Contribuiçã o p a r a o es t u d o. d a s es calas de depressão a n s iedade s t r e s s d e L o v i b o n d e L o v i b o n d

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1 Contribuiçã o p a r a o es t u d o d a adaptação portuguesa 235 d a s es calas de depressão a n s iedade s t r e s s d e L o v i b o n d e L o v i b o n d José L. Pais-Ribeiro*, Ana Honrado** & Isabel Leal*** RESUMO A ansiedade e depressão são claramente distintas do ponto de vista fenomenológico. No entanto tem sido difícil distinguir os dois construtos empiricamente. O modelo tripartido desenvolveu-se para clarificar esta relação entre constructos. A escala que aqui é estudada propõe-se avaliar empiricamente estes constructos segundo o modelo tripartido. O objectivo do presente estudo é adaptar as escalas numa perspectiva conservadora, ou seja, privilegiou-se um modelo de construção com base na teoria tal como os autores sugerem tentando encontrar uma solução em língua Portuguesa semelhante à original. A Depression Anxiety Stress Scales (DASS) constituem uma escala de 42 itens que se distribuem por três dimensões: Depressão, Ansiedade e Stress. Foi desenvolvida com base na teoria e segundo o modelo tripartido que postula que os sintomas de ansiedade e depressão se agrupam em três estruturas básicas. O distress ou afecto negativo, inclui sintomas relativamente inespecíficos, mais a ansiedade e a depressão. Participaram 200 sujeitos, idade M= 19,79, DP=\,\\, variando entre os 18 e os 23 anos, que construíram uma amostra de conveniência. Os resultados apontam para uma estrutura semelhante à Australiana apontando para a possibilidade de ser utilizada em Português. A variância comum às duas variáveis-ansiedade e depressão é de cerca de 33% o que constitui uma aproximação satisfatória ao objectivo da utilização destas escalas que é de reduzir a variância comum. A ansiedade e a depressão constituem dimensões clássicas na psicologia e na psicopatologia. A ansiedade costuma estar estreitamente associada aos sintomas de depressão. Até finais do século XIX as perturbações de ansiedade não se separavam de outras * Professor Associado da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto; jlpr@psi.up.pt. " Mestre em Psicologia da Saúde e Docente do curso de psicologia da Universidade Lusíada - Lisboa. Professora Associada do Instituto Superior de Psicologia Aplicada de Lisboa.

2 não partilhem uma variância comum tão elevada (geralmente nte estudo é adaptar para a língua portuguesa a DASS, de equivalentes, lingüista, conceptual e metricamente às escalas as está publicada em Português (Alves, Carvalho, & Baptista, a desta versão com a versão original, considerámos que, de t sponde às escalas (e ao modelo tripartido) e que não garante calas desenvolvida por Lovibond e Lovibond (1995). ssão Ansiedade Stress de Lovibond e Lovibond (1995) são a teoria tripartida. Segundo estes autores a construção das se basear na teoria, recorrendo ao refinamento estatístico à autores começaram por definir os factores por consenso clíento das escalas, mesmo quando se recorre a procedimentos guiada pelo consenso clínico. é que as escalas foram desenvolvidas com populações sem gualmente adequadas para populações com patologia mental, para esta população do que outras escalas clássicas (Brown, low, 1997). jeitos (162 raparigas e 38 rapazes), estudantes de Psicologia ade M= 19,79, DP=l,\l, variando entre os 18 e os 23 anos, stra de conveniência. Esta amostra é idêntica à de Lovibond ade média era de Af=21,0 anos. entre o tamanho dos dois grupos de sexo, o primeiro passo foi as estatisticamente significativas entre o sexo masculino e ostraram que as diferenças não eram estatisticamente signifip a variarem entre 0,35 para a ansiedade, 0,65 para o stress, or outro lado o teste de Levene mostrou que a variância dos Assim tratámos a amostra como um único grupo. Esta mesma a por Lovibond e Loviboond (1995) pelo que no estudo oriabalhar os dados como uma única amostra sem discriminação avaliar os estados afectivos de depressão, ansiedade e stress. por 42 itens, em que cada um é uma frase que remete para ativos. Pede-se ao sujeito que responda se a afirmação se lhe EMANA". Para cada frase existem quatro possibilidades de a escala tipo Likert. Os sujeitos avaliam a extensão em que toma durante a última semana, numa escala de 4 pontos de «não se aplicou nada a mim»; «aplicou-se a mim algumas perturbações do humor. Os casos menos graves eram, então, denom (Gelder, Gath, Mayou, & Cowen, 1996). Na psicologia desenvolveram-se inúmeras escalas destinadas sões, medidas essas que permitem classificar cada pessoa num co ansioso ou muito deprimido até ao extremo oposto, pouco ansioso o Nas medidas de bem estar associadas à promoção da saúde ou da 236 ansiedade e a depressão, integram com freqüência as medidas de ansiedade, depressão, bem-estar, qualidade de vida, afecto neg constructos que partilham itens e medidas, suscitando conflitos de Na psicopatologia a ansiedade e a depressão são constituintes grande leque de doenças mentais. Brown, Chorpita e Barlow (199 exemplo, só no que respeita às perturbações da ansiedade, o DSM Statistic Manual da American Psychiatric Association, 1968), incluí vantes enquanto a versão do DSM-IV (1994) incluía 12 categori explicam aqueles autores, tal multiplicação pode expressar uma ma turbações, por outro lado pode contribuir para distinguir erroneam turbações que reflectem variações inconseqüentes da mesma síndro firmar-se, segundo aqueles autores, porque uma variedade de pertur DSM respondem do mesmo modo ao mesmo medicamento ou a psicossocial. Watson, et ai. (1995) salientam a evidência de que a ansiedade ceis de diferenciar empiricamente. Numa investigação anterior, Cla propõem um modelo tripartido em que os sintomas de ansiedade e d em três estruturas básicas. Uma primeira estrutura que designam p negativo, inclui sintomas relativamente inespecíficos, que são expe indivíduos deprimidos como ansiosos e incluem ainda humor deprim como insónia, desconforto ou insatisfação, irritabilidade e dificulda Estes sintomas inespecíficos são responsáveis pela forte associação ansiedade e depressão. Para além deste factor inespecífico a ansi constituiriam as outras duas estruturas, com a tensão somática e a h específicas da ansiedade, e a anedonia e a ausência de afecto positivo específicas da depressão. A operacionalização do modelo tripartido levou à construção Mood and Anxiety Symptom Questionnaire (MASQ) que inclui três Distress Mixed, General Distress Anxiety e General Distress Depres (1995), ou a escala aqui em estudo, a Depression Anxiety Stres Lovibond e Lovibond (1995). Muitos outros autores sem evocarem o modelo tripartido têm que incluem as duas dimensões, constituídas por itens diferentes co exemplo, da Hospital Anxiety and Depression Scale (Zigmond & Sn ral Health Questionnaire de Goldberg, (1978) que agrupa os itens e duas das quais são a ansiedade e a depressão, o Mental Health Inven que agrupa os 38 itens que o compõem em cinco escalas duas das q e depressão. Em todos eles se verifica uma sobreposição elevada (ansiedade e depressão) a confirmar o que a investigação tem apont dos dois construtos e implicitamente, a justificar a importância de c

3 arga factorial dos itens na versão aqui estudada. Entre parênas factoriais encontradas pelos autores. carga factorial da DASS. Análise de componentes principais com tores, com as cargas factoriais nos factores a que pertencem sublintesis mostra-se a solução encontrada na versão original. ESSÃO Factor 1 Depressão Carga factorial Factor 2 Stress Factor 3 Ansiedade 0,72 (0,57) 0,54 0,05 0,67 (0,56) 0,52 0,02(0,22) ra ter esperança 0,82 (0,75) 0,34 0,26 o futuro 0,70 (0,80) 0,32 0,15 0,80 (0,76) 0,36 0,26 0,76 (0,73) 0,38 0,15 0,77 (0,69) 0,37 0,14 o pessoa 0,80 (0,72) 0,35 0,24 NVOLVIMENTO m praticamente tudo 0,80 (0,67) 0,35 0,30 nas coisas que fiz 0,70 (0,67) 0,42 0,18 nto positivo 0,60 (0,74) 0,50 0,10 nada 0,76 (0,60) 0,34 0,21 mais além 0,62 (0,36) 0,48 0,20 para fazer coisas 0,63 (0,45) 0,26 0,33 IEDADE fazer exercício físico 0,39 0,52 0,55 (0,55) provocados por temperatura elevada ha boca seca senti dificuldades em ir EFEITOS MÚSCULO ejar (por ex., sem força nas pernas) ANSIEDADE SITUACIONAL e podia entrar em pânico e fazer figura 0,14 0,34 0,65 (0,34) 0,13 0,16 0,55 (0,47) 0,14 0,25 0,57 (0,53) 0,39 0,16 0,53 (0,53) 0,43 0,33 0,43 0,44(0,61) 0,33(0,49) aram tanta ansiedade que fiquei 0,35 0,38 0,59 (0,64) delas 0,31 0,63 (0,24) 0,32 (0,46) tar tarefas simples porque não estou 0,36 0,13 (0,27) 0,30 (0,20) DE ANSIEDADE 0,49 0,55 0,57 (0,53) 0,53 0,27 0,60(0,48) a boa razão para isso 0,28 (0,22) 0,39 0,50 (0,48) 0,36(0,20) 0,18 0,50(0,52) vezes»; «aplicou-se a mim muitas vezes»; «aplicou-se a mim a A cada categoria de resposta corresponde mais um ponto do qu mínimo de "O" (não se aplicou nada a mim) e um máximo de " maior parte do tempo). A DASS organiza-se em três sub-escalas, ou mais propria Depressão, Ansiedade e Stress, incluindo cada uma delas 14 itens ( vez ca^a 2 3 escala inclui vários conceitos, nomeadamente: DEPRESSÃO - Disforia (dois itens); Desânimo, (dois ite vida (dois itens); Auto-depreciação(dois itens); Falta de interes (dois itens); Anedonia (dois itens); Inércia (dois itens) ANSIEDADE - Excitação do Sistema Autônomo (cinco Esqueléticos (dois itens); Ansiedade Situacional (três itens); Exp Ansiedade (quatro itens) STRESS - Dificuldade em Relaxar (três itens); Excitaçã Facilmente Agitado/Chateado (três itens); Irritável/ Reacção Impaciência (três itens) Os resultados de cada escala são determinados pela soma itens. A escala fornece três notas, uma por sub-escala, em qu máximo "42". A notas mais elevadas em cada escala correspon mais negativos. Procedimento O estudo da adaptação da escala ao contexto português se O primeiro passo consistiu na tradução dos itens. Este pass psicólogos que dominam a língua Inglesa e que traduziram indep As duas traduções foram verificadas pelo primeiro investigador aspectos; a equivalência lexical e gramatical, e a equivalência co que havia dúvidas ou discordância entre tradutores ou em que dúvidas sobre as traduções, os investigadores envolvidos mais os solução encontrada até encontrarem uma versão de consenso que do item (tomando em consideração que Lovibond e Lovibond p pectiva teórica na construção da escala). O segundo passo foi passar os itens a uma amostra de co passo consistiu em reproduzir os procedimentos estatísticos utiliz e comparar a solução encontrada visando a equivalência de med RESULTADOS Procedeu-se a uma análise de componentes principais, com especificação para três factores, tal como Lovibond e Lovibond ( ção encontrada no presente estudo explica 46,02% da variância ( original). A ordem dos factores surge invertida no presente estud a versão original. No presente estudo o primeiro factor da solução no estudo original, mas o segundo e terceiro trocam, passando a o terceiro factor no presente estudo.

4 ansiedade sircss de Lovibond c Lovibond grupam em três estruturas básicas: uma primeira estrutura que i- ecto negativo, inclui sintomas relativamente inespecíficos, que por indivíduos deprimidos como ansiosos. Estes sintomas veis pela forte associação entre as medidas de ansiedade e aqui apresentada tende a retirar das escalas de ansiedade e pertenceriam, segundo Clark e Watson a estes sintomas d e Lovibond (1995), no desenvolvimento da DASS, denomier-se que o padrão de distribuição dos itens na versão Portusentada, é idêntico ao da versão Australiana, ou seja, que há s duas versões. te discriminante dos itens omplementar e confirmatório do anterior é a inspecção da riminante dos itens. É normalmente exibida como um bom de o construto da escala a que pertence e não outro. Uma boa riminante do item mostrará que a correlação do item com a stancialmente mais elevada do que a correlação do item com ce (Ribeiro, 1999). O quadro 2 mostra a correlação dos itens ndo-se o valor da correlação do item com a escala a que obreposição. A correcção para sobreposição significa que o a escala com que o item está a ser correlacionado não inclui o valor desse item fosse considerado na soma, o valor da al e artificialmente aumentado (10 a 20 pontos consoante a dado a correlação do item com ele próprio ser 1,0. itens da escala de ansiedade exibem uma correlação mais as mas, genericamente, a validade convergente confirma-se. nante ela é geralmente superior a 10 pontos entre a correlação ce e aquelas a que não pertence. Estes resultados permitem edindo o modelo tripartido tal como proposto pelos autores. ade convergente-discriminante dos itens confirma a existência ional satisfatória para a versão Portuguesa das escalas. a das escalas a de uma escala é uma das características que garante que os a ou que avaliam um mesmo construto. A consistência interna média das intercorrelações entre todos os itens da escala. Uma aliada com a fórmula de Alfa de Cronbach, deve exceder um m aceitáveis valores acima de 0,60. Este valor baixo justificaum numero de itens baixo (Ribeiro, 1999) STRESS DIFICULDADE EM RELAXAR 0,43 tive dificuldades em me acalmar 0,35 senti dificuldade em acalmar-me depois de algo que me aborreceu 0,45 se dificuldade em me relaxar EXCITAÇÃO NERVOSA 0,35 senti que estava a utilizar muita energia nervosa 0,31 estive num estado de tensão nervosa FACILMENTE AGITADO/CHATEADO dei por mim a ficar aborrecido com grande facilidade dei por mim a ficar aborrecido com coisas triviais do dia a dia dei por mim a ficar agitado 0,25 IRRITA VEL/REACÇÃO EXAGERADA 0,28 tive tendência a reagir em demasia em determinadas situações 0,33 senti-me muito irritável 0,41 senti que por vezes estava sensível IMPACIÊNCIA Estive intolerante em relação a qualquer coisa que me impedisse 0,27 de terminar aquilo que estava a fazer 0,13 Dei por mim a ficar impaciente quando me faziam esperar 0,17 Tive dificuldade tolerar ser interrompido no que estava a fazer Variância total explicada (46,00%) A negrito apresentam-se os valores da carga factorial dos itens no factor a que pertencem 0,43 (0 0,36 32,49 A distribuição dos itens pelos factores aproxima-se do pa escala e portanto, do modelo conceptual adoptado pelos auto único item que ficava no factor errado era o item 30 "tive enfrentar tarefas simples porque não estou familiarizado com Na versão aqui em estudo, outros dois itens da escala de com situações em que podia entrar em pânico e fazer figura não conseguir enfrentar tarefas simples porque não estou fam bem uma carga factorial mais elevada no factor a que teorica factor stress um item está também nessas condições 'Tive di rompido no que estava a fazer". De modo geral as cargas factoriais, sendo elevadas no definido por Lovibond e Lovibond (1995) exibem valores sub dos no factor a que pertencem, diferença essa que pode, para a ser considerada discriminativa como mostraremos abaixo na a gente discriminante dos itens. Na presente versão, cinco dos 14 itens do factor dep factorial elevada (acima de 0,40) no factor stress; quatro d ansiedade carregam o factor stress com uma carga superior escala depressão, sendo que dois dos quatro itens de cada es mente a escala de stress e depressão. Quatro itens do facto depressão com uma carga acima de 0,40, e outros dois carreg seja, a ACP com rotação oblíqua, mostra que cerca de metade factores, carrega significativamente outro dos factores, princip Este resultado está de acordo com a afirmação de Clark rida acima onde, ao explicarem o modelo tripartido, justifi

5 ência interna encontradas para a versão portuguesa das escalas,91 na versão original); Ansiedade 0,83 (0,84); Stress 0,88 alores é boa e semelhante à versão original. das escalas valores da média, desvio padrão, valores máximos e mínimos igualmente o valor da mediana dado este valor expressar o cala. lores da média verifica-se que escala de stress é a que exibe e os valores de ansiedade e depressão são baixos, resultados a população estudantil jovem e saudável. ente valores de desvio padrão elevados, principalmente para a gerindo que nesta população haverá indivíduos com valores a escala de depressão. 80% dos indivíduos do estudo exibem l ou abaixo de 10. rão, valores máximos e mínimos e mediana de cada escala da DASS. DP Mínimo Máximo Md 6,56 0,00 38,00 12,00 5,45 0,00 28,00 4,00 6,82 0,00 38,00 4,00 s escalas da DASS rrelações entre as escalas que constituem a DASS permite orrelações elevadas normalmente encontradas com as medidas são atenuadas com a adopção do modelo triparido. O quadro ntre as escalas que compõem a DASS. e as escalas da DASS. Entre parêntesis apresentam-se os valores da essão Ansiedade (0,54) (0,56) 0,66 (0,65) Quadro 2 - Estudo da validade convergente-discríminante dos itens. sobreposição Itens Depres senti-me desanimado e melancólico senti-me triste e deprimido não consegui ver nada no futuro para ter esperança Tive dificuldade tolerar ser interrompido no que estava a fazer 0,20 A negrito apresentam-se os valores da correlação dos itens com a escala a que pertencem senti que não tinha nada a esperar do futuro 0, senti 1 ue a vida nao tinha sentido 0> 7 3 senti que a vida não valia a pena 0,69 senti que não tinha valor 0,71 senti que não tinha muito valor como pessoa 0,72 senti que tinha perdido o interesse em praticamente tudo 0,75 parece que não consegui ter prazer nas coisas que fiz 0,68 não consegui sentir nenhum sentimento positivo 0,60 não fui capaz de ter entusiasmo por nada 0,72 parecia-me não estar a conseguir ir mais além 0,62 tive dificuldade em tomar iniciativa para fazer coisas 0,57 senti alterações no meu coração sem fazer exercício físico 0,42 tive suores intensos que não foram provocados por temperatura elevada 0,18 ou exercício físico senti a minha boca seca 0,16 senti dificuldades em respirar 0,17 tive dificuldades em engolir 0,34 senti-me a fraquejar (por ex.o, sem força nas pernas) 0,41 senti tremores (por ex.o, nas mãos) 0,35 preocupei-me com situações em que podia entrar em pânico e fazer 0,44 figura ridícula estive em situações que me provocaram tanta ansiedade que fiquei 0,38 aliviado quando consegui sair delas tive medo de não conseguir enfrentar tarefas simples porque não estou 0,32 familiarizado com elas senti-me quase a entrar em pânico 0,50 senti-me aterrorizado 0,49 senti-me assustado sem ter tido uma boa razão para isso 0,30 tive sensações de desmaio 0,31 tive dificuldades em me acalmar 0,49 senti dificuldade em acalmar-me depois de algo que me aborreceu 0,38 senti dificuldade em me relaxar 0,45 senti que estava a utilizar muita energia nervosa 0,42 estive num estado de tensão nervosa 0,38 dei por mim a ficar aborrecido com grande facilidade 0,46 dei por mim a ficar aborrecido com coisas triviais do dia a dia 0,40 dei por mim a ficar agitado 0,32 tive tendência a reagir em demasia em determinadas situações 0,35 senti-me muito irritável 0,39 senti que por vezes estava sensível 0,44 Estive intolerante em relação a qualquer coisa que me impedisse de 0,32 terminar aquilo que estava a fazer Dei por mim a ficar impaciente quando me faziam esperar 0,20 rão idêntico ao da versão original, em que os valores da correociação forte mas não elevada. Nenhuma das escala explica utra.

6 scales, Depression, Anxiety and Stress. The subjects rate the extent to which they nave experienced each symptom over the past week, on a 4-point severity/frequency scale. The DAS S items were developed following a theoretical methodology confirmed by an empirical study of the theoretical model. Participants were a convenience sample of 200 Ss, between 18 and 23 years of age (M= 19.79, SD=l.ll). Results show a structure identical to the original Australian version, with the same items in the same scale. Common variance shared by anxiety and depression is around 33%, suggesting that the solution found in the Portuguese version reduces the traditional overlap found between the two dimensions. BIBLIOGRAFIA Alves, G., Carvalho M. & Baptista, A. (1999). Estudo das características psicométricas de uma escala de depressão, ansiedade e stress em jovens adultos. In: A. Soares, S. Araújo & S. Caires (Org.s) Avaliação Psicológica: Formas e Contextos (Vol IV, p.p ). Braga: APPORT. Brown, T, Chorpita, B. & Barlow, D. (1998). Structural relationships among dimensions of the DSM-- IV anxiety and mood disorders and dimensions of negative affect, positive affect, and autonomic arousal. Journal of Abnormal Psychology, 107 (2), Brown, T, Chorpita, B., Korotitsch, W. & Barlow, D. (1997). Psychometric properties of the depression anxiety stress scales (DASS) in clinicai samples. Behaviour Research and Therapy, 35(1), Clark, L., & Watson, D. (1991). Tripartide model of anxiety and depression: Psychometric evidence and taxonomic implications. Journal of Abnormal Psychology, 100 (3), Gelder, M., Gath, D., Mayou, R. & Cowen, P. (1996). Oxford texbook of psychiatry (3rd Edt). Oxford: Oxford University Press. Goldberg, D. (1978). Manual of the General Health Questionnaire. England: NFER Publishing. Guyatt, G, (1993). The philosophy of health-related quality of life translations. Quality of Life Research, 2, Lovibond, P. (1998). Long-term stability of depression, anxiety, and stress syndromes. Journal of Abnormal Psychology, 107(3), Lovibond, P. & Lovibond, S. (1995). The structure of negative emotional states: comparison of the depression anxiety stress scales (DASS) with the Beck Depression and Anxiety Inventories. Behaviour Research and Therapy, 33(3), Ribeiro, J. (1999). Investigação e avaliação em psicologia e saúde. Lisboa: Climepsi. Ribeiro, J. (2000). Mental Health Inventory: um Estudo de Adaptação à População Portuguesa. Psicologia Saúde & Doenças, 2(1), SAC (2002). Assessing halth status and quality-of-life instruments: Attributs and review criteria. Quality of Life Research, 7^, Watson, D., Clark, L., Weber, K., Assenheimer, J., Staruss, M. & McCormick, R. (1995). Testing a tripartide model: II. Exploring the symptom structure of anxiety and depression in student, adult, and patient samples. Journal of Abnormal Psychology, 104 (1), Watson, D., Weber, K., Assenheimer, J., Clark, L., Staruss, M. & McCormick, R. (1995). Testing a tripartide model: I. Evaluating the convergenct and discriminant validity of anxiety and depression symptom scales. Journal of Abnormal Psychology, 104 (1), Zigmond, A. S. & Snaith, R. P. (1983). The Hospital Anxiety and Depression Scale. Acta Psychiatrica Scandinavia 67,

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