ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DA UGRHI-11

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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS MINERAIS E HIDROGEOLOGIA PROPOSTA DE DOUTORADO: ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DA UGRHI-11 Aluno: Fabrício Bau Dalmas Orientador: Prof. Dr. Arlei Benedito Macedo São Paulo, março de 2009.

2 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO Zoneamento Ecológico Econômico Projetos de Zoneamento Ecológico Econômico no Brasil ZEE do Estado do Maranhão Plano de conservação da bacia do alto Paraguai (PCBAP) Zoneamento Socioeconômico Ecológico do Estado de Mato Grosso (ZSEE-MT) Zoneamento do Litoral Paranaense (ZLP) Projetos de ZEE no Vale do Ribeira de Iguape Proposta de Macrozoneamento do Vale do Ribeira Sistemas Ambientais da Bacia do Rio Ribeira de Iguape Atlas Geoambiental: subsídios ao planejamento territorial e à gestão ambiental da bacia hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape ÁREA DE ESTUDO: BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRA DE IGUAPE E LITORAL SUL DE SÃO PAULO Dados demográficos e informações sociais Aptidão agrícola Economia: atividades e potencialidades Uso e ocupação do solo Dados do meio natural Geologia Cobertura Vegetal OBJETIVOS Objetivos gerais Objetivos Específicos MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS ESPERADOS CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DEMONSTRAÇÃO DA VIABILIDADE TÉCNICA E FINANCEIRA...33

3 9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...35

4 LISTA DE FIGURAS Figura1 Relevo da Bacia do Ribeira e Litoral Sul...13 Figura 2 - Unidades Morfoesculturais da Bacia do Ribeira e Litoral Sul...14 Figura 3. Localização da área da UGRHI-11 - Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape e Litoral Sul...20 Figura 4. Mapa de População dos municípios da UGRHI Figura 5 Taxa de Urbanização na UGRHI Figura 6 Vínculos empregatícios na UGRHI

5 LISTA DE TABELAS 7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO...32

6 1. APRESENTAÇÃO A pesquisa Zoneamento Ecológico-Econômico da UGRHI11 tem como objetivos gerais a investigação e avaliação dos métodos de zoneamento e de sua aplicação na área ocupada pela UGRHI-11 Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape e Litoral Sul; a partir dessa avaliação uma metodologia será proposta e aplicada no âmbito técnico-científico, servindo os resultados como subsídio para as decisões político-administrativas, que envolvem consultas públicas, discussões e decisões de responsabilidade dos órgãos públicos e colegiados incumbidos do Zoneamento e do Gerenciamento Costeiro. 2. INTRODUÇAO 2.1. Zoneamento Ecológico Econômico Os estudos do meio ambiente permitem entender como o ser humano, com suas ações e procedimentos culturais, interage com o ambiente, desencadeando reações que podem modificar sua dinâmica tanto de forma positiva quanto negativa. Quando e onde a gestão territorial não é implementada de forma racional e integrada e onde não existem regras de convivência adequadas, estipuladas a partir de um conhecimento prévio das potencialidades e fragilidades naturais do meio físico, desencadeiam-se vários conflitos e problemas ambientais, que demandam soluções complexas e onerosas para a sociedade. Dentre os principais motivos pelos quais o meio físico não é ou é pouco considerado nas decisões de planejamento, sobressai a inexistência de documentos informativos adequados que possam servir de base para quem toma decisões de planejamento e de gestão ambiental (THEODOROVICZ, 2007). Para tanto, torna-se necessária a instituição de um instrumento de organização do território, a ser obrigatoriamente seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas, que estabeleça medidas e padrões de proteção ambiental dos recursos hídricos e do solo e conservação da biodiversidade, fomentando o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população. Esse instrumento vem a ser o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE). A lei 6938, de 31 de agosto de 1981, já estabelecia como um dos Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, 1

7 no seu Artigo 9, inciso II: O Zoneamento Ambiental,O Decreto Federal 4.297, de 10 de julho de 2002, regulamentou este artigo, estabelecendo critérios para o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) do Brasil. O ZEE estabelece medidas e padrões de proteção ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do solo, e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população (Decreto Federal 4.297, Artigo 2 ). Tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas (Decreto Federal 4.297, Artigo 3 ). O território é dividido em zonas, de acordo com as necessidades de proteção, conservação e recuperação dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável (Decreto Federal 4.297, Artigo 11 ). A definição de cada zona observará, no mínimo, o diagnóstico dos recursos naturais, da socioeconomia e do marco jurídico-institucional; informações constantes do Sistema de Informações Geográficas; cenários tendenciais e alternativos; e Diretrizes Gerais e Específicas (Decreto Federal 4.297, Artigo 12 ). Becker e Egler (1996) produziram um documento no qual formularam a metodologia do ZEE para a Amazônia Legal. De acordo com este documento: (...) o ZEE é um instrumento político e técnico de planejamento, cuja finalidade consiste em otimizar o uso do espaço e as políticas públicas. Do ponto de vista técnico, ele organiza informações sobre o território, necessárias para planejar a ocupação racional e o uso sustentável dos recursos naturais. Do ponto de vista político, ele serve para aumentar a eficácia das decisões políticas e da intervenção pública na gestão do território, bem como criar canais de negociação entre várias esferas de governo e a sociedade civil. O ZEE define uma escala cartográfica básica de trabalho para os Estados da Federação de 1: Essa escala é compatível com o planejamento regional, considerando-se o zoneamento como ponto de partida 2

8 de um processo de planejamento cuja evolução passará a demandar estudos mais detalhados (Ross, 2006). As diretrizes gerais e específicas, conforme assinala Ross (1995), devem estar em consonância com as metas a serem atingidas e que são de três ordens distintas: Ações corretivas e preventivas: para proteger ou conservar os ambientes naturais e valorizar a cultura da população envolvida; Programas de incentivo: para incrementar as atividades econômicas compatíveis; de um lado, com a fragilidade dos sistemas ambientais naturais e dos padrões culturais sociais e econômicos das populações envolvidas; e, de outro, com a capacidade de suporte dos recursos naturais renováveis; Meios institucionais: para definir uma articulação político-institucional de gestão integrada, implementada pelos órgãos de Estado (municípios, Estados e União). A seguir são brevemente apresentados e comentados alguns projetos envolvendo ZEE, no Brasil e na área da UGRHI-11. Como parte da pesquisa proposta a lista dos projetos será completada, e será feita uma avaliação de suas metodologias e resultados, visando aproveitar a sua experiência para o presente trabalho Projetos de Zoneamento Ecológico Econômico no Brasil ZEE do Estado do Maranhão O objetivo deste projeto foi criar, em curto prazo, um verdadeiro Sistema de Apoio ao Planejamento e Gerenciamento Ambiental Estratégico, fundamentado no sensoriamento remoto, no geoprocessamento e em tecnologias de informação, cuja primeira missão foi a realização do Zoneamento Ecológico Econômico. O Sistema foi estruturado para responder a toda uma série de indagações que preocupam o planejamento e o desenvolvimento econômico e ambiental (Miranda et al., 2008). Nesse sentido, o ZEE do Estado do Maranhão (ZEE-MA) exigiu a constituição de duas instâncias operacionais: uma base de dados cartográficos e iconográficos e um sistema de dados socioeconômicos ambientais. A 3

9 metodologia deste trabalho foi dividida em três etapas: caracterização da demanda dos usuários; compartimentação espacial em unidades funcionais e estruturais (ecodinâmica e sócio-econômica); e hierarquização das unidades ecológico-econômicas. A divisão de cada uma das áreas abrangidas do Estado do Maranhão em unidades ambientais esteve baseada na análise das relações existentes entre seus principais componentes: rocha, relevo, solos, topografia, rede de drenagem e clima. O Zoneamento exigiu a mobilização de instrumentos cartográficos e tabulares, sendo estruturado um amplo Sistema de Informações Geográficas (SIG). O Sensoriamento remoto aerotransportado e orbital foi amplamente utilizado ao longo dos trabalhos, tanto sensores óticos (multiespectrais) quanto os dos satélites LANDSAT, SPOT-VGT, ATSR, CBERS e NOAA/AVHRR, como os de microondas (RADARSAT, ERS). A terceira etapa do projeto foi a hierarquização dos setores ecológicoeconômicos, que foram constituídos a partir de uma análise espacial do uso e ocupação das terras, da espacialização dos sistemas e processos econômicos presentes e das compartimentações naturais de cada uma das regiões ecológicas. Os fatores ambientais foram dominantes e determinantes no nível hierárquico. As regiões ecológicas, em sua maioria, foram delimitadas como o resultado de uma relação dinâmica entre os fatores pedológicos, morfológicos, vegetação e uso predominante. A disposição dos solos na paisagem, a vegetação natural e a ecodinâmica foi fator preponderante para os setores ecológico-econômicos, onde as características sócio-econômicas tendem a ser equivalentes ou prevalentes sobre as ecológicas. Através do uso e manipulação de SIGs foi elaborada a cartografia temática e sintética do Estado, em escala 1: , incorporando mapas e dados políticos e administrativos, de infra-estrutura, dos meios físico e biótico e da atividade antrópica. Trata-se de um verdadeiro sistema compartilhado de planejamento e gestão estratégica de informações ecológicas e sócioeconômicas, fornecendo subsídios para programas, projetos e ações de desenvolvimento sustentável no Maranhão. Os resultados obtidos estão disponíveis ao acesso público e gratuito no site do ZEE-MA ( 4

10 Plano de conservação da bacia do alto Paraguai (PCBAP) A criação de um Sistema de Informações Geográficas (SIG), como ambiente onde as análises ambientais se processam, foi imprescindível para a execução do PCBAP (Lobo, 2003). Conforme as diretrizes básicas deste Plano, suas atividades foram divididas em: identificar, quantificar, analisar e demarcar as informações provenientes de dados primários e secundários, as quais contemplam os fatores físico-bióticos e sócio-econômicos, gerando uma única base cartográfica; compatibilizar e agregar em etapas sucessivas as diferentes recomendações quanto à área de abrangência e as atividades que, de maneira geral, são permitidas, tendo sempre por princípio o uso racional e sustentável dos recursos naturais. O programa utilizado foi o ArcGIS (versão 3.0). No SIG foram trabalhados os seguintes planos de informação: limites municipais, geologia, geomorfologia, uso do solo, pedologia, vegetação, recursos hídricos, sócioeconômicos, drenagem, sistema viário, altimetria, climatologia e fauna. Através de técnicas de geoprocessamento, foram gerados três aplicativos: a) Identificação das unidades ambientais naturais. As cartas temáticas utilizadas foram de Geomorfologia, Geologia e Pedologia. Como resultado obteve-se a identificação das áreas com risco de inundação e um mapa morfoestrtural. b) Identificação das áreas de fragilidade. Utilizaram-se as cartas temáticas de Erosão Potencial do Solo e Geomorfológica para gerar a carta de Fragilidade. c) Identificação das áreas de potencialidade de uso do solo. Cartas temáticas utilizadas: Uso do solo, Geomorfologia, Vegetação, Pedologia e de Geologia. Os Usos Potenciais foram classificados em pecuária extensiva, pecuária extensiva de corte e de leite, agricultura (monocultura mecanizada), policultura (pequenas e médias propriedades), silvicultura, exploração mineral (ouro, diamante, calcário e ferro), criação de animais 5

11 silvestres, turismo (reservas naturais) e Áreas de Preservação Permanente Zoneamento Socioeconômico Ecológico do Estado de Mato Grosso (ZSEE-MT) Essa proposta de zoneamento, conduzida pelo Estado de Mato Grosso através da Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral (SEPLAN/MT), tem como base diversos aspectos dos meios físico, biótico e socioeconômico em escala suficiente para identificar potencialidades e vulnerabilidades, e definir o uso mais correto para os diversos ambientes que compõem o Estado de Mato Grosso (ZSEE-MT, 2008). Entendido como instrumento de planejamento, o ZSEE-MT indica as diretrizes técnicas de planejamento, voltadas ao fomento, adequação, redirecionamento e normatização de atividades socioeconômicas e produtivas, para que a apropriação de recursos e a ocupação dos espaços ocorram de forma adequada, visando o desenvolvimento sustentado do Estado. Como instrumento técnico, o ZSEE-MT requereu no processo de sua elaboração, o conhecimento atualizado da realidade do Estado, possibilitado pelo Diagnóstico Socioeconômico Ecológico, que forneceu as bases para a identificação de unidades territoriais que compõem o Estado e a caracterização das similaridades e distinções das potencialidades naturais, econômicas e sociais existentes nelas, conformando unidades denominadas Unidades Socioeconômicas Ecológicas USEE. Essas unidades territoriais foram delimitadas e caracterizadas no contexto das Regiões de Planejamento RP, posteriormente avaliadas em sua sustentabilidade quanto a Eficiência Econômica, Condições e Qualidade de Vida e Qualidade do Ambiente Natural. Essa avaliação possibilitou qualificar as unidades territoriais mediante o reconhecimento das limitações e vocações de cada uma, passando a constituir o ponto de partida das etapas subseqüentes. Na seqüência, foi elaborado um quadro prospectivo qualitativo das unidades, denominado Situação Tendencial, considerando a evolução das tendências dos indicadores que caracterizam a qualidade do meio natural, das condições de vida e da eficiência econômica. 6

12 Esse quadro prospectivo permitiu identificar os efeitos potenciais das tendências de continuidade das atividades econômicas e sociais sobre a base de recursos naturais de cada unidade, os quais tornaram possível a identificação de questões e problemas emergentes, sinalizando necessidades diferenciadas de intervenção. De acordo com os parâmetros utilizados e considerando a necessidade de consolidar, readequar e reorientar o processo de uso e ocupação do espaço geográfico, de exploração dos recursos naturais, de implantação de infraestruturas, de aplicação e desenvolvimento das políticas públicas, e da participação institucional e da sociedade civil, o Zoneamento Socioeconômico e Ecológico do Estado de Mato Grosso ZSEE-MT propõe quatro Categorias de Intervenção ou de Usos: 1 - Áreas com Estrutura Produtiva Consolidada ou a Consolidar. 2 - Áreas que Requerem Readequação dos Sistemas de Manejo. 3 - Áreas que Requerem Manejos Específicos. 4 - Áreas Protegidas. Estas quatro categorias de uso que se subdividem em 97 Zonas e Subzonas de uso sustentável, 173 zonas contendo as terras indígenas e unidades de conservação criadas e ainda 15 zonas indicadas para estudos específicos visando à implantação de unidades de conservação. Dessa forma, o ZSEE-MT permite intervenções e ações em seu território por meio de planos setoriais integrados de ordenação territorial, do condicionamento da propriedade à sua função social, da regionalização coordenada dos serviços e obras estaduais, da tributação, da articulação com os municípios visando estimular e coordenar seus planos urbanísticos, do incentivo e estímulos, indutores das atividades privadas e da articulação e participação da sociedade Zoneamento do Litoral Paranaense (ZLP) O Zoneamento do Litoral Paranaense, desenvolvido pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), foi aprovado em 27 de junho de 1988 pelo Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral Paranaense (IPARDES, 1989). 7

13 Compõem o trabalho uma descrição sucinta das Unidades Ambientais Naturais (UAN) da região, um capítulo de diretrizes e normas de ocupação do território e outro de sugestões e recomendações. Como apoio cartográfico para o zoneamento, foram preparados seis mapas, na escala de 1:50.000, com delimitações das UAN. A área de abrangência do zoneamento compreende o território da microrregião Litoral Paranaense, constituído pelos municípios de Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes e Paranaguá. Nessa região, existem áreas especiais, tais como a orla marítima, as estações ecológicas (Estação Ecológica da Ilha do Mel e Estação Ecológica de Guaraqueçaba), áreas de proteção (Área Especial de Interesse Turístico do Marumbi, Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba) e áreas tombadas (Serra do Mar e Ilha de Superagüi. Unidades Ambientais Naturais: Foram definidas, principalmente, pelas suas características geomórficas a partir da fotointerpretação estereoscópica na escala 1: Posteriormente, para compatibilização com a base cartográfica (folhas topográficas elaboradas pelo Serviço Geográfico do Exército), a escala foi reduzida para 1: A área mínima considerada foi de 6,25ha. Estas unidades integraram diferentes aspectos da paisagem, tais como declive, forma e comprimento das vertentes, solos e vegetação. Dessa forma, a região em estudo foi dividida em três sub-regiões principais: Montanhosa Litorânea, Planícies Litorâneas e Planaltos. Relacionados às Unidades Ambientais, foram desenvolvidos estudos sobre mineração, indústrias, turismo e lazer, recursos hídricos, cobertura vegetal e da localização dos sambaquis. I. Mineração no litoral paranaense. A mineração e seus impactos ambientais; a mineração na região litorânea e sua relação com as Unidades Ambientais; e a legislação existente. II. A indústria no litoral paranaense. Situação atual e perspectivas. III. Turismo e lazer no litoral paranaense. Possibilidades turísticas e de lazer; e infra-estrutura e danos ecológicos das atividades turísticas. 8

14 IV. Recursos hídricos do litoral paranaense. Qualidade das águas; atividades poluidoras (industrial e agrícola); e saneamento básico. V. Caracterização da cobertura vegetal natural das áreas de influência atlântica no Estado do Paraná. Áreas das formações pioneiras com influência marinha, flúvio-marinhas ou fluvial; região de floresta Ombrófila densa (Floresta das Terras baixas, Sub-Montana, Montana e Alto-Montana); refúgios ecológicos; e correlação entre classificação fisionômico-ecológica da vegetação (RADAMBRASIL) e as Unidades Ambientais Naturais da região litorânea. VI. Fauna da porção oriental do Estado do Paraná. Ornitologia; Mastozoologia; Herpetologia; e Entomologia. VII. Localização de Sambaquis no Litoral Paranaense. VIII. Legislação incidente no litoral paranaense Projetos de Zoneamento Ecológico Econômico no Vale do Ribeira de Iguape A área da Bacia do Ribeira de Iguape e Litoral Sul de São Paulo foi objeto de um trabalho de zoneamento formal, parte do Gerenciamento Costeiro, e de trabalhos técnicos e acadêmicos que envolveram algum zoneamento, sem completar um ZEE formal. O zoneamento formal e dois dos informais são aqui brevemente apresentados Proposta de Macrozoneamento do Vale do Ribeira. Em todo o País, a Zona Costeira é o espaço territorial mais pressionado pelas atividades sócio-econômicas, que se desenvolvem sobre terrenos frágeis, de constituição recente, permanentemente modificados pela ação de agentes climáticos como ventos, ondas, marés e chuvas. Essa dinâmica natural de transformação vem sendo negativamente afetada pelo processo desordenado de ocupação e pela má utilização dos recursos naturais. Pela Constituição Federal de 1988 a Zona Costeira é considerada Patrimônio Nacional. Em vista disso, já em 1988, o Governo Federal promulgou a Lei nº instituindo o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC), 9

15 que dispõe sobre a administração dessa porção do território nacional. Essa Lei define Zona Costeira como a área de interação do ar, do mar e da terra, incluindo ou não os seus recursos naturais renováveis, e transfere aos estados a tarefa de delimitação das áreas que serão objeto do Gerenciamento Costeiro (FILET et al., 2001). - Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro De acordo com Filet et al. (2001), a partir da promulgação da Lei 7661/88 que o criou, o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro teve a sua execução praticamente toda delegada aos estados costeiros. Porém, iniciaramse programas de Gerenciamento Costeiro em apenas seis deles (RS, SC, SP, RJ, BA e RN), por meio de convênios com a União e sob a coordenação da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), visando à elaboração do Macrozoneamento Costeiro e à consolidação de um banco de dados. - Plano de Gerenciamento Costeiro do Estado de São Paulo O Macrozoneamento do Vale do Ribeira é parte integrante do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro que instituído legalmente com fundamento no artigo 5 da Lei Federal n. 7661/88 (ENGECORPS e SMA, 1996). Determinou-se que o zoneamento fosse elaborado por regiões do litoral paulista, sendo a Região Estuarino-Lagunar de Iguape-Cananéia a primeira a ser trabalhada dentro da metodologia disposta no PNGC. Esse projeto-piloto de Macrozoneamento Costeiro foi levado à discussão pública entre 1989 e 1990, tornando-se o marco definidor da estratégia para o estabelecimento do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro, proposto como Projeto de Lei Estadual nº 692/93. Esta Proposta procurou dar subsídio ao processo de compartimentação do território, com fins ecológicos e econômicos. A atenção voltou-se a cada unidade de planejamento para, de acordo com suas vocações, conflitos e sua dinâmica com as unidades vizinhas, atribuir-lhe a categoria de uso mais apropriada. As diretrizes pertinentes a cada unidade de planejamento compreendem três linhas de ação: consolidação da situação existente, propostas de fomentos setoriais, ou reorientação/mudança dos usos. 10

16 A Proposta de ZZE-RB foi elaborada em quatro passos sucessivos, tendo como ponto de partida o acervo de informações levantadas em etapas anteriores, através do método de superposição de cartas, utilizando-se dos seguintes mapeamentos, além das demais informações associadas aos tópicos, não cartográficos. Unidade de paisagem, Unidades Sócio-Ambientais, Legislação Ambiental, Potencial de Ecoturismo, Potencial Agrícola, Potencial Aqüicola, Potencial de Mineração, Carta de conflitos. Os trabalhos iniciaram-se com o mapeamento das Unidades da Paisagem que retrata a situação concreta do Vale e da Legislação Ambiental, à época de sua execução, para uma primeira aplicação dos conceitos e definições do Plano de Gerenciamento Costeiro. Em seguida foi produzido o plano de informação das proposições de uso, de caráter auxiliar, correspondente ao mapeamento das potencialidades agrícolas, aquícolas, de ecoturismo e de mineração com as unidades da paisagem, excetuando a Zona 1, de preservação e que só admite ecoturismo. O terceiro passo dos estudos conduziu ao cenário das compatibilidades e incompatibilidades, detectadas durante uma varredura e análise em cada zona estabelecida inicialmente, cruzado com as potencialidades mapeadas. Consideraram-se os usos permitidos indicados no documento do Plano de Gerenciamento. Selecionaram-se, para o Vale do Ribeira, os seguintes usos predominantes por zona: Zona 1 Ecoturismo. Zona 2 Ecoturismo, Aqüicultura e Mineração com Plano Diretor. Zona 3 Os anteriores, mas Agropecuária e Silvicultura. Zona 4 Todos os usos anteriores e assentamentos urbanos descontínuos. 11

17 Zona 5 Todos os usos anteriores e assentamentos urbanos consolidados. Em estágio semifinal dos estudos, elaborou-se sobre o plano de informação anterior, um novo, contendo a delimitação de grandes unidades homogêneas, constituindo unidades de planejamento. Foram encontradas 17 (dezessete) unidades de planejamento na região do Vale do Ribeira, de acordo com as definições e diretrizes do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro. As principais conclusões e recomendações enfocam a gestão e fiscalização das unidades de conservação e ao fomento de um desenvolvimento dirigido (sustentável). Na gestão das unidades de conservação recomendou-se a consideração das unidades de planejamento, conforme delimitadas neste trabalho, incluindo áreas de ocupação antrópica, encravadas em seu interior. A exclusão de tais áreas dos trabalhos de fiscalização permite que a ocupação antrópica pressione e se expanda sobre as áreas sob proteção legal. A avaliação indicou a conveniência de uma revisão dos limites de algumas unidades de conservação, com especial prioridade ao Parque Estadual Jacupiranga. Recomendou-se que ume eventual revisão favoreça os contornos por critérios de relevo de difícil transposição, como sugerido pela delimitação da unidade de planejamento. A fiscalização deveria ser redobrada nas formas de relevo características como propícias à penetração antrópica. Em 3 de julho de 1998 foi promulgada a Lei Estadual n , instituindo o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro. Ela estabeleceu a divisão da Zona Costeira do Estado nos setores: I - Litoral Norte; II - Baixada Santista; III - Complexo Estuarino-Lagunar de Iguape-Cananéia; IV - Vale do Ribeira. Cada setor deveria discutir o decreto regulamentador da lei, referente a sua respectiva ãrea, por um grupo setorial de coordenação, sendo as propostas compatibilizadas por um grupo estadual de coordenação, todos constituídos por representantes do Estado, dos municípios e da sociedade civil. O programa de Gerenciamento Costeiro só foi totalmente aplicado no setor do Litoral Norte com a pactuação do Zoneamento e do Decreto que o 12

18 regulamenta. Avança lentamente na Baixada Santista e ficou paralisado no Litoral Sul e no Vale do Ribeira até março de 2009, quando começa a ser retomado, com a solicitação ao Comitê de Bacia a indicação de nomes para o grupo de coordenação estadual, sem reuniões há quatro anos Sistemas Ambientais da Bacia do Rio Ribeira de Iguape. Segundo Ross (2006), a pesquisa geomorfológica e geográfica da bacia do Ribeira do Iguape foi desenvolvida com uma preocupação inicial de estabelecer um entendimento da macrocompartimentação do relevo, assim como formular a interpretação da morfogênese regional; de um lado, no âmbito de interesse da bacia hidrográfica, e, de outro, com os usos que se desenvolvem ao longo do território desta. Um dos objetivos foi a aplicabilidade da pesquisa geomorfológica, no contexto da definição de unidades de sistemas ambientais, com vistas à gestão territorial calcada nas políticas de planejamento ambiental e embasada no conceito de desenvolvimento sustentável. Segundo Jurandyr Ross o relevo da área da Bacia do Ribeira e Litoral Sul divide-se em sete unidades de relevo, organizadas sob duas grandes morfoestruturas, muito controladas pela geologia, como se observa no mapa de relevo da Figura 1 e no de Unidades Morfoesculturais da Figura 2. Figura1 Relevo da Bacia do Ribeira e Litoral Sul 13

19 Morfoestruturas a) Faixa de Dobramentos do Atlântico, com as Unidades Morfoesculturais: Planalto e Serra de Paranapiacaba Serra do Mar e Morros Litorâneos, Planalto de Guapiara Planalto do Alto Ribeira-Turvo: Todas estas estão apoiadas em rochas cristalinas antigas, dobradas e falhadas, com os relevos mais acidentados. b) A unidade morfoestrutural que envolve as terras baixas é a Depressão Tectônica do Baixo Ribeira, com as Unidades Morfoesculturais: Depressão Tectônica do Baixo Ribeira, formada por rochas cristalinas muito erodidas e pelas rochas sedimentares mais antigas Planícies e os Terraços Fluviais do Baixo Ribeira Planície Costeira Cananéia-Iguape, ambas controladas pelas rochas mais novas. Figura 2 - Unidades Morfoesculturais da Bacia do Ribeira e Litoral Sul 14

20 Unidades dos Sistemas Ambientais Associando o relevo com outras variáveis ambientais (solos, clima, vegetação, uso da terra), Jurandyr Ross (2002, 2006) define as seguintes Unidades dos Sistemas Ambientais: I - Sistema da planície costeira Cananéia-Iguape. Faz parte de uma importante região estuarina, com ecossistemas de mangues, planícies e cordões arenosos marinhos, recortados por planícies fluviais com sedimentos marinhos retrabalhados pelos rios e juntados a sedimentos continentais, cobertos por matas, vegetação de restinga e mangue. Os solos são principalmente hidromórficos. O clima é quente e úmido. É bem preservada e está quase totalmente coberta por Unidades de Conservação Ambiental. II - Sistema das planícies e terraços fluviais do Ribeira do Iguape. Esta unidade engloba os terrenos planos das Planícies e Terraços Fluviais e da Depressão Tectônica do Baixo Ribeira. Embora sujeita a enchentes, maiores na parte inferior do curso do Ribeira, a jusante de Registro, tem grande proporção da superfície dedicada à agricultura e é a mais densamente povoada da Bacia do Ribeira.. III - Sistema de colinas e morrotes da depressão tectônica do Baixo Ribeira. Formada por colinas de declividades médias entre 10 e 20% e altitudes entre 30 e 50m. Contém solos podzólicos, latossolos e cambissolos, sobre embasamento de micaxistos e filitos, mais adequados à agricultura do que os das planícies. Esta unidade e a anterior são as mais produtivas para agricultura e pecuária, mantendo pequena proporção da área com florestas primárias, ocorrendo grandes áreas de capoeiras e matas secundárias. IV - Sistema de morros e escarpas das serras do Mar e Paranapiacaba Abrange as partes inferiores das unidades morfoesculturais do Planalto do Alto Ribeira-Turvo, das serras do Mar e Paranapiacaba, encontrando-se bastante preservada das influências antrópicas, e melhor protegida no Estado de São Paulo que no Paraná, onde existem grandes áreas de plantações florestais de pinus e eucaliptos, e pastagens nas áreas mais baixas. O relevo é montanhoso e escarpado, onde os morros apresentam vertentes longas, muito inclinadas, com vales profundos e relativamente estreitos. As altitudes vão até mais de 1200m, a pluviosidade é alta nas escarpas, a temperatura é um pouco mais baixa do que no restante da região, e os solos são em geral mais rasos e menos adequados a aproveitamento agrícola. 15

21 Ocorre Floresta Tropical Atlântica, densa, alta, contínua e extremamente rica em biodiversidade e matas secundárias. Tem menor ocupação humana que os outros sistemas, e é coberto em grande parte por Unidades de Conservação. V - Sistema de morros em superfície de cimeira do Alto Ribeira Abrange a parte superior das unidades morfoesculturais que compõem o sistema IV e o Planalto de Guapiara. Os setores mais elevados atingem m, com rochas metamórficas mais resistentes como o quartzito, e morfologia de cristas alongadas e contínuas ou massas intrusivas graníticas, com as partes mais rebaixadas de filitos e calcários. Predominam cambissolos, também ocorrendo solos podzólicos, latossolos e solos litólicos, todos eles, associados com a alta declividade, não favorecendo a ocupação agrícola, que ocorre esporadicamente nos fundos de vale, que abriga até pequenas cidades, como Ribeira, Itaóca, Adrianópolis e Cerro Azul. Mesmo com más condições de aproveitamento, quase toda a Floresta Tropical Atlântica, com áreas de transição para a Floresta da Araucária, que aí ocorria, foi devastada, restando poucos remanescentes e áreas em recuperação, predominando a pecuária, a silvicultura e alguma agricultura Atlas Geoambiental: subsídios ao planejamento territorial e à gestão ambiental da bacia hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape. O Atlas Geoambiental do Vale do Ribeira foi elaborado com o propósito de produzir uma visão integrada do meio físico que possa servir de base ao planejamento territorial e desenvolvimento socioeconômico dos vários municípios dos Estados do Paraná e São Paulo, localizados no Alto e Médio Vale do Ribeira. Resultou de um trabalho de coleta de informações do meio físico pela equipe do Serviço Geológico do Brasil (CPRM-SP). Contém a descrição detalhada dos domínios geoambientais identificados na bacia hidrográfica do Ribeira em área que se estende desde as cabeceiras do rio até a região de Sete Barras (THEODOROVICZ et.al, 2007). A metodologia utilizada levou a compartimentar a região em domínios e subdomínios geoambientais definidos a partir da análise e interpretação conjunta de diversas variáveis da geologia e dos sistemas de relevo e drenagem que são importantes na definição das adequabilidades e limitações dos diferentes tipos de terrenos, frente ao uso e ocupação. 16

22 As respostas diferenciadas que os terrenos apresentam ao uso e ocupação são coincidentes com as grandes divisões geotectônicas da região, as quais foram utilizadas como critério para inicialmente compartimentar a área em 11 grandes Domínios Geoambientais. Dessa forma, os terrenos foram diferenciados os seguintes domínios geoambientais: Domínio 1 Planícies aluviais, popularmente conhecidas como várzeas, sustentadas por sedimentos quaternários relacionados ao atual ciclo de erosão; Domínio 2 sedimentos terciários e quaternários de deposição fluvial, correlacionados à Formação Pariquera-Açu; Domínio 3 sedimentos terciários relacionados à Bacia Sedimentar de Curitiba; Domínio 4 intrusivas básico-alcalinas mesozóicas; Domínio 5 diques de rochas básicas mesozóicas; Domínio 6 seqüências sedimentares devonianas (formações Furnas e Ponta Grossa), associadas à Bacia do Paraná; Domínio 7 sedimento cambriano da Formação Camarinha; Domínio 8 rochas graníticas proterozóicas tardi e pós-tectônicas; Domínio 9 seqüências metavulcanossedimentares proterozóicas correlacionadas aos grupos Açungui e Setuva; Domínio 10 rochas graníticas proterozóicas sintectônicas; Domínio 11 rochas granito-gnaisse-migmatíticas proterozóicas e arqueanas. Com a execução deste estudo conclui-se que trata-se de um ambiente de escoamento superficial bastante rápido, naturalmente desfavorável à infiltração das águas das chuvas no subsolo, vulnerável à erosão acelerada do solo, a grandes deslizamentos de terra e à perda rápida da diversidade genética. Sendo assim, em todas as formas de uso e ocupação, cuidados especiais devem ser tomados para não acelerar os processos erosivos e para não desmatar e impermeabilizar excessivamente grandes superfícies. Em razão disso, seria importante que se formulasse um plano diretor regional visando promover a recuperação ambiental de algumas regiões e estabelecer macrodiretrizes de uso e ocupação, tendo como base fundamental de definição 17

23 de regras as potencialidades e fragilidades do seu meio físico regional (THEODOROVICZ et al., 2007). Essas iniciativas de zoneamento, embora valiosas, ressentem-se de problemas que não permitem que sejam viavelmente utilizadas para um trabalho de Zoneamento Ecológico Econômico. O trabalho da SMA usou dados desatualizados e pouco detalhados, fazendo o fechamento da proposta à mão, com a natural perda de precisão e objetividade. Além disso, pelo menos no setor do Vale do Ribeira, os representantes não tiveram acesso aos mapas em formatos que permitissem sua utilização para análises independentes, o que, além de dificultar as discussões, introduziu a desconfiança no processo. O de Ross, embora apresente uma brilhante síntese sobre o meio ambiente da região, baseou-se em poucas observações diretas e foi feito em escala ampla demais para definições de políticas públicas, além de não usar Geoprocessamento. O de Theodorovicz et al., embora feito com trabalho detalhado e extremamente cuidadoso que caracteriza os autores, baseia-se quase totalmente no meio físico. Constitui valioso subsídio, mas trata-se apenas de um Plano de Informação intermediário para a análise que conduz ao Zoneamento. 18

24 3 ÁREA DE ESTUDO: BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRA DE IGUAPE E LITORAL SUL DE SÃO PAULO Os dados abaixo apresentados são extraídos do Sistema de Informações da Bacia do Ribeira de Iguape e Litoral Sul (SIG-RB), do Relatório de Situação e do Plano Diretor dos Recursos Hídricos da mesma UGRHRI (Macedo et al., 2007, 2008, 2009), principalmente do primeiro. O SIG-RB, em sua versão 2.3.1, conta com 117 planos de informação, e um conjunto de mapas básicos integrados, a 1: , para uso em SIG e impressão, resultado de um projeto conjunto entre o Instituto de Geociências da USP e o Instituto Geográfico e Cartográfico da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (projeto Carta Imagem da Bacia do Ribeira e Litoral Sul) e um acervo de dados organizados em forma digital (Macedo et al., 2009). A Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) de número 11 localiza-se ao sul do Estado de São Paulo, numa extensão aproximada de 260km, com uma testada de 140km para o Oceano Atlântico. Sua área é de ,92km 2, (CBH-RB, 2007), compreendendo a Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape e de outras bacias que deságuam no Oceano Atlântico e canais estuarinos. A área total da Bacia do rio Ribeira de Iguape, incluindo a porção paranaense, é de km 2 (Figura 3). Os principais rios da Bacia são o Ribeira, na sua parte inferior denominado Ribeira de Iguape e seus afluentes Açungui, Capivari, Pardo, Turvo, Juquiá, São Lourenço, Jacupiranga, Una da Aldeia e Itariri. A UGRHI 11 limita-se a sudoeste com o Estado do Paraná, ao norte com a UGRHI 14 (Alto Paranapanema) e UGRHI 10 (Sorocaba e Médio Tietê), a nordeste com asugrhi 6 (Alto Tietê) e UGRHI 7 (Baixada Santista), e a leste com o Oceano Atlântico. 19

25 Figura 3. Localização da área da UGRHI-11 - Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape e Litoral Sul 3.1. Dados demográficos e informações sociais A dinâmica demográfica dos municípios que fazem parte da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos n 11 - Ribeira de Iguape e Litoral Sul (UGRHI-11) se caracteriza pelo pequeno volume populacional, pois, com exceção de Registro, em 2008, todos possuíam população total inferior a habitantes (IBGE). De acordo com o Sistema do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de Recuperação Automática (SIDRA), de 1980 a 2008 a população total da região aumentou em 58,31% (de para pessoas). A distribuição da população da UGRHI11 para o ano 2008 (IBGE) pode ser visualizada na Figura 4. 20

26 Figura 4. Mapa de População dos municípios da UGRHI-11. Dados de população urbana e rural, referentes até o ano de 2007 (e não mais recentes), estão disponíveis no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aí observa-se que em 1980 a taxa de urbanização era de 45,85% e em 2007, 70,01%. Ou seja, um aumento de 52,69% em 27 anos (Figura 5). Esta grande e rápida urbanização é, na região, um fator muito maior na demanda por recursos hídricos e saneamento, bem como por outros serviços públicos, do que o aumento da população TAXA DE URBANIZAÇÃO DA UGRHI TAXA DE URBANIZAÇÃO DA UGRHI11 Figura 5 Taxa de Urbanização na UGRHI11 ( ). 21

27 nº de vínculos empregatícios 3.2. Aptidão agrícola Como resultado das condições de relevo, solos e clima, é difícil aplicar às terras da UGRHI-11 as técnicas agrícolas convencionais. Apenas 32,7% de sua área são adequadas à agricultura, enquanto 13,4% são adequadas a pastagens, 28,9% para silvicultura, sendo 25% totalmente inaptas ao aproveitamento agropecuário (Lepsch, 1999) Economia: atividades e potencialidades A renda da população da região é baixa: um indicador é que, para uma população de habitantes (contagem 2007), famílias eram cadastradas para receber benefícios sociais em fevereiro de 2008, das quais famílias recebiam bolsa-família, o que equivale, considerando quatro pessoas por família, a 28,9% da população, chegando a superar 80% em dois municípios. O número de empregos classificados por setor econômico é representado na Figura 6. Note-se o pequeno número dos empregados no setor formal, a predominância de empregos em setores que pagam baixos salários e o pequeno aumento do número de empregos de 1999 a Vínculos Empregatícios na UGRI-11 por Setor ( ) ano Trabalho - Vínculos Empregatícios na Indústria ( ) Trabalho - Vínculos Empregatícios no Comércio ( ) Trabalho - Vínculos Empregatícios na Agropecuária ( ) Trabalho - Vínculos Empregatícios na Construção Civil ( ) Figura 6 Vínculos empregatícios na UGRHI-11 ( ). 22

28 3.4. Uso e ocupação do solo O mais recente levantamento foi efetuado pelo Instituto Florestal da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, decorrente do Projeto "Levantamento da Vegetação Natural e Reflorestamento e Constituição de Base Cartográfica Georreferenciada da Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape / Litoral Sul". Os dados digitais encontram-se em relatório emitido pelos executantes, e, convertidos ao sistema SPRING, foram incorporados ao SIG-RB, tanto como mapa geral quanto em mapas municipais. Neste projeto, foram efetuados fotointerpretação, quantificação e mapeamento da vegetação natural e do reflorestamento, sobre fotos georreferenciadas com resolução de um metro, tomadas em 2000 e 2001, e os resultados lançados em mapa na escala 1: As áreas vegetadas medidas pelo levantamento foram comparadas com os resultados de Nota-se que a região do Litoral teve o maior aumento de vegetação em área, e a segunda em percentagem, sendo o maior aumento no Vale do Ribeira. Na Tabela 1 estão apresentadas as quantificações dos levantamentos temáticos (vegetação natural e reflorestamento) para cada um dos municípios que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape e Litoral Sul Dados do meio natural Geologia De acordo com Campanha (2007), tanto em termos geomorfológicos como geológicos, a bacia do Ribeira pode ser subdividida em dois grandes domínios: as baixadas litorâneas, constituídas predominantemente por depósitos sedimentares cenozóicos, e as serranias costeiras, formadas em geral por rochas do embasamento cristalino, com idades pré-cambrianas a eopaleozóicas, mas também com algumas importantes manifestações ígneas mesozóicas. A evolução geológica pode ser sintetizada em três grandes estágios. Um orogênico, com idades entre 650 e 540 Ma (mas envolvendo também terrenos mais antigos), associado a deformação, metamorfismo e magmatismo, constituindo o que se costuma denominar cinturão Ribeira. No segundo, ao 23

29 final desse período e com o resfriamento do cinturão Ribeira, a região passa a fazer parte de um antigo supercontinente, o Gondwana, com um longo período de estabilidade tectônica que durou até o Mesozóico. Do período gondwânico, os únicos registros geológicos na área da bacia do Ribeira ocorrem no seu extremo oeste, no Estado do Paraná, com a deposição das formações Furnas e Ponta Grossa, da base da bacia sedimentar do Paraná, durante o Paleozóico (Devoniano). O terceiro estágio relaciona-se com a ruptura do Gondwana, e a conseqüente separação entre América do Sul e África, durante o Mesozóico, entre o Jurássico e o Cretáceo, sendo representada por importante enxame de diques de rochas básicas com orientação NW, denominado de alinhamento de Guapiara, e grandes corpos aproximadamente circulares de rochas ígneas alcalinas, como os de Jacupiranga, Juquiá e Pariqüera-Açu. A evolução tectônica, sedimentar e geomorfológica que se segue durante o Cenozóico é balizada pela separação dos continentes e a evolução da margem continental brasileira. A estruturação geológica é, em grande parte, dada pelos terrenos cristalinos mais antigos. Nestes um sistema de zonas de cisalhamento transcorrentes, com direção ENE, desenvolvido entre o final do Pré-cambriano e o início do Paleozóico, condiciona os principais compartimentos geológicos. Até mesmo as unidades ígneas mesozóicas e sedimentares cenozóicas mostram algum condicionamento por essas estruturas mais antigas, através da reativação das estruturas antigas nos períodos mais modernos. A mais proeminente dessas estruturas é a zona de cisalhamento ou falha de Cubatão Cobertura vegetal A vegetação da UGRHI11 é composta por campo natural, capoeira, restinga, mangue e mata. Esta última, representada pela Floresta Atlântica, constitui a maior área contínua de remanescentes no Sudeste e Sul do Brasil. Atualmente, esse importante ecossistema está reduzido a menos de 8% de sua extensão original, segundo os resultados recentes do Atlas da Evolução dos Remanescentes Florestais e dos Ecossistemas Associados no Domínio da Mata Atlântica, desenvolvido pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. 24

30 A atual classificação universal do IBGE, 2000 (mapa de vegetação: ( identifica como tipo de vegetação predominante na Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape: a Floresta Ombrófila Densa, além disso, reconhece a existência de área de tensão ecológica em que existe contato (transição) da Floresta Ombrófila Densa e Floresta Ombrófila Mista. A Floresta Ombrófila Densa, segundo Veloso et al. (1991), é caracterizada por fanerófitos (plantas lenhosas de alto e médio porte), além de lianas lenhosas e epífitos em abundância. Sua característica ecológica principal está presa aos fatores climáticos tropicais de elevadas temperaturas (médias de 25ºC) e de alta precipitação bem distribuída durante o ano, praticamente sem período seco. A Floresta Ombrófila Mista, ocorrente nas partes mais altas da UGRH-11, também é conhecida como mata-de-araucária ou pinheiral. 25

31 4 OBJETIVOS O presenta projeto tem os seguintes objetivos: 4.1. Objetivos gerais Estudo e avaliação dos métodos e técnicas utilizados nos Zoneamentos Ecológico-econômicos (ZEE), principalmente dos aplicados na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos n 11 Bacia do Ribeira de Iguape e Litoral Sul (UGRHI11). Proposta de metodologia para Zoneamento Ecológico-econômico da UGRHI-11 (ZEE-RB). Aplicação de metodologia para Zoneamento Ecológico-econômico da UGRHI-11 (ZEE-RB), até o zoneamento por critérios técnico-científicos Objetivos Específicos a) Estudo metodológico geral dos princípios e métodos de ZEE. Atividades: Levantamento bibliográfico e discussão com profissionais da área ambiental, envolvidos no processo de ZEE. Produtos: Relatório b) Estudo metodológico dos princípios e métodos de ZEE, aplicados em projetos na UGRHI-11 sob os pontos de vista da técnica e da adequação à região. Atividades: Levantamento bibliográfico e discussão com profissionais da área ambiental e representantes dos colegiados do Vale do Ribeira de Iguape e Litoral Sul. Produtos: Relatório. c) Aplicação de metodologia para Zoneamento Ecológico-econômico da UGRHI- 11 (ZEE-RB). Atividades: Atualização e complementação do SIG-RB, utilizando dados da CETESB, das administrações municipais e do Comitê da Bacia do Ribeira de Iguape e Litoral Sul. Aplicação de técnicas de Geoprocessamento para integração de dados físicos, ambientais e sociais. Produtos: Banco de dados, Mapas intermediários de integração e relatórios. 26

32 d) Proposta de ZEE, em nível técnico (dependente, para implantação, de discussão com atores sociais). Atividades: Análise do Sistema de Informações da Bacia do Ribeira de Iguape e Litoral Sul (SIG-RB) para indicação das áreas de potencialidades e fragilidades ambientais e econômicas e elaboração da proposta de ZEE por critérios técnico-científicos, dependente, para seu refinamento e implantação, do processo de discussão com a comunidade e procedimentos políticoadministrativos. Produtos: Relatório e cronograma de atividades. 27

33 5 MATERIAIS E MÉTODOS Os princípios gerais que orientarão o trabalho serão os seguintes: abrangência o zoneamento será feito para toda a área da UGRHI. independência: o zoneamento proposto terá como condicionantes apenas as condições do meio ambiente (físico, biótico e sócioeconômico), não levando em consideração, na fase técnicocientífica, objetivos políticos de qualquer natureza, de forma a não apresentar propostas políticas sob o disfarce de propostas técnicas, o que já tem acontecido até na região estudada. transparência todos os dados e procedimentos serão detalhadamente informados, permitindo a qualquer pessoa repetir o processo, ou efetuar nova análise com outras prioridades que se refletem nas técnicas computacionais, principalmente nos pesos atribuídos aos fatores nas análises multi-critério. acessibilidade - os dados digitais, mapas intermediários e finais serão incorporados ao SIG-RB, acessível por Internet, e mantido em formatos compatíveis com sua utilização por softwares livre e gratuitos. consulta embora o zoneamento apresentado não tenha validade política ou administrativa, tanto os procedimentos quanto os resultados serão apresentados à comunidade do Vale do Ribeira e Litoral Sul, para seu conhecimento e a coleta de subsídios para o trabaho. cumprimento da legislação federal e estadual: os procedimentos seguirão o estabelecido na Lei Federal 7661/88 no Decreto Federal 4.297/2002, na Lei Estadual /98 e suas modificações e adendos, de forma a poder utilizar seus produtos como subsídio nos procedimentos político-administrativos de especificação e implementação do zoneamento. Os trabalhos serão executados na ordem e com os métodos aqui detalhados: a) Levantamento bibliográfico, completando a coleta de publicações referentes a metodologia e resultados de trabalhos de ZEE efetuados na área de estudo e fora dela, principalmente no Brasil, mas também comparando com experiências internacionais. 28

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