o desenvolvimento de novos fármacos de forma racional e dirigida, aumentando a probabilidade de sucesso. Por outro lado, é fundamental determinar a população que mais beneficiará de um determinado tratamento (fatores preditivos de resposta), chamado de tratamento personalizado. Apesar do desenvolvimento de novas drogas no cancro colorretal ter desacelerado nos últimos anos, após à A imunoterapia, nomeadamente a vacinação, está a ser testada também no cancro colorretal, após o sucesso da imunoterapia no melanoma e carcinoma da próstata aprovação de novos agentes testados em grandes ensaios de fase III, estão em curso múltiplos ensaios com novos agentes. Alguns dos alvos mais estudados para o desenvolvimento de novos fármacos são o recetor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), a via de sinalização intracelular das MAPKinases (RAS/RAF/MEK), a via PI3K, o recetor do fator de crescimento Insulin-Like, o estímulo da apoptose, a interferência com os mecanismos de reparação do ADN e outras vias (Hedghog, Notch, WNT). A imunoterapia, nomeadamente a vacinação, está a ser testada também no cancro colorretal, após o sucesso da imunoterapia no melanoma e carcinoma da próstata. A integração destes novos agentes com a quimioterapia convencional e os biológicos já aprovados é uma área de investigação fascinante, com alguns insucessos mas também com resultados promissores. * Oncologia Médica IPO - Porto Cancro de cabeça e pescoço Dr.ª Ana Castro* Nos últimos 30 anos, o panorama do tratamento dos doentes com cancro de cabeça e pescoço tem vindo a mudar. As opções iniciais, e ainda válidas, da Radioterapia e da Quimioterapia baseada em platinos, deixaram de ser as únicas, passando a existir outras alternativas que incluem fármacos como cetuximab, docetaxel, e que permitem melhores resultados e ao mesmo tempo tratar um maior número de doentes. Neste momento, o que se discute são os fatores preditivos de resposta e de prognóstico que nos possam ajudar a selecionar que doentes tratamos e com que intensidade. Neste momento, o que se discute são os fatores preditivos de resposta e de prognóstico que nos possam ajudar a selecionar que doentes tratamos e com que intensidade A evolução da radioterapia permite tratar mais e com menor toxicidade sendo neste momento a re-irradiação uma possibilidade. A cirurgia mantém o seu papel curativo fundamental e neste momento tem em conta a função, a estética e cada vez mais a qualidade de vida dos doentes. O futuro desta área ainda trará mais novidades em breve, que se esperam promissoras. * Oncologista Médica do Hospital Beatriz Ângelo ::: FLASHES JORNAL DO CONGRESSO 7

8 Enzalutamide A new therapeutic option in mcrpc Dr. Robert J. Jones* The importance of androgens in supporting the growth and survival of prostate cancer was first demonstrated by Charles Huggins in 1941 with the discovery that surgical castration resulted in regression of metastatic disease in the great majority of patients. With equal certainty that castration therapy will work, is the near certainty that it will eventually fail, and the onset of castration resistant prostate cancer (CRPC) is indicative of poor prognosis. Patients with metastatic CRPC (mcrpc) will almost inevitably die from the disease, and many will suffer a heavy burden of symptoms and impaired quality of life. Until 2010, the only treatment proven to prolong survival for these men was docetaxel chemotherapy (Tannock et al. 2004) a treatment associated with significant toxicity and one many men and their physicians chose to avoid or defer. In 2010, the results of the COU- AA-301 trial showed that abiraterone, an inhibitor of androgen biosynthesis, when given in combination with prednisone, improved multiple clinical outcomes, including overall survival (OS) (median gain 4.6 months), in men with mcrpc who had previously received docetaxel (De Bono et al. 2011; Fizazi et al. 2012). A subsequent trial of this drug combination in men with mcrpc and minimal or no symptoms who had not previously received chemotherapy showed improved radiographic progression free survival (rpfs) and a strong trend towards improved OS (Ryan et al. 2013). Thus, it became clear that the androgen receptor (AR) pathway remained the most clinically important target in advanced prostate cancer even after acquired castration resistance. It became clear that the androgen receptor (AR) pathway remained the most clinically important target in advanced prostate cancer even after acquired castration resistance Enzalutamide, a novel, once-daily, oral AR antagonist, blocks binding of androgens to AR and also As a result it is anticipated that the product label for enzalutamide will be extended to include this group of men in late 2014 inhibits nuclear translocation and subsequent DNA-binding of the AR complex. Unlike abiraterone, there is no requirement for concomitant steroids (Tran et al. 2009). The pivotal phase III trial of enzalutamide, the AFFIRM trial, compared enzalutamide 160mg once daily with placebo in men with mcrpc who had received prior docetaxel men were randomized 2 to 1 in favour of the active drug. The trial met its primary endpoint of overall survival (median gain 4.8 months), but also demonstrated significant improvements in rpfs, symptom control, delay in time to skeletal events, PSA response and overall quality of life (Scher et al. 2012). Enzalutamide is generally well tolerated. In early studies a small number of patients experienced seizure. As a result, the drug should be avoided in patients at increased risk of seizure. No specific blood test monitoring (eg liver function testing) is required during administration, and the drug can be taken with or without food. Enzalutamide is now licensed for use in Europe in men with mcrpc who have previously received docetaxel chemotherapy. The results of a further phase III trial among 1700 men with minimally symptomatic mcrpc who had not previously received chemotherapy (the PREVAIL trial) were presented in This trial met both its coprimary endpoints of improving OS and rpfs. Among its secondary endpoints it demonstrated a median 17 month delay in the initiation of chemotherapy, and confirmed the good tolerability profile demonstrated in AFFIRM (Beer et al. ASCO GU symposium, San Francisco, 30 Jan 2014). As a result it is anticipated that the product label for enzalutamide will be extended to include this group of men in late * Reader and honorary consultant in medical oncology, University of Glasgow, Scotland, UK References de Bono, JS., Logothetis, CJ., Molina, A. et al. Treatment with Abiraterone Acetate Improves Overall Survival Among Men with Metastatic Prostate Cancer N Eng J Med.364:1995. Fizazi, K., Scher, HI., Molina, A. et al. Abiraterone acetate for treatment of metastatic castration- -resistant prostate cancer: final overall survival analysis of COU-AA-301 phase 3 study Lancet oncology. 13:983 ::: FLASHES JORNAL DO CONGRESSO 8

9

10 CCR avançado Inibidores EGFR Dr. Hélder Mansinho* Os recetores EGFR pertencem à família Erb. No cancro colorretal é relevante porque se encontram sobre expressos em 60 a 80% dos casos. A sua dimerização ativa uma tirosina quinase intracelular que por sua vez inicia uma via de sinalização que leva a célula diferenciar-se, proliferar, migrar. Os inibidores do EGFR cetuximab e panitumumab, ao ligarem-se ao recetor, bloqueiam a fosforilação e ativação da cascata intra-celular de eventos nos tumores sem mutação Ras. Serão discutidas as mutações de baixa frequência do gene Ras e a sua importância na personalização da terapêutica, tratando menos doentes mas de uma maneira mais eficaz. Será realçada a importância e obrigatoriedade de acordo com a boa prática clínica da avaliação atualmente não só das mutações K-Ras, mas, de todas as mutações Ras, antes de qualquer decisão terapêutica. Discutem-se os ensaios clínicos de fase III cujos dados têm importância major no processo de decisão clínica. A sua eficácia com ganhos de sobrevivência, resposta à terapêutica e sobrevivência livre de progressão em doença metastizada, desde linhas mais tardias com utilização Será realçada a importância e obrigatoriedade de acordo com a boa prática clínica da avaliação atualmente não só das mutações K-Ras, mas, de todas as mutações Ras, antes de qualquer decisão terapêutica do fármaco versus melhor tratamento paliativo, aprovada em 2004, até à sua utilização em primeira e segunda linha de tratamento aprovadas mais recentemente, serão discutidos. Abordam-se os dados mais relevantes em relação à melhor quimioterapia a associar aos inibidores do EGFR, no seu processo de adição ou sinergia, as suas diferenças e similitudes e quais as associações mais relevantes nas diversas linhas do algoritmo terapêutico. Aborda-se a importância destes fármacos nas associações mais eficazes, como neoadjuvantes, com intuito posterior de ressecabilidade, e a importância deste processo nos ganhos de sobrevivência dos doentes. Serão por fim discutidos os ensaios de confrontação entre os diversos biológicos, quer inibidores do EGFR entre si, quer entre inibidores do EGFR e anti-angiogénicos e a possível explicação para os dados obtidos. * Oncologista, diretor do Serviço de Oncologia do Hospital Garcia de Orta Medical therapies for metastatic neuroendocrine tumors Marianne Pavel, MD* Neuroendocrine tumors (NET) are a heterogenous group of tumors with regard to their clinical and biological behaviour. They may secrete various amines and peptides and lead to specific clinical syndromes. Special features are the high density of somatostatin receptors, high vascularity and rather slow tumor growth. Tumor growth behaviour may, however, be variable, and is best reflected in differentiation status and proliferation index. Therapeutic choice is directed by the presence of hormone-related syndromes, somatostatin receptor status, histology, and tumor growth behaviour, as well as extent of the disease. Therapy aims at syndrome and tumor control. Given the heterogeneity of these tumors, the therapeutic approach depends on Therapeutic choice is directed by the presence of hormone- -related syndromes, somatostatin receptor status, histology, and tumor growth behaviour, as well as extent of the disease. Therapy aims at syndrome and tumor control the individual patient and requires a multidisciplinary team of experts. Surgery is the only option toward a cure. Loco-regional therapies (e.g. embolisation, radiofrequency ablation) may reduce tumor load and facilitate medical treatment. Somatostatin analogs (SSA) and interferon-alpha are established therapies for carcinoid syndrome. Other medical therapies are used for syndrome control depending on the tumor type (PPI for non-resectable gastrinoma and diazoxide for insulinoma). Antiproliferative therapy options include SSA, novel targeted drugs and systemic chemotherapy. Large placebo-controlled trials in welldefined patient populations provide evidence of the antiproliferative efficacy of the SSAs octreotide and lanreotide in midgut NET and enteropancreatic NET, respectively. Similarly, the novel molecular-targeted therapies, the multiple tyrosine kinase inhibitor sunitinib and the mammalian target of rapamycin (mtor) inhibitor everolimus have been evaluated in placebo- -controlled trials, and approved in progressive pancreatic NET. Both drugs are under evaluation in nonpancreatic NET (RADIANT-4 study; Sunland study). Systemic chemotherapy has very limited if any value in slowly growing advanced NET ( carcinoids of different sites ), but is established therapy (streptozotocin/ 5-FU) in pancreatic NET. Future studies will have to establish in which treatment line these drugs will be used, especially in pancreatic NET (SEQTOR trial). Molecular markers to preselect patients for specific therapies still need to be identified. Systemic chemotherapy is standard therapy in neuroendocrine carcinoma (NEC G3; first line cisplatin or carboplatin/ etoposide; second-line e.g. FOLFOX, FOLFIRI or temozolomide +/- capecitabine), however response rates are overall short-lasting (median 4-6 months). Neureondocrine tumors (NET) G3 are a novel entity not included in the WHO classification, and especially if of pancreatic origin might be treated like NET G2. * Professor of Neuroendocrine Tumour Disease at the Charité University Medicine, Berlin, Germany JORNAL DO CONGRESSO 10 AGRADECE O APOIO DE TODOS OS QUE CONTRIBUIRAM PARA A REALIZAÇÃO DESTE JORNAL, NOMEADAMENTE: COORDENAÇÃO: ANA BRANQUINHO anabranquinho@newsfarma.pt FOTOGRAFIA: NUNO COIMBRA nunopinhocoimbra@gmail.com EDIÇÃO: Avenida Infante D. Henrique, n.º 333 H, Esc. 37 \\ Lisboa Tel.: \\ Fax: newsfarma@newsfarma.pt SECRETARIADO: Miraflores Office Center Av. das Túlipas n.º6-19.º andar Algés Telefone: (351) Fax: (351) congressos@factorchave.pt Site:

11

12

Journal of Thoracic Oncology Volume 3, Number 12, December 2008

Journal of Thoracic Oncology Volume 3, Number 12, December 2008 R1 CIT Vinícius Journal of Thoracic Oncology Volume 3, Number 12, December 2008 Prolongamento na sobrevida em pacientes com Câncer avançado não-pequenas células (CPNPC) Recentemente, 2 estudos randomizados,

Leia mais

mguedes.silva@mjgs.pt ; joao.tedim@sensocomum.pt; joanaviveiro@ordemfarmaceuticos.pt; joaomartinho@ordemfarmaceuticos.pt Assunto:

mguedes.silva@mjgs.pt ; joao.tedim@sensocomum.pt; joanaviveiro@ordemfarmaceuticos.pt; joaomartinho@ordemfarmaceuticos.pt Assunto: Filipe Leonardo De: suporte@sensocomum.pt Enviado: terça-feira, 27 de Outubro de 2009 9:21 Para: mguedes.silva@mjgs.pt ; joao.tedim@sensocomum.pt; joanaviveiro@ordemfarmaceuticos.pt; joaomartinho@ordemfarmaceuticos.pt

Leia mais

Estamos prontos para guiar o tratamento com base no status do HPV?

Estamos prontos para guiar o tratamento com base no status do HPV? Controvérsias no Tratamento de Câncer de Cabeça e Pescoço Localmente Avançado Estamos prontos para guiar o tratamento com base no status do HPV? Igor A. Protzner Morbeck, MD, MSc Oncologista Clínico Onco-Vida,

Leia mais

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

TEMA: Octreotida LAR no tratamento de tumor neuroendócrino

TEMA: Octreotida LAR no tratamento de tumor neuroendócrino NTRR 31/2013 Solicitante: Juiz Juarez Raniero Número do processo:0479.13.003726-6 Reu: Secretaria de Saúde de Passos Data: 25/03/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura TEMA: Octreotida LAR

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR DCI gefitinib N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem PVH PVH com IVA Titular de AIM 30 comprimidos

Leia mais

CPRC: é possível estabelecer qual o melhor sequenciamento? Luiz Flávio Coutinho. Tiradentes 13/08/2016

CPRC: é possível estabelecer qual o melhor sequenciamento? Luiz Flávio Coutinho. Tiradentes 13/08/2016 CPRC: é possível estabelecer qual o melhor sequenciamento? Luiz Flávio Coutinho Tiradentes 13/08/2016 Prostate Cancer Clinical States: December 2015 Sip or AR or Both Sip or AR or Both Clinically Localized

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

CARTA DE PRAGA. Apela se aos governantes para aliviarem o sofrimento e assegurarem o direito e acesso aos cuidados paliativos

CARTA DE PRAGA. Apela se aos governantes para aliviarem o sofrimento e assegurarem o direito e acesso aos cuidados paliativos CARTA DE PRAGA Apela se aos governantes para aliviarem o sofrimento e assegurarem o direito e acesso aos cuidados paliativos A Associação Europeia de Cuidados Paliativos (EAPC), a Associação Internacional

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

O Avastin é utilizado em associação com outros medicamentos contra o cancro no tratamento de adultos com os seguintes tipos de cancro:

O Avastin é utilizado em associação com outros medicamentos contra o cancro no tratamento de adultos com os seguintes tipos de cancro: EMA/175824/2015 EMEA/H/C/000582 Resumo do EPAR destinado ao público bevacizumab Este é um resumo do Relatório Público Europeu de Avaliação (EPAR) relativo ao. O seu objetivo é explicar o modo como o Comité

Leia mais

Modelos de gestão: eficiência, acessibilidade e clinical governance. Pedro Pita Barros

Modelos de gestão: eficiência, acessibilidade e clinical governance. Pedro Pita Barros Modelos de gestão: eficiência, acessibilidade e clinical governance Pedro Pita Barros Agenda Introdução Desafios à gestão hospitalar Um aspecto concreto: acordos de partilha de risco com a indústria farmacêutica

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático. Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009

Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático. Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009 Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009 Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático O tratamento de pacientes com câncer de mama metastático

Leia mais

TEMA: Tratamento com Sunitinibe (Sutent ) do Carcinoma de Células Renais metastático (do tipo carcinoma de células claras).

TEMA: Tratamento com Sunitinibe (Sutent ) do Carcinoma de Células Renais metastático (do tipo carcinoma de células claras). Nota Técnica 37/2012 Data: 04/12/2012 Solicitante: Dra. Vanessa Verdolim Hudson Andrade Desembargadora 1ª Câmara Cível - TJMG Medicamento Material Procedimento Cobertura x Número do processo: 1.0035.12.013771-2/001

Leia mais

5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref.

5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref. Câncer de Pâncreas 5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref. (1) 5-Fluorouracil + Leucovorin 5-Fluorouracil:

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Protocolo de tratamento adjuvante e neoadjuvante do câncer de mama Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009 Tratamento sistêmico adjuvante A seleção de tratamento sistêmico

Leia mais

PATROCÍNIOS CIENTÍFICOS SOLICITADOS COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE MÉDICA ORGANIZAÇÃO AGÊNCIA OFICIAL www.factorchave.pt APRESENTAÇÃO Este curso destina-se a médicos internos dos últimos anos e jovens especialistas

Leia mais

Papel da Quimioterapia Paliativa: até onde ir?

Papel da Quimioterapia Paliativa: até onde ir? Papel da Quimioterapia Paliativa: até onde ir? Rodrigo Ughini Villarroel CITO/HCPF Sem conflito de interesse para essa apresentação Tratamento sistêmico paliativo em câncer gástrico Existe vantagem na

Leia mais

Declaro não haver nenhum conflito de interesse.

Declaro não haver nenhum conflito de interesse. Declaro não haver nenhum conflito de interesse. Faculdade de Medicina do ABC Disciplina de Ginecologia Serviço do Prof. Dr. César Eduardo Fernandes Setor de Mastologia IVO CARELLI FILHO Maior dilema da

Leia mais

O QUE É? O HEPATOBLASTOMA

O QUE É? O HEPATOBLASTOMA O QUE É? O HEPATOBLASTOMA Fígado O HEPATOBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O HEPATOBLASTOMA? O hepatoblastoma é o tipo de tumor maligno do fígado mais frequente na criança; na maioria dos casos

Leia mais

TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA

TÍTULO: SE TOCA MULHER CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO

Leia mais

Gencitabina em câncer de pulmão: avaliação retrospectiva de resposta clínica, sobrevida livre de progressão e sobrevida global

Gencitabina em câncer de pulmão: avaliação retrospectiva de resposta clínica, sobrevida livre de progressão e sobrevida global 12 Artigo Original Gencitabina em câncer de pulmão: avaliação retrospectiva de resposta clínica, sobrevida livre de progressão e sobrevida global Ana Lucia Coradazzi CRM SP 87.242 Gustavo Fernando Veraldi

Leia mais

Os Mais Importantes Estudos de Quimioterapia Neo-adjuvante. O que ha de novo?

Os Mais Importantes Estudos de Quimioterapia Neo-adjuvante. O que ha de novo? Os Mais Importantes Estudos de Quimioterapia Neo-adjuvante O que ha de novo? Carlos H. Barrios Professor, PUCRS School of Medicine Director, Oncology Research Center, Hospital São Lucas Director, Instituto

Leia mais

Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes

Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes Capacitação ACS /FEMAMA 2012 Eduardo Cronemberger Oncologia em 120 anos Willian Halsted Aqui está minha sequencia! Mastectomia

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base

Leia mais

TEMA: Abiraterona (Zytiga ) para tratamento de câncer de próstata avançado sem quimioterapia prévia.

TEMA: Abiraterona (Zytiga ) para tratamento de câncer de próstata avançado sem quimioterapia prévia. NTRR 158/2014 Solicitante: Juíz: Dra. Solange Maria de Lima Oliveira Juiza da 1ª Vara Cível de Itaúna. Data: 04/07/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Número do processo: 0338.14.006.873-9

Leia mais

QUIMIOTERAPIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

QUIMIOTERAPIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO INDICAÇÕES 1 Carcinoma Espinocelular 2 Carcinoma da Rinofaringe 3 Carcinoma de Glândulas Salivares 1- CARCINOMA ESPINOCELULAR INDICAÇÕES: a. tratamento adjuvante: concomitante a RXT b. neo-adjuvante (indução)

Leia mais

Tratamento quimioterápico de primeira-linha na doença resistente à castração Fábio A. B. Schütz

Tratamento quimioterápico de primeira-linha na doença resistente à castração Fábio A. B. Schütz Tratamento quimioterápico de primeira-linha na doença resistente à castração Fábio A. B. Schütz Hospital São José; São Paulo, SP Introdução Câncer de próstata castração-resistente (CRPC) A maioria dos

Leia mais

TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva. Pedro Eufrásio. Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu

TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva. Pedro Eufrásio. Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva Pedro Eufrásio Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu INTRODUÇÃO Tumor do pénis é raro. Variabilidade geográfica. 95% são carcinomas espinho-celulares.

Leia mais

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos Simône Noronha Hospital São José São Paulo - Brasil Índice: Radioterapia no câncer de mama hereditário (Revisão) Perfil

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

EMENTA: Câncer urológico - Critérios de alta para pacientes com câncer CONSULTA

EMENTA: Câncer urológico - Critérios de alta para pacientes com câncer CONSULTA PARECER Nº 2422/2013 CRM-PR PROCESSO CONSULTA N.º 11/2013 PROTOCOLO N. º 10115/2013 ASSUNTO: CRITÉRIOS DE ALTA DE SERVIÇOS DE CANCEROLOGIA PARECERISTA: CONS. JOSÉ CLEMENTE LINHARES EMENTA: Câncer urológico

Leia mais

O QUE É? O TUMOR DE WILMS

O QUE É? O TUMOR DE WILMS O QUE É? O TUMOR DE WILMS Rim O TUMOR DE WILMS O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O TUMOR DE WILMS? O tumor de Wilms é o tipo de tumor renal mais frequente na criança. Desenvolve-se quando células imaturas

Leia mais

Tratamento do câncer no SUS

Tratamento do câncer no SUS 94 Tratamento do câncer no SUS A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer

Leia mais

Acetato de abiraterona. no tratamento do cancro da próstata

Acetato de abiraterona. no tratamento do cancro da próstata Acetato de abiraterona no tratamento do cancro da próstata Incidência e mortalidade Neoplasia mais frequente no homem, correspondendo a 32% de todas as neoplasias diagnosticadas 3ª causa de morte oncológica:responsável

Leia mais

doença Sem especificação de fase da doença Sem especificação de fase da doença Estágios avançados Linfomas Mama Micose Fungóide

doença Sem especificação de fase da doença Sem especificação de fase da doença Estágios avançados Linfomas Mama Micose Fungóide SUBSTÂNCIA LOCALIZAÇÃO INDICAÇÃO Acetato de Abiraterona Anastrozol Bicalutamida Bussulfano Metastático resistente à castração em homens que receberam quimioterapia prévia com docetaxel Adjuvante na pós-menopausa

Leia mais

Pesquisa Clínica: Estudos em Câncer de Pulmão, Brasil

Pesquisa Clínica: Estudos em Câncer de Pulmão, Brasil Porto Alegre, October 2014 Pesquisa Clínica: Estudos em Câncer de Pulmão, Brasil Carlos H. Barrios, M.D. PUCRS School of Medicine Porto Alegre, Brazil II Congresso Multidisciplinar ICMD Potential Conflicts

Leia mais

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV Nota Técnica 2015 NATS HC UFMG Solicitante: Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Seção Judiciária de Minas Gerais Nº Processo: 41970-36.2015.4.01.3800 Data 20/08/2015 Medicamento X Material Procedimento

Leia mais

O QUE É? O NEUROBLASTOMA. Coluna Vertebral. Glândula supra-renal

O QUE É? O NEUROBLASTOMA. Coluna Vertebral. Glândula supra-renal O QUE É? O NEUROBLASTOMA Coluna Vertebral Glândula supra-renal O NEUROBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O NEUROBLASTOMA? O neuroblastoma é um tumor sólido maligno, o mais frequente em Pediatria

Leia mais

Introdução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica

Introdução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica Cuidados continuados - uma visão económica Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Introdução Área geralmente menos considerada que cuidados primários e cuidados diferenciados

Leia mais

LINHA DE CUIDADOS DE SAÚDE EM ONCOLOGIA

LINHA DE CUIDADOS DE SAÚDE EM ONCOLOGIA SAÚDE EM DIA O Programa Saúde em Dia consiste em linhas de cuidados integrais, com foco na patologia e na especialidade médica, direcionados a melhoria da saúde dos beneficiários de planos de saúde empresariais.

Leia mais

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante. Estudo de sobrevida de mulheres com câncer de mama não metastático tico submetidas à quimioterapia adjuvante Maximiliano Ribeiro Guerra Jane Rocha Duarte Cintra Maria Teresa Bustamante Teixeira Vírgilio

Leia mais

MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER

MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER Área Temática: Saúde Adriane de Castro Martinez Martins 1 (Coordenadora) Claudecir Delfino Verli 2 Aline Maria de Almeida Lara 3 Modalidade: Comunicação

Leia mais

O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN

O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN Gânglio Linfático O LINFOMA DE HODGKIN O QUE É O LINFOMA DE HODGKIN? O linfoma de Hodgkin é um cancro do sistema linfático, que surge quando as células linfáticas se alteram

Leia mais

MITOS NA ESCLEROSE MÚLTIPLA

MITOS NA ESCLEROSE MÚLTIPLA MITOS NA ESCLEROSE MÚLTIPLA i Enf.ª Dina Silva Enfermeira Responsável pelo Hospital de Dia Serviço de Neurologia Hospital Garcia de Orta MITOS NA ESCLEROSE MÚLTIPLA Os mitos na Esclerose Múltipla (EM)

Leia mais

Introdução ao Tratamento Oncológico

Introdução ao Tratamento Oncológico Introdução ao Tratamento Oncológico Diogo Rodrigues Médico oncologista da COI - Clínicas Oncológicas Integradas Gerente Médico do Instituto COI de Pesquisa, Educação e Gestão TÓPICOS CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

Key Words: câncer de mama, quimioterapia neoadjuvante, quimioterapia, resposta patológica, carbopaltina.

Key Words: câncer de mama, quimioterapia neoadjuvante, quimioterapia, resposta patológica, carbopaltina. Alta taxa de resposta completa patológica (prc) em câncer de mama triplo negativo após quimioterapia neoadjuvante sequencial Augusto Ribeiro GABRIEL, MD* Ruffo de FREITAS JÚNIOR, MD, PhD* * Programa de

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA

O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA O QUE É A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA? A Leucemia Mieloblástica Aguda (LMA) é o segundo tipo de leucemia mais frequente na criança.

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO NOTICIOSA EM COMUNIDADE ONLINE PARA O SÉNIOR RENATO MIGUEL SILVA COSTA. Departamento de Comunicação e Arte !!!!!!!!!

ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO NOTICIOSA EM COMUNIDADE ONLINE PARA O SÉNIOR RENATO MIGUEL SILVA COSTA. Departamento de Comunicação e Arte !!!!!!!!! Universidade de Aveiro 2012 Departamento de Comunicação e Arte RENATO MIGUEL SILVA COSTA ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO NOTICIOSA EM COMUNIDADE ONLINE PARA O SÉNIOR RENATO MIGUEL SILVA COSTA Universidade de

Leia mais

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas.

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Perguntas que pode querer fazer Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Estas são algumas perguntas

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

A Segurança na Administração da Quimioterapia Oral.ral

A Segurança na Administração da Quimioterapia Oral.ral A Segurança na Administração da Quimioterapia Oral.ral 2º Congresso Multidisciplinar em Oncologia do Instituto do Câncer do Hospital Mãe de Deus Enfª Érika Moreti Campitelli Antineoplásico oral: Atualmente

Leia mais

ORDEM DOS FARMACÊUTICOS - RESPOSTA A PEDIDO DE CREDITAÇÃO

ORDEM DOS FARMACÊUTICOS - RESPOSTA A PEDIDO DE CREDITAÇÃO Filipe Leonardo De: suporte@sensocomum.pt Enviado: segunda-feira, 5 de Novembro de 2012 12:31 Para: mguedes.silva@mjgs.pt ; joanaviveiro@ordemfarmaceuticos.pt; joaomartinho@ordemfarmaceuticos.pt Assunto:

Leia mais

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte Quem é a paciente com mutação BRCA1/2? Ansiedade Penetrância dos genes BRCA1 e BRCA 2 até os 70 anos Meta-análise

Leia mais

Processo número: 0040.14.000.969-3 TEMA: IRESSA (GEFITININIBE) OU TARCEVA (ERLOTINIBE) NO TRATAMENTO DO ADENOCARCINOMA DE PULMÃO

Processo número: 0040.14.000.969-3 TEMA: IRESSA (GEFITININIBE) OU TARCEVA (ERLOTINIBE) NO TRATAMENTO DO ADENOCARCINOMA DE PULMÃO NOTA TÉCNICA 18/2014 Solicitante Ilmo Dr. José Aparecido Fausto de Oliveira Juiz de Direito Data: 31/01/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Processo número: 0040.14.000.969-3 TEMA: IRESSA

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR DCI RALTITREXEDO Medicamento PVH PVH com IVA Titular de AIM TOMUDEX Embalagem contendo 1 frasco com pó para solução injectável

Leia mais

Folha Informativa nº 121

Folha Informativa nº 121 Folha Informativa nº 121 VISITA À FUNDAÇÃO CHAMPALIMAUD A AACDN organizou, no passado dia 14 de Junho, mais uma visita Cultural à Fundação Champalimaud. Chegámos à hora marcada: 15H00. Fomos recebidos

Leia mais

29/5/2012 DIPOSICIONAL SITUACIONAL OTIMISMO DISPOSICIONAL INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA MÉTODOS FONTE DE DADOS PROJETO INSTRUMENTOS RESULTADOS

29/5/2012 DIPOSICIONAL SITUACIONAL OTIMISMO DISPOSICIONAL INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA MÉTODOS FONTE DE DADOS PROJETO INSTRUMENTOS RESULTADOS INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA MÉTODOS FONTE DE DADOS PROJETO INSTRUMENTOS RESULTADOS CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA DIFERENÇAS NAS PONTUAÇÕES DE OTIMISMO CORRELATOS DE OTIMISMO PREDITORES DE QVRS DISCUSSÃO

Leia mais

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015 Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015 Amélia Estevão 10.05.2015 Objetivo: Investigar a vantagem da utilização da RM nos diferentes tipos de lesões diagnosticadas na mamografia e ecografia classificadas

Leia mais

Vigilância do câncer no Canadá

Vigilância do câncer no Canadá 1 Vigilância do câncer no Canadá Apresentado por Howard Morrison, PhD Centro de Prevenção e Controle de Doenças Crônicas Agência de Saúde Pública do Canadá O contexto canadense 2 Indivíduos 4% das mulheres

Leia mais

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer

Leia mais

Programa Sol Amigo. Diretrizes. Ilustração: Programa Sunwise Environmental Protection Agency - EPA

Programa Sol Amigo. Diretrizes. Ilustração: Programa Sunwise Environmental Protection Agency - EPA Programa Sol Amigo Diretrizes Ilustração: Programa Sunwise Environmental Protection Agency - EPA 2007 CONTEÚDO Coordenador do programa... 3 Introdução... 4 Objetivos... 5 Metodologia... 6 Avaliação do

Leia mais

Nutrição em Oncologia Formação Avançada

Nutrição em Oncologia Formação Avançada UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Instituto de Ciências da Saúde Nutrição em Oncologia Formação Avançada Enquadramento A Organização Mundial de Saúde prevê, em 2015, o aumento de 75% dos casos de cancro.

Leia mais

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE O sistema de Transporte Inter-hospitalar Pediátrico (TIP) foi formalmente criado por protocolo entre

Leia mais

Perspectivas sobre a Quimioterapia de Primeira Linha e Manutenção em NSCLC Não Escamoso Metastático

Perspectivas sobre a Quimioterapia de Primeira Linha e Manutenção em NSCLC Não Escamoso Metastático Lucio Crinò, MD: Olá, bem vindo a este programa! Sou Lucio Crinò, Médico Oncologista de Perugia, Itália. Hoje, estou aqui para discutir o paradigma de tratamento atual para câncer de pulmão de células

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO COMPLICAÇÕES EM ESVAZIAMENTO CERVICAL UBIRANEI O. SILVA INTRODUÇÃO Incidência melanoma cutâneo: 10% a 25% Comportamento

Leia mais

BENDAMUSTINA PARA LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA. Data: 31/01/2013. Medicamento. Nota Técnica 07/ 2013. Material

BENDAMUSTINA PARA LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA. Data: 31/01/2013. Medicamento. Nota Técnica 07/ 2013. Material Data: 31/01/2013 Nota Técnica 07/ 2013 Número do processo: MANDADO DE SEGURANÇA nº 145120844231, impetrado por Luiz Ernesto Bernardino Alves Filho contra ato do Secretário de Saúde de Juiz de Fora Medicamento

Leia mais

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme NOTA TÉCNICA 2014 Solicitante Dr. Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Data: 19/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

Leia mais

ADENDO MODIFICADOR DO EDITAL N.º 13/2015-IEP/HCB

ADENDO MODIFICADOR DO EDITAL N.º 13/2015-IEP/HCB ADENDO MODIFICADOR DO EDITAL N.º 13/2015-IEP/HCB Por este instrumento o Conselho de Pós-Graduação (CPG) do Programa de Pós-Graduação em Oncologia do Hospital de Câncer de Barretos Fundação Pio XII, torna

Leia mais

Caracterização dos doentes toxicodependentes observados pela equipa de Psiquiatria de Ligação - análise comparativa dos anos de 1997 e 2004

Caracterização dos doentes toxicodependentes observados pela equipa de Psiquiatria de Ligação - análise comparativa dos anos de 1997 e 2004 Caracterização dos doentes toxicodependentes observados pela equipa de Psiquiatria de Ligação - análise comparativa dos anos de 1997 e 2004 Joana Alexandre *, Alice Luís ** Resumo Analisaram-se as características

Leia mais

Clínica da Universidade de Navarra (CUN):

Clínica da Universidade de Navarra (CUN): Clínica da Universidade de Navarra (CUN): Dez anos de experiência clínica com microesferas Ítrio-90 confirmam um controlo localizado do cancro do fígado em 80% dos doentes Clínica da Universidade de Navarra

Leia mais

ENCONTROS 2013 ONCOLOGIA DA PRIMAVERA PROGRAMA PROVISÓRIO. ÉVORAHOTEL, 18 a 21 de ABRIL www.encontrosdaprimavera.com. PRESIDENTE Sérgio Barroso

ENCONTROS 2013 ONCOLOGIA DA PRIMAVERA PROGRAMA PROVISÓRIO. ÉVORAHOTEL, 18 a 21 de ABRIL www.encontrosdaprimavera.com. PRESIDENTE Sérgio Barroso ENCONTROS 2013 DA PRIMAVERA ONCOLOGIA ÉVORAHOTEL, 18 a 21 de ABRIL www.encontrosdaprimavera.com PRESIDENTE Sérgio Barroso PROGRAMA PROVISÓRIO ORGANIZAÇÃO AGÊNCIA OFICIAL ENCONTROS 2013 DA PRIMAVERA ONCOLOGIA

Leia mais

Câncer de Ovário (Epitelial)

Câncer de Ovário (Epitelial) Câncer de Ovário (Epitelial) Ciclofosfamida + Carboplatina Ciclofosfamida: 600mg/m 2 IV D1 Carboplatina: 300mg/m 2 IV D1 a cada 28 dias X 6 ciclos Ref. (1) Ciclofosfamida + Cisplatina Ciclofosfamida: 600mg/m

Leia mais

CONCLUSÕES DO XI CONGRESSO MUNDIAL DE FARMACÊUTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA

CONCLUSÕES DO XI CONGRESSO MUNDIAL DE FARMACÊUTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA CONCLUSÕES DO XI CONGRESSO MUNDIAL DE FARMACÊUTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA MAPUTO, 25 a 27 de Março de 2015 A Associação de Farmacêuticos dos Países de Língua Portuguesa (AFPLP), que congrega mais 200 mil

Leia mais

Comitê Gestor dos Programas de Qualificação dos Prestadores de Serviços COGEP

Comitê Gestor dos Programas de Qualificação dos Prestadores de Serviços COGEP Comitê Gestor dos Programas de Qualificação dos Prestadores de Serviços COGEP GT Indicadores de SADT 3ª Reunião Subgrupo Oncologia 22 de abril de 2013 GERPS/GGISE/DIDES/ANS Agenda Definição da Estratificação

Leia mais

Prof.: Luiz Fernando Alves de Castro

Prof.: Luiz Fernando Alves de Castro Prof.: Luiz Fernando Alves de Castro Dia Nacional de Combate ao Câncer O Dia 27 de Novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer, é uma data que deve ser lembrada não para comemorarmos e, sim, para alertarmos

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

BOLETIM ELETRÔNICO DO GRUPO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO E INFORMAÇÕES DE SAÚDE

BOLETIM ELETRÔNICO DO GRUPO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO E INFORMAÇÕES DE SAÚDE GAI informa junho/2009 ano 1 nº2 BOLETIM ELETRÔNICO DO GRUPO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO E INFORMAÇÕES DE SAÚDE Editorial Neste segundo número do Boletim Gais Informa apresenta-se um resumo das principais discussões

Leia mais

Tensão Arterial e Obesidade na comunidade assídua do mercado municipal de Portalegre

Tensão Arterial e Obesidade na comunidade assídua do mercado municipal de Portalegre Tensão Arterial e Obesidade na comunidade assídua do mercado municipal de Portalegre Blood Pressure and Obesity in the adult population who goes to the municipal market in Portalegre Andreia Costa António

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

O Cancro da Mama em Portugal. 1 em cada 11 mulheres em Portugal vai ter cancro da mama

O Cancro da Mama em Portugal. 1 em cada 11 mulheres em Portugal vai ter cancro da mama www.laco.pt O Cancro da Mama em Portugal 1 em cada 11 mulheres em Portugal vai ter cancro da mama Cancro em Portugal 2002 O Cancro da Mama em Portugal Surgem 5000 novos casos por ano Mas. Com a deteção

Leia mais

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR As páginas que se seguem constituem as Declarações Europeias da Farmácia Hospitalar. As declarações expressam os objetivos comuns definidos para cada sistema

Leia mais

EDITAL DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

EDITAL DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS EDITAL DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS A Oncológica Brasil Ensino e Pesquisa e a Liga Acadêmica de Oncologia do Pará (LAOPA) tornam público o presente edital de submissão de trabalhos científicos,

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR DCI sunitinib N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem PVH PVH com IVA Titular de AIM 5072103 Sutent

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização.

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Relato de Experiência. Projeto Reabilta-ação Fisioterapia Oncológica. PICIN, Celis i e COPETTI, Solange M. B. ii Faculdade de Pato Branco FADEP

Relato de Experiência. Projeto Reabilta-ação Fisioterapia Oncológica. PICIN, Celis i e COPETTI, Solange M. B. ii Faculdade de Pato Branco FADEP Relato de Experiência Projeto Reabilta-ação Fisioterapia Oncológica PICIN, Celis i e COPETTI, Solange M. B. ii Faculdade de Pato Branco FADEP RESUMO A intenção em produzir um material informativo a respeito

Leia mais

Prostatectomia para doença localmente avançada. José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro

Prostatectomia para doença localmente avançada. José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro Prostatectomia para doença localmente avançada José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro Apesar dos esforços para detecção precoce do câncer de próstata: 10% dos homens ainda são diagnosticados

Leia mais

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

TEMA: Sunitinibe (Sutent ) para o tratamento do cancer renal

TEMA: Sunitinibe (Sutent ) para o tratamento do cancer renal Nota Técnica 90/2013 Data: 18/05/2014 Solicitante: Dr. Daniel da Silva Ulhoa Juíz de Direito Comarca de Timóteo Medicamento Material Procedimento Cobertura x Número do processo: 0009774-08.2014.8.13.0667

Leia mais

1ª Edição do curso de formação em patologia e cirurgia mamária. Programa detalhado

1ª Edição do curso de formação em patologia e cirurgia mamária. Programa detalhado 15.6.2012 MÓDULO 1 - Mama normal; Patologia benigna; Patologia prémaligna; Estratégias de diminuição do risco de Cancro da Mama. 1 1 Introdução ao Programa de Formação 9:00 9:15 1 2 Embriologia, Anatomia

Leia mais

Portugal Prevenção e Controlo do Tabagismo em números 2013

Portugal Prevenção e Controlo do Tabagismo em números 2013 ISSN: 2183-0762 Portugal Prevenção e Controlo do Tabagismo em números 2013 Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo www.dgs.pt Portugal. Direção-Geral da Saúde. Direção de Serviços de

Leia mais

CARTÃO DA PESSOA COM DOENÇA RARA Relatório de Acompanhamento 2014. Departamento da Qualidade na Saúde

CARTÃO DA PESSOA COM DOENÇA RARA Relatório de Acompanhamento 2014. Departamento da Qualidade na Saúde CARTÃO DA PESSOA COM DOENÇA RARA Relatório de Acompanhamento 2014 Departamento da Qualidade na Saúde Índice Introdução... 3 Implementação do Cartão da Pessoa com Doença Rara... 4 Atividades Desenvolvidas...

Leia mais

Uma área em expansão. Radiologia

Uma área em expansão. Radiologia Uma área em expansão Conhecimento especializado e treinamento em novas tecnologias abrem caminho para equipes de Enfermagem nos serviços de diagnóstico por imagem e radiologia A atuação da Enfermagem em

Leia mais