Milho-pedra; Contém pouco amido; É distinguido por uma casca dura exterior ;

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2 Milho(Zea mays) A mais antiga espiga de milho foi encontrada no vale do Tehucan, na região onde hoje se localiza o México, datada de A.C. O Teosinte ou alimento dos deuses, como era chamado pelos maias, deu origem ao milho por meio de um processo de seleção artificial (feito pelo homem).

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4 Milho-pedra; Contém pouco amido; É distinguido por uma casca dura exterior ;

5 Amido muito mole e poroso; Fácil de moer e triturar;

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7 Importância do milho Atualmente, o milho é a cultura agrícola mais produzida no mundo. Em 2014 foram cultivados 183 milhões de hectares, obtendo uma produção de 1 bilhão de toneladas. Isso se deve a que o cereal apresenta várias possibilidades de utilização: diretamente na alimentação humana, como insumo para diversas indústrias agroalimentares, como componente da ração animal, na forma de grãos ou de forragem verde ou conservada (silagem),ou como biocombustível.

8 Milho como ração A produção de proteínas animais para alimentação humana (carne de aves, suínos, ovos, leite) utiliza o milho como principal fonte energética (amido) e a soja como principal fonte proteica: 1 Kg de carne de aves: 1,4 kg de milho e 0,4 kg de farelo de soja. 1Kg de carne de porco: 2 kg de milho e 0,7 kg de farelo de soja. Na média a razão de utilização milho/soja é de aproximadamente 3/1.

9 Milho como ração A relação milho/soja nos EUA é de 3,7/1, enquanto no Brasil é 1,1/1, em Isto porque EUA utiliza parte importante do milho na produção de etanol, enquanto o Brasil se concentrou na exportação de soja. Caso o Brasil aumente a produção e exportação de carnes terá que produzir mais milho.

10 A demanda de milho destinada à alimentação animal responde atualmente por cerca de 70% de todo o milho consumido no mundo.

11 Indústrias de ração De forma geral, as indústrias de ração estão espalhadas por todo o Brasil, porém, de forma mais concentrada nas regiões Sul e Sudeste, onde há a maior taxa de consumo, em decorrência da produção de aves e suínos. De acordo com Sousa, Azevedo e Saes (1998), é possível identificar os seguintes grupos estratégicos nas indústrias de ração: A) Empresas verticalmente integradas à produção animal, que adquirem o premix e fazem a mistura na própria propriedade; B) Grandes abatedouros de aves e suínos, que utilizam o sistema de integração com granjas, produzindo e fornecendo ração para os seus integrados; C) Empresas de rações voltadas para as vendas no mercado.

12 Indústrias de ração As empresas que se encaixam no grupo C estão crescendo de forma significativa no mercado e realizando grandes investimentos de expansão. O potencial do mercado brasileiro tem despertado a atenção de empresas estrangeiras: Nutron Alimentos, controlada pelo grupo holandês Provimi (líder mundial no setor de nutrição animal), Ajinomoto, entre outros.

13 Indústrias de ração As grandes integradoras (Sadia, Perdigão) também estão realizando investimentos no setor. Com novas unidades de abate, novas plantas de produção de ração são necessárias.

14 Indústrias de ração As empresas voltadas exclusivamente para a produção de ração, e que são líderes nesse setor, estão investindo de forma expressiva em pesquisa e desenvolvimento, buscando a diferenciação de produtos. As pesquisas estão voltadas para a produção de premix, núcleos e suplementos vitamínicos e minerais.

15 Participação dos EUA Os Estados Unidos merecem destaque porque se constituem no maior produtor e exportador de milho. Tradicionalmente os Estados Unidos foram responsáveis por 50% a 60% do comércio mundial de milho. Por isso, acontecimentos nesse país afetam o mercado mundial e definem tendências.

16 Participação dos EUA A Lei de Política Energética de 2005, fez com que os EUA utilizem milho em larga escala para produzir etanol. Mais de 40% do consumo doméstico de milho é destinado à produção de etanol (entre milhões de toneladas). Isso teve impacto na disponibilidade de excedentes exportáveis, resultando na progressiva diminuição das exportações e do market-share dos EUA no mercado externo.

17 Participação dos EUA Esse cenário abriu uma série de oportunidades de negócios para os demais players mundiais de milho, como o Brasil.

18 Consumo de milho Na safra 2006/2007 o consumo mundial de milho foi de 728 milhões de toneladas, passando para 949 milhões de toneladas na safra 2013/2014, crescimento de 4,3% ao ano. A China aumentou seu consumo de 145 milhões de toneladas em 2006/2007 para 212 milhões em 2013/2014, crescimento de 6,6% ao ano. O consumo da China representou 22% do consumo mundial e os EUA 31%, em 2014.

19 Consumo de milho País 2013/2014 EUA 298 China 212 União Europeia (27 países) 75 Brasil 55 México 32 Japão 16 Outros 261 Total 949 Fonte: USDA Consumo (milhões ton.)

20 Produção de milho ( ) Fonte: FAOSTAT

21 Produção de milho 2014 País Área (mil há) Produção (mil ton.) Rendimento (Kg/há) EUA China Brasil União Europeia (27) Argentina México Ucrânia Índia Outros Total Fonte: FAOSTAT

22 Projeções da demanda A população atual do planeta é de 7,3 bilhões de pessoas e se estima que para 2050 chegará de 9,3 a 10,6 bilhões. Além do crescimento demográfico, o aumento na renda dos países emergentes está levando ao aumento de consumo mundial de proteína animal.

23 Relação produção/consumo A diminuição progressiva da relação estoque/consumo mundial no decorrer da última década indica que pode haver falta do produto no futuro próximo. Os preços do milho começaram sua corrida ascendentes no ano de Muitos dos países que consumirão mais milho não produzem ou não possuem condições de aumentar a produção do grão, o que deve levar ao crescimento do comércio mundial.

24 Projeções da demanda Nos países desenvolvidos há certa saturação do consumo do cereal, mas ainda há crescimento expressivo nos países emergentes. A FAO estima que, para não faltar alimento, a produção de grãos devera aumentar 1 bilhão de toneladas e a de carne 200 milhões de toneladas, até 2050.

25 Evolução da área cultivada A produção mundial aumentou 3,5% ao ano na última década. Alguns países que são importantes no cultivo setor mostram sinais de estagnação: países da União Europeia, Argentina, Canadá, México; O crescimento derivou-se quase exclusivamente dos Estados Unidos, da China, do Brasil e da Ucrânia.

26 Evolução da produtividade Diferentemente da notável expansão na produção e nas áreas plantadas com milho no mundo, as produtividades cresceram somente 12% na última década (1,3% ao ano). Isto decorreu da aparente estagnação nos Estados Unidos, que desde 2004 oscila no nível de kg/há. O crescimento da produção chinesa pode ser explicado principalmente pelo crescimento de áreas, decorrente da substituição de outras culturas.

27 Importações de milho no mundo A China é um caso especial, apesar do grande aumento no consumo de milho em apenas poucos anos, o país vem conseguindo satisfazer essa demanda com o crescimento da produção. Entretanto, as mais diversas instituições apontam que o país se tornará o maior comprador mundial de milho.

28 Importações de milho País Volume (mil ton.) Valor (mil US$) União Europeia (27) Japão China México Irão Indonésia Outros Total Existem 84 países importadores de milho, contra cerca de 29 exportadores.

29 Importações do Brasil O mercado brasileiro de milho sempre foi um tradicional importador. Apesar de ter um histórico de auto-suficiência na produção, os impactos logísticos favoreceram a compra do produto argentino. O País importou volumes expressivos do grão na primeira metade da década de O volume importado caiu de maneira significativa apenas a partir de 2001, com a desvalorização cambial..

30 Exportações de milho O principal exportador de milho é tradicionalmente EUA, seguido pelo Brasil e Argentina, esses três países foram responsáveis por 54,5% das exportações de milho em No ano agrícola de 1989/1990, a participação dos Estados Unidos nas exportações globais de milho era de 83,3%.

31 Exportações de milho País Volume ( mil ton.) Valor (mil US$) Brasil Estados Unidos Argentina Ucrânia França Índia Outros Total Fonte: FAOSTAT 4 países concentram 65,4% do valor exportado. As exportações representam 12% da produção

32 Participação do Brasil Atualmente o país é terceiro produtor mundial, quarto consumidor e segundo maior exportador (atrás dos EUA). O primeiro lugar do Brasil em 2013 se deveu à seca nos Estados Unidos e a safra recorde brasileira, mas na safra de 2014 os EUA já retomaram o posto de maior exportador A possibilidade de escoar o excedente de produção reduz as pressões negativas sobre os preços no mercado doméstico.

33 A tecnologia na produção de milho No Brasil atualmente não são raros os produtores que produzem 12 ou 13 toneladas por hectare, mas a produtividade média no país é de 5 toneladas por hectare. O cultivo é realizado em larga escala e por pequenos produtores, para o auto abastecimento.

34 O que é milho transgênico Bt? É o milho geneticamente modificado, no qual foram introduzidos genes específicos da bactéria de solo, Bacillus thuringiensis (Bt), que promovem na planta a produção de uma proteína tóxica específica para determinados grupos de insetos. Assim, o milho Bt é uma cultivar de milho resistente a determinadas espécies de insetos sensíveis a essa toxina. Tem-se conseguido incremento entre 16% e 20% de na colheita.

35 A tecnologia na produção de milho As sementes geneticamente modificadas do milho ocuparam 87,64% da área de cultivo relativa à cultura, na safra de inverno de Cabe lembrar também que existem diferenças de produtividade entre a primeira e a segunda safra: em decorrência da maior variabilidade climática, a produção da safrinha é menos intensiva em tecnologia e aplicação de insumos.

36 Milho safrinha A segunda safra de milho, popularmente denominada de safrinha, foi introduzida pelos agricultores com o objetivo de ter mais uma opção de cultivo para o período de inverno. Ao longo das duas últimas décadas o cultivo do milho na safra de inverno foi adquirindo maior relevância. A partir da safra 2011/12 a produção da safra de inverno ultrapassou a da safra verão e isso é algo que deve se manter nos próximos anos.

37 Milho safrinha A razão dessa modificação das áreas de cultivo deve-se ao fato de que com o aumento da importância da soja no mercado internacional esta passou a disputar com o milho áreas para cultivo de verão, levando mais produtores a optarem pelo cultivo da soja no verão e do milho na segunda safra.

38 Milho safrinha A expansão do milho safrinha no Centrooeste está relacionada à expansão da cultura da soja nessa região. Além disso, o plantio do milho de inverno permite uma rotação de culturas criando um sistema de sucessão soja/milho, com benefícios para ambas as culturas.

39 Milho safrinha O milho plantado no inverno, em sucessão à soja tem a vantagem de reduzir o tempo em que o solo fica ocioso entre duas safras de verão e de produção de cobertura morta para o solo no sistema de plantio direto.

40 Evolução da produção de milho no Brasil (toneladas) Fonte: IBGE

41 Distribuição regional da produção de Brasil e Grande Região Área (hectares) milho Produção (ton.) Rendimento (Kg/há) Valor (R$ 1.000) Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Fonte: IBGE

42 Participação das regiões na produção de milho (ton.) Fonte: IBGE

43 Produção de milho do RS Área plantada (ha) Área plantada (%) Produção (ton.) Rendimento (Kg/ha) Valor da produção (Mil Reais) , Fonte: IBGE

44 Produção de Milho em Dom Pedrito Área cultivada (hectares) Quantidade produzida (ton.)

45 Opções para o aumento da produção i) Áreas novas potenciais ii) Áreas potenciais para plantio de segunda safra iii) Incorporação de pastagens degradas e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta iv) Acréscimo de produtividade em áreas que estão abaixo da média nacional e regional.

46 Considerações finais Apesar da sua importância, a cadeia produtiva do grão ainda é muito desorganizada. O crescimento da produção animal no Brasil e o aumento da demanda mundial por milho serão os principais direcionadores da elevação da produção no mercado doméstico. Todavia, a infra-estrutura logística (portos, estradas e armazéns), a tributação sobre a indústria e a escassez de crédito destinado ao custeio, plantio e investimento reduzem o potencial competitivo do Brasil, que poderia ser maior, caso essas deficiências fossem eliminadas ou, pelo menos, reduzidas.

47 Referências MIRANDA, R; LÍCIO, A. (ed. Tec.) Diagnóstico dos problemas e potencialidades da cadeia produtiva do milho no Brasil. Sete Lagoas: Embrapa, 2014.

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