144 t r ê s. Fig Macroordenamento territorial dos espaços agronaturais do Brasil. Organizado por Ross, Arroz. 1. Floresta amazônica

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1 i n t r o d u ç ã o Este livro é o resultado direto do desenvolvimento de informações produzidas no âmbito da universidade, com subsídios externos, sobretudo nas instâncias de governo. Apresenta nítidos objetivos voltados para elaborar uma ciência aplicada engajada em uma Geografia construtiva ligada aos interesses imediatos do planejamento ambiental, que é o suporte para gestão territorial, e condicionadora, conseqüentemente, da produção do espaço, do ordenamento e reordenamento territorial. Com fundamento na Geomorfologia, este trabalho se utiliza da cartografia como âncora das pesquisas. Assim, o desencadeamento é assentado em pressupostos teóricos, metodológicos e técnicos de uma disciplina que tem historicamente vínculos fortes com a Geografia e base conceitual nas ciências da Terra. Essa bipolaridade da Geomorfologia, ao mesmo tempo, introduz dificuldades para a sua sobrevivência no contexto das chamadas ciências humanas, entre as quais a Geografia acabou definitivamente por firmar-se, mas no final oferece a vantagem desafiadora de ter os seus princípios teóricos e bases conceituais mais próximos da Geologia e da Pedologia que dos ramos da Geografia, voltada aos aspectos humanos específicos. A Geomorfologia é, portanto, um componente da natureza, produto direto e permanente das interações dos fluxos externos e internos de energia, cujo resultado são as formas ou fisionomias do terreno, oferecendo sustentáculo para os arranjos espaciais produzidos pela humanidade. A Geomorfologia é a disciplina das ciências da Terra mais diretamente utilizada e proporciona suporte absoluto as atividades humanas. Nesse sentido, destaca-se que o relevo da superfície terrestre é o piso, o chão, onde a humanidade constrói e desenvolve suas atividades, produz, organiza e reorganiza seus espaços territoriais. A Geomorfologia ajuda a explicar como os espaços territoriais terrestres se organizam por meio das ações humanas.

2 Pelo fato de um dos importantes condicionadores dos arranjos espaciais terrestres da humanidade encontrar-se nas tipologias do relevo, a Geomorfologia tem-se firmado como uma disciplina de amplo espectro geográfico. No que se refere à estrutura deste livro, cada capítulo tem como objetivo principal demonstrar a aplicabilidade intrínseca da Geomorfologia e da Geografia para os interesses da humanidade. Tem sido uma preocupação permanente desenvolver trabalhos geomorfológicos de base cartográfica, com fins claros de aplicação, quer seja para as grandes obras de engenharia civil, quer seja para organização/ordenamento territorial de espaços geográficos pouco ocupados ou reordenamento territorial de espaços produzidos há mais tempo no contexto da história. Tais trabalhos possibilitaram levantar alguns fundamentos deste livro. Desde o início das atividades científico-acadêmicas, houve a preocupação de desenvolver uma Geomorfologia de interesse social e econômico, uma vez que se acreditava que a humanidade ainda não havia aprendido o suficiente, e que era preciso apropriar-se dos recursos naturais (portanto, dos bens ambientais) com maior precaução e racionalidade. Evidentemente, os avanços tecnológicos em todos os campos das atividades humanas possibilitam ocupar com racionalidade praticamente todos os espaços da Terra. Entretanto, quanto maiores forem as dificuldades para ocupação diante das imposições da natureza, maiores serão os custos, os riscos e os impactos ambientais. Embora se possa ocupar qualquer parte da superfície terrestre com as tecnologias disponíveis, sempre será necessário avaliar a relação custo-benefício dessas ações. Assim, é claro que, quando se pensa no uso racional dos recursos naturais e dos bens ambientais, se pensa em ocupações sustentáveis, aquelas que não deterioram profundamente a natureza e permitem o desenvolvimento das atividades humanas mais amplamente, ou seja, que, além de não causarem danos irreversíveis ao meio natural, possibilitem as atividades econômicas. Pensa-se, portanto, em usos dos espaços físico-territoriais, levando-se em conta aspectos das potencialidades dos recursos naturais, das fragilidades da natureza, diante dos usos potenciais produtivos das sociedades humanas e dos usos não produtivos de interesse ecológico, social ou cultural. 10

3 Dentro de tais pressupostos, insere-se este trabalho de Geografia. Aplicada ao planejamento ambiental territorial, procura colocar em evidência a importância da Geomorfologia e da Geografia física enquanto disciplinas técnico-científicas que se integram perfeitamente no contexto da abordagem geográfica. Essas disciplinas são aplicadas enquanto compartilham outras informações do complexo sistema de dados geográficos, que apresentam finalidades múltiplas e, apesar disso, dois vetores muito distintos, embora interdependentes: o vetor do desenvolvimento econômico e social de um lado e o da preservação e conservação da natureza de outro. Essa bipolaridade da Geomorfologia e da Geografia física, enquanto disciplinas, e a multifuncionalidade das aplicações das informações geográficas abrem para os trabalhos dos profissionais em Geografia amplas possibilidades de atuação, mas a tornam desafiadoramente arriscada do ponto de vista profissional, pois suas contribuições podem ferir os diferentes interesses dos divergentes anseios da sociedade. Nesse ponto, fica evidente que as pesquisas geográficas aplicadas beneficiam os diversos ramos da economia, bem como as diferentes classes da sociedade, mas tudo vai depender do foco que lhes for dado. Como há uma forte relação dos aspectos naturais no contexto das suas aplicações pela sociedade, na perspectiva geográfica e ecológica, considerou-se que este trabalho tem um viés da ecogeografia brasileira. 11

4 ECOGEOGRAFIA DO BRASIL: subsídios para planejamento ambiental 1. Floresta amazônica 2. Pantanais 3. Caatinga 4. Mata atlântica 5. Cerrados/pecuária 6. Arroz 7. Soja/milho/trigo 8. Café 9. Cana-de-açúcar 10. Silvicultura/pecuária 11. Feijão 12. Coco/caju Fig Macroordenamento territorial dos espaços agronaturais do Brasil. Organizado por Ross, 2004 c a p í t u l o 144 t r ê s

5 N at u r e z a e S o c i e d a d e n o s E s pa ç o s A g r o a m b i e n ta i s d o B r a s i l Legenda da Fig ASPECTOS NATURAIS SOCIOECONÔMICOS AMBIENTAIS 1. Floresta Amazônica Domínios de florestas. Terras Exploração dos recursos da flores- Boas condições ambientais com fortes Área com grande biodiver- e águas ricas em biodiversidade, ta madeiras e não madereiros, impactos em pontos restritos sidade tropical de flora fauna e flora. Recursos naturais mineração de ferro, ouro, diamane fauna diversos te, cassiterita, alumínio 2. Pantanais dos rios Planícies inundáveis periodica- Pecuária de cria e pesca comercial Boas condições ambientais com Paraguai, Guaporé e mente, ricas em biodiversidade, e turismo impactos em pontos restritos Araguaia flora e fauna 3. Caatinga e semi-árido Terras secas. Solos rasos, pe- Pecuária de cria e pesca Problemas ambientais: erosão de solos, Agricultura e pecuária dregosos deficiência hídrica, comercial e turismo desertificação, práticas não conservatradicionais com áreas diversidade de recursos cionistas de recursos naturais restritas de agricultura naturais irrigada de alta tecnologia. Depressões aplanadas e planícies fluviais 4. Mata tropical atlântica Relevo de serras e morros, Pecuária extensiva. Agricultura Vegetação natural convertida em pas- Terrenos montanhosos, fragmentos de floresta natural. tradicional intensa, atividade tagens plantadas, erosão de solos e terras degradadas Fragmentos de matas secundá- mineradora, forte concentração perda de qualidade das águas rias, clima tropical úmido urbana, forte atividade industrial 5. Campos e cerrados, Relevos em colinas e chapadas Pastagens cultivadas, Vegetação natural convertida em paspecuária de cria e corte com solos profundos, clima pecuária de cria e corte com tagens plantadas, erosão de solos tropical e subtropical melhoramentos genéticos e e perda de qualidade das águas tecnificados 6. Monocultura tecnifi- Planícies fluviais e marinhas Cultivo tecnificado de arroz Qualidade das águas/agrotóxicos, cada arroz Terras inundáveis irrigado material em suspensão, redução da fauna e flora, erosão c a p í t u l o 145 t r ê s

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