UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA EDUARDO DE PAULA AZZINI

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1 UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA EDUARDO DE PAULA AZZINI CORPOREIDADE ENTRE DEFICIÊNCIA E NORMALIDADE PIRACICABA 2007

2 UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA EDUARDO DE PAULA AZZINI CORPOREIDADE ENTRE DEFICIÊNCIA E NORMALIDADE Monografia apresentada na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II, na área da Corporeidade, Pedagogia do Movimento e Lazer sob a supervisão da professora Eline Porto como requisito parcial para a conclusão do curso de Educação Física, da Universidade Metodista de Piracicaba. Orientador: Professor Rodrigo Batagello PIRACICABA 2007

3 DEDICATÓRIA Dedico esta obra a toda minha família que sustenta e serve como alicerce para minha vida, que me acompanha e me apóia em todas as minhas decisões, em especial ao meu querido pai Roberto, que tomo como exemplo e sigo com afinco seus ensinamentos. À minha amada mãe Vera, que chorou comigo nos momentos difíceis que passei nesta caminhada e que também me fortaleceu com sua coragem e me incentivou com todo o amor que sente por mim. Obrigado, pai e mãe, por serem o grande motivo de minha existência, Amo vocês mais que tudo. Dedico a minha irmã Daniela, que também chora, mas segura e mantém um amor inexplicável, que neste último ano me ajudou muito em minha nova morada, muito obrigado. Amo você. A minha querida Teresinha que preparava minha comida, que orava, que mantinha pensamentos positivos e me mandava forças. Dedico também aos alunos com deficiência visual com os quais aprendi a compreender as diferenças, com os quais aprendi a ser tolerante e que transformaram meu futuro profissional e me dão forças extras para continuar nesta profissão.

4 AGRADECIMENTOS Agradeço por ter a vida maravilhosa que tenho, a possibilidade de escrever estas palavras e a oportunidade que poucos tem para realizar esta obra, e ainda, as inúmeras pessoas que me acompanharam durante estes anos. Obrigado a minha família que se dedica e não mede esforços para me ver no alto, que sempre estão ao meu lado e reservam parte especial de seus corações para mim. Agradeço por esse amor incondicional que sentimos uns pelos outros e pela enorme dedicação que dispensam para facilitar, melhorar e iluminar o meu caminho. À prof. a Eline Tereza Rozante Porto, por me mostrar o mundo da inclusão, por me abrir as portas em seu projeto acadêmico e por me ensinar os caminhos da pedagogia dentro da Educação Física. Professora você com certeza é parte integrante da minha carreira, da minha vida, muito obrigado por confiar em mim. Ao prof. o Rodrigo Batagello, por ser brilhante em suas orientações e por transformar minha visão a cada novo encontro. Professor muito obrigado por me compreender, por dedicar parte do seu tempo a me ensinar o melhor caminho. A todos os professores do curso de graduação de Educação Física, com os quais formei todo o meu conhecimento acadêmico. À Giça da Cantina que me agüentou por três anos, que preparou e esquentou minha comida por diversas vezes. À todos que trabalharam no bloco de Educação Física, da Universidade Metodista de Piracicaba e certamente fazem parte deste trabalho. Aos meus colegas de classe, sem exceção, que foram e são importantes na minha vida. Enfim, agradeço a todos que passaram por mim, uns só de passagem e outros de forma duradoura e intensa. E claro, aos alunos com deficiência visual da instituição Avistar, que hoje são, além de exemplares alunos, meus amigos, com os quais aprendo a ver a vida como uma grande dádiva. Muito Obrigado!

5 RESUMO Neste trabalho apresentamos uma visão sobre o corpo através do fenômeno da corporeidade, suas possibilidades de relacionamento com o mundo, com outras pessoas e consigo mesmo. Assim, discutimos o corpo e a forma de cada ser humano de utilizá-lo para as mais diversas atividades. Para isso, utilizamos uma ampla revisão bibliográfica com propósito de mostrar que todo corpo é capaz de superar suas limitações em busca de uma auto-superação, portanto estudamos três relações fundamentais que formam esta estrutura chamada de corpo: o corpo em seu mundo, o corpo perante outro corpo e o corpo diante de si próprio. Mostramos também como um indivíduo pode ser taxado numa sociedade, quais os fatores que podem determinar se este ou aquele ser humano é normal ou deficiente, se é que é possível usar estes termos para diferenciar os corpos. Portanto, faremos uma reflexão teórica entre normalidade e deficiência, para que as pessoas possam entender que todos temos nossas próprias dificuldades, que o ser humano pode suprir a falta de algum sentido ou parte do seu corpo, transformando e substituindo-o na medida que sua necessidade se faça perceber, fazendo da nossa capacidade de auto-organização, de controle corporal, de seres pensantes que somos, um instrumento indispensável para a melhora da capacidade física, da habilidade motora e da qualidade de vida. Por fim, emitiremos nossas considerações finais salientando que o homem não pode ser rotulado pelos aspectos físicos e que cada ser humano é único e seu corpo é uma totalidade que supera obstáculos e limitações que apareçam no caminho. Palavras-Chave: Corpo, Corporeidade, deficiência, normalidade.

6 SUMÁRIO DEDICATÓRIA... AGRADECIMENTOS... RESUMO... Introdução Corporeidade Homem no Mundo Homem e o Próximo Homem e Ele mesmo Normalidade Deficiência Considerações Finais Referências Bibliográficas...

7 Introdução Nos dias de hoje, a busca da perfeição está inserido no íntimo e no cotidiano das pessoas. Os seres humanos buscam cada vez mais superar o próximo e mostrar a força de seu corpo perante a sociedade. A imagem e a intensa caracterização do corpo simétrico e perfeito é vista como sinônimo de beleza, poder e otimização das tarefas, até mesmo as mais simples e corriqueiras da vida. Porém, essa exacerbada competição tomou proporções que destoam da verdadeira utilidade e necessidade corporal. Alguns conceitos e imposições sociais acabaram por fortalecer ainda mais a exclusão de pessoas no ambiente que estão inseridas, e isso, se torna ainda mais notável quando tratamos de pessoas com algum tipo de problema físico. Neste estudo, vamos analisar as diversas possibilidades que o corpo pode apresentar e suas inúmeras formas de realizar tarefas e de movimentar-se em torno de suas limitações, promoveremos a interação do corpo com o mundo a sua volta e as implicações que este ambiente provoca no indivíduo, e ainda, como esse sujeito pode contornar as situações desfavoráveis que a vida colocará em seu caminho. Sendo assim, observamos que cada ser humano possui seu próprio corpo, único, singular e que este adquire experiência através de sua vivência, do modo como o corpo é conduzido pelas diversas possibilidades que o aparecem no decorrer de uma vida. Para isso, nada pode ser separado do corpo e nenhum sentido usado sozinho, mas sim, em conjunto com todos os outros sentidos sejam

8 eles sensoriais, emocionais ou de qualquer natureza para que a pessoa possa reter a maior gama possível de informações e assim usar sua corporeidade para desenvolver as ações necessárias e de acordo com suas condições. Este trabalho tem como objetivo discutir as experiências humanas através do corpo. Visa compreender três relações fundamentais do homem partindo de uma estrutura chamada corporeidade. Como esse homem utiliza o seu corpo para estar presente no Mundo, como é sua inter-relação com outros homens a sua volta e ainda como ele caracteriza a si próprio a partir de suas vivências corporais. Baseado na idéia de que a deficiência ocorre quando um novo uso do corpo aparece para suprir outros usos mudando a forma deste indivíduo de experimentar a corporeidade. Olhando para o corpo deficiente, refletiremos sobre como a deficiência atinge este corpo e como o uso do corpo pode ser alterado quando uma deficiência tenta diminuir uma potencialidade deste corpo e evitar que este experimente a sua corporeidade. Compreender essas estruturas fundamentais de todo ser humano é que possibilitarão nortearmos e entendermos este estudo, mostrando que características físicas diferem de uma pessoa para outra, mas que esta pode adaptar-se ao ambiente suprindo a falta de alguma estrutura corporal ou sensorial. Sendo assim, teremos uma visão holística do corpo, tratando do corpo vivido, e das inúmeras potencialidades que vem de experiências distintas que todo corpo, seja deficiente ou não adquire ao longo de sua vida. Portanto, tentaremos evidenciar que todo ser humano encontra dificuldades para realizar diversas atividades, que o corpo deve ser preparado para enfrentar os problemas que o cotidiano impõe e as barreiras que qualquer pessoa deve ultrapassar. Com isso, ao observarmos que pessoas com condições diferentes

9 das consideradas normais pelos padrões impostos pela sociedade, se deparam com empecilhos maiores que o normal, preconceitos, e exclusão em determinadas atividades da vida comum, tentaremos demonstrar que este indivíduo pode e deve ser incluído em sua sociedade mesmo que haja alguma dificuldade em realizar certas atividades, mesmo que haja adaptação dos meios ou do próprio corpo, mesmo que o ambiente deva se transformar para atender suas necessidades. Pois, todos os seres humanos estão suscetíveis a erros, ao fraco desempenho em certas tarefas, a possibilidade de fracassos em certos momentos, a falta de estímulos externos e internos, e ainda a falência de alguns órgãos ou peças do seu corpo. Então, se faz necessário um estudo de como todos nós somos frágeis e deficientes em algum aspecto de nossas vidas, como podemos ser facilmente derrotados em ambientes que não são favoráveis à nossa realidade, porém como seres racionais conseguimos e temos o poder de transformar, de suprir e de contornar certas falhas, de superar quaisquer que seja nossa deficiência, seja física ou sensorial, seja psicológica ou emocional. E isso é o que nos torna diferentes de qualquer outro animal, pois podemos pensar e usar nossos sentidos para adaptarmos, alterarmos e vencermos todo tipo de obstáculos que encontramos em nosso caminho. Ao percebermos toda essa potencialidade que o corpo pode apresentar e todas as inúmeras possibilidades que o homem consegue fomentar em seu cérebro e transformar em atitudes concretas que atestam a sua imensa capacidade de controlar situações, de manipular os meios e modificar o seu percurso, somos obrigados a reconhecer que o ser humano é incrivelmente capaz e a partir disso... respeitar e acreditar nas mais diversas possibilidades que os

10 sistemas vivos possuem para estarem presentes no mundo. (PORTO, 2005: p.67). O ser humano ao ser inserido e perceber este mundo desenvolve um meio próprio de pensamento, todavia muito influenciado e condicionado pela sociedade que o cerca, se tornando parte integrante desta e extremamente ligado a cultura, aos padrões sociais e todas as formas de expressão que existe em seu ambiente. Este homem usa seu corpo para todo o tipo de relação e forma de se manifestar diante das outras pessoas e seus costumes, para isso cada um dos seres vivos usa um modo próprio de ver as coisas, de incorporar a cultura de forma individualizada e assim ser peça única, com experiências próprias, conceitos estabelecidos pela sua vivência e valores agregados no decorrer de sua vida. O começo deste trabalho se deu ao fato de participarmos de um projeto junto a Universidade Metodista de Piracicaba em parceria com uma ONG que ampara pessoas com deficiência visual onde foram ministradas aulas de atividades motoras para essa população. Nessa vivência encontramos e observamos os mais variados tipos de usos do corpo, percebemos como pessoas cegas conseguem realizar movimentos de acordo com suas características e as possibilidades de exploração e condicionamento do corpo. Vimos também que, pessoas com necessidades especiais precisam não apenas de uma simples aula de Educação Física, de um movimento corporal, mas sim, de apoio, incentivo, treinamento para realizar as tarefas comuns a todos os seres humanos, e como todas as outras pessoas de carinho, atenção, compreensão, dedicação, amor e fundamentalmente respeito. Essas maravilhosas pessoas nos deram provas, ao longo do projeto, que todos nós apresentamos dificuldades em algum aspecto de

11 nossas vidas, que qualquer ser humano pode errar, falhar e após isso se transformar, aprendendo a viver, a levar uma vida de acordo com sua capacidade corporal. Portanto, se faz necessário que surjam novos estudos, novos programas para que o homem possa quebrar paradigmas e conceitos vencidos, para que nós possamos refletir, reconsiderar e até transformar os pensamentos, para que todos tenham plena consciência de que corpo não pode ser dividido, e sim visto em sua totalidade, considerando todos os aspectos que envolvem a vida de uma pessoa, levando em conta todo tipo de carência, falha ou falta neste corpo, porém sem depreciá-lo, diminuindo as chances de se relacionar e viver em harmonia.

12 1. Corporeidade O homem pertence ao mundo através do seu corpo, se mostra e atua em sua sociedade utilizando-se de símbolos, gestos, movimentos corporais produzidos em determinadas situações, portanto é a partir do corpo que o ser humano se relaciona com tudo e todos, assim, É mediante o corpo que o homem é um ser no mundo (MONDIN, 1980: p.32). Por isso, ao falar de corpo, dimensionar suas estruturas, suas relações fundamentais devemos destacar a importância da corporeidade como [...] prova da existência e a manifestação da vida (MARTINS, 2002: p.133). Todo ser vivo é parte integrante de um ambiente e ao inserir o homem neste contexto entendemos que para interagir com todos os objetos a sua volta, ele faz de seu corpo o principal instrumento de ligação e contato com todas as coisas. Surge então uma teoria para fundamentar essas relações, para evidenciar e mostrar que o homem faz parte do mundo e está inserido nele através de seu corpo, assim para atestar que este fenômeno é real foi determinada uma forma de fomentar esta questão chamada de corporeidade. [...] adentrar o domínio do impreciso, do complexo, das imperfeições e da desordem do mundo real, revelar as possibilidades do sensível, que normalmente está no outro lado do corpo (MOREIRA, 1995: p.17). O ser humano está presente no espaço mediante seu corpo e é com este corpo que todas as relações com o mundo estão presentes, por isso não hesitamos em considerar mortos os perdidos... (MONDIN, 1980: p.33). Ou seja,

13 aqueles que não se pode afirmar que estão se relacionando com o mundo não mais podem estar vivos. Desse modo, em todos aspectos, o ser humano está intimamente ligado a sua corporeidade e é através deste fenômeno que este ser se encaixa em sua sociedade, percebendo, sentindo e experimentando tudo através de seu próprio corpo, [...] e o é por ter no presente sua integridade, concretizando sua existência, carregando história e símbolos que o fazem existir neste momento e reagir ao que o meio lhe propõe [...] (GUEDES, 1995: p.41). Portanto, devemos acreditar que o homem é capaz de se auto-organizar, de transformar o corpo de acordo com suas necessidades, de se refazer em busca de sua corporeidade, agindo conforme as limitações ao seu corpo são impostas, para alcançar e superar barreiras que aparecem em seu meio ambiente. Para a construção deste ser corpóreo, de sua corporeidade única, todos os momentos da vida devem ser considerados de suma importância para a aquisição de experiência, para a vivência das possibilidades do corpo. Todavia este, além de ser treinado para as mais diversas situações, deve também ser explorado ao máximo para conseguir realizar o maior número possível de situações, sejam elas cotidianas, implicações profissionais ou ainda simples movimentos corriqueiros. Ao olharmos para o corpo devemos estar atentos a todos os meios e formas de relacionamento que nos é permitido, somente através desta percepção é que podemos mensurar a quantidade infinita de possibilidades que ele pode nos proporcionar, não importando as partes e sim o todo. Fica evidente que o ser humano reflete uma imagem de seu corpo e que está diretamente ligada ao mundo, a um objeto e a outro corpo. Essa relação pode

14 ser um fator que afeta a percepção do outro ser no mundo, assim uma pessoa pode imaginar que um corpo que emite uma imagem fora de um padrão estabelecido não possa fazer uso da sua corporeidade e, portanto se torne incapaz de realizar movimentos. Esta visão pode ainda fazer aparecer um novo conceito de corpo, o imaginário, O Corpo é uma imagem, não a minha própria, mas a imagem que o outro me devolve.(lyra; GARCIA, 2002: p.288). Desta maneira, um corpo deficiente teria que ser diferenciado de um corpo que ainda mantêm todas as suas partes intactas, mas como podemos afirmar essa prerrogativa se na corporeidade não assumimos o corpo como uma junção de partes, mas sim a sua totalidade, integrando todos os aspectos e todas as sensibilidades corporais. Para isso, colocarmos em dúvida e questionarmos a possibilidade do corpo de buscar as mais variadas formas de romper suas limitações se torna impossível, pois não só as partes do corpo estão envolvidas, e sim todas as questões sensoriais, o mundo em que este corpo vive e ainda a cultura que a sociedade deste corpo está inserida. O ser humano e todos os seres viventes são fenômenos, portanto não são passiveis nem possíveis de explicações concretas, fechadas, e fadadas de generalizações como os fatos sempre foram tratados pela ciência clássica. (PORTO, 2005: p.65). O corpo humano não pode ser particionado, dividido em pequenas partes, tem que ser visto como um todo, um grande e complexo sistema vivo que se autoorganiza para as mais diversas tarefas. Não podemos também generalizar os corpos, colocá-los em igualdade, pois cada um atende sua própria necessidade e gera uma corporeidade própria tornando cada individuo um ser único. Deste modo, os seres vivos pensantes, que possuem cérebros são capazes de criar

15 alternativas para o corpo transpor seus limites, pois [...] somos criadores do nosso mundo,... transformadores do mundo real... (ASSMANN, 1993: p. 90). Com isso, traçar as características humanas, bem como suas relações com o mundo que acerca o homem deve ser um trabalho minucioso e individualizado, colocando em evidência todos os aspectos que engloba o indivíduo, o meio em que está inserido, a cultura imposta em sua sociedade, valores agregados a filosofia de vida e a história de sua natureza. A sociabilidade é a propensão do homem para viver junto com os outros e comunicar-se com eles, torná-los participantes das próprias experiências e dos próprios desejos.(mondin, 1980: p. 154). Todo e qualquer tipo de organismo necessita dessa convivência, deste relacionamento com outros organismos para que haja constante desenvolvimento e troca de experiências, sejam eles da mesma espécie ou não. Assim é indispensável para a vida humana esse contato com o outro, bem como, o relacionamento social dentro de uma comunidade. O homem carrega em si à vontade de trocar idéias, experiências com outros homens, sendo assim fica evidente que A nova visão de mundo e de ciência baseia-se na possibilidade de inter-relação e interdependência entre os fenômenos físicos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais (PORTO, 2005: p. 66). Com esta maneira de assumir sua identidade corporal, o homem, deve se ater as mais variadas condições de organizar esses fenômenos, formar uma nova realidade e pensar em si mesmo como um ser autônomo e capaz. Exprime-se aí a intersecção natureza e sociedade, em que se deve respeitar e acreditar nas mais diversas possibilidades que os sistemas vivos possuem para estarem presentes no mundo (PORTO, 2005: p.67).

16 A partir desta prerrogativa, enfatizar as possibilidades do corpo humano é fundamental para educar o homem, para mostrar quais são os limites e como superá-los. Fica evidente que o papel de um educador na construção e no desenvolvimento motor de uma pessoa vai além de simplesmente fazer com que este repita movimentos, e sim, os crie de modo individual, a sua maneira e de acordo com suas capacidades adquiridas ao longo de sua vida, para isso se faz necessário propor [...] uma educação de corpo inteiro, em que corpo e mente fazem parte de um mesmo organismo sensível e inteligível que se movimenta na direção das superações (MOREIRA, SIMÕES, 2004: p. 68). Contudo, o corpo de um ser vivo expressa sua condição de existência através dos movimentos corporais, porém no homem, esses movimentos não são isolados, separados. São feitos em conjunto com sua mente, com os sentidos, sensações que são inerentes ao ser humano, com a vontade e a busca de manifestar algo que deseja, exprimindo então uma maneira única e ímpar em suas relações com o exterior. Desse modo, uma pessoa portadora de algum tipo de necessidade especial, deficiência física ou sensorial, cria sua própria maneira de manifestar seus desejos, de realizar determinado movimento, de superar alguma limitação, assim tomamos como exemplo uma pessoa cega que se utiliza outros sentidos para suprir a falta da visão, a criança cega se relaciona com o ambiente por outros canais sensoriais, tendo uma imagem diferente das pessoas videntes [...] (BRASIL, 2002: p.28). Entender a corporeidade do ser humano é ir além de simplesmente conhecer ossos e músculos, ultrapassar a linha do corpo como objeto mecânico ou de rendimento.

17 Conhecer o fenômeno corporeidade exige conhecimento de novas teorias hoje presentes na ciência e na educação, como por exemplo, teorias da complexidade, da visão sistêmica e da autopoiésis, dentre outras (MOREIRA, 2003: p.87). Assim, para mostrar a verdadeira identidade corporal do homem e suas capacidades enquanto corpo, pensante, presente no mundo, vale destacar as relações fundamentais para comprovar sua existência. Determinar como seu corpo vive em seu mundo, em sua sociedade entender a complexidade da busca de ultrapassar os limites que surgem ao longo do tempo de vida de cada um, para isso, Conhecer corporeidade é entender um corpo sujeito existencial, complexo, que vive sempre no sentido de sua auto-superação (MOREIRA, 2003: p.87). Contudo, vimos que estar presente no espaço e no tempo é mais do que ter um corpo que se movimenta. É sentir, se relacionar com o mundo, interagir com outros corpos e com seu próprio corpo. É vivenciar, experimentar e explorar todas e quaisquer possibilidades do corpo, concatenando o agir com o pensar, unindo teoria e prática, fisiologia e psicologia, fazendo do corpo um objeto único e capaz de se organizar, de suprir e contornar alguma imperfeição ou deficiência, buscando superar imposições, barreiras e limitações. O homem, concretamente tomado, não é um psiquismo unido a um organismo, mas este vaivém que ora se deixa ser corporal e ora se dirige aos atos pessoais. Os motivos psicológicos e as ocasiões corporais podem se entrelaçar porque ele não é um único movimento num corpo vivo que seja um acaso absoluto com relação às intenções psíquicas, nem um só ato psíquico que não tenha encontrão pelo menos seu germe ou seu desenho geral nas disposições fisiológicas (MERLEAU-PONTY, 1971: p.101).

18 Assim, o homem deixa de ser apenas corpo, quebra o modelo cartesiano e a dicotomia entre corpo e alma; não se faz mais diferença entre existir e pensar, entre ser e estar. O homem passa a ser um corpo, a sentir, perceber e através deste corpo vivenciar todas as possibilidades, transformar e construir seu mundo, suas relações. Portanto, para mostrar sua corporeidade, os seres humanos, representados pelo corpo, devem fundamentar sua existência em cima de três importantes relações. 1.2 O Homem no Mundo A relação entre o homem e o mundo em que vive se da na maneira como este ser compreende e percebe todas as coisas a sua volta. Essa forma de enxergar, perceber o mundo é única e cada indivíduo possui um modo próprio de ocupar seu lugar no espaço. Portanto, a presença de alguém no mundo não se da apenas pela visão de imagens ou pela audição de sons externos, mas sim, pela união de todos os sentidos, passando pelas mais variadas formas e perspectivas, assim podemos afirmar que o corpo e a relação existente entre ele e as coisas é singular (PORTO, 2005: p. 34). E ainda dizer que: O mundo é para mim como eu vejo e, para um cego, como ele o vê, e esta percepção é própria e individual (PORTO, 2005: p.35). Em suma, reconhecer a própria existência e fazer dessa relação com um mundo um mecanismo para viver, é mostrar a corporeidade presente em cada pessoa, é aflorar os sentidos e manter contato direto com o mundo. Na tentativa de mudar conceitos pré-estabelecidos, de contornar problemas e adversidades

19 impostas e mudar seu próprio caminho e modo de vida é que o ser humano se diferencia dos demais seres vivos, torna-se sujeito único e capaz de influenciar o meio que o cerca, por isso O ser humano, por produzir cultura e história, ao mesmo tempo em que é modificado por essa cultura e essa história que produz, recebe marcas que estão presentes em seu modo de ser e de se relacionar com os outros e com o mundo (MOREIRA, 2003: p.85). Perceber o mundo, de certa forma pode ser encarado como, enxergar objetos, ou simplesmente tocá-los, mas para assegurar a existência humana é necessário ir mais longe do que meramente ver a imagem de alguma coisa, é preciso sentir, viver, ter uma experiência corporal ante este ou aquele objeto, dessa maneira podemos perceber que o corpo próprio está no mundo como o coração no organismo: ele mantém continuamente em vida o espetáculo do visível, ele o anima e o nutre interiormente, forma com ele um sistema (MERLEAU-PONTY, 1971: p.210). Assim, Merleau-Ponty afirma que apenas observar um objeto não é o bastante para compreender a existência dele e que o corpo não existe no mundo apenas estando sobre ele, mas vivendo, trocando experiências, observando de várias maneiras diferentes, por isso a percepção do mundo se da através do próprio corpo, Toda percepção exterior é imediatamente sinônimo de uma certa percepção de meu corpo como toda percepção de meu corpo se explicita na linguagem da percepção exterior (MERLEAU-PONTY, 1971: p.213). Perceber o mundo é algo indivisível e inseparável do corpo. Não se deve ditar padrões e maneiras de como perceber o mundo, fica impossível descrever uma forma certa para tal, essa percepção é algo único em cada individuo, pois o

20 perceber, o sentir algo ocorre através dos sentidos do corpo, de forma pensante, portanto percepção é pensamento, é reflexão que alimenta a convicção de que há qualquer coisa, de que há mundo (PORTO, 2005: p.35). Uma pessoa que perdeu a visão, um cego, tem um modo de perceber o mundo, diferente de outra pessoa, mesmo que seja outra pessoa não vidente, pois isso depende e muito das experiências vividas, da condição de vida deste ser humano. Com isso, para estar no mundo e fazer parte dele é preciso vivenciá-lo, estar em algum lugar e fazer com que o corpo seja percebido e ocupe um lugar no espaço, pois quando isso não ocorre o homem deixa de existir, pois o meu corpo é aquilo para que e mediante o qual os objetos existem... O meu corpo é o centro e o foco de todo o meu universo espacial (MONDIN, 1980: p. 33); por assim dizer, colocar em dúvida que alguém que tenha diferenças ou limitações corporais está presente no mundo e ocupa um lugar no espaço é devidamente um equivoco e falta de conhecimento no que diz respeito à teoria da corporeidade, pois para isso o fato de ter um corpo e fazer uso dele prova a existência e a inclusão deste ser no mundo. Para isso, temos que acreditar que somos um corpo, ter a idéia exata de que só assim nos relacionamos da forma mais correta e completa que nos é concebida, ou seja, ser um corpo é fazer dele o maior e único instrumento capaz de experimentar a sua própria existência. O homem é seu corpo e, quando age no mundo, age como uma unidade (FREITAS, 1999: p. 51), não importa a condição física, mental, e sim, a totalidade deste corpo, como ele está em relação a seu mundo.

21 Desse modo, o homem confirma sua existência, sua presença no mundo estando e sendo percebido em seu mundo, ocupando o seu lugar no espaço e se relacionando com objetos presentes a sua volta; O meu corpo é aquilo para que e mediante o qual os objetos existem... O meu corpo é o centro e o foco de todo meu universo espacial (MONDIN, 1980: p.33). 1.3 O Homem e o Próximo Na relação homem e o seu semelhante devemos tomar como ponto de partida a imagem que um reflete ao outro. Através dela se da o primeiro contato entre esse dois corpos. Porém, fica evidente que em nosso trabalho não lidamos apenas com a imagem visual, e sim, com um conjunto de imagens que o corpo mostra através de sua corporeidade. Os símbolos que representamos, os sentimentos que exprimimos, as virtudes e os malefícios que causamos, enfim todos os aspectos que formam e reproduzem nosso modo de vida na sociedade ao qual estamos inseridos de forma individualizada e única. O homem é um ser que necessita da presença de outros da sua espécie para viver e é inerente à raça humana o convívio social e a comunicação entre os indivíduos, dessa maneira tomamos como ponto fundamental de nossa existência a vida social: O homem é essencialmente sociável; sozinho não pode vir a este mundo, não pode crescer, não pode educarse; sozinho não pode nem ao menos satisfazer suas necessidades mais elementares nem realizar as suas aspirações mais elevadas; ele pode obter tudo isso apenas em companhia dos outros (MONDIN, 1980: p. 155).

22 Com isso, o homem nasce com a necessidade de formar uma sociedade, de formar seus pares e desenvolver grupos afetivos para conseguir contemplar seus desejos e aspirações. Portanto, o simples fato de nascer implica dizer que duas relações fundamentais também nascem com o homem, que são a de estar no mundo e a sua ligação com outros homens. A partir daí surge um objeto cultural importante para a percepção que temos de um outro corpo: a linguagem. Esta ponte entre eu e o outro se insere na cultura e se dissolve entre os povos para dinamizar esta relação e para que fique claro que o homem não vive e não existe sozinho: suas experiências, vivências devem obrigatoriamente passar pelo contato com o outro e assim temos: Na experiência do diálogo, é constituído entre o outro e eu um terreno comum, meu pensamento e o seu formam um único tecido, meus propósitos e os do interlocutor são exigidos pelo estado da discussão, eles se inserem numa operação comum da qual nenhum de nos é o criador. Há ai um ser a dois, e o outro, aqui, não é mais para mim um simples comportamento no campo transcendental, nem, aliás, eu no seu, somos um para o outro colaboradores numa reciprocidade perfeita, nossas perspectivas deslizam uma na outra, coexistimos através de um mesmo mundo (MERLEAU-PONTY, 1971: p.358). A característica que hoje norteia a civilização e que a distingue das civilizações passadas é justamente a capacidade de se comunicar, de trocar idéias, pensamentos e culturas nas mais diferentes partes do mundo, o homem sempre buscou em sua saga a idéia de compartilhar suas conquistas, seus anseios, seus conceitos. Na atual conjuntura social, a velocidade de tráfego das informações e a total cobertura mundial que as comunicações podem alcançar, deixam evidente o poder e a importância que a relação entre o homem e o

23 próximo exercem sobre a sociedade, e isso, independe do estado, da cultura ou então das necessidades físicas que o ser humano apresenta. 1.4 O Homem e Ele mesmo Conhecer a si mesmo não é uma tarefa fácil, saber e ter consciência do próprio corpo sempre foi um mito para o ser humano. Muitas vezes repetimos algumas perguntas como: Quem somos? Para onde vamos? Assim, o conceito que a pessoa tem de si própria fica em segundo plano, sem relevância, mas como responder a essas questões se não nos conhecemos, não sabemos do que somos capazes, não confiamos em nosso corpo e nas inúmeras possibilidades que ele nos proporciona ao longo de nossas vidas. Portanto, a necessidade de possuir conhecimento sobre o corpo é inerente ao homem, é imprescindível para o desenvolvimento humano, e para isso, o corpo é o mecanismo que nos fará compreender, que nos torna único e pronto para se relacionar com o mundo a nossa volta: Todo conhecimento, inclusive o de si mesmo, passa pelo corpo. É o corpo que está envolvido no processo de compreender, de recordar, de se individuar (FREITAS, 1999: p.74). Desse modo, o homem nasce consciente de que tem um corpo, mas não de ser um corpo. Com isso, para conseguir identificar e caracterizar a si próprio, o homem possui formas de conhecimento, pois: Conhecer é ser consciente de alguma coisa (MONDIN, 1980: p. 62), desse modo, sabemos que ser consciente de algo é saber o que é e

24 como é determinado objeto. Portanto, podemos distinguir o conhecimento de três formas distintas como afirma Mondin: o sensitivo, o imaginativo, intelectivo. Vamos neste trabalho nos prender no conhecimento sensitivo e usá-lo como parâmetro para compreender a relação que o homem estabelece consigo mesmo. Este conhecimento está atrelado ao uso dos sentidos; nesse ponto Mondin (1980) coloca o homem à frente dos demais animais e nos mostra a presença de nove sentidos que norteiam a vida do homem, entre eles existem cinco sentidos externos (visão, audição, tato, paladar e olfato) e outros quatro sentidos internos (sentido comum, memória, fantasia e instinto). Para que haja uma totalidade corporal e um pleno conhecimento do corpo e de todas as coisas materiais seria necessário que o homem conseguisse agregar o uso de todos os sentidos e usá-los como mecanismo para aprimorar e capturar um maior número de informações sobre determinado objeto ou sobre seu corpo como queremos demonstrar neste trabalho, já que o homem possui um órgão que o diferencia, o cérebro que é capaz de cruzar informações recebidas por diversos sentidos diferentes e agrupá-las para receber, perceber e reter o maior número de subsídios possíveis sobre algo, para isso; Deve-se notar ainda que, no que diz respeito às percepções dos sentidos, não há diferenças entre o homem e os outros animais; análogas, de fato, são as mudanças que os objetos sensíveis e externos sofreram. Há uma diferença, no entanto, quanto aos dados intencionais supramencionados: pois que os outros animais os percebem por certo instinto natural, enquanto o homem pode alcançá-los mediante uma espécie de arrazoado. [...] o homem reagrupa imagens intencionais através de um tipo de raciocínio chamado de razão particular (MONDIN, 1980: p. 65).

25 A relação do homem consigo mesmo é intrínseca, porém necessita de atenção e reflexão, de dados externos que somem ao conhecimento humano, para que a pessoa desenvolva o seu corpo, apresente sua corporeidade, melhore suas relações e tenha uma base sólida para desfrutar a vida da melhor maneira possível e plausível para o contexto ao qual pertence; essa consciência corporal é única, individualizada, pois a medida que o indivíduo vive sua historia, contempla situações, recebe idéias e formas de agir em sua sociedade, molda seu caráter e conhece seu próprio corpo, aprimorando sua maneira de enxergar-se a si próprio, portanto: Consciência Corporal do Homem é a sua compreensão a respeito dos signos tatuados em seu corpo pelos aspectos socioculturais de momentos históricos determinados. É fazê-lo sabedor de que seu corpo sempre estará expressando o discurso hegemônico de uma época e que a compreensão do significado desse discurso, bem como de seus determinantes, é condição para que ele possa vir a participar do processo de construção do seu tempo e, por conseguinte, da elaboração dos signos a serem gravados em seu corpo (CASTELLANI In: FREITAS, 1999: p. 75).

26 2. Normalidade O que é ser normal? Como podemos definir e classificar um corpo como normal? Implicações como estas são difíceis de serem explicadas, pela complexidade que um corpo apresenta; como igualar um corpo ao outro, como fomentar a idéia de que existe um padrão, uma perfeição no que diz respeito a corpo e suas funcionalidades. Sabemos sim, que a unidade corporal e os mecanismos que compõe nossa estrutura corporal são perfeitos, podemos citar como exemplo o funcionamento dos tecidos nervosos, a formação óssea, ou ainda, a localização de alguns órgãos. Mas será que esse fato nos permite mensurar o grau de normalidade de cada pessoa, como já dito, será que podemos chamar alguém de normal ou anormal, é possível que haja um padrão, uma norma que regulamenta os preceitos do corpo? Tomemos então a definição do termo normal: Que serve de norma. Comum.(ROCHA, 1996: p. 431). Ao falarmos de corpo e corporeidade o comum, o normal é individual, ou seja, cada indivíduo detém o poder de determinar o que é normal para o seu corpo, cada ser humano pode classificar e definir quais regras corporais são compatíveis com seu corpo, isto que dizer que o homem, senhor de seu corpo, impõe a si mesmo as condições necessárias para que seu corpo seja pleno em sua totalidade, mesmo que haja imperfeições físicas ou outras de quaisquer natureza. Sendo assim, o termo normalidade: Qualidade ou estado de normal. (ROCHA, 1996: p. 431), também deve ser interpretado de outra maneira quando o relacionamos com o corpo, pois como podemos dizer qual é o estado

27 normal de um corpo que não vivemos? Como classificar este corpo como normal se não temos conhecimento de suas experiências, suas vivências? Pois bem, já vimos que o homem necessita de relações para viver, que faz do corpo uma ponte para participar ativamente delas e conviver em sua sociedade em harmonia, sintonia e da forma que melhor lhe convém. Desse modo, o homem se caracteriza e se diferencia das demais espécies pelo fato de não nascer pronto e sim, utilizar-se de diversos meios para desenvolver o seu corpo durante toda sua vida, adquirir e assimilar maneiras de se preparar para os desafios que o cotidiano impõe durante a permanência e o contato com o mundo, assim enquanto o animal nasce, geralmente, com um corpo já perfeito, [...] o homem nasce com um corpo que está ainda em fase de estruturação. É ainda um corpo extremamente frágil, privado de qualquer autonomia, de modo algum senhor de si mesmo (MONDIN, 1980: p.29). Com o passar do tempo, as vivências e experiências pelas quais o corpo, ou seja, o homem passa, forma e complementa o desenvolvimento corporal de forma individualizada. Dessa maneira, o ser humano aprende coisas, se movimenta em busca de superar limites, de transpor obstáculos, de fazer seu próprio padrão. O homem é capaz de manejar seu corpo, adestrá-lo e torná-lo apto a realizar movimentos de uma perfeição admirável (MONDIN, 1980: p.30). Todo ser vivo possui sentidos e consegue realizar inúmeras atividades através de seu corpo, porém apenas o homem consegue pensar no movimento, aprimorá-lo e fazê-lo de acordo com a situação determinada. Contudo, o homem e o seu corpo não são específicos, peritos em uma ou outra atividade e sim, carentes no ponto de vista fisiológico em relação aos animais, e aí é que surge a

28 definição do homem como ser não especializado (MONDIN, 1980: p.30), ou seja, não colocamos o homem como especialista em determinada função, mas extremamente eficiente em aprender a lidar com situações, objetos e tudo a sua volta, sendo assim, o homem não só é senhor do seu corpo, como também graças a ele torna-se senhor do mundo. Particularmente, com o instrumento que lhe é fornecido pelas mãos, o homem pode formar o mundo, mudá-lo, transformálo, dominá-lo. (MONDIN, 1980: p.30). O homem, apesar dessa carência fisiológica apresentada por Mondin, nasce com um elemento que o faz superar todos os animais da natureza, o cérebro. Com este órgão, o ser humano é capaz de agregar sentidos, de manipular e imaginar situações, de fazer com que seus movimentos superem as maiores dificuldades, de transcender a natureza e sobrepor os seus instintos, usando imaginação, memória, e todos os outros sentidos na busca da autosuperação. Para isso, vejamos um exemplo de uma pessoa que não possui a visão, mas consegue de forma única unir outros sentidos para se relacionar com seu mundo: O cego, ao estabelecer contato com o mundo, cria e recria ações efetivas de experienciar e experimentar as coisas; busca e encontra sua organização autônoma coordenando-se nas interações com os demais humanos, deficientes da visão ou não; vive sua existência junto aos fenômenos que no momento o circundam. [...] No entanto, o deficiente visual produz o seu mundo sem a percepção de visível aos olhos.(porto, 2005: p. 31). Mediante as mais variadas manifestações corporais, o risco de taxarmos essa ou aquela pessoa erroneamente se torna eminente e cada vez maior, ao passo que, se aceitarmos o nosso corpo como ele é, ou seja, se conseguirmos

29 atingir as coisas que nos rodeiam não só concretamente, mas também de forma abstrata, usando o pensamento e a percepção sensorial, num amplo sentido, que faça com que esses objetos sejam percebidos de modo que façam parte do nosso corpo, de modo a entrarem e serem absorvidos pelo corpo, para que possa concluir e conhecer esse elemento a fundo e com propriedade, de modo que: Percebo algo com os meus olhos, porém estes não são sujeitos da visão, mas sim da minha capacidade de pensar. Percepção é pensamento, é reflexão que alimenta a convicção de que há qualquer coisa, de que há o mundo. A existência, que parecia encontrar-se logo ao abrir os olhos, é apenas o símbolo daquilo que se mostra, paradoxalmente, a experiência do mundo (sujeito) e o pensamento (objeto) imbricado de forma oculta. Ela revela o caminho para a percepção por meio do corpo que me abre para o mundo (PORTO, 2005: p.35). Por tudo isso, classificar o homem como normal, se é que isso pode ser feito, é notoriamente subjetivo e depende de inúmeros fatores que cercam a vida de cada indivíduo. Faz-se necessário distinguir vários aspectos que só aquele corpo pode conter, desse modo, como diferenciar o que é normal para uma pessoa e para outra, como saber se realmente aquele é o padrão normal da vida humana? Assim, qualificar um ser humano pela imagem que ele nos passa é algo inaceitável, rotular alguém e chamá-lo de normal é discutível do ponto de vista fenomenológico, temos então: Ver é ter cores, ou luzes, ouvir é ter sons, sentir é ter qualidades, e, para saber o que é sentir, não bastaria ter visto o vermelho ou ouvido um lá? o vermelho e o verde não são sensações, são sensibilidades, e a qualidade não é um elemento da consciência, é uma propriedade do objeto. (MERLEAU-PONTY, 1971: p.23).

30 As pessoas se qualificam, se nomeiam desde o nascimento, marcam umas as outras com modelos, normas que a sociedade impõe assim que é confirmada a vida. Surgem paradigmas, dogmas, crenças que estabelecem verdades absolutas, nessa visão de mundo podemos ver que, as doutrinas e ideologias dominantes dispõem, igualmente, da força imperativa que traz a evidência aos convencidos e da força coercitiva que suscita o medo inibidor nos outros. (MORIN, 2000: p.27), ou seja, alguém que detém certo poder sobre seu círculo social impõe regras que ditam um padrão a ser seguido e as pessoas são coagidas pela sociedade para aceitar este conceito, está falsa normalidade. A chamada normalidade não aparece em determinados contextos, a alusão a este termo fica debilitada a medida que especificamos um determinado aspecto que pode ser relevante e de suma importância a uma pessoa e não tanto para um outro indivíduo. Desse modo, temos que contornar esses preceitos que a cercam um determinado grupo de pessoas, seja por falta de algum dos seus sentidos, seja por alguma limitação física ou coisa parecida. Tomemos como exemplo um grupo de camponeses que caçam para ter alimento, à medida que entram numa mata fechada e escura a visão fica prejudicada, a fala não mais pode ser usada para não espantar a presa, por isso, essas pessoas se tornam deficientes visuais e se comunicam por sinais sonoros adequados, modificando o campo visual e a forma de linguagem, portanto, acabam por usar outros sentidos para controlar a situação. Todavia não perdem o status de normais, não são classificados como deficientes ou incapazes apesar de momentaneamente assim o serem. Toda vez que essa situação acontece, o termo normalidade deveria perder sua força, a corrida em busca do corpo perfeito ficar menos acirrada e a condição

31 de uma pessoa em uma determinada situação passa a ser o mais importante aspecto a se levar em conta. A partir disso, devemos reconhecer o fato de que o ser humano, através de seu corpo, é capaz de adaptar-se às condições impostas pelo meio em que vive, desde as mais simples até as mais complexas tarefas, e assim devemos saber que: Perceber e relacionar-se com o meio ambiente nao se resume apenas aos sinais diretos que o cérebro recebe de determinados estímulos. O organismo se modifica ativamente pelo fato de o corpo não ser passivo e estar sempre à busca da manutenção de um estado de equilíbrio funcional para propiciar e garantir todas as interações necessárias à sobrevivência. (PORTO, 2005: p.88). Com isso, questionaremos o uso do termo normal como qualidade de um corpo. Por exemplo, quando uma pessoa que usa óculos prefere fazer uso deste instrumento para trabalhar e diz: [...] tentei usar lentes de contato, mas mesmo quando as usava, procurava meus óculos porque apesar de enxergar bem sem eles sentia falta do enquadramento. Acho que a visão é mais seletiva. Temos mais consciência do que vemos de fato. Sem os óculos, tenho a impressão de ver demais. E não quero ver tanto, quero ver de forma mais contida.(wenders In: JANELA, 2002). Então, será que esse indivíduo que certamente tem problemas de visão pode ser considerado deficiente, ou fora da normalidade? Ao preferir usar óculos para ver com mais precisão, de forma mais reprimida. Haja vista se tratar de um conceituado cineasta. Este depoimento evidência a tendência do corpo em adequar-se a determinadas situações. O cineasta considera ser mais eficiente usando óculos, fugindo dos ditos padrões normais para ver o mundo de forma diferente, todavia não menos eficiente que outras pessoas. Outro exemplo que

32 podemos citar é do grande músico Hermeto Pascoal, que era portador de problemas visuais, porém nunca precisou da visão para compor suas músicas, mostrar seu talento e viver sua vida com plenitude. Deste modo, como é possível a sociedade ainda fazer uso de conceitos e estabelecer regras para o que é ou não normal.

33 3. Deficiência A sociedade sempre buscou modelos, padrões para guiar o modo de vida das pessoas e fortalecer uma estrutura que limite e condicione o indivíduo a seguir as regras determinadas e impostas pelo meio em que vive. Com isso, surgiram inúmeras formas de preconceitos, valores e atributos que classificam o sujeito de acordo com sua imagem, sua expressão corporal, suas maneiras perante o mundo. O preconceito incorpora fenômenos contemporâneos, resultantes das relações sociais cada vez mais impeditivas para a reflexão sobre a própria impotência diante de uma ordem social que diferencia pela estigmatização (SILVA, 2006: p. 424). As diferenças entre os homens são notórias e ficam evidenciadas quando há um encontro entre corpos distintos. Através desta relação fundamental (Homem X Homem), é que se formam as imagens destes indivíduos e como estes serão incorporados a sociedade em que se encontram. Para estabelecer contato com o outro levamos em conta um fenômeno que caracteriza o homem com um ser sociável e dentro deste fenômeno devemos entender um aspecto chamado de politicidade, ou seja, o conjunto de relações que o individuo mantém com os outros, enquanto faz parte de um grupo social (MONDIN, 1980: p.154). Esta afirmação nos traz a tona a idéia de que podemos ser moldados de acordo com o grupo ao qual estamos inseridos. Assim, quando uma diferença entre membros deste círculo social é percebida acarretam dogmas e estigmas que marcam este indivíduo como diferente, fora do padrão estabelecido em sua relação social.

34 Ao falarmos do corpo humano e todas as suas características o senso comum nos leva a crer e dividir o corpo em partes, como já vimos anteriormente, de forma equivocada já que o corpo é uma totalidade firmada na individualidade. Por isso, devemos sempre lembrar que o homem vive no mundo através de seu corpo, expressando de várias formas a sua corporeidade. O corpo humano, como corporeidade como permanência que se constrói no emaranhado das relações sócio-históricas e que traz em si a marca da individualidade não termina nos limites que a anatomia e a fisiologia lhe impõem. Ao contrário, estende-se por meio da cultura, das roupas e dos instrumentos criados pelo homem. O corpo confere-lhes um significado e sua utilização passa por um processo de aprendizagem construtor de hábitos (FREITAS, 1999: p. 53). De acordo com essa prerrogativa como podemos classificar o corpo humano e usar nomes que exprimem qualidades depreciativas, se este corpo está sempre em processo de aprendizagem, se nós podemos fazer uso da capacidade de aprender para superar nossos limites. O corpo que aprende, que cria significados, que se desdobra intencionalmente no espaço e no tempo, é um corpo que não pode estar rigidamente fixado nos movimentos necessários à sobrevivência do organismo e da espécie (como no caso dos animais). Ao contrario, deve ser aberto aos possíveis que a experiência lhe oferece (FREITAS, 1999; p. 55). Pois bem, fixamos agora nosso pensamento em pessoas que apresentam falhas, carências em seus corpos. À medida que são mais visíveis e palpáveis à sociedade aumentam as barreiras e o preconceito que este ser enfrenta no mundo, levando até a exclusão e a falta de oportunidades para vivenciar,

35 experimentar e exprimir a sua corporeidade. Estes indivíduos passam a adquirir o rótulo de deficientes. Para um melhor entendimento, vamos elucidar o conceito de deficiência: Deficiência refere-se a qualquer perda ou anormalidade da estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, podendo resultar numa limitação ou incapacidade no desempenho normal de uma determinada atividade que, dependendo da idade, sexo, fatores sociais e culturais, pode se constituir em uma deficiência (MEC, 2002). Muito bem, ao analisar esta definição, verificaremos alguns pontos que nortearão nosso trabalho a partir de agora. Primeiramente, vamos nos ater e tentar compreender se o simples fato de alguma perda ou anormalidade pode resultar em alguma limitação ou incapacidade. Como já sabemos, devemos entender como corporeidade o corpo que caminha em busca da auto-superação, da qualidade de vida e se exprime em sua existência e relações com o mundo, sendo assim seria possível questionar a capacidade de um corpo porque este perdeu alguma estrutura anatômica, psicológica ou fisiológica? O mais coerente seria permitir a este corpo a chance de experimentar, tentar, no caso da educação física, vivenciar um movimento, uma expressão corporal à sua maneira, portanto não posso compreender a função do corpo vivo senão realizando-a eu mesmo e na medida em que sou um corpo que se levanta em direção ao mundo (MERLEAU-PONTY, 1971: p. 88). O corpo não é passível de limitações, desde que esteja vivo ele pode e é capaz de mover-se e buscar maneiras de organizar-se para desenvolver inúmeras atividades as quais se queira realizar. Nesse sentido, o corpo faz uso de sistema

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