INVESTIGAÇÃO medicina veterinária

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INVESTIGAÇÃO medicina veterinária"

Transcrição

1 83 REVISÃO DE LITERATURA Clínica e Cirurgia de Grandes Animais Revista INVESTIGAÇÃO medicina veterinária INTERVENÇÕES OBSTÉTRICAS EM EQUINOS Obstetric intervention in equine Mariana G. Kako Rodriguez 1, Vanessa B. Paula 1, Marcela Ambrogi 1, Fabíola S. Facco 2, Naidiel R. Galon 2, Diogo José Cardilli 3, Luisa Pucci Bueno Borges 4, Izabela Puerchi Ribeiro 4, Denis Vinícius Bonato 4, Wilter Ricardo Russiano Vicente 1, Pedro Paulo Maia Teixeira 4 1. UESP-Univ Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Jaboticabal, São Paulo, Brasil. 2. Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO, Guarapuava, Paraná, Brasil. 3. Universidade Federal do Pará (UFPA). 4. Pós-graduação em Ciência Animal pela Universidade de Franca - UNIFRAN, Franca, São Paulo, Brasil. Av. Dr Armando Sales Oliveira, 201, CEP: , Pq. Universitário, Franca SP. p_paulomt@yahoo.com.br RESUMO ABSTRACT O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão de literatura sobre intervenções obstétricas em equinos, visto que o Brasil é o país com o maior rebanho de eqüinos na América Latina, tendo assim inúmeros casos de problemas reprodutivos, como distocias ao parto, sendo estas de origem fetal e/ou maternal, devido a vários fatores envolvidos. Em muitos destes casos, a intervenção obstétrica e a realização de manobras especiais é o suficiente para garantir o sucesso ao parto, porém, em casos que o feto já se encontra morto e a fêmea não tem mais a capacidade inicial de expulsá-lo do útero, pode-se optar por práticas mais radicais, como a fetotomia, para que se garanta assim a saúde da fêmea, por outro lado, se o feto ainda apresentar-se vivo, e a retirada via canal vaginal não seja possível, opta-se pela intervenção cirúrgica, realizando a cesariana. Em casos no qual o parto foi distócico, pode ainda por algum motivo ocorrer algum tipo de fístulas, ou até mesmo lacerações perineais, nesse caso necessitando também de intervenção cirúrgica. Palavras-chave: Éguas, emergências obstétricas, dificuldade de parto, manobras obstétricas, procedimento cirúrgico. The aim this study is to review the literature on obstetric interventions in horses, since Brazil is the country with the largest herd of horses in Latin America, thus numerous cases of reproductive problems such as dystocia at birth, and these sources fetal and / or maternal, due to various factors involved. In many of these cases, the obstetric intervention and special maneuvers is enough to ensure successful parturition, however, in cases where the fetus is already dead and the female no longer has the initial capacity to expel from the womb, you can choose to practice more radical, as fetotomia, so to ensure the health of the female, on the other hand, if the fetus is still alive present, and removed via the vaginal canal is not possible, opts for surgical intervention, performing a cesarean. In cases where the parturition was dystocic, to can still occur for some reason, some kind of fistula or even perineal lacerations, in this case also requiring surgical intervention. Keywords: Mares, obstetric emergencies, parturition difficulty, obstetric maneuvers, surgical procedure.

2 84 INTRODUÇÃO O termo distocia significa dificuldade em expulsar o feto do útero e pode ter origem materna e fetal. As distocias de origem materna são aquelas que ocorrem por anomalias pélvicas, vulvares, vaginais e também por atonia uterina; são pouco comuns nas éguas, pois estas apresentam via fetal óssea de base plana com pelve do tipo mesatipélvica (forma circular), e a via fetal mole apresenta grande capacidade distensiva. Aquelas de origem fetal são mais frequentes nesta espécie e têm como causa problemas de estática e malformações fetais. (Prestes e Landim-Alvarenga, 2006; Vicente e Toniollo, 1995). O objetivo desta revisão de literatura foi abordar as principais intervenções obstétricas que devem ser realizadas diante de uma distocia de origem fetal, como as monobras obstétricas e a cesariana e também aquelas resultantes de um parto distócico, como as lacerações de períneo. PARTOS DISTÓCICOS DE ORIGEM FETAL O conhecimento das principais características do parto eutócico (normal) das éguas é de grande importância para a detecção de uma distocia. O parto eutócico pode ser dividido em três fases: preparação, dilatação e expulsão. Nas éguas a fase de preparação é caracterizada pelo desenvolvimento das glândulas mamárias e extravasamento do colostro, vale ressaltar que o relaxamento dos ligamentos sacroisquiáticos são pouco observados nesta espécie. A fase de dilatação caracteriza-se por inquietação, com sinais semelhantes aos de cólica, e rompimento do alantocório.. A fase de expulsão geralmente ocorre à noite, com o animal em decúbito lateral e geralmente tem duração de 15 a 30 minutos, muita rápida quando comparada com a mesma fase das vacas, que pode levar até 6 horas, outra particularidade importante é que o potro geralmente nasce envolto pela membrana amniótica; (Prestes e Landim-Alvarenga, 2006; Vicente e Toniollo, 1995). A abordagem do animal com distocia baseia-se primeiramente na obtenção de um histórico completo, seguido de exame clínico geral e, por último, o exame ginecológico específico, o qual é realizado por palpação vaginal, com braço limpo, enluvado e lubrificado, após desinfecção de períneo e vulva (Ferreira, 2009). No exame específico são verificadas as condições do canal do parto, dos anexos fetais e do feto. O canal do parto, composto pelas vias fetais óssea e mole, deve estar dilatado, lubrificado e com as mucosas integras. Os anexos fetais podem estar íntegros ou rompidos, sendo o liquido alantóide de coloração amarelada, por conter urina fetal, e o liquido amniótico claro e mucoso. O feto é avaliado quanto ao tamanho, estática, malformações e viabilidade, sendo que os principais sinais de viabilidade são: movimentação espontânea à palpação, pulso dos vasos do cordão umbilical e presença dos reflexos de sucção, ocular e anal. (Ferreira, 2009; Prestes e Landim-Alvarenga, 2006; Vicente e Toniollo, 1995). A estática fetal é definida na palpação vaginal através de critérios de apresentação, posição e atitude. Sendo que a apresentação é a relação entre os eixos longitudinal da mãe e do feto, a posição é a relação entre a porção dorsal do feto comparado ao dorso materno e a atitude é a relação das partes do feto com seu próprio corpo (Locatelli, 2009). No parto eutócico o feto tem apresentação longitudinal anterior, posição superior e atitude estendida com membros e cabeça insinuados no quadrante pélvico. Diante de partos distócicos de causa fetal (mais comuns em éguas) são três as opções de conduta: manobras obstétricas de correção, fetotomia e cesariana, as quais serão descritas a seguir (Prestes e Landim-Alvarenga, 2006). O conhecimento das principais características do parto eutócico (normal) das éguas é de grande importância para a detecção de uma distocia. O parto eutócico pode ser dividido em três fases: preparação, dilatação e expulsão. Nas éguas a fase de preparação é caracterizada pelo desenvolvimento das glândulas mamárias e extravasamento do colostro, vale ressaltar que o relaxamento dos ligamentos sacroisquiáticos são pouco observados nesta espécie. A fase de dilatação caracteriza-se por inquietação, com sinais semelhantes aos de cólica, e rompimento do alantocório. A fase de expulsão geralmente ocorre à noite, com o animal em decúbito lateral e geralmente tem duração de 15 a 30 minutos, muita rápida quando comparada com a mesma fase das vacas, que pode levar até 6 horas, outra particularidade importante é que o potro geralmente nasce envolto pela membrana amniótica 20,22. A abordagem do animal com distocia baseia-se primeiramente na obtenção de um histórico completo, seguido de exame clínico geral e, por último, o exame ginecológico específico, o qual é realizado por palpação vaginal, com braço limpo, enluvado e lubrificado, após desinfecção de períneo e vulva 7. No exame específico são verificadas as condições do canal do parto, dos anexos fetais e do feto. O canal do parto, composto pelas vias fetais óssea e mole, deve estar dilatado, lubrificado e com as mucosas integras. Os anexos fetais podem estar íntegros ou rompidos, sendo o liquido alantóide de coloração amarelada, por conter urina fetal, e o liquido amniótico claro e mucoso. O feto é avaliado quanto ao tamanho, estática, malformações e

3 85 viabilidade, sendo que os principais sinais de viabilidade são: movimentação espontânea à palpação, pulso dos vasos do cordão umbilical e presença dos reflexos de sucção, ocular e anal 7,20,22. A estática fetal é definida na palpação vaginal através de critérios de apresentação, posição e atitude. Sendo que a apresentação é a relação entre os eixos longitudinal da mãe e do feto, a posição é a relação entre a porção dorsal do feto comparado ao dorso materno e a atitude é a relação das partes do feto com seu próprio corpo 14. No parto eutócico o feto tem apresentação longitudinal anterior, posição superior e atitude estendida com membros e cabeça insinuados no quadrante pélvico. Diante de partos distócicos de causa fetal (mais comuns em éguas) são três as opções de conduta: manobras obstétricas de correção, fetotomia e cesariana, as quais serão descritas a seguir 20. MANOBRAS OBSTÉTRICAS DE CORREÇÃO São realizadas quando a estática fetal apresenta-se incorreta e sua correção pode ser feita por meio das manobras de retropulsão, extensão, tração, rotação e versão (Ferreira, 2009; Locatelli, 2009; Jackson, 2009; Prestes e Landim-Alvarenga, 2006; Vicente e Toniollo, 1995). Figura 1: Imagem de uma égua com distocia de origem fetal. Foto cedida pelo Serviço de Reprodução e Obstetrícia da FCAV/UNESP. A retropulsão é o ato de empurrar o feto insinuado, em direção ao útero, ela pode ser realizada com o próprio braço ou muleta obstétrica, respeitando sempre as contrações uterinas.. A extensão é o ato de estender partes flexionadas, tomando os devidos cuidados para não ocasionar nenhum tipo de laceração principalmente pelo casco. Por sua vez, a tração consiste em tracionar o feto pelas partes insinuadas, a fêmea não deve ser fixada, sendo a fixação somente do potro (nos membros acima da articulação metacarpo e na cabeça em região do osso occipital). A rotação nada mais é que o ato de giro do potro sobre seu eixo longitudinal, mais bem sucedida com a égua em decúbito e o potro em posição lateral (menor sucesso em posição inferior) e por fim a versão, que consiste em alterar apresentação do feto (transversal dorsal ou ventral para longitudinal anterior ou posterior) (Prestes e Landim-Alvarenga, 2006). Segundo Locatelli (2009), o sucesso da manipulação obstétrica depende do tempo de evolução do parto, viabilidade fetal, grau de dilatação das vias fetais, óssea e mole, equipamento disponível, do local de execução do procedimento, bem como da experiência do Médico Veterinário e do preparo do pessoal de apoio. FETOTOMIA Caracteriza-se pela técnica de fragmentação do feto em partes menores, tornando possível sua remoção pelo canal vaginal (Pinto, 2006; Ferreira, 2009). Prestes e Landim-Alvarenga (2006) citam que a técnica aplicada a animais de grande porte é de difícil execução em pequenos ruminantes e impraticável em suínos e carnívoros. Podem ser utilizadas duas técnicas, a transcutânea tradicional (percutânea) ou subcutânea (com uso da espátula de Keller). Tal técnica é indicada em casos do feto estar morto ou muito debilitado (indicado neste caso sacrifício pela ruptura manual do cordão umbilical), na vigência de fetos absolutos ou relativamente grandes, fetos enfisematosos e monstruosidades fetais, fetos que sofreram graves mutilações durante as tentativas de tração, distocias de impossível correção e casos adiantados de putrefação. Sendo contraindicada em casos de estreitamento de via fetal, ruptura uterina, graves lacerações vaginais, hemorragias profusas, se o feto estiver vivo e nas doenças graves da parturiente (Pinto, 2006; Prestes e Landim- Alvarenga, 2006).

4 A anestesia epidural é recomendada tanto por Prestes e Landim- Alvarenga (2006) quanto por Jackson (2009), desde que o animal esteja agitado, com fortes contrações e seja de fato um procedimento demorado, pois a incoordenação de posteriores pode ocasionar acidentes. Para dar início a fetotomia a égua deve estar devidamente contida em posição quadrupedal, sedada (quando possível e necessário) e com a região perineal devidamente higienizada O médico veterinário deve utilizar lubrificantes e realizar a técnica com assepsia. A manipulação excessiva pode ocasionar lacerações da mucosa vaginal e do anel cervical (Jackson, 2009; Vicente e Toniollo, 1995). Ao término do procedimento, um rigoroso exame obstétrico é fundamental a fim de detectar eventuais lesões. Deve ser realizada lavagem uterina com água morna para completa remoção de resíduos, duas vezes ao dia, com rigorosa condição de higiene. Não é indicado uso de bolus de antibiótico (intrauterino), mas sim uma terapia completa preventiva da laminite (Prestes e Landim-Alvarenga, 2006). CESARIANA EM EQUINOS A cesariana tem por objetivo retirar fetos, vivos ou mortos, de fêmeas, neste caso da espécie eqüina, podendo ser conservativa ou radical, em caso de histerectomia (Toniollo e Vicente, 2003). Este procedimento cirúrgico é indicado para o tratamento de distocias em éguas, geralmente é realizada após o fracasso das manobras obstétricas e fetotomia, porém não deve ser considerada como ultima opção (Turner e Mcilwraith, 2002). A freqüência de realização da cesariana em éguas é baixa, devido às características do parto, sendo este rápido, geralmente noturno, com deslocamento placentário precoce, além da anatomia pélvica favorável ao parto. As principais indicações para o uso da técnica em éguas são: torção uterina grave, deformações da via fetal óssea, rupturas uterinas e malformações fetais. Como contraindicações da cesárea estão as distocias de correção, fetos enfisematosos, atonia uterina reversível por medicamentos e em paciente de estado geral grave a moribundo (Prestes e Landim-Alvarenga, 2006; Toniollo e Vicente, 2003). Para realização de cesarianas em éguas, existem vários protocolos anestésicos disponíveis em literatura, todos com o propósito de minimizar a depressão do feto (Vandeplassche et al., 1972). É válido lembrar que em todos e quaisquer procedimentos cirúrgicos realizados em eqüinos, um protocolo profilático antitetânico deve ser obrigatoriamente empregado (Prestes e Landim-Alvarenga, 2006). Na Europa, tem sido bastante empregada a cirurgia com a técnica de abordagem baixa pelo flanco, porém na maioria dos demais países a abordagem pela linha mediana ventral é a mais utilizada; ambas as técnicas são realizadas sob pré-operatório adequado e anestesia geral, considerando sempre o melhor protocolo disponível (Heath, 1980). A operação cesariana em éguas também pode ser realizada com o animal em estação com acesso pelo flanco, porém a técnica mais indicada é a incisão pela linha média ventral em centro cirúrgico (Prestes e Landim-Alvarenga, 2006). Quando a técnica utilizada é a de incisão pela linha ventral média, a égua deve ser colocada em decúbito dorsal, em seguida realiza-se tricotomia e antissepsia da região, a qual é protegida com panos de campo estéreis. Acessos venosos devem ser disponibilizados para fluidoterapia (Edwards et al., 1974). 86 Figura 2: Imagem de uma égua com distocia de origem fetal, em decúbito dorsal em centro cirúrgico para realização de cesariana. Foto cedida pelo Serviço de Reprodução e Obstetrícia da FCAV/UNESP. O início da cirurgia é dado com a abertura da cavidade abdominal, identifica-se o útero gravídico que é exposto ao máximo possível, em seguida identifica-se um dos membros do feto, posiciona-se este firmemente contra a parede uterina, servindo de guia e apoio para a incisão uterina. Depois da retirada do potro, inspeciona-se o interior do útero e os anexos fetais. Se estes anexos estiverem já separados poderão ser retirados pelo acesso cirúrgico, porém se estiverem ainda aderidos ao útero estes devem ser mantidos no local, e deverão ser expulsos naturalmente via vaginal (Turner e Mcilwraith, 2002). Para fechamento uterino, caso os anexos fetais permaneçam no órgão, a sutura não deve prender os mesmos, esta é realizada com fios absorvíveis, preferencialmente sintéticos, em duas camadas invaginantes seromusculares (Prestes e Landim- Alvarenga, 2006; Vandeplassche et al., 1972). O padrão de sutura pode ser contínuo ou interrompido ou ainda pela técnica de Utrech, de qualquer forma, deve sempre ter padrão invaginante (Ball et al., 1979). O fechamento da

5 87 cavidade é feita em três camadas, sem necessidade de suturar o peritônio, a parede abdominal é suturada com pontos simples ou em X, com fios sintéticos, absorvíveis, de maneira que garanta forte resistência na incisão, dessa forma, o subcutâneo e a pele não irão sofrer tensão pelo peso dos órgãos internos, em seguida o subcutâneo é suturado também com fio absorvível sintético e por fim a sutura da pele é realizada, preferencialmente com Nylon e com padrão interrompido, em X ou U, garantindo maior resistência (Turner e Mcilwraith, 2002). No pós-cirúrgico deve ser instituída antibioticoterapia de amplo espectro e todos os cuidados para a prevenção de laminite. Ao fim da cirurgia, pode-se iniciar o tratamento para expulsão dos anexos fetais, com uso de hormônios como ocitocina. O antibiótico utilizado também auxiliará na profilaxia das infecções uterinas (Turner e Mcilwraith, 2002). A fertilidade futura da égua possui prognóstico reservado quando anterior à cirurgia houve manipulação vaginal prolongada (Frazer, 2001). Retenção placentária na égua pode levar a complicações, dentre elas as metrites, endotoxemia, laminite e eventualmente a morte. A involução uterina na égua é atrasada mesmo que não desenvolvam estas sequelas (Angrimani et al., 2011). Nos casos de metrite séptica ou tóxica após distocia e retenção placentária, a parede uterina torna-se mais fina e friável ou até mesmo necrótica. Após a perda de integridade do endométrio ocorre, provavelmente, a absorção de bactérias e toxinas bacterianas pela circulação uterina, as quais provocam as alterações vasculares periféricas que originam a laminite (Blanchard e Macpherson, 2007). PRINCIPAIS ENFERMIDADES ORIUNDAS DE PARTO DISTÓCICO Os traumas encontrados com frequência no pós-parto de éguas são laceração perineal, laceração de cérvix, fístulas retovaginais, ruptura, hemorragia e prolapso uterino. Segundo Papa et al. (1992) e Nogueira (2004) as lacerações perineais e as fístulas retovaginais estão entre os principais traumas cirúrgicos encontrados em éguas no pós-parto, podendo estes levar a complicações como pneumovagina, urovagina e até a morte. Ocorrem devido à força excessiva realizada pela égua para expulsão do feto, geralmente em distocias, éguas nervosas, auxílio inadequado ao parto, éguas primíparas e também fetos grandes (Nogueira, 2004). As lacerações perineais são classificadas de acordo com sua extensão em lacerações de grau I, II e III As de grau I não têm envolvimento do corpo perineal e ânus, estão lesionadas apenas as mucosas do vestíbulo vaginal e da porção superior da vulva; as de s grau II são as que geram trauma na mucosa e submucosa vulvovestibular e ruptura dos músculos do corpo perineal não há envolvimento do reto e do ânus. Por fim, nas de grau III ocorre o rompimento da parede dorsal da vagina, do assoalho retal, esfíncter anal e corpo perineal. Nas fistulas retovaginais ocorre ruptura parcial do assoalho retal e teto vaginal (Grunert, 2005; Trotter, 1992, Gheller, 2001). Figura 3: Imagem demonstrando uma Laceração de grau III em égua, observando o rompimento da parede dorsal da vagina, do assoalho retal, esfíncter anal e corpo perineal. Foto cedida pelo Serviço de Reprodução e Obstetrícia da FCAV-Unesp-Jaboticabal. Lacerações de grau I são geralmente autolimitantes, sem necessidade de cirurgia, porém pode-se realizar a técnica de Caslik para vulvoplastia. As lacerações de grau II podem ser corrigidas por vulvoplastia e reconstrução do corpo perineal. As de grau III necessitam restauração do vestíbulo, reto e corpo perineal (Trotter, 1992; Gheller, 2001). Segundo Jackson (2009) em casos cirúrgicos, como em lacerações de grau III, deve-se levar em consideração o tempo decorrido e realizar exame clínico minucioso, assim como debridamento da lesão, uso de soro antitetânico, antibiótico e antinflamatório. Lacerações de grau III com menos de 12 horas podem ser reparadas cirurgicamente, já lesões mais antigas devem ser tratadas como ferida aberta, com higienização diária com água e sabão neutro por 30 dias, para posteriormente serem reparadas por cirurgia (Prestes e Landim-Alvarenga, 2006). A extensão da lesão deve ser determinada e havendo suspeita de envolvimento do peritônio, uma punção peritoneal deve ser

6 88 feita. Em caso de peritonite o tratamento é feito com antibióticos e antinflamatórios não esteroidais (AINE). Lacerações mínimas envolvendo somente a mucosa vaginal cicatrizam sem tratamento (Jackson, 2009). Cortes na parede vaginal devem ser reparados imediatamente, evitando tecidos de granulação ou cicatrização. Uma sutura contínua nas camadas mucosa e submucosa é feita usando material absorvível. O uso de antibióticos é recomendado (Jackson, 2009). Segundo Gheller (2001) a fístula retovestibular pode ser tratada através de sua transformação em uma laceração perineal de grau III. EPISIOTOMIA E VULVOPLASTIA A dilatação insuficiente e estenose vulvar e vestibular acontece por uma doença crônica, um distúrbio no crescimento corporal, nutrição deficiente ou por retração cicatricial devido a sequelas de lesões ocorridas em partos anteriores (Prestes e Landim- Alvarenga, 2006). Episiotomia é a abertura cirúrgica dos lábios vulvares para permitir a passagem do feto e evitar que a vulva se rasgue irregularmente durante o parto, podendo envolver o reto. Ela é indicada em distocias, por falta de relaxamento ou imaturidade, e geralmente é necessária em animais submetidos à cirurgia vulvar (Dias, 2007). Após a higienização e antissepsia do períneo, infiltração anestésica local, procede-se com a incisão através da pele e mucosa vestibular em forma de V, permitindo a passagem do feto. Após o parto, se aproxima a mucosa vaginal com fio absorvível sintético e a pele é suturada com pontos simples interrompidos. No pósoperatório deve-se observar e trocar o curativo diariamente. O uso de antibiótico é opcional (Prestes e Alvarenga, 2006). Vulvoplastia é a cirurgia de reconstrução da comissura dorsal da vulva que apresenta defeito anatômico ocasionado durante o parto ou devido à realização de uma episiotomia. Magreza, idade, partos repetidos e lordose também podem alterar a posição da vulva. A vulvoplastia é frequentemente indicada como forma de tratamento de pneumovagina, enfermidade que afeta principalmente éguas velhas e multíparas e predispõe à urovagina (Dias, 2007; Prestes e Alvarenga, 2006). Segundo Malschitzky et al. (2007), éguas candidatas à vulvoplastia apresentaram um índice de prenhes menor do que aquelas que não necessitavam cirurgia, ou do que aquelas que já haviam sido suturadas anteriormente. Existem três técnicas cirúrgicas para vulvoplastia: Caslick, Pouret e Modino-Mereck, sendo que a mais utilizada é a de Caslick, que é feita com anestesia local mediante infiltração direta da margem labial vulvar, e com uma tesoura ou bisturi remove-se uma tira de mucosa de aproximadamente 3mm de largura de cada lábio vulvar, as margens cruentas são colocadas em aposição com pontos contínuos simples, sendo que grampos de aço também podem ser utilizados. No pós-operatório geralmente não são indicados antibióticos tópicos ou sistêmicos, retira-se os pontos 7 a 10 dias após, e como complicações são incluídas a recorrência de pneumovagina e deiscência da sutura (Hendrickson, 2010). CORREÇÃO DE LACERAÇÕES DE GRAU II As lacerações de grau II são corrigidas com perineoplastia. O pré-operatório baseia-se em exame citológico, microbiológico e histológico uterino, jejum, contenção do animal em tronco, enfaixamento da cauda, remoção das fezes, lavagem da região com água e sabão neutro e antissepsia com álcool iodado (AUER e STICK, 2006). Depois de adequado protocolo anestésico (sedação e anestesia epidural) e contenção do animal (em posição quadrupedal em tronco de contensão), são colocados pontos de sustentação laterais nos lábios vulvares próximos a comissura dorsal e um ponto de sustentação próximo ao ânus para melhor visibilização do campo cirúrgico, em seguida retira-se uma porção da mucosa da região em forma de triângulo, a sutura interna é feita com pontos simples e fio absorvível, a sutura externa é feita com pontos em U profundos na região perineal externa seguida de pontos simples isolados em região mais superficial com fio não absorvível (Youngquist e Threlfall, 2007; Prestes e Landim Alvarenga, 2006; Turner e Mcilwraith, 2002; Mckinnon e Voss, 1993). CORREÇÃO DE LACERAÇÕES DE GRAU III As lacerações de grau III são corrigidas por meio da técnica de AANES e suas muitas variações descritas na literatura. Depois de adequado pré-operatório, contensão do animal e protocolo anestésico (semelhantes aos das lacerações de grau II descritos anteriormente), a técnica é feita em duas etapas: primeiro reconstitui-se o teto vaginal e o assoalho retal e 15 dias depois o corpo perineal e o esfíncter anal.

7 89 A cirurgia inicia-se com os pontos de sustentação que possibilitam visão adequada do campo cirúrgico, em seguida faz-se uma incisão ao longo da lesão, separa-se a mucosa retal da vaginal e divulsiona-se a submucosa e mucosa vaginal formando os flaps retal e vaginal. A reconstituição do teto vaginal e assoalho retal é feita com pontos de Donatti (fio absorvível 1 ou não absorvível - Supramid), somente 15 dias após deve ser feita a perineoplastia e a vulvoplastia. O pós-operatório é realizado com curativo local diário, antinflamatórios (flunixim meglumine a cada 12 horas) e antibióticos. Quando o animal retornar à reprodução preconiza-se a inseminação artificial ou montas controladas. (Youngquist e Threlfall, 2007; Prestes e Landim Alvarenga, 2006; Turner e Mcilwraith, 2002; Mckinnon e Voss, 1993). A laceração cervical comumente está associada a um parto distócico. Pode ser provocada pela expulsão espontânea de um potro absoluto ou relativamente grande, porém ocorre mais comumente nos partos em que exista excessiva manipulação, tração forçada ou fetotomia. Os animais acometidos exibem infertilidade e quando gestam apresentam abortamento ou parto prematuro. O diagnóstico pode ser feito pela vaginoscopia, complementado com o toque digital, sentindo-se, ao percorrer o contorno do anel, uma descontinuidade tecidual. O prognóstico de forma geral é ruim, agravando-se mais ainda na vigência de lacerações múltiplas (Hendrickson, 2010). A cirurgia reparativa não é fácil, devido ao acesso restrito, e basicamente há duas técnicas descritas. A circlagem constituise na execução de uma sutura tipo bolsa de tabaco envolvendo todo o contorno do anel cervical na tentativa de preservá-la fechada e manter a gestação no qual o animal poderá exibir uma reação a corpo estranho sobre o fio depositado (Turner e Mcilwraith, 2002) Para execução da técnica cirúrgica convencional, o anel cervical é prolapsado por tração com pinça especial até o vestíbulo vaginal, para permitir sua visualização, reavivamento tecidual e sutura. É necessária a disponibilidade de uma pinça longa traumática, própria para fixar e tracionar o anel. O material cirúrgico preferencialmente deve ser mais longo que o usual (Mckinnon e Voss, 1993). A despeito dos avanços técnicos, os resultados de uma forma geral ainda são frustrantes para uma gestação normal, porém já foram obtidos promissores resultados utilizando os animais operados como doadores de embriões (Hendrickson, 2010).. REFERÊNCIAS AUER, J.A.; STICK, J.A. Equine Surgery, W.B. Saunders Co., (3rd Ed), ANGRIMANI, D.S.R.; RUI, B.R.; CRUZ, L.V.; ROMANO, R.M.; LOPES, H.C. Retenção de Placenta em Vacas e Éguas: Revisão de Literatura. Revista Cientifica Eletrônica de Medicina Veterinária, 9(16):1-12, BALL, L. 1979: personal communication. In: TURNER, A.S., MCILWRAITH, C.W. Técnicas Cirúrgicas em Animais de Grande Porte. São Paulo, Roco, p.177 a BLANCHARD, T.L.; MACPHERSON, M.L. Postparturient abnormalities. In J.C. Samper, J.F. Pycock, A.O. Mkinnon. Current Therapy in Equine Reproduction. United States of America: Saunders, p , BLUE, M.G. Enteroliths in horses; A retrospective study of 30 cases. Equine Vet. J EDWARDS, G.B.; ALLEN, W.D; NEWCOMB, J.R. Elective caesarean section in the marefor the production of gnotobiotic foals. Equine Veteterinary Jornal FERREIRA, M.M.G.; ROSA, B.R.; PEREIRA, D.M.; DIAS, L.G.G. Distocia em Grandes Animais. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, (12): 1-7, FRAZER, G.S. Obstetrics. International Veterinary Information Service, Ithaca Y, In: Recent Advances in Equine Reproduction, Ball B.A. (Ed.). Disponível em: asp. GHELLER, V. A. et al. Laceração Perineal e Fístula Reto-Vestibular Na Égua: Uma Revisão. Revista da FZVA, UFMG. 7/8(1): , 2000/2001. GRUNERT, E.; BIRGEL, E.H.; VALE, W.G. Patologia e clínica da reprodução dos animais mamíferos domésticos. 1ª ed. São Paulo: Varela, p. HEATH, R.B. Personal comunnication, In: TURNER A.S., MCILWRAITH, C.W. Técnicas Cirúrgicas em Animais de Grande Porte. São Paulo, Roco, p.177 a HENDRICKSON, D.A. Técnicas Cirúrgicas em Grandes Animais. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, JACKSON, P.G.G. Obstetrícia Veterinária, 2ª edição. Editora Rocca LTDA, LOCATELLI, L.; CURY, J.R.L.M.; PEREIRA, D.M. Estática Fetal. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, (12):1-6, MCKINNON, A.O.; VOSS, J.L. Equine Reproduction. 1ª ed. Philadelphia: Lea & Febiger. 1993, 1137p. MALSCHITZKY, E. et al. Vulvoplastia pré ou pós-cobertura e sua influência na fertilidade. Revista Brasileira de Ciências Veterinária, 14(1):56-58, NOGUEIRA, C.E.W. et al. Ruptura Reto-vestibular na égua, relato de Caso. UFPel. Disponível em: PAPA, F.O.; ALVARENGA, M.A.; BICUDO, S.D.; MEIRA, C.; PRESTES, N.C. Modificações na técnica de correção cirúrgica de dilaceração perineal de 30 grau em éguas. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science. 29(2): , PINTO, F.O.N. Trabalho de Conclusão de Curso de Medicina Veterinária f. Trabalho de Conclusão de Curso (Ensino Superior) - Curso de Medicina Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária, Upis - Faculdades Integradas, Brasilia, Disponível em: < Novais%20Pinto.pdf>. Acesso em: 15 maio PRESTES, N.C.; LANDIM-ALVARENGA, F.C. editores da série Gonçalves, R.C.; TONIOLLO, G.H.; VICENTE, W.R.R. Manual de Obstetrícia Veterinária. São Paulo, Livraria Varela, p. 85 a STAINKI, D.R.; GHELLER, V.A. Laceração perineal e fístula reto-vestibular na égua: uma revisão. Revista da FZVA, 7/8(1): /2001. TONIOLLO, G.H.; VICENTE, W.R.R. Manual de obstetrícia veterinária. 1.ed. São Paulo: Varela p. TURNER, A.S.; MCILWRAITH, C.W. Técnicas Cirúrgicas em Animais de Grande Porte. São Paulo, Roco, p.177 a TROTTER, G. A. Surgical diseases of the caudal reproductive tract. In: AUER, J. A. Equine Surgery. Philadelphia: Saunders Company. Cap. 69, p

8 90 VANDEPLASSCHE, M. et al. Some aspects of equine obstetrics. Equine Vet. J VULCANO, L.C. Medicina Veterinária Obstetrícia Veterinária. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. p. 214 a WILLIANS, W.L. Veterinary obstetrics. New York: Published by the author, YOUNGQUIST, R.S.; THRELFALL, W.R. Current therapy in large animal theriogenology. 2ª ed

OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA

OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA Prof. Dr. Marcos Chalhoub Coelho Lima POSSIBILIDADES DE AUXÍLIO NO PARTO DISTÓCICO 1. Estímulos as contrações 2. Tração

Leia mais

VULVOPLASTIA EM ÉGUA PARA TRATAMENTO DE PNEUMOVAGINA: RELATO DE CASO

VULVOPLASTIA EM ÉGUA PARA TRATAMENTO DE PNEUMOVAGINA: RELATO DE CASO VULVOPLASTIA EM ÉGUA PARA TRATAMENTO DE PNEUMOVAGINA: RELATO DE CASO [Vulvoplasty in marine for pneumovagine treatment: case report] Wagner Alexandre Rodrigues de SOUZA 1 Kelen NARDUCCI 1 Paulo Cezar VILLA

Leia mais

LACERAÇÃO DE VULVA E PERÍNEO DECORRENTE DE PARTO DISTÓCICO EM ÉGUA CRIOULA 1 VULVA LACERATION AND PERIOD OF DURING DISTOCIATE LABOR IN MARE CRIOULA

LACERAÇÃO DE VULVA E PERÍNEO DECORRENTE DE PARTO DISTÓCICO EM ÉGUA CRIOULA 1 VULVA LACERATION AND PERIOD OF DURING DISTOCIATE LABOR IN MARE CRIOULA LACERAÇÃO DE VULVA E PERÍNEO DECORRENTE DE PARTO DISTÓCICO EM ÉGUA CRIOULA 1 VULVA LACERATION AND PERIOD OF DURING DISTOCIATE LABOR IN MARE CRIOULA Franciélli Pizzuti Nascimento 2, Roberta Carneiro Da

Leia mais

TÉCNICA CIRÚRGICA PARA CESARIANAS EM CADELAS E GATAS SURGICAL TECHNIQUE ENUCLEATION - REVIEW OF LITERATURE

TÉCNICA CIRÚRGICA PARA CESARIANAS EM CADELAS E GATAS SURGICAL TECHNIQUE ENUCLEATION - REVIEW OF LITERATURE TÉCNICA CIRÚRGICA PARA CESARIANAS EM CADELAS E GATAS SURGICAL TECHNIQUE ENUCLEATION - REVIEW OF LITERATURE SIMAS, Rafael de Carvalho BACCHIEGA, Thais Silva Discentes da Associação Cultural e Educacional

Leia mais

Parto distócico ou patológico em pequenos ruminantes

Parto distócico ou patológico em pequenos ruminantes Parto distócico ou patológico em pequenos ruminantes André Maciel Crespilho 1 Leandro Rodello 2 Como abordado no artigo Parto normal em ovinos e caprinos, o desenvolvimento de um parto normal envolve a

Leia mais

ÁREAS: OBSTETRÍCIA, PATOLOGIA CLÍNICA CIRÚRGICA E ANESTESIOLOGIA

ÁREAS: OBSTETRÍCIA, PATOLOGIA CLÍNICA CIRÚRGICA E ANESTESIOLOGIA SISTEMÁTICA DO CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PREENCHIMENTO DE 01 VAGA DE PROFESSOR DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR DA UFU- CLASSE ADJUNTO COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA ÁREAS: OBSTETRÍCIA, PATOLOGIA

Leia mais

Ano VII Número 12 Janeiro de 2009 Periódicos Semestral ESTÁTICA FETAL. LOCATELLI, Leandro CURY, José Renato Laino Martinelli

Ano VII Número 12 Janeiro de 2009 Periódicos Semestral ESTÁTICA FETAL. LOCATELLI, Leandro CURY, José Renato Laino Martinelli ESTÁTICA FETAL LOCATELLI, Leandro CURY, José Renato Laino Martinelli Discentes do Curso de Medicina Veterinária da FAMED UNITERRA Garça SP PEREIRA, Daniela Melo Docente do curso de Medicina Veterinária

Leia mais

CESARIANA EM FÊMEA EQUINA: RELATO DE CASO

CESARIANA EM FÊMEA EQUINA: RELATO DE CASO CESARIANA EM FÊMEA EQUINA: RELATO DE CASO AGUIAR, Paulo Felipe¹ 1 ; MENTZ, Daiane Andréia¹; CARDONA, Rodrigo Otávio 2 Palavras-chave: Distocia. Feto. Cesariana. Introdução: A duração da gestação na égua

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE MEDICINA E CIRURGIA VETERINÁRIA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE MEDICINA E CIRURGIA VETERINÁRIA CONCURSO DE MONITORIA O Departamento de Medicina e Cirurgia Veterinária (DMCV), do Instituto de Veterinária, faz saber que, de acordo com a Deliberação nº 057/1999 CEPE encontram-se abertas às inscrições

Leia mais

CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO. João Moreira da Costa Neto

CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO. João Moreira da Costa Neto CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO João Moreira da Costa Neto CIRURGIAS DO OVÁRIO E ÚTERO Ovariosalpingohisterectomia Cesariana Ovariosalpingohisterectomia Indicações Inibição do ciclo estral Distúrbios

Leia mais

Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes

Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Clínica Médica de Grandes Animais I Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes Marcelo Moreira Antunes e Marcio Nunes Corrêa Na conversa

Leia mais

no capítulo anterior... Manejo do Neonato Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Introdução parto; Manejo parto; Manejo pré-parto; Manejo do Neonato.

no capítulo anterior... Manejo do Neonato Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Introdução parto; Manejo parto; Manejo pré-parto; Manejo do Neonato. no capítulo anterior... Manejo do Neonato Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Manejo pré-parto; parto; Introdução Manejo parto; Manejo do Neonato. 1 Manejo pré-parto parto local de parto um mês antes do

Leia mais

PARTO DISTÓCICO EM VACA HOLANDÊS 1

PARTO DISTÓCICO EM VACA HOLANDÊS 1 PARTO DISTÓCICO EM VACA HOLANDÊS 1 Débora Franco Da Silva 2, Fabrício Theobald 3, Denize Da Rosa Fraga 4, Cristiane Beck 5. 1 Relato de caso referente ao término do Estágio Clínico I 2 Aluna do curso de

Leia mais

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU TRAQUEOTOMIA Profa Livre Docente Regina H. Garcia Martins DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU Unesp TRAQUEOTOMIA X TRAQUEOSTOMIA INDICAÇÕES DE TRAQUEOTOMIA DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

Leia mais

FORMULÁRIO TERMO DE CONSENTIMENTO OBSTETRÍCIA: PARTO NORMAL OU CESÁREA

FORMULÁRIO TERMO DE CONSENTIMENTO OBSTETRÍCIA: PARTO NORMAL OU CESÁREA FORMULÁRIO Código: FOR DC / SM nº 247 Data Emissão: 27/03/2017 Versão: 001 TERMO DE CONSENTIMENTO OBSTETRÍCIA: PARTO NORMAL OU CESÁREA 1. PACIENTE No. IDENTIDADE ÓRGÃO EXPEDIDOR DATA NASCIMENTO No. PRONTUÁRIO

Leia mais

CIRURGIAS DO TRATO URINÁRIO

CIRURGIAS DO TRATO URINÁRIO CIRURGIAS DO TRATO URINÁRIO DEFINIÇÃO Abertura cirúrgica da bexiga. Kystis = bexiga + tomia = incisão INDICAÇÕES: Cálculos principal indicação PRÉ-OPERATÓRIO: Suspeita ou diagnóstico Anamnese Avaliações

Leia mais

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 4. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 4. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto Parte 4 Profª. Lívia Bahia Assistência de enfermagem durante o Parto Cesáreo A cesariana é uma operação pela qual o feto é liberado

Leia mais

FETOTOMIA PARCIAL POR PARTO DISTÓCICO EM ÉGUA RELATO DE CASO

FETOTOMIA PARCIAL POR PARTO DISTÓCICO EM ÉGUA RELATO DE CASO FETOTOMIA PARCIAL POR PARTO DISTÓCICO EM ÉGUA RELATO DE CASO LAUXEN, Rafael 1 ; CASTRO, Ícaro Missau 1 ; MARTINS, Patrícia de Oliveira 1 ; PINTO, Pablo Almeida 1 ; RABER, Natalia 2 ; BORGES, Luiz Felipe

Leia mais

DISTOCIA EM ÉGUA PÔNEI (Mini Horse) RELATO DE CASO DYSTOCIA IN PONY MARE (MINI HORSE) CASO REPORT

DISTOCIA EM ÉGUA PÔNEI (Mini Horse) RELATO DE CASO DYSTOCIA IN PONY MARE (MINI HORSE) CASO REPORT DISTOCIA EM ÉGUA PÔNEI (Mini Horse) RELATO DE CASO DYSTOCIA IN PONY MARE (MINI HORSE) CASO REPORT SCHMITT, Clederson Idenio ¹; STRACK, Lariane ²; SAMPAIO, Amanda Bisso ³; BULLYNG,Ciléia Sommer 4, CARDONA,

Leia mais

Catálogo Laboratório de Simulação

Catálogo Laboratório de Simulação Catálogo Laboratório de Simulação Cirurgia Clínica Médica Emergência Emergência Pediatria Ginecologia e Obstetrícia Odontologia Oftalmologia Ortopedia Otorrino Pediatria Urologia Assessoria de Comunicação

Leia mais

31/08/2015. Obstetrícia. Profa Elaine C. S. Ovalle. Diagnóstico. Beta- hch. hormônio gonadotrófico coriônico

31/08/2015. Obstetrícia. Profa Elaine C. S. Ovalle. Diagnóstico. Beta- hch. hormônio gonadotrófico coriônico Fisioterapia na Saúde da Mulher Obstetrícia Profa Elaine C. S. Ovalle Beta- hch Diagnóstico hormônio gonadotrófico coriônico 1 Conceitos - Embrião: até a 8ª semana - Feto: 9ª semana até o nascimento -

Leia mais

Patologia Clínica e Cirúrgica

Patologia Clínica e Cirúrgica V e t e r i n a r i a n D o c s Patologia Clínica e Cirúrgica Prolapso Retal Definição É uma enfermidade caracterizada pela protrusão de uma ou mais camadas do reto através do ânus. Ele pode ser parcial

Leia mais

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA. Ijuí, outubro de 2014

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA. Ijuí, outubro de 2014 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA Jonatan Lang Orientadora: : Med. Vet. Msc. Luciane Ribeiro Viana Martins Ijuí, outubro de 2014 Local: Cotripal Agropecuária Cooperativa; Município:

Leia mais

Edital Nº 15 de 12 de fevereiro de 2014, publicado no Diário Oficial da União de 18/02/2014.

Edital Nº 15 de 12 de fevereiro de 2014, publicado no Diário Oficial da União de 18/02/2014. Edital Nº 15 de 12 de fevereiro de 2014, publicado no Diário Oficial da União de 18/02/2014. Área: Reprodução Animal (Cód. CNPq 5.05.04.00-2), Clínica e Semiologia Veterinária Titulação Exigida: Graduação

Leia mais

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO INFORMADO PARA PARTO

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO INFORMADO PARA PARTO 1/5 O objetivo deste Termo de Esclarecimento e Consentimento é esclarecer os procedimentos médicos que ocorrerão por ocasião do seu parto, ressaltando-se que você deverá tirar todas as suas dúvidas com

Leia mais

Patologias do 3o. e 4o. períodos do parto

Patologias do 3o. e 4o. períodos do parto Patologias do 3o. e 4o. períodos do parto JCP DEQUITAÇÃO + 4o. PERÍODO PARTO períodos ricos acidentes e complicações mortalidade materna Dequitação ou secundamento Três fases Descolamento Descida Expulsão

Leia mais

Lisa Ferreira Vicente Divisão de Saúde Sexual Reprodutiva Infantil e Juvenil Direção Geral da Saúde

Lisa Ferreira Vicente Divisão de Saúde Sexual Reprodutiva Infantil e Juvenil Direção Geral da Saúde Evolução da Taxa de Cesarianas em Portugal implicação da distócia e sofrimento fetal.. Lisa Ferreira Vicente Divisão de Saúde Sexual Reprodutiva Infantil e Juvenil Direção Geral da Saúde Direção de Serviços

Leia mais

Este relato de caso tem como objetivo, descrever um parto distócico por torção uterina em uma vaca, acompanhada durante o Estágio Clínico II.

Este relato de caso tem como objetivo, descrever um parto distócico por torção uterina em uma vaca, acompanhada durante o Estágio Clínico II. PARTO DISTÓCICO EM VACA POR TORÇÃO UTERINA 1 Tassiéli Senger Kaiser 2, Karine Fernandes Possebon 3, Denize Da Rosa Fraga 4, Cristiane Beck 5, Jorge Luís De Lima Schifer 6. 1 Relato de Estágio Clínico II

Leia mais

Semiologia do sistema genital de ruminantes e pequenos animais

Semiologia do sistema genital de ruminantes e pequenos animais Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Disciplina de Semiologia Semiologia do sistema genital de ruminantes e pequenos animais MARCELO MOREIRA ANTUNES Médico Veterinário Mestrando em

Leia mais

Diagnóstico Precoce de Gestação

Diagnóstico Precoce de Gestação Módulo 5 Texto de Referência Diagnóstico Precoce de Gestação Trata-se de uma das aplicações mais rotineiras da ultrassonografia na reprodução de bovinos. O ultrassom reúne praticamente todos os requisitos

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: PARTO OPERATÓRIO FÓRCEPS PRÉ-REQUISITOS PARA APLICAÇÃO: Feto vivo Proporção feto-pélvica (planos +1,+2,+3) Dilatação completa do colo Bolsa

Leia mais

A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas

A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas Plano individual determinando onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação, e comunicado

Leia mais

ABORDAGEM CIRÚRGICA DO SISTEMA DIGESTIVO EM RUMINANTES

ABORDAGEM CIRÚRGICA DO SISTEMA DIGESTIVO EM RUMINANTES ABORDAGEM CIRÚRGICA DO SISTEMA DIGESTIVO EM RUMINANTES Prof. Valentim A. Gheller Escola de Veterinária da UFMG INTRODUÇÃO Abordar todas as afecções passíveis de resolução cirúrgica no sistema digestivo

Leia mais

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 3. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 3. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto Parte 3 Profª. Lívia Bahia -> Lei Nº 11.108, de 07 de Abril de 2005 garante às parturientes o direito à presença de acompanhantes durante

Leia mais

Paciente: Representante Legal. Endereço:

Paciente: Representante Legal. Endereço: O objetivo deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido é comunicar e esclarecer os procedimentos médicos que ocorrerão por ocasião do seu parto, devendo discutir todas as suas dúvidas com seu médico

Leia mais

SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14); FACULDADE ICESP / ISSN:

SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14); FACULDADE ICESP / ISSN: CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA PRINCIPAIS CAUSAS DE PARTOS DISTÓCICOS EM PEQUENOS RUMINANTES MAIN CAUSES OF DYSTOCIA IN SMALL RUMINANTS Como citar esse artigo: Santos TF, Leal DR, PRINCIPAIS CAUSAS DE PARTOS

Leia mais

ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL

ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL Aula disponível no site: www.rodrigodiasnunes.com.br Rodrigo Dias Nunes Assistência ao parto normal Parto é o processo através do qual os produtos da concepção são expulsos

Leia mais

Curso de Emergências Obstétricas PARTO VAGINAL OPERATÓRIO

Curso de Emergências Obstétricas PARTO VAGINAL OPERATÓRIO Curso de Emergências Obstétricas PARTO VAGINAL OPERATÓRIO FÓRCEPS FÓRCEPS PRÉ-REQUISITOS PARA APLICAÇÃO: Feto vivo Proporção feto-pélvica (planos +1,+2,+3) Dilatação completa do colo Bolsa rota Diagnóstico

Leia mais

LEI Nº , DE 25 DE MARÇO DE 2015

LEI Nº , DE 25 DE MARÇO DE 2015 LEI Nº 15.759, DE 25 DE MARÇO DE 2015 Assegura o direito ao parto humanizado nos estabelecimentos públicos de saúde do Estado e dá outras providências Artigo 1º - Toda gestante tem direito a receber assistência

Leia mais

17/10/2016 ANATOMIA DO REPRODUTOR DE CANINO CIRURGIAS DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO ANATOMIA DO REPRODUTOR DE FELINO ANATOMIA DO REPRODUTOR

17/10/2016 ANATOMIA DO REPRODUTOR DE CANINO CIRURGIAS DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO ANATOMIA DO REPRODUTOR DE FELINO ANATOMIA DO REPRODUTOR ANATOMIA DO REPRODUTOR DE CANINO CIRURGIAS DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol ANATOMIA DO REPRODUTOR DE FELINO ANATOMIA DO REPRODUTOR Os testículos são órgãos ovóides

Leia mais

ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Estruturas do Sistema Reprodutor Feminino Gônadas - Ovários Genitais - Ovidutos - Útero - Vagina - Vestíbulo - Vulva KÖNIG, 2002 Cada componente do trato reprodutivo

Leia mais

O00-O99 CAPÍTULO XV : Gravidez, parto e puerpério O00-O08 Gravidez que termina em aborto O10-O16 Edema, proteinúria e transtornos hipertensivos na gravidez, no parto e no puerpério O20-O29 Outros transtornos

Leia mais

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO INFORMADO PARA PARTO

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO INFORMADO PARA PARTO 1/7 O objetivo deste Termo de Esclarecimento e Consentimento é esclarecer os procedimentos médicos que ocorrerão por ocasião do seu parto, ressaltando-se que você deverá tirar todas as suas dúvidas com

Leia mais

ENFERMAGEM ANATOMIA. ANATOMIA DO SISTEMA GENITO URINÁRIO Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ANATOMIA. ANATOMIA DO SISTEMA GENITO URINÁRIO Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ANATOMIA Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Sistema genital feminino tem como função secretar o óvulo (célula sexual) e abrigar feto, fornecendo condições para o seu desenvolvimento. É composto

Leia mais

ÓBITO FETAL DEPARTAMENTO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DA FMABC DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA PROF. TITULAR: MAURO SANCOVSKI

ÓBITO FETAL DEPARTAMENTO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DA FMABC DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA PROF. TITULAR: MAURO SANCOVSKI DEPARTAMENTO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DA FMABC DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA PROF. TITULAR: MAURO SANCOVSKI ÓBITO FETAL EDUARDO AUGUSTO BROSCO FAMÁ PROFESSOR AFILIADO DO DEPARTAMENTO DE OBSTETRÍCA E GINECOLOGIA

Leia mais

DIAGNÓSTICOS REPRODUTIVOS A CAMPO. Andressa da Silva Curtinaz Dante Ferrari Frigotto

DIAGNÓSTICOS REPRODUTIVOS A CAMPO. Andressa da Silva Curtinaz Dante Ferrari Frigotto DIAGNÓSTICOS REPRODUTIVOS A CAMPO Andressa da Silva Curtinaz Dante Ferrari Frigotto O QUE DEVEMOS QUESTIONAR EM UMA PROPRIEDADE PARA AVALIAR A CAUSA DO PROBLEMA? As principais perguntas a serem respondidas

Leia mais

MATERNIDADE DE CAMPINAS

MATERNIDADE DE CAMPINAS TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO PARA PARTO Nome: Idade: Sexo: Data: / / O objetivo deste termo é de esclarecer os procedimentos que ocorrerão por ocasião do seu parto, ressaltando-se que você poderá

Leia mais

PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA

PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA HÉRNIAS RENATO LINHARES SAMPAIO INTRODUÇÃO CONCEITO É A PROTRUSÃO, INSINUAÇÃO OU PASSAGEM DE UM ÓRGÃO OU PARTE DELE, DE SUA CAVIDADE ORIGINAL PARA OUTRA VIZINHA, ATRAVÉS DE

Leia mais

CUIDADOS COM CATETERES E SONDAS

CUIDADOS COM CATETERES E SONDAS FACULDADE UNIGRAN CAPITAL TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA PRINCÍPIOS E TÉCNICAS DA ENFERMAGEM CUIDADOS COM CATETERES E SONDAS ACESSO VENOSO PERIFÉRICO Definido como acesso ao sistema venoso sistêmico por punção

Leia mais

2.1. DIAGNÓSTICO DE CERTEZA DO TRABALHO DE PARTO - FASE ATIVA

2.1. DIAGNÓSTICO DE CERTEZA DO TRABALHO DE PARTO - FASE ATIVA PROTOCOLO - OBS 028 DATA: 24/09/2005 PÁG: 1 / 6 1. CONCEITO Aquele de início espontâneo, baixo-risco no início do trabalho de parto, permanecendo assim, em todo o processo até o nascimento. O feto nasce

Leia mais

Obstetrícia Veterinária (Parto Fisiológico) Parto. Parto 29/10/2009. Prof. Msc. Marcelo Arne Feckinghaus

Obstetrícia Veterinária (Parto Fisiológico) Parto. Parto 29/10/2009. Prof. Msc. Marcelo Arne Feckinghaus Obstetrícia Veterinária ( Fisiológico) Prof. Msc. Marcelo Arne Feckinghaus Conhecimento essencial Saber intervir Diferenciar fisiológico de patológico Segurança materna e fetal Mudanças fisiológicas e

Leia mais

EMENTA CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO DA FÊMEA C.H. CRÉDITOS PROFESSOR T PAOLA PEREIRA DAS NEVES SNOECK TOTAL 60 04

EMENTA CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO DA FÊMEA C.H. CRÉDITOS PROFESSOR T PAOLA PEREIRA DAS NEVES SNOECK TOTAL 60 04 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL EMENTA CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA CAA078 FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO

Leia mais

INSERÇÃO DE DIU NO PÓS-PARTO E PÓS-ABORTO

INSERÇÃO DE DIU NO PÓS-PARTO E PÓS-ABORTO OBSTETRÍCIA INSERÇÃO DE DIU NO PÓS-PARTO E PÓS-ABORTO Rotinas Assistenciais da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro Os Contraceptivos Reversíveis de Longa Duração podem ser oferecidos

Leia mais

Definição. Refere-se ao deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital;

Definição. Refere-se ao deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital; PROLAPSO GENITAL Definição Refere-se ao deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital; Sistema de Fixação dos Órgãos Pélvicos Aparelho de Suspensão Conjunto de ligamentos

Leia mais

CIRURGIAS OFTÁLMICAS ENUCLEAÇÃO 10/8/2018 CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS

CIRURGIAS OFTÁLMICAS ENUCLEAÇÃO 10/8/2018 CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS Prof a. Dr a. Aline A. Bolzan Conhecimento anatomia, fisiologia e afecções nas diferentes espécies Fundamentos cirúrgicos básicos Materiais e equipamentos apropriados Anestesia

Leia mais

Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de Conclusão de Curso Mariana Pagani Vieira Paes INTERVENÇÕES OBSTÉTRICAS E ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM PARTOS DISTÓCICOS DE BOVINOS: UMA REVISÃO Curitibanos 2018 Universidade Federal de Santa Catarina

Leia mais

DEIXAR DE FAZER MANOBRA DE KRISTELLER: POR QUE E COMO?

DEIXAR DE FAZER MANOBRA DE KRISTELLER: POR QUE E COMO? ATENÇÃO ÀS MULHERES Não existem quaisquer evidências de que pressão sobre o fundo uterino no período expulsivo (Manobra de Kristeller) tenha qualquer benefício para o feto ou para a mãe. Apesar disso,

Leia mais

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO LIVRE E INFORMADO

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO LIVRE E INFORMADO TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO LIVRE E INFORMADO O objetivo deste Termo de Esclarecimento e Consentimento Informado, utilizado pelo HOSPITAL e MATERNIDADE SANTA JOANA, é esclarecer os procedimentos

Leia mais

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO PARA PARTO

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO PARA PARTO TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO PARA PARTO Nome: Idade: Sexo: Data: / / O objetivo deste termo é de esclarecer os procedimentos que ocorrerão por ocasião do seu parto, ressaltando-se que você poderá

Leia mais

Manejo Reprodutivo. Introdução. Manejo do Garanhão. Garanhão. Égua. facilitar o manejo durante a estação número de éguas a serem cobertas.

Manejo Reprodutivo. Introdução. Manejo do Garanhão. Garanhão. Égua. facilitar o manejo durante a estação número de éguas a serem cobertas. Manejo Reprodutivo Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Introdução Garanhão Égua Vazia; Prenhe; Parida. Manejo do Garanhão facilitar o manejo durante a estação número de éguas a serem cobertas. exames físicos

Leia mais

PROLAPSO DE VAGINA EM VACA HOLANDESA 1

PROLAPSO DE VAGINA EM VACA HOLANDESA 1 PROLAPSO DE VAGINA EM VACA HOLANDESA 1 Taynara Jurinic Dalmaso 2, Maria Andréia Inklelmann 3, Patrícia Lurdes Heck 4, Deywis Jurinic Dalmaso 5, Patrícia Carvalho Gindri 6, Andressa Raquel Irgang Dos Santos

Leia mais

CIRURGIAS RESPIRATÓRIO CICATRIZAÇÃO RESPIRATORIO CRIPTORQUIDECTOMIA

CIRURGIAS RESPIRATÓRIO CICATRIZAÇÃO RESPIRATORIO CRIPTORQUIDECTOMIA CIRURGIAS RESPIRATÓRIO CICATRIZAÇÃO RESPIRATORIO CRIPTORQUIDECTOMIA Prof. Esp. Walderson Zuza 1 CIRURGIA DO TRATO RESPIRATÓRIO EM EQUINOS 2 TRAQUEOSTOMIA Pode ser realizada de urgência ou eletiva. As situações

Leia mais

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido...

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido... Sumário Parte I Papéis e relacionamentos 1. Visão geral da enfermagem materna...23 O processo de enfermagem...25 Planejamento familiar...26 Gestação na infância ou na adolescência...26 Gestação após os

Leia mais

MECANISMO DO PARTO: Tempos clínicos Tempos mecânicos ENFERMAGEM OBSTÉTRICA MECANISMO DO PARTO

MECANISMO DO PARTO: Tempos clínicos Tempos mecânicos ENFERMAGEM OBSTÉTRICA MECANISMO DO PARTO ENFERMAGEM OBSTÉTRICA MECANISMO DO PARTO 03 e 04 de julho 2009 LONDRINA - PR LIANNE NAMIE HACHIYA ENFERMEIRA OBSTÉTRICA MECANISMO DO PARTO: Tempos clínicos Tempos mecânicos É o estudo dos movimentos que

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA NUPEEC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA NUPEEC UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA NUPEEC Fabiane de Moraes Marcos Rossi Pelotas, 26 de maio de 2011. Introdução Como diagnosticar uma enfermidade? Passos para diagnóstico? Uso de

Leia mais

FERIMENTOS SIMPLES. Edevard J de Araujo

FERIMENTOS SIMPLES. Edevard J de Araujo UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO CLÍNICA CIRÚRGICA DISCIPLINA DE TÉCNICA OPERATÓRIA E CIRURGIA EXPERIMENTAL FERIMENTOS SIMPLES Edevard J de Araujo eja2536@gmail.com

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA LIGA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO ACESSO CIRÚRGICO ÀS VIAS AÉREAS SUPERIORES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA LIGA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO ACESSO CIRÚRGICO ÀS VIAS AÉREAS SUPERIORES UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA LIGA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO ACESSO CIRÚRGICO ÀS VIAS AÉREAS SUPERIORES Maria Gabriela Guimarães / Jobert Mitson 2012 OBJETIVOS Jobert Mitson

Leia mais

10/06/2013 PLACENTA E PLACENTAÇÃO. placenta. placentação. Placenta. Componentes fetais

10/06/2013 PLACENTA E PLACENTAÇÃO. placenta. placentação. Placenta. Componentes fetais UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Campus Curitibanos Medicina Veterinária ANATOMIA II Órgão de troca entre a mãe e o feto PLACENTA E PLACENTAÇÃO placenta Organização das membranas com locais para

Leia mais

PROGRAMA DE COMPONENTES CURRICULARES

PROGRAMA DE COMPONENTES CURRICULARES U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D A B A H I A SUPERINTENDÊNCIA ACADÊMICA SECRETARIA GERAL DOS CURSOS PROGRAMA DE COMPONENTES CURRICULARES COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO MEVA06 NOME PATOLOGIA CIRÚRG

Leia mais

NOTA TÉCNICA ACERCA DO PL ESTADUAL 160/2018 (DISPÕE SOBRE A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E REVOGA A LEI /2017)

NOTA TÉCNICA ACERCA DO PL ESTADUAL 160/2018 (DISPÕE SOBRE A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E REVOGA A LEI /2017) NOTA TÉCNICA ACERCA DO PL ESTADUAL 160/2018 (DISPÕE SOBRE A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E REVOGA A LEI 19.207/2017) A Defensoria Pública do Paraná, por meio do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos

Leia mais

As recomendações da OMS para a prevenção e o tratamento de infecções maternas no período periparto. Sumário Executivo

As recomendações da OMS para a prevenção e o tratamento de infecções maternas no período periparto. Sumário Executivo As recomendações da OMS para a prevenção e o tratamento de infecções maternas no período periparto Sumário Executivo Guia das ações eficazes para a redução da incidência mundial de infecções maternas e

Leia mais

O transplante uterino (TU) é uma nova opção revolucionária para o tratamento

O transplante uterino (TU) é uma nova opção revolucionária para o tratamento Nº 21 Transplante Uterino O transplante uterino (TU) é uma nova opção revolucionária para o tratamento de infertilidade causada por fator uterino (IFU), em pacientes com útero que não pode ser recuperado

Leia mais

INDUÇÃO DO PARTO E FÓRCIPE

INDUÇÃO DO PARTO E FÓRCIPE INDUÇÃO DO PARTO E FÓRCIPE Cuidados de Enfermagem na Sala de Parto receber a parturiente na sala e situá-la; prestar assistência física e emocional; completar os dados do prontuário; rever os cuidados

Leia mais

ASSISTÊNCIA AO PARTO e PÓS-PARTO. Profª Esp. Patrícia Silva de Medeiros

ASSISTÊNCIA AO PARTO e PÓS-PARTO. Profª Esp. Patrícia Silva de Medeiros ASSISTÊNCIA AO PARTO e PÓS-PARTO Profª Esp. Patrícia Silva de Medeiros ASSISTÊNCIA AO PARTO Objetivos: - Mãe e criança saudáveis com o mínimo de intervenção compatível com a segurança. (OMS, 1996); - PN

Leia mais

Clínica Das Espécies Pecuárias Cirurgias Correctivas

Clínica Das Espécies Pecuárias Cirurgias Correctivas Clínica Das Espécies Pecuárias Cirurgias Correctivas Relatório Final de Estágio Licenciatura em Medicina Veterinária BRUNO MIGUEL LOPES DIAS UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO VILA REAL, 2007

Leia mais

SITIOS DE INCISÃO ABDOMINAL. Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto Departamento de Patologia e Clínicas UFBA

SITIOS DE INCISÃO ABDOMINAL. Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto Departamento de Patologia e Clínicas UFBA SITIOS DE INCISÃO ABDOMINAL Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto Departamento de Patologia e Clínicas UFBA E-mail: jmcn@ufba.br SITIOS DE INCISÃO ABDOMINAL Celiotomia Celi; celio: do grego koilía =abdome.

Leia mais

Modelo de Plano de Parto. Hospital da Criança e Maternidade

Modelo de Plano de Parto. Hospital da Criança e Maternidade Modelo de Plano de Parto Hospital da Criança e Maternidade Eu,, estou ciente de que o parto pode tomar diferentes rumos. Abaixo, listo minhas preferências em relação ao nascimento do meu filho. Entendo

Leia mais

FATORES DO PARTO E AS RELAÇÕES UTERO FETAIS

FATORES DO PARTO E AS RELAÇÕES UTERO FETAIS Universidade de São Paulo Escola de enfermagem de Ribeirão Preto FATORES DO PARTO E AS RELAÇÕES UTERO FETAIS Profa Dra. Juliana Stefanello Fatores do parto: Objeto Trajeto Motor Posição da mãe Resposta

Leia mais

CELIOTOMIA 2/9/2016 CELIOTOMIA. CELIOTOMIA (laparotomia mediana) DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO:

CELIOTOMIA 2/9/2016 CELIOTOMIA. CELIOTOMIA (laparotomia mediana) DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO: Prof a. Dr a. Aline A. Bolzan DEFINIÇÃO Abertura cirúrgica da cavidade abdominal, em qualquer região. Celio (koilia) = abdome + tomia (tome) = corte (laparotomia mediana) CLASSIFICAÇÃO: de acordo com a

Leia mais

HISTERECTOMIA VAGINAL

HISTERECTOMIA VAGINAL Centro Hospitalar Lisboa Central Maternidade Dr. Alfredo da Costa Serviço de Ginecologia Director: Dr. Carlos Marques HISTERECTOMIA VAGINAL Sílvia Sales Vieira 5.3.2014 ÍNDICE Considerações gerais Indicações

Leia mais

Transtornos clínicos do sistema urogenital dos

Transtornos clínicos do sistema urogenital dos Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Clínica Médica de Grandes Animais I Transtornos clínicos do sistema urogenital dos ruminantes Marcelo Moreira Antunes e Marcio Nunes Corrêa Na conversa

Leia mais

Transtornos clínicos do sistema urogenital dos ruminantes

Transtornos clínicos do sistema urogenital dos ruminantes Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Clínica Médica de Grandes Animais I Transtornos clínicos do sistema urogenital dos ruminantes Marcelo Moreira Antunes e Marcio Nunes Corrêa Na conversa

Leia mais

Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais

Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais - Princípios cirúrgicos básicos: assepsia/antissepsia; pré, trans e pós-operatório; instrumentação cirúrgica; fundamentos em esterilização

Leia mais

INTRODUÇÃO. Formação: Funções: Dois rins Dois ureteres Bexiga Uretra. Remoção resíduos Filtração do plasma Funções hormonais

INTRODUÇÃO. Formação: Funções: Dois rins Dois ureteres Bexiga Uretra. Remoção resíduos Filtração do plasma Funções hormonais SISTEMA URINÁRIO INTRODUÇÃO Formação: Dois rins Dois ureteres Bexiga Uretra Funções: Remoção resíduos Filtração do plasma Funções hormonais INTRODUÇÃO Excreção da urina Sangue é filtrado nos rins Através

Leia mais

PLANO DE PARTO. , conforme a Lei /2005 que garante a presença de um acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós parto.

PLANO DE PARTO. , conforme a Lei /2005 que garante a presença de um acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós parto. PLANO DE PARTO Querida gestante, Gostaríamos de conhecer melhor o que você está pensando ou planejando para o nascimento do seu bebê. Desta forma, indique entre as ideias abaixo aquilo que é importante

Leia mais

UROPERITONIO EM NEONATOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

UROPERITONIO EM NEONATOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA UROPERITONIO EM NEONATOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Autores SOUZA, Wagner Amaral de Discentes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED SACCO, Soraya Regina PEREIRA, Daniela Mello Docentes

Leia mais

Episiotomia Amniotomia Ocitócitos

Episiotomia Amniotomia Ocitócitos Episiotomia Amniotomia Ocitócitos Primeiro Simpósio de Assistência ao Parto em Minas Gerais 20/03/2015 Néli Sueli Teixeira de Souza Episiotomia CONCEITO: A episiotomia é a ampliação cirúrgica do canal

Leia mais

Uso profilático de Antimicrobianos em Cirurgia. Adilson J. Westheimer Cavalcante Sociedade Paulista de Infectologia

Uso profilático de Antimicrobianos em Cirurgia. Adilson J. Westheimer Cavalcante Sociedade Paulista de Infectologia Uso profilático de Antimicrobianos em Cirurgia Adilson J. Westheimer Cavalcante Sociedade Paulista de Infectologia Infecção do Sítio Cirúrgico Concentração Microbiana & Virulência Lesão Tissular Corpos

Leia mais

Distopias genitais. Julio Cesar Rosa e Silva Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FMRP - USP 2014

Distopias genitais. Julio Cesar Rosa e Silva Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FMRP - USP 2014 Distopias genitais Julio Cesar Rosa e Silva Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FMRP - USP 2014 Definição O que é distopia genital ou prolapso de órgão pélvico? Protusão de qualquer um dos órgãos

Leia mais

RETALHO AXIAL CAUDAL LATERAL PARA RECONSTRUÇÃO DE LACERAÇÃO CUTÂNEA EM FELINO RELATO DE CASO

RETALHO AXIAL CAUDAL LATERAL PARA RECONSTRUÇÃO DE LACERAÇÃO CUTÂNEA EM FELINO RELATO DE CASO 1 RETALHO AXIAL CAUDAL LATERAL PARA RECONSTRUÇÃO DE LACERAÇÃO CUTÂNEA EM FELINO RELATO DE CASO LATERAL CAUDAL AXIAL RETAIL FOR RECONSTRUCTION OF SKIN LACERATION IN FELINE CASE REPORT THAYANA NEIVA DE LIMA

Leia mais

Aula 20 Pré-Natal de Alto Risco IV: Doenças. Prof. Ricardo Mattos UNIG,

Aula 20 Pré-Natal de Alto Risco IV: Doenças. Prof. Ricardo Mattos UNIG, Saúde Integral da Mulher Aula 20 Pré-Natal de Alto Risco IV: Doenças Obstétricas Prof. Ricardo Mattos UNIG, 2009.1 Neoplasia Trofoblástica Gestacional Mola Hidatiforme A freqüência é de 1 caso para cada

Leia mais

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 1. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 1. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto Parte 1 Profª. Lívia Bahia Assistência de Enfermagem ao Parto A assistência ao parto tem seu objetivo primordial recém-nascido e parturiente

Leia mais

Trabalho Conclusão Curso

Trabalho Conclusão Curso Trabalho Conclusão Curso Scheila Grazielle Kuhnen Boaventura TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA PARTOS DISTÓCICOS EM BOVINOS - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Curitibanos 2018 Universidade

Leia mais

Anexos fetais PROFª LETICIA PEDROSO

Anexos fetais PROFª LETICIA PEDROSO Anexos fetais PROFª LETICIA PEDROSO Placenta É um órgão formado por tecido materno e fetal. Responsável pela trocas de O2 e CO2 entre a mãe e o feto e de substâncias nutritivas necessárias ao crescimento

Leia mais

Sistema urinário. Aparelho Urinário. Órgãos urinários. Órgãos urinários. Rins. Ureteres. Bexiga urinária. Uretra. Sistema urogenital

Sistema urinário. Aparelho Urinário. Órgãos urinários. Órgãos urinários. Rins. Ureteres. Bexiga urinária. Uretra. Sistema urogenital Sistema urinário Aparelho Urinário Sistema urogenital - Órgãos urinários - Órgãos genitais -- Origem embriológica comum (mesoderma intermediário) -- Anatomicamente ligados Profa. Rosane Silva cadela ovário

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: PREVENÇÃO DE DISTÓCIA DEFINIÇÃO Trabalho de parto disfuncional DIAGNÓSTICO DE DISTÓCIAS 1º período do TP Fase de dilatação Fase ativa prolongada

Leia mais

ASSISTÊNCIA AO PARTO. Departamento de Saúde Materno-Infantil /FMUFC Assistência Básica a Gestante e RN

ASSISTÊNCIA AO PARTO. Departamento de Saúde Materno-Infantil /FMUFC Assistência Básica a Gestante e RN ASSISTÊNCIA AO PARTO Departamento de Saúde Materno-Infantil /FMUFC Assistência Básica a Gestante e RN MECANISMO DO PARTO Componentes envolvidos Feto: móvel ou objeto Trajeto: canal da parturição Contração

Leia mais