Direito das Coisas. 1. Da posse

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1 Direito das Coisas 1. Da posse

2 Da conceituação Código Civil - Art Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Como bem observa Tito Fulgêncio, a palavra posse tem sido usada abrangendo variadas significações impróprias, o que deve ser evitado a fim de garantir a precisão técnica da terminologia. Comumente, o conceito de posse tem sido exprimido com as seguintes significações: a) Posse como sinônimo de propriedade. Tal equívoco remonta ao próprio direito romano e até hoje figura na linguagem do povo e mesmo de juristas. É certo que a posse exprime, em regra, o conteúdo da propriedade, mas é errônea, tecnicamente, a confusão dos dois institutos; b) Posse como sinônimo de tradição, significando condição de aquisição do domínio, o que também consiste numa imprecisão técnica, tendo em vista que a posse tem um conteúdo mais amplo do que a simples forma de aquisição da coisa;

3 c) Posse significando o exercício de um direito qualquer, independente de recair diretamente sobre coisas, o que tem sido alvo de grande polêmica sobre a possibilidade de posse de direitos pessoais5. O nosso código civil, inclusive, utiliza a expressão posse do estado de casados, nos arts e 1.547; d) Posse denotando o compromisso do funcionário no qual se compromete a exercer sua função com honra. e) Posse na acepção de poder sobre uma pessoa. Essa confusão tem seu âmbito no direito de família, quando da referência ao poder que os pais têm sobre os filhos. Da conceituação Código Civil - Art Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Como bem observa Tito Fulgêncio, a palavra posse tem sido usada abrangendo variadas significações impróprias, o que deve ser evitado a fim de garantir a precisão técnica da terminologia. Comumente, o conceito de posse tem sido exprimido com as seguintes significações:

4 Da conceituação Código Civil - Art Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Como bem observa Tito Fulgêncio, a palavra posse tem sido usada abrangendo variadas significações impróprias, o que deve ser evitado a fim de garantir a precisão técnica da terminologia. Comumente, o conceito de posse tem sido exprimido com as seguintes significações: Ultrapassadas essas considerações preliminares sobre a significação vulgar do termo posse, é mister ressaltar c) Posse significando o exercício de um direito qualquer, independente que vários doutrinadores se esforçaram na tentativa de de recair diretamente sobre coisas, o que tem sido alvo de grande precisar o significado técnico desse instituto, que, na polêmica sobre a possibilidade de posse de direitos pessoais5. O nosso opinião de Sílvio de Salvo Venosa, é, fora de dúvida, o código civil, inclusive, utiliza a expressão posse do estado de casados, instituto mais controvertido de todo o direito, não nos arts e 1.547; apenas do direito civil. d) Posse denotando o compromisso do funcionário no qual se compromete a exercer sua função com honra. e) Posse na acepção de poder sobre uma pessoa. Essa confusão tem seu âmbito no direito de família, quando da referência ao poder que os pais têm sobre os filhos.

5 Da conceituação Código Civil - Art Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Como bem observa Tito Fulgêncio, a palavra posse tem sido usada abrangendo variadas significações impróprias, o que deve ser evitado a fim de garantir a precisão técnica da terminologia. Comumente, o conceito de posse tem sido exprimido com as seguintes significações: Dentre as várias teorias Ultrapassadas que se dispõem essas considerações a preliminares sobre a definir a posse, c) Posse um significação ponto significando é fundamental, vulgar do termo posse, é mister ressaltar o exercício de um direito qualquer, independente e é entendimento que de recair unânime vários diretamente na doutrinadores doutrina: se esforçaram na tentativa de sobre coisas, o que tem sido alvo de grande toda a discussão precisar polêmica gira sobre em o a torno significado possibilidade da técnico desse instituto, que, na de posse de direitos pessoais5. O nosso configuração código jurídica opinião civil, de inclusive, dois de Sílvio elementos de Salvo Venosa, é, fora de dúvida, o utiliza a expressão posse do estado de casados, da posse nos - arts. corpus instituto e animus. mais controvertido de todo o direito, não e 1.547; apenas do direito civil. d) Posse denotando o compromisso do funcionário no qual se compromete a exercer sua função com honra. e) Posse na acepção de poder sobre uma pessoa. Essa confusão tem seu âmbito no direito de família, quando da referência ao poder que os pais têm sobre os filhos.

6 Da conceituação Código Civil - Art Considera-se possuidor todo Teoria subjetiva de Savigny: o aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de poder que tem a pessoa de algum dos poderes inerentes à propriedade. dispor fisicamente de uma coisa, com intenção de tê-la para si e defendê-la contra a Como bem observa Tito Fulgêncio, a palavra intervenção posse tem de sido outrem usada (corpus abrangendo variadas significações impróprias, e animus) o que deve poder ser evitado físico sobre a fim de garantir a precisão técnica da terminologia. a coisa Comumente, com intenção o conceito de dono. de posse tem sido exprimido com as seguintes significações: Dentre as várias teorias Ultrapassadas que se dispõem essas considerações a preliminares sobre a definir a posse, c) Posse um significação ponto significando é fundamental, vulgar do termo posse, é mister ressaltar o exercício de um direito qualquer, independente e é entendimento que de recair unânime vários diretamente na doutrinadores doutrina: se esforçaram na tentativa de sobre coisas, o que tem sido alvo de grande toda a discussão precisar polêmica gira sobre em o a torno significado possibilidade da técnico desse instituto, que, na de posse de direitos pessoais5. O nosso configuração opinião de Sílvio de Salvo Venosa, é, fora de dúvida, o código jurídica civil, de inclusive, dois elementos Teoria objetiva de Lhering: utiliza a expressão posse do estado de casados, da posse instituto mais controvertido de todo o direito, não nos - arts. corpus e animus. para constituir a posse basta e 1.547; apenas do direito civil. o corpus não é afastado o d) Posse denotando o compromisso do funcionário no qual se animus, mas, este deixa de ser compromete a exercer sua função com honra. essencial adotada pelo CC. e) Posse na acepção de poder sobre uma pessoa. Essa confusão tem seu âmbito no direito de família, quando da referência ao poder que os pais têm sobre os filhos.

7 Da conceituação Código Civil - Art Considera-se possuidor todo Teoria subjetiva de Savigny: o aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de poder que tem a pessoa de algum dos poderes inerentes à propriedade. dispor fisicamente de uma coisa, com intenção de tê-la para si e defendê-la contra a Como bem observa Tito Fulgêncio, a palavra intervenção posse tem de sido outrem usada (corpus abrangendo variadas significações impróprias, e animus) o que deve poder ser evitado físico sobre a fim de garantir a precisão técnica da terminologia. a coisa Comumente, com intenção o conceito de dono. de posse tem - sido Direito exprimido de gozar: com jus as fruendi; seguintes significações: Dentre as várias teorias Ultrapassadas - Direito que se de dispõem reinvidicar: essas considerações a rei vindicatio; preliminares sobre a definir a posse, c) Posse um -significação ponto significando Direito é fundamental, de vulgar usar o exercício do jus termo utendi; posse, é mister ressaltar de um direito qualquer, independente e é entendimento que de recair -unânime Direito vários diretamente na de doutrinadores doutrina: dispor: se esforçaram na tentativa de sobre jus coisas, abutendi. o que tem sido alvo de grande toda a discussão precisar o significado técnico desse instituto, que, na polêmica gira sobre em a torno possibilidade da de posse de direitos pessoais5. O nosso configuração opinião de Sílvio de Salvo Venosa, é, fora de dúvida, o código jurídica civil, de inclusive, dois elementos Teoria objetiva de Lhering: utiliza a expressão posse do estado de casados, da posse instituto mais controvertido de todo o direito, não nos - arts. corpus e animus. para constituir a posse basta e 1.547; apenas do direito civil. o corpus não é afastado o d) Posse denotando o compromisso do funcionário no qual se animus, mas, este deixa de ser compromete a exercer sua função com honra. essencial adotada pelo CC. e) Posse na acepção de poder sobre uma pessoa. Essa confusão tem seu âmbito no direito de família, quando da referência ao poder que os pais têm sobre os filhos.

8 Jurisprudências

9 Da classificação da posse

10 Da classificação da posse Posse direta Posse indireta Em regra, os poderes ou faculdades do domínio se encontram reunidos em uma única pessoa. É o caso de pessoa que habita residência própria. Quando os poderes decorrentes do domínio estão distribuídos entre mais pessoas, temporariamente, tem-se a posse direta e indireta. É o caso do contrato de locação, em que o locatário tem a posse direta possui a coisa, enquanto o locador tem a posse indireta (artigo 1.197). jus possidendi: proprietário; locatário; comodatário; usufrutuário posse embasada em contrato ou propriedade. jus possessionis: é a posse sem causa. O ordenamento jurídico atribui efeitos ao jus possesionis, conferindo ao possuidor o direito de defender tal situação contra terceiros, e, até mesmo a aquisição pela usucapião.

11 Jurisprudências

12 1) Sabe-se também que no comodato há duas posses: uma exercida pelo comodatário, denominada de posse direta, ao passo que o comodante mantém a posse indireta, devendo-se estar atento que Sílvio de Salvo Venosa ressalta que: a posse do comodatário é precária, como toda aquela que insitamente traz a obrigação de restituir. (Direito Civil: Contratos em Espécies. 3 ed. vol. III.São Paulo: Atlas, 2003, p. 225). 2) " DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. VEËCULO AUTOMOTOR. PEDIDO LIMINAR. POSSE DIRETA E INDIRETA. 1. Nos termos dos arts. 926 e 927 do Código de Processo Civil, o autor, para que possa ser reintegrado, no caso de esbulho, precisa provar sua posse; a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; a data da turbação ou do esbulho; e a perda da posse. 2. Demonstrando o réu que compartilhava a posse do veículo com a autora, em sede liminar, não há que se falar em esbulho possessório, já que o exercício da posse direta não exclui o da indireta (art , C. C.). 3. Quando mais de uma pessoa se disser possuidora, manter-se-á provisoriamente a que tiver a coisa, se não estiver manifesto que a obteve de alguma das outras por modo vicioso (art , C. C.) (TJDFT, AI nº )

13 Da classificação da posse Da composse: (artigo do Código Civil): Quando duas pessoas têm a posse de um bem sob o mesmo título são compossuidores os irmãos que alugam um imóvel para passar um feriado, por exemplo. Pro indiviso: Todos os possuidores exercem a posse ao mesmo tempo e sobre todo o bem Pro diviso: Há divisão no exercício do direito, sendo a posse exercida apenas sobre uma parte definida da coisa.

14 Jurisprudências

15 1) É a chamada composse de mão comum, que na lição de Silvio de Salvo Venosa "...Nenhum dos sujeitos tem poder fático independente dos demais. É o caso da posse dos herdeiros, isto é, os herdeiros A, B e C são titulares em conjunto da posse e não cada herdeiro especificamente." (Direito Civil - Direitos Reais, 3ª edição, atlas, 2003, fls. 67 ). (Ap. Civ. Nº , rel. Des. Marcus Tulio Sartorato, TJSC) 2) "USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO - FILHO QUE PRETENDE SOMAR A SUA POSSE À DOS PAIS - EXISTÊNCIA DE OUTROS HERDEIROS - IMPOSSIBILIDADE. "'Não pode o filho somar à sua a posse do genitor, para usucapir sozinho, quando possui irmãos, que herdaram, tanto quanto ele, a alegada posse. Ineficácia da cessão de direitos hereditários feita por instrumento particular' (in revista de Jurisprudência do TJRS, n. 7 - Ano III pág. 295)" (JC 42/227) (AC n , Rel. Des. Mazoni Ferreira) 3) "PROCESSUAL CIVIL. USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO. EXISTÊNCIA DE COMPOSSE. ILEGITIMIDADE ATIVA CARACTERIZADA. RECURSO DESPROVIDO. Havendo consciência do possuidor quanto ao estado de comunhão da gleba por ele possuída não corre usucapião contra os demais condôminos, enquanto indivisa a coisa (Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery). ". (AC n , Des. Luiz Carlos Freyesleben ).

16 Da classificação da posse Posse justa Posse injusta A posse justa é a que não for violenta, clandestina ou precária, nos termos do artigo do Código Civil. Violenta Aquela que é adquirida pela força. Posse injusta Clandestina Precária Quando às ocultas daquele que tem interesse em conhecê-la. Aquela havia com abuso de confiança, aquele que recebe a coisa com o dever de restituição e não o faz.

17 Jurisprudências

18 1) Enunciado n. 302 da IV Jornada de Direito Civil do CJF: Pode ser considerado justo título para a posse de boa-fé o ato jurídico capaz de transmitir a posse ad usucapionem, observado o disposto no art. 113 do Código Civil. Enunciado do Conselho da Justiça Federal 2) "Acórdão: Apelação Cível n /001, de Uberaba, Relator: Des. Alvimar de Ávila. EMENTA: AÇÃO REIVINDICATÓRIA - PROVA DA PROPRIEDADE - POSSE INJUSTA - PEDIDO JULGADO PROCEDENTE. Evidenciado nos autos todos os requisitos indispensáveis a sustentar a ação reinvindicatória, ou seja, a titularidade do domínio pelo requerente, a individuação da coisa, e o fato de a mesma encontrar-se injustamente em poder do réu, com base em critérios objetivamente considerados, levam ao sucesso do pleito ajuizado. O conceito de posse injusta não se infere apenas da violência, precariedade ou clandestinidade a que se refere o art do Código Civil, entendendose como tal a detenção sem título de propriedade ou sem caráter de posse direta pelas vias adequadas, tendo sentido mais amplo, porque se a posse de boa-fé pudesse excluir a reinvindicatória, o domínio estaria praticamente extinto.

19 Da classificação da posse Posse Boa-fé Posse Má-fé A posse de boa-fé se dá quando o possuidor ignora o vício, ou obstáculo que impede a aquisição da coisa, nos termos do artigo do Código Civil. A posse de má-fé é aquela eivada dos vícios mencionados (violência, clandestinidade, precariedade) O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé (artigo CC).

20 Da classificação da posse Posse Boa-fé Posse Má-fé A posse de boa-fé se dá quando o possuidor ignora o vício, ou obstáculo que impede a aquisição da coisa, nos termos do artigo do Código Civil. A posse de má-fé é aquela eivada dos vícios mencionados (violência, clandestinidade, precariedade) O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé (artigo CC). O conceito de justo título é aquele que seria hábil a transferir o domínio, caso fosse firmado pelo verdadeiro proprietário.

21 Da classificação da posse Posse Boa-fé Posse Má-fé A posse de boa-fé se dá quando o possuidor ignora o vício, ou obstáculo que impede a aquisição da coisa, nos termos do artigo do Código Civil. A posse de má-fé é aquela eivada dos vícios mencionados (violência, clandestinidade, precariedade) Nos termos do artigo CC: a posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui O conceito de justo título é indevidamente ou seja, tomando aquele que seria hábil a O possuidor com justo título ciência tem por de algum si a vício, desde o momento transferir o domínio, caso presunção de boa-fé (artigo da contestação CC). da posse, o possuidor fosse firmado pelo passa a ser de má-fé. verdadeiro proprietário.

22 Da classificação da posse Posse Boa-fé Posse Má-fé A posse de boa-fé se dá quando o possuidor ignora o vício, ou obstáculo que impede a aquisição da coisa, nos termos do artigo Segundo o artigo CC, se do a Código Civil. posse iniciou-se injusta, mantem-se o mesmo caráter relativamente A posse de aos má-fé adquirentes. é aquela eivada dos vícios mencionados (violência, clandestinidade, precariedade) Nos termos do artigo CC: a posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui O conceito de justo título é indevidamente ou seja, tomando aquele que seria hábil a O possuidor com justo título ciência tem por de algum si a vício, desde o momento transferir o domínio, caso presunção de boa-fé (artigo da contestação CC). da posse, o possuidor fosse firmado pelo passa a ser de má-fé. verdadeiro proprietário.

23 Da classificação da posse Posse Boa-fé Posse Má-fé A posse de boa-fé se dá quando o possuidor ignora o vício, ou obstáculo que impede a aquisição da coisa, nos termos do artigo Segundo o artigo CC, se do a Código Civil. posse iniciou-se injusta, mantem-se o mesmo caráter relativamente A posse de aos má-fé adquirentes. é aquela eivada dos vícios mencionados (violência, clandestinidade, precariedade) Nos termos do artigo CC: a posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui O conceito de justo título é indevidamente ou seja, tomando aquele que seria hábil a O possuidor com justo título ciência tem por de algum si a vício, desde o momento transferir o domínio, caso presunção de boa-fé (artigo da contestação CC). da posse, o possuidor fosse firmado pelo passa a ser de má-fé. verdadeiro proprietário.

24 Jurisprudências

25 1) Acórdão: Apelação Cível n , de Porto Alegre. Relator: Des. Luiz Renato Alves da Silva. EMENTA: AGRAVO RETIDO. APELAÇÃO CÍVEL. COMODATO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. LOTEAMENTO CLANDESTINO. EXCEÇÃO DE USUCAPIÃO. FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE. 1. AGRAVO RETIDO. Desistência, em juízo, de produção de prova oral. Desnecessidade de produção de prova pericial. Ausência de cerceamento de defesa. 2. APELAÇÃO CÍVEL. Comprovação da posse do bem pela parte autora. Existência de comodato verbal. Comodatário que restou notificado pessoalmente pelo Batalhão de Polícia Ambiental pela prática de infração à legislação ambiental, com a edificação de loteamento clandestino e comercialização de lotes no campo objeto da lide. Ausência de posse com ânimo de dono, hábil a permitir direito de usucapir. Posse com o mesmo caráter com que foi adquirida. Leitura do art do Código Civil. Sendo um dos demandados o responsável pela alienação dos lotes aos demais réus e sua posse decorria de comodato, tal posse foi transferida com a mesma qualidade àqueles que passaram a residir no local, sendo evidente o esbulho praticado pelos demandados. Impossibilidade de acolhimento da exceção de usucapião. Atos de mera tolerância ou permissão não resultam em posse. Alegação, como matéria de defesa, de descumprimento da função social da propriedade não autoriza o reconhecimento do direito de os demandados permanecerem na propriedade particular dos autores, em loteamento clandestino, cujos lotes foram comercializados pelo comodatário do bem.agravo RETIDO E APELO DESPROVIDOS.

26 2) Acórdão: Apelação Cível c/ Revisão n /2-00, da comarca de Várzea Paulista. Relator: Des. Castilho Barbosa. Data da decisão: EMENTA: Apelação - Ocupação de bem público e reintegração de posse Ação julgada procedente Tempo corrigido em relação a ocupação de área pública - Não se pode desconsiderar o aspecto social - Inconformismo - Ocupação da área por mais de 05 anos - inadmissibilidade - Invasão de área pública - Os bens dominiais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião Aplicabilidade da Súmula 340 do STF - Não há direito à indenização por benfeitorias, dada a precariedade da posse injusta - Mantida a condenação em honorários advocatícios - Recurso improvido.

27 4) Enunciado n. 303 da IV Jornada de Direito Civil do CJF: Considera-se justo título para presunção relativa da boa-fé do possuidor o justo motivo que lhe autoriza a quisição derivada da posse, esteja ou não materializado em instrumento público ou particular. Compreensão na perspectiva da função social da posse. (Enunciado do Conselho da Justiça Federal) 5) Acórdão: Recurso Especial n DF. Relator: Min. Sidnei Beneti.Data da decisão: EMENTA: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS. JUSTO TÍTULO. BOA-FÉ. ACESSÃO. PREQUESTIONAMENTO. I - Nos termos do artigo do Código Civil, a existência de justo título instaura a presunção de que a posse é exercida de boa-fé, mas a sua falta, ao contrário, não autoriza a conclusão de que há má-fé. Com efeito, para que a posse seja considerada de boa-fé, basta que o possuidor ignore a existência de obstáculo legal à aquisição da coisa. II - De acordo com o artigo do Código Civil o possuidor de boa-fé deve ser indenizado tanto pelas benfeitorias necessárias quanto pelas benfeitorias úteis. III - Quanto à caracterização da edificação como benfeitoria ou acessão, observa-se que essa questão não foi debatida no acórdão recorrido e nem foram opostos embargos de declaração com esse propósito. O tema carece do necessário prequestionamento, merecendo aplicação as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. IV - Recurso especial a que se nega provimento.

28 Da classificação da posse Posse Detenção Nos termos do artigo do Código Civil: Art Considerase detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário. Não tem posse aquele que se limita a deter a coisa em nome de outro, como no caso do empregado que cuida de um imóvel.

29 Da classificação da posse Posse Detenção Nos termos do artigo do Código Civil: Art Considerase detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário. Considera-se o detentor como sendo o fâmulo da posse criado, servidor da posse. Não tem posse aquele que se limita a deter a coisa em nome de outro, como no caso do empregado que cuida de um imóvel.

30 Jurisprudências

31 1) Enunciado n. 492 da V Jornada de Direito Civil do CJF: O detentor (art do Código Civil) pode, no interesse do possuidor, exercer a autodefesa do bem sob seu poder. 2) Enunciado n. 301 da IV Jornada de Direito Civil do CJF: É possível a conversão da detenção em posse, desde que rompida a subordinação, na hipótese de exercício em nome próprio dos atos possessórios.

32 3) TJMT - Acórdão: Apelação Cível n /2011, de Vera. Relator: Des. Sebastião de Moraes Filho. Data da decisão: EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE - PRELIMINAR - DECISÃO EXTRA PETITA E CITRA PETITA - NÃO CONFIGURAÇÃO - NULIDADE DA SENTENÇA - LAUDO PERICIAL AUSÊNCIA DE ASSINATURA - PRECLUSÃO - MÉRITO - RUPTURA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO - DETENÇÃO TRANSFIGURADA EM POSSE PRECÁRIA - INVIABILIDADE DE O DETENTOR, FÂMULO DA POSSE, TRANSMUDAR DETENÇÃO EM NOME DE OUTREM EM POSSE EM NOME PRÓPRIO - EXEGESE DO ARTIGO E DO CÓDIGO CIVIL - CONFIGURAÇÃO DO ESBULHO POSSESSÓRIO - REQUISITOS DO ART. 927 DO CPC - POSSE ANTERIOR, ESBULHO E TURBAÇÃO COMPROVADOS - REINTEGRAÇÃO CONCEDIDA - PERÍCIA CRÍTICAS AO LAUDO - INCONSISTÊNCIA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO - SENTENÇA MANTIDA. Como houve pedido expresso na peça de contestação para a manutenção na posse da área total em litígio (diante da natureza dúplice das ações possessórias, ao réu é lícito, em sede de contestação, formular em seu favor pedido de tutela possessória, além dos constantes no art. 921 do CPC), não há que se falar em decisão extra petita. Não há que se falar em julgamento citra petita, uma vez que a matéria trazida em sede de preliminar foi examinada e afastada. Não se conformando a parte com a decisão interlocutória proferida pelo juiz, cabe-lhe o direito de recurso através do agravo de instrumento. Mas se não o interpõe no prazo legal, opera-se a preclusão, não sendo mais lícito reabrir discussão sobre a questão. Caracterizada a posse anterior do bem imóvel e sua perda e perturbação, por ato de esbulho e turbação praticados pela parte ré, impõe-se a procedência do pedido de reintegração e manutenção de posse, nos termos do art. 927 do Código de Processo Civil. Nas relações empregatícias, a ocupação, pelo empregado, de imóvel do empregador, tem seu prazo definido pelo próprio tempo de duração do contrato laboral que os vincula. Rescindido este, inexiste qualquer fomento legal para a continuidade da posse, pelo empregado, de imóvel de propriedade do empregador. Nesse contexto, a renitência do ex-empregado à devolução espontânea do bem ocupado, estampa a prática de esbulho, legitimando a reintegração initio litis do ex-empregador na posse do mesmo bem.

33 Da classificação da posse Posse Nova Posse Velha A posse nova é aquela dentro de ano e dia, enquanto a posse velha é a mais disso. Posse nova Art Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da seção seguinte, quando intentado dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho; passado esse prazo, será ordinário, não perdendo, contudo, o caráter possessório. Turbação Posse velha

34 Da classificação da posse Posse Nova Posse Velha A posse nova é aquela dentro de ano e dia, enquanto a posse velha é a mais disso. Turbação Posse nova Posse velha Art Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da seção seguinte, quando intentado dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho; passado esse prazo, será ordinário, não perdendo, contudo, o caráter possessório. Estando dentro de ano e dia, caberá liminar para as ações possessórias; ultrapassado este prazo, é de força velha, portanto, não sendo lícito à parte o requerimento de liminar.

35 Jurisprudências

36 1) AI AGTR PE : PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. BEM IMÓVEL DA UNIÃO. ESBULHO OCORRIDO HÁ MAIS DE ANO E DIA. POSSE VELHA. CPC, ART PEDIDO DE LIMINAR. INDEFERIMENTO. - De acordo com o art. 924, do CPC, o esbulho ocorrido há mais de ano e dia caracteriza a chamada "posse velha". Dessa forma, o procedimento para manutenção ou reintegração da posse será o ordinário, sem prejuízo do caráter possessório; - Na hipótese, sendo o caso de "posse velha", há de ser mantida a decisão singular que indeferiu a concessão de liminar; - Agravo de instrumento improvido. 2) TJPR - Agravo de Instrumento AI PR (TJPR) Data de Publicação: 22 de Junho de 2011 Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. POSSE VELHA TUTELA ANTECIPADA (art. 273) PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS FUNDADO RECEIO DE DANO IRREPARÁVEL OU DE DIFICIL REPARAÇÃO INTERESSE DE AGIR CONFIGURADO DECISÃO MANTIDA AGRAVO NÃO PROVIDO.. ACORDAM os integrantes do Décima Oitava Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em conhecer e negar seguimento ao recurso nos termos do voto e sua fundamentação

37 Dos efeitos da posse

38 Dos direitos aos Interditos Possessórios É o direito de ajuizar ações possessórias: Artigo CC - Art O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. Havendo turbação da posse, ou seja agressão contra a posse, sem ter sido privado da posse, a ação cabível é a de MANUTENÇÃO DE POSSE Havendo esbulho, ou seja, com a perda da posse, caberá AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE

39 Dos direitos aos Interditos Possessórios É o direito de ajuizar ações possessórias: Artigo CC - Art O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. Havendo turbação da posse, ou seja agressão contra a posse, sem ter sido privado da posse, a ação cabível é a de MANUTENÇÃO DE POSSE Havendo ameaça, temse o Interdito Proibitório, de natureza preventiva. Havendo esbulho, ou seja, com a perda da posse, caberá AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE

40 Dos direitos aos Interditos Possessórios É o direito de ajuizar ações possessórias: Artigo CC - Art O possuidor tem direito a ser mantido O parágrafo na posse primeiro em caso do de artigo turbação, restituído CC autoriza no de a autotutela: esbulho, e segurado 1o de O violência possuidor iminente, turbado, se ou tiver justo esbulhado, receio poderá ser molestado. manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável Havendo ameaça, à temse o Interdito da Proibitório, manutenção, ou restituição posse. de natureza preventiva. Havendo turbação da posse, ou seja agressão contra a posse, sem ter sido privado da posse, a ação cabível é a de MANUTENÇÃO DE POSSE Havendo esbulho, ou seja, com a perda da posse, caberá AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE

41 Jurisprudências

42 1) Enunciado n. 494 da V Jornada de Direito Civil do CJF: No desforço possessório, a expressão contanto que o faça logo deve ser entendida restritivamente, apenas como a reação imediata ao fato do esbulho ou da turbação, cabendo ao possuidor recorrer à via jurisdicional nas demais hipóteses. 2) Enunciado n. 78 da I Jornada de Direito Civil do CJF: Tendo em vista a não recepção pelo novo Código Civil da exceptio proprietatis(art , 2º) em caso de ausência de prova suficiente para embasar decisão liminar ou sentença final ancorada exclusivamente no ius possessionis, deverá o pedido ser indeferido e julgado improcedente, não obstante eventual alegação e demonstração de direito real sobre o bem litigioso. 3) Enunciado n. 79 da I Jornada de Direito Civil do CJF: A exceptio proprietatis, como defesa oponível às ações possessórias típicas, foi abolida pelo Código Civil de 2002, que estabeleceu a absoluta separação entre os juízos possessório e petitório. 4) Enunciado n. 238 da III Jornada de Direito Civil do CJF: Ainda que a ação possessória seja intentada além de ano e dia da turbação ou esbulho, e, em razão disso, tenha seu trâmite regido pelo procedimento ordinário(cpc, art. 924), nada impede que o juiz conceda a tutela possessória liminarmente, mediante antecipação de tutela, desde que presentes os requisitos autorizadores do art. 273, I ou II, bem como aqueles previstos no art. 461-A e, todos do CPC.

43 5) STF (n. 487): Será deferida a posse a quem, evidentemente, tiver o domínio, se com base neste for ela disputada. 6) STJ (n. 228): "É inadmissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral. 7) STJ (n. 84): É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda do compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido do registro.

44 8) Acórdão: Apelação Cível n /2008, de Campo Verde. Relator: Des. Diocles de Figueiredo. Data da decisão: CIVIL - PROCESSUAL CIVIL - RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO POSSESSÓRIA - PRELIMINAR - ALEGADO CERCAMENTO DE DEFESA - AFASTADA - PRELIMINAR - JULGAMENTO ULTRA PETITA - ALEGADA INVASÃO DO JUÍZO CÍVEL NA SEARA CRIMINAL - INOCORRÊNCIA - INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - MATÉRIA DE NATUREZA CÍVEL - MÉRITO - PRETENDIDA REINTEGRAÇÃO NA POSSE DO IMÓVEL - ALEGADA FRAUDE CONTRA ADQUIRENTE DE BOA-FÉ - EXCEÇÃO DE DOMÍNIO - PRECINDIBILIDADE, PODENDO SER UTILIZADA, APENAS, COMO ELEMENTOS DE CONVICÇÃO JUDICIAL - DIREITO POSSESSÓRIO QUE SE FUNDA, PRINCIPALMENTE, EM POSSE LEGÍTIMA, MANSA E PACÍFICA - CONJUNTO PROBATÓRIO QUE AFASTA A PRETENSÃO RECURSAL - MELHOR POSSE EM FAVOR DO DEMANDADO - RECURSO IMPROVIDO. Inexiste ofensa a garantia e o direito fundamental previsto no art. 5º, inciso LIV e LV - contraditório e ampla defesa - se a parte autora tem livre acesso aos autos para, no prazo legal, esquadrinhar todos os termos dos documentos apresentados pela parte ré. Embora haja fatos que gerem duplicidade de ações, em jurisdições distintas, a condenação ou absolvição na esfera criminal não elide a civil. Não há julgamento ultra petita quando há reconhecimento pelo juízo cível de negócio nulo (fraude), máxime que no direito civil, tal como no criminal, esta possibilidade é legalmente prevista. Considerando que a posse é o exercício de alguns dos poderes inerentes à propriedade, a análise eventual da titularidade dominial na ação possessória pode ser feita para formar a convicção do Juiz, tão-somente, no sentido de fornecer elementos para dar ou não proteção possessória ao autor ou ao réu, segundo inteligência do artigo 1.210, 2º do CC/02. Se a forma da aquisição do imóvel não é reconhecida pelo ordenamento civil, máxime que houve negócio jurídico nulo (fraude), inexiste efeito no mundo jurídico, dentre eles a posse legítima.

45 Da percepção dos frutos Conforme preceituam os artigos e do Código Civil Brasileiro, o possuidor de boa-fé tem direito, enquanto durar a boa-fé, aos frutos percebidos. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé, tendo direito somente às despesas e custeio.

46 Jurisprudências

47 1) Enunciado n. 302 da IV Jornada de Direito Civil do CJF: Pode ser considerado justo título para a posse de boa-fé o ato jurídico capaz de transmitir a posse ad usucapionem, observado o disposto no art. 113 do Código Civil. 2) Acórdão: Apelação Cível n /6, de Penápolis. Relator: Des. Pereira Calças. Data da decisão: EMENTA: "Apelação. Ação de cobrança. Alegação de cerceamento de defesa. Inocorrência. O julgamento antecipado da lide não implica cerceamento de defesa se as provas que se pretendiam produzir eram inúteis ao deslinde da questão. Interpretação pretendida pelos apelantes contrária à literalidade do documento. Autorização de uso feita em contrapartida à administração de móvel. Com a revogação dos poderes de administração, inexiste fundamento para a autorização de uso. Posse de má-fé. Sentença mantida. Recurso improvido.

48 3) Acórdão: Agravo de Instrumento n , da comarca de Porto Alegre. Relator: Des. André Luiz Planella Villarinho. Data da decisão: EMENTA: agravo de instrumento. ação de manutenção de posse. locação do imóvel. aluguéis depositados em juízo. levantamento pela possuidora. possibilidade. Deferido, na origem, liminar pleiteada em ação de manutenção de posse ajuizada pela agravante, determinando, inclusive, o pagamento dos aluguéis à ora recorrente, deve serlhe possibilitado exercer todos os direitos inerentes à posse, entre eles locar o bem a terceiros e gozar dos locatícios, mormente se ausentes elementos que determinem ser a posse de má-fé. Art do Código Civil. Ausência de notícia nos autos de revogação da referida decisão liminar. Ademais, os depósitos judiciais foram efetuados por liberalidade da locatária, sem que tenha havido determinação do juízo, razão por que não se vislumbra, enquanto mantida a decisão de antecipação de tutela, ser vedado à possuidora levantar os valores depositados a título de aluguel. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO.

49 Da perda e deterioração da coisa O possuidor de boa-fé não responde pela deterioração da coisa, a que não der causa; o possuidor de má-fé, responde pela perda ou deterioração, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo teriam dado, estando ela na posse do reinvidicante, com fundamento legal nos artigos e do Código Civil

50 Da perda e deterioração da coisa O possuidor de boa-fé não responde pela deterioração da coisa, a que não der causa; o possuidor de má-fé, responde pela perda ou deterioração, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo teriam dado, estando ela na posse do reinvidicante, com fundamento legal nos artigos e do Código Civil Perda ou perecimento e a destruição total do objeto ou prestação devida, enquanto deterioração é a parcial.

51 Jurisprudências

52 1) Acórdão: Apelação Cível n /9-00, de Barueri. Relator: Des. Jomar Juarez Amorim. Data da decisão: EMENTA: SOCIEDADE LIMITADA - Ação de dissolução - Sociedade entre cônjuges - Evidências de que apenas o autor atuava na empresa, posto que titular de apenas uma quota social - Circunstância que ele mesmo reconheceu nos autos da separação - Pretensão de apuração de haveres e perceber pro labore equivalente a um salário mínimo - Alteração da verdade dos fatos e objetivo ilegal - Dissolução total, porém, recomendável, pois nenhuma das partes manifestou interesse em prosseguir na empresa - Medida que convém à tutela de terceiros de boa-fé - Recurso provido para esse fim, com imposição de multa e indenização. 2) Enunciado n. 81 da I Jornada de Direito Civil do CJF: O direito de retenção previsto no art do CC, decorrente da realização de benfeitorias necessárias e úteis, também se aplica às acessões(construções e plantações) nas mesmas circunstâncias.

53 3) STF (n. 158): Salvo estipulação contratual averbada no registro imobiliário, não responde o adquirente pelas benfeitorias do locatário. 4) Acórdão: Apelação Cível n , de Brasília. Relator: Des. J.J. Costa Carvalho. Data da decisão: EMENTA: CIVIL APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO REIVINDICATÓRIA OCUPAÇÃO INDEVIDA IMÓVEL PARTICULAR PAGAMENTO PELA OCUPAÇÃO SEMENTES, PLANTAÇÕES, CONSTRUÇÕES E BENFEITORIAS ARTIGOS E DO CÓDIGO CIVIL HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA SENTENÇA REFORMADA. 1. O proprietário do imóvel deve ser indenizado pela ocupação e uso indevidos por terceiro que o detinha precariamente, podendo o valor ser arbitrado com base no que seria devido a título de aluguel. 2. De acordo com o artigo do Código Civil, quem semeia, planta ou constrói em terreno alheio perde, em favor do proprietário, sementes, plantações e construções, tendo direito a indenização se procedeu de boa-fé. 3. Para fins de identificar a presença da posse justa e da boa-fé do ocupante, a jurisprudência deste Tribunal de Justiça admite o documento de cessão de direitos sobre o imóvel. 4. Embora o possuidor de boa-fé faça jus à indenização pelas benfeitorias úteis, necessárias e voluptuárias, nos termos do artigo do Código Civil, a determinação de pagamento em favor do ocupante depende de prova da realização das benfeitorias no imóvel. 5. Se todos os pedidos formulados pelos autores foram acolhidos, as verbas de sucumbência devem ser atribuídas, em sua totalidade, ao réu. 6. Apelação cível conhecida e provida.

54 Do direito à indenização quanto à benfeitorias O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias úteis e necessárias, bem como às voluptuárias, se não lhe foram pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis; O possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias, não lhe assistindo o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias, a teor dos artigos e do CC.

55 Jurisprudências

56 1) Enunciado n. 81 da I Jornada de Direito Civil do CJF: O direito de retenção previsto no art do CC, decorrente da realização de benfeitorias necessárias e úteis, também se aplica às acessões(construções e plantações) nas mesmas circunstâncias. 2) Decisão Monocrática: Apelação Cível n Relator: Des. Vera Maria Van Hombeeck. Data da decisão: EMENTA: REINTEGRAÇÃO DE POSSE. COMODATO VERBAL CONFIRMADO PELO RÉU. BENFEITORIAS. PERMANÊNCIA DO COMODATÁRIO NO IMÓVEL POR TRINTA ANOS, CATORZE DOS QUAIS APÓS A CITAÇÃO. COMPENSAÇÃO DO VALOR GASTO NA CONSTRUÇÃO COM OS ALUGUÉIS QUE DEVERIAM TER SIDO PAGOS NO PERÍODO. INTELIGÊNCIA DOS ARTIGOS 582 E DO CÓDIGO CIVIL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA, RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO, COM FULCRO NO ARTIGO 557, CAPUT, DO CPC.

57 3) Acórdão: Apelação Cível n , de Catanduvas. Relator: Des. Carlos Prudêncio. Data da decisão: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REIVINDICATÓRIA. IMÓVEL ALIENADO POR INADIMPLEMENTO DOS REQUERIDOS, POSTERIORMENTE ADQUIRIDO PELOS REQUERENTES. AUSENTE O DIREITO DE RETENÇÃO, BEM COMO DE INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS. PREVISÃO EXPRESSA NO CONTRATO CELEBRADO JUNTO À CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. ÓBICE INJUSTIFICADA À IMISSÃO NA POSSE PELOS NOVOS PROPRIETÁRIOS. DIREITO INCONTESTE DOS REQUERENTES DE REIVINDICAR E TOMAR POSSE DO IMÓVEL. RECURSO NÃO PROVIDO. "São requisitos do sucesso da ação reivindicatória, diante do artigo do Código Civil de 2002 (com mesmo teor do artigo 524, do Código Civil de 1916): a) a prova do domínio; b) a posse injusta do réu. Comprovado o domínio e configurada a posse injusta do réu, é inegável a procedência da ação reivindicatória. Na hipótese, incontroversa a prova da propriedade, a posse injusta resta caracterizada (...) nos casos de alienação do imóvel, dispõe o adquirente de direito imediato ao pleito reivindicatório, bastando a mera citação para constituir o comodatário em mora. Precedente do Superior Tribunal de Justiça". (AC n , Rel. Des. Carlos Adilson Silva, DJ de ).

58 Posse - artigo e ss. do CC Possuidor é quem tem de fato o ecercício, pleno ou não, de alguns poderes inerentes à propriedade Difere-se do detentor, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. Posse direta e indireta Posse justa e injusta Classificação Posse de boa-fé e má-fé Posse ad interdicta e ad usucapionem 1) Proteção possesória -Legítima defesa da posse -desforço (desagravo) imediato -ações possessórias (Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade - exceção de domínio - ou de outro dirieto sobre a coisa) Efeitos 2) Posse de boa-fé 3) Posse de má-fé - responsabilidade: -Direito de perceber os frutos enquanto perdurar a posse de boa-fé; -Direito de indenização e retenção quanto às benfeitorias úteis e necessárias, bem como às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando puder sem detrimento da coisa. -Por todos os frutos colhidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé (mas com direito às despesas da produção e custeio); -Pela perda ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante; -Ressarcimento somente das benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, mas de levantar as voluptuárias.

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60 V Fabiano Rabaneda, Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução desta obra sem autorização do autor. Distribuição gratuita permitida para fins acadêmicos.

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