VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR E SAÚDE MENTAL: O QUE A ESCOLA TEM A VER COM ISSO? Amailson Sandro de Barros 1 Cláudia Bonete Siquinel 2 Kelly Kusnik 3

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1 VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR E SAÚDE MENTAL: O QUE A ESCOLA TEM A VER COM ISSO? Amailson Sandro de Barros 1 Cláudia Bonete Siquinel 2 Kelly Kusnik 3 Resumo Apresentamos uma reflexão acerca da violência intrafamiliar e suas consequências para a saúde mental de crianças e adolescentes, discutindo a importância da escola em ações de prevenção à violência e consequentemente a promoção da saúde mental de seus diversos agentes, com o objetivo de promover o desenvolvimento saudável de suas capacidades cognitivas, físicas e emocionais. Para isso os autores partem da apresentação das formas mais comuns de violência intrafamiliar, como a violência física, psicológica, negligência e abuso sexual, conceituando-as e discutindo os problemas de saúde mental relacionados à violência, mostrando que crianças e adolescentes expostos a situações abusivas podem desenvolver maiores quadros de ansiedade, transtornos depressivos, baixo desempenho escolar, alterações de memória, comportamentos violentos, agressividade com os pares e tentativas de suicídio quando comparadas com crianças e adolescentes que não sofrem esse tipo de violação de direitos. Palavras-chave: Violência intrafamiliar, saúde mental, escola Com base na atuação psicossocial de atendimento a Crianças, Adolescentes e Mulheres Vítimas de Violência, no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), do município de Irati/PR, os autores apresentam este artigo com o objetivo refletir sobre a violência doméstica e suas consequências para a saúde mental de crianças e adolescentes em fase de aprendizagem escolar. A importância da temática se justifica pelas constantes solicitações das escolas ao CREAS, no sentido de buscar orientações e atendimentos a alunos identificados pelos professores como portadores de problemas de aprendizagem e, de modo especial, aos alunos indisciplinados, que se envolvem em brigas e desafiam a autoridade de professores e funcionários, causando desconforto a ordem escolar. 1 Amailson Sandro de Barros: Psicólogo do CREAS-Irati/PR, no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência. Mestrando em Educação pela UFPR. 2 Cláudia Bonete Siquinel: Pedagoga do CREAS-Irati/PR, no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência. Pós Graduada em Metodologia do Ensino Fundamental; Pós Graduada em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Formada em Letras pela Unicentro. Aluna Especial do Núcleo de Estudos da Infância e Adolescência da UEPG Kelly Kusnik: Psicóloga do CREAS Irati/PR, no atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei, Mulher Vítima de Violência e Idoso Vítima de Violência. Pós Graduada em Ciência do Movimento Humano e aluna do curso de Especialização em Psicologia e Políticas Públicas da Unicentro.

2 Entendemos que as escolas são importantes parceiras no atendimento à garantia de direitos fundamentais para o pleno desenvolvimento cognitivo, emocional e psíquico de seus alunos, constituindo-se em importante espaço de identificação de situações de violência intrafamiliar. É no contexto escolar que, muitas vezes, crianças e adolescentes submetidos a atos e situações de violência no ambiente doméstico, encontram espaço para manifestar o sofrimento que vivenciam ou a situação de risco em que se encontram. O estudo realizado por Assis et al (2009) indica que pesquisas vêm demonstrando a associação entre vivenciar violências e sofrer problemas de saúde mental ao longo do desenvolvimento humano. De acordo com as autoras, as investigações sobre a temática indicam que a exposição à violência durante o ciclo de crescimento causa nas crianças e adolescentes os mais variados sintomas emocionais e comportamentais, tais como ansiedade, depressão, distúrbio de sono, falta de concentração na escola, hiper-vigilância, agressividade, condutas desafiadoras, transgressão e mesmo ideação suicida. Enfatizam que problemas relacionados a vivências de situações violentas em casa podem se manifestar na escola através do absenteísmo e abandono das atividades escolares pelo aluno. Apoiadas em Fleitlich e Goodman (2001), Benvegnú et al (2005), as autoras Assis et al (2009) advertem que crianças e adolescentes que presenciam violência entre os pais ou que são vitimizadas por estes, em nome de uma educação baseada na dura disciplina que inclui o bater, o gritar, o espancar entre outras punições severas, mostram-se mais predispostos a desenvolver e a apresentar desordens psiquiátricas e atraso na aprendizagem, quando comparadas àquelas que não estão expostas a eventos violentos. Essas ideias são reforçadas por Ribeiro, segundo o qual, a chance de crianças que vivenciam violência no ambiente doméstico e/ou na comunidade em desenvolver qualquer problema de saúde mental é o dobro entre aquelas que não vivenciam tal situação. Na pesquisa realizada pelos autores, com o intuito de estudar os achados epidemiológicos sobre a prevalência de exposição à violência e a associação entre exposição à violência e problemas de saúde mental em países em desenvolvimento, consta que a razão de chance de ideação suicida entre jovens indianos foi 5,3 vezes mais alta entre aqueles expostos a abuso físico e 8,3 vezes entre aqueles que relataram abuso sexual na vida do que entre jovens que não foram expostos à violência (RIBEIRO et al, 2009, p.52). Ainda, de acordo com o estudo, a violência intrafamiliar é

3 social e legalmente aceita em muitos países em desenvolvimento, permanecendo desta forma bastante comum. Os resultados obtidos revelam que a violência é uma questão de saúde pública, e que parte dos problemas de saúde mental encontrados em países em desenvolvimento pode ser atribuída à violência, o que poderia ser menor a partir de intervenções preventivas, cujo objetivo seria diminuir a violência e, consequentemente, minimizar os problemas de saúde mental. Uma das consequências da violência sofrida por crianças e adolescentes é o fracasso escolar. Segundo Santiago (2005), muitas vezes o fracasso escolar ou as dificuldades de aprendizagem são tidos como importantes sintomas de que algo não está bem com a criança. Inconscientemente, esta criança poderá manifestar por meio de dificuldades de aprendizagem ou de seu comportamento na escola que algo se tornou impossível de suportar (p.22). Essa descrição nos remete a vários questionamentos como: o que dizer de uma criança que tendo sido abusada sexualmente por um membro da própria família, ainda precisa manter segredo de tal situação? Como esperar dela um envolvimento intelectual satisfatório quando seus pensamentos estão envolvidos em graves conflitos como a dor e a confusão de ter sido abusada por quem deveria dar-lhe amor e proteção? Ou mesmo quando se sente rejeitada, não amada, humilhada pelos adultos em quem mais confia e ama? Por muito tempo pensou-se a família como um espaço intocável; o que acontecia dentro dela não dizia respeito a mais ninguém. Porém, o interesse é de todos. Todos têm uma parcela de responsabilidade em fazer valer os direitos das crianças e dos adolescentes. Como exemplo, citamos o professor que, muitas vezes toma conhecimento de que seu aluno está sendo vítima de alguma violência, e diante do receio de envolver-se no caso, deixa de denunciar o fato às autoridades competentes, incorrendo em crime sujeito a penalidades, conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo 245, que diz: Art. 245 Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola e creche de comunicar os casos de que tenham conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra crianças e adolescente. Pena: multa de 3 a 20 salários mínimos, aplicando o dobro em caso de reincidência. (BRASIL, 2010). É importante lembrar que as primeiras manifestações de violência geralmente são caracterizadas por agressões verbais que, gradativamente vão se agravando podendo

4 acontecer espancamentos, queimaduras, abusos sexuais, entre outras manifestações de violência, e que, na maioria das vezes, os autores são os próprios pais ou outros familiares. Cabe ressaltar que todas as formas de violências são graves e podem deixar marcas profundas, senão no corpo, no emocional da vítima. Vale ressaltar que omitir-se é, de certa forma, fazer-se conivente. Estudos têm mostrado que é no núcleo familiar, locus inicial do aprendizado de relações sociais, que acontecem, muitas vezes, situações que comprometem os direitos fundamentais da criança e do adolescente (MINAYO, 2001; HABIGZANG, 2010). De acordo com Sanchez e Minayo (2006), as pesquisas que se debruçam ao entendimento da violência intrafamiliar indicam geralmente que esta é uma forma de comunicação e de relação interpessoal que se estabelece entre os membros. Dentre os possíveis agressores estão: pais, padrastos, mães, madrastas, amantes, namorados, tios, avós. Para as autoras Quando numa casa se observam maus-tratos e abusos contra algum de seus moradores, é quase certo de que todos acabam sofrendo agressões, embora com diferenciações hierárquicas (p.33). Nessa dinâmica as crianças são as maiores vítimas, pois as emoções negativas dos adultos as atingem como se elas fossem uma válvula de escape (SANCHES e MINAYO, 2006). Diante desse contexto, é de extrema importância entendermos o que é a violência e de que forma ela acontece. De acordo com Azevedo e Guerra (1989), violência pode ser caracterizada como: todo ato ou omissão praticado por pais, parentes ou responsáveis contra crianças e/ou adolescentes que - sendo capaz de causar dano físico, sexual e/ou psicológico à vítima- implica de um lado, numa transgressão do direito que crianças e adolescentes têm de ser tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento. (idem, s/p). Há quatro formas mais comuns de violência intrafamiliar: física, psicológica, negligência e sexual. A violência física corresponde a qualquer ação, única ou repetida, não acidental, cometida por um adulto (ou pessoa mais velha que a criança ou adolescente) que provoca danos físicos ou dor na criança/adolescente. Engloba desde uma simples tapa até o espancamento fatal. Algumas das características clínicas estabelecidas, que são comuns e mais frequentes de serem verificadas no corpo das vítimas são: marcas específicas do instrumento da agressão (cintos, fivelas, dedos, dentes, cordas e outros); esquimoses e hematomas nas regiões periorbitárias, troncos, nádegas e coxas, queimaduras de 2º e 3º grau em regiões do períneo, nádegas, mãos e

5 pés, fraturas com diferentes tempos de consolidação e traumatismo na cabeça e abdomen (ASSIS e DESLANDES, 2006). Conforme estudo de Assis e Avanci (2004) apud Assis e Deslandes, (2006), as vítimas de abuso físico convivem cotidianamente com sentimentos de raiva, ambivalência do afeto e do ódio pelos familiares, pois muitas consideram que os abusos físicos cometidos contra eles estão respaldados na necessidade cultural de educá-los. Essa atitude de conformidade reafirma a aceitação social da violência quando ela tem como desculpa, ainda hoje, finalidade educativa (ASSIS e DESLANDES, 2006, p.51). A Violência Psicológica refere-se ao ato de rejeitar, isolar, aterrorizar, ignorar, corromper, depreciar, discriminar, desrespeitar e criar expectativas irreais ou exigir rendimentos escolares, intelectuais, esportivos interferindo negativamente sobre a criança ou adolescente, induzindo-os a uma auto-imagem negativa ou estimulando um padrão de comportamento destrutivo, podendo levar a vítima a cometer suicídio. Acontecem através de gritos, ameaças, queixas, comparações, palavrões, chantagem, entre outros. Segundo o Ministério da Saúde (2001) a violência psicológica é mais difícil de ser identificada, por ser a forma mais subjetiva das violências. Deixa marcas profundas no desenvolvimento e na capacidade da criança e do adolescente de estabelecer relações interpessoais, podendo comprometer sua vida mental. Pode levar a pessoa a se sentir desvalorizada, sofrer de ansiedade e adoecer com facilidade (Brasil, 2001). A Negligência pode ser considerada como descuido ou ausência de cuidados básicos e/ou de auxilio financeiro, colocando a criança ou adolescente em situação precária como a desnutrição, doenças, falta de higiene, ou mesmo deixando-os vulneráveis a outras situações de violência fora de casa, como por exemplo, a evasão escolar, a exposição às drogas, prostituição, marginalidade. Segundo Ferreira (2002) a negligência refere-se à ausência de cuidados físicos, emocionais e sociais expressa pelo descuido proposital dos pais e/ou cuidadores e à condição de desassistência que a família vivencia, o que faz com que a criança e o adolescente não recebam os cuidados necessários para o desenvolvimento físico, cognitivo, psicológico, afetivo, moral e educacional. A Violência Sexual pode ser entendida como sendo uma situação na qual a sexualidade é explorada sem o consentimento válido de uma das pessoas envolvidas. Para Silva, Coelho e Caponi (2007) o abuso sexual é uma ação que implica uma relação de poder, por meio de chantagens, força física, sedução, ameaças psicológicas,

6 intimidação, acompanhada ou não de violência física, na submissão de outra pessoa a praticas sexuais, independente de sua vontade. Envolve toda relação heterossexual ou homossexual, cujo desenvolvimento psicossexual dos envolvidos difere um do outro, e inclui desde a prática de carícias, manipulação de genitália, mama ou ânus, exploração sexual, voyeurismo, pornografia, exibicionismo, até o ato sexual, com ou sem penetração (BRINO e WILLIAMS, 2009, PFEIFFER e SALVAGNI, 2005). Segundo os autores Nogueira e Sá (2004); Brino e Willian (2009); Pfeiffer e Salvagni (2005) o abuso sexual, especificamente o infantil, se constitui num dos maiores problemas de saúde pública. Sendo sua ocorrência observada com maior frequência em grupos familiares. Brino e Williams (2009) apontam um índice de 70% de ocorrência de abuso sexual contra crianças e adolescente cometidos por familiares. Isso remete ao fato de que o abusador é muitas vezes uma pessoa de confiança da criança, com quem ela mantém uma relação de ternura. É por isso que se pode muitas vezes considerar o abuso sexual infantil como não somente um problema sexual, mas também um problema de abuso psicológico e de poder (NOGUEIRA e SÁ, 2004, p. 49). Para Habigzang (2006, p.13) o abuso sexual intrafamiliar envolve uma dinâmica de desencadeamento e de manutenção muito complexa, pois o abusador utiliza-se de seu papel de cuidador, e do afeto da criança, para iniciar de forma sutil o abuso sexual. A criança, na maioria dos casos, não identifica imediatamente que a intenção é abusiva e por esta razão não a revela para ninguém. De acordo com a autora, é comum o abusador utilizar-se de recursos como a barganha e ameaças para que a vítima mantenha em segredo a situação abusiva. Entretanto, a criança pode apresentar sinais e sintomas que podem sinalizar a ocorrência do abuso sexual, porém tais sintomas podem variar, dependendo do grau de envolvimento da vítima com o agressor, da fase de desenvolvimento da criança e da incidência do ato subversivo. Habigzang e Caminha (2004); Habigzang (2006) com base na literatura indicam que crianças e adolescentes vítimas de violência sexual podem desenvolver quadros de depressão, transtornos de ansiedade e alimentares, enurese, encoprese, transtornos dissociativos, hiperatividade e déficit de atenção e transtorno do estresse póstraumático. E a escola, o que ela tem a ver com isso? A escola é o ambiente em que a criança e o adolescente passam grande parte do seu tempo, e por isso também cabe a ela protegê-los de qualquer forma de violência, além de garantir o pleno desenvolvimento

7 físico, mental e psicológico, conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Conforme Scoldelario: O espaço educacional é um lugar privilegiado, na medida em que é possível desenvolver ações com crianças/adolescentes, com suas famílias e com os profissionais que com elas trabalham. É também onde os jovens passam muitas horas, possibilitando aos profissionais observá-los cuidadosamente e, assim, identificar situações de violência ou risco pessoal e realizar os encaminhamentos necessários, bem como o acompanhamento posterior que se faz imprescindível. (SCODELARIO, 2002, p.220) Assim como o autor, acreditamos que o espaço escolar é um ambiente privilegiado para as crianças, pois é através dela que elas têm a possibilidade de adquirir conhecimento e de estabelecer vínculos e laços afetivos. Garantir os direitos das crianças e adolescentes não significa que a escola tenha que enfrentar diretamente os casos de violências denunciados pelos alunos, mas através da Ficha de Notificação cabe a ela denunciar aos órgãos competentes. Ristum (2010) considera que, entre o preceito legal do ECA e a prática dos diversos profissionais que se deparam com as evidências dos maus tratos, ainda há uma distância a ser vencida, uma vez que os profissionais nem sempre estão preparados para assumir tais atribuições. Trabalhos realizados por Brino e Williams (2003); Almeida et. al. (2006) e Ristum e Vasconcelos (2007) citados por Ristum (2010) relatam tanto o desconhecimento dos preceitos do ECA quanto a quase inexistência de notificação de casos identificados pela escola. Portanto, a subnotificação é um problema a ser superado. No trabalho realizado pelos técnicos do CREAS de Irati essa realidade é bastante perceptível, e como consequência dessa atitude, apenas um pequeno número de casos de violência contra crianças e adolescentes é notificado, dificultando assim a criação de políticas públicas mais eficazes contra a violência. Acreditamos que o trabalho de prevenção deve ser realizado em rede, que interligada a todos os setores em que se organiza, poderá desenvolver estratégias de enfrentamento, evitando a ocorrência de novos casos. Oliveira e Silveira (2006) dizem que a complexidade da questão denuncia a necessidade de uma rede de serviços articulada, composta por diferentes setores como a Educação, Saúde, Bem Estar Social, Ministério Público, Cultura, Esporte, Lazer, entre outros. Articuladas, desenvolverão atividades planejadas, de acordo com as características e necessidades da população local. De acordo com Benetti (2002) a prevenção antecipa-se a ocorrência do fato que se deseja evitar, e sua prática pode ocorrer em três níveis: primário, secundário e

8 terciário. A modalidade de prevenção primária busca reduzir a incidência de novos casos junto à população, atingindo maior número de pessoas de diferentes grupos sociais e culturais. Esta forma de intervenção, segundo Benetti (2002), objetiva a orientação da comunidade, passando informações relevantes que colaborem para mudanças de atitudes e de educação acerca do objeto de prevenção. A prevenção secundária refere-se às estratégias que visam atingir os grupos mais vulneráveis, proporcionando programas de suporte emocional, a partir da integração da comunidade e da criação de redes sociais, com o intuito de possibilitar a realização de atividades que gerem apoio familiar, ajuda material, orientação e encaminhamentos de serviços especializados (BENETTI, 2002). A prevenção terciária, assim como as outras modalidades de prevenção, se volta para a interrupção do ciclo que gera o fato a fim de evitar novos episódios. Assim, nos casos de violência consumada, garante a segurança da vítima, ofertando-lhe suporte especializado que inclui atendimento terapêutico e organização de infra-estrutura para ela e a família. Além de capacitação dos profissionais envolvidos no atendimento (BENETTI, 2002; LORENCINI e FERRARI, 2002). Nesse sentido, cabe à escola adotar estratégias de prevenção, de modo especial, a nível primário e secundário, a fim de promover medidas preventivas contra a violência, oferecendo um ambiente favorável para o bom desenvolvimento da saúde física e mental de seus alunos. Por meio da constatação da realidade local, entendemos como necessária, em primeira instância, a capacitação permanente dos educadores sobre a temática, a fim de que os profissionais da educação compreendam a violência contra crianças e adolescentes como violação de direitos e possam identificar precocemente possíveis vítimas e preceder com a notificação dos casos aos órgãos competentes. A partir disso, a escola poderá promover a participação direta da família e da comunidade para a causa, mobilizando as pessoas na busca de uma convivência social saudável, igualitária e harmônica.

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