HERDADE DA TORRE DAS FIGUEIRAS E ANEXAS

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1 HERDADE DA TORRE DAS FIGUEIRAS E ANEXAS CASE STUDY DE ADAPTAÇÃO DUMA EXPLORAÇÃO AOS CONDICIONALISMOS AGROCLIMÁTICOS AO NÍVEL DO SOLO + ÁGUA + CULTURAS

2 UMA ESTRATÉGIA MULTIGERACIONAL DE ADAPTAÇÃO ÀS IMPONDERÁVEIS ANORMALIDADES CLIMÁTICAS E AOS MERCADOS NÃO MORRER NUMA AGRICULTURA DE SEQUEIRO MAS VIVER COM ALGUM DESAFOGO EM SISTEMAS POLICULTURAIS DE REGADIO SUSTENTADOS NUMA OPÇÃO DE REGA DEFICITÁRIA

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4 LOCALIZAÇÃO DA EXPLORAÇÃO NO TRIÂNGULO ESTREMOZ / PORTALEGRE / ELVAS ALENTEJO PROFUNDO EXPLORAÇÃO 100% DE SEQUEIRO ATÉ 1986 SOLOS COM POTENCIAL LIMITADO ZONA SEM OBRA HIDROAGRICOLA DO ESTADO CONSIDERADA POR ESTUDO ELABORADO PELA AGROGES COMO ZONA AMEAÇADA DE DESERTIFICAÇÃO HUMANA SE NÃO HOUVEREM MEDIDAS DE POLITICA PRESIDENTE DA CAMARA AFIRMAVA COM PESAR QUE DE MONFORTE ATÉ AS PEDRAS EMIGRAM (GRANITO) COM UMA ZPE COM 23 ABETARDAS MAIS IMPORTANTE QUE A SUSTENTABILIDADE DAS POPULAÇÕES HUMANAS LOCAIS E QUE IMPEDE O DESENVOLVIMENTO HARMONIOSO DA REGIÃO A ZONA IDEAL PARA FÉRIAS E NÃO PARA UMA AGRICULTURA EVOLUIDA E SUSTENTÁVEL

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6 ÁREAS EXPLORADAS 210 HÁ DE OLIVAL REGADO EM MODO SUPER-INTENSIVO 150 HÁ DE OLIVAL REGADO EM MODO INTENSIVO 12 HÁ DE OLIVAL DE SEQUEIRO 70 HÁ DE AMENDOAL REGADO EM MODO SUPER-INTENSIVO 10 HÁ DE ROMANZAL REGADO EM MODO INTENSIVO 35 HÁ TOMATE 200 HÁ CEREAIS OUTONO/INVERNO REGADIO 200 HÁ CERAIS OUTONO INVERNO SEQUEIRO 1350 HÁ DE ÁREA FORRAGEIRA SOB COBERTO DE MONTADO DE AZINHO TOTALIDADE DA PRODUÇÃO DE CEREAIS VENDIDA À CERSUL /OP AGRUPAMENTO DE PRODUTORES DE CEREAIS DO SUL TOTALIDADE DA PRODUÇÃO PECUÁRIA VENDIDA À ELIPEC E CARNEALENTEJANA /OP TOTALIDADE DA AZEITONA TRANSFORMADA E VENDIDO O AZEITE POR CONTA PRÓPRIA

7 FORMAS DE EXPLORAÇÃO E AMBIENTE EXPLORAÇÃO EM MODO DE PRODUÇÃO INTEGRADO / USO EFICIENTE DA ÁGUA AGRICULTURA DE CONSERVAÇÃO COM UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE SEMENTEIRA DIRECTA / MOBILIZAÇÃO NA ZONA ENRELVAMENTO DA ENTRELINHA DO OLIVAL / AMENDOAL / ROMANZAL CULTURAS INTERCALARES PROTECTORAS DO SOLO CONVIVÊNCIA DINÂMICA COM ZONA DE PROTECÇÃO ESPECIAL DE MONFORTE (ZPE) AVES ESTEPÁRIAS

8 OS DADOS ENQUADRADORES DA INTENSIFICAÇÃO 1 - ECONOMIA GLOBAL MERCADO ABERTO COMUNITÁRIO AJUDAS PERDA DE RENDIMENTO DESIGUAIS MERCADO MUNDIAL COM REGRAS POUCO CLARAS PREÇOS AGROCLIMÁTICOS CRISES PETROLIFERAS E CRISES POLÍTICAS PREÇOS ESMAGADOS / COMMODITYES VOLÁTEIS PROBLEMAS COMUNS A TODAS AS EXPLORAÇÕES NACIONAIS

9 OS DADOS ENQUADRADORES DA INTENSIFICAÇÃO 2 - CLIMA 550 mm MUITO MAL DISTRIBUIDOS CHUVAS CADA VEZ MAIS INTENSAS E MENOS DIAS DE CHUVA INFLUÊNCIA DA BARRAGEM DO CAIA NEVOEIROS + DOENÇAS VENTOS COM ALGUMA DOMINÂNCIA NECESSIDADE DE REGAR + CURTA JANELA DE OPORTUNIDADE DE OPERAÇÕES CULTURAIS + PARQUE DE MÁQUINAS SOBREDIMENSIONADO

10 O CLIMA ESTÁ A MUDAR???? NA ESCALA DE MUDANÇA DOS FENOMENOS METEOROLÓGICOS OS INTERVALOS SÃO MUITO LONGOS / GERACIONAIS TEMOS A CERTEZA QUE O PADRÃO NÃO É O MESMO: INVERNOS MAIS QUENTES E MENOS CHUVOSOS ABRIL ÁGUAS MIL ESTÁ A COMEÇAR A SER MAIO ÁGUAS MIL VERÕES MAIS BRANDOS E INICIO DE OUTONO MUITO QUENTES CHUVAS OUTONAIS MAIS TARDIAS [DÁ IDEIA QUE O CALENDÁRIO ATRASOU 1 MÊS POIS TUDO ESTÁ A ACONTECER 1 MÊS MAIS TARDE] INDICADORES: PRAGAS E DOENÇAS NOVAS / Nº GERAÇÕES DE PRAGAS MATURAÇÕES MAIS PRECOCES / VINDIMAS MAIS PRECOCES FALTA DE FRIO INVERNAL / PROBLEMAS DE DIFERENCIAÇÃO FLORAL AVES QUE JÁ NÃO MIGRAM [CEGONHA / POMBO BRAVO ]

11 OS DADOS ENQUADRADORES DA INTENSIFICAÇÃO 3 - SOLOS VERMELHOS CÁLCÁREOS (VC) e PARDOS MEDITERRÂNICOS (Pm) - ESPESSURA DA CAMADA ÁRAVEL LIMITANTE EM MUITAS MANCHAS - MÉDIA A ALTA PEDREGOSIDADE A BAIXA PROFUNDIDADE - DRENAGEM INTERNA MUITO IRREGULAR - FACILIDADE EM COMPACTAR - BAIXA HOMOGENEIDADE AMPLIFICADA PELOS DECLIVES EXISTENTES - AS MÁS EXPERIENCIAS DA SEMENTEIRA DIRECTA EM CULTURAS DE OUTONO- INVERNO NOS Pm EM ESPECIAL OS QUE ESTÃO NA FASE DELGADA O PROBLEMA DO ALENTEJO NÃO É A FALTA DE ÁGUA MAS SIM O SEU EXCESSO [prof Quelhas dos Santos sobre as culturas cerealíferas] ESTE TIPO DE SOLOS E DE CONDICONALISMOS COMPORTAM ENORMES RISCOS AGRONÓMICOS / FINANCEIROS NOS ANOS COM INVERNOS MUITO HÚMIDOS PARA AS CULTURAS DE OUTONO/INVERNO

12 OS DADOS ENQUADRADORES DA INTENSIFICAÇÃO 4 - OROGRAFIA E CURSOS DE ÁGUA 325 METROS DE ALTITUDE POUCOS LOCAIS COM CAPACIDADE PARA FAZER BARRAGENS DE TERRA QUE TENHAM BOAS BACIAS DE APANHAMENTO E ENCONTROS PEQUENOS RIBEIRA DE MONFORTE ATRAVESA A EXPLORAÇÃO E ESTÁ SITUADA 100 METROS ABAIXO DAS ZONAS COM APTIDÃO AGRÍCOLA RIBEIRA SÓ TEM ESCORRÊNCIAS DE ½ DEZEMBRO A ½ ABRIL [4 meses] OBRAS HIDRAULICAS COMPLEXAS [ALTURAS DO PAREDÃO ELEVADAS] DISTÂNCIAS GRANDES ENTRE A ZONA DE ACUMULAÇÃO E AS ZONAS A REGAR ALTOS CUSTOS ENERGÉTICOS REGADIO CARO

13 COMO FOI A EVOLUÇÃO DA INTENSIFICAÇÃO? JOSE FRANCO FALCÃO [ENGº QUIMICO INDUSTRIAL] - O VISIONÁRIO QUE SE TORNOU AGRICULTOR A 1ª GRANDE REVOLUÇÃO MECANIZAÇÃO COM TRACTORES A 2ª GRANDE REVOLUÇÃO A INTRODUÇÃO DOS REGADIOS CONSTRUÇÃO DE 2 BARRAGENS 1985 / 1989 A BOMBAGEM DA RIBEIRA GRANDE E A VIABILIZAÇÃO DE NOVA BARRAGEM A SOLUÇÃO DOS TRIGOS DE REGADIO vs APOIOS COMUNITÁRIOS A 3ª GRANDE REVOLUÇÃO OS OLIVAIS TRADICIONAIS REGADOS E A INTRODUÇÃO DA CULTURA DO TOMATE A 4ª GRANDE REVOLUÇÃO REPLANTAÇÃO E REGA DE OLIVAIS INTENSIVOS A 5ª GRANDE REVOLUÇÃO: - OS OLIVAIS SUPER-INTENSIVOS COM VARIEDADES PORTUGUESAS - O AMENDOAL SUPER-INTENSIVO - O ROMANZAL INTENSIVO

14 INTENSIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL E EFICIÊNCIA NA

15 O PORQUÊ DESTE CAMINHO? FUGIR DO SEQUEIRO ANTECIPARMO-NOS AOS EFEITOS DO AQUECIMENTO GLOBAL APROVEITAR OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO COM APOIOS RENTABILIZAR ÁGUA 1 HÁ REGADO REPRESENTA 1 HÁ MENOS DE RISCOS mas - A REGA DE APOIO DOS CEREAIS DE OUTONO INVERNO SÓ É INTERESSANTE SE ESTES SAÍREM DO INVERNO COM SAÚDE! MAS CADA VEZ CORREMOS MAIS RISCOS - RARAMENTE FAZIAMOS CULTURAS DE PRIMAVERA EM EXTENSÃO PORQUE ALEM DE CONSUMIREM MUITO MAIS ÁGUA NUNCA SABIAMOS QUE ÁGUA TINHAMOS [A GRANDE DIFERENÇA ENTRE OS REGADIOS PÚBLICOS E OS PARTICULARES] PORQUÊ ESTAS CULTURAS? [OLIVAL / AMENDOAL / ROMANZAL] CULTURAS MEDITERRÂNICAS BEM ADAPTADAS AO AQUECIMENTO GLOBAL / SUPORTAM 1 ANO COM REGA MUITO DEFICITÁRIA OU MESMO SEM REGA TÊM MERCADO / HÁ POTENCIAL DE CRESCIMENTO / HÁ CONSUMO DIFERENCIADOR RENTABILIZAM MELHOR O M3 DE ÁGUA TÊM MENOS RISCOS ACRESCIDOS

16 PORQUÊ ESTES MARCOS DE PLANTAÇÃO [6x1.5 5x1.5]? PORQUÊ A CONDUÇÃO EM SEBE? COMPASSOS COM ENTRELINHA MAIS LARGA ORIGINAM: - MENORES M3 ÁREA FOLIAR [10.600M3 vs M3] [-37%] - MENOS DOENÇAS E PRAGAS ADAPTAÇÃO AOS CONSUMOS DE ÁGUA AS PLANTAS BEBEM FUNÇÃO DA ÁREA FOLIAR PRODUTIVA E NÃO PRODUTIVA A CONDUÇÃO EM SEBE PERMITE CONTROLAR COM MUITA EFICÁCEA A ÁREA FOLIAR PRODUTIVA NOS SISTEMAS EM VASO A ÁREA FOLIAR NÃO PRODUTIVA É MAIOR QUE NO SISTEMA EM SEBE PARA A MESMA AREA FOLIAR PRODUTIVA

17 PONTOS FULCRAIS DA EQUAÇÃO TEMOS QUE DEIXAR ÁGUA PARA O ANO SEGUINTE [10%] POIS NUNCA SABEMOS QUE ÁGUA PODEMOS VIR A TER [chuva + ribeira???] EM ANO MÉDIO A CHUVA SÓ ENCHE 35% DA 1ª BARRAGEM [ M3] ÁGUA É EXTREMAMENTE LIMITANTE M3 (-)10% EVAPORAÇÃO (-)10% ANO SEGUINTE = M3 ÚTEIS USADA SÓ PARA FRUTEIRAS = M3/HÁ USADA PARA FRUTEIRAS + ARVENSES = M3/HÁ CUSTO ÁGUA = ALQUEVA ALTURA MANOMÉTRIA TOTAL MÉDIA DE 135 MCA COM ZONAS COM 160 MCA 2 BOMBAGENS CUSTO MÉDIO DA ÁGUA FORNECIDA = 0,152 / M3

18 AS SOLUÇÕES POSSÍVEIS AO NÍVEL DAS ARVENSES MILHO DARIA PARA REGAR 165 HÁ [-75%] CEREAIS DE OUTONO INVERNO DARIAM PARA A TOTALIDADE MAS CONTA DE CULTURA DOS CEREAIS RISCO AGRONOMICO AQUECIMENTO GLOBAL CUSTO DA ÁGUA VIA CUSTO DA ENERGIA CRESCENTE ENERGIAS ALTERNATIVAS PARA ESTAS POTENCIAS E PARA OS PERIODOS DE CONSUMO NÃO SÃO VIÁVEIS ACTUALMENTE ALTERAR RUMO DA EXPLORAÇÃO

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20 COMO GERIMOS SOLOS E ÁGUA? REGRA 1 - CONCEITO DA REGA DEFICITÁRIA PORQUE TEMOS POUCA ÁGUA REGRA 2 OBSERVAR / SENTIR / NÃO TOMAR A PARTE PELO TODO PORQUE TEMOS MUITA VARIABILIDADE REGRA 3 AS FAIXAS DO ENRELVAMENTO TÊM QUE DEIXAR DE COMPETIR COM A CULTURA PRINCIPAL O MAIS RÁPIDAMENTE POSSIVEL REGRA 4 A RESERVA DE ÁGUA DO ANO SEGUINTE É SAGRADA SUSTENTABILIDADE DA EXPLORAÇÃO QUE MEIOS UTILIZAMOS NA GESTÃO DA REGA PREVISÃO METEOROLÓGICA PREVISÃO E ANTECIPAÇÃO DE NECESSIDADES SONDAS MEDIÇÃO DE HUMIDADE [CROPSENCE/DIVINER 2000 / ENVIROPRO] - MUITAS CAUTELAS POR CAUSA DA VARIABILIDADE DOS SOLOS - DOTAÇÕES DIÁRIAS FUNÇÃO DA CAPACIDADE DE INFILTRAÇÃO ESTAÇÃO METEOROLOGICA AUTOMÁTICA [ETP / TEMP / % H / VENTO] CAUDALIMETROS PARA AFERIRMOS EFECTIVAMENTE O QUE REGAMOS

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23 QUE MEIOS UTILIZAMOS NA GESTÃO DO SOLO? TRITURAÇÃO NO LOCAL DAS RAMAS DE PODA + ENRELVAMENTO DAS ENTRELINHAS MELHOR ESTRUTURA DO SOLO AUMENTO DA MATÉRIA ORGÃNICA MAIOR TAXA DE INFILTRAÇÃO MAIOR RETENÇÃO DE ÁGUA MAIOR TRANSITABILIDADE MENOR EROSÃO

24 QUE MEIOS TECNOLÓGICOS E FONTES DE CONHECIMENTO UTILIZAMOS NA GESTÃO DAS DOTAÇÕES DE ÁGUA A CADA PARCELA / CULTURA? MAPEAMENTO DA CONDUTIVIDADE APARENTE DO SOLO [ZONAGEM DA VARIABILIDADE / CARACTERISTICAS FISICO QUIMICAS DO SOLO / ZONAGEM DE REGA / CORRELAÇÃO COM MAPAS DE PRODUTIVIDADE] UNIV. ÉVORA DETERMINAÇÃO DAS FASES FENOLÓGICAS E PRECOCIDADES VARIETAIS POTENCIAL ANUAL DE FLOR / FRUTO DE CADA PARCELA / VARIEDADE MAPEAMENTO E ANALISE DO VIGOR VEGETATIVO NDVI DETERMINAÇÃO DO RENDIMENTO DAS PARCELAS [BÁSCULA / REBOQUE PESA / DETERMINADOR DE RENDIMENTO EM VINDIMADORA AUTOMOTRIZ] MAPAS PRODUTIVIDADE GEOREFERENCIADA INDICADOR DO ANO SEGUINTE DETERMINAÇÃO DO RENDIMENTO EM GORDURA SEMANAL NO ESTRATO SECO ANALISE SISTEMÁTICA DOS PONTOS CRÍTICOS [ MELHORIAS vs ABANDONO] MAPAS DE FERTIREGA DIFERENCIADA [MAIOR POTENCIAL MAIS ÁGUA + NPK]

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41 FAZER MAL OU BEM DÁ O MESMO TRABALHO SÓ QUE OS RESULTADOS E A EFICIÊNCIA DAS EXPLORAÇÕES É QUE SE TORNAM MUITO DIFERENTES CAMINHO TÉCNICO ECONÓMICO QUE PERCORREMOS É REPLICÁVEL EM MUITAS EXPLORAÇÕES PORTUGUESAS

42 OBRIGADO

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